Quarta-feira, 26 de Novembro de 2014

O NOSSO ENTARDECER

Começo a sentir o meu entardecer. Todo o ser humano acaba por senti-lo. No fundo é uma nova vida que chega, com um sentir muito mais lato. 

Nem de propósito! Tinha acabado de me aprontar para sair, quando ouvi tocar a campainha da porta. Apressei-me para ver quem tocava e, mesmo dali, deparei-me com um jovem que acompanhei em todo o seu evoluir para homem. De tristeza estampada no rosto disse-me: vizinho é para lhe dizer que o meu pai morreu esta noite!

Pouco ou nada consegui dizer. Tal o embaraço que se apossou de mim! Havia falecido o meu vizinho de mais de cinquenta anos!

É verdade, o senhor Orlando partiu para algum lado onde todos seremos vizinhos, mesmo sem portas ou janelas. Mas mais livres, também. E, acima de tudo, muito muito solidários.

Se eu vinha sentindo o entardecer, tal convicção tomou-me por inteiro. Voltei para dentro, precisava de meditar no Homem que somos. Se sempre lutei por mudanças no mundo a favor de todos, sem qualquer exceção, desta vez apercebi-me que tais mudanças teriam de ser feitas na minha própria vida. É hora de mudar! Não em torno da política ou da economia, mas da sacralidade da pessoa humana, e dos valores inalienáveis, como pede o Papa A luta que abracei com coragem, em todo o meu passado, para que se pudesse olhar com confiança o futuro no mundo, e para que se pudesse viver nele, plenamente, a esperança e a dignidade, vai entrar noutra rota. A rota da minha disponibilidade numa luta individual, pode despertar algumas consciências, mas as coisas não se alteram!

A perda (?) do vizinho não sai do meu pensamento. Muitas vezes saíamos em simultâneo de casa, e eu via-o trazer a gaiola do seu canário, que pendurava na parede exterior da sua casa. Em breve começaria uma sinfonia espantosa desta ave! Efeitos sonoros de alta qualidade, um canto melodioso. Adorava ouvir o seu trinado!

Por outro lado, sentia pena que o canário, estivesse aprisionado numa gaiola. A melodia que entoava, sem cansaço, seria certamente muito mais bonita cantada do alto de uma árvore e em plena liberdade.

Se os pássaros não foram feitos para viver aprisionados, muito menos o Homem o foi. Assim, não poderá viver, ou seja, sem ser em plena liberdade!

Submeter o Homem aos pecaminosos interesses de grupos fechados ou, com outra dependência intelectual qualquer é, também, limitá-lo e tolher-lhe as suas aptidões de ser humano.

Disposto estou, a pôr as minhas últimas forças ao serviço dos valores inadiáveis e inalienáveis da nossa sociedade e estes ao serviço da sacralidade da pessoa humana, Assim mesmo, terminarei a minha atividade no blog luzdequeijas e tentarei desbravar outros caminhos mais consentâneos com o cansaço do entardecer a que fiz alusão. Sem perder a dignidade conquistada no meu passado de lutador pela verdade.

publicado por luzdequeijas às 19:09
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Terça-feira, 25 de Novembro de 2014

A SACRALIDADE DA PESSOA HUMANA

 

“Queridos Eurodeputados, chegou a hora de construir juntos a Europa que gira, não em torno da economia, mas da sacralidade da pessoa humana, dos valores inalienáveis; a Europa que abraça com coragem o seu passado e olha com confiança o seu futuro, para viver plenamente e com esperança o seu presente. Chegou o momento de abandonar a ideia de uma Europa temerosa e fechada sobre si mesma para suscitar e promover a Europa protagonista, portadora de ciência, de arte, de música, de valores humanos e também de fé. A Europa que contempla o céu e persegue ideais; a Europa que assiste, defende e tutela o homem; a Europa que caminha na terra segura e firme, precioso ponto de referência para toda a humanidade!”

Obrigado!"

A voz do Papa no Parlamento Europeu

publicado por luzdequeijas às 17:17
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Domingo, 16 de Novembro de 2014

SABER TUDO ACERCA DE NADA

Atenção Senhor António Costa

“Formaremos milhares de jovens que saberão «tudo acerca de nada», mas incapazes de usar o português básico”. “ De outro modo seremos cada vez mais um país de licenciados, o que é bom para as estatísticas mas de pouco ou nada serve. Formaremos legiões de especialistas em inúmeras coisas, provavelmente muitas sem interesse prático para as nossas necessidades. Milhares de jovens que saberão tudo acerca de nada, mas as mais das vezes incapazes de usar o português básico ou de calcular, sem recorrer a uma máquina, uma operação aritmética simples, da tabuada elementar. Coisas que os seus pais já sabiam na 4ª classe.”    

Expresso 17 Agosto 2002

publicado por luzdequeijas às 16:10
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A NOSSA FORCA

 

As raposas do Ártico correm grandes distâncias, algumas de mais 2.300km, todos os anos em busca de comida.

Acasalam com o mesmo par durante toda a vida. Quando estão procriando, partilham o território com outros casais, geralmente construindo a toca em uma zona abrigada e sem gelo ou entre pedras. Essas tocas são construções complexas, chegando a possuir 250 entradas. Algumas têm sido utilizadas continuamente ao longo dos mais de 300 anos. A raposa usa a toca como esconderijo contra o mau tempo, despensa para armazenar sobras de comida, abrigo para as crias ou para se refugiar de predadores. Entretanto, não hibernam nessas tocas. Quando o tempo está muito ruim, escava uma cova na neve, enrosca-se e enrola a cauda à volta dos pés e pernas para se aquecer.

É um animal onívoro (aquele que come de plantas e animais)

publicado por luzdequeijas às 14:55
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A MORTE ECONÓMICA


1. 
[...] A primeira morte é económica. O modelo socialista/social-democrata/democrata-cristão, centrado na caridade do Estado e na subalternização do indivíduo, está falido, e brinda-nos com recessões de quatro em quatro anos. Basta ler "O Dever da Verdade" (Dom Quixote), de Medina Carreira e Ricardo Costa, para percebermos que o nosso Estado é, na verdade, a nossa forca. Através das prestações sociais e das despesas com pessoal, o Estado consome aquilo que a sociedade produz. Estas despesas, alimentadas pela teatralidade dos 'direitos adquiridos', estão a afundar Portugal. Eu sei que esta verdade é um sapo ideológico que a maioria dos portugueses recusa engolir. Mas, mais cedo ou mais tarde, o país vai perceber que os 'direitos adquiridos' constituem um terço dos pregos do caixão da III República [...]

MEDINA CARREIRA

RICARDO COSTA

publicado por luzdequeijas às 14:45
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GERAÇÃO DE OURO

A GERAÇÃO QUE TUDO PAGOU

Enquanto o tempo passava e o século XX dobrava, Portugal apareceu de repente invadido por milhares de coisas que não existiam. O mundo também.

Algumas até falavam e noutras podíamos ver o mundo inteiro, primeiro a preto e branco e depois a cores.

Eram tantas coisas, que nos deixavam de boca aberta.

Esta geração não se assustou e em pouco tempo já as ligava e desligava e uns meses mais à frente até as sabía consertar.

Computadores e tudo. Até programar!

Portugal não ficou envergonhado e até tínhamos dos melhores técnicos, segundo diziam os nossos emigrantes de férias em Portugal!

Quando se quer muito, tudo se resolve, mas é preciso que acreditem em nós.Num momento Portugal também ficou cheio de carros, motas, barcos de recreio etc.

A sua posse tornou-se banal.

Os satélites e as viagens à lua também, não no uso mas nos noticiários!

Certo dia, num aeroporto ouvi alguém que chegava dizer à mulher que o esperava: viajei de avião para a Madeira, em serviço, e dormi num bom hotel. Nunca esperei. Sinto-me tratado com respeito.

Nem tudo foram sacrifícios, esta geração já tinha férias, subsídios de doença, assistência médica, descontava para a reforma e, até, comparticipação nos lucros.

Daí a fazer férias no estrangeiro foi um passo. Tudo a prestações! Diziam que não havia liberdade, mas ela nem tinha tempo para pensar nisso.

A “geração de ouro” queria era trabalhar e poupar, para que nada faltasse aos seus filhos e aos seus pais.

De repente, em Abril/74, começaram-nos a dizer para não trabalharmos tanto e para pedirmos aumento de vencimento. Muitos ingenuamente fizeram-no. As greves dispararam!

No final dos meses os vencimentos começaram a estar em perigo. Havia boatos de que era preciso reduzir custos e despedir ou pré – reformar os mais velhos, aqueles que nunca quiseram fazer greve. Aqueles que só queriam que os deixassem trabalhar.

Aos cinquenta anos o José, e o seu primo da Lisnave, que sabia reparar barcos muito grandes, estavam os dois sentados no banco do jardim. Aos poucos vinham chegando cada vez mais e mais. Os bancos já não chegavam.

Foi a ruptura com esta “geração de ouro”. Tinha de ser ela a pagar a crise, mesmo sem fazer greves. Mesmo poupando e amealhando para o futuro!

Naturalmente sentiu-se mal tratada, desprezada. Até hoje continua a pagar!

Parece um castigo!

Nos bancos do jardim ouviam-se coisas como estas: “pelo meu filho soube que na escola dele nenhum miúdo sabia o que era uma lima ou uma grosa. Ninguém sabia a tabuada ou fazer contas. Só sabiam que o Porto era o “maior”!. Tudo isto deveria ser da minha cabeça pois, vi num jornal do clube do bairro, que agora estudam muito mais crianças mas, uma olhou para o jornal que eu lia, e não conseguia ler direito”.

Era uma das que aumentavam as estatísticas do aumento da escolaridade!

Noutro banco podia-se ainda ouvir um pré-reformado: “fui visitar os meus antigos colegas para lhes contar as coisas estranhas que tenho sabido no jardim. Preferia não ter lá ido, estava um licenciado no meu lugar a fazer contas de somar contando pelos dedos. Ainda me ofereci para o ajudar, mas ele olhou-me com má cara”.

Enterraram a “geração de ouro” nos bancos do jardim, prematuramente, e continuam a tirar-lhe dinheiro e regalias que com tantos sacrifícios tinham conseguido! As conquistas eram uma mentira! Nada está adquirido! Tudo é perene. Para alguns não!

Se calhar estes “novos velhos” estavam a mais e deveriam ter morrido mais cedo, como os seus pais, aos cinquenta anos. Era melhor para todos. Esticaram tanto a corda, que partiram o fio condutor!

Agora não encontram remédio para o défice das finanças públicas! Nem para o défice externo. Nem para o desemprego que dispara! E a competitividade não funciona!

Vão ver que ainda vêm ter connosco para pagarmos tudo isto! Certo e sabido. Em lugar de comparticipação nos lucros, a tal geração ganhou comparticipação nos prejuízos! Afinal quem foram os responsáveis por tudo isto? Provavelmente estão no estrangeiro … ou com programas na televisão!

 

 

publicado por luzdequeijas às 14:34
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Sábado, 15 de Novembro de 2014

OS TEMPOS ESTÃO A MUDAR

OS TEMPOS ESTÃO A MUDAR

 

Agosto 31, 2009 · imprimir

Autor: Ricardo Jorge Pinto
Data: Sábado, 29 de Agosto de 2009

O fim da democracia representativa?

Nunca como hoje houve tantos países com regimes democráticos. Mas nunca como hoje se questionou tanto a legitimidade dessas mesmas democracias. Afinal, o que se passa com este sistema de governo que Winston Churchill dizia ser o pior, com excepção de todos os outros?

Numa democracia representativa, as pessoas escolhem políticos para tomar decisões por elas. Mas as sondagens mostram que os cidadãos cada vez acreditam menos nos políticos que os representam. Alguns teóricos falam mesmo numa crise da democracia representativa e começam a proliferar experiências de formas de democracia participativa.
Os média tradicionais foram molas impulsionadoras das democracias em que hoje vivemos. Imprensa, rádio e televisão têm sido espaços privilegiados para a formação de uma opinião pública que legitima um regime em que alguns poucos tomam decisões por muitos. Talvez os novos media (de que a Internet é a face mais visível) sejam o elemento catalisador para uma mudança em que todos os cidadãos sejam motivados a participar nas decisões comuns.
Cada vez são mais visíveis os sinais de que, como dizia Bob Dylan, os tempos estão a mudar. “Eleitores, graças à Internet, amanhã vocês terão o poder”, prevê Dick Morris, consultor político interessado nas alterações estruturais nos regimes democráticos.

Autor:  Ricardo Jorge Pinto

 

 

publicado por luzdequeijas às 20:16
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SEDES DE RENOVAÇÂO “

“Naquele quarto andar da Duque de Palmela repetem-se as cabeças grisalhas, parcas em cabelos e certezas de um Portugal melhor. Mesmo assim, ali estão, como noutros tempos, dispostos a estudarem o pântano e sobre ele descobrirem uma réstia de fertilidade. Foi na passada terça-feira à noite que a Sedes – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social – voltou a organizar um debate desta vez sobre “ A situação política e económica nacional após as eleições autárquicas “ . Na mesa, António Barreto, Pedro Ferraz da Costa, e Rui Manchete, moderados por Rui Vilar. Entre todos alguns traços comuns, a geração, a participação cívica, e uma certa lucidez que o desencanto, o humor e a inteligência favorecem. Sem grandes descobertas ou ideias luminosas a aflorarem todos se interrogavam: Que resposta para tamanha paralisia? “ Encontrar gente muito mais nova “ alguém entretanto acrescentou: “ É difícil que os partidos o façam “.

Depois da perda do Ultramar, o País ainda não encontrou uma mística, um rumo, alguma coisa não preenchida com a sucedânea da Integração Europeia. O que fazer? Esgotado o tempo do debate, uma voz firme ouve-se no fim da sala. Uma mulher de talvez 40 anos, pede para falar. Apresenta-se Sofia Galvão, advogada, ali pela primeira vez porque se inscreveu na Sedes. Entre outras considerações... prossegue:” Há um problema de captação de elites porque os partidos não querem fazê-lo. Querem manter a mediocridade em que se movem. As elites terão de vir de outras formas de apuramento como seja de organizações que a sociedade civil impõe à política. Como a Sedes “.

O INDEPENDENTE 21-12-2001

 

publicado por luzdequeijas às 20:05
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200 000

200.000!-

Mar de 2004

Fevereiro 15, 2009 
Arquivado em “O”

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Verdadeiro murro no estômago deste país de faz-de-conta, a publicação dos números da fome. Afinal, há um outro e imenso Portugal. Paredes-meias com o país oficial, urbano, e festivo  

Porém, longíssimo dele.estão dois milhões de pobres. Dos quais, pelo menos duzentos mil morrem de fome…

Duzentos mil que nada têm de abstrato. Duzentos mil que são gente.

Em cada um, há um pouco de todos os outros. Mas percebê-lo implica consciência, sensibilidade, responsabilidade. Sendo manifesto que nada de essencial mudará enquanto, coletivamente, não nos forçarmos a reconhecer a exata medida em que a sua desventura radica no nosso fracasso.

O progresso feito à custa da pobreza e da exclusão de tantos deve ser-nos intolerável. Autêntica e politicamente intolerável.

O sentido dessa intolerância obriga, aliás, a alterações profundas do “status quo”. Nomeadamente, ao nível da própria agenda política.

Com efeito, entre nós e em geral no primeiro mundo, há muito que a pobreza e a fome não constituem preocupação das forças políticas vocacionadas para o exercício do poder. Os níveis de bem-estar e conforto alcançados parecem ter implicado uma natural superação de tais temáticas. O fenómeno é olhado como algo residual, emergindo apenas em determinadas bolsas de maior dificuldade social (urbana, industrial e, mais recentemente, até rural), sem qualquer influência na discussão dos modelos de desenvolvimento preconizados.

