Vive-se a campanha eleitoral autárquica em Oeiras e dá para, quem quiser, perceber que as coisas mudaram muito! Anos atrás o poder exibido nas campanhas, estaria sempre com os dois maiores partidos, PS e PSD. Muita festa, panfletos, bandeirinhas, bons carros e dezenas de outras formas de apresentar poder, que custa muito, mesmo muito dinheiro! Hoje, com a introdução dos independentes (?), já não é assim! Em Oeiras, a ostentação é atualmente exibida, de forma inequívoca, pelos Independentes que estão no poder! Os elementos de campanha do PSD, partido no poder central, exibem uma modéstia que impressiona. Leva-nos a concluir que exibe ostentação, quem tem acesso aos cofres do Estado, seja no Poder Local ou no Poder Central!
Pelo estrangeiro, sucederam-se os escândalos e, por isso, parecia, já nessa altura, aconselhável que puséssemos as trancas na porta, pois, amanhã é tarde para corrigir os desvios orçamentais. A opinião pública não perdoa deslizes nesta matéria, mas parece ser lenta a fazê-lo. Talvez seja injusto penalizar tanto um homem depois de tudo o que ele fez pelo seu país durante tantos anos – O chanceler Helmut Kohl, a quem a Alemanha e a Europa muito devem, arrisca-se a terminar sem glória uma carreira política, apesar de ter já garantido, com inegável mérito, um lugar na História. O pior de situações como esta que a Alemanha viveu, é o que elas representam em termos de ataque à credibilidade de um regime democrático. De cada vez que tal acontece, mais os cidadãos se afastam da participação política, o que significa que mais fragiliza a democracia.
Por estranho que pareça, em Oeiras tudo parece ser diferente, talvez originado por algum estranho fenómeno de “paralaxe” local! Será que em Oeiras, talvez só com a ajuda de algum “grilo falante” italiano, se possa dignificar a nossa democracia?
CUIDADO OEIRENSES! A obra feita esconde muita por fazer!
Diz a lenda, que S. Bartolomeu nas suas andanças pelo mundo, retirou o diabo do corpo de um jovem doente, e depois, aprisionou-o para que não fizesse mais estragos... Todavia, parece que ele anda por aí à solta! Não há prisão para ele!
Em democracia, nunca temos conseguido ter as contas públicas em ordem! A razão sempre foi e será a mesma: “ Excessiva despesa do Estado”!
Estranhamente, parece não haver culpados nesta longa estrada, que teve um final de percurso de arrepiar! A bancarrota.
É aqui que entram as maldades do “mafarrico”, com toda a esquerda a querer a cabeça do ministro das finanças que tem a confiança dos nossos credores. Aqui “del Rei”, por que o homem não acertou em nenhuma das muitas previsões que fez, etc. A escolha da vítima só pode ser ditada pelo dedo do tal diabo à solta! Mas, os políticos “popularuchos” vão sempre escapando e até o diabo enganam!
Apregoam “obra feita” como se não estivessem num país ou câmara para isso mesmo! Como se não fosse obrigação sua fazer obra, mas sem PPP para que as futuras gerações as tenham de pagar!
Mas, se lhes perguntarem quantos desempregados tem o concelho, não sabem! Querem é esquecer que temos 40.000 licenciados no desemprego! E que não temos, é uma economia nacional produtiva!
Antes de mais, convém lembrar a dita lei, chamada de “entropia”, agora aplicada a tudo que atinge o ponto máximo de saturação! Ou melhor de desordem!
Não esquecer: “É uma medida do grau de desorganização, que pode levar à falência de um qualquer sistema (entropia negativa) ”.Quando dizemos qualquer sistema, estaremos também a falar de países e câmaras municipais!
No âmbito da administração SIGNIFICA:
“A entropia significa – Que o grau de desordem, de um sistema fechado, aumenta continuamente”! Tal sistema já não se adapta a um ambiente empresarial atualizado. Será o caso de uma dona de casa, que manhã cedo luta por assistir marido, filhos e ela própria, também empregada. Sai apressada de casa com o saco do lixo na mão, ouve o autocarro e deita o dito saco para dentro de casa, novamente, e salta para o autocarro! Isto dias, semanas e meses a fio! Um dia quer entrar em casa e não pode pois o lixo trancou-lhe a porta! Cuidado oeirense, a porta está praticamente atolada!
Cara, caro munícipe de Oeiras,
O próximo Domingo é dia de decisões. Em Oeiras vamos decidir, de forma livre e democrática, qual o futuro que queremos para o Concelho. É um momento fundamental, com impacto nas nossas vidas e na dos que nos são mais próximos.
Penso que agora, finda a campanha eleitoral, a grande opção a tomar se tornou clara: queremos ficar presos a um passado frutuoso, mas que já cá não está, nem estará, ou vamos seguir em frente e dar a Oeiras um novo impulso de crescimento e desenvolvimento? Esta é a escolha.
E, sendo ela da sua inteira responsabilidade, estou aqui a apelar ao seu voto, sem rodeios ou ambiguidades: é importante que Oeiras não pare no tempo, em nome de uma ilusão chamada continuidade, algo que não se percebe bem o que é ou sequer com quem é.
Por outro lado, nestes tempos de inevitável mudança, Oeiras tem pela frente uma esperança forte e sustentada. Demos-lhe o nome de Uma Nova Ambição. Um programa estratégico inovador que assenta num modelo de governação avançado, no qual a grande prioridade passa a ser a interligação entre pessoas, empresas e instituições, premiando-se o mérito, a inovação e o esforço.
Esta é a diferença que faz toda a diferença.
Oeiras precisa de inovar e, sobretudo, a Câmara de Oeiras precisa de se renovar para estar à altura de tudo o que o Concelho já tem de bom, não se fechando, mas antes trazendo para o território o que de melhor se faz lá fora.
Por todo o mundo, as comunidades mais ricas são as mais criativas, as mais participativas, aquelas que são capazes de envolver e atrair valor, capital humano e material.
Por tudo isto lhe digo, vote. E vote com Ambição mas, acima de tudo, com concicção.
Até breve!
Ser democrata não é, não pode ser, ir de longe, em longe, meter um voto na urna. Quase sempre para castigar algum partido, movimento ou simplesmente um político. Quem tem direito a votar, mais importante que isso, é acompanhar e inteirar-se da vida política do seu país. Quando se quer castigar alguma coisa ou alguém, qualquer cidadão deve mirar-se bem ao espelho! Ver se o mal da política, não estará nele próprio. Deve conhecer as leis que nos regulam e se não as respeitamos, então, o mal começa a ser nosso.
A lei estipula, para que haja decência na política e no país, que um candidato só permaneça três mandatos no poder! E, três mandatos já são demais. O ainda atual presidente da Câmara Isaltino de Morais já fez sete mandatos! Ser político não é, não pode ser, uma profissão. Estão em causa valores, como o respeito pelos impostos que todos pagamos com muito sacrifício. Após sete mandatos um político mete a mulher ou outra pessoa que se domine (sabe-se lá porquê), para continuar a deter um poder que já não é legal. As pessoas não respeitam a lei, não estão preparadas para perceber os meandros complicados da política, votam e metem no poder alguém que nunca deveria lá estar, e depois toca de castigar os outros pelos erros que nós próprios fazemos! Por fim, afirmamos que o fim da eternização no poder deve estender-se a toda a administração pública. Se alguém está preso, não terá sido por ter dado uma esmola a um pobre! Então, desrespeitando tudo e todos e saltando por cima das leis do nosso país, vamos querer eternizar no poder esse candidato, mesmo que por caminhos ínvios?
CAIU PARA METADE EM 2008
(A opção à Crise, foi o investimento em obras públicas, que levou à criação de uma brutal dívida externa)
O investimento de Portugal no estrangeiro baixou para metade até Abril, comparado com igual período do ano anterior, segundo dados do Banco de Portugal. Os valores da balança de pagamentos publicados no boletim estatístico do Banco de Portugal mostram que o ministro da Economia cortou no investimento direto estrangeiro do país no exterior, que registou uma queda de 47 por cento, para mil milhões de euros nos primeiros quatro meses do ano. Até Abril de 2007, esse valor era de dois milhões de euros, pelo que a queda foi praticamente para metade. Os estrangeiros também passaram a investir menos em Portugal, com esse indicador a cair 18,4% para os 1,5 mil milhões de euros.
Os dados mostram ainda que défice externo português se agravou em 35%, para os 5,2 mil milhões de euros.
Lusa
Ontem à noite a minha mãe e eu estávamos a falar de coisas sobre a vida... Da eutanásia, da vantagem de morrer sem sofrer quando se está num estado de semivida...e eu disse” Mãe, nunca me deixe viver nesse estado, dependente de máquinas e líquidos artificiais.
Se me vir assim, desligue logo todos os aparelhos que me mantém artificialmente com vida. Prefiro morrer."
Então, minha mãe levantou-se,
Olhou para mim com admiração e desligou:
A TV,
O DVD,
O CABO DE INTERNET,
O PC,
O MP3,
A PLAYSTATION,
WIRELESS,
O TELEFONE FIXO,
TIROU-ME O IPOD, O IPAD, O BLACKBERRY...
E DEITOU FORA A COCA-COLA E AS CERVEJAS!
Liguei tudo de novo!
Ia morrendo...
DA NOSSA POLÍTICA ECONÓMICA
AS DECISÕES QUE TRAMARAM A NOSSA VIDA, ATÉ 2007.
Escolher os maiores erros em economia e decisões que afetaram as empresas, não é tarefa fácil! Segundo um estudo do Expresso – 14-04-2007 – foram 15 os erros eleitos:
1 – Oportunidade perdida de consolidação das contas públicas na segunda metade da década de 90 (com a economia a crescer mais de 3% ao ano e a descida das taxas de juros).
2 – O travão imposto à economia mais recentemente (agravamento dos impostos, e os cortes no investimento).
3 – Seguem-se Investimentos na OTA e na Alta velocidade – estádios 2004 – Metro do Terreiro do Paço – Sistema Retributivo da Função Pública (Cavaco em 90) – Admissão em Massa de Funcionários Públicos (a partir de 95 por Guterres) – A fixação da Taxa de Conversão euro em 2001) – Ponte Vasco da Gama (mau negócio para o Estado) – Acordo com a Luso Ponte (lesivo dos interesses do Estado) – Interferência no livre funcionamento dos mercados (veto de Sousa Franco) – Gestão Pública deficiente na GALP E EDP – Derrapagens nas obras Terreiro do Paço com uma duração de mais de dez anos.
A maioria das decisões erradas devem ser atribuídas aos governos do PS, nomeadamente, aos governos de Sócrates até atingir o PÂNTANO. Quanto à decisão de Cavaco ao fixar um novo sistema retributivo da FP, Tornando os aumentos automáticos ((entre 3% e 4%) visava atrair técnicos e licenciados que não eram atraídos pelos baixos vencimentos da FP. A estratégia seria de aumentar os funcionários e proceder à redução gradual do seu número. Todavia com a mudança de governo, Guterres meteu mais 115 mil funcionários aumentando de forma acentuada a DESPESA PÚBLICA. Como consequência tivemos primeiro défice orçamental excessivo que até hoje foi sempre crescendo. Cavaco havia-lhe chamado de MONSTRO.
É esta situação que os portugueses vão penalizar o PSD nas próximas eleições, por culpas que não são suas. De seguida, apontaremos os erros dos Governos de José Sócrates para avivarmos a memória a SGURO.
Uma coisa é a suspeita geral, mas imprecisa e não comprovada, de que a corrupção existe e prospera em múltiplas áreas da vida pública, incluindo o financiamento dos partidos políticos. Outra coisa muito diferente é ver descrito e explicado, pelo próprio punho de quem demonstra conhecer esse mundo por dentro, um dos processos expeditos – outros haverá certamente – de angariação ilegítima de fundos para duas formações partidárias que são, por sinal, as que têm alternado no poder praticamente desde a instituição da democracia. Daí a carta de um ex-vereador socialista da Câmara Municipal da Amadora, divulgada na edição do Expresso, seja um documento esclarecedor e precioso, a todos os títulos, para se avaliar de que forma e até que ponto se apresenta contaminada a política, nomeadamente no tão celebre poder local. Daí que seja importante aprofundar o caso para se perceber a teia de interesses oportunistas e parasitários que se movem nos bastidores. O percurso do cidadão em causa, de que se dá conta nesta edição, vem comprovar uma vez mais o que há muito se diz à boca pequena e de vez em quando aflora – como no próprio caso de Felgueiras – em processos judiciais com o envolvimento de autarcas: uma das tríades da corrupção, possivelmente a mais estruturada a nível nacional, assenta no poder local mancomunado com a construção civil e o futebol, projetando-se daqui para níveis mais elevados, nos partidos e no Estado. “
Daqui a seis séculos também estaremos assim…???
No fundo, bem no fundo, nestas questões nada parece ter mudado muito desde 1426....
Carta enviada de Bruges, pelo Infante D. Pedro a D. Duarte, em 1426, resumo feito por Robert Ricard e constante do seu estudo «L’Infant D. Pedro de Portugal et “O Livro da Virtuosa Bemfeitoria”», in Bulletin des Études Portugaises, do Institut Français au Portugal, Nova série, tomo XVII, 1953, pp. 10-11).
