Um “ordenamento do território” terá de ser feito a pensar, igualmente nos avós e nos netos, nos recursos naturais (o maior deles será o MAR), na protecção do meio ambiente, nos valores universais e na previsão das grandes mudanças que irão ocorrer no mundo (escassez do petróleo, água, gás etc.) a curto prazo e já mundialmente estimadas. Será a partir de uma tal visão, que poderemos prevêr uma visão correta para o futuro dos transportes, dos bens a produzir, dos investimentos rentáveis a levar a cabo etc. Dessa visão global nascerá, inevitavelmente, o “Ordenamento do Território”a cumprir com o mínimo de desvios. A introduçao de previsões erradas, leva à aprovação de grandes obras que o país já não suporta mais.São elas a origem da nossa ruína actual.
Se seguirmos por aqui, poderemos concluir, por absurdo, como o TGV, o caminho de ferro na ponte,o próprio avião e aeroportos, e outras supostas evoluções empolgantes podem, de repente, ficar obsoletas! Podemos concluir como fizemos mal ter desvalorizado o “medronheiro, o sobreiro, a oliveira e o mato das montanhas" etc. Um precioso ordenamento das nossas florestas, poderia ter evitado gastos incríveis no combate aos fogos de verão!
Como fomos cegos ter deixado, quase a morrer a actividade piscatória!. Como foi loucura ter deixado os campos e aldeias abandonadas e mandarmos as criancinhas para os "mega-agrupamentos escolares". Mas, também descobriremos, que há outros caminhos para andar na direcção certa a caminho do futuro. E o futuro que vemos hoje, bem pode, ser muito diferente do real futuro de 2020, para já não dizer de 2050. Esta é a estrada da vida que temos de prevêr para este século, que vai ser de grandes mudanças e prenhe de dificuldades. Enfrentemo-las, pois, com um forte sentido solidário e confiança no futuro. Mas, sem continuarmos a dormir, só acordando para consumir sem regra, nem respeito pelo "amanhã !
publicado por luzdequeijas às 19:07