Em relação à pobreza há mesmo algo de profundamente reacionário na política contemporânea. Porque esta assume o determinismo - sempre houve e sempre haverá pobreza. E, portanto, tomando-a como inevitabilidade histórica, qualquer proposta de combate surge como algo politicamente vão e inconsequente.

Ora, a partir deste caldo cultural, a pobreza é remetida para as franjas da discussão política. E, frequentemente, fica mesmo às portas da intervenção institucional.

Assim, uma certa esquerda, extremista e revolucionária, tem-se arrogado o exclusivo. O discurso ao primário, assente na habitual vulgata anticapitalista (e, com os anos, por decorrência, também antiglobalização), eivado de ataques e crí­ticas, mas geralmente incapaz de qualquer contributo sério para a solução Assumem uma pretensa ideologização da questão, sustentando que só a esquerda tem condições para a efetiva refutação da pobreza, já que a direita, ao recusar um paradigma igualitário, fomenta, intrinsecamente, a iniquidade e o desequilíbrio.

Num registo diferente, para lá das fronteiras da política oficial, o tema da pobreza mobiliza outras militâncias. Mas sempre numa lógica marginal.

Das várias instituições de solidariedade social As mais diversas organizações ad hoc, passando pelo decisivo papel da Igreja Católica, É facto que se consolidaram, um pouco por toda a parte, redes de apoio que acodem, numa abordagem de proximidade, às situações mais dramáticas (A <quem tem duas túnicas reparta com quem não tem nenhuma e quem tem mantimentos faz o mesmo», Lc 3,11). Contudo, fazem-no sem nunca desafiar o sistema, sem nunca o pôr em causa em causa. Como que agindo num quadro de necessidade, cujo sentido jamais questionam.

Portanto, entre a ausência de influência dessa esquerda anacrónica e o estatuto apolítico desta malha de solidariedade, a pobreza fica entregue a si própria. Politicamente não existe. Não se faz causa, não é bandeira. A esquerda já reconhece e, por isso, estiola. A direita, pior, ignora-a e, assim, claudica.

No arco do poder, a demissão política é então, total e escandalosa.

Como poucos, o tema interpela, convoca e responsabiliza. Mas a verdade É que os atores do momento não reagem. Aqui e ali, se o pretexto surge, o apelo parece dirigido ao bom coração de cada um. Mas nada mais. Como se fosse matéria de corações!

E o silêncio pesa. Tal é o deserto de ideias e de propostas de ação.

Condenado à abundância e incapaz de resolver a necessidade mais extrema, o mundo parece resignado a conviver com os seus pobres.

Mas se a política pode ser sonho, vale a pena pensar no dia em que o incómodo daqueles que pagam impostos e legitimam governantes se fará ouvir. O dia em que todos, homens e mulheres de reta intenção, levantaremos a voz para denunciar a falácia de uma democracia que condescende com insuportáveis carências básicas.

Porque, nesse dia, os 200.000 sentar-se-ão à nossa mesa. E nós, pelo exercício da exigência responsável, teremos, enfim, recuperado a nossa dignidade essencial.

Sofia Galvão
24-03-2004
Jornal de Negócios

publicado por luzdequeijas às 19:01
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DO PÂNTANO A SÓCRATES

OS MAIORES ERROS

DA NOSSA POLÍTICA ECONÓMICA

AS DECISÕES QUE TRAMARAM A NOSSA VIDA, ATÉ 2007.

Escolher os maiores erros em economia e decisões que afetaram as empresas, não é tarefa fácil! Segundo um estudo do Expresso – 14-04-2007 – foram 15 os erros eleitos:

1 – Oportunidade perdida de consolidação das contas públicas na segunda metade da década de 90 (com a economia a crescer mais de 3% ao ano e a descida das taxas de juros).

2 – O travão imposto à economia mais recentemente (agravamento dos impostos, e os cortes no investimento).

3 – Seguem-se Investimentos na OTA e na Alta velocidade – estádios 2004 – Metro do Terreiro do Paço – Sistema Retributivo da Função Pública (Cavaco em 90) – Admissão em Massa de Funcionários Públicos (a partir de 95 por Guterres) – A fixação da Taxa de Conversão euro em 2001) – Ponte Vasco da Gama (mau negócio para o Estado) – Acordo com a Luso Ponte (lesivo dos interesses do Estado) – Interferência no livre funcionamento dos mercados (veto de Sousa Franco) – Gestão Pública deficiente na GALP E EDP – Derrapagens nas obras Terreiro do Paço com uma duração de mais de dez anos.

A maioria das decisões erradas devem ser atribuídas aos governos do PS, nomeadamente, aos governos de Sócrates até atingir o PÂNTANO. Quanto à decisão de Cavaco ao fixar um novo sistema retributivo da FP, Tornando os aumentos automáticos ((entre 3% e 4%) visava atrair técnicos e licenciados que não eram atraídos pelos baixos vencimentos da FP. A estratégia seria de aumentar os funcionários e proceder à redução gradual do seu número. Todavia com a mudança de governo, Guterres meteu mais 115 mil funcionários aumentando de forma acentuada a DESPESA PÚBLICA. Como consequência tivemos primeiro défice orçamental excessivo que até hoje foi sempre crescendo. Cavaco havia-lhe chamado de MONSTRO.

É esta situação que os portugueses vão penalizar o PSD nas próximas eleições, por culpas que não são suas. De seguida, apontaremos os erros dos Governos de José Sócrates para avivarmos a memória a SEGURO e ANTÓNIO COSTA.   

publicado por luzdequeijas às 17:37
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O ESTADO PATRÃO

 

Muitos de nós, estudámos no liceu o “Século de Péricles”, na Grécia antiga, um período de prosperidade oferecido por um grande chefe. Também a prosperidade trazida a Portugal pelo comércio resultante das descobertas encontra a sua base na magnífica organização estabelecida pelo Infante D. Henrique. São muitos os bons exemplos de homens que ficaram na História pelas suas altas qualidades de liderança. Os povos têm uma certa consciência da importância dos líderes. Ninguém contesta a importância de um bom treinador na condução de uma equipa, ou a importância fundamental de um maestro na qualidade de uma grande orquestra, etc.

Sempre que se pretendeu caminhar numa liderança bicéfala, a experiência falhou! Sempre que se pretendeu erguer um país num coletivismo estatal, esse país falhou e falhou também a concretização da experiência soviética de um socialismo mundial (comunismo). Não por falta de chefes, mas por falta da liberdade e responsabilidade individual.

Tudo isto vem a propósito, de uma carta aberta da FENPROF intitulada:

“Defender a Escola Pública é lutar pelo futuro”

Esta é uma afirmação chocante para a liberdade de pensamento dos portugueses! As escolas com “Contrato de Associação” só podem existir em locais nos quais não haja uma escola dita pública. Todavia, nos “rankings” anuais, acabam os anos letivos com as melhores classificações e com custo por aluno muito mais baixo que as escolas ditas públicas!

O Estado Patrão deve existir para definir os limites do exercício e o seu cumprimento, na atividade cultural, económica, social etc. dentro do país. Deveria deixar-se à Sociedade Civil a execução das respetivas atividades, no País. Por exemplo, entregar aos professores que o quisessem assumir, a gestão privada do ensino público. Deste modo, a FENPROF perderia muita da importância atual, mas os portugueses ganhariam um ensino mais barato e de maior qualidade|

É assim nos países mais evoluídos, aqui em Portugal, por influências do dito socialismo anacrónico, o Estado gasta aquilo que o País não tem, e presta um mau desempenho aos cidadãos. E os portugueses morrem afogados em impostos!

publicado por luzdequeijas às 17:32
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A MENTIRA

 

A mentira nada mais é que omissão ou dissimulação deliberada do que é reconhecido como verdade. A palavra mentira é sinónimo de engano, impostura, fraude, falsidade, ilusão, ficção, tapear, trapaça, ludibriar, dissimular, entre outras com conotação de inverdade. Ser apontado como mentiroso não é uma sensação desejável por ninguém que tenha consciência da importância de zelar pela reputação moral e social, mas ser mentiroso de algum modo todo ser humano já foi ou está sendo em algum lugar diante de alguma situação. 
Podemos considerar normal o ato de mentir, mas as consequências podem ser gravíssimas quando uma mentira é contada como verdade ou facto que precisa ser aceito como verídico. Muito se vê nos tribunais, do júri as mentiras que são aceitas como verdades e que libertam ou aprisionam, de um lado a mentira causa a duvida que conduz à liberdade um criminoso, de outra causa a duvida que pode condenar um inocente. A dúvida que a mentira causa no tribunal do júri sempre acarreta resultados negativos. Na vida cotidiana não é diferente, a mentira que se diz por "brincadeira" ou para "evitar sofrimento", ou ainda "por uma boa causa", é sempre uma mentira que trará consequências indesejáveis. O que parece é que o ser humano vive e convive com a mentira contada pela boca dos outros ou proferida por seus próprios lábios.
A mentira está com o ser humano em todas as condições que se pode imaginar; o ser humano sem a mentira é uma suposição possível, mas será que é possível o ser humano viver de facto sem mentir? De certo modo não! O que não significa que o ser humano não precise valorizar a verdade, mesmo que indesejável em certas ocasiões.
Se referir à mentira é obrigatoriamente ter que se voltar para o conceito de verdade, que dispensa provas e comprovações por ser um sentimento superior que se determina no convívio e aceitação maioritária, isto é, uma verdade só é verdade porque é sentida como tal e é aceita coletivamente como tal, se é uma verdade inventada ou apenas apreendida não interessa, interessa seu valor moral dentro do grupo social, da sociedade humana. Segundo o dicionário de filosofia (ABBAGNANO, 2007) é possível distinguir cinco tipos de conceitos sobre verdade: "como correspondência"; "como revelação"; "como conformidade a uma regra"; "como coerência"; "como utilidade". 

Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/a-mentira/65698/#ixzz3J9tq456c

publicado por luzdequeijas às 17:26
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Sexta-feira, 14 de Novembro de 2014

O SILÊNCIO DOS BONS

PARA REFLEÇÃO E … AÇÃO

A diferença entre os países ricos e os pobres não é a idade dos países;

Isto está demonstrado por países como a Índia ou o Egito, que têm mais de 5 000 anos e são pobres;

Por outro lado, o Canadá, a Austrália e a Nova Zelândia, que há 150 anos eram inexpressivos, hoje, são países desenvolvidos e ricos;

A diferença entre países ricos e países pobres, também não reside nos recursos naturais disponíveis;

O Japão, possui um território limitado, 80% montanhoso, inadequado para a agricultura e para a criação de gado, mas é a segunda economia mundial;

O Japão é uma imensa fábrica flutuante, que importa matéria-prima do mundo inteiro e exporta produtos manufaturados;

Outro exemplo é a Suíça, que não planta cacau, mas tem o melhor chocolate do mundo;

No seu pequeno território, cria animais, e cultiva o solo apenas quatro meses ao ano;

No entanto fabrica laticínios da melhor qualidade;

É um país pequeno que passa uma imagem de segurança, ordem e trabalho, pelo que se transformou no cofre-forte do mundo;

No relacionamento entre gestores dos países ricos e os seus homólogos dos países pobres, fica demonstrado que não há qualquer diferença intelectual;

A raça, ou a cor da pele, também não são importantes: os emigrantes rotulados de como preguiçosos nos seus países de origem, são a força produtiva dos países europeus ricos, onde está então a diferença? Está no nível de consciência do povo, no seu espírito. A evolução da consciência deve constituir o objetivo primordial do Estado, em todos os níveis do poder. Os bens e os serviços, são apenas meios ….

A educação (para a vida) e a cultura ao longo dos anos, deve plasmar consciências coletivas, estruturadas nos valores eternos da sociedade: moralidade, espiritualidade e ética.

Solução síntese: transformar a consciência do português. O processo deve começar na comunidade onde vive e convive o cidadão;

A comunidade quando está politicamente organizada em Associações de Moradores, Clube de Mães, Clube de Idosos, etc. Torna-se num micro estado.

As transformações desejadas pela Nação para Portugal, serão efetuadas nesses microestados, que são os átomos do organismo nacional – Confirma a Física Quântica.

Ao analisarmos a conduta das pessoas nos países ricos e desenvolvidos, constatamos a grande maioria segue o paradigma quântico, isto é, a prevalência do espirito sobre a matéria, ao adotarem os seguintes princípios de vida:

1 – A ética, como base;

2 – A integridade;

3 – A responsabilidade;

4 – O respeito às leis e aos regulamentos;

5 – O respeito pelos direitos dos outros cidadãos;

6 – O amor ao trabalho;

7 – O esforço pela poupança e pelo investimento;

8 – O desejo pela superação;

9 – A pontualidade;

Somos como somos porque vemos os erros e só encolhemos os ombros e dizemos: “ não interessa”! ….A preocupação de todos, deve ser com a sociedade, que é a causa, e não com a classe política, que é o triste efeito.

Só assim conseguiremos mudar o Portugal de hoje.

Vamos agir! Reflitamos sobre o que disse Martin Luther King: “O que é mais preocupante, não é o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, ou dos sem ética.

O que é mais preocupante, é o silêncio dos que são bons.

 

publicado por luzdequeijas às 17:09
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ARMAR AO PINGARELHO

 

O (i) na vida dos portugueses é um completo flagelo: IRS, IRC, IVA, IS, IMI; IMT, IABA, ISP, IT, ISV, IUC, são o nosso pingarelho (impostos), ou seja, aquilo que faz de nós uns indivíduos pobres ou mal vestidos, mas com pretensões de dar nas vistas”; ...Depois vem a fatalidade de andarmos todos a “armar ao pingarelho”, ou seja:

Armar-se ao pingarelho” ou “armar-se em carapau de corrida” têm o mesmo significado, ou seja, são expressões usadas para definir alguém armado em espertalhão ou que se quer mostrar mais do que aquilo que realmente é.”

Claro que com tantos impostos em PORTUGAL só podem sobrar pessoas deste tipo!

António Costa, em menos de 3 minutos, ontem, no programa "quadratura do círculo “desabafou, sem “dó nem piedade”: RE...LEMBRAR*

"A situação a que chegámos não foi uma situação do acaso. A União Europeia financiou durante muitos anos Portugal para Portugal deixar de produzir. E portanto, esta ideia de que em Portugal houve, um conjunto de pessoas que resolveram viver dos subsídios e de não trabalhar e que viveram acima das suas possibilidades é uma mentira inaceitável. E é isso que estamos a pagar!
A ideia de que os portugueses são responsáveis pela crise, porque andaram a viver acima das suas possibilidades, é um enorme embuste. Esta mentira só é ultrapassada por uma outra. A de que não há alternativa à austeridade, apresentada como um castigo justo, face a hábitos de consumo exagerados. Colossais fraudes. Nem os portugueses merecem castigo, nem a austeridade é inevitável.
Nós orientámos os nossos investimentos públicos e privados em função das opções da União Europeia: em função dos fundos comunitários, em função dos subsídios que foram dados e em função do crédito que foi proporcionado. E portanto, houve um comportamento racional dos agentes económicos em função
de uma política induzida pela União Europeia. Portanto não é aceitável”…….

Claro que nós nunca errámos. Quem errou foi a União e foi ela quem se armou ao Pingarelho. Nós nunca faríamos uma coisa dessas!

publicado por luzdequeijas às 16:21
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Quinta-feira, 13 de Novembro de 2014

ENSINO À DISTÂNCIA

 

HISTÓRIA MODERNA

No final da Primeira Guerra Mundial surgiram novas iniciativas de ensino a distância em virtude de um considerável aumento da demanda social por educação, confirmando, de certo modo, as palavras de William Harper, escritas em 1886 "Chegará o dia em que o volume da instrução recebida por correspondência será maior do que o transmitido nas aulas de nossas academias e escolas; em que o número dos estudantes por correspondência ultrapassará o dos presenciais."