«O governo do Estado deve basear-se nas quatro virtudes cardeais e, sob esse ponto de vista, a situação de Portugal não é satisfatória. A força reside em parte na população; é pois preciso evitar o despovoamento, diminuindo os tributos que pesam sobre o povo. Impõem-se medidas que travem a diminuição do número de cavalos e de armas. É preciso assegurar um salário fixo e decente aos coudéis, a fim de se evitarem os abusos que eles cometem para assegurar a sua subsistência. É necessário igualmente diminuir o número de dias de trabalho gratuito que o povo tem de assegurar, e agir de tal forma que o reino se abasteça suficientemente de víveres e de armas; uma viagem de inspeção, atenta a estes aspetos, deveria na realidade fazer-se de dois em dois anos. A justiça só parece reinar em Portugal no coração do Rei [D. João I] e de D. Duarte; e dá ideia que de lá não sai, porque se assim não fosse aqueles que têm por encargo administrá-la comportar-se-iam mais honestamente. A justiça deve dar a cada qual aquilo que lhe é devido, e dar-lho sem delonga. É principalmente deste último ponto de vista que as coisas deixam a desejar: o grande mal está na lentidão da justiça. Quanto à temperança, devemos confiar sobretudo na ação do clero, mas ele [o Infante D. Pedro] tem a impressão de que a situação em Portugal é melhor do que a dos países estrangeiros que visitou. Enfim, um dos erros que lesam a prudência é o número exagerado das pessoas que fazem parte da casa do Rei e da dos príncipes. De onde decorrem as despesas exageradas que recaem sobre o povo, sob a forma de impostos e de requisições de animais. Acresce que toda a gente ambiciona viver na Corte, sem outra forma de ofício.»
QUE GRANDES TRAPALHADAS!
AUTÁRQUICAS, CAÇA AO VOTO CUSTOU 100 MILHÕES
DÉFICE DAS AUTARQUIAS SUBIU DE 20 PARA 100 MILHÕES DE CONTOS EM DEZEMBRO
AS FINANÇAS estão em estado de choque: o endividamento das autarquias disparou nos últimos dois meses do ano passado, crescendo de 10 milhões de contos em OUTUBRO para mais de 100 milhões em DEZEMBRO. O secretário de Estado do Orçamento, Rui Coimbra, diz ter ficado estupefacto quando viu os dados. “Falei imediatamente com o Banco de Portugal e disse-lhes que o número que eu tinha visto era perfeitamente impossível e só podia haver um engano”. Mas quem estava errado era o Governo.
Como o valor previsto para as autarquias no segundo Orçamento Retificativo era de 20 milhões de contos, o Governo vai ser obrigado a corrigir, pela terceira vez, o valor do défice do ano passado, que sobe agora para 2,4%, como disse ao Expresso o secretário de Estado. Recorde-se que a previsão inicial apontava para 1,1%, corrigida para 1,7% em Junho do ano passado pelo então ministro das Finanças, Pina Moura. Em Outubro, Oliveira Martins assumiu que o défice ficaria definitivamente em 2,2%, mas a explosão do endividamento das autarquias, para apresentar obra no período eleitoral em Dezembro, estragou as projeções.
Para já, Rui Coimbra afirma que, com os dados de que já se dispõe, o valor em causa é de 90 milhões de contos. Mas o Banco de Portugal, através da recolha de dados junto do sistema bancário, aponta para 125 milhões. Se assim for, o défice público, será ainda superior aos 2,4% que o Governo agora admite. Mas este número ainda não é fiável e vai aumentar, já que a ele há que juntar os reparos que o Eurostat fez esta semana ao Governo sobre as contas do Estado e que levou aquele organismo comunitário, numa declaração sem precedentes, a afirmar que “não está, de momento, em posição de certificar” o valor do défice português.
2. Caderno
Na realidade este submundo está fora do alcance da maioria das pessoas! É silencioso.
Sem dados identificadores, abaixo exibimos um comunicado do Presidente da Câmara à Distrital do partido, na qual se fala de uma senhora, septuagenária, apanhada na imensa lista de falcatruas que se fazem nos partidos e movimentos Independentes. O candidato referido foi afastado de ser novamente candidato, depois de ter efetuado um bom mandato. Para limpar a sua imagem foi candidato independente e quase ganhou a um PC, à data, muito prestigiado!
A senhora esta hoje de novo nas listas do partido --- depois de ter sido a líder na Freguesia de um movimento Independente que conquistou a Câmara de ---! Esteve a desempenhar “funções” na Freguesia, paga pela Câmara de ---, apesar de ser quase analfabeta. Pouca vergonha!
Exma. Senhora
Presidente da Comissão Política Distrital …….
----, 3 De Setembro de 2001
(…) Mais, as próprias escolhas dos candidatos às Freguesias de ----- e de ------ foram cirúrgicas: trata-se em ambos os casos, de pessoas que nos últimos anos mais não têm feito do que hostilizar o Presidente da Câmara de ------.
Não posso, por isso, deixar de tecer as seguintes considerações e afirmar a minha posição sobre o assunto. Já quanto a ---- e ---- as razões são diferentes. Em meu parecer, os dois Presidentes devem continuar porque deram sobejas provas de realização de um bom trabalho de defesa dos interesses dos cidadãos, de dignificação do seu partido e de um excelente relacionamento com a Câmara.
Ora, tratando-se ----- de uma Freguesia onde toda a gente se conhece, é imperioso que o candidato resida na Freguesia. ( … ) Estou seguro que todos os candidatos avançados para esta Freguesia têm a chancela da D. ---, que mais não pretende que colocar em Presidentes de Junta candidatos virtuais, ausentes da Freguesia, e que lhe deixarão o campo aberto para a sua atividade manipuladora, atividade que, obviamente, rejeito.
Cumprimentos
O Presidente da Câmara de ---- .
Servem para alguma coisa?
A angústia de nunca ter em quem votar reforça em muitos de nós a ideia de que a democracia é de facto o pior dos regimes …. Mesmo com a exceção de todos os outros.
Confesso que tenho uma relação esquisita com a democracia. De um lado, não admito outro tipo de regime. Sou um democrata radical. Por outro lado, olho para os políticos (principalmente alguns) eleitos por vocês e por mim, empoleirados nas Juntas, Câmaras, Assembleia e São Bento ou esparramados em qualquer secretária a gozar um “bom tacho” e sinto-me constrangido e mal representado. Eis o esquisito dessa relação: sou um cidadão e eles são os meus representantes legítimos!
E, no entanto nutro por eles, muitas vezes, um sentimento que intercala desprezo e repúdio, raiva e indiferença, asco e desconfiança.
Vivemos muitos anos sob os coturnos da ditadura. Naquele tempo olhávamos para Lisboa e tínhamos vontade de chorar. Mas tínhamos um alibi: a maioria daquelas figuras estava lá contra a nossa vontade. Após a suposta “democratização”, boa parte da sociedade portuguesa continua com um gosto azedo na boca ao olhar para os políticos. Só que agora não temos mais desculpas: fomos nós que os pusemos lá! Somos corresponsáveis pelas bandalheiras, pela falta de caráter e de vergonha, pelas patetices e pela mesquinhez que eles exibem. Sim, estes agora não nos foram impostos, e em certos casos fazem-nos vomitar!
Todos deveríamos fazer um esforça de maior reflexão a fim de percebermos qual o papel dos media na sociedade. Que eles assumem grande protagonismo na sociedade está fora de dúvida. Mas o mais importante é ter a noção do seu conteúdo e da forma desse protagonismo. Sem dúvida que são os media que marcam a “agenda pública” para discussão na sociedade e isso é bastante relevante, mesmo decisivo! Também na sociedade há sempre aqueles que conseguem influenciar a opinião dos outros, depois da notícia publicada!
Hoje em dia, as primeiras páginas dos jornais, as capas das revistas ou as aberturas dos telejornais são definidas por quem desempenha cargos de editoria, também são eles os responsáveis pelas matérias escolhidas para publicação bem como da sua abordagem. Curiosamente, no caso dos telejornais, algumas vezes a sua abertura não coincide com a notícia mais vista, pois, à medida que se avança no tempo, há mais pessoas a ligar para as televisões alongando o espaço de uma mesma notícia no ar. De qualquer modo, este não é um poder a menosprezar, pois as pessoas ficam com a possibilidade de saber quais são os temas a abordar e debatidos pelo cidadão nas horas ou nos dias seguintes. Agora, será que os jornalistas não exageram no poder que isso representa, ou não exageram na influência que têm? Por outro lado será que as pessoas não têm capacidade de pensarem pela sua própria cabeça? Nunca deveremos ignorar que o papel que a imprensa começou a desempenhar no palco público lhe valeu no século XIX, dado pela sociedade americana, a categoria de “Quarto Poder”. Neste e noutros aspetos, as coisas em Portugal, não vão lá muito bem ….
O projeto inicial do prolongamento da linha azul do metropolitano de Lisboa, desde a estação Baixa-Chiado até Santa Apolónia, passando pelo Terreiro do Paço, era para estar concluído em 1997.
Pura ficção, como se pode verificar pelos dez anos de desfasamento da meta inicial, apresentada por Ferreira do Amaral, ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações de Cavaco Silva., entre 1991 e 1995. Ruturas, inundações, deslizes, afundamentos e ovalizações ensombraram esta obra. O problema mais grave ocorreu, em 2000, no túnel do Terreiro do Paço, que se encheu de água devido a uma rutura. Foram chamados peritos e detetou-se a existência de uma fenda com cerca de 150 metros de extensão entre o poço da Marinha e o Terreiro do Paço. A solução foi construir um novo túnel dentro daquele que já existia. A nova previsão aponta para Dezembro a inauguração desta extensão do Metro, que deverá custar e 300 milhões, mais 30 milhões do que o previsto.
Expresso – 14 de Abril de 2007
A forma de financiamento da segunda travessia do Tejo foi outro dos erros referidos pelos especialistas contatados pelo Expresso. Terminada a tempo de ser utilizada durante a Expo-98, a ponte Vasco da Gama custou e 897 milhões a erguer. A maior parte, na altura, vinda do setor privado. Mas a obra implicou ainda que os utilizadores da ponte 25 de Abril pagassem pela nova travessia. No total contribuíram, segundo número da Lusoponte, que tem a concessão das duas pontes, com cerca de 5% do total, correspondentes a e 50 milhões.
Uma grande fatia do restante veio do Banco Europeu de Investimento e do Fundo de Coesão da União Europeia. O negócio acarretou, no entanto, um elevado conjunto de encargos para os cofres do Estado e já mereceu, por diversas vezes, críticas do Tribunal de Contas. Além da questão das portagens transferidas da ponte antiga para a nova não serem racionais do ponto de vista económico, o tribunal critica a prorrogação da concessão, o facto de o Estado suportar os encargos com a ponte 25 de Abril e as compensações pagas à concessionária.
Expresso – 14 de Abril de 2007
Dinheiro Perdido
As verbas que o estado gastou com construção dos estádios onde decorreu o Euro – 2004 são consideradas um desperdício, embora o campeonato europeu tenha sido um enorme sucesso, que potencializou a imagem do país. Dos cofres públicos, entre Administração Central e Local, saíram cerca de cem milhões de euros para construir os palcos do torneio e estacionamentos. Muitos dos quais estão hoje praticamente vazios. São os casos dos estádios municipais, que, sem terem uma equipa residente que justifique o esforço financeiro, têm dificuldades em garantir a sua utilização. Em Leiria, por exemplo, a equipa da União chegou mesmo a ter um diferendo com a autarquia por causa dos valores cobrados e ameaçou voltar a usar o seu próprio estádio. As exceções são os grandes clubes, que pelo número de adeptos, têm conseguido rentabilizar as estruturas.
Expresso – 14 de Abril de 2007
O dossiê das auto-estradas sem custos para o utilizador (Scut) é um tema recorrente sempre que se fala na necessidade de controlar a despesa pública. Foram criadas pelo governo de António Guterres com o objetivo de diminuir as assimetrias entre o litoral e o interior do país. Isso justifica os milhões que o Estado é obrigado a suportar anualmente por ter de pagar às concessionárias das vias as portagens correspondentes ao número de utentes que por ali passam.
Estes valores são, para muitos especialistas, uma despesa que o Estado não se pode dar luxo de ter. Mas Sócrates prometeu durante a campanha que não iria alterar o modelo – ao contrário do PSD, que propunha o seu fim – e mantém-se irredutível. Apesar dos seus efeitos para reduzir as desigualdades carecerem ainda de confirmação. Um estudo recente da autoria do economista Alfredo Marvão Pereira conclui que o efeito das Scut tem sido maior nas regiões do litoral do que nas do interior.
