Com mais ou menos cheias, eram assim os invernos no Tejo para os trabalhadores rurais das duas margens.Agruras, muitas agruras!
Porém, com os borbotes pequenos e verdes a rebentarem nos ramos das árvores, percebia-se que estava a chegar a primavera. Na terra, o rebentar das ervas e plantas, fazia levantar a camada de lodo que as cheias lá tinham deixado. Ouvem-se os pardais nos telhados e outros bebem água nas poças mais teimosas. Mais tarde, andarão entretidos a fazer o ninho.
As extensas vinhas, das terras mais baixas, saem das cheias cobertas de fina camada de lama. Algum dia de chuva terá de lavá-las!
As embarcações protegidas durante o inverno nas águas calmas das ribeiras, voltam ao seu lugar, no seu porto fluvial. Esta estação do ano é no campo um crescendo de vida! As canas e os salgueiros empertigam-se e ficam viçosos de tanto verde claro. Não tarda que os trabalhadores se apurem na poda das árvores e dos vinhedos. Manadas de bois puxam os arados na preparação das sementeiras, enquanto atrás, as alvéloas de pernas finitas e cauda comprida, depenicam os vermes trazidos à superfície.
As trepadeiras que cobriam as extensas paredes das casa apalaçadas, não tardarão a florir. No verão serão o esconderijo e dormitório da imensa passarada.
Os palácios são considerados património nacional e a sua construção, muitas vezes, remonta a tempos desconhecidos. O mesmo acontece com os castelos. Lendas antigas relacionam-nos ao Almourol, como se ele fosse um pai para todos! Como acontece com osTemplários e o Convento de Cristo. Incorporadas nos palácios, existem lindas capelas, com ricos vitrais e quadros clássicos. Ao centro dos palácios corre sempre o rio Tejo e na sua área central,ficam habitualmente um lindo jardim. Ao lado deste jardim, é normal existir uma húmida e reguardada estufa com plantas exóticas.
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