O aperfeiçoamento dos serviços de correio a agilização dos meios de transporte e, sobretudo, o desenvolvimento tecnológico aplicado ao campo da comunicação e da informação influíram decisivamente nos destinos da educação a distância. Em 1922 a antiga União Soviética organizou um sistema de ensino por correspondência que em dois anos passou a atender 350 mil usuários. A França criou em 1939 um serviço de ensino por via postal para a clientela de estudantes deslocados pelo êxodo.

A partir daí, começou a utilização de um novo meio de comunicação, o rádio, que penetrou também no ensino formal. O rádio alcançou muito sucesso em experiências nacionais e internacionais, tendo sido bastante explorado na América Latina nos programas de educação a distância do Brasil, Colômbia, México, Venezuela, entre outros.

Após as décadas de 1960 e 1970, a educação à distância, embora mantendo os materiais escritos como base, passou a incorporar articulada e integramente o áudio e o videocassete as transmissões de rádio e televisão o videotexto, o computador e, mais recentemente, a tecnologia de multimeios, que combina textos, sons, imagens, assim como mecanismos de geração de caminhos alternativos de aprendizagem (hipertextos, diferentes linguagens) e instrumentos para fixação de aprendizagem com feedback imediato (programas tutoriais informatizados) etc..

Atualmente, o ensino não presencial mobiliza os meios pedagógicos de quase todo o mundo, tanto em nações industrializadas quanto em países em desenvolvimentos. Novos e mais complexos cursos são desenvolvidos, tanto no âmbito dos sistemas de ensino formal quanto nas áreas de treinamento profissional.

A educação á distância foi utilizada inicialmente como recurso para superação de deficiências educacionais, para a qualificação profissional e aperfeiçoamento ou atualização de conhecimentos. Hoje, cada vez mais foi também usada em programas que complementam outras formas tradicionais, face a face, de interação, e é vista por muitos como uma modalidade de ensino alternativo que pode complementar parte do sistema regular de ensino presencial. Por exemplo, a Universidade Aberta oferece comercialmente somente cursos a distância, sejam cursos regulares ou profissionalizantes. A Virtual Universidade oferece cursos gratuitos.

 

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Quarta-feira, 12 de Novembro de 2014

A CIÊNCIA DO BEIJO

A CIÊNCIA DO BEIJO  

Sheril Kirshenbaum, começa por nos interrogar:

Quais as diferenças biológicas de um beijo romântico e de um beijo social?  Os dois tipos de beijo transmitem uma sensação de confiança. Estamos deixando outra pessoa invadir nosso “espaço pessoal”. Entretanto, um beijo social evoluiu historicamente como um tipo de saudação, provavelmente por causa do jeito como nossos ancestrais usavam o nariz para agradecer ou demonstrar reconhecimento. Isso, em certo ponto, provavelmente passou a ser acompanhado de um selinho.

A pesquisadora Sheril Kirshenbaum

Qual a diferença na maneira que homens e mulheres encaram o beijo?  Existe uma grande diferença entre os géneros em relação à atitude e às preferências do beijo. Mulheres tendem a descrever o beijo como uma maneira de medir o relacionamento e de descobrir os sinais que o beijo pode dar sobre o futuro. Homens com frequência descrevem o beijo como um meio de alcançar um determinado fim, esperando por mais contato físico. Felizmente, beijar é prazeroso para ambos os sexos.

Qual a origem do beijo? O registro mais antigo do beijo vem da Índia. São textos em sânscrito de 3.500 atrás. No entanto, considerando tantos comportamentos similares no reino animal, especialmente entre primatas, pode-se supor que os humanos, de alguma maneira, sempre se beijaram.

Para Tracy Clark-Flory, jornalista da revista digital "Salon", não há mesmo dúvidas: "Sejamos honestos, um beijo nunca é apenas um beijo", como dizia a canção. Por mais que o tempo passe.

Aborda-se a imensa variedade de beijos à volta do mundo, desde os esquimós aos franceses, passando pelos macacos bonobos, que chegam lamber língua com língua durante 12 minutos! Em resumo, a autora classifica os lábios como "ecos genitais" e chega a abordar as alterações que potencialmente serão causadas pelas alterações tecnológicas.

Os beijos ditos sociais - aqueles sem contextos românticos - são classificados pela autora como "um dos mais poderosos instrumentos de conexão entre indivíduos". Até porque quando se beija, a pulsação acelera, as pupilas dilatam e talvez seja mesmo por isso que, em geral, as pessoas fecham os olhos. O nível de dopamina sobe, relaxando as tensões corporais e provocando uma ansiedade em repetir a sensação prazerosa.

Como o cérebro reage ao beijo? Um beijo bom envia uma cascata de sinais para o cérebro, que nos fazem sentir bem, reforçando o comportamento, o que nos faz ter vontade de continuar o que estamos fazendo. O beijo é uma demonstração de afeto entre as pessoas e existem diversos tipos de beijos.

- O beijo na orelha, por exemplo, é mais dado entre casais, mas também existe o beijo no nariz, no olho, no queixo, e...

- Beijo na mão significa uma maneira respeitosa de saudação a uma autoridade religiosa ou a uma senhora. No passado era muito cultivado este hábito que representava uma expressão de respeito e até veneração.

-  O beijo na orelha significa desejo. Popularmente é conhecido como "beijo arrepio". Beijar a orelha é uma carícia praticada na intimidade do casal. Quem dá beijos na orelha demonstra ao parceiro a sua paixão e o....

- Beijo na testa é um beijo que significa respeito e afeto pela outra pessoa. O beijo na testa não necessariamente é realizado entre casais, mas também pode ser entre pais e filhos, amigos, familiares etc. O ...

- Beijo no nariz é também chamado de beijo dos esquimós, onde as pessoas esfregam os narizes um no outro, simultaneamente, da esquerda para a direita ou ao contrário, e é uma grande demonstração de carinho. O...

- Beijo no Olho significa afeto, carinho e ternura. Quando, por exemplo, são os pais que dão um beijo no olho do filho são esses sentimentos que procuram transmitir.  O...

- Beijo no ombro significa que o parceiro está sempre pensando no outro, lembrando, e com o desejo de estar sempre por perto. Um beijo no ombro significa que o seu parceiro acha que você é maravilhosa/o, e também... o..

- Beijo no rosto significa amizade. O beijo no rosto é uma das mais antigas formas de demonstrar carinho. Existem muitas variações na maneira de beijar no rosto. Em alguns lugares, como por exemplo, na França e ...

- Por deslindar fica o enigma dos nossos políticos,  quando em campanha encontram um casal, darem um beijinho em cada face à senhora e somente estenderem a mão ao marido? Faria sentido cumprimentar os dois, assim se julga, ou beijar os dois, em obediência ao preceituado na nossa constituição, relativamente à igualdade de sexos..

Significado de Nomes dos Beijos - Há muitas formas de beijar alguém. Existem nomes populares e divertidos que descrevem os vários tipos de beijos. por exemplo um desses nomes:

- Beijo "Selinho": os lábios se encostam levemente.....

Bom, o melhor é ficarmos por aqui, mas não sem a certeza de este ser um mundo muito complicado e também de, apesar de tanto nome aplicado, não significar isso que tais nomes sejam compartimentos “estanques”! Muita gente tem começado num e terminado noutro ou noutros! TAMBÉM PARECE MUITO MAIS RAZOÁVEL QUE, NA MAIORIA DAS VEZES, O MELHOR É ESTENDERMOS A MÃO NUM CUIMPRIMENTO BEM RESPEITADOR E BEM CLÁSSICO. Também, sem complicações ciumentas.

 

publicado por luzdequeijas às 16:27
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Segunda-feira, 10 de Novembro de 2014

A VERDADE PODE SER DOLOROSA

O mundo se acostumou à hipocrisia da política que diz o que o povo quer ouvir e faz o que eles bem entendem.

Com este papa não é assim, como podemos ver nesta entrevista com um repórter COMUNISTA, antes de ser papa. 
Acusa Mathews: - O senhor é um capitalista.


" - Se pensarmos que o capital é necessário para construir fábricas, escolas, hospitais, igrejas, talvez eu seja capitalista. Você se opõe a este raciocínio?"

- Claro que não, mas o senhor não acha que o capital é retirado do povo pelas corporações abusivas?

- "Não, eu acho que as pessoas, através de suas escolhas económicas, devem decidir que parte do seu capital vai para esses projetos. O uso do capital deve ser voluntário. Só quando os políticos se apropriam (confiscam) esse capital para construir obras públicas e para alimentar a burocracia é que surge um problema grave. O capital investido voluntariamente é legítimo, mas o que é investido com base na coerção é ilegítimo ".

- "Suas idéias são radicais", diz o jornalista.

- "Não. Há anos Khrushchev advertiu: "Não devemos esperar que os americanos abracem o comunismo, mas podemos ajudar os seus líderes com injeções de socialismo, até que, ao acordar, eles percebam que abraçaram o comunismo". Isto está acontecendo agora mesmo no antigo bastião da liberdade. Como os EUA poderão salvar a América Latina, se eles próprios se tornarem escravos de seu governo? "

Mathews diz: - "Eu não consigo digerir (aceitar) tal pensamento".

O cardeal respondeu: - "Você está muito irritado porque a verdade pode ser dolorosa. Vocês (os socialistas) criaram o estado de bem-estar que consiste apenas em atender às necessidades dos pobres, pobres esses que foram criados por vocês mesmos, com a vossa política. O estado interventor retira da sociedade, a sua responsabilidade. Graças ao estado assistencialista, as famílias deixam de cumprir seus deveres para obterem o seu bem-estar, incluindo as igrejas. As pessoas já não praticam mais a caridade e veem os pobres como um problema de governo. Para a igreja já não há pobres a ajudar, porque foram empobrecidos  permanentemente e agora são propriedade dos políticos. E algo que me irrita profundamente, é o fato dos meios de comunicação observarem o problema sem conseguir analisar o que o causa. O povo empobrece e logo em seguida, vota em quem os afundou na pobreza ".

 

"O socialismo dura até terminar o dinheiro dos outros" Margareth Thatcher - saudosa ex primeira ministra britânica.

 

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COSTA V.S MERKEL

 

Meus senhores ouvir dizer asneiras, cansa muito! Mesmo muito. O senhor que fala por todo o lado, a quem os poderosos confiam o microfone, não se cala!

Mas antes de ele nascer, os seus pais, não eram críticos como ele é hoje. Só ficaram assim por terem de pagar as suas contas, lavar as suas roupas e ainda por cima, ouvirem chamar-lhes de, “ridículos”. Por isso, antes dos senhores “Costa“ salvarem o planeta”, e quererem corrigir os erros da geração dos seus pais, o melhor é tentarem limpar o seu próprio quarto! Procurando bons políticos para o partido e afastando aqueles que levaram Portugal à miséria

Talvez, também, controlando as cheias na capital, e depois, mostrando obra que não seja pública, nem que seja feita com o dinheiro desbaratado aos seus pais em reformas roubadas.

A ideologia punitiva sobre os mais velhos (obras públicas e PPPs), prosseguiu (2009) entre um muro de indiferença, um biombo de manipulação, uma ausência de reflexão coletiva e uma tecnocracia gélida. A política, mesmo que dolorosa, também precisa de ter uma perspetival afetiva (nunca falsa e manipuladora), para com os atingidos. Já agora, onde pára um qualquer ministro das pensões de algum dos vários governos socialistas?

Andará ele, perdido, naquela geração de políticos que não tendo herdado nem o sentido de serviço público, nem largueza de ideais, governam, sem qualquer grandeza, e dão a impressão de apenas pretenderem fama, poder e dinheiro?

A Revolução do 25 de abril ocorreu numa situação de um escudo forte (cerca de 10 escudos para um marco alemão e 25 escudos para um dólar), com reservas de ouro em quantidade apreciável e numa situação de expansão económica. Hoje e com políticos como o senhor Costa, o nosso País está de rastos! Está na bancarrota, onde já esteve, por várias vezes!

Mas, os políticos nunca estiveram tão bem!

De repente, no tal Abril, da “Vila Morena”, começaram-nos a dizer para não trabalharmos tanto e pedirmos mais aumentos de vencimento, fazendo greves. Muitos ingenuamente fizeram-no. No final dos meses os vencimentos começaram então,a estar em perigo. Havia boatos de que era preciso reduzir custos e despedir ou pré – reformar os mais velhos, aqueles que nunca quiseram fazer greve e só quiseram trabalhar ( cumpriram guerras dolorosas). Aos cinquenta anos, eram muitos os que já estavam sentados nos bancos do jardim! Aos poucos, vinham chegando cada vez mais e mais. Outros foram saneados ou fugiram do país. Hoje estão todos a pagar a monstruosa dívida deixada (2011) pelo governo do partido socialista! Até os "retornados".

Trabalhadores que pagaram as suas reformas ano a ano, e que agora lhe estão a ser roubadas para pagarem a enorme dívida deste país!

De facto, a senhora Merkel, tem toda a razão. Portugal tem licenciados a mais!

O país precisa sim, é de quem trabalhe muito, ganhe pouco e produza muita riqueza. Não riqueza para os políticos desbaratarem! Mas para garantirem o futuro dos milhares dos nossos jovens desempregados (também licenciados).

Os médicos e os enfermeiros podem abandonar este país para ganharem melhor, quando quiserem, centenas de milhares de trabalhadores pobres já, antes, o fizeram, sem nenhum bastonário a pedir por eles! Ah, podem levar também os respetivos “bastonários”.

O país não pode pagar altos vencimentos e a austeridade tem de ser para todos os portugueses, principalmente para os  funcionários públicos.

publicado por luzdequeijas às 12:14
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Domingo, 9 de Novembro de 2014

PROTEGER O FUTURO

 

Para podermos compreender melhor a influência do Homem sobre o ambiente que nos rodeia, nada melhor que analisarmos aquilo que resta hoje do Povoado Pré-Histórico de Leceia. Pujante, se recuarmos uns 5 000Anos.

Através de escavações feitas por arqueólogos na lixeira utilizada por este povo, foi possível concluir que ele se alimentava, de animais que caçava e, também, quais aqueles que já haviam domesticado. Desta maneira se concluiu, igualmente, que também existiam na região ovelhas, cabras, bois, porcos e coelhos.

No rio, pescavam-se pargos e douradas; nos estuários apanhavam-se ameijoas, ostras, lapas e mexilhões. Uma das zonas de caça abundantes era o Vale do Jamor. Hoje, pouco ou nada se produz nesta zona, e se os atuais habitantes tivessem de se alimentar só, localmente, isso não seria possível! Toda a zona entre Cascais e Lisboa, foi um verdadeiro celeiro do nosso país! Custa a acreditar, terem existido por estas bandas, matas e florestas. Na atualidade existem construções a seguir a construções! Também gente desempregada e a perder, em cada dia que passa, mais e mais qualidade de vida! Cabe-nos perguntar o que é isso de qualidade de vida?

Cabe-nos igualmente perguntar, qual é a nossa responsabilidade coletiva como seres humanos? Pela nossa família imediata? Pela nossa comunidade? O nosso País? Por todos os seres humanos? E qual é a nossa responsabilidade pelo futuro? No século atual, a nossa tecnologia em rápido desenvolvimento permitiu uma imensa expansão da população, a qual se converteu, por isso, no fator dominante, no sistema de vida do nosso mundo. Ignorantes e frequentemente negligentes perturbámos e destruímos sistemas ecológicos estáveis e complexos cujo desenvolvimento levou milhões de anos a fazer. A destruição pelo Homem simplificou o ecossistema em nome da eficácia. Este, parece ser um caminho muito perigoso!