Expresso – 14 de Abril de 2007
António Guterres, em campanha eleitoral para primeiro-ministro, prometeu travar o projeto da barragem de Foz Côa e proteger as gravuras rupestres de importância mundial descobertas em 1994. Vencido o escrutínio, viu-se sem margem de manobra para emendar a mão. Até porque a descoberta arqueológica tinha desencadeado um aceso debate público. O abandono do projeto a cargo da EDP – anunciado em 1992 – prejudicou a economia da região, a empresa e o país, pois aquele era o melhor lugar para construir uma barragem. Um ex-governante não hesitou em afirmar que esta opção “foi um erro colossal”. A barragem acabou por dar lugar ao Parque Arqueológico do Vale do Côa e parecia ter-se aberto a porta para o desenvolvimento do concelho de Vila Nova de Foz Côa. O tempo veio provar que se tratou de uma ilusão, já que as gravuras atraem apenas 20 mil visitantes por ano, um número muito aquém dos 200 mil tidos como certos. Agora, a mais recente esperança da população é o Museu do Côa, que custará e11,5 milhões e cuja conclusão está prevista para o final de 2008.
Expresso – 14 de Abril de 2007
WILLIAM ALEXANDER – Rei da Holanda
À Consideração do Líder da Oposição
“ No discurso que marcou a abertura do ano parlamentar, o rei William Alexander defendeu que o Estado Social não é mais sustentável.”
CM – 18-09-2013
ADIAR O PROBLEMA
Portugal acordou tarde para o problema das contas da Segurança Social. Pelo facto de ser um sistema recente e com menos problemas demográficos que outros países europeus, os sucessivos governos foram adiando medidas para garantir a sua sustentabilidade futura. Em 2001, António Guterres introduziu uma nova fórmula de cálculo das pensões do regime geral que passava a considerar toda a carreira contributiva e não apenas os melhores dez anos dos últimos quinze anos como até aí acontecia. A decisão, que o executivo socialista apregoava como suficiente para garantir o sistema durante mais 100 anos, só entraria em vigor em 2016.
Menos de uma década mais tarde, e já com novas projeções para a evolução da situação financeira da Segurança Social, José Sócrates voltou a ter que olhar para o problema para evitar o colapso dentro de poucos anos, procedendo a uma profunda reforma. Os especialistas, contudo, não dão por resolvido o problema, admitindo que, mais tarde ou mais cedo, novas medidas terão que ser tomadas. Um sistema de capitalização ou misto, que reúne maior apoio, são as alternativas defendidas.
Expresso – 14 de Abril de 2007
Para muitos este terá sido um dos pecados capitais da política económica portuguesa das últimas décadas, com origem no novo sistema retributivo da Função Pública que entrou em vigor no início da década de 90, quando Cavaco Silva era primeiro-ministro. O atual Presidente da República é muitas vezes acusado de ser o pai do “monstro” – o termo que ele próprio criou para designar a despesa pública num artigo de opinião publicado durante o Governo de António Guterres. Mais que o modelo, o mais grave foi não ter sido acompanhado por outras medidas de reforma da Administração Pública.
Esta decisão tornou a despesa com remunerações do Estado demasiado rígida, e, pior ainda, automatizou os aumentos. A partir daí, anualmente os salários passaram a crescer entre 3% e 4% ao ano de forma mecânica sem que o ministro das Finanças tivesse forma de o evitar. O objetivo foi tentar conseguir atrair quadros que, de outra forma, iriam parar ao setor privado. Mas as consequências em termos orçamentais foram enormes. No final da década de 90, a despesa pública portuguesa cresceu a dois dígitos ao ano.
Expresso – 14 de Abril de 2007
Para muitos este terá sido um dos pecados capitais da política económica portuguesa das últimas décadas, com origem no novo sistema retributivo da Função Pública que entrou em vigor no início da década de 90, quando Cavaco Silva era primeiro-ministro. O atual Presidente da República é muitas vezes acusado de ser o pai do “monstro” – o termo que ele próprio criou para designar a despesa pública num artigo de opinião publicado durante o Governo de António Guterres. Mais que o modelo, o mais grave foi não ter sido acompanhado por outras medidas de reforma da Administração Pública.
Esta decisão tornou a despesa com remunerações do Estado demasiado rígida, e, pior ainda, automatizou os aumentos. A partir daí, anualmente os salários passaram a crescer entre 3% e 4% ao ano de forma mecânica sem que o ministro das Finanças tivesse forma de o evitar. O objetivo foi tentar conseguir atrair quadros que, de outra forma, iriam parar ao setor privado. Mas as consequências em termos orçamentais foram enormes. No final da década de 90, a despesa pública portuguesa cresceu a dois dígitos ao ano.
Expresso – 14 de Abril de 2007
FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS
A INCOMPETÊNCIA DOS NOSSOS GOVERNANTES
ENTRADAS EM MASSA
Ao sistema de retribuições na Função Pública, que vinha já a agravar a despesa desde o início dos anos 90, o Governo de António Guterres juntou a admissão em massa de funcionários públicos. Entre 1995 e 2001, ou seja, durante o mandato e meio que esteve em São Bento, entraram mais de 100 mil funcionários. Este “efeito-quantidade”, como lhe chamou um ex-funcionário público ouvido pelo Expresso, reagiu de forma explosiva quando combinado com o “efeito-preço”. Este fato foi ainda mais agravado pela integração nos quadros do Estado de cerca de 15 mil pessoas que estavam a recibos verdes.
Dois dados que contribuíram decisivamente para o crescimento percentual anual de dois digitos que a despesa pública apresentou na segunda metade da década. Desta forma, acabou por conduzir Portugal, ao primeiro procedimento por défice excessivo na União Europeia, por violação do Pacto de Estabilidade e Crescimento em 2002. Isto, depois do Governo de António Guterres, com Pina Moura no Ministério das Finanças, ter fechado o ano com um défice de 4,3% do Produto Interno Bruto (PIB).
Expresso, 14 de Abril de 2007
ALFAIATES EM VIAS DE EXTINÇÃO
O organizador do 19º Encontro Nacional de Mestres de Alfaiates, realizado em Belmonte, considerou que dentro de mais ou menos 20 anos esta “arte” terá desaparecido de um modo geral em Portugal, onde já existem várias cidades sem alfaiate. Hoje não haverá mais de dois mil em território nacional! Os alfaiates mais novos terão hoje uns 40 anos de idade e se houver 20 ou 30 com essa idade será o muito! Daqui por 20 anos já não existirão alfaiates em Portugal, com exceção de uma pequena minoria que trabalhará para as classes altas!
É este o panorama geral relativamente à maioria das profissões tradicionais. O caminho a seguir só poderá ser o da sua proteção, até porque as “modas” vão e voltam. Tal como temos a “capital do móvel” ou dos sapatos, teremos de saber proteger e fazer ganhar vulto espalhando por todo o país “capitais” de cada uma das chamadas profissões tradicionais, por exemplo a “Figueira da Foz” poderia ser a “capital da Pesca”. Caberia ao Poder Local acarinhar e difundir pelo resto do país, tais profissões devidamente atualizadas e produtivas.
Teremos de acarinhar todos os investimentos estrangeiros, nomeadamente as chamadas “multinacionais”, mas não podemos viver delas e para elas. A “Economia Nacional” tem de voltar a ter vida própria e ser o “garante” da nossa economia. Em muitos concelhos, infelizmente, a produção nacional desapareceu! Desgraçadamente!
Carreiras Urbanas com benefícios sociais
Vêm aí transportes mais baratos
Uma proposta de deliberação de novas carreiras urbanas de transportes coletivos, com preços sociais, deixa prever transportes mais baratos no concelho de Oeiras a partir de Janeiro de 2007. O serviço vai começar em Linda-a-Velha, Carnaxide e Queijas, e prevê alargamento a todas as freguesias do concelho”.
Jornal de Oeiras – 01 Agosto 2006
PS- Pura mentira pois em Queijas não existe qualquer tipo deste transporte
“O desafio das Novas Oportunidades, qualificar três milhões de adultos, é superior ao do sistema de ensino”
Maria de Lurdes Rodrigues – Ministra da Saúde
“ É altura de se acabar com os pequeninos poderes que esmagam o cidadão e ir às questões que fragilizam a cidadania”
Paula Teixeira da Cruz – CM 04-12~08
O esforço de correção teórica fundante nos mostra que os modelos democráticos de representação política necessitam ser vistos no cenário das condições históricas da época em que se apresentam e de cada país. Claro é, que da democracia ateniense à democracia de partidos, longo caminho foi trilhado no curso do desenvolvimento político da humanidade no Ocidente. Todavia, a construção da democracia enquanto espaço político das massas é uma realidade contemporânea. Esta conquista situa-se em um plano político e tem, evidentemente, consequências para os modelos de representação.
Temos por objetivo analisar a relação entre os pressupostos da democracia com os propósitos da democracia de partidos e, dessa forma, promover uma reflexão normativa sobre o papel que os partidos políticos devem desempenhar no processo de consolidação e desenvolvimento da democracia, sobre os compromissos a serem assumidos diante da sociedade e, por consequência, examina o problema dos limites do espaço político e jurídico que as instituições partidárias devem ocupar no interior do Estado.
Orides Mezzaroba
Partido da Câmara será constituído por aqueles funcionários, dirigentes ou assessores que estão agarrados ao lugar como lapas, que se mantêm independentemente de mudarem ou não o presidente e os vereadores. Nomeiam-se uns aos outros. Constituem os júris dos simulacros de concursos para dirigentes. São os verdadeiros donos da Câmara.
Com base na lei orgânica dos partidos políticos, tomemos nota do seguinte:
Lei Orgânica n.º 2/2003, de 22 de Agosto,
Art.10º Direitos dos Partidos Políticos
1 – Os partidos políticos, têm direito, nos termos da lei:
b) Acompanhar, fiscalizar e criticar a atividade dos órgãos do Estado, das regiões autónomas, das autarquias locais e das organizações internacionais de que Portugal seja parte.
Artigo 19.º
Liberdade de filiação
1 ‐ Ninguém pode ser obrigado a filiar‐se ou a deixar de se filiar em algum partido político nem por qualquer meio ser coagido a nele permanecer.
3 ‐ Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito, ou isento de qualquer dever em razão da sua filiação partidária.
Artigo 20.º
Filiação
1 ‐ A qualidade de filiado num partido político é pessoal e intransmissível, não podendo conferir quaisquer direitos de natureza patrimonial.
Artigo 21.º
Restrições
1 ‐ Não podem requerer a inscrição nem estar filiada em partidos políticos:
a) Os militares ou agentes militarizados dos quadros permanentes em serviço efetivo;
b) Os agentes dos serviços ou das forças de segurança em serviço efetivo.
Alguns comentários:
As ilegalidades, adiante referidas, podem acontecer com partidos, coligações ou grupos de Independentes. Na atualidade são mais gritantes nos INDEPENDENTES por terem origem em Presidentes de Câmara ou de Junta de há muito instalados e conhecedores do ambiente de uma autarquia, mas a quem o partido não nomeou como candidato. São estes casos que dão origem a candidatos Independentes. São eles que irão recolher assinaturas e apoios vários de entre os funcionários e dirigentes, instalar amigos e coniventes dentro das autarquias! A função de fiscalização fica comprometida originando uma promiscuidade gritante que vai corroer o estipulado nos artigos atrás referidos e a “equidade” entre toda a família dos órgãos autárquicos. Tudo isto se torna mais grave nas candidaturas de Grupos de Independentes! Urge uma rápida tomada de posição por parte do Tribunal Constitucional. Porque não se excluem os funcionários camarários de pertencerem ou apoiarem as candidaturas nos termos do art. 21.º?
O António afiançara a Maria que a vida seria um mar de Rosas e cheia de prosperidade. O casamento foi feliz e despreocupado. O António era um gastador compulsivo mas a Maria não queria saber nada dessas coisas de dinheiro. A "família não sãoi números", proclamava o António a quem lhe chamava a atenção para os excessos. O que interessava era a qualidade de vida, as grandes festas e as aparências. Quando um dia, repentinamente, o António fugiu de casa deixando apenas as prestações das dívidas por pagar, a Maria entrou em desespero. Estava de tanga. Atemorizada, casou com o Zé Manel, depois de um curto namoro. Afinal, o Zé Manel parecia ser mais bem ajuizado que o António e talvez trouxesse alguma ordem às finanças lá da casa.
Os rapazes sentiram logo diferenças. As semanadas foram congeladas, o Zé Manel não lhes dava dinheiro para oi autocarro e o discurso mudara: "Temos de poupar, não podemos gastar o que não temos", dizia o Zé Manel. Mas aquilo era só da boca para fora. Os costumes da família estavam bem enraizados e, no essencial, tudo continuou como no tempo do António.
Apesar das dívidas cada vez maiores, não se cortava na cozinha, nem nas férias, nem nas contas da água, da luz ou do telefone. Nunca se dizia que não a um livro, a um disco ou a uma ida ao cinema. Não se mexia em direitos adquiridos. Por vezes o gerente da Caixa telefonava, inquietado com o saldo do cartão de crédito. E de vez em quando vendiam algumas jóias antigas para acalmar os credores.
Até que um dia o Zé Manel anunciou que se ia embora. Arranjara um emprego no estrangeiro, muito bem pago. E disse à Maria: "Não te preocupes, eu vou-me embora mas arranjei-te marido novo. Casas-te com o Pedro. Ele cuida de ti."
A Maria assim fez mas o enlace durou pouco. O Pedro era um pouco estouvado e tinha alguns amigos pouco recomendáveis. O pai da Maria não gostava dele nem um bocadinho e fez-lhe a vida negra. E um dis, o Pedro chegou a casa e descobriu que tinha a mala nas escadas.
