A "Sociedade Civil" move-se e faz mover uma amálgama de ações coletivas voluntárias à volta de muitos interesses, propósitos e valores.
Deveria ser ela o motor impulsionador de toda a vida na nossa sociedade e o pulsar de qualquer país, recolhendo os políticos nela, a chama e as coordenadas de toda a sua ação governativa.
Só deste modo conseguiriam os governantes cumprir os objetivos da “ Democracia Representativa” que os guindou às rédeas do poder, poder esse delegado sempre em nome da vontade popular devidamente esclarecida por eles, relativamente às variáveis em jogo para cada momento e a cada acção a pôr em prática.
Muitos foram os reputados estudiosos, que até hoje, identificaram o papel da sociedade civil numa ordem democrática como vital e, por tal, recomendam para com ela o diálogo e respeito, permanentes.
Há quem tenha medo desse diálogo e em nome de um poder de decisão indispensável na governação, dizem, opte por fechar os olhos e decidir convictamente sozinho, mesmo nas medidas mais complexas e decisivas para sociedades seculares como a nossa.
Alguns desses políticos até argumentam com a não eleição destas organizações, como se o voto lhes desse inteira liberdade de decisão!
Outros. até chamam a este tipo de reflexão e opinião discursos “ catastróficos” e “ profecias da desgraça” ou “ becos sem saída”. Talvez sejam?
Mas na verdade, porém, os inúmeros erros de governação arredam alguns países da respeitabilidade internacional e mergulham o seu povo no limiar da pobreza. Apeados do poder, tais governantes, acabam por sentir o seu futuro garantido com reformas principescas ou empregos muitíssimo bem pagos. Os altos prejuízos provocados à nação ficam “sem pai” e os pesados sacrifícios sobram para o povo!
O tal que não sabe o que diz ou o que se deve fazer....
É certo que a atitude das pessoas, muitas vezes, não é a melhor, mas é resultado do exemplo e do “ laisser faire” contínuo dos políticos, que não souberam moldar o povo noutra educação e noutra cultura. O melhor exemplo disto, teremos nós no famigerado monstro do défice das finanças públicas que, alguns nele atolados até ao pescoço, ainda acabam por reclamar para eles louvores pelo seu emagrecimento, ou outras atitudes ainda mais estranhas nos discursos que fazem no Parlamento, sacudindo a "água do capote"!
Não constituiria melhor exemplo se os governos alienasse as suas participações em "Instituções Privadas"e pagasse atempadamente aos seus fornecedores? Era um bonito exemplo para o País. Por este caminho já não teriam a tentação de interferir no domínio que só à sociedade civil deve caber. É fácil perceber como a nossa Sociedade Civil é fraca, sem grupos económicos fortes e os que existem estão na dependência do poder governamental, indevidamente!
Enquanto assim for, Portugal não descolará tão cedo da cauda dos países mais atrasados da UE.Todavia, não será por culpa daqueles que, com custos próprios, não se cansam de alertar. Não é deles que vem a desmotivação ao País que estamos a ser, mas sim daqueles que querem continuar a acender a lareira soprando num pequeno fogacho mal aceso. Ou com um bocado de carvão humedecido, em lugar de se municiarem com acendalhas apropriadas e de boa qualidade, iguais em valor aos verdadeiros princípios da "Democracia Representativa".
Depois, seria só ver a chama e o calor (leia-se a motivação, a ética e o desenvolvimento) a aumentarem, trazendo de volta ao povo o bem-estar que merece. Somos pobres, porque nos falta atitude perante os princípios básicos da vida e isso, muito por culpa dos políticos que temos, na nossa ação governativa!
. O CONCEITO DE SERVIÇO PÚB...
. ENDIVIDAMENTO PÚBLICO E P...
. A SACRALIDADE DA PESSOA H...
. 200 000
. A VERDADE PODE SER DOLORO...
. IMAGINEM
. PORTUGAL, UM PAÍS DO ABSU...
. CIVILIZAÇÃO Pré-histórica...
. UMA SOCIEDADE SEM "EXTRAV...
. O POVOADO PRÉ-HISTÓRICO D...
. AS INTRIGAS NO BURGO (Vil...
. MANHOSICES COM POLVO, POT...
. NOTA PRÉVIA DE UM LIVRO Q...