A maior parte do progresso económico de que tanto, hoje, nos orgulhamos, resulta realmente numa qualidade de vida inferior à que estava ao alcance de todos quando a população era menor!  

publicado por luzdequeijas às 14:38
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Sexta-feira, 7 de Novembro de 2014

RIQUEZA LINCUÍSTICA

Para provocar pensadores ...
A língua portuguesa, junto com a francesa, são as ÚNICAS línguas neolatinas na face da Terra que são completas em todos os sentidos... quem fala português ou francês de nascimento, é capaz de fazer proezas como esse texto com a letra "P". Só o português e o francês permitem isso...  a língua inglesa, se comparada com a língua portuguesa, é de uma pobreza de palavras sem limites... portanto, antes de estudar uma outra língua, se aperfeiçoe na sua, combinado?!


A LETRA "P"

"Apenas a língua portuguesa nos permite escrever isso...
       
Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.

Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Etc, etc, ....

publicado por luzdequeijas às 19:53
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A MÃO NO SACO

Fundações - 

Vasco Pulido Valente

«A MÃO NO SACO»

«Uma pessoa entra no mundo das fundações (de qualquer género) e fica estupefacta com a desordem e a estranha ambiguidade a que ele chegou. Que se trata de meter a mão no saco do Estado e no bolso do contribuinte: nenhuma dúvida. Mas não se esperava os requintes de invenção e tortuosidade da coisa. O assunto, em que a imprensa mal tocou, merecia um livro de mil páginas não um artigo de 30 linhas. Comecemos pela Gulbenkian (pedindo desculpa a Artur Santos Silva que só lá entrou ontem). Mas quem me explica a mim por que misteriosa razão a Gulbenkian (que é uma das fundações mais ricas da Europa) recebeu do Estado, entre 2008 e 2010, 13 483 milhões de euros? E quem me dá uma justificação aceitável do facto inaceitável de a Gulbenkian continuar a ser uma "fundação pública de direito privado", em vez de ser, numa sociedade democrática, simplesmente uma fundação de direito privado, quando com o estatuto que tem agora o governo pode, quando quiser, "designar ou destituir a maioria dos titulares dos órgãos de administração"? E quem me explica a inexplicável existência da Fundação Caixa Geral de Depósitos (a Culturgest)? Não é a Caixa um banco do Estado? Não há no Estado uma Secretaria ou um Ministério da Cultura? Ou a existência da Fundação Batalha de Aljubarrota (que nos gastou desde 2008 a 2010, um milhão e 900 mil euros) dedicada a "reconstruir" (palavra de honra) o "campo militar" e as "circunstâncias" (não estou a inventar) desse memorável combate (que, de resto, a tropa inglesa ganhou por nós? Ou a da Fundação Navegar (800 mil euros no mesmo prazo), que pretende o "desenvolvimento cultural artístico e científico de Espinho"? Ou a Fundação Carnaval de Ovar (750 mil euros), que sempre foi, como se sabe, um acontecimento mundial? Ou dezenas de outras fantasias, quase todas sem o mais leve senso e todas sem o mais leve escrúpulo. Este espaço não basta para contar e analisar a história aberrante das fundações. Mas basta para dizer que o Estado (ou seja, a maioria dos governos democráticos) deixou crescer este monstro e o alimentou durante mais de 30 anos, sobre as costas  do cidadão que hoje resolveu patrioticamente espremer. E também chega para notar que os pretextos mais comuns desta razia silenciosa e prática, sempre invocada em tom indiscutível e beato, são dois, cultura e artes, com a ciência a grande distância. Isto é, as fundações servem fundamentalmente para recolher e sustentar a iliteracia e a ignorância indígena (por exemplo 13672 funcionários nas fundações que Passos Coelho pensa fechar). E o que é que sucedia ao País se ele amanhã parasse de estipendiar esta turba sem nome? Nada, queridos portugueses, rigorosamente nada. E talvez, com isso, o governo adquirisse alguma confiança e dignidade.»

Vasco Pulido Valente, Público

 

publicado por luzdequeijas às 19:45
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DOUTRINA SOCIAL CRISTÃ

"Os crentes viviam muito unidos e punham em comum tudo o que possuíam. E, cada dia que passava, o Senhor aumentava o número dos que tinham recebido a salvação."

É este o tom geral do Texto de Meditação, e para a maioria das pessoas uma espécie de paraíso na Terra.

No mundo real em que vivemos, também a maioria das pessoas, relativamente ao paraíso descrito, não hesitam em o classificar de utóico.

A grande maioria das pessoas, parece não entender, que os bens que julgam ter, são demasiado perecíveis e terrenos, e que mais não servem senão para esconder outra felicidade, à qual nós insistimos em fechar os olhos, obcecados que estamos com o materialismo.

Á própria realidade da vida terrena, ser uma curta passagem, os humanos fazem vista grossa, e vivem e pensam, como se ela fosse mesmo eterna. Poucos querem aceitar e proceder em conformidade, com a fragilidade desta passagem pela terra que Deus nos concedeu, embrulhada num constante afrontamento entre o bem e do mal. Vivemos esse dilema, que no fundo é a forma de sermos postos à prova perante o julgamento final e, temos o descaramento de falarmos em utopia relativamente aos supremos valores da nossa existência.

Depois de coabitarmos, forçosamente, no mundo, com o bem e o mal, deste confronto só avançamos com vida, se conseguirmos manter dentro de nós, um sentimento elevado, chamado esperança, qual bóia de salvação, que nos pode levar até ao fim da vida. A força secreta que move todo o esforço humano é a esperança num amanhã diferente para melhor. Mas a esperança cristã, tal como a fé, não é uma esperança individual: é antes, uma esperança com os outros e para os outros.

O cristão deve ser homem de esperança, pois sabe de onde vem e para onde vai. Sabe que vem de Deus e regressa a Ele.

Para viajarmos neste grande barco da vida, o bilhete de ingresso chama-se, a nossa família, mas logo que entramos nele, temos de perceber através do amor que temos à nossa família, que é inevitável fecharmos os olhos ao desafio de aceitarmos a concepção de uma família mais alargada, e dessa maneira estarmos abertos ao encontro e ao diálogo de gerações.

Tudo aquilo que não queremos para a nossa família, também não podemos, nem devemos querer, ou aceitar, para a grande família alargada, a quem chamam o próximo. O mundo.

Nasce, então, em nós, e a partir de agora, outro conceito; o conceito da justiça social e o destino universal dos bens da Terra.

Chegámos, sem darmos por isso, a um porto até agora desconhecido, chama-se ele: um conceito cristão sobre a propriedade e o uso dos bens.

É o princípio típico da Doutrina Social Cristã; os bens deste mundo são originariamente destinados a todos.

O Direito à propriedade privada é válido e necessário, mas não anula o valor de tal princípio.

Sobre a propriedade privada, de facto, está subjacente «uma hipoteca social», quer dizer, nela é reconhecida, como qualidade intrínseca, uma função social, fundada e justificada precisamente pelo princípio do destino universal dos bens.

Depois, e ainda, dentro do mesmo barco, começamos a respirar, ainda que levemente, um leve perfume que lido no frasco que o contém, se percebe chamar-se hino à caridade.    

Conforme a fragrância escolhida, podemos optar pela caridade paciente, a caridade bondosa, a caridade discreta, a caridade da verdade e nunca deveremos comprar alguns outros tipos de caridade postas à venda como, a caridade indiscreta ou a caridade interesseira, ufana ou mesmo, invejosa.

Ao sairmos de novo do barco, no qual fizemos esta longa viagem, teremos seguramente descoberto que há outra forma de ser feliz na terra, que desconhecíamos, e que também, ainda nos pode levar à salvação eterna.

Sem medo de nos rotularem de utópicos, sabemos ser esta a viagem aconselhada. Não é fácil, tomar a toda a hora este barco!

 

 

publicado por luzdequeijas às 19:04
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GRANDE SOFRIMENTO

Tempos de sofrimento

Daniel Bessa (www.expresso.pt)

 

A Grécia vive tempos de grande sofrimento. Poucos meses atrás, confrontados com qualquer sacrifício, por menor que fosse, os gregos teriam recusado: teriam invocado direitos adquiridos, promessas eleitorais e coisas do género. Hoje, preparam-se para perder dois dos catorze meses de salário anual; congelaram os salários da função pública e as pensões de toda a gente até 2012; aumentaram a idade de reforma de 53 para 65 anos; vão subir o IVA para 23%; vão extinguir 800 entidades públicas e privatizar várias empresas públicas. De forma menos planeada, o caos em que caiu a situação financeira do país, com as taxas de juro a subirem e com o crédito cortado, farão fechar muitas empresas, destruirão muitos postos de trabalho, obrigarão à falência de bancos e reduzirão a pó muitos depósitos bancários, porão muita gente na miséria. A Bolsa de Valores de Atenas não pára de descer. Podem protestar o que quiserem na certeza de que, quanto mais protestarem, pior.

O inacreditável é que tudo isto poderia ter sido evitado, com um pouco de responsabilidade e de bom senso. Tem responsáveis, sim, aos olhos de toda a gente, por mais que a auto-estima os reconforte.

E não venham dizer que a culpa é dos credores, das agências de rating ou da senhora Merkel. Para males destes, não pode haver perdão.

publicado por luzdequeijas às 17:13
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IMAGINEM

Imaginem que todos os gestores públicos das setenta e sete empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados. Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.

Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.

Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas. Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado.
Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público. Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar. Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês. Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência. Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas. Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares. Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.

Imaginem remédios dez por cento mais baratos.

Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde. Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros.

Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada. Imaginem as pensões que se podiam actualizar. Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.

Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.

Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo

Imaginem que país podia ser se o fizéssemos.

Imaginem que país será se não o fizermos.  

 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 16:49
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LIBERDADE COM SEGURANÇA

Que 25 de Abril foi este que comemoramos?

Quando foi que esqueci o nome do meu vizinho? Quando foi que olhei nos olhos de quem me pede roupa, comida, calçado, sem sentir medo?

Quando foi que me FECHEI?

Quero de volta a minha dignidade, a minha paz, a minha LIBERDADE. Quero LIBERDADE com SEGURANÇA!

Quero tirar as grades da minha janela e ter a porta aberta nas noites de verão. Quero honestidade como motivo de orgulho. Quero a rectidão de carácter, a cara limpa e os olhos nos olhos.

Quero a esperança, a alegria. Abaixo o “TER” viva o “SER”! Quero discordar do absurdo e da mentira em que vivemos.

UTOPIA? NÃO  ….    

publicado por luzdequeijas às 16:40
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Quinta-feira, 6 de Novembro de 2014

COSTA CANDIDATO

 

O episódio de que vou falar ocorreu há mais de uma semana, mas eu não poderia deixar de o tratar aqui. Que me perdoem os meus leitores.

No programa Quadratura do Círculo, da SIC, António Costa fez críticas impiedosas ao ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, dizendo que a sua intervenção sobre o PEC 4 fora «a mais desastrada e desastrosa comunicação política que alguma vez foi feita em Portugal, senão mesmo no Hemisfério Norte», que essa comunicação dera origem às maiores confusões e equívocos, que o ministro fizera afirmações «que não são reais», e que revelara um enorme «amadorismo

Poderá pensar-se que António Costa deixou escapar estas opiniões levado por uma qualquer exaltação momentânea, não querendo dizer exactamente o que disse.

Mas não.

Na Quadratura do Círculo, António Costa aceitou desde o princípio representar um determinado papel.

Nunca disse o que pensava, disse sempre o que convinha - a si, ao PS e ao Governo.

Defendeu Sócrates e os seus próximos nas situações mais lamentáveis.

Como compreender, então, o ataque ao ministro das Finanças, ainda  por cima num momento crítico?

O ataque de António Costa foi tão brutal e inesperado que se ficou à espera que Sócrates saísse em defesa do seu ministro das Finanças, reabilitando-o perante o país.

Mas não se passou nada.

Sócrates, geralmente tão rápido a reagir, ficou estranhamente silencioso.

Mais: aproveitou a deixa de Costa para dizer que existia, de facto, «um equívoco».

Aí, tudo ficou claro.

Ficou claro que esse ataque fora combinado com José Sócrates.

Quando percebeu a tempestade que as declarações de Teixeira dos Santos tinham provocado, o primeiro-ministro acertou com António Costa os termos daquela intervenção, abrindo espaço para apresentar o PEC 4 de outro modo.

Ora, isto é monstruoso.

É lamentável que José Sócrates, para sair de um aperto, tenha decidido friamente queimar o homem que deu alguma credibilidade ao seu Governo durante quase seis anos.

O homem que, em ano eleitoral, aceitou avalizar uma redução do IVA e um aumento dos funcionários públicos acima da inflação.

Um homem que em vários momentos pôs a cabeça no cepo pelo primeiro-ministro.

E é igualmente triste que António Costa tenha aceitado fazer o papel de algoz.

Sobra uma pergunta: como pôde Teixeira dos Santos deixar-se enxovalhar publicamente sem um gesto de revolta?

Quis ser fiel até ao fim, permitindo que o queimassem na praça pública para salvar o primeiro-ministro?

Ou também se deixou iludir por Sócrates - que se tornou especialista na arte de bem enganar toda a gente com a maior descontracção?

Seja como for, estamos perante uma história sórdida.

O primeiro-ministro, tentando sacudir a água do capote numa ocasião de grande aperto, decidiu atirar às feras o seu ministro das Finanças.

António Costa admitiu ser, nesta peça, o carrasco.

E Teixeira dos Santos aceitou ser o cordeiro pascal, sem um gesto de salvaguarda da sua dignidade.

Este episódio é tristemente revelador das falhas de carácter, do maquiavelismo, da ausência de escrúpulos, da natureza perversa - mas também da falta de coragem e da cobardia - da clique que ainda detém o poder.

O ataque de António Costa a Teixeira dos Santos, com a conivência de José Sócrates, foi a cereja no bolo de um certo modo de fazer política.

Tags: José António Saraiva,

publicado por luzdequeijas às 19:03
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DEBATES PARTIDÁRIOS NA TV

   

«O PSD denunciou hoje o “silenciamento escandaloso” do partido nos noticiários do serviço público de televisão e pediu a audição do director da RTP, José Alberto Carvalho, na comissão parlamentar de Ética.

Afinal, os debates para a eleição de um futuro líder partidário devem ser abertos ao país ou reservados aos seus militantes? A matéria a discutir deve versar a vida interna do partido ou as complexas matérias do país e da sua governação? Será que a actual situação de todos os partidos em Portugal é de molde a satisfazer a sua população? Se sim porque razão nas sondagens feitas, entretanto, os portugueses afirmam serem os partidos aqueles que menos credibilidade lhes merecem?

Se o PSD tem tanta desconfiança da imparcialidade dos órgãos de informação quando tratam da sua imagem ou actuação política, porque razão atira para debate público três candidatos, que podem servir de “manjar” aos possíveis fautores do tão debatido controle da informação por parte do partido socialista e do seu poder junto das ERC e órgãos informativos, públicos ou privados?

Foi notório no debate entre Paulo Rangel e Aguiar Branco, uma sistemática aposta do operador de imagem em exibir Aguiar Branco, mesmo quando Paulo Rangel falava. Pergunta-se: “Era ou não Paulo Rangel, à partida, o candidato que mais medo infligia ao PS? Poderia ser esta, entre outras, atitudes de reportagem, uma forma de o fazer perder terreno na descolagem? Lá isso poderia. Não será muita fartura dar a um partido que se queixa de ser preterido, tanta publicidade aos seus candidatos? Quem souber que responda.

Seguem três “posts” nos quais os três candidatos são arrasados. Será por acaso? Numa notícia de um jornal, um jornalista chega a afirmar: “ se são estes os candidatos, mais vale deixar tudo como está”, ou seja, Sócrates no poder, depois das maiores vergonhas vindas a público!

Porque razão os jornalistas, na sua maioria, nunca falam do estado em que os partidos funcionam? Sem partidos a funcionar democraticamente não haverá nunca boa Governação, nem autêntica democracia!

Depois, o debate dos problemas nacionais deverá ser feito pelos líderes em exercício, mais a mais, no momento crítico em que o País se encontra. Mais a mais, quando muitas coisas não podem ser ditas por poderem piorar a difícil credibilidade em que o PS está a deixar o País.

