Foi a primeira do mundo a pôr a alegria de viver acima da glória militar.
Babilónia capital, como Paris, era um centro de cultura internacional. E como Paris era um centro de diletantismo e divertimento. A mulher babilónia era a mais emancipada do Oriente. A poligamia era proibida mas a concubinagem era legal. E para além das leis, a mulher mandava no coração dos homens. Os célebres jardins suspensos da Babilónia, foram erguidos por Nabucodonosor para consolar as suas amigas. Vénus a mais querida das deusas babilónicas, era representada sob a forma de uma mulher em pé sobre dois leões. A força submetida à beleza. Uma frase resume a História do Médio Oriente até final do século XII: Um desfile de civilizações.
Em 1500 anos (cerca de 4500 a 3000 a.C.) os homens do vale entre o Tigre e o Eufrates e os do vale do Nilo, inventaram a roda e os transportes rodados, aprenderam a trabalhar o linho, construíram barcos à vela, descobriram os números, inventaram a escrita, aprenderam a irrigar as terras de cultura, criaram as primeiras cidades e revelaram o seu talento para as artes.
A invasão dos bárbaros provocou uma ruptura na marcha da sua história
O Médio Oriente vinha sendo, deste modo, a fonte de civilizações brilhantes e sucessivas havia 40 séculos. Hordas sinistras de bárbaros saíram do centro da Ásia e semearam a destruição durante oito séculos nas terras luminosas do Médio Oriente: Genghis - khan e seus tártaros, Tamerião e os mongóis, Osman e os seus turcomanos. A crueldade desses tiranos estendia-se aos animais e às coisas inanimadas. Por onde passavam destruíam as ovelhas e as árvores. Na Mesopotâmia, demoliram os canais de irrigação. É difícil de compreender por que razão ou misteriosa sabedoria foi desencadeado em terras de gente tão humana e civilizada uma tão feroz barbaridade?
O império otomano governou a maior parte dos territórios árabes desde 1560. A Inglaterra teve uma aliança com os otomanos durante a maior parte do século XIX. Em 1899 o Kuwait tornou-se um protectorado britânico. Os otomanos aliaram-se aos alemães durante a primeira guerra mundial e por isso a Inglaterra, a França e a Rússia concordaram secretamente em Maio de 1916 em repartir as terras do antigo império Otomano. Por esta mesma altura a Inglaterra decidiu apoiar uma revolta árabe chefiada por Hussein, xerife de Meca e xeque do clã Hashemita, para derrubar o poder otomano e criar um Estado árabe independente, com a promessa de que todas as terras entre o Egipto, o Irão e a Turquia pertenciam a esse Estado. Depois da primeira Grande Guerra o território de Hussein foi repartido e foram formados Estados independentes. A Liga das Nações deu mandatos à França para governar o Líbano e a Síria, e à Inglaterra para governar a Palestina e a Mesopotâmia. Londres fez dos filhos de Hussein reis do Iraque e da Jordânia. A Síria e o Líbano tornaram-se independentes depois da segunda Guerra Mundial. Os protectorados britânicos, como o Kuwait, conseguiram o mesmo depois de 1960. Sob a égide inglesa é proclamado em 13 de Maio de 1948 o Estado de Israel. Um golpe militar derrubou a monarquia iraquiana em 1958. Em Abril de 1979 é proclamada a Republica Islâmica do Irão, depois da queda do Xá Reza Palevi e do regresso do líder carismático Ayatolla Khomeini. Decorridos que são oito séculos muito se tem passado na região do Médio Oriente e muito se irá ainda passar.
. O CONCEITO DE SERVIÇO PÚB...
. ENDIVIDAMENTO PÚBLICO E P...
. A SACRALIDADE DA PESSOA H...
. 200 000
. A VERDADE PODE SER DOLORO...
. IMAGINEM
. PORTUGAL, UM PAÍS DO ABSU...
. CIVILIZAÇÃO Pré-histórica...
. UMA SOCIEDADE SEM "EXTRAV...
. O POVOADO PRÉ-HISTÓRICO D...
. AS INTRIGAS NO BURGO (Vil...
. MANHOSICES COM POLVO, POT...
. NOTA PRÉVIA DE UM LIVRO Q...