Portugal não vive apenas uma crise económica, financeira e social. Vive também uma crise ética, moral e de valores. Uma crise que é mais profunda do que se pensa e mais séria do que se imagina. Uma crise que contamina a nossa sociedade, as nossas instituições e a nossa democracia. Uma crise que leva os cidadãos a estarem cada vez mais descrentes e desconfiados de todos aqueles que os representam.
Não gosto de ser alarmista nem de cultivar falsos moralismos. Mas a verdade é que começa a ser tempo de sermos mais exigentes em relação à democracia em que vivemos e, especialmente, em relação aos políticos que temos.
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