 

publicado por luzdequeijas às 18:56
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NA PÁTRIA DO ÓDIO

 

Madeira: Tragédia na pátria do ódio

Henrique Raposo (www.expresso.pt) 10:37 Segunda-feira, 22 de Fev de 2010  

43 Mortos. 250 Desaparecidos. Mas as conversas no café, no autocarro e nas caixas de comentário da Internet giram em redor de outras coisas: o ódio a Alberto João Jardim.

  1. As vítimas da Madeira merecem o nosso respeito e silêncio. Por uns dias, os machados de guerra políticos devem ficar enterrados. Mas este respeito patriótico, que coloca o país acima de qualquer guerrilha política, não apareceu. Logo no sábado, ouvi e vi na televisão pessoas a criticar o ordenamento do território de Alberto João Jardim. Essas críticas não podiam esperar uns dias, meus caros? Os "fiscais" da Quercus, por exemplo, não podiam esperar até ao final da semana? Tinham de fazer ambientalismo instantâneo em cima de dezenas de mortos?
  2. Mas o pior está a acontecer fora do olhar das câmaras de TV. Nos cafés, no autocarro, o odiozinho a Alberto João e à Madeira circula à vontade. No café, ouve-se "ah, Alberto João, agora vais precisar dos cubanos, não é?". Nas caixas de comentários na Internet, há gente a dizer o mesmo. No momento da maior tragédia natural dos últimos muitos anos em Portugal, muita santa gente perde horas a insultar Alberto João nas caixas de comentários.

III. Ao ler e ouvir estes comentários, tenho vergonha de ser português. O ódio politiqueiro a Alberto João Jardim é superior à compaixão patriota pelas pessoas que faleceram. De onde é que vem este veneno que transforma Portugal numa espécie de pátria do ódio ? Enquanto não tenho a resposta, tenho a dizer que um palavrão impublicável devia ser o título deste texto.

publicado por luzdequeijas às 18:47
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PORTUGAL, UM PAÍS DO ABSURDO

O tema eleito é mais actual do que nunca. Com a última campanha eleitoral em pleno, elegem-se os políticos de proximidade. Aqueles que melhor conhecemos e que nos devem representar por quatro anos! E, agora, lá vai o absurdo, saído da boca de milhares de pessoas que nós reputávamos de respeitáveis! Ei-lo: “voto nele porque rouba, mas faz obra”! Tanta gente a dizê-lo, em relação a tantos candidatos, é, também, OBRA!

Não aludo a ninguém em particular, mas sim ao facto concreto, e ao absurdo que ele traduz.

- Por absurdo, consideremos que em determinado concelho as pessoas iriam votar em dois candidatos, a saber:

Candidato (A); “rouba, mas faz obra”.

Candidato (B); “ não rouba, mas faz obra”.

Dir-me-ão: “isso não é possível todos roubam ou, o que rouba faz mais obra”. O caso começa a complicar-se. O mérito, parece-nos, ter de estar reservado a quem faz obra e não rouba. Também se poderia argumentar que aquele que rouba precisa de obra para roubar!

publicado por luzdequeijas às 18:41
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NÓS, NÃO “PODEMOS”

Antes de Beppe Grilo, a Itália teve um grande movimento crítico sobre o estado da sua política. Era liderado na rua por figuras sindicais e, na cultura, por figuras como Paolo Flores D`Arcais ou, pelo Juiz Saverrio Borrelli. Os partidos, não lhes deram importância e caíram um a um.

A corrupção política em Espanha, principalmente a que está relacionada com o sector imobiliário, levou ao desvio de 4158 milhões de euros nos últimos dez anos, noticiou ontem o El Mundo.O fenómeno da corrupção, que tem implicado, entre outros, empresários da construção civil, presidentes de câmara ou de governos autónomos das comunidades, já consegue render mais dinheiro do que o tráfico de droga, garantiram fontes policiais ao ABC - lembrando que as penas menores são uma das vantagens que existem entre um crime e outro.

Também aqui em Espanha, os partidos que se acautelem, o movimento designado por “Podemos”, assumiu a liderança nas sondagens, recentes!

Em Portugal, dá a sensação de  que Marinho Pinto, que desistiu de tomar posse em Bruxelas, se estar a posicionar para liderar um qualquer movimento ao estilo do “Podemos”. Tudo aquilo que disse parece ser verdade:

“ O que os incomoda é que alguém denuncie a podridão, até porque isso revela também a cumplicidade dos seus silêncios.

”( http://apodrecetuga.blogspot.com/2014/09/marinho-pinto-o-que-os-incomoda-e-que.html#ixzz3IIVVEbSU).

Infelizmente, as coisas não são assim tão fáceis! É fácil, sim, nesta situação agarrar o “Poder”, dar-lhe continuidade é bem mais difícil! O problema está na falta de cultura do nosso povo em questões sociais e de educação cívica. Que os partidos estão mal, disso, ninguém duvide. Mas, parece mais acertado apostar numa sua reforma de alto abaixo, do que apostar em movimentos que irão sofrer do mesmo mal, ou ainda pior, daquele que sofrem os  nossos, partidos e os próprios portugueses.

publicado por luzdequeijas às 14:34
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CIVILIZAÇÃO Pré-histórica DE LECEIA

A sabedoria dos mais velhos era respeitada nestas sociedades, pelo que eram eles que assumiam a chefia e decidiam sobre as questões de maior importância.

As celebrações da Primavera, constavam, entre outras coisas, de danças e cantares além das ofertas aos deuses, sob a orientação do ancião.

O som da trombeta de alerta, feita de corno de Auroque, ecoa por todo o lado.

Mesmo durante as festividades os vigias estavam atentos.

Visita de alunos do Ensino Básico ao Povoado Pré-Histórico de Leceia

O toque da trombeta alerta para a defesa do povoado e refúgio dos habitantes dentro das muralhas.

O Auroque era uma espécie de boi selvagem, podendo o macho atingir cerca de 2.20 m de altura no garrote. Extinguiu-se no séc. XVII, tendo os últimos exemplares vivido na Polónia.

Os receios de um possível ataque são afastados. Quem se aproxima do povoado são mercadores.

 

publicado por luzdequeijas às 12:50
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Quarta-feira, 5 de Novembro de 2014

AS REGRAS DA VIDA REAL

 

Regra n.º 1

A vida não é fácil. Acostuma-te a isso.

Regra n. 2

O mundo não se preocupa com a tua auto-estima. O mundo espera que faças alguma coisa útil por ele, ANTES de te sentires bem contigo próprio.

Regra n.º 3

Não ganharás 6.000 euros por mês, mal saias da escola. Não serás vice-presidente de uma empresa, com carro e telefone ao teu dispor, sem antes teres conseguido comprar os teus próprios carro e telefone.

Regra n.º 4

Se achas que o teu professor é exigente e rude, espera até teres um Chefe. Este, não terá pena de ti!

Regra n.º 5

Vender jornais velhos ou trabalhar durante as férias, não te diminui socialmente. Os teus avós, têm outra palavra para isso: chamam-lhes oportunidades……

Regra n.º 6

Se fracassares, não é por culpa dos teus pais. Por isso, não lamentes os teus erros, mas sim aprende, com eles.

Regra n.º 7

Antes de nasceres os teus pais não eram críticos como são hoje. Só ficaram assim por terem de pagar as tuas contas, lavar as tuas roupas e ainda por cima, ouvir-te dizer, que são “ridículos”. Por isso antes de “salvares o planeta”, para a próxima geração, ao quereres corrigir os erros da geração dos teus pais, tenta limpar o teu próprio quarto!

Regra n.º 8

A tua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores mas a vida não é assim. Nalgumas escolas, já nem repetes o ano e dão-te todas as oportunidades que forem precisas para acertares. Bom, isto não se parece em NADA com a vida real! Nela, se pisares o risco, estás despedido. RUA! Por isso, faz tudo como deve ser logo à primeira.

Regra n.º 9

A vida não se divide em semestres. Não terás sempre os verões livres e é pouco provável que os outros empregados te ajudem a fazer as tuas tarefas no fim de cada período.

Regra n.º 10

A televisão NÃO É a vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar de ir ao bar ou à discoteca, e irem trabalhar.

Regra n.º 11

 Sê simpático com os CDFs (aqueles estudantes que os outros julgam que são uns patetas). Há uma grande probabilidade de vires a trabalhar PARA um deles.

publicado por luzdequeijas às 16:12
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UMA SAUDÁVEL "LOUCURA"

O país tem consumido mais do que é capaz de produzir. Consumir em vez de poupar é um erro. O ajustamento teria de chegar. Cá está ele com a entrada deste novo século. O pior está ainda para chegar. Neste confronto com a realidade, eis o desemprego devastador, o feroz endividamento que bloqueia a procura. O país está menos livre!

Portugal tornou-se uma enorme contradição, quando precisava de elevar o nível de qualificação dos seus recursos humanos, vê esses quadros fugirem para o estrangeiro. São dados aterradores! No início desta década, 146 mil licenciados tinham emigrado, de acordo com o Banco Mundial. Quase 15% da nossa população qualificada vive no estrangeiro. Portugal está na cauda e o mundo está em crise. A nossa doença é maior! A democracia está em perda acelerada de qualidade. O povo sofre e não entende porquê. Sonhou com o socialismo e em troca ficou de rastos! E agora?

Agora, com graves problemas a atormentar o mundo (escassez de água potável e matéria-prima, elevação do preço do petróleo em

escalada até à sua extinção), o problema não é só nosso mas é muito mais nosso. Agora talvez só o génio saudável de uma loucura afoita possa rumar a humanidade a outro plano de vivência. Não há que ter medo de ser louco! Todos os génios o foram. Só num rasgo para lá dos limites dos catedráticos estudiosos, para lá das conclusões unânimes, das mais famosas universidades mundiais, e de permeio com uma vontade indómita, o caminho possa ser iniciado.

publicado por luzdequeijas às 15:54
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UMA SOCIEDADE SEM "EXTRAVAGÂNCIAS"

Os grandes problemas, tais como o desemprego, o défice, a produtividade e a competitividade, a inovação e outros obstáculos que nos enredam e quase bloqueiam, talvez possam ruir que nem castelo de cartas. Se os sistemas socialistas caíram esmagados pelo peso do Estado que defendiam, vamos soltar as pontas e pensar no “Estado Mínimo”. Sem medo daqueles que dele se têm servido, para viverem à rica. Daqueles que com ele têm enganado o povo.

Vamos viver à volta do “défice zero” sem medo. Ele não é um bicho medonho! Vamos aproveitar os recursos informáticos para facilitar ao tal “Estado Mínimo” um quadro de referência para toda a economia do país. Os salários flutuarão ao sabor desse quadro e ajustados ao défice. A sociedade civil será forte e livre e entenderá que crescer e criar riqueza é no benefício de todos, depois de contribuir com margens financeiras para apoiar as “franjas frágeis dessa sociedade” e criar fundos para investimento e inovação.

Um novo conceito de emprego será criado e estabelecido. Provavelmente com redução de horas de trabalho laboral e mais algum serviço voluntário extra. No quadro de referência salarial as referências para o país poderão desviar-se dentro de limites aceitáveis. Contudo quem não o fizer de forma consciente será, de algum modo, penalizado. Fala-se do mundo dos gestores.

Será uma sociedade sem extravagâncias, mas será uma sociedade sem injustiças sociais. A livre iniciativa teria todo o apoio financeiro tanto no campo da pesquisa e inovação como no  estudo de mercados.

ONDE ESTARÁ O LOUCO QUE AGARRE ESTE PROJECTO?

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 15:50
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O MUNDO DOS ANIMAIS

Por influência de George Orwell, vou optar por explanar a minha teoria baseando-me no mundo dos animais. De resto, diz a sabedoria popular que, «quanto mais conheço os Homens mais gosto dos animais».

Eu confesso, que também.

Igualmente por influência da mesma fábula (O triunfo dos Porcos), vou eleger estes animais, como figura astuta, observadora e de forte personalidade animal, lideres maiores da minha argumentação.

Não posso esquecer uma entrevista dada na TV, por um treinador de futebol, quando interrogado sobre um acontecimento estranho ocorrido com a equipa adversária, disparou a seguinte resposta: “A mim já nada me espanta desde que passei na Praça de Espanha e vi um porco a andar de bicicleta“. A mim também não.

Sendo assim no lugar cimeiro da organização que arquitetei, ficará um porco chamado “ Porco Mor “.

Este porco irá comandar três organizações e para o caso nem interessa o nome delas. Uma delas é bastante citadina, agressiva e está recheada de elementos que são nada mais nada, menos que os “Cães“ . Nem sequer importa o nome do líder, uma vez que muda de três em três anos, quando muito podemos-lhe chamar o “Mestre-Cão “ . Estes animais desenvolvem a sua actividade debaixo de um acordo assinado com o “Porco-Mor”, que lhes garante comerem pelo menos cinquenta por cento da carne à venda no “ Reino - Animal “.

 É claro que entre “irmãos” uns comem muito mais que os outros, mas também é certo que os restantes cinquenta por cento da carne do “ Reino-Animal “ vão ter que dar para toda a sua população. Naturalmente para muitos nem ossos ficam, sobrevivendo naturalmente com muitas carências alimentares.

Esta espécie é de longe a que tem o maior grupo a representá-la e por isso a que fica com mais tachos. Quem não está no grupo come sempre restos do chão e já não é nada mau.

O segundo grupo é constituído pelos gatos do reino. Também eles fizeram o seu acordo com o “Porco-Mor” que lhes garantiu a mesma quota de alimentação desta vez em peixe. O “Mestre-Gato “ no acto da assinatura fez o discurso da praxe, reafirmando a sua total lealdade à jura que todos tinham feito.

Talvez por a pesca os empurrar para outros reinos, o seu grupo é o mais pequeno dentro do reino, sendo o peixe dividido entre os que ficam e os que andam no estrangeiro. No Universo-Animal este grupo é muito respeitado e influente. Para além da pesca, nas suas andanças vão fazendo todo o tipo de negócios o que faz dela gente abastada.

Finalmente chegou a vez do terceiro grupo. É composto pelos ratos do reino e são naturalmente comandados pelo “Rato-Chefe”. Têm a sua sede nos escombros de uma velha capela abandonada e dali espalham-se por todo o reino animal, mas sempre de fugida e utilizando de preferência os colectores camarários ou os canais subterrâneos das toupeiras. Só aparecem à superfície em missões rápidas e curtas. São extremamente perspicazes e argutos.

O negócio que fizeram com o “Porco-Mor” foi mais elaborado e complexo que os outros efectuados! Com o argumento da sua população englobar duas espécies distintas, o "Rato do Campo“ e o “Rato da Cidade“ quiseram um acordo para comerem vinte e cinco por cento da quota dos cães e outro tanto da quota dos gatos. É claro que eles não estão muito interessados na carne nem no peixe para se alimentarem, mas nisso eles são peritos e sabem bem lidar com a chamada economia de troca.

publicado por luzdequeijas às 15:26
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A CRISE NO OCIDENTE

FINANCIAL TIMES LONDRES

John Labbe

Tanto a UE como os Estados Unidos têm tentado resolver a crise económica com os seus próprios, e diferentes, meios. Um erro enorme, defense Gideon Rachman, já que os problemas são essencialmente os mesmos.

Gideon Rachman

Em Washington discute-se o teto da dívida; em Bruxelas olha-se para o abismo da dívida. Mas o problema básico é o mesmo. Nos Estados Unidos como na Europa, as finanças públicas estão fora de controlo e os sistemas políticos são excessivamente disfuncionais para conseguirem resolver o problema. A América e a Europa estão a afundar-se no mesmo barco.

Os debates sobre a dívida, em curso nos Estados Unidos e na UE, são tão virados para dentro e tão extenuantes que muito poucas pessoas fizeram a ligação. No entanto, os factos que fazem com que seja uma crise generalizada do Ocidente deviam ser óbvios.

