Segunda-feira, 29 de Setembro de 2014

REFORMA DA JUSTIÇA

 

Não tendo havido caos, houve problemas e transtornos", afirmou Paula Teixeira da Cruz. "Assumo claramente e peço desculpas em nome do Ministério da Justiça" pelos problemas verificados no Citius, acrescentou a ministra durante a sessão de apresentação no Ministério da Justiça dos projetos de reforma do estatuto dos tribunais administrativos e fiscais e do código de processo dos tribunais administrativos.

 

"Se eu soubesse à data de 1 de Setembro que havia problemas na plataforma teria adiado duas ou três semanas, mas não era esta a informação que eu tinha", acrescentou a ministra.”

 

O Citius é o sistema que permite a entrega nos tribunais de processos judiciais por via eletrónica pelos diversos operadores: magistrados judiciais e do Ministério Público, funcionários judiciais e mandatários judiciais – advogados, solicitadores ou notários.”

JORNAL - NEGÓCIOS 

 

PS: É fácil perceber que um ministro ou ministra gere somente as ações políticas do seu Ministério. Há muito que as reformas deveriam ter sido feitas, a bem do país que somos. Os ministros passam e os funcionários ´públicos nascem e morrem na mesma cadeira. Ninguém os pode despedir! Então, neste caso não houve nenhum Diretor-Geral que avisasse a ministra dos perigos que o “Citius” poderia encerrar. Que diabo, esta é uma matéria totalmente executiva, que a ministra desconhece em absoluto. Cabe aqui perguntar se um experiente Diretor-Geral não deveria ter avisado a ministra de possíveis ocorrências ou falhas. Caberia aos jornais, jornalistas ou Agências de Comunicação Social, perguntar aos responsáveis executivos o motivo por que não preveniram a ministra, antes de esta ter tomado decisões políticas e só políticas. Há qualquer coisa de estranho e difícil de entender, neste e noutros casos que são publicados diariamente!

publicado por luzdequeijas às 12:52
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Domingo, 28 de Setembro de 2014

DOR DE COTOVELO

A expressão teve origem nas cenas de pessoas sentadas em bares, com os cotovelos apoiados no balcão, bebendo e chorando a dor de um amor perdido. De tanto permanecerem naquela posição, as pessoas ficavam com dores nos cotovelos. Atualmente, é muito comum utilizar essa expressão para designar o despeito provocado pelo ciúme ou a tristeza causada por uma dor de alma.

 

 

Tá na hora de você voltar pra mim
E dá mais uma chance pra nós dois
Meu bem a gente já se machucou demais
Está na hora de voltar atrás.

publicado por luzdequeijas às 15:47
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FARINHA DO MESMO SACO

 

"Homines sunt ejusdem farinae" (São homens da mesma farinha, em latim) é a origem dessa expressão, utilizada para generalizar um comportamento reprovável.

 

 

 

Farinha de Milho 

 

 

 

A metáfora faz referência ao fato de a farinha de boa qualidade ser posta em sacos separados, para não ser confundida com a de qualidade inferior. Assim, utilizar a expressão "farinha do mesmo saco" é insinuar que os bons andam com os bons, enquanto os maus preferem os maus.

publicado por luzdequeijas às 15:33
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Sábado, 27 de Setembro de 2014

INTERESSES INSTALADOS

 

É verdade que muitas das reformas económicas que é preciso implementar incomodam essencialmente os interesses instalados. Só que não há alternativa às reformas como na lei laboral, nos licenciamentos, nas rendas, na justiça, na educação, e no Estado em geral. Sem elas Portugal não vai longe! Todas as reformas, a maioria das vezes, incomodam, mas são essenciais para defender a competitividade da economia portuguesa, e também para o equilíbrio das Finanças Públicas.

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, defendeu que: "em alguns sectores da economia, existem interesses instalados", que são "um fator do atraso económico português". Em alguns sectores da economia há interesses instalados, interesses que resistem à mudança, que beneficiam de acesso especial ao Estado, de garantias que são dadas por uma legislação de proteção”. Até hoje, nenhum governo conseguiu enfrentar os interesses instalados! Os grupos instalados têm um poder enorme em Portugal e nenhum governo conseguiu até hoje enfrentar tais interesses. Esta afirmação é de João César das Neves e foi feita durante uma conferência que decorreu na Universidade Católica sobre o Orçamento do Estado para 2014. Disse mais: 

 

 "Defendeu que os governos cortam pensões e salários em vez de enfrentar as entidades estatais.Este economista também disse que "só não critica o governo porque outros ainda fariam pior".Os grupos instalados "não são os ricos", acrescentou, esses também existem mas são poucos. O problema são aqueles que conseguem manter uma série de benefícios, como por exemplo os funcionários públicos que não podem ser despedidos". O professor universitário considerou ainda que a economia vai estagnar para o ano e que o desemprego vai voltar a subir, reconhecendo por isso que houve um ajustamento."

 

publicado por luzdequeijas às 18:25
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Quinta-feira, 25 de Setembro de 2014

ELEIÇÕES NO PS

Jerónimo considera eleições internas no PS "espetáculo pouco recomendável"

LUSA 

 

23/08/2014 - 17:06

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, considerou este sábado “pouco recomendável” a forma como estão a decorrer as eleições internas no PS, acusando os dois candidatos à liderança socialista de defenderem políticas de direita.

"De repente, agora, com dois candidatos à liderança, um espetáculo que se diga pouco recomendável, mas que nós não nos queremos meter, nós bem procuramos descobrir as diferenças entre Costa e Seguro, mas no essencial aquilo que verificamos é que há diferenças de estilos e de modos”, disse.

Para Jerónimo de Sousa, que falava durante um almoço convívio com militantes e simpatizantes do PCP, em Benavila, no concelho de Avis (Portalegre), os dois candidatos do PS “não defendem” o que considera ser “fundamental” para o país, nomeadamente uma” rutura” com a política de direita, a favor de uma “política patriótica e de esquerda”.

“Nem Seguro, nem Costa defendem essa rutura e essa mudança necessária para o país”, sublinhou.

O líder comunista acusou ainda PSD e CDS de estarem “submetidos” às grandes potências, ao serviço do grande capital, defendendo que existe uma “política alternativa” para o país.

publicado por luzdequeijas às 19:22
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INTERNAS NO PS

Votos pagos em eleições internas no PS

por DN.pt 07 dezembro 201040 comentários

"Sábado" noticia esta terça-feira a existência de votos pagos e pessoas que nem deviam poder votar nas eleições internas do PS.

Segundo a revista semanal, dias antes das eleições houve pagamento massivo de quotas a elementos que as tinham em atraso há mais de dois anos, o que segundo os estatutos do PS os impediam de votar.

Além das irregularidades relativas ao direito de voto, há testemunhos de militantes que viram as quotas pagas e juntamente ao talão de pagamento vinha uma proposta de voto nas eleições internas.

publicado por luzdequeijas às 19:04
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BALANÇO DO PROJECTO PIN

 

Projectos de Potencial Interesse Nacional (PIN)

18:14 Sexta feira, 30 de janeiro de 2009

 

Desde 2005 até agora foram aprovados 82 projectos de Potencial Interesse Nacional (PIN) em 153 candidaturas. 55 deles ainda estão a ser acompanhados pela Comissão de Avaliação dos PIN (CAAPIN). De acordo com dados fornecidos pelo Ministério do Ambiente (MAOTDR) quatro destes PINs - Ikea, Comporta, Pescanova e Parkalgar - obrigaram à desafectação de um total de 877 hectares de Reserva Ecológica Nacional (REN). Cerca de um terço ocupa áreas de REN ou de Reserva Agrícola Nacional (RAN). Das 153 candidaturas iniciais, 48 chumbaram por razões ambientais ou de ordenamento do território, seis estão suspensos e 17 foram retirados ou arquivados por outras razões.

 

Texto Carla Tomás infografia Olavo Cruz


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/projectos-de-potencial-interesse-nacional-pin=f495130#ixzz3ELoHKjvv

publicado por luzdequeijas às 18:48
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PROJETOS DE INTERESSE NACIONAL

OS TÃO FAMOSOS PIN 

Onde estão? Que valor acrescentado trouxeram a PORTUGAL?

 

 

JORNAL DE NOTÍCIAS

Governo abusa ou não do PIN?

Para o Executivo de Sócrates, comunicar factos e promessas já não chega: "agigantar" a realidade é a nova estratégia

Publicado em 2008-09-14

Misturar realidade com anseios ou pequenos condimentos de ficção nunca foi exercício que incomodasse o Governo.

José Sócrates já foi visto a usar falsos detonadores de explosivos e a visitar aulas em que os alunos eram figurantes pagos. No campo dos investimentos, os anúncios de novos projetos sucedem-se, mesmo que haja menos captação de capitais estrangeiros e as deslocalizações se intensifiquem. Estará Sócrates a criar um espaço ficcional, perto da publicidade?

Rui Novais, investigador do Centro de Estudos das Tecnologias, Artes e Ciências da Comunicação - Universidade do Porto e do Europe at World Centre University of Liverpool, entende que se tem assistido a uma "alteração substancial no contexto do sistema político", que se caracteriza agora por um estado de "campanha permanente". "Os chefes de Governo assumem que, para governar de forma efetiva, têm de proactivamente controlar a agenda noticiosa, não apenas na véspera de eleições", refere.

Rui Novais nota, no presente Governo, uma "transição de um modelo tradicional, baseado no 'press-release' e nas relações pessoais entre os jornalistas e os assessores de imprensa, para um modelo mais sofisticado de comunicação estratégica e especializada, visando a gestão do fluxo noticioso". No que diz respeito ao caso Skylander/Embraer, entende ter havido uma opção pelo "spin" governativo, que consiste em "enfatizar o que é conveniente e evitar o indesejável". Embora esta estratégia possa ter efeitos colaterais: uma "armadilha de credibilidade", nas palavras do investigador. "Os partidos da Oposição têm vocalizado a sensação, por parte do eleitorado, de que o Governo prometeu algo dissonante com a realidade e, nalguns casos, sem sustentabilidade. Tal facto, aliado a um excesso de autoconfiança ou de sobranceria entendida como um tique de Executivo de maioria, hipoteca a estratégia de comunicação governamental", afirma.

Manuel Meirinho, professor do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, admite que o Governo tem seguido, mais recentemente, uma estratégia "no fio-da-navalha", patente no episódio do computador Magalhães ou na interpretação dos números do insucesso escolar. Trata-se de "agigantar um acontecimento, transformando o irreal em real", e que vai além da simples comunicação factual ou de promessas.

"Esta técnica tem sido muito usada nos últimos tempos porque vão falhando factos de sucesso", sustenta. O docente admite que o Executivo trouxe inovações à comunicação política, nomeadamente o grau de organização com que a faz. Contudo, avisa, quanto mais profissionalizada e oleada está a gestão da comunicação, mais tende a "descambar para exercícios propagandísticos facilmente destetáveis".

 

PS: Hoje, assistimos na Agenda Comunicacional, a um País inteiro a comer uma campanha publicitária diária sobre umas eleições internas do PS, e os graves e grandes problemas que afetam a economia de Portugal não são levados ao povo nem sequer, são minimamente informados. Ao invés, aparecem os enfermeiros a dizer que os hospitais precisam de mais 25 mil profissionais de enfermagem, que estão muito cansados, e na justiça também precisam de mais mil funcionários públicos! Isto quando o país tem de reduzir a sua despesa com um Estado-Gigante, que come tudo aquilo que é produzido pelos privados. Será sabotagem às reformas que temos de fazer?

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Terça-feira, 23 de Setembro de 2014

O JORNALISMO DO CIDADÃO

 

Hoje em dia, com o extraordinário desenvolvimento das tecnologias digitais de comunição e informação, está em curso a expansão deste género, através do qual os media apelam aos cidadãos anónimos para lhes enviarem elementos (sobretudo fotos e vídeos) relativos a ocorrências de que são testemunhas, e que depois publicam, criando até seções próprias para o efeito. Não é uma situação completamente nova: não só as redações sempre se basearam em indicações dadas por elementos do público para elaborar notícias e reportagens como as páginas de cartas dos leitores são tradicionalmente das seções mais lidas da imprensa. Mas as tecnologias digitais permitem agora difundir instantaneamente imagens enviadas pelo público, recolhidas antes de os repórteres chegarem ao local e tendo muitas vezes o valor de informação exclusiva (veja-se o caso dos atentados bombistas na rede de transportes públicos de Londres em julho de 2005,de que as únicas imagens que se conhecem relativas ao que sucedeu no metropolitano foram feitas por passageiros sobreviventes com os seus telemóveis). Existe até uma surda pressão para que os media adiram a este tipo de noticiário, formando-se a ideia de que quem não o faz será antidemocrático por recusar abrir-se à participação do público numa época em que a informação é cada vez mais partilhada. No entanto, o género tem os seus perigos, pelo facto de o jornalista pouco ou nada intervir como mediador da informação: por um lado, corre-se o risco de os dados serem deturpados ou manipulados (até porque as imagens digitais podem ser adulteradas de forma impercetível), por outro, a agenda do que é do interesse público pode sobrepor-se cada vez mais à agenda do interesse público  

publicado por luzdequeijas às 18:18
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ENDIVIDAMENTO PÚBLICO E PRIVADO

 

14 JULHO, 18:02•BRUXELAS•ZLR

(ANSA) - Em meio de uma discussão que opõe Itália e Alemanha sobre a necessidade ou não de ter mais flexibilidade nas normas europeias, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, afirmou nesta segunda-feira (14) que a questão mais urgente atualmente é devolver a zona do euro a um caminho de prosperidade.
    Em pronunciamento na sede do Parlamento da União Europeia (UE) em Bruxelas, o banqueiro disse que nos últimos anos muito foi feito para restabelecer a estabilidade e a confiança no bloco, mas que nesse período o endividamento público e privado e o desemprego acabaram crescendo, enquanto o crescimento diminuiu.
    "A moderada retoma em curso deve prosseguir, os progressos nas reformas e o saneamento [das contas] deverão empurrar a economia nos próximos dois anos", declarou Draghi. No entanto, o presidente do BCE salientou que flexibilizar o Pacto de Estabilidade da UE não é a única forma de promover crescimento. (.)

