Grande destaque, assumem os frequentes e gigantescos “branqueamentos de capitais”! Ao lado dos branqueamentos e em ligação, temos a “sobre facturação” e a diversificação constante de operações envolventes nos domínios do tráfico da droga, pessoas e armamento.
Em simultâneo, agiganta-se uma cada vez maior, “economia paralela”. Concorrem para estes factos, os fenómenos da “desregulamentação” e “perturbações dos mercados”. O lucro ilícito tudo justifica! O financiamento oculto de certas instituições, partidos, futebol e empresas, concorrem e facilitam esta realidade. As causas visíveis de tudo isto aparecem na forma de uma influência dominadora do Estado e da economia por “grupos” subterrâneos! Os “lobbies” são também parte integrante do “crime organizado”, situando-se na mesma realidade os “interesses corporativos”.
Os participantes nesta enorme realidade subterrânea, serão compensados ou prejudicados na proporção da sua lealdade ou passividade ao dito “sistema”. A maioria da população, apercebe-se de que algo está errado, mesmo muito errado, refugia-se na indiferença, mas não consegue tomar consciência dos circuitos envolvidos ou dos numerosos meandros postos ao serviço desta teia que vai empobrecendo os países! Outros apercebem-se mas, por medo, optam pelo silêncio não comprometedor.
É a tudo isto que se está a chamar “democracia”! Em, boa verdade numa ditadura existe um poder visível, alguém que dá a cara e que pode vir a ser responsabilizado pelos danos causados à sua população. Agora nestas democracias, todas estas ilegalidades tendem a ficar por punir. Será como se um crime fosse praticado por um número muito grande de pessoas, no qual cada uma dessas pessoas fizesse uma muito pequena parcela desse crime. Esta participação muito pequena não assume qualquer infracção às leis, contudo, o conjunto delas realiza um crime! Atribuído a quem? Na província tem havido casos destes. A população, farta da impunidade das entidades oficiais, resolve agir por sua conta e risco. Começa por jurar um pacto de silêncio, depois atraem a vítima infractora a um local isolado, em hora decidida por todos, envolvem a vítima e ela aparece morta. Quem foi, ninguém sabe? Mesmo muito pressionados, ninguém fala. No final, nunca há criminoso.
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