Dos dois lados do Atlântico, é agora claro que muito do crescimento económico dos anos anteriores à crise foi conseguido à custa de um boom insustentável e perigoso do crédito. Nos Estados Unidos os proprietários imobiliários estiveram no centro da crise; na Europa, foram países inteiros, como a Grécia e a Itália, que aproveitaram a baixa das taxas de juro para contraírem empréstimos que não podem pagar.

(... )

publicado por luzdequeijas às 15:13
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Terça-feira, 4 de Novembro de 2014

O POVOADO PRÉ-HISTÓRICO DE LECEIA

Há cerca de 5 000 anos, a Península Ibérica era habitada, em parte por povos oriundos da zona do Mediterrâneo, que nas suas viagens se foram fixando, devido ao clima ameno e à abundância de recursos naturais.

A fertilidade de terras permitiu a partir de certa altura a aplicação de diversas técnicas agrícolas, utilizando já utensílios como o arado, recorrendo à ração animal.

Os povos que se fixaram perto do mar ou dos rios, viviam também da pesca.

O POVOADO PRÉ-HISTÓRICO DE LECEIA

Forno de cerâmica

Das comunidades espalhadas pelo vasto território peninsular, a de Leceia era uma das mais evoluídas e organizadas, estando situada num lugar privilegiado. O povoado rochoso onde edificaram o povoado, oferecia defesas naturais e permitia ver o que se passava numa grande extensão do vale.

Qualquer ataque pelo vale, seria rapidamente detetado e repelido. As terras circundantes do povoado eram muito férteis.

Nas florestas havia muita caça, e a ribeira dos Ossos (Barcarena) dava acesso ao Tejo o que fazia da pesca e colheita de moluscos uma importante atividade.

Festejavas se a chegada da Primavera, evocava-se a Deus da Fertilidade, estes e outros festejos , eram uma pausa na rotina do povoado, muita importantes, por marcarem o início de mais um ano, em que  as colheitas agrícolas determinavam a sua sobrevivência.

Estas Festas destinavam-se a pedir a intervenção Divina, para que mandassem bom tempo e uma produção abundante.

 

publicado por luzdequeijas às 17:23
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AS INTRIGAS NO BURGO (Vila)

 

Concordamos em alguma coisa

De:

Sonhadora Inveterada (sonhadora@gmail.com)

Enviada:

Domingo, 13 de dezembro de 2009 1:24:55

Para:

“Kings of Light” Hotmail.com

Não sei bem porquê mas não consigo acreditar que é falso!

A pouco e pouco tenho-lhe dito tudo o que sei e quem me contou. A Jenifer é o ser mais superficial e hipócrita que o senhor tem junto de si. Ela faz " panelinha com todos os que estão contra si. E os que estão contra si é porque querem tomar o seu lugar dentro da associação. Talvez o único verdadeiro seja o Marquês e provavelmente o “casal a dias”. O ex.-“prior” estava por certo um pouco influenciado mas já percebeu o jogo dos Pardelas. A atitude deles, digo Jenifer e Pardelas, é para conseguirem que o senhor desmoralize e lhes deixe o terreno livre. Há algumas coisas que eu soube, da mesma maneira que hoje me insultaram. Não foi bem um insulto, porque eu não consegui detetar quem era, nem porque não me deixavam falar.

Por volta das onze, quando cheguei a casa ligaram-me de um número privado. Se era homem ou mulher não sei porque a voz era como um guincho. Primeiro uma valsa, um bocadinho depois, como fiquei á escuta, perguntou a pessoa se era a dona j. Carloto, coisa que poucas pessoas sabem, a não ser por algum questionário que eu tivesse preenchido. Disseram-me que eu já devia estar na cova há muito, que era uma caveira velha, que andei a comer-lhe almoços mas que o "Kings of Light" só me convidou por pena, porque eu nem sabia como comportar-me nos restaurantes de "luxo" para onde o senhor nos convidava e que depois ria-se de nós, com os seus amigos e que na altura das eleições o senhor tinha dito que com duas palmadinhas nas costas conseguia de mim o que quisesse, porque eu era tão inculta que nem notava quando estava a ser levada. Entre outras coisas a pessoa falou de eu lhe ter dito que gostava muito de si e que quanto a mim tinha sido muito bom presidente, foi aí que me chamou caveira velha,

energúmena, e que tinha sido o senhor a mandar que me enviassem algumas das informações, para se divertir á minha custa. Só quando chegámos á associação é que a pessoa não gostou dos comentários que eu fiz ao telefone, e só mantive a conversa porque tentei saber, com quem estava a falar. A primeira informação que tive do blogue foi também proveniente de uma chamada anónima, mas para o telemóvel, o que é mais surpreendente. Estou muito desiludida, cansada até, pessoas deixaram de me falar, porque, sabem dos meus mails, como não sei. Só, por vezes, os que mando para si é que levam endereço de quem mos remeteu, os seus, tenho o cuidado de apagar sempre o endereço, para que não passe pela cabeça de ninguém incomodá-lo. Recebo os seus com a proveniência e nunca ninguém me aborreceu, mandei várias vezes o meu g mail para o blogue e ninguém me insultou, nem comentou, a não ser a Cinderela, mas para me dizer que eu estava a dizer-lhe a si, o nome dela, e disse, mas o senhor não quis ver.

Ah, e disse que pessoas como eu são mais dóceis do que cães sem dono. Que eu procurava protagonismo mas que o aconselharam a calar-me e que o senhor conseguiu porque eu sou uma "energúmena sem capacidade de discernimento" Algumas coisas estenografei, num envelope que tinha á mão e estou agora a tentar, ler o que escrevi. Por isso isto está a sair meio baralhado.

Garanto-lhe que no princípio, quando era só a responder-lhe a si, dava-me um certo prazer, depois percebi, por comentários na rua que este meu feitio terrível estava a ser utilizado, a favor de terceiros e era pura diversão ler o seu blogue. Insisti com o que me interessava, depois tentei ser anónima mas perceberam na mesma e a viragem final, foi quando lhe pedi desculpa, para essas mesmas pessoas lerem e eu ficar de consciência tranquila. Agora o seu blogue que diariamente, visito, é mais coerente com aquilo que eu penso de si. Deve lembrar-se que lhe sugeri várias vezes que deixasse a sua inteligência fluir, no blogue, para que a leitura fosse compatível com a sua formação. Agora dá-me prazer a informação que compilou, a estrutura com que divulga. Vou passar a outro mail este já está muito comprido

 

publicado por luzdequeijas às 16:00
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O REGRESSO AOS VALORES

DEPOIS DO CAOS, TEREMOS O PARAÍSO?

Os cálculos sobre a Teoria do Caos são hoje utilizados para estudar os fenómenos meteorológicos, o crescimento das populações, as variações no mercado financeiro e os movimentos de placas tectónicas, etc. A Teoria do Caos levou ao conhecimento do chamado “efeito borboleta“, apresentado pelo matemático Edward Lorenz, em 1963.

Talvez cansadas da normalidade as sociedades humanas parecem estar, ou estarão de facto, em permanente mudança! Tal mudança decorre em boa parte de um modo escondido, embora a parte restante, seja possível ser reconhecida por qualquer humano no seu dia-a-dia. Porque decorrem estas mudanças já será de explicação mais problemática. Todavia, a fome de mudança gira à volta de tudo aquilo que envolve o ser humano. Desde os modelos automóveis, às roupas, penteados, sem podermos esquecer as novas tecnologias, divórcios etc. Os fatores que originam esta loucura na mudança, a montante ou a jusante, do ato em si próprio, poderão ser vários e serão mesmo; desde a promoção do consumismo até ao horror que a normalidade produz na maioria do ser humano! Algumas das muitas formas da fuga à normalidade chegam mesmo ao ridículo, roçando muitas vezes o caricato! Será ainda de mencionar as muitas e aberrantes estravagâncias no uso dos mais variados objetos de consumo corrente!

Parece haver uma enorme vertigem de mudança e até de destruição de tudo que é normal e corrente. O sacudir valores sobejamente consagrados ataca toda a humanidade e em especial a classe política, Por outro lado o mundo em que vivemos, vai anualmente cumprindo as suas rotinas de milhares ou milhões de séculos. Que efeito provocará no mundo, esta febre atual de mudar só por mudar?

Aparentemente está-se a seguir no encalce do caos total no planeta Terra. Ou será que antes desse fim os humanos, para continuarem a mudar, tentarão a caminhada de regresso aos valores e à normalidade como virtude indispensável?

 

publicado por luzdequeijas às 15:18
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PALÁCIO DOS ARCOS

PAÇO DE ARCOS

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 

 

 

Paço de Arcos ou Paço d'Arcos é uma freguesia portuguesa do concelho de Oeiras, com 3,49 km² de área e 15 315 habitantes (2011). Densidade: 4 388,3 hab/km². Foi elevada a vila por um decreto de 7 de Dezembro de 1926.

Paço de Arcos é a freguesia mais importante do concelho de Oeiras, logo a seguir a Oeiras e São Julião da Barra. No final doséculo XIV foi construído o Palácio dos Arcos com duas torres ladeando um corpo central com uma varanda suportada por arcos, que foi reconstruído no século XVIII. O palácio deu assim o nome à vila. Segundo a tradição D. Manuel I viu desta varanda a partida das naus para a Índia. Paço de Arcos era também, antigamente, conhecido pelas suas pedreiras, sendo que hoje estão todas desactivadas. O famoso e emblemático Arco da Rua Augusta foi construído com pedra de Paço de Arcos, por exemplo. O Palácio dos Arcos está neste momento a ser reconstruído com vista a ser transformado num hotel de luxo pelo grupo de hotéis Vila Galé.

Esta vila também está ligada ao Patrão Joaquim Lopes, indivíduo que ficou famoso pelos seus salvamentos aos naufrágios que ocorriam. Era uma zona balnear muito importante e que atraía a média e alta burguesia da capital, até meados do século XIX, quando Cascais começa a ganhar protagonismo, sobretudo a partir do reinado de D.Luís I.

Durante grande parte do século XX, Paço de Arcos era uma pequena vila, constituindo um lugar de passagem entre Lisboa e Cascais. É com a construção da Avenida Marginal que Paço de Arcos adquire mais visibilidade, mas é só nos anos 60 que começa a crescer a um ritmo acelerado. Até aos anos 80, esta vila era considerada um dormitório da capital, Lisboa, mas daí para cá tem vindo a desenvolver-se económica e socialmente, contrariando essa tendência de dormitório. Paço de Arcos tem, no seu território, nomeadamente, o parque empresarial Quinta da Fonte, os estúdios de televisão Valentim de Carvalho, o futuro Centro de Congressos de Oeiras (em construção), o edifício da Edimpresa (inclui o semanário Expresso e as revistas Caras, Visão, Exame, Super Interessante, etc.), importantes hotéis, como o Hotel Real de Oeiras ou o Hotel Solar Palmeiras e tem também um dos principais centros comerciais do concelho, o Oeiras Parque, sem esquecer estruturas mais antigas como a Escola Náutica Infante D. Henrique, uma instituição de ensino superior e a Escola Militar de Electromecânica, uma instituição muito prestigiada que, durante décadas, formou milhares de técnicos de electrónica e de refrigeração. Atualmente, com a recuperação das praias e do centro Histórico, apostando na área da restauração e da hotelaria, Paço de Arcos é, cada vez mais, um local de atracção turística, na linha de Cascais. De facto, esta freguesia é já uma referência nos guias turísticos possuindo, no centro da Vila, muitos restaurantes de grande qualidade. Atualmente, estão previstos para Paço de Arcos 2 hotéis de luxo (estando um já em construção - a reconstrução do Palácio dos Arcos), uma marina e a segunda piscina oceânica do Concelho de Oeiras.

Situa-se na vila de Paço de Arcos os principais estúdios da Valentim de Carvalho, onde gravaram praticamente todos os grandes artistas da música portuguesa, entre eles Amália Rodrigues ou António Variações, entre muitos outros, como por exemplo, mais recentemente Os Pontos Negros.

Desde 1995 tem vindo a sofrer modificações importantes, decorrentes da implementação do PIPA - Plano Integrado de Paço de Arcos. Este plano tem sofrido forte polémica dada a alegada descaracterização da vila que muitos entendem estar daí a resultar. Entre outros projetos polémicos, conta-se o SATU, e a colocação de um repuxo de água no rio Tejo, junto à entrada da vila — vistos com maus olhos pelos mais antigos habitantes, que veem neste tipo de obras um certo tipo de “novo-riquismo”.

Em 2013, no âmbito da reforma territorial autárquica, a Freguesia de Paço de Arcos foi agregada à Freguesia de Caxias e à de Oeiras e S. Julião da Barra, passando a constituir a 4ª Freguesia mais populosa de Portugal.

A Vila de Paço de Arcos é apelidada pelos seus habitantes como "a vila mais charmosa de Portugal"; embora esta designação seja também aplicada a dezenas de outras vilas por todo o pais pelos respectivos habitantes.

 

publicado por luzdequeijas às 15:10
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A NÓVEL VILA DE QUEIJAS

 

ETERNAMENTE ESQUECIDA?

QUANDO UMA  VILA VOTA EM GENTE SEM PASSADO, AS COISAS SÓ DOEM A QUEM AS FEZ E LUTOU POR ELAS! MAS CUSTA A ROER, VER QUE A NOSSA VILA FEZ DEZ ANOS SEM AS FESTIVIDADES MERECIDAS! HÁ PESSOAS A QUEM É ÚTIL FAZER ESQUECER O PASSADO? PARA OS MAUS AUTARCAS, A SEDE DE FREGUESIA SER VILA OU ALDEIA, É O MESMO?

 

QUEIJAS, Vila.

Porquê Vila ?

A freguesia de Queijas evoluiu, em poucos anos, de pequeno aglomerado e dormitório para uma área urbana em expansão, na qual a edificação de novos equipamentos estava a trazer a qualidade esperada. Nesta perspectiva começou, quase colectivamente a sonhar em ser Vila, o que só foi possível graças ao dinamismo e desenvolvimento de que foi alvo nos últimos anos.

Com efeito, os novos equipamentos e entre eles a construção sequencial da Escola Básica n.3, Escola C+S Professor Noronha Feio e, agora o novo Mercado, com o Posto da GNR, vieram trazer a esta localidade uma nova coerência e uma nova forma de vida.

Empresas a instalarem-se na freguesia, um Hotel, a nova Igreja de S. Miguel Arcanjo e o Centro Social aumentado e renovado.

O urbanismo em expansão crescente, com qualidade, e longe dos índices de ocupação dos bairros de betão.

O pioneirismo na recolha selectiva de lixo, os novos arruamentos e reforço da iluminação pública são outros benefícios bem visíveis, coroados pela notável obra da Fonte escultórica e cibernética de S.Miguel Arcanjo, que transformou a rotunda de Queijas num portal de grande simbolismo e impacto visual e também pela estátua cheia de beleza da Madre Maria Clara.

Se a tudo isto somarmos o êxito alcançado no realojamento, foram eliminados 5 

Bairros de barracas (Taludes, Beco dos Pombais, Atrás dos Verdes, Rocha e Suave Milagre)  onde quase 2000 pessoas viviam em condições degradantes e passaram a ter a sua casa bem confortável.

 

Ficámos então, com um conjunto de razões de sobra para que a população da Freguesia esteja agora ao melhor nível do Concelho a que justamente pertence, razão pela qual a elevação de Queijas a vila, não era mais do que o reconhecimento e corolário do nosso desenvolvimento.

Em entrevista a um órgão de comunicação social, o Presidente da Junta, António Reis Luz , afirmou então :

 " É minha convicção que Queijas tem um futuro risonho! "

O sonho a caminho da realidade

Foi então que o Presidente da Junta meteu mãos à obra, começando por se inteirar do caminho a seguir para Queijas chegar a vila..