 

PS: PROSPERIDADE NÃO IMPLICA CRESCIMENRTO. Afinal em Portugal quem é que promoveu o endividamento público e privado mais o desemprego? QUEM DEIXOU ESTE PAÍS DE TANGA?

publicado por luzdequeijas às 12:21
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Segunda-feira, 22 de Setembro de 2014

O DESLUMBRAMENTO DE SER GRANDE

 

A verborreia do crescimento é tão contagiante e absorvente, que raramente ocorre ao empresário que “O negócio é ser Pequeno”.

Mesmo aquele homem de negócios que foi longe e está considerado um “Grande Empresário”, dificilmente encara a hipótese de olhar noutras direções e noutras soluções.

O deslumbramento da grandeza e do crescimento, mata toda a pausa para admitir, sequer, na estagnação, mesmo num nível já alto.

Assim, assume-se automaticamente que o maior é o melhor. A saída é somente; “para a frente é que é o caminho”. Maiores ganhos, e mais produção!

Afinal, o crescimento tem o seu lugar, mas a contração também. O crescimento traduz-se no aumento de vendas, de lucros e de retorno do investimento.  É ainda uma palavra que possui fortes conotações emocionais. O que há de bom no crescimento? No sentido biológico, todo o organismo cresce até atingir a maturidade, ponto em que o crescimento se estabiliza e cessa.

Normalmente nas empresas não é assim! Alimentam-se somente e sempre em ser maiores, cada vez maiores. É a isso que os biólogos chamam o crescimento indiferenciado, o qual, como o câncer, se alimenta de si mesmo. Lá dizia o meu avô; "Filhos a vida não está em ganhar muito, mas em gastar pouco".

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Domingo, 21 de Setembro de 2014

O CARRO DE MÃO

 

Um carro de mão moderno.

 

Pequeno e movido a energia humana, é usado para transportar pesos, geralmente terra ou areia. Usado também nas fazendas, nos jardins e na construção civil, o carrinho de mão facilita o transporte de cargas que podem ser pesadas ou meramente incómodas. É composto de uma roda e dois braços e tem o centro de gravidade que fica perto da roda.

Em primeiro lugar trataremos de onde veio essa invenção que atualmente é muito utilizada no nosso cotidiano. O inventor do carro de mão (inventado entre os séculos I e II no período da Dinastia Han da China) foi o chinês Zhug Liang. Liang fazia parte do exército e seu invento traria benefícios relevantes para as empreitadas das tropas. As vantagens do carro de mão dentro do exército iriam desde o carregamento de uma gama maior de mantimentos até mesmo o transporte de feridos ou de barricadas móveis para proteção dos soldados nos campos de batalha.

 


Outra versão do veículo inventado na China

 

Apesar da sua invenção em primeiro lugar, ser uma prioridade para o exército, os seus benefícios foram estendidos a outras áreas como a agricultura chinesa. Devido à sua mobilidade, a agricultura na China era considerada muito mais desenvolvida que na Europa. Em linhas gerais o carro de mão chinês detinha duas rodas e cabos traseiros para o manuseio do veículo. Uma curiosidade, descrita por viajantes que visitaram a China no século XVI, é que por vezes eram avistadas carros de mão com uma alteração: ou seja possuíam uma espécie de vela (sim, como um barco) para que o esforço do condutor fosse reduzido. Na Europa, mais precisamente na Grécia, o carro de mão já estava sendo utilizado do século V. Para os gregos, a utilização restringia-se a transportar cargas (auxiliando pessoas em construções como nos dias atuais).

A versão romana para a invenção chinesa caiu no esquecimento após o declínio de seu império. Tudo leva a crer que, após o colapso romano, o nosso velho e bom carrinho foi esquecido (seus resquícios desapareceram por volta do século V).

Na Inglaterra o carrinho de mão era utilizado para construções (geralmente para o Rei).

No século XIII há representações artísticas na França que retratam a utilização do veículo.  Por fim, a partir do século XIII a utilização do carro de mão foi mais difundida entre a agricultura e as minas.

Sabemos que essa invenção foi de vital importância para o homem contemporâneo.

 

publicado por luzdequeijas às 16:21
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Sexta-feira, 19 de Setembro de 2014

AINDA MAIS ATRASADOS!

 

LEGALMENTE a atual legislatura acabará em 2009. De facto, já terminou. O Governo abriu a campanha eleitoral quando Correia de Campos saiu da Saúde e a paz foi feita com os professores. Tem vindo a intensificá-la, redistribuindo um mínimo de dinheiro pelo maior número possível de beneficiários. É o “social barato”, porque a economia o impõe. Por agora, está feito o que o Governo foi capaz de fazer. Mas o essencial, fica, uma vez mais, adiado. Os partidos da oposição, por seu lado, sem recurso sequer ao “social barato”, confiaram às crises e à gatunagem a tarefa de desgaste do eleitorado socialista.

No que respeita à economia, esta é mais uma legislatura sem avanços: em 2009 a conjuntura não será melhor que a de 2005; e as bases estruturais mínimas, que sustentem o progresso da produtividade e da competitividade, continuam por criar. Estamos parados, o que é o mesmo que dizer que ficámos mais atrasados.

SOL – 11-10-2008 – Medina Carreira 

publicado por luzdequeijas às 17:39
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EM 2009

 

Continuaremos a ter a mesma economia que registou um crescimento anual médio de 0,9% em dezassete dos últimos 20 anos (1980-2007).

E não é previsível uma modificação, para melhor, a partir de 2009. Efetivamente:

1 – As circunstâncias em Portugal podem agravar-se com uma legislatura mais curta, a ausência de maioria e divergências políticas mais acentuadas.

2 – A crise internacional, de extensão ainda imprevista, tolherá o crescimento, aumentará o desemprego e poderá restringir drasticamente o acesso a financiamentos externos, único fator que nos tem permitido iludir os efeitos da debilidade económica e manter um nível de vida que é artificial e será insustentável nos próximos anos.

3 – A proteção social ressentir-se-á, em função dos crescentes e inevitáveis condicionamentos financeiros;

4 -O clima social degradar-se-á. Este é um quadro incompleto, mas provável. É o produto da mediocridade estabilizada da nossa economia, que agora só se agrava, devido às circunstâncias internacionais. Dito de forma mais crua: Portugal ficará outra vez entregue a si mesmo, sem sequer poder pretextar qualquer crise que disfarce as suas fraquezas. Não deve, por isso, manter-se a ilusão, pois os malabarismos nunca vencem as realidades. Sempre que assim se procede, aqui ou além, as coisas acabam mal.

SOL – 11-10-2008 – Medina Carreira

publicado por luzdequeijas às 13:30
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LEGISLATURAS ARMADILHADAS

 

Do ponto de vista económico, o Governo “armadilhou” a legislatura de 2005 a 2009: porque atacou a “conjuntura” com “conversa” porque arquitetou um conjunto de obras cuja concretização cuja concretização integral empenharia longamente o nosso futuro; porque não preparou a “estrutura” em função das necessidades de uma economia mais produtiva e mais competitiva. Concretiza-se assim um evidente fracasso, se considerarmos que esta legislatura reúne condições únicas e muito favoráveis; pela sua longa duração de quatro anos e meio, pela maioria absoluta de um sói partido e pela “cooperação estratégica” do Presidente da República. Como ela nenhuma houve, desde 1976. E nenhuma, teremos proximamente. Em muito do que é mais relevante, Em muito do que é mais relevante o Governo limitou-se a simular que executava “reformas, quando afinal privilegiava o espetáculo mais que a obra, a retórica mais do que a substância. As palavras mais que as ideias e a aparência mais que a realidade. Poucas são, aliás, as políticas com efeitos positivos sobre o nosso futuro económico:

1 - A redução do défice público, não especialmente pelas despesas correntes, ( 49% pelos impostos, 31% pelas despesas correntes e 20% pelas despesas de investimento);

2 - A reforma das pensões atrasadas de 10 anos e apenas para adiar a grande crise;

3 – As energias renováveis, em fuga ao indispensável debate sobre o nuclear;

4 – Algum “Simplex”, a gerar conflitualidade judicial, proximamente.

SOL 11-10-2008 Medina Carreira

publicado por luzdequeijas às 10:36
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Quinta-feira, 18 de Setembro de 2014

A AQUACULTURA SUSTENTÁVEL

 

E AMIGA DO AMBIENTE

 

Sáb,28 Jun 2014

Eng. Miguel Caetano

 

A diplomacia económica é um fator importante que os governos devem levar à prática para alavancar o volume de exportações.
Assunção Cristas, Ministra da Agricultura e do Mar, esteve na primeira semana de Junho na Noruega a tentar vender as potencialidades do mar português. Muito naturalmente, à refeição, foram fornecidas umas sandes de salmão- estes nórdicos não brincam em serviço.
Dado que a maioria dos assuntos tratados versou sobre a cultura e comercialização de peixe, hoje vamos falar da aquacultura.
A procura crescente de peixe, não apenas pelos agregados familiares, mas também pelos restaurantes e outras entidades ligadas ao setor alimentar, obriga a que cada vez mais seja necessário recorrer ao método alternativo para suprir a insuficiência deste produto proveniente da pesca, no rio ou no mar, dando assim satisfação às necessidades do mercado.
Face a esta realidade, surgiu então o método alternativo de produção de inúmeras espécies piscícolas que neste artigo pretendemos escalpelizar – A AQUACULTURA, ou AQUICULTURA.
A Aquacultura ou aquicultura, é a produção de organismos aquáticos, como a criação de peixes, moluscos, crustáceos, anfíbios e o cultivo de plantas aquáticas.
Atualmente, a aquacultura é responsável pela produção da metade do peixe consumido pela população mundial. De acordo com estudos, a produção de peixes através de aquacultura triplicou entre 1995 e 2007.
Em Portugal a aquacultura é uma atividade primária e relativamente recente. O peso da aquacultura nacional no fornecimento de pescado ao mercado português é ainda muito baixo

( )A elevada concorrência com outros países produtores, implicou uma redução da produção nacional de dourada e robalo no período 2007 – 2011.
Portugal assume-se como um país onde pontifica a diversidade. Assim, praticamente todos os sistemas de produção existentes estão representados em Portugal.
O sistema de produção extensivo é o que conta com o maior nº de estabelecimentos em Portugal, uma vez que existe um elevado nº de micro produtores de bivalves na Ria Formosa e Ria de Aveiro. A produção semi-intensiva é quase exclusiva para a produção de dourada e robalo, enquanto a produção intensiva aplica-se, principalmente, na produção de peixes planos (linguado e pregado) e de truta arco-íris (em águas interiores).
Às produções mais significativas e tradicionais, a nível nacional, são-lhe conferidas as seguintes designações tipo:
Aquacultura em Esteiro- A produção em Esteiros resulta do aproveitamento de antigas salinas. É o sistema de produção mais tradicional e o mais praticado em Portugal para a produção de dourada e robalo. As principais zonas de produção são a Ria de Aveiro, Estuário do Mondego, Sado, Ria de Alvor, Ria Formosa e Foz do Guadiana.
Aquacultura Marinha Intensiva em Tanques- Em Portugal este sistema de produção é apenas usado na produção de peixes planos tais como a truta e o pregado e, mais recentemente, o linguado. Ao contrário dos sistema extensivo e semi-intensivo, na produção em regime intensivo apenas se utiliza ração para a alimentação dos peixes.
Aquacultura Offshore- Este tipo de produção tem um enorme potencial em Portugal, particularmente para produção de bivalves, pois a costa Portuguesa tem águas com condições ideais ao desenvolvimento dessas espécies (ostra, mexilhão e outras).
Aquacultura de Bivalves Inshore- A produção de bivalves em determinadas zonas (zonas sujeitas ao efeito das marés) é um dos métodos de produção mais tradicionais usados em Portugal. As principais zonas de produção são a Ria de Aveiro, Ria de Alvor e Ria Formosa.
Na verdade, a aquacultura tem sido em anos recentes um dos segmentos de crescimento mais rápido da produção alimentar global. Tem sido saudada como uma resposta para os problemas resultantes da diminuição das populações selvagens de pescado, devido à sobre pesca e a outras causas.
Com o objetivo de melhorar o sistema produtivo tradicional, a nível europeu, foi recentemente lançado “ O SEAFARE “; um projeto para facultar às empresas de pequeno a médio porte e às autoridades públicas, ferramentas que permitam um desenvolvimento da aquacultura que seja sustentável e amigo do ambiente.
Este projeto tem como objetivo principal, o fortalecimento das ligações entre investigadores e indústria, e pretende influenciar o desenvolvimento de políticas regionais e nacionais.

 

publicado por luzdequeijas às 16:45
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AQUACULTURA

 

Chama-se a esta realidade, quando o peixe não é de mar.

Falar hoje de aquacultura é falar destas três realidades: para o consumidor, a diferença de preço entre o peixe cultivado e o selvagem; o preconceito sobre um peixe que não é “do mar”; e a inevitável realidade de que as reservas de peixe no mar estão a esgotar-se. Do Governo aos cientistas, aquacultores grandes e pequenos, na nutrição e no ambiente, os atores do palco da produção de peixe em cativeiro em Portugal partilham consensos: a aquacultura veio para ficar. Mas ainda há medos, preconceitos. Agora só falta o consumidor.

