As reclamações contra as máquinas inventadas após a revolução para poupar a mão-de-obra já eram normais. Mas foi em 1811 que o rastilho estoirou e surgiu o movimento ludista, uma forma mais radical de protesto. O nome deriva de Ned Ludd, um dos líderes do movimento. Os luditas chamaram muita atenção pelos seus actos. Invadiram fábricas e destruíram máquinas, que, segundo os luditas, por serem mais eficientes que os homens, tiravam o seu trabalho, requerendo, contudo, duras horas de jornada de trabalho. Os manifestantes sofreram uma violenta repressão, foram condenados à prisão, à deportação e até à forca. Os luditas ficaram lembrados como "os quebradores de máquinas".
Anos depois os operários ingleses mais experientes adoptaram métodos mais eficientes de luta, como a greve e o movimento sindical.
Em sequência vieram o movimento "Cartista", organizado pela "Associação dos Operários", que exigia melhores condições de trabalho como:
Além de direitos políticos como o: estabelecimento do sufrágio universal e extinção da exigência de propriedade para se integrar ao parlamento e o fim do voto censitário. Esse movimento destacou - se pela sua organização, e pela sua forma de actuação, pela via política, chegando a conquistar diversos direitos políticos para os trabalhadores.
Os empregados das fábricas também formaram associações denominadas trade unions, que tiveram uma evolução lenta nas suas reivindicações. Na segunda metade do século XIX, as Trade Unions evoluíram para os sindicatos, forma de organização dos trabalhadores com um considerável nível de ideologia e organização, pois o século XIX foi um período muito fértil na produção de idéias antiliberais que, serviram à luta da classe operária, seja para obtenção de conquistas na relação com o capitalismo, seja na organização do movimento revolucionário cuja meta era construir o Socialismo objectivando o Comunismo. O mais eficiente e principal instrumento de luta das trade unions era a greve.
Saúde e bem-estar económico
Estudos sobre as variações na altura média dos homens no norte da Europa, sugerem que o progresso económico gerado pela industrialização demorou varias décadas até beneficiar a população como um todo. Eles indicam que, em média, os homens do norte europeu durante o início da Revolução Industrial eram 7,6 centímetros mais baixos que os que viveram 700 anos antes, na Alta Idade Média. É estranho que a altura média dos ingleses tenha caído continuamente durante os anos de 1100 até o início da revolução industrial em 1780 quando a altura média começou a subir. Foi apenas no início do século XX que essas populações voltaram a ter altura semelhante às registradas entre os séculos IX e XI. [1]
A altura é considerada um forte indicador de saúde e bem-estar económico.
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