O significado dos chapéus encarnados permaneceu desconhecido durante anos. Dois investigadores britânicos avançam com as respostas.
O significado das estátuas da ilha da Páscoa, no oceano Pacífico, com os seus chapéus encarnados, tem sido um desafio para exploradores, antropólogos e arqueólogos ao longo dos anos. Contudo, uma equipa de investigadores britânicos acredita ter descoberto a chave do enigma.
Colin Richards, da Universidade de Manchester, e Sue Hamilton, da Universidade College London, descobriram na ilha uma estrada que serviria para transportar as rochas encarnadas vulcânicas desde a sua origem até um local, nunca antes estudado, onde a rocha era trabalhada, conta o The International Independent. Aí, encontraram um machado, que terá sido deixado como forma de oferenda, o que para os investigadores, explica o carácter sagrado das estátuas.
Os chapéus das cabeças monolíticas eram um símbolo de prestígio. Na realidade, tratam-se de nós no topo da cabeça usados pela elite dos chefes nativos que se envolviam em lutas de poder. A construção das estátuas reflectia essa competição social, que se reflectia na construção de estátuas cada vez mais altas. Os investigadores julgam que os primeiros chapéus terão sido construídos no ano de 1200 ou 1300, altura em que terá havido um aumento do tamanho das estátuas na ilha da Páscoa.
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