“Um exemplo real:uma banca do peixe: robalo grande do alto mar fresco, 22,95 euros/kg; robalinho de aquacultura, 5 euros/kg. A diferença no preço é enorme!”.

Diz-se que o peixe de aquacultura é mais gordo, que não sabe ao mesmo. Mas, em Portugal, contam-se pelos dedos as pessoas que já comeram salmão selvagem. As reservas do consumidor relativamente ao peixe produzido em cativeiro são enormes quando comparadas, por exemplo, ao camarão cuja produção é quase toda de aquacultura. No entanto, num relatório de 2009, a Greenpeace coloca Portugal no ranking dos países que mais consomem peixe de origem não sustentável. Isto quer dizer que a maioria dos supermercados portugueses não olha a meios para vender o peixe:
Em Portugal, a aquacultura é uma atividade primária relativamente recente, podendo afirmar-se “que ainda muito está por fazer neste setor” O peso da aquacultura nacional no fornecimento de pescado ao mercado português é ainda muito baixo, num contexto Europeu, onde vários países litorais apostaram na produção aquícola, tendo hoje um maior peso nas decisões Comunitárias. Essa diferença pode ser comprovada pela comparação do volume de negócios do setor em Portugal com o de outros países europeus.

O setor conheceu um rápido crescimento nos anos 80 mas no início da década de 90 sofreu uma redução de produção fundamentalmente devido a falhas estruturais dos métodos de produção e falta de critérios na aplicação dos fundos comunitários, culminando na inviabilidade económica de muitas das novas unidades.

A aquacultura representa metade do consumo humano de pescado no Mundo.

Nos últimos dez anos a aquacultura registou a nível mundial uma rápida expansão, constituindo hoje o setor com o crescimento mais acentuado no segmento da produção alimentar de origem animal. Atualmente, cerca de metade do pescado para consumo provém da aquacultura.

publicado por luzdequeijas às 15:25
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AQUICULTURA

 

O que é aquicultura?
Em tempos de crise, ouve-se falar muito dos benefícios de se comer peixe, um alimento com alto teor de proteína, vitamina e outros nutrientes importantes para nossa saúde.

A maioria das pessoas, talvez desconheça de onde vem o peixe que se consome à nossa mesa!

Até, talvez desconheçam que muito do peixe consumido, é criado, em vez de ser pescado, em rios ou no mar?

Chama-se aquicultura a ciência que estuda técnicas de cultivo não só de peixes, mas também de crustáceos (como o camarão ou lagosta), moluscos (como o polvo e a lula), algas e outros organismos que vivem em ambientes aquáticos. Até rãs, tartarugas e jacarés podem ser criados para alimentação humana.

Voltando à questão da produção de peixes, existem dois métodos bastante utilizados. Um deles é o tanque-rede, que são criadouros parecidos com gaiolas, mantidos na água de rio, lago ou mar. Outra forma é o tanque escavado que, como o seu nome deixa entender, trata-se de um reservatório artificial de água, cavado no solo.

Ao contrário do que possa parecer, a aquicultura não é novidade e já era praticada por povos antigos no passado antigo. Há relatos, por exemplo, de que os chineses tinham conhecimento das técnicas de criação de peixes muitos séculos atrás e de que os egípcios cultivavam certas espécies de peixe há cerca de quatro mil anos.

Hoje, a aquicultura é vista como alternativa bastante viável à pesca, devido à redução da quantidade de peixes nos mares. Além disso, a criação de peixes em tanques-rede ou escavados no solo pode ajudar a garantir alimento barato e de qualidade, contribuindo para acabar com a fome que ainda existe em muitas partes do mundo.

 

Novas palavras

Com o decorrer do tempo aquicultura trouxe-nos também novos vocábulos. Assim como a aquicultura significa a criação de organismos que vivem em ambientes aquáticos, existem termos específicos para as diferentes espécies. Vejamos alguns exemplos:

1 -Piscicultura - criação de peixes;

2.-Ranicultura - criação de rãs;

3.-Quelonicultura - criação de quelónios (tartarugas);

4.-Algicultura - criação de algas.

publicado por luzdequeijas às 12:53
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Quarta-feira, 17 de Setembro de 2014

DIVORCIADOS DO MAR


DOMINGO, 23 DE MAIO DE 2010

SERÁ O MAR UM PIN ? ENTÃO ?



DOMINGO, 10 DE AGOSTO DE 2008


A navegação no Atlântico exigia um novo tipo de embarcação. O sonho dos descobrimentos, levou D. Henrique e os seus homens à concepção, nos estaleiros, daquilo a que chamaram de caravela. Houve a preocupação de que ela fosse rápida, leve e fácil de manobrar. Robusta também. A finalidade era que ela enfrentasse o mar alto e as piores condições atmosféricas. Ao mesmo tempo deveria ser pequena, de modo a poder navegar junto ao litoral. Estava também preparada para navegar com ventos contrários, além de ser espaçosa para poder carregar suprimentos em longas viagens. Oferecia ainda boa estabilidade não exigindo tripulações numerosas.


Podia chegar a terra em praias, mesmo perigosas, ou navegar em mares calmos. As mais antigas caravelas utilizavam apenas velas quadradas, fáceis de manejar, mas sem adaptabilidade quando enfrentava ventos fortes. Aos poucos foi feita a combinação com velas redondas e latinas (triangulares ) , queaproveitavam qualquer direcção do vento, a mais leve brisa. Enfrentavam os ventos fortes, podendo até navegar contra eles. Traduziu-se esta prática num grande avanço relativamente aos conhecimentos náuticos da época.

O sigilo foi sempre protegendo as invenções operadas na construção e navegação das nossas caravelas.  Assim, a caravela que foi utilizada em Portugal desde 1442 foi concebida a pensar exclusivamente nos Descobrimentos. A técnica desenvolvida pelos portugueses foi um êxito mundial . 

A ligação de Portugal ao mar é algo de muito sentimental e intrínseco da alma lusa . Rodeados por ele , seria improvável que esta ligação não existisse ! É uma odisseia tão gloriosa, a nossa vivência com o mar, que só se estranha como foi possível a um país tão pequeno, consegui-la. Os descobrimento e tudo aquilo que levámos ao mundo ! Depois, ainda foi bonito  ver os nossos barcos, cargueiros e paquetes, a cruzarem os mares e unirem o Portugal de aquém e além mar. Ou mesmo a nossa credível industria de construção naval que pediu meças ao mundo mais entendido no ramo.

Infelizmente, perdemos o domínio do mar quando julgámos ter descoberto a liberdade A revolução libertadora ( dos cravos  esqueceu-se que Portugal e o seu povo não podem existir divorciados do mar. Ignorar o mar ? Nunca !

A nossa aderência à CEE foi por nós e pelos revolucionários de Abril muito mal entendida. As ajudas que nos chegaram em catadupa para renovar a nossa economia, objectivavam o seu crescimento e modernização. Em época de “ vacas gordas “ foi por todos entendido que o melhor seria abater os barcos e meter o dinheiro no banco ou no estrangeiro ! Os trabalhadores, esses, seriam reformados, prematuramente, pela Segurança Social e passariam o resto da vida entre o banco do jardim e a taberna !

Agora, estamos chegados aos últimos tostões da enorme herança fascista . Reza a história que consumimos demais e produzimos de menos ! Os governos foram fracos e os valores perderam-se na voragem do tempo que passou. O dinheiro também. Ficaram imensas dividas ! E agora ?

Continuar a investir em auto-estradas com dinheiro emprestado ? Não . Agora ao menos que nos esforcemos por construir o futuro. Auto-estradas sim, mas pelo mar. Ruas e ruelas também. Que nos conduzam a novas fontes de energia, de alimentação, de transporte e de inovação. Procurando no mar imenso aquilo que ele encerra e tanto nos está a faltar. O que necessitamos só pode lá estar. Vamos encontrá-lo com muito esforço. Antes, também foi assim !

Aproximemos de nós o fundo do mar. Replantar o fundo do mar já não é utopiaAs plataformas continentais podem ser quintas. Até este momento, entre as 40 mil espécies de animais marinhos recenseadas, os investigadores encontraram 15 717 peixes diferentes. Estudem-se e aproveitem-se as correntes oceânicas e a sua influência, que tanto nos ajudaram nos Descobrimentos. As marés e ondas,  a sua energia . Proteja-se o equilíbrio dos recursos pesqueiros, em toda a nossa Zona Económica Exclusiva ( ZEE ), a maior da Europa. Desenvolva-se a aquacultura, que representa hoje 43% do peixe consumido em todo o mundo. Trave-se forte luta contra a degradação do meio marinho. Reabilite-se e acarinhe-se a digna classe dos pescadores. Protejam-se rios e estuários, visando a sua sustentabilidade económica e ambiental. Sem perder de vista a pesca artesanal . Fazer tudo isto é um importantíssimo investimento. É garantir o pão de cada dia aos portugueses e encontrar valiosos recursos naturais que temos à mão, mas não à vista. A futura geração saberá agradecer. O betão já não dá pão, tira-o da nossa boca ! Caminhos inovadores são a solução. O plano técnológico é comum ao universo !

António Reis Luz


publicado por luzdequeijas às 21:51
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Terça-feira, 16 de Setembro de 2014

AINDA O CRESCIMENTO

 

VISTO POR MEDINA CARREIRA em Outubro de 2008

 

Em Portugal e no curto prazo, o crescimento dependerá:

1 – De uma conjuntura exterior favorável, que propicie mais exportações;

2 – De medidas políticas sectoriais e avulsas, embora com efeitos muito restritos.

3 – Da ocorrência de investimentos volumosos, públicos e/ou privados, necessariamente financiados no exterior. Uma de duas: ou há sorte, vinda de fora, ou hipotecar-nos-emos. E todos os governos estão “amarrados” a tais circunstâncias: têm, portanto, de ser sérios, assumir e explicitar este intransponível condicionalismo. O que fazemos é, exatamente, o contrário. Não ingenuamente: os partidos querem, de imediato, manter boas sondagens, preparar e ganhar eleições. Para tanto, criam e sustentam ilusões sobre a sua capacidade para impulsionar o crescimento, gerar empregos, e melhorar o nível de vida. É apenas um embuste. Esta necessidade imediata de afirmação dos principais partidos é, politicamente, muito grave pois impede o desenvolvimento económico português: Só se faz agora aquilo que se veja já, porque a obra de fundo e demorada não promove imediatamente a imagem. Nem os votos. Tornando desinteressante a economia do futuro, esta democracia corrói perigosamente um dos seus apoios fundamentais. Em países atrasados, como o nosso, é um sistema promotor de maiores atrasos. Demorará tempo, mas vai perceber-se.

publicado por luzdequeijas às 18:31
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LIBERDADE E RESPONSABILIDADE

 

DE QUEM UTILIZA OS MEIOS PÚBLICOS

 

É uma frase feita, mas que deve aqui ser recordada: a liberdade não pode existir sem lhe estar associada a responsabilidade. Já se sabe que a minha liberdade termina onde começa a liberdade dos outros. É por isso que vimos antes existirem toda uma série de limitações à liberdade de expressão e de informação justamente para garantir outros direitos dos cidadãos. Mas os jornalistas não podem repousar a sua consciência apenas nisto, não basta descansarem no facto de não estarem a incorrer em nenhum dos constrangimentos penais ou civis previstos. O jornalismo é uma profissão com profundo impacto social. Isto quer dizer que tudo o que é publicado ou difundido através dos media, por um lado, não pode ser alterado ou apagado a partir do momento em que entrou no espaço público, e, por outro lado, pode deixar marcas irreparáveis em entidades individuais ou coletivas. 

publicado por luzdequeijas às 17:01
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CÓDIGO DEONTOLÓGICO DO JORNALISTA

 

 

 

   

 LIVRO DE ESTILO - Fevereiro de 1998




1. O jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público.

2. O jornalista deve combater a censura e o sensacionalismo e considerar a acusação sem provas e o plágio como graves faltas profissionais.

3. O jornalista deve lutar contra as restrições no acesso às fontes de informação e as tentativas de limitar a liberdade de expressão e o direito de informar. É obrigação do jornalista divulgar as ofensas a estes direitos.

4. O jornalista deve utilizar meios legais para obter informações, imagens ou documentos e proibir-se de abusar da boa-fé de quem quer que seja. A identificação como jornalista é a regra e outros processos só podem justificar-se por razões de incontestável interesse público.

5. O jornalista deve assumir a responsabilidade por todos os seus trabalhos e actos profissionais, assim como promover a pronta rectificação das informações que se revelem inexactas ou falsas. O jornalista deve também recusar actos que violentem a sua consciência.

6. O jornalista deve usar como critério fundamental a identificação das fontes. O jornalista não deve revelar, mesmo em juízo, as suas fontes confidenciais de informação, nem desrespeitar os compromissos assumidos, excepto se o tentarem usar para canalizar informações falsas. As opiniões devem ser sempre atribuídas.

7. O jornalista deve salvaguardar a presunção de inocência dos arguidos até a sentença transitar em julgado. O jornalista não deve identificar, directa ou indirectamente, as vítimas de crimes sexuais e os delinquentes menores de idade, assim como deve proibir-se de humilhar as pessoas ou perturbar a sua dor.

8. O jornalista deve rejeitar o tratamento discriminatório das pessoas em função da cor, raça, credos, nacionalidade, ou sexo.

