A máquina analítica algumas vezes é citada como o primeiro ancestral do computador moderno, porém sua estrutura torna-a apenas equivalente às derradeiras grandes máquinas de calcular que foram desenvolvidas antes da invenção do computador moderno. Os planos de Babbage foram, não obstante, um dos projectos tecnológicos mais adiantados do século XIX.
Nas últimas décadas do século XIX, o Bureau de Recenseamento dos Estados Unidos enfrentava um problema praticamente insolúvel: as leis americanas mandavam efectuar um recenseamento da população de dez em dez anos e em 1886 ainda se trabalhava com os dados de 1880, o que evidentemente, mesmo trabalhando no maior ritmo possível, faria com que não tivesse terminado o seu processamento quando fosse preciso fazer o recenseamento de 1890.
A única solução estava na mecanização das operações de contagem e reclassificação. Herman Hollerith, funcionário da referida repartição, percebeu que a maior parte das perguntas do recenseamento era respondidas por um sim ou um não. Conhecedor dos mecanismos dos cartões perfurados de Jacquard compreendeu que nestes se podia representar a resposta sim com uma perfuração num lugar determinado do cartão e a resposta não com a ausência da referida perfuração. Além disso Holerith idealizou a possibilidade de detectar tais respostas mediantes contactos eléctricos estabelecidos através de perfurações: o passar da corrente representaria um sim, e a ausência da corrente, um não. A grande vantagem do tratamento da informação mediante estes cartões perfurados é que, uma vez registados os dados nos mesmos, é possível manejá-los por meios mecânicos, sempre que necessário e com rapidez.
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