Cabral, no Mar Índico, é bem recebido em Melinde.
Tocados por sudoeste, perto do Cabo da Boa Esperança súbita tempestade afunda quatro naus. Entre elas, a de Bartolomeu Dias, o descobridor do Cabo deveras Tormentoso. É a segunda maldição. Chegando estão eles às portas do Inferno. Das 13 naus sobram 7.
No Porto de Sofala, a 16 de Julho, agora, das 13 sobram apenas 6. Falta mais uma. Falta a nave de Diogo Dias, o irmão de Bartolomeu . Terceira maldição.
As naus desconjuntadas, os companheiros mortos, o desalento. O Capitão-mor trata de animar a todos. Ninguém arreia, ninguém desiste, ninguém recua, ninguém arreda pé, antes quebrar que torcer, há missão para cumprir. Consertam as naus e outra vez se fazem ao mar.
Sobem a costa oriental da África. Avistam dois navios. Um foge e vara em terra. Outro é abordado e tomado. Fica então Cabral a saber que Foteima, o comandante, é tio do rei de Melinde. Por isso devolve-lhe a nave e presta-lhe honras, o que muito espanta o mouro. Serão depois bem recebidos em Moçambique. Talvez por temor das gentes, talvez por influência de Foteima que até ali os acompanha. Fazem aguada, reparam as naus e partem outra vez.
Recomendara El-rei D. Manuel que estabelecessem feitoria em Quiloa, reino que tem parte activa no comércio do ouro de Sofala. Mas o rei negoceia entendimentos. Quisera o Capitão-mor dar-lhe batalha, mas poucos já são eles para enfrentar os muitos homens do Samorim de Calecute.
. O CONCEITO DE SERVIÇO PÚB...
. ENDIVIDAMENTO PÚBLICO E P...
. A SACRALIDADE DA PESSOA H...
. 200 000
. A VERDADE PODE SER DOLORO...
. IMAGINEM
. PORTUGAL, UM PAÍS DO ABSU...
. CIVILIZAÇÃO Pré-histórica...
. UMA SOCIEDADE SEM "EXTRAV...
. O POVOADO PRÉ-HISTÓRICO D...
. AS INTRIGAS NO BURGO (Vil...
. MANHOSICES COM POLVO, POT...
. NOTA PRÉVIA DE UM LIVRO Q...