Agora a Maria vai casar com o José. Foi o pai dela que arranjou o casamento. O José faz-lhe lembrar o António, de quem era muito amigo. O José propõe-se gerir as finanças familiares de outra maneira. Quando a Maria lhe pergunta como é que ele vai fazer ele explica: “É fácil, o objetivo é sermos felizes.”
É assim que começa.
Peço a cada destinatário para encaminhar este e-mail a um mínimo de vinte pessoas da sua lista de endereços, e pedir a cada um deles para fazer o mesmo.
Dentro de três dias, a maioria das pessoas em Portugal terá esta mensagem. Esta é uma ideia que realmente deve ser considerada e repassada para o Povo.
Lei de Reforma da Assembleia
(emenda à Constituição)
PEC de iniciativa popular: Lei de Reforma do Assembleia (proposta de emenda à Constituição)
1. O deputado será assalariado somente durante o mandato. Não haverá ‘reforma pelo tempo de deputado’, mas contará o prazo de mandato exercido para agregar ao seu tempo de serviço junto ao INSS referente ao seu trabalho como cidadão normal.
2 A Assembleia (deputados e funcionários) contribui para o INSS. Toda a contribuição (passada, presente e futura) para o fundo atual de reforma da Assembleia passará para o regime do INSS imediatamente. Os senhores deputados participarão dos benefícios dentro do regime do INSS, exatamente como todos outros portugueses. O fundo de reforma não pode ser usado para qualquer outra finalidade.
3. Os senhores deputados e assessores devem pagar os seus planos de reforma, assim como todos os outros portugueses.
4 Aos deputados fica vedado aumentar os seus próprios salários e gratificações fora dos padrões do crescimento de salários da população em geral, no mesmo período.
5. Os deputados e seus agregados perdem os seus atuais seguros de saúde, pagos pelos contribuintes, e passam a participar do mesmo sistema de saúde do povo português.
6. A Assembleia deve igualmente cumprir todas as leis que impõe ao povo português, sem qualquer imunidade que não aquela referente à total liberdade de expressão quando na tribuna da Assembleia.
7. Exercer um mandato na Assembleia é uma honra, um privilégio e uma responsabilidade, não uma carreira. Os deputados não devem "servir" mais de duas legislaturas consecutivas.
8. É vedada a actividade de lobista ou de ‘consultor’ quando o objecto tiver qualquer laço com a causa pública. “
Se cada pessoa reenviar esta mensagem para um mínimo de vinte pessoas, em três dias a maioria das pessoas em Portugal receberá esta mensagem.
A hora para esta PEC - Proposta de Emenda Constitucional - é AGORA.
É ASSIM QUE VOCÊ PODE CONSERTAR A ASSEMBLEIA E OS PARTIDOS.
Se você concorda com o exposto, REPASSE. Caso contrário, basta apagar e dormir sossegado.
Por favor, mantenha esta mensagem CIRCULANDO para que possamos ajudar a reformar Portugal.
QUARTA-FEIRA, 19 DE JUNHO DE 2013
SÓ FALTAVA, A ASSOCIAÇÃO CULTURAL DE QUEIJAS!
ENTRAR NO DOMÍNIO POLÍTICO DA CMO
À MORTE ANUNCIADA - SEGUIU-SE A SUA OCUPAÇÃO ILEGAL
COM O PATROCÍNIO DA 1.ª DAMA
Associação Cultural de Queijas - Junt' arte
É, desde princípios de Setembro de 1999, uma realidade legalmente constituída.
Contudo, ela nasceu efetivamente algum tempo antes, precisamente, na altura em que a Junta de Freguesia fez as comemorações do seu 6.º aniversário, Fevereiro de 1999.
Nas andanças do Presidente da Junta de então, em resposta a convites de outras freguesias, ele tinha sempre o maior prazer em encontrar gente de Queijas participando de exposições de pintura e artes plásticas noutras freguesias.
Foi então que todos perguntámos; porquê aqui e não na nossa terra?
Palavra passa palavra, e aconteceu o maior acontecimento cultural de Queijas, a sua primeira Exposição Coletiva de Pintura e Artes Plásticas, que reuniu mais de 40 participantes.
Foi bonito de se ver durante dez dias, registando a visita de centenas de visitantes. Até ministros!
E agora?
Foram outras perguntas que colocámos uns aos outros. Perder todo este trabalho e capital de experiência, tão arduamente amealhado, nem pensar!
Apertámos mais as mãos, que ainda estavam dadas, e em uníssono decidimos, vamos em frente.
A Junta cedeu instalações, apoiou, e o projeto lindo nasceu, chamando-se Junt'arte - Associação Cultural de Queijas.
Todos éramos gente sem fortuna à mão, por isso haveríamos de ser fortes e criativos. Fomo-lo, e a obra sonhada passou também a ter Estatutos, Regulamentos e Corpos Associativos.
Teve também legalização formalizada com escritura e respetiva publicação em Diário do Governo.
Nos nossos estatutos e regulamentos, aparecem gravados alguns princípios cheios de idealismo associativo.
Qualquer pessoa pode aparecer e inscrever-se, independentemente dos conhecimentos que tenha ou das suas possibilidades económicas.
A idade não conta, pode ser, de maneira pouco rígida, dos oito aos oitenta.
Os professores são os que sabem, os outros são alunos. Mas como ninguém sabe tudo, um formador numa valência pode ser aluno noutra, e o contrário também é verdadeiro. Com o tempo, será com mestres.
Com esta linha de orientação foi sempre a somar sócios e êxitos. Muitos êxitos em muitas exposições coletivas, na nossa terra e pelos arredores.
Exposições em pintura, cerâmica e artes decorativas estiveram à disposição da população em Queijas, no concelho de Oeiras e outros concelhos.
Talvez a que mais nos tenha marcado, tenha sido uma realizada no Palácio dos Anjos em Algés, com o patrocínio da Câmara Municipal de Oeiras.
Também surgiram dificuldades, mais derivadas de gente que não consegue fazer a separação entre cultura e política. É a vida ... por vezes com altos custos e danos morais e materiais, para as pessoas e respetiva freguesia! Hoje volta a acontecer. É um crime hediondo!
Na atualidade, os alicerces estão sólidos, o edifício está indestrutível (sem intromissão de gente com pouca dignidade), e Queijas, tem a sua Associação Cultural.
Alguma coisa foi entretanto mudando, os ideais da fundação tiveram que ir dando lugar a uma orientação mais realista.
Assim, temos hoje, monitores muito competentes e algo profissionais, as estruturas financeiras deixaram de crescer, para estabilizarem.
A autarquia (CMO) foi apoiando numa responsabilidade que é sua, ajudando a propiciar uma atividade cultural à sua população. A Junta de Freguesia só destruiu! E continua, infelizmente.
Nós continuamos a sonhar, mas com os pés no chão, nem que para isso haja, como há, membros da direção a fazerem a limpeza das exíguas instalações que o Centro Social de Queijas, por intermédio do seu Pároco, nos cedeu. Hoje na Rua Júlio Diniz n.º 20A.
As pessoas de Queijas têm tido à sua disposição, um lugar onde podem conviver e praticar cultura, a preços módicos, nalguns casos até, sem necessidade de pagar.
Ao abrigo de um protocolo, as monitoras da Junt´arte, deram também acompanhamento cultural adequado aos utentes do Centro Social em Queijas e Linda a Pastora.
Muitas peças valiosas, degradadas, da Igreja local, têm sido recuperadas pela nossa associação e devolvidas à paróquia.
Temos igualmente acarinhado o teatro, através do Grupo de Teatro Fersuna, com exibições em vários palcos, nomeadamente nas “Mostras de Teatro do Concelho”.
Um grupo de gente quase anónima, teve sobre os seus ombros a responsabilidade de fazer a cultura caminhar nesta freguesia de Queijas, sem qualquer apoio da autarquia local (JUNTA), só eles poderão dizer porquê, mas até há pouco, felizmente, com o apoio da nossa Câmara Municipal.
É a ela que continuamos a pedir um espaço cultural digno e, essa é a razão pela qual tanto temos lutado na defesa da Casa de D. Miguel, imóvel degradado, central e historicamente ligado à cultura. Despeço-me de todos com muita amizade e alguma inquietude, talvez porque veja no céu muitas nuvens negras. Sinto que algo não vai acabar bem.
Hoje, sem ALUNOS, LONGE DOS SEUS TEMPOS DE GLÓRIA, RECEBE DA CMO O MESMO QUE RECEBIA QUANDO HAVIA ELEVADAS DESPESAS E GRANDES PRÉSTIMOS CULTURAIS À POPULAÇÃO DA FREGUESIA! 1.760.00 TRIMÉSTRE - euros!
RE...LEMBRAR
E aqui está textualmente o que ele disse (transcrito manualmente):
(...) A situação a que chegámos não foi uma situação do acaso. A União Europeia financiou durante muitos anos Portugal para Portugal deixar de produzir; não foi só nas pescas, não foi só na agricultura, foi também na indústria, por ex. no têxtil. Nós fomos financiados para desmantelar o têxtil porque a Alemanha queria (a Alemanha e os outros países como a Alemanha) queriam que abríssemos os nossos mercados ao têxtil chinês basicamente porque ao abrir os mercados ao têxtil chinês eles exportavam os teares que produziam, para os chineses produzirem o têxtil que nós deixávamos de produzir.
E portanto, esta ideia de que em Portugal houve aqui um conjunto de pessoas que resolveram viver dos subsídios e de não trabalhar e que viveram acima das suas possibilidades é uma mentira inaceitável.
Nós orientamos os nossos investimentos públicos e privados em função das opções da União Europeia: em função dos fundos comunitários, em função dos subsídios que foram dados e em função do crédito que foi proporcionado. E portanto, houve um comportamento racional dos agentes económicos em função de uma política induzida pela União Europeia. Portanto não é aceitável agora dizer, podemos todos concluir e acho que devemos concluir que erramos, agora eu não aceito que esse erro seja um erro unilateral dos portugueses. Não, esse foi um erro do conjunto da União Europeia e a União Europeia fez essa opção porque a União Europeia entendeu que era altura de acabar com a sua própria indústria e ser simplesmente uma praça financeira. E é isso que estamos a pagar!
A ideia de que os portugueses são responsáveis pela crise, porque andaram a viver acima das suas possibilidades, é um enorme embuste. Esta mentira só é ultrapassada por uma outra. A de que não há alternativa à austeridade, apresentada como um castigo justo, face a hábitos de consumo exagerados. Colossais fraudes. Nem os portugueses merecem castigo, nem a austeridade é inevitável.
Quem viveu muito acima das suas possibilidades nas últimas décadas foi a classe política e os muitos que se alimentaram da enorme manjedoura que é o orçamento do estado. A administração central e local enxameou-se de milhares de "boys", criaram-se institutos inúteis, fundações fraudulentas e empresas municipais fantasma. A este regabofe juntou-se uma epidemia fatal que é a corrupção. Os exemplos sucederam-se. A Expo 98 transformou uma zona degradada numa nova cidade, gerou mais-valias urbanísticas milionárias, mas no final deu prejuízo. Foi ainda o Euro 2004, e a compra dos submarinos, com pagamento de luvas e corrupção provada, mas só na Alemanha. E foram as vigarices de Isaltino Morais, que nunca mais é preso. A que se juntam os casos de Duarte Lima, do BPN e do BPP, as parcerias público-privadas 16 e mais um rol interminável de crimes que depauperaram o erário público. Todos estes negócios e privilégios concedidos a um polvo que, com os seus tentáculos, se alimenta do dinheiro do povo têm responsáveis conhecidos. E têm como consequência os sacrifícios por que hoje passamos.
Enquanto isto, os portugueses têm vivido muito abaixo do nível médio do europeu, não acima das suas possibilidades. Não devemos pois, enquanto povo, ter remorsos pelo estado das contas públicas. Devemos antes exigir a eliminação dos privilégios que nos arruínam. Há que renegociar as parcerias público--privadas, rever os juros da dívida pública, extinguir organismos... Restaure-se um mínimo de seriedade e poupar-se-ão milhões. Sem penalizar os cidadãos.
Quarta-feira, 7 de Agosto de 2013
Candidatos independentes, mas pouco
O politólogo José Adelino Maltez alerta para o facto de a grande maioria dos candidatos independentes às autárquicas serem, na verdade, apoiados por partidos dos quais já pertenceram. Aos microfones da TSF, o professor universitário adianta ainda que o aumento do número de independentes à procura de um lugar em autarquias serve para perceber até que ponto a população consegue ‘fugir’ às direções partidárias.
Em declarações à TSF, o politólogo José Adelino Maltez, diz que a grande maioria dos candidatos independentes às próximas eleições autárquicas, na verdade, são nomes que se apoiam e têm a aprovação dos partidos aos quais já pertenceram.
Para o também professor universitário, “são candidatos partidários ou ex-candidatos partidários que não foram aprovados pelas direções locais ou nacionais dos respetivos partidos. Ainda não há, pelo menos a nível de câmaras municipais, uma vaga de independentes”.
Para Maltez, Matosinhos e Sintra são o exemplo desta situação. “Em Sintra, o independente é um PSD apoiado por figuras notáveis do partido, com uma campanha que era típica da máquina partidária a emergir como independente”, disse.