Leu a legislação adequada, informou-se e começou a elaborar o projecto a ser remetido à Assembleia da República, através do Grupo Parlamentar de um partido, no caso, viria a ser o do Partido Social Democrata.

A fundamentação requereu muito trabalho de investigação, dado que, muito pouca ou nenhuma informação havia disponível sobre este "Lugar de Queijas".

Lida a legislação aplicável, Lei 11/82 de 2 de Junho, fica-se a saber que uma povoação só pode ser elevada à categoria de vila quando conte com um número de eleitores, em aglomerado contínuo, superior a 3.000 e possua, metade dos seguintes equipamentos colectivos:

  1. a) Posto de assistência médica;
  2. b) Farmácia;
  3. c) Casa do Povo, dos Pescadores, de espectáculos, centro cultural, ou outras colectividades;
  4. d) Transportes públicos colectivos;
  5. e) Estação dos CTT;
  6. f) Estabelecimentos comerciais e hotelaria;
  7. g) Estabelecimento que ministre escolaridade obrigatória;
  8. h) Agência bancária.

De todas as condições exigidas, Queijas só não possuía o Posto Médico, mas só necessitava de ter metade das condições acima descritas.

 

Para além de uma Nota Justificativa de abertura do processo, a fundamentação abordou :

  • Dados geográficos e Administrativos.
  • Resumo histórico
  • Condições socioeconómicas.

Sector secundário- Unidades industriais

Sector terciário. Actividades comerciais mais representativas; Serviços; Equipamentos Social; Educação e ensino (público e privado); Comunicações e transportes; Actividades sociais e culturais; Equipamento desportivo e colectividades.

Se alguém pensa que a elevação de uma qualquer terra a vila, cidade etc., está dependente de uma só pessoa, está de facto totalmente errado.

A decisão pode começar pela iniciativa de uma pessoa, a elaboração da fundamentação também, mas uma vez iniciado o processo, todas as decisões são tomadas por órgãos colectivos, como segue:

¨ Aprovação no Executivo da Junta

¨ Aprovação na Assembleia de Freguesia

-  Envio para a Assembleia da Republica através   de um Grupo ParlamentarDesce para parecer

¨ Ao Executivo Camarário

¨ À assembleia MunicipalVolta à Assembleia da Republica para aprovação em reunião plenária

 

Foi exactamente todo esta caminhada que o pedido e respectiva fundamentação fez, até ao dia da sua Aprovação em plenário da Assembleia da Republica.

O pedido de elevação de Queijas a vila, feito pela Junta de Freguesia de Queijas, havia dado entrada na Assembleia da República em 10/10/2000, apresentado pelo Grupo Parlamentar do PSD, ao cuidado do Dr. Marques Mendes, tornando-se então no Projecto de Lei N.º 311/VIII, após o que foi apreciado na Comissão Parlamentar de Administração e Ordenamento do Território.

Chegou à Assembleia Municipal de Oeiras, para ser aprovado em 27 de Novembro de 2000.

Obteve aprovação no Executivo Camarário em 14 de Fevereiro de 2001, com realce para o facto de Queijas já dispor de 8429 habitantes e na relação de equipamentos colectivos e dos estabelecimentos que compõem os sectores secundário e terciário, totalizarem vinte e sete unidades funcionais e cento e sessenta e uma unidades, respectivamente.

O Elevação de Queijas a Vila foi votado por unanimidade em todos os órgãos executivos e deliberativos onde foi submetida a aprovação, até ser submetido à decisão final na Assembleia da República em 03 de Abril de 2001.                     Em dia de grande festa, 7 de Junho de 2001, havia centenas e centenas de pessoas e autocarros à volta das instalações da AR, vindas de todas as partes do País para assistirem a aprovações similares, foi aprovada a elevação de Queijas a Vila, através da Lei n.º 56/2001, publicada no Diário da República  n.º 160 I - A série de Quinta Feira , 12 de Julho de 2001.

O então Presidente da Junta de Queijas esteve presente no parlamento, assistiu e, já noite, chegou a Queijas com a boa-nova.

No dia 23 de Abril de 2001, na Sessão Ordinária N.2/2001 (1.ª Reunião), foi aprovada na Assembleia Municipal uma Moção sobre a elevação de Queijas a Vila, considerando que este facto se traduz  numa importante valorização da localidade e das respectivas populações.

Entretanto a Junta de Freguesia, no dia 26 de Maio de 2001, no palco da nova Vila de Queijas levou a efeito uma grande festa comemorativa.

Começou com uma Workshop juvenil largamente participada, seguiu-se uma Sessão Solene no Salão Paroquial, completamente cheio, onde usaram da palavra o Presidente da Câmara, Dr. Isaltino de Morais e o Presidente da Junta Sr. António Reis Luz.

Foi o dia mais indicado para fazer as homenagens mais que devidas, àqueles a quem chamámos "Os Homens Bons da Freguesia".

Esta Sessão Solene acabou com o nosso querido e saudoso Poeta Ricardo declamando um seu poema, à novel Vila de Queijas :

Linda Queijas das vivendas

Dos rebanhos a pastar     

E dos moinhos de vento

E as giestas em flor  

 

Perfume de reais lendas

Uma janela pró mar

E caçadas com espavento

Um paraíso de cor

 

Na sinfonia das cores

Assim de gala vestida

As searas ondulantes

Foste minha perdição

 

Escondem novos amores

Fiquei para toda a vida

Em baile de debutantes

Sem nenhuma condição

 

De imediato foi inaugurado um novo Parque Infantil do Largo dos Correios, que ficou pertença da Junta de Freguesia e uma Exposição Colectiva de Pintura e Artes Plásticas no ginásio da Escola Primária, hoje chamada de Gil Vicente.

À noite a população pôde assistir a um bonito espectáculo, no largo do Mercado Municipal, com exibição de uma conhecida girlsband, perante uma multidão de gente orgulhosa da sua vila.

O que muda de imediato ?

De imediato vai ser preciso e obrigatório, proceder a modificações no Brasão, na Bandeira e no Guião.

Ao nível do Brasão as vilas têm " Coroa mural de prata de quatro Torres" enquanto só tinha de três .

O listel branco, com legenda a negro : deve passar  a ter Vila de Queijas

Tais alterações devem ser pedidas, em parecer, à Comissão Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, e seguidamente remetidas para publicação no Diário da República.

Brasão - Escudo de prata, duas armações de moinho negro, cordoadas do mesmo e vestidas de azul, livro aberto de prata, encadernado de vermelho e realçado de ouro; em Ponta cômoro de negro carregado de um coração vermelho, coroado do mesmo, e nimbado de ouro. Coroa mural de ouro de quatro torres. Listel branco, com legenda a negro dizendo : VILA DE QUEIJAS.

No resto os habitantes de Queijas continuarão a sentirem-se privilegiados por se saberem numa zona incontestavelmente sossegada, mas com muita qualidade de vida e indiscutivelmente às portas de Lisboa e com bons acessos para todo o país.

A condição de vila em concreto e imediato pode parecer que não lhe trará muito, mas para quem tiver de bater a portas, pedindo ou exigindo aquilo que por mérito é nosso, porque merecemos de facto, o estatuto de vila para Queijas vai ajudar bastante....

 Todos os Direitos Reservados - SITE pago por António Reis Luz

 

publicado por luzdequeijas às 14:57
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CASA DE D.MIGUEL

O DIREITO DE PROPRIEDADE

ONDE MORAM OS RESPONSÁVEIS DO ABANDONO DA CASA DE D.MIGUEL, EM QUEIJAS?

Sobre o proprietário impende a obrigação de zelar pelo edifício, evitando que ele se transforme num perigo público ou, num atentado visual à dignidade do mesmo. É preciso não esquecer que o tal proprietário nunca renunciou aos proveitos do mesmo, sejam eles pequenos ou grandes.

O direito de propriedade tem regras cuja responsabilidade recai, em primeira instância, sobre o seu dono. Mesmo quando classificado como património cultural ou então, mais ainda.

Também a Câmara Municipal de Oeiras, porque é co-responsável na partilha de tais responsabilidades, e por omissão, na medida em que a sua acção não se cinge apenas à notificação do proprietário do edifício. No limite é responsável por tudo o que se passa no concelho. Legalmente, podia e devia ter procedido à restauração do edifício, ao abandono há décadas, e por omissão do dever de agir junto proprietário. Por fim, assistimos, com vergonha, à constatação de culpas que morrem solteiras. Como sempre neste País de brandos costumes, não há responsáveis.

publicado por luzdequeijas às 14:41
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A EXPOLIAÇÃO DOS IDOSOS

 

Os portugueses não podem deixar de se sentir inseguros, tristes e angustiados. Não podem deixar de sentir um cutelo, permanentemente sobre o seu pescoço!

Agora, é uma demissão do Governo a propósito do chumbo do TRIBUNAL de CONSTITUCIONAL, entre outras, por causa da ilegalidade da retirada de certos subsídios a alguns milhares de reformados! Que a medida é injusta parece não haver dúvidas, mas todos sabemos que a vida está cheia de coisas injustas! A primeira das grandes injustiças foi os eleitores terem votado numa esquerda que só quer fazer manifestações e derrubar governos, em lugar de estudar e apresentar soluções que evitem este e outros males ainda maiores aos portugueses. Não, dali não sai nada!

Felizmente ainda há jornalistas, que dá gosto ler, senão vejamos: “Temo que em Portugal se crie uma situação de ingovernabilidade! (..) O chumbo anunciado do Orçamento impede objetivamente o Governo de fazer aquilo a que se comprometeu com os credores externos”!

É verdade e muito mais haverá para dizer perante uma situação angustiante, como seja não aparecer nenhuma ideia numa população e num país no qual se criaram “empresas” dentro e fora da órbita estatal para “disfarçar compras e vendas” do Estado e dar um jeito num défice mais teimoso.

Talvez a contento de todos e com algum artifício criativo se conseguisse deixar ficar o dinheiro na mão do Estado, mas dar aos espoliados (REFORMADOS DO PRIVADO) um papel oficial, com a promessa de serem reembolsados num período de, por exemplo, dez anos! Não existirá por aí algum técnico de contas que dê um jeito. Afinal os senhores doutores juízes só teriam que não complicar aquilo que é por demais subjetivo!

DE OUTRA FORMA O ESTADO NÃO É UMA PESSOA DE BEM!

 

publicado por luzdequeijas às 14:30
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OS OPORTUNISTAS DA POLÍTICA

 CERIMÓNIA DE CELEBRAÇÃO

DO 20.º ANIVERSÁRIO DA FREGUESIA DE QUEIJAS

Hoje queijas é uma terra esquecida! ATÉ POR AQUELES QUE SE EMPOLEIRARAM NO movimento de cidadãos independentes de Queijas!

 

Examos Convidados

Examos Homenageados

Sras. e Senhores

Encontramo-nos reunidos para celebrar o 20.º Aniversário e, quem sabe, o último da freguesia de Queijas.

O seu desaparecimento, fruto de uma reforma administrativa que também não foi consensual no PSD, não deve ser visto como uma calamidade, como se o mundo dos cidadãos e cidadãs de Queijas desabasse.

Foi mais um processo do qual os cidadãos, sobretudo os que se interessam, foram arredados. Foi assim com a integração europeia, foi assim com a adesão ao euro. Os cidadãos só servem para pagar impostos.

Apesar do desaparecimento da nossa freguesia, a Câmara Municipal e o movimento IOMAF também nada fizeram, para perante a intransigência da maioria governamental, poderem propor o seu mapa autárquico. A postura do movimento IOMAF parecia uma réplica dos que a tudo dizem não. Mais tarde, o Presidente da Câmara Municipal, Dr. Isaltino de Morais, já com todos os prazos esgotados acenou com uma espécie de proposta, contudo, como referimos, os prazos estavam ultrapassados.

Em Queijas não foi diferente, o movimento IOMAF acenou com uma proposta de agregação Queijas/Caxias. Demasiado tarde.

O movimento IOMAF deveria ter olhado para a Amadora, onde o partido Socialista e o PSD acertaram a fusão e agregação de freguesias na lógica do, “mais vale um pássaro na mão que dois a voar”.

Oeiras poderia ter ficado com 6 freguesias, Oeiras poderia ter desenhado não só o seu mapa de freguesias, como poderia ter escolhido os nomes das freguesias unidas, como fez a Amadora.

Este processo foi o que foi. Compete-nos torna-lo o menos doloroso possível para as populações.

Aproveitamos este 20.º aniversário para homenagear cidadãos e coletividades. Lamentamos profundamente que o movimento IOMAF tenha vetado o nome proposto pelo PSD, o do antigo Presidente da Junta de Freguesia de Queijas, António Reis Luz!

Aprovamos os nomes propostos pelo movimento IOMAF sem pestanejar. Incluindo o nome do Presidente eleito da Câmara Municipal de Oeiras DR. Isaltino de Morais. Antes de constituir o movimento IOMAF o Dr. Isaltino de Morais foi militante autarca ilustre do PSD. Pessoalmente, mesmo sabendo que as minhas palavras não agradarão a algumas pessoas do meu partido, pessoalmente tenho o maior apreço pela obra do Dr. Isaltino de Morais.

Não tenho uma visão estalinista de apagamento do passado e reconheço na pessoa de Isaltino de Morais grande visão, capacidade e liderança.

O movimento IOMAF em relação à pessoa do Sr. António Reis Luz, antigo presidente desta junta, teve uma atitude setária, indigna de quem está investido pelo voto popular.

O movimento IOMAF homenageia – e atentem bem nas minhas palavras, que são ditas em sentido figurado – o “Mija na Escada” e o “Cascalheira” não tem a humildade democrática de reconhecer os bons serviços prestados por António Reis Luz. Atitude setária e faciosa.

O movimento IOMAF deveria saber que a Cooperação e a Solidariedade são vias de dois sentidos. Como não sabe, o PSD anuncia aqui e agora que renuncia ao cargo de 1.º secretário da Mesa da Assembleia.

Estamos num período pré-eleitoral que desejamos decorra com elevação entre os candidatos. Esperamos e desejamos que aqueles que morem em Oeiras levem Oeiras a sério, que os que não sendo de Oeiras, como Sebastião José de Carvalho e Mello e Isaltino Afonso de Morais e aqueles que são de Oeiras e quem “Continuar a Fazer” não se esqueçam do ditado popular que “Santos da Casa não fazem milagres”.

Aos homenageados o apreço do PSD pelo trabalho desenvolvido, por fim, e porque sendo homenageado está ausente, Dr. Isaltino de Morais, faço votos para que a História lhe faça a justiça que a Justiça não lhe faz.

Viva Oeiras

Viva Oeiras

Disse                      

Hélder Sá

21-06-2013

publicado por luzdequeijas às 14:16
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O IMPÉRIO DO HOJE

 

(..) Mas há um outro lado da moeda deste império. Quem vive para o hoje também ignora o amanhã. Não poupa nem planta. Só desfruta. Desresponsabiliza-se da preservação dos recursos naturais e deixa o planeta aquecer. Demite-se de transmitir valores e tradições aos que nos sucedem, no pressuposto do não vale a pena. Não tem paciência nem persistência. Não é capaz de diferir remunerações nem de as emprestar ao futuro. Quer tudo para si e já. Paradoxalmente, apesar de um discurso e de uma aparente prática de valorização das crianças e dos jovens, os escravos de hoje não são verdadeiramente solidários com as novas gerações. Se o fossem agiriam diferentemente.

Temos, por isso, perante nós um enorme desafio de cultivar a solidariedade intergeracional. De reforçar uma cadeia, onde tudo se liga e na qual somos responsáveis não só pela gestão do presente mas também por continuar o passado e viabilizar o futuro. A História não começou connosco nem tão-pouco irá acabar connosco. Por isso o império do hoje é mais uma armadilha a evitar.

