As outras gerações também não têm, nem tiveram, culpa, são igualmente vitimas. A culpa será dos poderes de decisão deste país estejam eles onde estiverem.
Em 2006 o Desemprego e as Dívidas levam os portugueses a continuar a procurar melhor sorte noutros países.
O Instituto Nacional de Estatística ( INE ) diz que, em 2006, 30 mil portugueses fixaram residência por mais de um ano noutros países, mas a Igreja católica e os sindicatos dizem que, neste ano, foram mais de cem mil os cidadãos lusos a procurar emprego e melhor sorte além – fronteiras, o que corresponde a um aumento de 20 por cento em relação a 2005.
Será ainda preciso não esquecer os milhares de portugueses que têm contratos sazonais, os muitos milhares que estão ilegais e os milhares que trabalham em Espanha, indo ao domingo e vindo à sexta-feira a casa! São explorados, trabalham e vivem em “péssimas condições”, comparáveis aos às que se viviam nos anos 60 e 70 do último século (ditadura).
O destino preferido está a ser o Reino Unido, que o ano passado acolheu cerca de 40 mil portugueses e onde, os últimos dados, indicam que a comunidade lusa nas ilhas britânicas já deve passar as 400 mil pessoas.
Com encerramento de consulados e embaixadas, as comunidades lusas nunca, no pós 25 de Abril, estiveram tão esquecidas pelo governo português como agora, e tal problema irá ser abordado na reunião do próximo Dia Mundial do Migrante e Refugiado.
Portugal tem o potencial mais baixo da União Europeia.
O crescimento potencial da economia portuguesa está actualmente ( 2006) ao nível mais baixo desde 1970. Nos primeiros anos da década de 70, o valor rondava os 6%. Para em 2006 e 2007, as previsões da Comissão Europeia não vão além de 1,2 %. Entre os países da União Europeia Portugal tem mesmo a mais baixa capacidade de crescimento.
No documento “ Portugal´s Boom and Bust : “Lessons for European Newcomers” é referido que um erro na estimativa do produto potencial poderá ter estado por trás de alguns erros na política orçamental portuguesa no final da década de 90. Isto porque o governo teria nessa altura actuado com base em números que mais tarde se vieram a revelar exagerados. Em 2001, por exemplo, o último ano da governação socialista que terminou com a demissão de Guterres, são bem visíveis as dircrepâncias estatísticas. Nos dados apresentados no final de 2002, o défice corrigido do ciclo do ano anterior era de 4,3% do produto. Quatro anos mais à frente foi revisto para 5,5%. O mesmo acontece em relação aos últimos anos da década de 90, quando o ministro das finanças é acusado de não ter aproveitado a conjuntura favorável para consolidar as contas públicas. Para 1998, por exemplo, as estimativas do crescimento potencial foram revistas de 3,2% para 2,8%.
Estes erros estatísticos e outras decisões pouco acertadas ajudaram a encaminhar a economia portuguesa para uma situação difícil de resolver. Contas públicas desequilibradas, endividamento excessivo das famílias e empresas e um elevado défice da balança corrente foram as consequências para as quais o documento da Comissão Europeia pretende alertar.
O primeiro ministro António Guterres, depois de um mandato bem ao jeito dos socialistas, aumento do consumo e do bem-estar a qualquer preço, consegue ganhar o segundo mandato que almejava, mas sem maioria absoluta.
Entretanto o ex-primeiro ministro Cavaco Silva do alto da sua experiência vinha alertando em declarações públicas para os perigos da “ Despesa Pública”, à qual chamava de “ Monstro”. Não era ouvido e por vezes até era escarnecido !
Foi esta a caminhada de seis anos de Guterres à frente do Governo, que irá terminar na noite de 16 de Dezembro de 2001, ao demitir-se após a derrota eleitoral do PS nas eleições autárquicas, uma decisão que justificou com a necessidade de evitar que o país, "num momento de crise internacional", caísse num "pântano político". "É meu dever, perante Portugal, evitar esse pântano político", afirmou na altura. O PÂNTANO DURA ATÉ HOJE !
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