O politólogo quis separar estas eleições de Setembro com aquilo que se passa, atualmente, na política nacional. Contudo, Maltez acredita que estas eleições e o facto de existirem mais independentes, serve para saber se os portugueses irão, ou não, conseguir desviar-se das direções partidárias.
«nm»
Publicada por António Centeio à(s) Quarta-feira, Agosto 07, 2013
CARDEAL ANULA ELEIÇÕES DE OEIRAS
O Cardeal Patriarca de Lisboa anulou as eleições para a Mesa da Misericórdia de Oeiras realizadas no final de Março, por terem sido detetadas “várias ilegalidades” que “violam as normas canónicas e demais disposições legais”,
Segundo o despacho de D. José Policarpo, a que o SOL teve acesso, em causa está o facto de, no mês antes das eleições, terem sido inscritos 1.706 novos associados na Santa Casa de Oeiras, indiciando esta situação uma tentativa de condicionar os resultados do processo eleitoral.
As eleições foram disputadas por duas listas, uma encabeçada pela atual Provedora, Eduarda Godinho, deputada municipal pelo PSD; a outra, por Alberto Luz, assessor na Câmara de Oeiras, e cuja lista incluía a mulher de Isaltino Morais. (… ) D. José Policarpo determinou entretanto, a anulação das eleições, mantendo todos os órgãos sociais da Santa Casa em gestão e proibindo a admissão de novos irmãos. ( … ) O SOL sabe que há situações em que mais de 40 pessoas se inscreveram todos na mesma morada.
SOL – GR março de 2006
Por José Gomes Ferreira
A evidência salta aos olhos: o país está a arder porque alguém quer que ele arda. Ou melhor, porque muita gente quer que ele arda. Há uma verdadeira indústria dos incêndios em Portugal. Há muita gente a beneficiar, direta ou indiretamente, da terra queimada.
Oficialmente, continua a correr a versão de que não há motivações económicas para a maioria dos incêndios. Oficialmente continua a ser dito que as ocorrências se devem a negligência ou ao simples prazer de ver o fogo. A maioria dos incendiários seriam pessoas mentalmente diminuídas.
Mas a tragédia não acontece por acaso. Vejamos:
1 - Porque é que o combate aéreo aos incêndios em Portugal é TOTALMENTE concessionado a empresas privadas, ao contrário do que acontece noutros países europeus da orla mediterrânica?
Porque é que os testemunhos populares sobre o início de incêndios em várias frentes imediatamente após a passagem de aeronaves continuam sem investigação após tantos anos de ocorrências?
Porque é que o Estado tem 700 milhões de euros para comprar dois submarinos e não tem metade dessa verba para comprar uma dúzia de aviões Cannadair?
Porque é que há pilotos da Força Aérea formados para combater incêndios e que passam o Verão desocupados nos quartéis?
Porque é que as Forças Armadas encomendaram novos helicópteros sem estarem adaptados ao combate a incêndios? Pode o país dar-se a esse luxo?
2 - A maior parte da madeira usada pelas celuloses para produzir pasta de papel pode ser utilizada após a passagem do fogo sem grandes perdas de qualidade. No entanto, os madeireiros pagam um terço do valor aos produtores florestais. Quem ganha com o negócio? Há poucas semanas foi detido mais um madeireiro intermediário na Zona Centro, por suspeita de fogo posto. Estranhamente, as autoridades continuam a dizer que não há motivações económicas nos incêndios...
3 - Se as autoridades não conhecem casos, muitos jornalistas deste país, sobretudo os que se especializaram na área do ambiente, podem indicar terrenos onde se registaram incêndios há poucos anos e que já estão urbanizados ou em vias de o ser, contra o que diz a lei.
4 - À redação da SIC e de outros órgãos de informação chegaram cartas e telefonemas anónimos do seguinte teor: "enquanto houver reservas de caça associativa e turística em Portugal, o país vai continuar a arder". Uma clara vingança de quem não quer pagar para caçar nestes espaços e pretende o regresso ao regime livre.
5 - Infelizmente, no Norte e Centro do país ainda continua a haver incêndios provocados para que nas primeiras chuvas os rebentos da vegetação sejam mais tenros e atrativos para os rebanhos. Os comandantes de bombeiros destas zonas conhecem bem esta realidade.
Há cerca de um ano e meio, o então ministro da Agricultura quis fazer um acordo com as direcções das três televisões generalistas em Portugal, no sentido de ser evitada a transmissão de muitas imagens de incêndios durante o Verão. O argumento era que, quanto mais fogo viam no ecrã, mais os incendiários se sentiam motivados a praticar o crime...
Participei nessa reunião. Claro que o acordo não foi aceite, mas pessoalmente senti-me indignado. Como era possível que houvesse tantos cidadãos deste país a perder o rendimento da floresta - e até as habitações - e o poder político estivesse preocupado apenas com um aspeto perfeitamente marginal?
Estranhamente, voltamos a ser confrontados com sugestões de responsáveis da administração pública no sentido de se evitar a exibição de imagens de todos os incêndios que assolam o país.
Há uma indústria dos incêndios em Portugal, cujos agentes não obedecem a uma organização comum mas têm o mesmo objetivo - destruir floresta porque beneficiam com este tipo de crime.
Estranhamente, o Estado não faz o que poderia e deveria fazer:
1 - Assumir diretamente o combate aéreo aos incêndios o mais rapidamente possível. Comprar os meios, suspendendo, se necessário, outros contratos de aquisição de equipamento militar.
2 - Distribuir as forças militares pela floresta, durante todo o Verão, em ações de vigilância permanente. (Pelo contrário, o que tem acontecido são ações pontuais de vigilância e combate às chamas).
3 - Alterar a moldura penal dos crimes de fogo posto, agravando substancialmente as penas, e investigar e punir efetivamente os infratores
4 - Proibir rigorosamente todas as construções em zona ardida durante os anos previstos na lei.
5 - Incentivar a limpeza de matas, promovendo o valor dos resíduos, mato e lenha, criando centrais térmicas adaptadas ao uso deste tipo de combustível.
6 - E, é claro, continuar a apoiar as corporações de bombeiros por todos os meios.
Com uma noção clara das causas da tragédia e com medidas simples mas eficazes, será possível acreditar que dentro de 20 anos a paisagem portuguesa ainda não será igual à do Norte de África. Se tudo continuar como está, as semelhanças físicas com Marrocos serão inevitáveis a breve prazo.
José Gomes Ferreira
O Crescimento Zero, advogado na década de setenta como uma resposta possível das economias ocidentais ao Choque Petrolífero, tem que ser hoje novamente equacionado. Atualmente é evidente aos olhos de quem quiser olhar além do horizonte de uma década que o atual modelo de desenvolvimento está fadado ao desastre: não só o petróleo já alcançou o seu Pico de produção e daqui em diante o seu preço vai subir sem parar, de forma descontrolada, algo que será evidente quando o consumo regressar aos valores de pré-recessão, como outras matérias-primas se encontram também com as reservas perigosamente baixas, como o carvão e o ferro.
O modelo que pressupunha crescimentos constantes e imparáveis, está esgotado e à beira do fim. Nós, que vivemos hoje, somos a geração que vai assistir ao colapso deste mundo e ao começo da sua transformação num novo paradigma que terá que ser o do crescimento zero, privilegiando as economias e moedas locais onde antes se via neoliberalismo financeiro, a desregulação comercial e a globalização como uma tríade imbatível de alienação das massas e de imposições do Poder financeiro às democracias. Contudo, esta não será uma transição doce ou suave: as contradições acumuladas hoje no sistema de dominação capitalista são de tal forma grandes, o seu grau de domínio sobre os Estados, tamanho, que não há espaço (nem tempo) para transições suaves ou graduais. Quando ocorrer esta transição, ela será violenta e súbita, implicando anos de grande agitação social e humana.
A Quinta, algures no Ribatejo, começou a ser visionada lentamente no painel informativo. Fiquei estupefacto! Lá estava a Quinta onde passei os momentos mais belos da minha vida! O varandim e o rio Tejo, no qual corria apenas um fio de água. Pensei, certamente as barragens de Espanha, retinham a água que normalmente ele tinha a correr! A Quinta estava quase irreconhecível! Não se via viva alma, estava abandonada e desprezada! Não havia flores, carros de bois a passar, jovens a caminho do rio Tejo. Toda a verdura que se podia ver o ano inteiro, estava naquelas imagens, amarelada. Contudo, os edifícios continuavam de pé! Com muitas rugas no seu aspeto exterior, aguentavam a pé firme, incólumes aos anos passados! Aquela boa gente que ainda recordo dos tempos de miúdo, estava morta. Eram adultos, quando eu era apenas uma criança. Sei que onde estiverem, continuam com a sua Quinta no coração, que há muito deixou de bater. Só podem pairar, por cima daqueles mil anos de história! Contemplando as velhas paredes dos palheiros, lagares, vacarias, adega, palácio e castelo, sempre de vigia. Os meus olhos estavam húmidos de comoção. A Quinta, aguentou-se com a entrada na CEE, mas não resistiu ao caos global! Tinha vivido centenas e centenas de anos sem petróleo ou eletricidade, mas sem água não sobreviveu! Era o seu elemento intrínseco. Nesta hora amarga das minhas recordações de criança, quero mesmo realçar, por fim, a vivência de uma pessoa como eu, que cresceu numa realidade muito especial, com uma história riquíssima e de mãos dadas com uma natureza dura, mas amiga. Podemos, mesmo chamar-lhe de mãe. A história de que falo, está gravada nas centenárias pedras do seu castelo, são o orgulho que me vai perseguir o resto da minha vida. A sua natureza foi o meu melhor amigo, mas também o meu desafio para a vida que estou a enfrentar. O seu espaço mais amplo, é a minha transparência, porque nela, tudo era claro, mesmo, quando o escuro da noite ficava de breu! Acreditei que a minha Quinta era indestrutível! Infelizmente não o foi. Acredito que um dia se vai reerguer, tal como o mundo. A Terra dá aos homens o que os homens precisam. Foi isso que constatei naquela Quinta que jamais esquecerei. Assim vai ser, também, no futuro. Esta tragédia foi o resultado de muitos erros a que a humanidade, eivado de egoísmo, conduziu este mundo.
No que toca à austeridade, não adianta muito estar contra ou a favor: ela impõe-se se o dinheiro escasseia. E ninguém em rigor pode negar esta pertinência quando de fato foi a imprudência em tempos de vacas gordas […] que nos trouxe até aqui. Boa parte da nossa esquerda (do arco do poder) ainda acredita que o verdadeiro líder político é aquele que consegue dobrar a matemática, a economia e a contabilidade orçamental, com a “força” da sua vontade, digamos mesmo com a sua prestidigitação infernal! Eles sabem a quem a dirigem, exatamente para aqueles que ingenuamente acreditam que o socialismo é um sistema político com algo de justiça ou credibilidade na ajuda aos mais desfavorecidos! Os outros que se danem, pois a maioria que vota é exatamente esta gente simples, boa e crédula.
Infelizmente, esta é uma característica geral lusitana, entre outras coisas responsável por termos assinado um acordo de empréstimo, que nos colocou na miséria por muitos e bons anos!
As pessoas dominadas pelos socialistas precisam saber que não têm que ser pobres. O destaque da entrevista é a discussão sobre a pobreza. A entrevista começou quando o jornalista, tentando embaraçar o Cardeal, perguntou-lhe o que ele pensava sobre a pobreza no mundo.
O Cardeal respondeu:
" - Primeiro na Europa e agora nas Américas, alguns políticos têm -se dedicado a endividar as pessoas, fazendo com que fiquem dependentes.
- E para quê? Para aumentar o seu poder. Eles são grandes especialistas em criação de pobreza e isso ninguém questiona. Eu me esforço para lutar contra esta pobreza.
- A pobreza tornou-se algo natural e isso é ruim. Minha tarefa é evitar o agravamento de tal condição. As ideologias que produzem a pobreza devem ser denunciadas. A educação é a grande solução para o problema.
- Devemos ensinar as pessoas como salvar a sua alma, mas ensinar-lhes também a evitar a pobreza e a não permitir que o governo os conduza a esse estado lastimável "
Mathews pergunta: - O senhor culpa o governo?
" - Eu culpo os políticos que buscam os seus próprios interesses. Você e os seus amigos são socialistas. Vocês (socialistas) e suas políticas, são a causa de 70 anos de miséria, e são culpados de levar muitos países à beira do colapso. Vocês acreditam na redistribuição, que é uma das razões para a pobreza. Vocês querem nacionalizar o universo para poder controlar todas as atividades humanas. Vocês destroem o incentivo do homem, até mesmo para cuidar de sua família, o que é um crime contra a natureza e contra Deus. Esta vossa ideologia cria mais pobres do que todas as empresas que vocês classificam de diabólicas”.
Replica Mathews: - Eu nunca tinha ouvido nada parecido de um cardeal.
" - As pessoas dominadas pelos socialistas precisam saber que não têm que ser pobres". (…)
Cardeal Bergoglio,
Ovelha negra é um termo utilizado para classificar algo ou alguém como diferente, como fora dos padrões. Se uma família tem membros de conduta normal, decente e honesta e algum membro dessa família sai irresponsável, ladrão ou fora dos padrões ditos normais para aquele grupo familiar de indivíduos, é de imediato considerado a ovelha negra da família.
