Quando os Incas conquistaram os Andes, impuseram o culto ao deus Sol. Todas as tribos construíram um templo em homenagem ao Sol, mas o principal templo ficava em Cuzco, capital do império Inca. Outros deuses também eram adorados, como: a Lua, os deuses do arco-íris, do trovão, porém reinava Viracocha (o criador), que era o pai da Lua e do Sol, e dirigia o destino dos homens. A religião Inca era de caráter politeísta.
A Religião consistia-se numa mistura de culto à natureza e crenças mágicas. O principal deus cultuado, era o Sol (Inti), e todas as tribos tinham que construir um templo em sua homenagem, porém, o principal templo ficava na capital do Império Inca. O imperador era considerado descendente do deus Sol e, por esse motivo era visto como um deus também. O culto ao deus criador, o Sol, supunha um conceito intelectual e abstrato, limitado somente à nobreza. Os Incas sacrificavam tanto animais como humanos para agradar seus deuses.
Como já foi dito, os grandes deuses Incas, eram as forças da natureza, principalmente o sol (Inti) e, a lua (Quilla). Os deuses do trovão e do arco-íris eram igualmente importantes, bem como os deuses das plantas brilhantes. Os Incas acreditavam que o criador era quem dirigia o destino e os planos e também acreditavam que os deuses habitavam uma zona escura do céu denominada “soco de carvão”, situada na via láctea.
Nas ruínas da cidade de Machu Picchu, é possível ver um relógio solar que descreve o percurso do Sol, personificado por Inti.
Inti e a sua esposa, Pachamama (deusa da Terra), eram vistos como divindades benevolentes.
Segundo um antigo mito Inca, Inti ensinou Manco Capac e Mama Ocollo, seus filho e filha respectivamente, as artes da civilização e mandou-os para a Terra para instruir a Humanidade, com o que eles haviam aprendido.
Inti ordenou aos seus filhos que construíssem a capital Inca onde a tupayauri havia caído ao chão. A tupayauri era uma espécie de alavanca dourada divina. Manco pegou a tupayauri e foi sondando o chão com ela, num dado ponto, ele atirou-a para o chão e então, a tupayauri enterrou-se no chão, tendo terminado aí a busca pelo local. Os Incas acreditavam que isto aconteceu na cidade de Cuzco, que foi fundada pelo Ayar.
Ainda hoje, Inti é celebrado no Perú, durante o festival de Inti Raimi em Cuzco, onde um drama Inca relacionado com o deus Sol é re-encenado.
Deuses e Significados
VIRACOCHA – Esplendor originário, Senhor, mestre do mundo – foi a primeira divindade dos antigos Tiahuanacos, proveniente do Lago Titicaca. Como o seu homônimo Quetzalcoatl, surgiu da água, criou o céu e a Terra e a primeira geração de gigantes que viviam na obscuridade.. Semelhante ao Deus Nórdico Odín, Viracocha foi um deus nômade, e como aquele, tinha um companheiro alado, o condor Inti, grande profeta.
INTI – o Sol, chamado “Servo de Viracocha” – exercia a soberania no plano superior ou divino, do mesmo modo que um intermediário, o Imperador, chamado “Filho de Inti”, reinava sobre os homens. Inti era a divindade popular mais importante: era adorado em muitos santuários pelo povo inca, que lhe rendiam oferendas de ouro, prata e as chamadas virgens do Sol. Inti, o deus Sol, era a divindade protetora da casa real. Seu calor beneficiava a terra andina e fazia as plantas florescerem. Era representado com um rosto humano sobre um disco radiante. A grande Festa do Sol, o Inti Rami, era celebrada no solstício de inverno. Para dar as boas vindas ao Sol, ofereciam-lhe uma fogueira, onde queimavam uma vítima em sacrifício, junto com folhas de coca e milho. Ao final da celebração, exclamavam: “Oh Criador, Sol e Trovão, sede jovens sempre! Multiplicai os povos! Deixai que vivam em paz!”
MAMA QUILLA ou Mama-Kilya – Mãe Lua, Esposa do Sol e mãe do firmamento – dela se tinha uma estátua no templo do Sol. Essa imagem era adorada por uma ordem de sacerdotisas, que se espalhava por toda a costa peruana. Era a encarregada de regular os ciclos menstruais das mulheres.
PACHA MAMA – “A Mãe Terra”, tinha um culto muito idolatrado por todo o império, pois era a encarregada de propiciar a fertilidade nos campos. Na Terra dos Incas a Pachamama se identifica também como a “Deusa do Dragão”, que habita as profundezas da montanha e que ocasionalmente provoca terremotos.“Pacha” significa “tempo” na língua Kolla, mas seu significado engloba o universo, o mundo, o tempo, o lugar, enquanto que “Mama” é mãe. A Pachamama agrega um deus feminino, que produz e agrega. Ela é adorada em suas várias formas: os campos arados, as montanhas como seios e os rios caudalosos como seu leite. Refere-se também, ao tempo que cura as dores, que distribui as estações e que fecunda a Terra. Esta Mãe Terra teve seu culto idolatrado por todo o Império, pois era a encarregada de propiciar a fertilidade nos campos. Para garantir uma boa colheita, espalha-se farinha de trigo na plantação e celebram-se rituais em sua homenagem.
MAMA COCHA – “A Mãe Mar”.
PACHACÁMAC – o espírito que alenta o crescimento de todas as coisas, espírito pai dos cereais, animais, pássaros e seres humanos.
MAMA SARA – “A Mãe Milho”.
APU ILLAPU – O deus da chuva – era uma divindade agrícola. Na época da seca faziam peregrinações aos templos consagrados a Illapu, construídos em regiões altas. Caso a seca fosse muito persistente, ofereciam-lhe sacrifícios humanos. Os incas acreditavam que a sombra de Illapu encontrava-se na Via Láctea, de onde jorrava a água que cairia na terra em forma de chuva.
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