É nossa convicção que a aposta em refazer os partidos, em nada prejudicaria os interesses dos grupos económicos, que não podem nem devem ser divergentes dos interesses gerais do Estado e melhoraria a confiança do povo, trazendo-lhe muito mais motivação, transparência e entrega a um novo “sistema político”. Torna-se muito necessário envolver mais a população para lhe incutir maior responsabilidade política. Votar de 4 em 4 anos, não é prática suficiente, para ser rotulada de “democracia”. É preciso deixar de aproveitar a ingenuidade da população, e incentivá-la a aprofundar, ela própria, a sua democracia. Não chega, é mesmo ridículo, que os partidos, pagos pelo povo, marquem eleições, escolham os candidatos que só eles conhecem, acabando os eleitores de terem em tudo isto, um papel ultra-secundário. Ninguém está seguro de que os partidos actuais, não estejam controlados a seu montante, por forças organizadas não democraticamente. O financiamento ilegal dos partidos está muito na origem deste facto concreto. De qualquer modo, como está a acontecer, o povo é escravo desta suposta democracia. Tais partidos não podem defender genuinamente os interesses de todos! Alguém fica prejudicado e esse alguém é sempre o mais fraco. Este é um fenómeno organizado, global e responsável por muitas crises que já ocorreram e outras que virão a acontecer, muito brevemente! Os partidos de hoje, estão dominados por imensas “teias” e “redes”, que até seriam úteis se não desvirtuassem o intocável “Interesse Geral do Estado”. O que de facto acontece é que as teias e redes exercem o seu poder na procura de mais lucro e poder para os seus protectores. Com isso, vão aumentando a sua influência na sociedade e no Estado e desse modo asseguram também a sua impunidade! Ficam, assim, constituídas estruturas altamente eficientes, estruturadas e com um funcionamento grandemente complexo e altamente hierarquizado. Muito difícil de perceber! Praticamente impenetráveis por estranhos. Dispõem de assessores de altíssima qualidade no apoio jurídico, na gestão financeira, nas telecomunicações e informática. Enfim, no todo nacional. Dominando o mundo dos clientes e fornecedores! Sem darem por isso, dispõem de uma gigantesca rede de “tráfico de influências” A partir daí ficam seguros da sua importância e impunidade. Claro, que tudo isto afecta, e muito, aquilo a que todos chamam “democracia”! As virtualidades de um povo na sua plenitude ficam diminuídas e o estado da nação enfraquecido. Os graves problemas do desemprego não são resolvidos. A economia torna-se bastante vulnerável e sem crescimento. A “entropia” faz o resto, muitas vezes, até a “bancarrota” do país! Inundando país de tudo que são produtos tóxicos e lixo de muito má qualidade. A caminhada de braço dado com a corrupção não pára. A aposta é cada vez mais descarada. Ns alvos preferidos que são, quase exclusivamente, os grandes e pequenos centros de decisão. Acima de tudo, estão os partidos, veículo óptimo para permitir colocar as pessoas “certas”nos lugares "certos".
Sem darem por isso, ou dando, passam a dispor de uma rede gigantesca de tráfico de influências!
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