Outra vez, é tudo asneira. "Indústria da palha"?
Comboios competindo com carroças?
Com um ministro que vê assim, em jargão de "choque tecnológico",
o século XIX e a história e o impacto económico dos
caminhos-de-ferro, não podemos senão ter um enorme
receio sobre o modo como estes governantes
vêem o TGV e o seu impacto económico.
Exemplos sobre exemplos desta degenerescência aparecem
todos os dias. Já não são bonitos de se ver os tempos da crise
do "socratismo", mais ainda vão ser piores os tempos da queda do
"socratismo". Claro que isto é tudo a superfície efémera.
O fundo é a perda de competitividade da economia portuguesa,
o défice descontrolado, a dívida que ninguém sabe como vai ser
paga, o desemprego e o empobrecimento dos portugueses, o país
cada vez mais longe da Europa. Mas a superfície traduz um
ambiente, uma ecologia, um "estado" de podridão. Na verdade,
como a sabedoria popular dos provérbios afirma,
o peixe apodrece pela cabeça.
(Versão do Públicode 16 de Janeiro de 2010.)
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