9. O jornalista deve respeitar a privacidade dos cidadãos excepto quando estiver em causa o interesse público ou a conduta do indivíduo contradiga, manifestamente, valores e princípios que publicamente defende. O jornalista obriga-se, antes de recolher declarações e imagens, a atender às condições de serenidade, liberdade e responsabilidade das pessoas envolvidas.

10. O jornalista deve recusar funções, tarefas e benefícios susceptíveis de comprometer o seu estatuto de independência e a sua integridade profissional. O jornalista não deve valer-se da sua condição profissional para noticiar assuntos em que tenha interesse.

Aprovado em 4 de Maio de 1993

 

PS - QUEM UTILIZA SUPOSTAS "PALAVRAS" COMO "LOLÃO", pouco ou nada tem de jornalista.

publicado por luzdequeijas às 14:15
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Domingo, 14 de Setembro de 2014

ÉTICA JORNALÍSTICA

 

Nada haverá de despiciendo se dissermos que o jornalista, deve recusar funções, tarefas e benefícios suscetíveis de comprometer o seu estatuto de independência e a sua integridade profissional. O jornalista não deve valer-se da sua condição profissional para noticiar assuntos em que tenha interesses.

Ao falar-se da integridade do jornalista, terá de falar-se necessariamente da preservação da sua independência. Ora, o jornalista pode estar sujeito no dia-a-dia a pressões de vária ordem, a tentativas de influência oriundas do exterior, no sentido de publicar isto, ou não publicar aquilo. O jornalista terá que encarar como normal, a existência desse tipo de pressões. Muitas entidades, individuais e coletivas, lutam por conseguir fazer passar a sua mensagem através dos media, porque isso pode ser muito importante na sua estratégia para a defesa dos seus interesses. Mas normal será também, os jornalistas (e os media de uma forma geral) saberem resistir a essas pressões. Quando isso não acontece a sua integridade está sem dúvida posta em causa, assim como poderá estar ameaçada a sua credibilidade.

Na verdade, o jornalista íntegro é aquele que atua seguindo (e segundo) a sua consciência e que assume um compromisso apenas com o público. Trabalha em ambiente de independência, imparcialidade e equilíbrio, com o máximo de objetividade, e é imune às pressões, insubmisso.

publicado por luzdequeijas às 17:46
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Sexta-feira, 12 de Setembro de 2014

ÚLTIMOS PESCADORES DO TEJO

publicado por luzdequeijas às 19:36
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CRESCIMENTO DESORDENADO

Crescimento desordenado, falta de tratamento de esgoto, aumento da população na área urbana e indústrias sem preocupação com o meio ambiente, foram os maiores contribuintes para a degradação dos rios.

 

De acordo com a Comissão Mundial de Águas, entre os 500 maiores rios do mundo, mais de metade enfrenta graves problemas de poluição. A escassez de água potável proveniente do seu mau uso e da ação do homem motivou a ONU a criar o Dia Mundial da Água, a fim de advertir sobre sua preservação e a importância de um uso racional.

Quando pensamos num rio poluído, certamente um dos primeiros exemplos que vem à mente é o rio Tietê, um dos rios mais poluídos do planeta. Ele nasce na Serra do Mar e percorre mais de 1km até ao rio Paraná. Antigamente era muito importante como meio de transporte, para o desenvolvimento da cultura do café e como turismo, mas com o crescimento da cidade de São Paulo, em 1930 , o rio Tietê passou a servir de vazão para esgoto industrial e urbano. Quando o rio passa pela região metropolitana, ele recebe quase 400 toneladas de esgoto por dia. Ligações clandestinas e esgoto doméstico são os maiores causadores da poluição desse rio.

Considerado morto biologicamente, nele só sobrevivem organismos que não necessitam de oxigénio como fungos e bactérias. A Sabesp iniciou em 1992 um projeto com o objetivo de coletar e tratar os esgotos de 18 milhões de pessoas visando melhorar a qualidade da água do rio. O projeto está na sua terceira etapa e ainda não foi vista uma mudança significativa nas suas águas.

Histórias de rios degradados não fazem parte somente do Brasil, alguns rios que já foram muito poluídos, hoje possuem vida e oxigénio. Eis alguns exemplos:

 

Rio Tâmisa

 

O rio pertencente à Inglaterra  ficou conhecido como o ‘’Grande Fedor”. Além do mau cheiro, mortes e doenças como cólera foram causadas pela poluição do Rio Tâmisa entre as décadas de 1850 a 1860. A medida tomada pelo governo inglês  demorou quase 150 anos de investimentos e despoluição das águas. Na década de 1970 o resultado começou a aparecer. A prova disso foi o aparecimento do salmão, um peixe sensível à poluição.

 

Rio Reno

O rio com mais de 1,3 km de extensão que banha vários países europeus, recebia diariamente dejetos de zonas industriais, onde se localizavam empresas químicas de grande porte. Um acidente com uma empresa Suíça contaminou o rio com 20 toneladas de substâncias altamente tóxicas. A partir deste fato os governos dos países banhados pelo rio Reno investiram na sua recuperação, construindo estações de tratamento da água e monitoramento do rio.

Atualmente, 95% dos esgotos das empresas são tratados, além de existirem 63 espécies de peixes vivendo no rio.

Rio Sena

O rio que banha Paris foi degradado pela poluição industrial e esgoto doméstico. O processo de despoluição foi iniciado em 1996, com a construção de estações de tratamento de esgoto. A meta é que até 2015 o Rio Sena esteja totalmente limpo. Hoje é possível ver mais de 30 espécies de peixes no rio, que abriga atividades de lazer e é um ponto turístico da cidade.

 

FONTE:

http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-e-possivel-recuperar-um-rio-poluido

publicado por luzdequeijas às 18:01
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Quinta-feira, 11 de Setembro de 2014

DESPOLUIR OS RIOS

 

É dispendiosíssimo.

Poluir os rios, aos poucos, parece ser económico, prático e lento. O rio Tamisa ficou conhecido como o ‘’Grande Fedor’’ quando, em 1858, o Parlamento suspendeu uma sessão, devido ao mau cheiro. Por volta de 1610, a água do rio deixou de ser potável, mas o projeto de despoluição só começou a ser esboçado no século XIX. 
Ao todo, foram quase 150 anos de investimentos na despoluição das águas do rio que corta Londres. O projeto de limpeza começou a ser delineado em 1895 e os primeiros resultados apareceriam apenas em 1930. 
No início, criaram um Sistema de captação do esgoto da cidade de Londres que despejava dejetos no rio. Entretanto, o crescimento da população fez com que a mancha de poluição subisse novamente. 
Em 1950, o Tamisa foi considerado, outra vez, morto. A nova iniciativa do governo foi a construção das primeiras estações de trabalho de esgoto. Na década de 1970, os sinais iniciais de que os resultados estavam sendo alcançados, com reaparecimento do salmão – peixe sensível à poluição e exigente em água limpa. 
Mesmo com os sinais de que a revitalização das águas do Tamisa é garantida, a Thames Water, empresa de saneamento londrina, mantém investimento no tratamento da água e no sistema de esgotos. O rio tornou-se exemplo de sucesso no programa de despoluição das águas.

 

publicado por luzdequeijas às 17:46
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ECONOMIA SEM CRESCIMENTO

 

Por muito que isso desgoste os fans do “crescimento”, e refletindo sem paixão política, o estado normal de uma economia tem de ser exatamente este (crescimento zero).Aquilo que não é normal, é haver algum crescimento e as contas de um qualquer país apresentarem um Défice Orçamental crónico, acompanhado de um penoso desemprego. Portanto, estabilidade no crescimento e os diversos fatores da economia e do social, que se adaptem à situação desta normalidade. O crescimento contínuo acabará sempre por redundar em desastre. Crescimento, nos negócios individuais ou de Estado, só por exceção. Mas sempre, sem o significado displicente utilizado pelos homens de negócios, políticos, economistas, etc. O que deveremos abandonar será sempre o crescimento pelo crescimento. De modo, algum poderemos deixar de ter como objetivo da economia, eliminar os extremos gritantes, de riqueza e pobreza, mantendo, porém, um sistema capitalista com as suas múltiplas virtudes e incentivos. 

publicado por luzdequeijas às 17:02
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DESENHANDO UM FUTURO, PRÓXIMO

 

Parece não existir uma resposta fácil nem rápida para a crise energética que se avizinha e, resultante do crescimento a qualquer custo. Resultante também, de um consumismo desenfreado e inconsciente.

Poderemos imaginar uma nova “sociedade de reciclagem” que, motivada pelo roer da consciência perdulária, irá desenvolver uma onda de ética ambiental e conservacionista. Mas a escassez de recursos e o novo valor atribuído à terra, água e ar, alteram os dados do problema.

A insensatez com que se tem falado de crescimento ilimitado, como panaceia para tudo, no qual a oferta cresce sempre para satisfazer a procura, obriga-nos a pegar no lápis e papel para desenharmos um novo planeamento económico, pondo todas as certezas em causa. Os recursos da Terra são finitos!

- A energia combustível e as matérias-primas, não tiveram sindicatos para representá-las e lutar pela elevação sequencial dos seus preços! Pagamos muito pouco por uma energia, tão pouco que a sua fatura comporta outras coisas de somenos! A energia e a matéria-prima são potencialmente escassas. A mão-de-obra por outro lado subiu, subiu em benefício dos votos a alcançar nos atos eleitorais. Subiu, também, para permitir um luxo nunca imaginado! É só ver as filas de carros com um passageiro a caminho do emprego e os transportes públicos carentes de passageiros, para disfarçarem prejuízos que todos pagamos.

Preços baixos em fatura elevada, encorajam-nos, mesmo assim, a consumir de forma inconsciente.

Em desfavor do emprego, fomos incentivados pelo automatismo em tudo, até nas nossas casas. As máquinas são obedientes, mais estáveis e tratáveis, dando-nos menos complicações que os humanos. Sabemos como lidar com todo o tipo de automatismos, mas não sabemos como lidar com o nosso semelhante!

O capitalismo, assim ou doutro modo, é nosso conhecido e nós sabemos que pode ser adaptado a uma nova economia com ritmo mais lento, mas talvez, com pleno emprego, ajeitando os seus atuais conceitos Sim, para não haver excluídos, nem gente de mão estendida, quando passamos. Também para que não haja políticos a darem, ou embolsarem, aquilo que não é deles.

publicado por luzdequeijas às 12:49
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OS CONCEITOS E AS PALAVRAS

 

EXISTE DIFERENÇA ENTRE “COMPLETO” E “ACABADO”?

Há uma diferença, sim! 

Nenhum dicionário da língua portuguesa consegue explicar adequadamente a diferença entre estas duas palavras. 

Durante uma recente competição linguística em Lisboa, supostamente frequentada pelos melhores do mundo, Samdar Balgobin, um homem da Guiana, foi o vencedor convincente e foi ovacionado por mais de 5 minutos. 

A pergunta final foi a seguinte:

Como explicar a diferença entre COMPLETO e ACABADO de maneira fácil de entender?

Há pessoas que afirmam NÃO existir nenhuma diferença entre COMPLETO e ACABADO

Segue a sua resposta inteligentíssima:

Ao casar com a mulher certa, você está COMPLETO.

Ao casar com a mulher errada você está ACABADO.

E quando a mulher certa te chateia, juntamente com a mulher errada, você está ACABADO por COMPLETO!

 

publicado por luzdequeijas às 09:26
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Quarta-feira, 10 de Setembro de 2014

DESEMPREGO OCULTO POR DESALENTO

 

A categoria de “Desemprego Oculto por Desalento” é uma categoria introduzida no Brasil pela PED ou seja: Procura/Emprego/Desemprego.

O que estava em causa quando do desenho da pesquisa era a construção de categorias que fossem adequadas à análise de situações de trabalho e desemprego que não eram captadas pelas categorias que compõem a taxa de “desemprego aberto”

O desemprego oculto por desalento refere-se às pessoas que estão sem trabalho há mais de 12 meses e que, por algum motivo, não procuraram emprego nos últimos 30 dias, embora o tenham feito, ativamente, durante o período mínimo de 15 dias, em algum momento durante os últimos 12 meses. Além disso a pessoa deve ter vontade e disponibilidade para o trabalho.

publicado por luzdequeijas às 18:18
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DÚVIDAS SOBRE DESEMPREGO OCULTO

 

Quase um milhão e meio de desempregados no Brasil está fora do radar das estatísticas oficiais - eles são principalmente aqueles que respondem aos pesquisadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que:

Não estão procurando emprego, mas estão disponíveis e gostariam de trabalhar.Como não procuram, não são considerados parte da População Economicamente Ativa, nem desempregada (PEA).

Um estudo apresentado no último boletim regional do Banco Central trouxe medidas "alternativas" de desocupação, que incorporavam parte desse contingente ao total de desempregados. Pelos cálculos do BC, a taxa de desemprego podería ser quase três pontos percentual superior àquela calculada pelo IBGE, o que poderia trazer um alívio na pressão que o mercado de trabalho exerce sobre a economia, especialmente sobre os salários. Certos investigadores e estudiosos, consideram ainda que muitos empregos meramente burocráticos (casos da Administração Pública), deveriam também ser incluídos no Desemprego Oculto.

Camilla Veras Mota e publicada pelo jornal Valor, 09-09-2013.

 

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Terça-feira, 9 de Setembro de 2014

CONCEITO DE EMPREGO

 

A sociologia é a ciência que estuda as relações entre as pessoas que pertencem a uma comunidade ou aos diferentes grupos que formam a sociedade.

É uma ciência que pertence ao grupo das ciências sociais e humanas. O objeto de estudo da sociologia engloba a análise dos fenómenos de interação entre os indivíduos, as formas internas de estrutura (as camadas sociais, a mobilidade social, os valores, as instituições, as normas, as leis), os conflitos e as formas de cooperação geradas através das relações sociais.