A maioria das ovelhas são brancas e claras, porém, às vezes ocorrem mutações genéticas, e nasce uma preta, destacando-se muito das demais. A expressão surgiu com o pastoreio, geralmente a ovelha que nascia preta era aquela que não acompanhava os outros animais, era mais difícil cuidá-la e tratá-la. Mesmo cuidando tão bem de todas, muitas vezes o pastor não conseguia evitar que ela se tornasse diferente, então, chamavam-lhe de ovelha negra. Portanto, os pastores e fazendeiros preferiam sempre as ovelhas brancas, porque a lã branca podia ser tingida e o animal tinha mais valor de mercado.
Cortar Na Despesa Ou Aumentar Impostos?
Posted on Agosto 21, 2013 by João Cortez
Factos:
Qualquer discussão séria terá que assumir que o trajecto das contas públicas e da dívida pública é insustentável. Ninguém consegue imaginar uma família com gastos acima dos seus rendimentos ou uma empresa com prejuízos sistemáticos e que aumente o seu endividamento todos os anos. O mesmo se passa com o estado. Os nossos credores não são nossos benfeitores nem nossos mecenas e a “solidariedade europeia” tem os seus limites. Existem então essencialmente duas vias para se equilibrar as contas públicas, ambas impopulares mas com efeitos diferentes e que podem ser utilizadas em conjunto:
Obviamente que eu tenho uma grande preferência pela opção de redução da despesa e creio ter sido um grande erro deste governa ter iniciado a sua legislatura com a opção pelo aumento de impostos. O corte na despesa do estado, é certo, terá que enfrentar muitas vezes o próprio governo e os seus partidos, os partidos da oposição, a comunicação social, grupos de interesse e grupos muito bem organizados – só hoje surgiram estas duas notícias: “Reitores“e “Sindicato diz que cortes comprometem o funcionamento dos serviços e a arrecadação de impostos”.
Os portugueses têm que fazer uma escolha clara: cortar na despesa do estado ou aumentar os impostos. Não se pode nem não cortar na despesa nem não aumentar impostos – essa é uma via demagógica que não existe.
De BUGA ou TAPETE MÁGICO, eles são os elementos históricos, simbólicos que nos podem estabelecer a ligação entre o mundo real e o imaginário. Estes elementos mágicos englobam para os árabes o sonho que transporta para sempre as pessoas, com as suas histórias feitas de sucessos e fracassos. Quem não tentou, para trás, eternamente, ficou!
Parece ter sido estes elementos mágicos, que de forma incontrolável levaram e empurraram os povos conquistadores para o desvario da sua louca corrida a caminho do impossível para si e para o seu povo. Por vezes, também, a rua estreita do possível é o futuro que almejamos! As ruas largas têm muitos caminhos onde nos perdemos, a rua estreita, essa mesma, não nos deixa espaço para desvarios e encurrala-nos até ao patamar que queremos alcançar com justiça. O homem não teria alcançado o possível, se inúmeras vezes não tivesse tentado atingir aquilo que lhe parecia impossível!
Temos explorado o pobre e temos chamado a isso “sorte”.
Povo Pobre, Pobre Povo
Povo pobre culturalmente. Pobre povo que não tem acesso á diversidade cultural, para ser consciente.
Povo pobre ludibriado na eleição. Pobre povo que tem uma política de pão e circo como gratidão.
Povo pobre que não consegue diferenciar um partido eleitoral assistencialista de um neoliberal. Pobre povo que boa parte nem se preocupa com eleição e acaba sempre se dando mal.
Povo pobre que acredita que enriquecerá apenas trabalhando. Pobre povo que é explorado e seus patrões são os que enriquecem com você se matando.
Povo pobre explorado em alguma sociedade. Pobre povo que é explorado sem ter idade.
Povo pobre que diariamente enfrenta transportes públicos lotados. Pobre povo que poderia pensar em se organizar ao se digladiarem e não ficarem acomodados.
Povo pobre que enfrenta policiais em manifestações. Pobre povo que poucas vezes sabe que o inimigo veste terno e gravata ao invés da farda.
Povo pobre que enfrenta a água da enchente entrando em suas casas sem alguma consciência. Pobre povo que joga seus lixos nas ruas e rios e se esquecem de suas causas e consequências.
Povo pobre alienado pelos meios de comunicações. Pobre povo que muitas vezes acreditam apenas em suas “verdades”, utilizando como sermões.
Povo pobre que assiste novelas. Pobre povo que se esquece da vida real fora das telas.
Povo pobre que só sabe criticar. Pobre povo que ao invés de apenas escrever tem que começar a revolucionar.
Peterson em 27/01/2011
Autárquicas:
Há 33 movimentos independentes - quase todos de antigos membros de partidos
Lisboa, 30 Ago (Lusa) - A maioria dos 33 movimentos independentes a votos nas autárquicas deste ano é encabeçada por figuras que noutros sufrágios candidataram-se filiadas num partido, gerando dessa forma dois tipos de movimentos independentes a votos.
Lusa
8:43 Domingo, 30 de agosto de 2009
Lisboa, 30 Ago (Lusa) –
A maioria dos 33 movimentos independentes a votos nas autárquicas deste ano é encabeçada por figuras que noutros sufrágios se candidataram filiadas num partido, gerando dessa forma dois tipos de movimentos independentes a votos.
Atualmente existem sete câmaras municipais lideradas por autarcas eleitos no último sufrágio através de candidaturas independentes. Isaltino Morais (Oeiras), Fátima Felgueiras (Felgueiras) e Valentim Loureiro (Gondomar) são alguns dos nomes mais mediáticos, todos ex-autarcas por partidos políticos e recandidatos nas eleições deste ano.
No fundo, são candidatos que se apresentam como "independentes", na medida em que já não têm o suporte de uma máquina partidária, mas têm um passado político bem identificado.
Para o politólogo Carlos Jalali, existem dois tipos de movimentos independentes a sufrágio, os "verdadeiramente independentes", compostos por pessoas "sem filiação partidária no passado", e um segundo tipo, encabeçado por figuras, "umas mais mediáticas que outras", outrora ligadas a aparelhos políticos.
Alfredo Barroso, autarca de Redondo, no distrito de Évora, dirige o município desde 1983, primeiro pela CDU, mas depois, em 2005, foi reeleito pelo Movimento Independente do Concelho de Redondo (MICRE), depois do PCP lhe ter retirado confiança política.
Recandidato nas autárquicas deste ano, Alfredo Barroso sublinha que a sua candidatura surgiu "de baixo para cima", incentivado pelos habitantes locais, situação, reconhece, "que poderá não ser a mais comum" nos movimentos independentes a votos por todo o país.
O autarca refere que o seu abandono do PCP permitiu-lhe defender "apenas o mais importante para o concelho", reconhecendo que, por vezes, existiram "estratégias partidárias superiores" na sua governação enquanto eleito pelos comunistas.
De acordo com a lei eleitoral em vigor, as listas para a eleição dos órgãos das autarquias locais podem ser apresentadas por três entidades proponentes: "partidos políticos, coligações de partidos políticos constituídos para fins eleitorais e grupos de cidadãos eleitores".
Em Mourão, também no distrito de Évora, o funcionário público Manuel Rosado lidera o movimento Cidadãos Independentes pelo Concelho de Mourão (CICM), que tentará ganhar a Câmara ao socialista José Santinha Lopes.
Manuel Rosado, que nunca antes concorreu a cargos autárquicos, definiu como "fundamental" a existência de movimentos como o CICM, constituídos por pessoas "da terra, para pessoas da terra".
Já no município de Santa Cruz, na Madeira, Filipe Sousa, cabeça-de-lista do movimento "Juntos Pelo Povo", único de cariz independente a votos na região autónoma, defende que candidaturas independentes, "logo com maior liberdade do que as partidárias", constituem a "essência" do "verdadeiro" poder local.
Filipe Sousa, antigo presidente de uma junta de freguesia local, expulso do PS/M por divergências com a atual direção, refere ainda que os autarcas do poder local "têm de esquecer os interesses partidários" e "quando tal não sucede", adverte, "quem perde são os cidadãos".
Amadora, Figueira da Foz, Alandroal, Valongo, Beja, Faro, Marinha Grande, Matosinhos, Coruche e Tomar são outros exemplos de concelhos com movimentos independentes a votos nas eleições autárquicas deste ano, a decorrer a 11 de Outubro.
PPF
Expressão legal usada para designar o conjunto de cidadãos a quem é concedida a possibilidade de candidatura direta e independente (sem intervenção dos partidos Políticos) à eleição para os órgãos das autarquias locais. Os cidadãos têm o direito de tomar parte na vida política e na direção dos assuntos públicos, elegendo para o efeito representantes seus nos órgãos do poder político, exprimindo-se, associando-se livremente e contribuindo para a tomada de decisões e a resolução dos problemas sociais.
Prazos e procedimentos
1 - Apresentação das candidaturas é feita perante o juiz do tribunal de comarca
competente em matéria cível, com jurisdição na sede do município respetivo, até ao 55.º dia anterior ao dia da eleição.
Nota:
1 - As autarquias têm os seus Órgãos Autárquicos de natureza política.–
2 - Têm também o seu quadro de pessoal, comportando todo o tipo de profissionais e quadros técnicos necessários ao desempenho das competências expressas na lei, mais as decisões tomadas pelos órgãos políticos, nomeadamente, o Executivo e a Assembleia Geral.
RESTA agora perguntar como pode um movimento (dito) Independente (IOMAF) preencher a sua lista de candidatos políticos, maioritariamente, com funcionários da própria autarquia?
Sem mais pormenores, basta lembrar que o IOMAF apostou nas últimas eleições, em 9 quadros da CMO para o lugar de Presidente de Junta (eram dez freguesias). A lei pode não proibir, mas misturar promiscuidade política entre órgãos independentes é tudo menos ético, demais, considerando a existência das chamadas “DELEGAÇÕES DE COMPETÊNCIAS!).
Parece óbvio que um profissional de uma câmara se deve abster de ser autarca na sua própria autarquia. Ser Independente tem de ter uma valência ética mais profunda quando se é funcionário da autarquia onde se trabalha!
Certamente, que a maioria dos leitores sabe, sente ou pressente haver informação manipulada ao jeito de uma fábrica de "verdades" e “mentiras”, de acordo com interesses, inconfessáveis!
Já George Orwell afirmava; “A massa mantém a marca, a marca mantém a média e a média controla a massa"”
Quando ouvimos falar que a média representa "o Quarto Poder" numa nação, é preciso avaliar como isso é verdade e o quanto estamos sujeitos a ela e a todas as suas variáveis. A média influencia as pessoas no modo de agir, de pensar e até no modo de se vestir. Ela cria as demandas, orienta os costumes e hábitos da sociedade, além de definir estilos e discussões sociais. A média dita as regras, as tendências, os padrões de beleza, os ídolos a serem adorados e seguidos. Segundo Marilena Chauí : “A produção ideológica da ilusão social tem como finalidade fazer com que todas as classes sociais aceitem as condições em que vivem, julgando-as naturais, normais, corretas, justas, sem pretender transformá-las ou conhecê-las realmente, sem levar em conta que há uma contradição profunda entre as condições reais em que vivemos e as ideias”.
Contudo, além de não podermos subestimar o poder da influência da média na vida das pessoas, também não podemos ignorar a importância desta, caso seja utilizada de forma mais ética e consciente. Quero dizer, que o poder que os veículos de comunicação têm para mobilizar as pessoas é muito grande e pode ser usado para o bem ou para o mal. Campanhas de doação de sangue, de vacinação, de incentivo à reciclagem, para economizar água, pela paz, para ajudar pessoas, e muitas outras, quando divulgadas e incentivadas pela média, ganham proporções enormes e trazem resultados muito além do esperado. O elemento primordial do controle social é a “estratégia da distração” e as “cortinas de fumo”, que consistem em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e económicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir o público de se interessar pelos conhecimentos essenciais, cativando-o por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais!
E OS SOCIALISMOS UTÓPICOS!
O Grupo dos Nove
Foi um grupo de oficiais das Forças Armadas de Portugal liderados por Melo Antunes pertencente ao MFA de tendência moderada, apesar disso, foram afastados do Conselho da Revolução.
Publicaram em Agosto de 1975 um documento que ficou conhecido como "Documento dos Nove" com vista à clarificação de posições políticas e ideológicas dentro e fora das Forças Armadas.
Os signatários originais foram nove conselheiros da revolução: Melo Antunes, Vasco Lourenço, Pezarat Correia, Manuel Franco Charais, Canto e Castro, Costa Neves, Sousa e Castro, Vítor Alves, Vítor Crespo.
Este grupo de militares dizia recusar tanto o modelo socialista da Europa de Leste como o modelo social-democrata da Europa Ocidental, defendendo um projeto socialista alternativo, baseado numa democracia política, pluralista, nas liberdades, direitos e garantias fundamentais.
Este grupo de militares representava a facão moderada do MFA, opondo-se às teses políticas do Documento "Aliança Povo/MFA. Para a construção da sociedade socialista em Portugal", apresentado a 8 de Julho de 1975.
