Discurso de tomada de posse como Presidente da República, Lisboa, 9.3.2006
O discurso do Presidente – Ainda foi entendido dentro dos limites da “concertação estratégica” que ele nunca teve enquanto 1.º ministro, contudo, um reputado crítico classificou-o como : um pedido elegante do Presidente pede ao Governo para abandonar o “ Power Point ” e a propaganda e começar a apresentar resultados.
Fica a certeza dos dois políticos mais importantes do país, saberem que as coisas estão muito complicadas para os portugueses, embora tenham de ter um discurso optimista para elevar a confiança dos portugueses e dos investidores.
O Monstro – está instalado entre nós vai para trinta anos. Nasceu, cresceu e engordou e foi-se deitando em cima dos portugueses, não os deixando quase respirar. Veio para ficar?
Entretanto parece não ter pais, pelo menos, ninguém assume a sua paternidade. Uma coisa é certa ele apareceu depois do 25 de Abril, antes havia problemas mas eram de outro teor. Arriscamos algumas das paternidades lógicas:
- Os auto - proclamados “Anti – Fascistas” , por terem forçado uma revolução a qualquer preço e, quando a tiveram na mão, perderam-lhe o controle.
- Os capitães de Abril por terem de forma absolutamente desonesta ignorado as hierarquias existentes para se lançarem nos braços de ideologias que não conheciam e que nos conduziriam a uma completa desgraça. Em nome dessas ideologias ignoraram a vontade da maioria do povo.
- Os radicais de esquerda pela falta de respeito que demonstraram ter pela maioria do povo e pela democracia, utilizando métodos absolutamente censuráveis.
- As corporações pelo egoísmo desenfreado castrador de uma mínima dignidade humana.
Depois vêem muitos pais sempre incógnitos, sempre movidos pela ambição e oportunismo ao que sempre juntaram incompetência.
- Por último, mas não menos responsáveis, os partidos políticos, pelo modo como têm funcionado (em cartel) e pela selecção dos seus militantes e dos candidatos que nomeiam para servir o povo português. Será bom lembrar que eles legislam os seus próprios interesses e a sua própria autoridade !
Quem tem esse poder tem que ser muito digno e ter a servi-lo pessoas ainda mais dignas.
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