A Sociologia do trabalho é o ramo da Sociologia voltado ao estudo das relações sociais no mundo do trabalho - ao princípio, incluindo basicamente empresas e sindicatos - e às implicações sociais da relação entre trabalho e técnica.

A palavra "trabalho" evoluiu da palavra latina Tripalium, castigo que se dava aos escravos preguiçosos e, historicamente, o trabalho foi considerado como uma atividade depreciável. Os gregos da Idade de Ouro pensavam que só o ócio criativo era digno do homem livre. A escravidão foi considerada pelas mais diversas civilizações como a forma natural e mais adequada de relação laboral. A ética protestantes vem atribuir um valor” positivo ao trabalho, considerando-o não como punição mas como oferenda a Deus. A partir de meados do século XIX , a servidão , nas suas várias formas, estará extinta na maior parte dos países ocidentais, sendo substituída pelo trabalho assalariado , socialmente valorizado.

Numa pequena comunidade autossuficiente, a interação causa e efeito é mais óbvia. O papel de cada pessoa para manter a economia em funcionamento é compreendido. Se ela não fizer o seu trabalho, outras a informarão prontamente. Se o sapateiro niglengiciar o seu trabalho a comunidade ficará descalça e ele suportará uma poderosa pressão para que se mexa. Mas numa grande economia, se uma pessoa trabalha ou se abstém de trabalhar não deixa marcas significativas. Na Administração Pública de um Estado, o objetivo global está demasiado distante para influenciar as ações de um trabalhador, colocado no fundo da hierarquia. Num mundo vasto há a tendência natural para esquecer que o principal incentivo do trabalhador é proteger o seu emprego e salário, esquecendo que o trabalho realizado deve, principalmente, contribuir para o vigor da economia como um todo,e não apenas para proporcionar um salário ao trabalhador individual. É, ainda, filosofia do emprego o facto de qualquer comunidade usar a influência legislativa para impedir o encerramento de uma obsoleta instalação governamental, por não querer perder o fluxo de verbas e postos de trabalho na economia local. O que realmente podemos desejar e esperar é que a burocracia gerencial nas grandes empresas e na Administração Pública seja combatida, por ser um imposto pago por todos os trabalhadores cuja atividade não concorre para o aumento da riqueza nacional, mas tão somente para diminuir o “Desemprego Oculto”.

 

publicado por luzdequeijas às 18:26
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NOS PAÍSES BUROCRÁTICOS

 

Hoje, e em alguns países do sul da Europa, a economia está ao sabor de uma burocracia desenfreada. Ao tentar dar empregos a todos para resolver o desemprego, os governos estão assegurando as condições para que cada vez menos seja realizado. Um certo comentarista descreve um exemplo pertinente:

… A pobreza perene de alguns países incita as autoridades a insistirem na documentação escrita até dos mais simples processos administrativos. Uma folha de papel selado, na maioria dos casos. Os selos são um modo de coletar alguns impostos de uma nação de sonegadores de impostos.

Essa hipertrofia de documentação leva a absurdos. Requisitar um livro da nova Biblioteca Nacional, implica o preenchimento, em primeiro lugar, de um impresso em duplicado para ser admitido no edifício e, depois, de um impresso em triplicado para cada livro requisitado. Em seguida, será preciso ir ao Banco Central, a quilómetros de distância, e iniciar todo um novo processo burocrático para pagamento de um depósito. Feita essa caução, volta-se à Biblioteca e, se as greves permitirem, se receberá o livro.

Todo esse preenchimento de papelada propicia o emprego, que é uma consideração de monta num país com desemprego crónico.

A filosofia do emprego não conhece freios nos países burocráticos. Ao caos seguir-se-á inevitavelmente, o colapso económico, a menos que o país seja capaz de reconhecer que o que é realizado pelos trabalhadores é, em última análise, mais importante do que o número de empregos que podem ser criados. Mais cedo ou mais tarde, teremos todos que levar essa mesma lição a sério. Um organismo cujo negócio é ajudar as pessoas a preencher declarações de renda opõe-se necessariamente, a qualquer simplificação dos impostos que torne esse serviço menos necessário. É por esta e muitas outras razões, que as reformas no Estado, são sempre sabotadas, logo nunca se fazem. Principalmente, quando a comunicação social também vende notícias sobre falso emprego criado com burocracia. 

publicado por luzdequeijas às 13:04
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Segunda-feira, 8 de Setembro de 2014

O NOSSO EMPREGO NO TODO DA ECONOMIA

 

Quando o homem das cavernas saía de casa para caçar, a sua preocupação era regressar com a carne e as peles que forneciam alimento e vestuário para si mesmo e para a sua família Quando o moderno chefe de família regressa a casa com o bacon, ele ou ela, desempenha a mesma função, mas a recompensa é usualmente um contra cheque que pode ser traduzido em alimento e vestuário para toda a família. O contra cheque é a representação do trabalho que se presume ter sido efetuado, dando ao empregado o direito de ser sustentado por aquele segmento da sociedade que é representado pelo seu empregador.

Na nossa vasta, interdependente e altamente especializada sociedade, a recompensa financeira torna-se muitas vezes a única motivação, pois não vemos os efeitos do nosso trabalho sobre a sociedade como um todo, nem mesmo, com frequência, sobre aquela organização particular para que se trabalha. Dificilmente poderemos esperar que o motorista de ónibus de uma grande metrópole medite filosoficamente sobre o seu papel para manter a economia em marcha. Não lhe ocorrerá (e, mesmo que ocorra, não lhe dará importância) que parar para apanhar um determinado passageiro quando o ónibus já está atrasado no seu horário pode habilitar essa pessoa a chegar ao seu local de trabalho a tempo de executar um serviço vital que, caso contrário, não será feito. Todos nós ouvimos: “ Por falta de um prego perdeu-se o sapato … “ mas raramente agimos como se isso fosse realmente verdade, por que o nosso sistema económico é tão complexo que se torna absurdamente intrincado acompanhar os efeitos da nossa atividade ou inatividade de uma ponta à outra da economia.   

publicado por luzdequeijas às 18:22
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O ESTADO DOS NOSSOS RIOS

Mais de 40% dos rios portugueses não têm qualidade nem para os peixes

por

Rita Carvalho22 março 2007 Comentar

 

Má qualidade ou muito má qualidade. É este o estado de 44% dos nossos rios, ribeiras e cursos de água onde a água serve apenas para regar, navegar e onde até os peixes têm dificuldade em sobreviver. Em Dia Mundial da Água, a Quercus divulga dados do Instituto da Água (Inag) referentes ao ano de 2005. E alerta que o problema da poluição dos recursos hídricos tem vindo a piorar.

Apenas 36% das estações monitorizadas pelo Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos do Inag apresentaram água de qualidade razoável. Ou seja, água que pode ser utilizada na irrigação, nos processos industriais e para navegação e recreio, desde que não haja contacto direto com as pessoas. Se o destino for o consumo humano, esta tem de ser alvo de um tratamento rigoroso, especifica a escala definida pelo Inag. Nestes rios, a vida selvagem tem dificuldade em adaptar-se, só as espécies menos exigente sobrevivem com facilidade.

Classificadas como de boa qualidade e aptas para todas as utilizações estão apenas 19% dos recursos hídricos superficiais, pode ler-se ainda nas estatísticas do Inag.

A Quercus explica a poluição com o deficiente tratamento das águas residuais e com a falta de infraestruturas - como estações de tratamento ou estações de tratamento de águas residuais - de que padecem ainda muitos municípios.

"Apesar de se ter assistido a um notável progresso em termos de recolha e tratamento de águas residuais, ainda se assiste a situações de municípios, interiores ou da faixa litoral, que não dispõem das infraestruturas adequadas para recolherem e tratarem os seus efluentes domésticos e industriais", afirmou ao DN Hélder Spínola, presidente da Quercus. Quando isso acontece, em muitos casos, os efluentes são descarregados diretamente nas linhas de água ou no oceano.

 

publicado por luzdequeijas às 17:37
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SOBRAS RESTAURANTES E CANTINAS


Restaurantes vão dar comida que sobra

A comida que sobra todos os dias em restaurantes e cantinas tem como destino as lixeiras. Os profissionais da restauração e hotelaria justificam esta situação com a legislação em vigor, mas a ASAE diz tratar-se de uma má interpretação da lei.

 

Para fazer aproveitar estas refeições é necessário criar uma rede de recolha da comida nos estabelecimentos e entrega a quem mais precisa. Trata-se de cerca de 7% das 500 mil refeições confeccionadas todos os dias em Portugal, segundo dados avançados ao Correio da Manhã pela Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRSP). Estes 7% traduzem-se em 12.775 milhões de refeições desperdiçadas anualmente.

Para a Associação, não há dúvidas de que a lei é «taxativa e impede o aproveitamento das refeições». Porém, a ASAE refere que não há nenhuma lei que impeça os restaurantes de aproveitarem os restos. Apenas há que ter cuidado no transporte destas refeições excedentes, que deve ser realizado em viaturas preparadas para o frio e para o quente.

Face a esta situação, a ASAE e a AHRSP têm mantido contactos para criar uma rede nacional entre produtores, distribuidores, restauração e sociedade civil que permita aproveitar estes alimentos.

Na internet, existem já várias iniciativas para acabar com o desperdício alimentar. Um grupo no Facebook e uma petição online são exemplos da mobilização da sociedade civil.

Facebook
http://www.facebook.com/?ref=home#!/group.php?gid=125292657516210

Petição online
http://peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=Cidadao

Fonte Correio da Manhã 17-11-2010

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- See more at: http://www.quali.pt/noticias/1110-restaurantes-vao-dar-comida-que-sobra#sthash.c1TFAHFS.dpuf

publicado por luzdequeijas às 17:13
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POBREZA EXTREMA

 

No caso das lojas Ponto Fresco, os alimentos também são deitados fora todos os dias, o que não sucedia quando os supermercados pertenciam ao Grupo Ulmar. Proibidas de ficar com os produtos alimentares que sobram ao fim do dia, as funcionárias sentem-se incomodadas com a situação, até porque têm conhecimento dos casos de pobreza extrema. 
Uma das colaboradoras da Ponto Fresco referiu um episódio ocorrido com uma cidadã de Leste que foi encontrada a comer os restos da refeição de um dos clientes. O sentimento de indignação é comum em todos as superfícies comerciais. No Intermarché, por exemplo, os funcionários têm indicação para regar os alimentos que despejam no caixote do lixo com lixívia, para impedir que possam ser aproveitados por pessoas, em situação de pobreza extrema, que procuram comida nos contentores.
Contactada pelo JORNAL DE LEIRIA, Lurdes Figueira, gerente das lojas Intermarché de Leiria, Marinha Grande e Ourém, não quis prestar declarações sobre o assunto. Em relação ao Ponto Fresco, fonte da empresa manifestou estranheza em relação à situação, já que assegura ser prática comum entregar os bens a instituições. Contudo, não conseguimos ter acesso à lista dessas entidades até ao fecho da edição. O desperdício diário de comida foi confirmado junto de diversas fontes.

Alexandra Barata

publicado por luzdequeijas às 17:09
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PERDAS NAS SUPERFÍCIES COMERCIAIS

 

DÁ QUE PENSAR!

Supermercados deitam comida em bom estado para o lixo

Carne, fruta, salgados, pão e comida convencionada são alguns dos produtos que são deitados no lixo todos os dias, depois de os supermercados de Leiria fecharem. A prática é habitual no Intermarché, Pingo Doce, Ponto Fresco e no cash & cary Recheio. As orientações vêm da administração das empresas e são cumpridas pelos funcionários, apesar de não concordarem com o procedimento.

Fonte oficial do Grupo Jerónimo Martins confirma que as lojas de Leiria do Pingo Doce e Recheio têm indicações para deitar fora todos os alimentos que já não podem ser vendidos, mas ainda estão em condições para serem consumidos. Contudo, pelo que o JORNAL DE LEIRIA conseguiu apurar, no caso do Recheio, os iogurtes chegam a ser deitados no lixo a uma semana do prazo limite de validade, por se destinarem a revenda.
O Grupo Jerónimo Martins explica que a comida só é deitada fora porque nenhuma instituição local manifestou interesse em ficar com ela. Nesse sentido, esse procedimento só não é seguido no caso das lojas de Loures, aeroporto e Vila Franca, porque há entidades que vão recolher os bens. “A iniciativa tem de partir das instituições”, sublinha a mesma fonte.

Informação da INTERNET 

publicado por luzdequeijas às 16:56
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A MAGIA DO CRESCIMENTO ?

 

É ouvi-los, políticos, jornalistas, comentadores e tudo aquilo que é gente a debitar opiniões, a encher a boca com o crescimento da economia. Todos os males derivam da economia, no ano em curso, ter crescido sómente 0,3% quando se esperavam uns farfalhudos 0,6%

De facto, o crescimento mexe com muita coisa, tanto de forma positiva como de forma negativa. Muitas vezes até mexe com as duas coisas!

O mundo em que vivemos defronta-se, principalmente, com um aumento brutal da sua população! Tudo em contraponto com a diminuição acelerada das suas reservas de combustível, fósseis, encarecimento da energia, e um meio ambiente em lenta e inexorável deteoração. A acrescentar a tudo isto, iremos ter, em breve,  uma carência acelerada de água potável!

Perante estas indesmentíveis realidades, e enfrentar tal pesadelo com sucesso, teremos de ver o dito crescimento económico com outros olhos. Sem dúvida alguma. Passa por aqui uma nova visão do atual sistema económico ou seja, rever o dito capitalismo. Talvez tenha chegado o momento de os defensores do crescimento capitalista, a todo o custo, e os seus antagonistas, ambientalistas convictos, se sentarem numa mesma mesa, abolindo a palavra antagonismo.