PS- Alguém perguntou ao povo o que queria para Portugal? Embalados no cântico de Vila Morena e muitas manifestações de rua e greves selvagens, alguns queriam montar uma ditadura pior do que aquela que havia sido derrubada no 25 de Abril de 1974! Parece que continuam.
Expresso 30 de Dezembro de 2006
Nos últimos anos, Bruxelas tem vindo a reduzir progressivamente as avaliações do Produto interno bruto (PIB) potencial português. Entre 2002 e 2006, os técnicos da Comissão Europeia cortaram para cerca de metade as estimativas para este indicador – que mede a capacidade de crescer, dados os fatores produtivos e a tecnologia sem criar pressões inflacionistas. O produto potencial é importante para os Governos fazerem a gestão macroeconómica, mas também para calcular o défice orçamental estrutural que serve para analisar a saúde das contas públicas no âmbito do Pacto de Estabilidade e Crescimento.
Este erro na estimativa do produto potencial poderá ter estado por trás de alguns erros na política orçamental portuguesa no final da década de 90. Isto porque o Governo terá nessa altura atuado com base em números que mais tarde se vieram a revelar exagerados.
Em 2001, por exemplo, o último ano da governação socialista que terminou com a demissão de António Guterres, são bem visíveis as discrepâncias estatísticas. Nos dados apresentados no final de 2002, o défice corrigido do ciclo do ano anterior era de 4,3% do produto. Quatro anos mais tarde foi revisto para 5,5%. O mesmo acontece em relação aos últimos anos da década de 90, quando o então ministro das Finanças, Pina Moura, é acusado de não ter aproveitado a conjuntura favorável para consolidar as contas públicas.
Para o ano de 1998, por exemplo, as estimativas do crescimento potencial foram revistas de 3,2% para 2,8%.
Estes erros estatísticos e as eventuais decisões
<ad hoc> pouco acertadas ajudaram a encaminhar a economia portuguesa para uma situação difícil de resolver. Contas públicas desequilibradas, endividamento excessivo, das famílias e empresas e um elevado défice da balança corrente foram as consequências para as quais o documento da União Europeia pretende alertar. A economia portuguesa é mesmo apresentada por Orlando Abreu como um exemplo a não seguir pelos novos países que adotem a moeda única. Nos anos que antecederam a entrada na zona euro, Portugal conseguiu afinar os indicadores para ser aceite
no pelotão da frente. Os juros e a inflação caíram em flecha, mas a política orçamental não só não deu os sinais necessários ao travão da despesa privada como ainda agravou a situação. Com isto, a procura cresceu mais rapidamente que a oferta e agravou seriamente a competitividade.
João Silvestre
Expresso 30-12-2006
PORTUGAL COM O POTENCIAL MAIS BAIXO DA UNIÃO EUROPEIA
Bruxelas tem revisto sucessivamente em baixa a capacidade de crescimento portuguesa. É a mais baixa desde 1970.
O crescimento potencial da economia portuguesa está atualmente no nível mais baixo desde 1970. Nos primeiros anos da década de 70, o valor rondava os 6%. Para 2006 e 2007, as previsões da EU não vão além de 1,2%.Entre os países da União Europeia, Portugal tem mesmo a mais baixa capacidade de crescer.
Apenas a Alemanha, ainda com dificuldades em sair da crise da quase estagnação recente, apresenta um nível próximo nos 1,4%. Mesmo assim, enquanto no caso português o potencial tem vindo a abrandar abruptamente, na maior economia europeia apresenta uma tendência positiva.
PS _ O País que tem tão fraca capacidade de crescimento, TEM MESMO DE MUDAR RADICALMENTE!
Por vezes, fica-se com a vaga sensação de que os órgãos informativos e os jornalistas, querem destruir certas figuras políticas! Porquê? É preferível deixar a pergunta no ar.
Advogo, a luta contra a poluição sem qualquer receio, mas isto a q eu me refiro é uma autêntica caça às bruxas.
Ora, as PPP e agora os Swap tóxicos, têm sido uma constante nos nossos meios informativos, esquecendo que houve gritos de alarme anos atrás, lançados por políticos com credibilidade como seja Rui Rio. Os jornalistas pouco ligaram aos avisos e hoje muita gente percebe que o desastre que mina este país, teve origem nesta prática pouco escrupulosa! Ninguém explica nos jornais ou televisões como funcionam ou no caso dos Swap como podiam esconder o défice ao IGCP. Em vez disso arrasam a Ministra das Finanças e recentemente empossado secretário de Estado Pais Jorge. A ânsia provinda das hostes de esquerda só pretende fragilizar estes membros do Governo como se isso fosse bom para quem tem uma missão tão difícil a cumprir na salvação de Portugal e dos portugueses! Vejamos algumas questões a ponderar:
1 – O Secretário de Estado trabalhou 19 anos no CITIBANK e (diz-se) vendeu swaps a empresas públicas! Na verdade ele cumpriu ordens de quem lhe pagava o ordenado e se há explicações a pedir não é a ele mas ao CITIBANK.
2 – A ministra (com tanto que fazer) está a ser fragilizada por que motivo? Aparentemente por uma mão cheia de trapalhadas com as quais os meios de informação fazem notícias! Se foi ou não foi informada e por não ter agido. É natural que com a tomada de passe de Governo tenha havido transmissão deste processo! Agora os jornalistas já investigaram e informaram os portugueses, se a operação feita pelo antigo secretário de Estado Costa Pina (PS) pode ser legalmente contestada. Segundo consta, as PPP têm uma cobertura legal que não permite a sua revogação! Quando muito poderão ser negociadas, se houver acordo para tal e nunca na praça pública. Tudo o resto são pormenores sem importância! Se foi tudo de uma vez ou aos poucos etc., é a transmissão de processos!
3 – Do mais importante, os jornalistas fogem como “o diabo da cruz”! Foi Costa Pina do PS quem assinou os swaps tóxicos! Por que razão se queria esconder o défice?
4 – Toda a gente fugiu a pôr em evidência, de uma vez por todas, que as causas desta situação em que o país se encontra foram provocadas por outros e não aqueles que, por vontade do povo, têm a responsabilidade de nos tirar dela. E o comportamento dos responsáveis pela desgraça em que estamos não é minimamente compatível com as regras da ética política.
O concelho de Oeiras dispõe de uma ampla oferta de operadores de transporte a vários níveis. É servido por duas linhas ferroviárias, a de Sintra e a de Cascais, ambas da responsabilidade da CP – Comboios de Portugal. Do lado da linha de Sintra, o concelho é servido por uma estação ferroviária: Massamá/Barcarena, enquanto do lado da linha de Cascais, contam-se seis estações: Oeiras, Santo Amaro, Paço de Arcos, Caxias, Cruz Quebrada e Algés. Em ambas as linhas, a frequência de comboios em hora de ponta nos dias úteis é inferior a 10 minutos.
O concelho de Oeiras encontra-se igualmente bem servido no que respeita a autocarros, tendo três operadores a atuar no seu interior: VIMECA, SCOTTURB e CARRIS. Na totalidade existem mais de 50 carreiras urbanas a servir os cidadãos de Oeiras.
No que respeita a serviço de Táxis, o concelho tem mais de 140 à disposição, distribuídos por 24 praças de táxi.
Para além dos meios mais convencionais, Oeiras conta ainda com o SATU, o seu inovador sistema de transporte, cujo grande objetivo é ligar as linhas ferroviárias de Cascais e Sintra, passando nalguns dos principais polos empresariais do concelho. Atualmente o SATU dispõe de duas carruagens que efetuam a ligação entre a estação da CP de Paço de Arcos e a zona do Oeiras Parque e Parque dos Poetas.
A questão da globalização do planeta – isto é, de pouco a pouco nos estamos a tornar numa aldeia global onde a variedade de culturas e costumes seria substituída por uma monótona e enfadonha padronização – é um problema que remonta ao início da idade Moderna (com o começo de uma economia à escala mundial), sujeito a uma evolução histórica cumulativa e, há quem o afirme, irreversível. Todavia, esta questão impôs-se de modo mais evidente na segunda metade do século XX, sobretudo após os anos 80, quando, com a afirmação do neoliberalismo, a Humanidade tomou consciência de quanto a economia se havia realmente mundializado.
De facto hoje em dia não há economias estanques. Expressões como “a indústria italiana” (ou outra) já não se referem, como antes, à indústria feita naquele país pelos seus nacionais, mas pode significar a indústria dominada pelo capital italiano produzido em várias partes do mundo, envolvendo técnicos e operários de várias nacionalidades. Nestes termos, uma crise na sede financeira adecta toda a empresa e as pessoas e economias a ela ligadas. Iniciado pela economia, o fenómeno da globalização só se tornou possível com o progressivo desenvolvimento dos transportes de pessoas e mercadorias – o que nos permite hoje, em algumas horas, viajar de um lado ao outro do planeta com custos cada vez mais reduzidos-, mas principalmente com a verdadeira revolução que, no século XX os progressos da eletrónica, da informática e da cibernética operaram nos meios de informação e comunicação a distância.
Com efeito, hoje em dia, o telefone móvel, as comunicações por cabo ou satélite e principalmente os computadores e a internet permitem, em espaços de minutos/segundos, contactos áudio e vídeo entre pessoas em qualquer parte do mundo. Estes novos meios de informação/comunicação, estabelecidos à escala mundial, criaram-nos a noção de um novo espaço, um espaço virtual, que já não se mede pelas usuais dimensões do espaço físico, e onde em muito pouco tempo qualquer um pode consultar informação, aceder À sua conta bancária, realizar reuniões online, gerir os seus negócios, conversar com amigos ou família, procurar distração… sem sequer sair da cadeira da secretaria do seu computador pessoal, esteja onde estiver.
Um líder partidário pediu autenticidade e contas certas aos candidatos autárquicos do seu partido, até porque os tempos não estão para campanhas à antiga, com muitos custos e promessas. De facto no nosso país muita gente sofre por erros, incompetência e desonestidade de candidatos que não estiveram à altura deste povo e da sua nomeação. A vida contínua! Temos novamente eleições à porta! Como de costume; “muitos foram os chamados mas poucos os escolhidos”. De um café fechado para o efeito se fez local de apresentação de candidatos. Os tempos não vão para gastos! A pequena sala estava cheia e pudemos ver nela dois candidatos, líderes partidários de grupos, militantes de longa data e ainda autarcas em final de mandato, ou ex-Presidente de Junta! Também responsáveis locais do partido.
Falou o candidato à Câmara Municipal, com segurança, sem alardes de vaidade e comedido nas suas afirmações. Vem de seguida o candidato à Freguesia. Refere várias moradas que teve até chegar a esta. Diz-se idealista, não sendo contudo, militante do partido. Fala da Freguesia o suficiente para convencer os militantes resignados, mas longe de satisfazer os autarcas ou ex-autarca presentes! Mostra-se vago nas afirmações, mas demasiado convencido nas suas capacidades! Como candidato escolhido é natural que sinta o seu ego preenchido, mas deveria ter a habilidade de o disfarçar, a favor de uma certa modéstia que se impunha, e porquê? Se está convencido que vai arrasar, vai por mau caminho. Um candidato, quer queira ou não queira, vai dar seguimento ao trabalho daqueles que o antecederam! Melhor ou pior ….. Nunca deverá, após a tomada de posse, partir para desfazer aquilo que outros fizeram. Desfazer só por desfazer! NÃO.
Se é independente, por que foi escolhido? Se haveria tantos pretendentes dentro do partido que o escolheu! Demais, o seu maior opositor será um MOVIMENTO DE INDEPENDENTES!
Depois, hoje um partido é um autêntico “vespeiro”, é dentro do partido que estão os nossos verdadeiros inimigos!
O ex-presidente de Junta presente, só soube desta tomada de posse por gentileza de um amigo! Embora, esse amigo, tivesse tido na sua caixa de correio um convite formal, mesmo não sendo militante! Os dois autarcas do partido, presentes e ainda em exercício, também não tiveram convite oficial. Todos teremos que ter uma “Nova Ambição” para mudar o estado podre que temos na política nacional! Há quatro anos, este partido viu muitos dos seus militantes, venderem-se a um Movimento Independente, como fariam os verdadeiros espiões!
Os cálculos sobre a Teoria do Caos são hoje utilizados para estudar os fenómenos meteorológicos, o crescimento das populações, as variações no mercado financeiro e os movimentos de placas tectónicas, etc. A Teoria do Caos levou ao conhecimento do chamado “efeito borboleta“, apresentado pelo matemático Edward Lorenz, em 1963.
Talvez cansadas da normalidade as sociedades humanas parecem estar, ou estarão de facto, em permanente mudança! Tal mudança decorre em boa parte de um modo escondido, embora a parte restante, seja possível ser reconhecida por qualquer humano no seu dia-a-dia. Porque decorrem estas mudanças já será de explicação mais problemática. Todavia, a fome de mudança gira à volta de tudo aquilo que envolve o ser humano. Desde os modelos automóveis, às roupas, penteados, sem podermos esquecer as novas tecnologias, divórcios etc. Os fatores que originam esta loucura na mudança, a montante ou a jusante, do ato em si próprio, poderão ser vários e serão mesmo; desde a promoção do consumismo até ao horror que a normalidade produz na maioria do ser humano! Algumas das muitas formas da fuga à normalidade chegam mesmo ao ridículo, roçando muitas vezes o caricato! Será ainda de mencionar as muitas e aberrantes estravagâncias no uso dos mais variados objetos de consumo corrente!
