Se quisermos escutar o «País Profundo» todo o tempo será pouco.
De resto é esta imensa multidão que paga os esbanjamentos dos que nunca são julgados pela sua desonestidade e incompetência.
Senhor primeiro-ministro, enquanto não tiver chegado a esperada Revolução Tecnológica, o país não pode continuar na mesma . Ela, só não resolve tudo, e vai demorar muito a dar frutos.
O povo sente quem o serve e sabe agradecer.
Todas as instituições civis: as famílias, a vizinhança, as igrejas e as associações voluntárias em geral , desde que não estejam “ contaminadas “ pelo “ sistema apodrecido “, são pequenos pelotões nos quais a população participa e confia, e de onde podem emanar os “alertas” tão necessários para que os poderes instituídos não se desviem do sentir, que é sabedoria, do povo que os elegeu.
Para que a sociedade civil atinja os altos níveis de confiança, tão necessários, temos que nela acreditar.
Como?
Ouvindo-a e desenvolvendo mecanismos de captação da opinião geral da população. Nunca lançar ruído sobre ela.
Um político tem de ter esse dom.
Isto, nada tem a ver com a famigerada governação por sondagens.
Porque conhecer o sentir que vem da população deve servir principalmente como modelo de aferição face às tomadas de decisão justas e não populares.
Este é um caminho que se faz andando. Andando depressa .
Precisamos de Homens de Estado que saibam olhar para a vasta multidão de portugueses e sem medo lhes afirmar:
Se ninguém precisa de ti, eu venho procurar-te.
Se não serves para nada , eu não te posso dispensar.
São estes milhões de portugueses que detêm a opinião geral do País !
São eles que parecem estar sozinhos, mas são de longe a maioria.
São estes milhões de cidadãos anónimos que pagam as portagens daqueles que não as querem pagar!
São estes milhões de portugueses que pagam as propinas universitárias daqueles que também não as querem pagar . Mesmo sem terem filhos, ou tendo-os, cedo começaram a trabalhar !
São estes milhões de gente boa, que não têm a defesa das corporações, das organizações secretas, das teias, dos lobbies, dos partidos e dos seus aparelhos, mas que são o Portugal autêntico.
Um dia se verá.
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