 

Não será muito difícil para eles perceberem que o crescimento, para lá de certos limites, se irá transformar numa doença incurável para toda a humanidade.

 

Sem antagonismo algum, o capitalismo até pode revigorar-se numa economia sem crescimento, desde que haja paz no mundo e uma saudável defesa do meio-ambiente.

 

O atual crescimento está a caminhar para se tornar num falso símbolo de sucesso. Sem mais delongas, resta uma simples convicção: para se encontrar uma nova economia sem crescimento, e um novo capitalismo, talvez baste pensar em recuperar por um lado, aquilo que se perde hoje, e por outro lado, encontrar ganhos onde hoje se desbarata. Tudo equacionado, teremos encontrado o famoso “Ovo de Colombo”.

 

publicado por luzdequeijas às 15:26
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A ROSA-DOS-VENTOS

 

A Rosa-dos-Ventos, situada em frente ao Padrão dos Descobrimentos, em Belém, foi oferecida pela República da África do Sul a Portugal.

 

O desenho serve de decoração ao terreiro de acesso ao Padrão dos Descobrimentos.

A Rosa-dos-Ventos tem 50 metros de diâmetro e é executada em mármores de vários tipos, contendo um planisfério de 14 metros. Naus e caravelas embutidas marcam as principais rotas dos Descobrimentos Portugueses.

A autoria do desenho pertence ao arquitecto Cristino da Silva. O desenho serve de decoração ao terreiro de acesso ao Padrão dos Descobrimentos.

Detalhe da Rosa-dos-Ventos

 

 
publicado por luzdequeijas às 13:08
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Domingo, 7 de Setembro de 2014

O LODAÇAL DAS SUSPEITAS

A expressão “ O lodaçal das suspeitas “ é uma definição perfeita, da actual situação na sociedade civil portuguesa. Nunca o grau de desconfiança, de todos em todos, foi tão grande como actualmente. No mundo do trabalho, antigamente, era possível a inscrição em concursos públicos ou privados e contar, com alguma seriedade da parte dos responsáveis. Hoje, o que conta, como se diz em Angola , é o       «esquema».

ELE, mais não é do que uma enorme multiplicidade de influências, de que alguns, podem deitar mão. Falar abertamente com uma pessoa, mesmo amiga, começa a ser muito complicado. Estão em funcionamento certas cumplicidades, quase imperceptíveis, e que por isso a maioria das pessoas não detecta. Aqueles que delas se apercebem, e forem cautelosos e discretos, podem ter descoberto o futuro, mesmo que com alguns sustos pelo meio e muita falta de escrúpulos.

Enfim, tudo na actualidade é passível de desconfiança. Desconfiar é assim, como que, um seguro de vida, para evitar grandes problemas. A situação de suspeita constante é tão flagrante que eu aconselharia o meu melhor amigo a desconfiar da própria sombra!    

É gente com o perfil e actuação dos clones que, pelo culto do segredo e falta de transparência, arrasta o pais para o lodaçal das suspeitas em que estamos mergulhados.

"Não há democracia que valha, com cidadãos que só se preocupam com os seus interesses pessoais ou de grupo, que não se interessam pelo que é o bem de todos e condição do verdadeiro desenvolvimento."

 

D. João Alves

Diário de Coimbra 24-12-2003

publicado por luzdequeijas às 22:13
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LÍDER INDEPENDENTE E ORIGINAL

 

A sua Lição de Vida é desenvolver a individualidade e a liderança. Ser o seu próprio chefe, não dependendo de ninguém. Você precisa desenvolver a capacidade executiva, tomando você mesmo a iniciativa e nunca esperando os outros dizerem o que deve ser feito. Deve aproveitar o seu dom especial para descobrir novos campos de actuação. Pessoa de vanguarda, a sua originalidade e intuição são urna fonte fértil e inesgotável de ideias. Você deve assumir posições de liderança e autoridade, angariando respeito e notoriedade. Se utilizar a sua ambição positivamente terá sucesso na vida. Nunca tenha medo de pôr em prática as suas ideias e de actuar em áreas inovadoras. Você deve aproveitar a sua coragem e a sua determinação, não se deixando envolver pela arrogância, pelo orgulho e pelo egoísmo.

publicado por luzdequeijas às 21:48
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O TRAÇO PERSONALIZADO

 

O artista “fala” com o seu espetador através da cor e do traço. O traço personalizado deixa reconhecer o autor da obra, tal como a pincelada própria do pintor.

Pôr o traço a “falar” significa expor a própria alma, transmitir a força da emoção do momento presente e, sem dúvida, marcar a sua existência energética. E se calhar, as pessoas com maior sensibilidade para a arte, vão apreender esta mensagem e sair da exposição com o coração a bater mais vivamente.

Explico aos meus alunos que o movimento do traço, primeiro, tem que nascer dentro de nós, na nossa mente e, depois, partir para a obra. Assim, vai sair inteiro, confiante, sem tremor duvidoso. E, antes de fazer o traço na tela, pode fazer um exercício: traçar com o pincel no ar, no vazio, com o braço aberto, até encontrar a força certa e o trajeto certo para realizar a sua ideia.

Dinara Dindarova

publicado por luzdequeijas às 18:17
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A EMBRIAGUEZ DO PODER ADQUIRIDO

 

Temos ridicularizado os valores estabelecidos desde há muito tempo pelos nossos ancestrais e a isto temo-lo chamado de “obsoleto e passado”.

Uma sociedade estruturada em valores humanos, poderá levar centenas de anos até ser conseguida. É uma forma contínua de respeito pelos valores recebidos e muito esforço pelo seu aperfeiçoamento. Tudo em resultado de uma entrega abnegada e desinteressada de milhões de almas nascidas e desaparecidas de consciência tranquila!

Hoje, em Portugal e contrariamente ao que gostamos de presumir, a vida hipnotiza-nos com muita facilidade e logo nos esquecemos do que devemos fazer, mesmo se for Deus a pedir-nos  «um copo de água». Basta o olhar de uma linda mulher, ou um elogio envenenado. Basta a embriaguez do poder adquirido sem merecimento. É na área do comportamento que se trava a batalha mais importante do desenvolvimento. Comportamento individual e coletivo. Sem as virtudes do civismo, o homem não é capaz de viver de bem consigo próprio e de conviver respeitosamente com os outros, tão pouco de se integrar na comunidade civil, de trabalho ou familiar. Tudo se transforma num lodaçal! O cheiro é irrespirável!

publicado por luzdequeijas às 09:03
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CRISTO E O CRISTIANISMO

 

- O verdadeiro criador do cristianismo foi naturalmente Jesus Cristo. A revelação no Novo Testamento de uma personalidade que vem ensinar uma grande doutrina, que leva uma vida santa, e se afirma mesmo como divina, o que comprova com prodígios e sinais – os milagres e as profecias. Veio confirmar toda a tradição que o precedeu – O Velho Testamento. Também é o responsável por uma instituição que se lhe vai seguir: a Igreja católica. A esta caberá dar continuidade a toda a revelação Judaica – cristã.

- O símbolo de Cristo feito Homem que, na cruz, levámos pelo mundo, não devia ser retirado de hospitais, escolas, repartições etc. Poderia não se incentivar a sua colocação, no respeito pelas duas tendências, mas retirar é de facto querer dar ao Homem uma dimensão que não tem! Por fatores vários o seu poder, por causas que não se dominam, pode ficar à mercê da impotência, do pânico e da fome. Até mesmo do fim dos tempos. Por esta fraqueza que é humana, é absurdo retirar crucifixos das paredes, pois, isso levará a “sine die” eles serem, também, retirados da nossa bandeira.

Se isso acontecer vamos substituí-lo por quê ou por quem? Pelo abstrato? É um erro.

Isto, no momento em que famosos cientistas procuram as origens do universo e para lá chegarem, sabe que a chamada "Partícula de Deus" pode e deve ser a causa imediata da enorme quantidade de partículas e forças do universo! Até da gravidade!

 A tolerância pratica-se, não se exibe, pratica-se!

- Quanto ao Cristianismo, as suas origens históricas são: em primeiro lugar, a religião israelita; em segundo lugar, o pensamento grego e, por fim, o direito romano. De Israel o cristianismo recebe o teísmo. É ele um privilégio único deste povo pequeno, obscuro e perseguido; os outros povos e civilizações mais poderosos são, religiosamente, politeístas, ou, quando muito dualistas ou panteístas. De Israel recebemos também o cristianismo, o conceito de uma revelação e a assistência especial de Deus. Encerra ainda o cristianismo a ideia de uma história, que é o desenvolvimento providencial da humanidade, ideia ligada ao cristianismo e desconhecida pelo mundo antigo, principalmente pelo mundo grego. Na revelação cristã é fundamental o conceito de um Messias, um reparador, um redentor. Conceitos indispensáveis, para se explicar o problema do mal, racionalmente presente e racionalmente insolúvel. Todavia Israel tem pugnado por uma vida longa e próspera, as riquezas e a prosperidade dos negócios. A solução integral do problema do mal viria unicamente do mistério da redenção pela cruz, necessário complemento do mistério do pecado original. O pensamento grego entrará no cristianismo como sistematizador das verdades reveladas, e como justificação dos pressupostos metafísicos do cristianismo. Por outro lado, o direito romano será assimilado pelo cristianismo como sistematizador do novo organismo social, a Igreja.

 

publicado por luzdequeijas às 08:59
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Sábado, 6 de Setembro de 2014

JOGO DA TRAÇÃO À CORDA

 

Duas equipas com igual número de elementos (normalmente cinco jogadores de cada lado). 
No chão é marcada uma linha central. No meio da corda põe-se uma marca (ex.: lenço). 
Cada equipa pega num dos lados da corda e estica-a de modo que a marca fique sobre a linha central. Cada equipa puxa a corda para o seu lado. Vence a equipa que conseguir puxar a corda de modo que a marca ultrapasse, para o seu lado, a linha que delimita o seu terreno. 
Nota: Não é permitido enrolar a corda no corpo ou fazer buracos no solo para fincar os pés. 

Este é o “Jogo da Tração à Corda” e das suas duas pontas, que está a retirar energias ao combate que Portugal tem de travar para se manter no mundo dos países mais desenvolvidos e respeitados.

 

Não faz sentido fazer da luta ideológica o pomo da nossa discórdia, quando o tempo tudo cura e tudo esclarece. Faz sentido, sim, darmos as mãos no real objetivo de unir a pátria que temos, de a prover de um sentido coletivo que somos todos nós portugueses, caminhando para uma vida digna e não virtual e isenta dos valores que cimentam todo este continente Europeu, que tentamos integrar de facto. Não sem a fé cristã! Não fazia sentido!

 

publicado por luzdequeijas às 12:56
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LAICIDADE E LAICISMOS

Neste debate surdo que nos envolve, há palavras-chave, de significação alargada e evolutiva, tais como: laicidade, laicismo, dimensão secular, secularização, secularismo, modernidade, igualdade etc. Procuremos definir, somente, o sentido de laicidade e laicismo, os dois a puxar do mesmo lado da corda e teremos:

a)  Laicidade - Ela propõe a dessacralização do mundo e de todas as componentes da sociedade, que têm em si mesmas uma dignidade e um sentido, sem precisarem de o definir a partir do divino. No âmbito do Concílio Vaticano II falou-se de “autonomia das realidades terrestres”.

b)  Laicismo. Os “ismos” indicam um uso abusivo de uma dimensão defensável. Porque a laicidade, sobretudo em relação ao Estado, se afirmou ao longo de um processo dialético, muitas vezes recusado pela Igreja, que via nela uma ameaça à fé como atitude inspiradora do sentido de todas as coisas, os defensores da laicidade atacaram a Igreja considerando-a travão ao progresso, rejeitaram a ordem própria da fé, procuraram bani-la da sociedade, constituindo uma vivência laica, que fundamenta a moral, inspira as leis, regula o viver comum da sociedade, tornando-se uma sabedoria laica, substituta da religião que, quando não foi proibida e perseguida, foi relegada para o estrito âmbito do privado e pessoal, sem direito a expressão na cidade.

 

c)   A Igreja – Está a puxar na outra extremidade da corda e não pode, em

nome do respeito pela laicidade, renunciar a uma visão do Homem, do mundo e da sua história, inspirada na criação e na presença de Deus .       

 

Para lá destes dois conceitos, existe uma outra realidade, com uma cultura própria, uma história de grandeza mundial, que se chama Portugal. Para a entendermos é preciso conhecê-la mesmo antes de ela existir, ou seja, de Portugal se tornar independente. Nesta realidade se sente com grande profundidade que a igreja católica, os cruzados, os templários, a ordem de Cristo e Deus estiveram sempre com Portugal na sua independência, nos campos de batalha, nos descobrimentos, até hoje . Fazem parte da alma dos portugueses e, por isso, os seus sinais, mundialmente conhecidos e respeitados, estão inscritos na nossa bandeira e brasão.

 

publicado por luzdequeijas às 12:13
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CONCEITOS PERIGOSOS

 Não haverá um português que não tenha ouvido este grito de revolta, saído da boca de altos membros da nomenclatura política portuguesa! Muito estranho! Há procedimentos insistentes que nos empurram para tal indignação! Aposta-se, laicamente, em conceitos deveras perigosos!

