E o povo lá saiu à rua sob o simpático slogan "Que se lixe a Troika - Queremos a nossa vida de volta!" Fez bem: gritar alvía e, além disso, o "esbulho fiscal" em curso (obrigado CDS) é imperdoável. Mas convinha esclarecer dois pontos sobre o slogan: Para começar, a "Troika" não aterrou em Lisboa por sua vontade.
João Pereira Coutinho
Foi um governo PS quem a chamou, depois de ter falido o país. Sem o dinheiro da ‘troika’, o bom povo que ontem se aliviou por aí não teria um pataco no bolso, excepto pela saída do euro, a adopção de uma nova moeda – e de uma nova vida. Que vida? Não, com certeza, a vida de fantasia que o euro permitiu – a governos, empresas, famílias, etc. Mas vidas de uma austeridade maior do que a actual, embora com melhores perspectivas de crescimento a médio prazo (opinião pessoal). Moral da história?
Simples: o país não pode ter o dinheiro da ‘troika’ (sem a ‘troika’) e uma vida de volta que, com ‘troika’ ou sem ela, jamais voltará.
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