“BEM-VINDO AO PORTAL DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DO URBANISMO"
"O Portal do Ordenamento do Território e do Urbanismo (Portal OT/U) é o interface criado pela DGOTDU para assegurar o acesso ao SNIT, à página Web da DGOTDU, à futura página Web do Observatório e a um conjunto vasto de outros sítios Web e de informação relacionada com a temática do ordenamento do território e do desenvolvimento urbano, no âmbito nacional e internacional."
Verdade seja dita, todos ficámos a perceber, não é assim? Claro que não! Há mais:
“O ordenamento do território é, fundamentalmente, a gestão da interacção homem/espaço natural. Consiste no planeamento das ocupações, no potenciar do aproveitamento das infra-estruturas existentes e no assegurar da preservação de recursos limitados.” :
O planeamento tem que ser pensado compreendendo a estrutura das ocupações humanas: a sua diversidade, as suas inter-relações e interacções e a complexidade das razões que justificam cada uma delas.”
É evidente que são volumes e volumes de teorias e conceitos para todos os gostos e feitios. Todos bem pagos. Coloquemos depois a pergunta: será que alguém sente haver em Portugal algum “ordenamento”? Pode ser que haja, mas DUVIDO disso.
Não tenho dúvidas, que um bom técnico, independentemente da sua base de formação, tem de ter acima de tudo bom senso e, friso, acima de tudo, sentido de humildade e um profundo conhecimento humano e do território. Ainda, acima de tudo, gostar das pessoas e da natureza que as envolve. Respeitá-las profundamente.
Não está no nosso espírito fazer a história ou a avaliação das políticas de ordenamento do território em Portugal nem sequer a partir do momento em que a terminologia e o conceito se instalam entre nós, na sequência do processo de fomento económico, baseado na industrialização, que foi necessariamente provocar profundas alterações na ocupação e organização do território.
Não sou técnico, nem especialista. Sei apenas que Portugal precisa, como pão para a boca, de um plano de médio/longo prazo para desenvolver a sua economia e o respectivo crescimento. Uma linha de rumo bem cuidada e muito bem entregue! Tal planeamento será a longa estrada que todos os portugueses terão de trilhar. Unidos. Olhando para trás, mas também para a frente. Para os nossos avós e para os nossos netos.Esta estrada tem de ter gente transparente e compenetrada da importância e responsabilidade da tarefa que lhes for entregue.
Será um “ordenamento do território” feito a pensar igualmente nos avós e nos netos, nos recursos naturais (o maior será o MAR), na protecção do meio ambiente, nos valores universais e na previsão das grandes mudanças que irão ocorrer no mundo (escassez do petróleo, água, gás etc.) a curto prazo. Será esta visão que nos dará a correcta visão dos transportes a estimular, dos bens a produzir, dos investimentos rentáveis a levar a cabo. Dessa visão nascerá, inevitavelmente, o “Ordenamento do Território”a cumprir com o mínimo de desvios.
Se seguirmos por aqui, poderemos concluir como o TGV, o próprio avião e outras supostas evoluções empolgantes podem, de repente, ficar obsoletas! Podemos ver como fizemos mal ter desvalorizado o “medronheiro, o sobreiro, a oliveira etc.Como fomos burros ter deixado, quase, morrer a pesca. Como foi loucura ter deixado os campos e aldeias abandonadas. Mas, também descobriremos, que há outros caminhos para andar na direcção do futuro. E o futuro que vemos hoje, bem pode, ser muito diferente do real futuro de 2020. Para já não dizer de 2050. Esta é a estrada da vida num século que vai ser de grandes mudanças. Enfrentemo-las, pois, com um forte sentido solidário e confiança no futuro. Mas, sem continuarmos a dormir e só acordarmos para consumir !