 A vida é um jogo e a política, outro jogo. Temos ainda os jogos "Tradicionais", que pairam na memória dos cidadãos mais velhos. Este tipo de jogos, varia de região para região e possui um significado de natureza mágico-religiosa. Também proporcionam estudos diversificados no âmbito da História, da Historiografia, da Psicologia, da Sociologia, da Pedagogia, da Etnografia e da Linguística, entre outros. Chegados aqui, vamos falar do jogo da “Tração à Corda”. Uns tantos puxam de uma extremidade da corda e outros tantos da outra. Alguém fica, supostamente, como vencedor. O vencido acaba humilhado e caído no chão! Em boa verdade ninguém ganha!

Esta é a situação que se vive no Portugal de hoje. Abrem-se duas filosofias de vida e governação e cada uma puxa para seu lado. Não falemos ainda de vencedores nem de vencidos, mas sim das suas crenças e motivações!

Está lançado o “mote”, que recai num momento da nossa história, carregado de sintomas de um conjunto de forças laicistas, que estendem com obstinação o conceito de laicidade, transformando-o num laicismo que se afirma com os contornos de uma religião laica. As duas filosofias uma do PS, quer impor ao povo a sua visão do mundo e outra do PSD que escuta a sabedoria do passado e das pessoas atuais, (mais moderadas) só decidindo com respeito por elas, com poucas exceções.

Os laicistas, pior ainda, servem-se desta "arma" para mexer, profundamente, no tecido social. E isso é muito complicado. São os que querem "medidas fraturantes", na sociedade! Que querem, aborto, divórcios, segurança " prafrentex", casamentos homossexuais, etc. Correm sempre em frente, mas não sabem para onde vão ter. Os outros (milhões), têm de segui-los, também, sem saber para onde vão.

 

Debaixo de uma engenharia social programada. Silenciosa e perigosíssima! A destruição continua!

 

 Por outro lado, a Igreja não desistiu de inspirar a sociedade com os grandes valores evangélicos, inspiradores da dignidade da pessoa humana, do justo sentido ético da existência, elemento importante no caldear do nosso quadro cultural. Tudo isto está inscrito no código genético do país que somos, enquanto não nos descaracterizarem em absoluto. Já faltou mais! A nossa secular civilização, pode desaparecer!

publicado por luzdequeijas às 11:29
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Sexta-feira, 5 de Setembro de 2014

INFORMAR OU DESINFORMAR?

 

Num mundo em plena transformação e sedento de justiça e de paz, somos convidados à militância a tempo inteiro. Nenhum de nós está dispensado do compromisso individual e ou coletivo em ordem à construção duma sociedade mais justa e, consequentemente, mais humanizada e mais desenvolvida. Diz-nos a história que temos de continuar a lutar pela democratização das relações de trabalho, pela solidariedade entre gerações, pela igualdade entre mulheres e homens, por uma maior justiça social e acima de tudo pela verdade. Lutar só não chega, pode até fazer-nos retroceder se não formos coerentes no caminho a seguir, e não desfizermos tudo que for bom, só para sermos notícia!

Fala-se de notícia porque a tomada de consciência da população, na sua grande maioria, passa pela atitude desta maravilhosa arma. A comunicação social é um elemento básico da sociedade em geral, particularmente, a televisão.

Para não nos perdermos nos dias de hoje, vale a pena recuar um pouco, e analisar as coisas na sua perspetiva. Vejamos em síntese, duas notícias de 2007 e 2008:

- ESTADO IMPUNE – “As tensões políticas, criadas à volta do poder judicial, agravaram-se nos últimos tempos, sendo a justiça alvo de ataques injustos. Estas ofensivas, estrategicamente concertadas com a minúcia da arte de um relojoeiro, são conscientes e têm uma finalidade política muito precisa. O nosso relojoeiro político, aos poucos, vai descaraterizando os valores da justiça, e retirando condições objetivas ao exercício da função”. (.)RUI RANGEL -10-09-08

- SAÚDE MILIONÁRIA – "AS Parcerias público-Privadas (PPP) no setor da Saúde vão custar ao Orçamento do Estado, nos próximos 30 anos, 5643.3 milhões de euros, verba semelhante ao investimento previsto para a construção do aeroporto de Lisboa, em Alcochete. Com os contratos de construção de dez novos hospitais e de gestão de dois centros de saúde, os cofres públicos terão uma despesa média anual de 188,1 milhões de euros. Por isso os negócios da área da saúde têm atraído cada vez mais o interesse dos grupos económicos privados." CM 08-09-08 –

 

Fácil é de perceber que diariamente, qualquer governo ou ministro está permanentemente debaixo de pressão da comunicação social e das manifestações de rua!

Nos últimos tempos foi possível ver muitos enfermeiros e enfermeiras, manifestando-se contra o governo, alegando demasiado trabalho e cansaço! Chegaram ao limite de falar em muitos milhares de novos enfermeiros que seriam necessários admitir!  A reforma do Estado está por fazer devido, exatamente, aos interesses em jogo.

publicado por luzdequeijas às 18:59
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Quinta-feira, 4 de Setembro de 2014

LEI DO DIVÓRCIO

PS DIVORCIA-SE DE CAVACO (Agosto de 2008)

 

O veto presidencial ao novo regime jurídico do divórcio pode abalar ainda mais as já de si tensas relações entre Belém e S. Bento. De acordo com as fontes socialistas contatadas pelo Expresso, a direção do PS não deu até agora qualquer sinal de disponibilidade para seguir as sugestões do Presidente da República e, ta tal como PCP e Bloco de Esquerda, pretendem fazer da lei do divórcio a fronteira que separa os progressistas dos conservadores. Assim sendo, é bem possível que na reabertura da Assembleia da República após as férias de Verão o diploma volte a ser confirmado pela maioria de esquerda e Cavaco Silva será então obrigado a promulgá-lo. Por outro lado, Sócrates terá de pesar com cuidado a coligação que se formou para apoiar com grande entusiasmo a decisão de Belém.

O Presidente sustenta que a nova redação do texto legal "desprotege o cônjugue que se encontre em situação mais fraca - geralmente a mulher -, bem como dos filhos menores" e sublinha que é "no mínimo singular que um conjugue que viole sistematicamente os deveres conjugais previstos na lei por exemplo, uma situação de violência doméstica, possa de forma unilateral e sem mais obter o divórcio e, sobretudo, possa daí retirar vantagens aos mais diversos níveis, incluindo o patrimonial". Cavaco Silva chama ainda a atenção para o "paradoxo que emerge do novo modelo de divórcio a que corresponde uma conceção de casamento como "espaço de afeto" quando a seu lado se pretende que conviva, através da criação do crédito de compensação, uma visão "contabilística" do matrimónio, uma "conta-corrente" das suas contribuições para os encargos da vida conjugal e familiar".

A argumentação encontrou eco na direita política, PSD E CDS/PP, e também na hierarquia  da Igreja Católica. Enquanto, sociais-democratas e centristas se limitaram a reiterar as objeções presidenciais, a Igreja, por intermédio, do porta-voz da Conferência Episcopal, D. Carlos Azevedo, considerou que o diploma "era ofensivo da religião" e espelho da leviandade com que muitas vezes o Parlamento produz leis". Em seu entender, o Presidente da República, ao vetar o diploma, teve em conta "o maior bem das pessoas" e assumiu o papel de "consciência ética". Também o presidente da Associação Sindical dos Juízes, António Martins, considerou que o novo diploma, "é globalmente mau" e resulta da "arrogância e autismo do PS". Em sua opinião, o regime em vigor necessita apenas de alterações pontuais.  

Fernando Diogo

e Mónica Contreras

diogo@expresso.pt         

publicado por luzdequeijas às 19:18
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DEPOIS DA CASA ARROMBADA

CORTAR ONDE?

 

 

 

Nas últimas semanas, o coro da oposição tem sido "corta, corta, corta", bem entendido a despesa pública. Ampliado pelos jornais e por sucessivos debates, sempre com os mesmos arautos - como se não tivéssemos em Portugal outros comentadores - reforçou a instabilidade nos mercados financeiros internacionais, que não costumam gostar nada de sentir falta de pulso. E agora, que aí temos a proposta de redução da despesa, os jornais informam que o PSD não aprovará o Orçamento de Estado. Parece portanto que deveria ter sido outra a proposta de redução da despesa pública, e não esta.

 

Mas vejamos um pouco as coisas. Reduzir a despesa é sempre cortar - na nossa casa, tal como no país. Importa saber onde. A despesa pública é um conjunto de gastos feitos para suportar os serviços públicos prestados à sociedade e realizar investimentos. Em Portugal, os vencimentos, as prestações sociais e os juros representam quase 90% da chamada despesa pública primária. Os vencimentos dizem respeito, maioritariamente, ao pagamento das pessoas que trabalham nos sectores da educação, da saúde e na administração do Estado aos níveis central e local.

 

Apesar dos diplomas mais recentes terem aproximado a legislação do trabalho no sector público do que se passa no sector privado, na verdade, a garantia e a segurança de emprego continua a ser um facto, e por isso, em grande medida as despesas públicas com salários são rígidas. As prestações sociais englobam as pensões, os subsídios ao desemprego e o apoio a rendimentos muito baixos. Os juros da dívida pública dizem respeito ao pagamento de juros dos empréstimos para pagar despesas para as quais as receitas não chegam, de forma análoga que ocorre no sector privado. Os investimentos públicos são despesas de capital e dizem respeito a construções, por exemplo.

 

Então, vejamos onde cortar. Escolher é sempre difícil, e tem sempre por detrás critérios que podem ser subjetivos. Fica sempre bem - e aí está toda a gente de acordo, aliás - que os serviços públicos devem ser prestados de forma mais eficiente e transparente. Significa isto que devem ser prestadas contas públicas e que se deve gastar o mínimo possível para obter o mesmo resultado.

 

A implementação de medidas de reforço de controlo e fiscalização nos serviços corresponde à prática de processos de g estão mais exigentes, induzindo maior responsabilidade por parte de todos, responsáveis e utilizadores da "coisa pública". Pois, mas na verdade, não é por aí que o défice do sector público vai ser resolvido. Pura e simplesmente não chega. Portanto, é necessário ir onde dói.

 

As possibilidades como se viu em cima não são muitas. Para alguns economistas, parte da resolução do problema estaria no corte substancial do investimento público (veja-se por exemplo, o caso do TGV). Acreditam que esse investimento teria de ser financiado por dívida pública, e logo aumentaria a dívida externa de Portugal, e por outro lado, iria impedir o investimento privado. Por detrás desta análise está a ideia de uma "transferência imaculada" , na expressão de Williamson - a economia é assim uma espécie de vasos comunicantes que se equilibram de imediato. Se aumenta de um lado, logo diminui do outro.

 

A ideia que tem é de uma "mão invisível" que atua através de um mecanismo perfeito a que chamamos de "mercado". O problema é que, na verdade, esse mecanismo é tudo menos perfeito.

 

Do lado das despesas correntes, nos últimos anos, as prestações sociais aumentaram significativamente. As razões são diversas; as mais recentes prendem-se com a necessidade de minimizar o impacto social da grave crise que se iniciou em 2008.

 

Por outro lado, desde a última década que as consequências do envelhecimento progressivo da população aumentaram substancialmente o peso das despesas sociais no PIB, colocando dificuldades sérias em termos de sustentabilidade do sistema. Seguramente, poder-se-iam reduzir significativamente estas despesas - e provavelmente o subsídio de desemprego poderá ter de vir a ser reanalisado. Reduzir despesas a este nível resultaria numa diminuição das despesas públicas.

 

Seguramente uma redução substancial resultaria da diminuição drástica das despesas em educação e principalmente em saúde, até porque a larga maioria das despesas em vencimentos públicos é aí que é originada.

 

A opção é politicamente determinada. Mas é bom ter uma noção clara que a generalidade dos países da União Europeia é necessário reverter a tendência crescente da dívida pública; gastamos todos demais. Cortar onde então?

 

Para mim é claro. Embora não goste.

 

 

 Margarida Proença

http://www.correiodominho.com/cronicas.php?id=2019

publicado por luzdequeijas às 19:11
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UM CASAMENTO NORMAL

 

Tudo pode fazer  com que você  dias antes da cerimónia se pergunte se está pronta para dar este passo, se é o momento certo, se você realmente está fazendo a coisa certa. Essas questões podem fazer você se sentir culpada ou até pensar que é uma má pessoa por ter dúvidas, justamente agora.

Juramento feito é preciso ficar atento e observar o outro com um olhar novo, sempre. O sexo diminui em qualquer relação duradoura. Cai no comodismo, o tempo passa, as pessoas envelhecem, diminui a descoberta e tudo isso nos deixa sem vontade de agradar.

No início, há aquele fogo e a paixão, mas eles passam e dão lugar a um relacionamento estável, em que a qualidade vale mais do que a quantidade. Romantismo, surpresas, fantasias e brincadeiras são bons tempêros

Já depois do casamento, Uma das coisas mais devastadoras e destrutivas que pode acontecer a um casamento é o coração partido que fica depois de uma traição. Agora que acabou – acabou mesmo – você quer juntar as coisas de volta.

O primeiro a fazer é perguntar a si mesmo se quer realmente ficar junto. Se você não quer continuar junto, é melhor terminar com respeito e gentileza do que prolongar o sofrimento. Se vocês dois têm boa vontade, o casamento pode ser recuperado com tempo e paciência dos dois lados.

São inúmeras as questões que podem ser levantadas sobre um casamento normal! Um experimentado pároco adiantou outros dados que recolheu da sua longa experiência, tais como:

- O que acontece muitas vezes, é que mesmo as pessoas casadas vivem como se o não fossem e as empresas não têm a mínima consideração pela família.

- Os jovens acreditam que o conceito família é uma utopia. Geralmente juntam-se para ver o que é que vai dar.