Rui Marques   

publicado por luzdequeijas às 14:08
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O POVO E OS "APARELHOS" PARTIDÁRIOS

Ele, POVO, sabe aquilo que os pseudo iluminados, fazedores de opinião, fingem não saber.

Conhece na sua terra o modo como aqueles que dominam as estruturas partidárias locais, fecham o partido à sociedade para se apropriarem de uma infinidade de interesses. Interesses esses que são os grandes responsáveis pela degradação da classe política. Também sabe de outros grandes interesses representados por alguns senhores do seu burgo, que ele (povo) bem conhece, em promíscua relação de cumplicidades negociais com o poder,  central, regional ou local.

Percebe, por fim, que os dois tipos de interesses que enxameiam os partidos, grandes e pequenos, degradam o regime, retirando-lhe eficácia e desta maneira arruínam o País. Percebe tudo isso melhor que a enorme multidão de iluminados que pulula nos órgãos de informação, pois percebe que castigar dois ou três arguidos, antes de condenados, de quem por vezes o POVO gosta, nunca resolverá problema algum, bem pelo contrário.

Os agentes de tanta sabedoria, em exclusividade, e pretensos tutores dum povo cada vez mais empobrecido, só não querem perceber que são exatamente os “ Aparelhos Partidários” os causadores de tudo isto! Os causadores das negociatas, da promiscuidade política e do baixo nível em que se encontra a política em Portugal. Claro que há quem se aproveite desta situação, alguns até se chegam a considerar donos da Pátria, chamando de reacionários àqueles que sentem vergonha e denunciam tudo aquilo que faz os patrões do “sistema” taparem os olhos para não ver.

Quem ousa constituir em arguidos os membros dos Aparelhos Partidários? Ninguém! Porque será? Porque será que o órgão “Aparelho” não consta dos estatutos de qualquer partido e ninguém sabe sequer os nomes dos seus membros, mas que, afinal, são eles quem tudo controla no partido, na política, nos negócios e no País? Porque será que qualquer político que a ele (aparelho) não se submeta é literalmente afastado ou constituído arguido, mesmo com o povo do seu lado? Os mansos, os dóceis, os inócuos, os corruptos que servem com desvelo o Aparelho, esses, nunca sabem o que é ser arguido! São os candidatos ideais para o aparelho, mesmo sem terem o agrado da população!

publicado por luzdequeijas às 14:02
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Segunda-feira, 3 de Novembro de 2014

OS ORGÃOS DE INFORMAÇÃO NUMA DEMOCRACIA “

Em qualquer sociedade os órgãos de informação são de uma enorme importância no aperfeiçoamento e controlo do sistema político.

Também na postura dos cidadãos perante os seus direitos e os seus deveres, logo na sua cidadania, o seu desempenho é primordial.

Mas estarão as coisas a correr de feição no nosso país, em termos informativos?

Servirão os nossos órgãos informativos, entre outras, também finalidades formativas e informativas no âmbito das suas competências?

Não estarão eles subordinados a interesses que os desviam do seu objectivo mais altruísta?

Entregues à iniciativa privada cumprirão eles os seus objectivos mais sublimes?

As respostas não são nada fáceis, bem sei!

 

“ Encontramos jornalistas muito domesticados “

“ Que apenas servem os interesses do grupo para o qual trabalham “

              

Notícias Magazine 21 Julho 2002                   

(Entrevista com José António Saraiva)

 

publicado por luzdequeijas às 19:22
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ÓNUS DA PROVA

 

Acórdão nº 8914/2006-2 de Tribunal da Relação de Lisboa, 04 de Dezembro de 2006

Magistrado Responsável: ANA PAULA BOULAROT

I Em termos de regras gerais sobre o ónus da prova, opera o preceituado no disposto no artigo 342º do C Civil: àquele que invoca um direito, cabe fazer a prova dos factos constitutivos do mesmo (nº1) e a prova dos factos extintivos do direito, compete àquele contra quem a invocação é feita (nº2).

II Se a parte não se limita a uma defesa direta, carreando para os autos factos tendencialmente extintivos do direito que a contraparte se arroga - maxime para a conclusão de inexistência de proveito comum - a referida factualidade terá de ser integrada em sede de defesa indireta, tal como dispõe o normativo inserto no artigo 342º, nº2 do C Civil.

II A regra geral do ónus da prova, supra enunciada, no caso sub juditio, teria a seguinte concretização: sobre a Autora, Apelada, impenderia a alegação e prova dos factos constitutivos do seu direito, os integradores do proveito comum do casal, nos termos do normativo inserto no artigo 1691º, nº1, alínea c) do C Civil, se quisesse obter a responsabilidade de ambos os Réus e sobre estes o ónus da alegação e prova dos factos extintivos daquele direito, nos termos do nº2 do artigo 342º do mesmo diploma.

III Integrando-se a pretensão da Autora/Apelada no preceituado no artigo l691º, nº1, alínea d) do CCivil, onde se estabelece uma presunção - (juris tantum) - do proveito comum dos Réus, as regras gerais do ónus da prova invertem-se, nesta situação, fazendo, agora, impender sobre a Ré/Apelante, o ónus da prova do contrário, ex vi do disposto no artigo 344º, nº1 do C Civil.

IV A prova do contrário destina-se a tornar certo não ser verdadeiro um facto já demonstrado formalmente, v.g., como no caso em apreço, por via de presunção legal e, esta prova, nada tem a ver com a contraprova (ou prova contrária), pois esta destina-se apenas a tornar incerto o facto visado, a criar a dúvida no espírito do julgador (um non liquet).

(APB)

Resumo do conteúdo do documento.

Fragmento

Acórdão nº 8914/2006-2 de Tribunal da Relação de Lisboa, 04 de Dezembro de 2006

ACORDAM OS JUÍZES NO TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE LISBOA I BANCO MAIS, SA, intentou ação declarativa com processo ordinário contra ANTONIO … e MARIA …, pendindo a sua condenação solidária no pagamento da quantia de € 12.331,80, acrescida de € 4.981,37, a titulo de juros vencidos, e € 199,25, a titulo de imposto de selo sobre esses juros e, ainda, os juros que se vencerem sobre a referida quantia de € 12.331,80, à taxa anual de 24,25% desde 10/12/2004 até efectivo e integral pagamento, bem como o imposto de selo (à taxa de 4%) que sobre tais juros recair, alegando para o efeito e em síntese que no exercício da sua actividade mutuou ao Réu a quantia de € 15.000 com juros à taxa nominal de 20,25%/ano, para aquisição de um veículo automóvel, nas condições constantes do contrato que junto.

publicado por luzdequeijas às 18:27
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LEGISLAÇÃO ESQUECIDA

A Lei 34/87, de 16 de Julho, está em vigor há duas dúzias de anos. Alguém conhece algum titular de cargo político que tenha sido acusado (já nem digo condenado) pela prática deste crime?

Artigo 14.º
Violação de normas de execução orçamental

O titular de cargo político a quem, por dever do seu cargo, incumba dar cumprimento a normas de execução orçamental e conscientemente as viole:
a) Contraindo encargos não permitidos por lei;
b) Autorizando pagamentos sem o visto do Tribunal de Contas legalmente exigido;
c) Autorizando ou promovendo operações de tesouraria ou alterações orçamentais proibidas por lei;
d) Utilizando dotações ou fundos secretos, com violação das regras da universalidade e especificação legalmente previstas;
será punido com prisão até um ano.

Artigo 7.º
Traição à Pátria

O titular de cargo político que, com flagrante desvio ou abuso das suas funções ou com grave violação dos inerentes deveres, ainda que por meio não violento nem de ameaça de violência, tentar separar da Mãe-Pátria, ou entregar a país estrangeiro, ou submeter a soberania estrangeira, o todo ou uma parte do território português, ofender ou puser em perigo a independência do País será punido com prisão de dez a quinze anos.

publicado por luzdequeijas às 18:16
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O DESEJO E A REALIDADE

Num artigo de opinião do Correio da Manhã (23-08-2012) podemos ler uma opinião do ex-ministro PS Rui Pereira referindo o empobrecimento em curso e alguns indicadores publicados ultimamente. Também a diferença entre os nossos desejos e as realidades possíveis

“ (…) Temos de reconhecer que o "processo de empobrecimento em curso" está a decorrer com celeridade, mas sem fim à vista. Por que anunciou, então, Passos Coelho (falando como líder partidário, mas pressupondo o cargo de Estado) o início do fim da crise? Decerto pretendeu insuflar otimismo num país cada vez mais deprimido e, provavelmente, já terá sido contagiado por um fenómeno característico dos pequenos grupos radicais, que acaba por atingir os partidos do "arco da governabilidade" nas horas mais difíceis – confundir os desejos com a realidade. (…)”.

Em boa verdade um primeiro-ministro que agarra num país como Portugal, na situação de bancarrota e anemicamente de rastos, pouco mais pode fazer do que tentar com “mentiras piedosas”, dar alguma esperança ao povo, enquanto isso, vai descobrindo algum dinheiro para ir pagando as volumosas e repetitivas dívidas de Portugal, daqui decorrendo a celeridade do processo de empobrecimento em curso (não só em Portugal). Não podemos porém esquecer, que os preocupantes indicadores, como seja o desemprego 15%, não está muito acima da herança deixada 12%, mesmo sem tomar em consideração a paragem que as desastrosas PPP tiveram que ter e o desemprego originado. Num país que já detinha o maior índice/km2 de autoestradas na União Europeia fizeram-se obras que levaram Portugal à calamidade que enfrentamos. Também o PIB sofreu os mesmos efeitos negativos, pois, sem uma economia produtiva a paragem das PPP e outras obras estatais, congelaram o seu crescimento, de si agravado pelas dificuldades de financiamento das pequenas e médias empresas, também sobrecarregadas com elevados impostos para que o Estado faça frente ao pagamento das dívidas deixadas! Apesar desses factos as exportações tiveram um crescimento assinalável! Do que não restam dúvidas é que teremos de enfrentar um célere empobrecimento, dada a luta que enfrentamos contra duas crises, a nossa, originada pelas políticas erradas dos últimos anos e a do mundo inteiro, que ciclicamente faz das suas!

De facto, o mundo está em crise e mudança acelerada, empobrecimento também, sendo esta uma boa altura para todos nós mudarmos de atitudes nos nossos comportamentos a todos os níveis, até na seriedade como se escrevem os artigos de opinião e, com isso, podermos ajudar os outros a compreender a realidade nua e crua e o tamanho possível para os nossos desejos.

publicado por luzdequeijas às 17:22
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O EURO CHEGOU A QUEIJAS

 

Euro nasceu a 1 de Janeiro de 1999. Nos últimos dias de 1998, assim como nos primeiros de 1999, sucederam-se diversos acontecimentos diretamente relacionados com o aparecimento da moeda única europeia. E a revelação em ECOFIN especialmente convocado para o efeito das taxas de conversão das moedas dos países da União Económica e Monetária foi o ponto alto de uma data memorável. Deste modo ficou anunciada a taxa de conversão portuguesa em 200.482.

No momento de entrada em vigor da Moeda Única era impossível deixar de recordar a evolução, ao longo de trinta anos do processo que finalmente veio a concretizar a União Económica e Monetária. Assim, entre a divulgação do documento Barre, primeiro esboço para a UEM, em 1968 e, a entrada em vigor da Moeda Única em 1 de Janeiro de 1999, muitas reuniões, relatórios, Conselhos Europeus, Sistemas Monetários etc., foram ocorrendo. 

Deste modo foram 11 os Estados-Membro da União Europeia que constituíram a primeira vaga de adesão à zona Euro e às taxas definitivas da conversão das respetivas moedas nacionais em relação ao Euro.

Principalmente na parte final de todo processo a Junta de Freguesia de Queijas foi-se desdobrando em apoio e sessões de esclarecimento, sempre com objetivo de esclarecer e ajudar a população da freguesia a ultrapassar algumas dificuldades inerentes a este complexo acontecimento.

 

publicado por luzdequeijas às 16:58
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Domingo, 2 de Novembro de 2014

A SENHORA FRANCISCA

Quem haveria de dizer que uma lavadeira de Linda-a- Pastora entraria na história da literatura portuguesa ! Pois, tal aconteceu. Foi a Senhora Francisca, lavadeira bem conhecida do lugar, que " deu a última e, ao que parece, mais correcta versão que do presente romance se tinha obtido.

Deixo, pois, notações somente das principais versões da lenda, ou seja, acrescentarei mais esta outra, que a lavadeira de Linda - a - Pastora, de nome Sr.ª Francisca, terá contado a Almeida Garrett, durante o verão que aqui passou e que foi por ele publicada no "Romanceiro" :

 

-          Linda pastorinha, que fazeis aqui ?

Procuro o meu gado que por aí perdi.

- Tão gentil senhora a guardar o gado !

Senhor, já nascemos com este fado.

-          Por estas montanhas em tão grande p'rigo !

Diga-me, ó menina, se quer vir comigo.

Um senhor tão guapo dar tão mau conselho,

Querer que se perca o gado alheio !

-          Não tenha esse medo que o gado se perca

Por aqui passarmos uma hora de sesta.

Tal razão como essa não na ouvirei:

Já dirão meus amos que demais tardei.

-          Diga-lhe, menina, que se demorou

Co esta nuvem de água que tudo molhou.

Falarei a verdade, que mentir não sei:

A volta do gado eu me descuidei.

-          Pastorinha, escute, que oiço balar gado...

Serão as ovelhas que me têm faltado.

-          Eu lhas vou buscar já muito depressa,

Mas que me espedace por essa charneca.

 

Ai como vai grave de meias de seda !

Olhe não as rompa por essa resteva.

-          Meias e sapatos tudo romperei

Só por lhe dar gosto, minha alma, meu bem.

Ei - lo aqui vem; é todo o meu gado

-          Meu destino foi ser vosso criado.

Senhor vá-se embora não me dê mais pena,

Que há - de vir meu amo trazer-me a merenda.

-          Se vier seu amo, venha muito embora;

Diremos, menina, que cheguei agora.

Senhor, vá-se, vá-se, não me dê tormento:

Já não quero vê-lo nem por pensamento.

-          Pois adeus, ingrata Linda - a - Pastora !

Fica-te, eu me vou pela serra fora.

Venha cá, Senhor, torne atrás correndo....

Que o amor é cego, já me está rendendo.

Sentaram-se à sombra.... tudo estava ardendo...

Quando elas não querem, então estão querendo.

 

 

publicado por luzdequeijas às 21:35
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LENDAS

 

"Lugar da freguesia de Carnaxide, com ermida"
mas ainda não foram convenientemente explicados os topónimos Linda-a-Pastora e Linda - a - Velha.

As hipóteses são várias, de várias origens, mas a mais citada é a de Leite Vasconcelos que considerava Linda substantivo verbal de Lindar (em latim- limitar). Mas o facto é que a forma anterior da primeira parte dos dois topónimos era Ninha. Assim, em diplomas de 1319 há referências ao "ryo de Ninha" e à "Água de Ninha"; Nastro de 1374 lê-se: "...em lugar que chamam Ninha a Velha termo da dita cidade (de Lisboa)...) Daqui se depreende que importa explicar primeiro Ninha e depois como esta forma foi substituída por Linda. Neste último caso teria havido um prurido anti-espanhol que impôs a substituição do suposto representante do castelhano "niña" por um quase homófono vernáculo, Linda.
E a que se deve esse Ninha? Talvez o devamos ligar a "Nire", a "Penina" e a outros topónimos de origem Céltica, não esquecendo fora de Portugal, "Apeninos" (Itália) e "Pennire" (Inglaterra), todos aplicados a lugares altos ou na sua vizinhança; em Galês "neu" é: céu, tecto, telhado.
Outra versão da origem dos topónimos são as lendas que foram geradas em volta da beleza da velha e de Aninha - a – Pastora

publicado por luzdequeijas às 21:30
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