A culpa dos divórcios é de todos nós. Os casais casados, ou juntos, não sabem o que é serem fiéis um ao outro, por isso o problema não é o casamento ou o divórcio, é as pessoas terem consciência da vida em conjunto.

- A Igreja Católica está a remar contra a maré e às vezes não tem sido coerente com a sua exigência. Há muitos casamentos pela Igreja, só pela cerimónia.

- Podem-se recusar alguns casamentos, eu próprio já recusei, mas não adianta nada, porque os casais acabam por contrair matrimónio na mesma.

- Penso que vão existir cada vez mais divórcios. Há centenas de casais que estão divorciados de facto e não legalmente e esses não entram nas estatísticas.

As cerimónias nupciais são um momento lindo: Um momento muito emocionante durante a cerimónia de casamento (seja qual religião for) é o momento do juramento dos noivos. Um fica de frente para o outro... Mãos dadas... Trocas de olhares... Coração batendo acelerado... Lágrimas que descem pelo rosto... Momento intenso de muita emoção e amor!

Porém nada neste mundo é perfeito! O casamento também o não é. Mas é dele que a vida continuará, mas como? Entendendo-se e desculpando, mutuamente, a bem da Família e da Humanidade.

publicado por luzdequeijas às 18:29
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Terça-feira, 2 de Setembro de 2014

A POLÍTICA COR-DE -ROSA

 

 “Pesado vai ser também o fardo que o PS vai carregar, quando os próprios “analistas” que lhe tecem louvas, se comecem a fazer esquecidos de tudo o que disseram e iniciarem as suas novas campanhas em função do estado de espirito dos portugueses, decorrente dos malefícios do que hoje acham muito justo e muito corajoso. Como sempre vai doer, mas aposto que será um filme que todos iremos rever brevemente.”

Este premonitório naco de prosa fazia parte de um texto sobre a denominada “reforma fiscal” que aqui fiz publicar há dois meses e onze dias atrás. Não era, aliás, necessário consultar os astros para prever o que se ia passar.

A dita reforma obedeceu a dois imperativos: aumentar a receita para fazer face ao despesismo dialogante e ajudar um periclitante ministro das finanças que precisava comunicar urgentemente ao país que tinha feito uma coisa chamada reforma.

E assim foi! À pressa, com a cara virada para a comunicação “social” e as costas para a realidade económica do país, o ministro e os deputados, apoiados na superior sabedoria de muitos analistas políticos lá conseguiram dar à luz o aborto fiscal.

O país está endividado e precisa de incentivar a poupança que caiu de forma drástica. Pois bem, lá se optou por taxar mais o aforro, baixando assim a propensão à poupança. Para um país endividado, captar o investimento estrangeiro e a poupança interna é nuclear. De braço dado com o PCP – esse partido da modernidade -, a política cor-de-rosa lá reencontrou o discurso de esquerda, tornando assim possível decretar, em nome do povo, medidas fiscais para afugentar esses capitalistas que nos exploram Aliás, trataram também de castigar os pequenos empresários que são sempre uma ameaça, pois se crescerem se tornam grandes. Vai daí, há que tributar a mais de 60% os dividendos e inventar uma dupla tributação para os empréstimos.de sócios. É que assim, quem investe, ou seja, quem oprime, é posto na linha graças a estas imaginativas opções fiscais de esquerda-os ricos que paguem a crise.

Mas para não se ficarem a rir dos capitalistas, porque no fundo vivemos em democracia, quem ganhar pouco tem de passar a pagar como se ganhasse mais, pelo menos 469 contos. Se não ganhar nada, paga também. Ou paga ao fisco ou paga ao contabilista. Pode escolher, porque somos uma sociedade livre. Assim, não se fica a rir do patrão, pois leva também com o socialismo pela cabeça abaixo. E não vale a pena perguntar às finanças, porque nem o ministro sabe. O único que talvez saiba qualquer coisinha é o secretário de Estado que já não o é, apesar de continuar a ser. (..)

RUI RIO – Ano de 2000

publicado por luzdequeijas às 18:42
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ANEIS DE DUENDES

Segundo antigas lendas irlandesas, pequenos seres imaginários chamados duendes costumavam aparecer nas florestas durante a noite, para brincar e dançar com as fadas. O lugar escolhido pelos homenzinhos para suas festas era sempre o interior do que as histórias chamavam, apropriadamente, de “anéis de duendes”, ou seja, uma circunferência formada por dezenas de cogumelos cujo diâmetro pode medir até 6 metros. Os cogumelos - que de fato assumem muitas vezes essa configuração - serviram para delimitar o espaço da festa e para que os duendes ali se sentassem. Dizia-se ainda que uma série de castigos desabaria sobre quem se atrevesse a desmanchar um desses círculos. Em muitos outros países existiam também histórias fantásticas sobre cogumelos, seus poderes mágicos e os perigos que apresentam.

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A razão para tanto folclore é simples: segundo a bióloga Vera Bonini, do Instituto de Botânica de São Paulo, existem nada menos de 200 mil espécies desses fungos, assumindo formas e cores diversas, capazes de brotar até em meios os mais inóspitos. Os cogumelos são, na verdade, apenas uma parte visível a olho nu de fungos já desenvolvidos em escala microscópica. Extremamente resistentes, os fungos podem se associar a algas, formando os liquens, e assim habitar tranqüilamente as geleiras dos pólos.

Da mesma forma, podem ocorrer em desertos, no alto das montanhas, no interior das cavernas, em densas florestas ou em campos abertos. Mas a fama dos cogumelos não é feita só de fantasias, que certamente nasceram de acidentes com espécies venenosas ou alucinógenas.

 

publicado por luzdequeijas às 14:38
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ANEIS DE FADA

As tradições européias que consideram as fadas como responsáveis por tais círculos foram compiladas pelo investigador americano Walter Yveling Evans Wentz (5). Segundo estas lendas:

“As fadas existem e é nos anéis onde, às vezes,se costuma vê-las dançar. A erva jamais cresce alta na borda do anel, pois é da espécie mais curta e fina. No centro crescem, em círculo, os cogumelos das fadas nos quais estas tomam assento. As fadas são muito pequenas e gostam de cantar e dançar. Levam libreas verdes e, às vezes, bonés e casacas vermelhas”.

anelfada1 ufologia fortianismo destaques ciencia

Adrien Leroux, de Lincy, nos seus “Livres dê légendes” refere que as fadas na Noruega eram seres de grossa e enorme cabeça, pernas diminutas e braços desmesurados. Estes seres recebem diversos nomes segundo a região da Europa onde nos encontremos: fadas, elfos, gnomos…

“Atribui-se a elas a criação dos círculos verdes brilhantes, chamados elfdans, que às vezes se vêem nos prados. Inclusive hoje em dia, quando um camponês dinamarquês descobre um destes círculos à alvorada, diz que os elfos foram dançar ali durante a noite”.

TEORIAS ATUAIS 
Hoje sabe-se que a formação destes anéis se deve ao emaranhado de filamentos microscópicos de fungos, o mycellium, enterrado sob o círculo mágico. 
Para compreender o mecanismo de crescimento dos anéis é necessário ter em conta o que é realmente um cogumelo. Os pequenos chapéus chamados carpóforos ou cogumelos são apenas a parte reprodutora. A parte maior do fungo, como um iceberg (6), está oculta sob a terra. O micélio, cujas ramificações, constituídas de filamentos muito pequenos, chamados hifas, pode estender-se a mais de um metro de profundidade. Este é o verdadeiro corpo ou caule do fungo. Estas ramificações microscópicas são conhecidas vulgarmente pelo nome de “branco do fungo”.

A função do micélio é a de conseguir o alimento. Essa é a razão pela qual se estendem pelo terreno em busca de novos nutrientes. Os micellia podem alimentar-se quase de qualquer coisa e crescer virtualmente em qualquer lugar, do solo à madeira, do vidro ao couro. Alguns crescem sobre matéria orgânica, enquanto que outros vivem de organismos vivos, seja como parasitas, seja como parte de um grupo simbiótico.

anelfada4 ufologia fortianismo destaques ciencia  
Uma bela fotografia que, de maneira muito gráfica, mostra os carpóforos (cogumelos) e as hifas (micélio) de um Stropharia aeruginosa.

No caso dos fungos que produzem anéis de fadas, os subprodutos de decomposição que eles produzem alimenta a planta que cresce em cima do micélio subterrâneo que sempre sai à flor da terra. Em conseqüência, a planta se sobressai do anel.

A maneira com que se formam os anéis de fadas é muito interessante. Suponhamos que nasceram fungos em um ponto determinado do chão. Se as condições forem favoráveis, particularmente se a umidade é elevada, vão proliferar ao redor de seu ponto de origem. Debaixo da terra, normalmente, os micélios crescem por igual em todas as direções, de uma forma radial. Ao esgotar as substâncias que os nutrem, alguns deles vão morrendo, mas outros, os
que avançaram mais à frente do círculo aonde se esgotaram os nutrientes, terão oportunidade de frutificar e formar cogumelos.

Estes cogumelos deixarão cair seus esporos, que se desenvolverão na parte exterior deste novo círculo, o que faz com que a parte viva do cogumelo seja um anel que vai se estendendo de forma radial. Este fenômeno continuará se repetindo de modo indefinido, pois as distintas gerações de cogumelos esgotarão as substâncias alimentícias do lugar no qual viveram. Assim se irá formando um anel que, à medida que o tempo passe, terá dimensões maiores, posto que os novos cogumelos irão crescendo e pulverizando-se pela parte exterior em busca de seu alimento

publicado por luzdequeijas às 14:18
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Segunda-feira, 1 de Setembro de 2014

A POPULAÇÃO DA TERRA

 

Ultrapassa em muito os 6 000 milhões de almas. O crescimento populacional aumenta a um ritmo impressionantemente progressivo. É certo que ele varia segundo as regiões, e porque as condições para o povoamento não se oferecem igualmente repartidas, a densidade populacional é também muito variável. Algumas zonas são praticamente desabitadas: as regiões polares, os desertos de África, da Ásia Central, da Austrália, da América, as grandes florestas, os altos cumes. Outras são fortemente povoadas: as zonas industriais da Europa e dos Estados Unidos, os deltas e as planícies da Ásia do Sudeste, e os arquipélagos japoneses e malaio.  

De qualquer maneira as estimativas oficiais apontam para uma população mundial, em 2050, da ordem dos 9 000 milhões de pessoas. 

 

A seguir são mostradas estimativas de quando a marca de cada mil milhões (bilhão) de pessoas foi atingida:

 

Crescimento da população mundial
PopulaçãoAnoTempo para o próximo bilhão (em anos)
1 bilhão 1802 126
2 bilhões 1928 33
3 bilhões 1961 13
4 bilhões 1974 13
5 bilhões 1987 12
6 bilhões 1999 12
7 bilhões 2011 15
8 bilhões* 2026 24
9 bilhões* 2050 20
10 bilhões* 2070 26
11 bilhões* 2096 não calculado

 

 

 

Estimativa da população mundial: Cerca de 7256 milhões de pessoas (7.256 bilhões).

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 12:58
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O PECADO ORIGINAL

 

Acredita-se que o Homem teria participado – com uma natureza extraordinariamente dotada – da vida de Deus, teria gozado de uma espécie de deificação, não por direito, mas por graça. Todavia – devido a uma culpa de orgulho contra Deus, cometida pelo primeiro homem, Adão, do qual pela natureza humana, devia descender toda a humanidade. Teria, assim, o homem perdido toda aquela harmonia e a dignidade sobrenatural, juntamente com os dons conexos. Por estes motivos existem uma espécie de enfermidades e um enfraquecimento espiritual e físico no ser humano, desde o nosso nascimento, e que deve, por conseguinte, ser herdado. Basta lembrar como pela lei da hereditariedade se podem transmitir doenças físicas e morais: deficiências que não dependem dos indivíduos.

Depois da II Guerra Mundial, o estudo da hereditariedade alcançou um alto grau de desenvolvimento, quando os biólogos começaram a aprofundar-se sobre a própria natureza do gene. Nas décadas de 40 e 50, confirmou-se que os ácidos nucléicos são as substâncias principais da hereditariedade e que atuam dirigindo a síntese de proteínas.

publicado por luzdequeijas às 12:46
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O CRISTIANISMO

Os seus Precedentes

As origens históricas do cristianismo são: em primeiro lugar, a religião israelita; em segundo lugar, o pensamento grego e, por fim, o direito romano. De Israel o cristianismo recebe o teísmo. É ele um privilégio único deste povo pequeno, obscuro e perseguido; os outros povos e civilizações mais poderosos são, religiosamente, politeístas, ou, quando muito dualistas ou panteístas. De Israel recebe também o cristianismo, o conceito de uma revelação e assistência especial de Deus. Encerra ainda o cristianismo a ideia de uma história, que é o desenvolvimento providencial da humanidade, ideia ligada ao cristianismo e desconhecida pelo mundo antigo, principalmente pelo mundo grego. Na revelação cristã é fundamental o conceito de um Messias, um reparador, um redentor. Conceitos indispensáveis para explicar o problema do mal, racionalmente premente e racionalmente insolúvel. Todavia Israel tem pugnado por uma vida longa e próspera, as riquezas e a prosperidade dos negócios. A solução integral do problema do mal viria unicamente do mistério da redenção pela cruz, necessário complemento do mistério do pecado original. O pensamento grego entrará no cristianismo como sistematizador das verdades reveladas, e como justificação dos pressupostos metafísicos do cristianismo. Por outro lado, o direito romano será assimilado pelo cristianismo como sistematizador do novo organismo social, a Igreja.

publicado por luzdequeijas às 12:43
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