Parece haver uma enorme vertigem de mudança e até de destruição de tudo que é normal e corrente. O sacudir valores sobejamente consagrados ataca toda a humanidade e em especial a classe política, Por outro lado o mundo em que vivemos, vai anualmente cumprindo as suas rotinas de milhares ou milhões de séculos. Que efeito provocará no mundo, esta febre atual de mudar só por mudar?
Aparentemente está-se a seguir no encalce do caos total no planeta Terra. Ou será que antes desse fim os humanos, para continuarem a mudar, tentarão a caminhada de regresso aos valores e à normalidade como virtude indispensável?
Penamacor é uma vila portuguesa no Distrito de Castelo Branco, região Centroe sub-região da Beira Interior Sul, com cerca de 1 500 habitantes. Elevada a vila em 1199, só a partir do reinado de D. Sancho I é que a história de Penamacor se define com alguma clareza. Dizem alguns ter sido esta vila pátria de Vamba, o famoso rei dos Godos que governou a península desde 672 até 682. D. Sancho I, conquistou Penamacor aos Mouros e reconstruiu-a. Deu-lhe foral em 1189 e entregou-a aos Templários na figura do mestre D. Gualdim Pais, que a fortificou. Segundo uma versão uma luta feroz entre os seus habitantes e salteadores originou tanto derramamento de sangue e de tão má cor, que a vila ficou a ser conhecida por Penha de má cor.
Muito virada para o turismo e lazer, tem a sua riqueza patrimonial, fundamentalmente, resultante do seu passado histórico e das condições geográfico-naturais do seu território.
Porém, os seus sinos tocam a finados cerca de 50 vezes por ano, três vezes mais do que os nascimentos que ocorrem em todo o concelho, fazendo dele o mais envelhecido de Portugal!
Muito casario fechado, e as escolas primárias são metade das que havia há duas décadas!
Os lares existentes estão repletos de gente idosa e até os cemitérios ostentam um movimento acima do restante território.
Algumas pequenas empresas familiares, exportam azeite, mel, queijo e leite. A decadência vai-se acentuando por todo o vasto território interior deste país! É forçoso inverter esta realidade.
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Sábado, 14.04.12
Regressar à década dos anos 30
Uma multinacional lançou o desafio que agora chega a Portugal.
Durante uma semana, algumas famílias portuguesas, aceitaram o desafio para regressar a 1930.
Imagine-se em sua casa, sem aquilo a que habitualmente está habituado a ter! Uma semana inteira, sem televisão, detergentes para limpeza, shampoo, máquina de lavar, microondas, telemóvel e até sem as fraldas descartáveis para o seu filho. Acha que sobrevivia a isto?
(A única tecnologia aprovada é uma máquina de filmar para registar a semana da família)
Vi uma reportagem sobre isto hoje, na SIC, não entendi o contexto, sei que é um estudo que uma multinacional está a fazer, mas não sei os objetivos nem o que as famílias ganham com isso, foi algo pouco explorado na reportagem. Fiz pesquisa sobre o tema e não encontrei rigorosamente nada.
No meu ponto de vista, é uma oportunidade excelente de verificar como os nosso pais ou avós viviam na sua época, sem acesso às tecnologias. E por outro lado algo muito bom, porque com o que estamos a viver hoje em dia e com os baixos rendimentos, estamos mesmo a voltar atrás no tempo.
Num país em que somos mal pagos, onde não valorizamos o papel da mãe/dona de casa ou pai a (quase) tempo inteiro, onde trabalhar deixou de ser a emancipação das mulheres e passou a ser uma necessidade obrigatória, irão estas famílias conseguir resistir às tentações do mundo moderno, fazendo de conta que voltaram a 1930?
Quem conseguia? http://conversas-de-sofa.blogs.sapo.pt/3058.html
…
A JUSTIÇA INGLESA
Em 2003, o deputado inglês Chris Huhne foi apanhado num radar em alta velocidade.Na época, a então mulher dele, Vicky Price, assumiu a culpa.
O tempo passou e aquele deputado passou a Ministro da Energia, só que o seu casamento acabou. Vicky Price decide vingar-se e conta a história à imprensa.
Como é na Inglaterra, Chris Huhne, Ministro, demite-se primeiro do ministério e depois do Parlamento.
ACABOU A HISTORIA?
Qual quê! Estamos em Inglaterra...
... E em Inglaterra é crime mentir à Justiça. Assim, essa mesma Justiça funcionou e sentenciou o casal envolvido na fraude do radar em 8 meses de cadeia para cada um e uma multa de 120 mil libras.
Segredo de Justiça? Nem pensar, julgamento aberto ao público e à imprensa.
Quem quis, viu e ouviu.
Segurança nacional? Nem pensar, infractor é infractor.
Privilégio porque é político? Nada!
E o que disse o Primeiro-ministro David Cameron quando soube da condenação do seu ex-ministro?
'É uma conspiração dos media para denegrir a imagem do meu governo?" Ou "É um atentado contra o meu bom nome e dos meus Ministros"?
Errado. Esqueçam, nada disso!
O que disse o Primeiro-ministro David Cameron disse, não foi acerca do seu ex-ministro, foi sobre o funcionamento da Justiça. E o que disse foi: 'É bom que todos saibam que ninguém, por mais alto e poderoso que seja, está fora do braço da Lei.'
Estes ingleses monárquicos são mesmo um bando de atrasados, não são?
“A forma como os partidos têm funcionado tem-se vindo a degradar ao longo dos anos e é perfeitamente castradora da qualidade dos militantes. A maioria dos portugueses, principalmente os de maior capacidade política e de mais nobres intenções, não tem paciência para uma vida partidária que, ao funcionar nos moldes descritos, exige, acima de tudo, vocação para tarefas menores e não para a defesa de convicções e ideais.
Milhares de cidadãos que passaram pelos partidos saíram frustrados com aquilo a que assistiram; atropelos à democracia, ausência de regras claras, votos amestrados, decisões políticas de órgãos jurisdicionais, quotas pagas por terceiros, cadernos eleitorais à medida, representatividade política meramente virtual, prioridade à discussão das tricas internas, organização deficiente e longe dos padrões médios, atuais.
Esses cidadãos que fugiram da vida partidária, são uma maioria e, ao tomarem essa decisão, estão a prescindir da principal riqueza do regime democrático que é, precisamente, a participação. Nos moldes em que tudo tem funcionado, a responsabilidade desse afastamento é de todos aqueles que, tendo consciência desta situação, nada fizeram para a resolver.
A qualidade da nossa classe política está intimamente ligada a esta problemática. Sem uma alteração do quadro atual, jamais será possível a sociedade poder aspirar a mais qualidade de vida ou melhores dias. (...) O mais penoso desta questão prende-se, no entanto, com o facto do ritmo de desenvolvimento de qualquer sociedade depender muito diretamente do nível e da capacidade dos seus dirigentes”.
PARA O NOSSO DESENVOLVIMENTO
Ao se aproximar o fim desta campanha política, em que percorri todo o nosso território, trago gravada em meu espírito a exata visão de nossas imensas possibilidades e a nítida compreensão da gravidade de nossos problemas.
Estou convencido de que na nossa geração se definirá o destino de Portugal: — seremos uma grande e rica Nação, se soubermos trabalhar intensamente e nos organizarmos para construir o nosso futuro; seremos uma grande e pobre comunidade, superpovoada e infeliz, se nos dedicarmos ao abandono no presente, e à ostentação e às disputas internas dos partidos políticos.
Portugal é ainda uma terra de oportunidades. Continuará, entretanto, retardado e sofredor, se não quisermos lutar com a energia de construtores de um novo mundo e de uma nação reformada e convencida de que uma diretriz geral, nos fará encontrar o caminho que devemos percorrer nos próximos anos, para acelerar o nosso desenvolvimento económico e social. Com ele encontraremos o otimismo sadio e a decidida vontade de criar e realizar, que empolga os homens de boa-fé, deste histórico Portugal. Amadureceremos, assim, o espírito dos mais esclarecidos estudiosos da nossa realidade e das tendências para a evolução necessária ao êxito. Espera-se que em torno delas possamos reunir o melhor da nossa capacidade de trabalho, para darmos a Portugal, nos próximos anos, um novo impulso na senda do progresso e da felicidade para todos os portugueses.
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O próximo trílogo está agendado para dia 17 de Junho onde se irão discutir alguns assuntos sobre os quais ainda não existe acordo, tais como o orçamento total do programa, o modelo de financiamento dos projetos e alguns detalhes sobre a participação de PMEs. Depois do trílogo, o texto final será votado em plenário do Parlamento Europeu (provavelmente na sessão de Setembro) e o programa Horizonte 2020 terá início no princípio de 2014. |
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CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA
Artigo 81.º
(Incumbências Prioritárias do Estado)
i) Eliminar progressivamente as diferenças sociais e económicas entre a cidade e o campo.
ii) ALDEIAS ABANDONADAS, PORQUÊ?
iii)
iv)
v) A VERDADEIRA SUSTENTABILIDADE (MORAL E ECONÓMICA) DA NOSSA NAÇÃO, PASSA PELA REABILITAÇÃO DAS NOSSAS ALDEIAS.
vi)
vii) Podem chegar momentos de grandes catástrofes em Portugal ou qualquer outro País e é precisamente nestes momentos, de total desespero, que vem o apelo mais profundo: REGRESSAR À NOSSA ALDEIA
viii) É justamente esse sentimento que assalta milhares de haitianos, perdidos e profundamente amargurados na tragédia que se abateu sobre este pobre povo. Alguns relatos arrepiam e mostram à saciedade que ninguém está a salvo duma tremenda desgraça. As origens e causas podem ser as mais variadas como, o bloqueio de uma cidade por desordens naturais ou de ordem cívica e económica. A água não chega à grande cidade, nem o abastecimento regular e só por isto a vida nela, pode torna-se angustiante e medonha. Uma grave convulsão social trás as pilhagens, a total insegurança, que pode atingir irremediavelmente a ordem e a segurança tidas como garantidas. A cidade vira, de um momento para outro, uma verdadeira selva. Acontecem estas e outras situações arrepiantes, constantemente, em qualquer lugar do mundo. Todavia lá, na aldeia, o ritmo das desgraças e privações, acontece em menor grau, ou mesmo não acontece. A vizinhança funciona, a fonte deita água pura, a segurança é garantida pela distância e isolamento e, até, algumas galinhas não deixarão de pôr os seus ovinhos. Alguma hortaliça, fruta e legumes, que com boa vontade e economia, a todos podem socorrer e valer. A vida é local e os transportes não se apresentam como indispensáveis.
ix) Depois, é destas aldeias, podem acreditar, que continua a irradiar para todos os eixos da vida do País, uma imensa força vital e espiritual. Mesmo quando destruídas e abandonadas. Delas, mesmo em ruínas, continua a erguer-se uma força estranha e forte, das gentes antepassadas, como bênção às gentes presentes e futuras. E, deveria ser principalmente por isso, além do muito mais, que elas deveriam estar arranjadinhas, do jeito que sempre foram. Inalteradas, mas bonitas.
x) Sem mudanças, tal e qual muitas gerações as viram e nelas viveram felizes. Poderiam ser os nossos hospitais de campanha, o lazer da juventude já perdida e o refúgio, doce, para os momentos mais amargos. Também, para todo o tipo de turismo, ou repouso de gente alquebrada pelas canseiras de uma vida de trabalho e saudosa da sua aldeia.
xi) Vamos pois, dignificar aquilo que nunca nos sairá do pensamento, a aldeia onde aprendemos a ler e a escrever, onde espreitámos o primeiro ninho e vimos os passarinhos nascidos, de bico aberto, esperando alimento dos pais.
xii) Se esta for uma real preocupação da União Europeia, assim poderá ser por toda esta terra de civilização cristã. E, por essa razão, nas nossas aldeias poderíamos dar guarida e apoio a gente em desespero como são atualmente as crianças, idosos e adultos haitianos, ou outras mesmo nossas. Amanhã poderá ser a nossa vez, a vida só tem razão de ser, quando todos tivermos de mãos estendidas e sorriso aberto, para aqueles que estiverem em desespero. Também para comungar os momentos bons e felizes da vida em vizinhança, na quietude da nossa aldeia.
PÓS 25 DE ABRIL E A GRANDE INSTABILIDADE SOCIAL
A Revolução do 25 de abril ocorreu numa situação de um escudo forte (cerca de 10 escudos para um marco alemão e 25 escudos para um dólar), com reservas de ouro em quantidade apreciável e numa situação de expansão económica.
O choque petrolífero acontecido em 1973 fez estremecer o escudo. A instabilidade social trazida pela revolução de abril (1974) e os aumentos brutais dos vencimentos postos em prática, puseram a economia e o escudo em franca crise. Voltou a haver casos de fome em Portugal. A situação foi corajosamente denunciada pelo bispo de Setúbal, uma das regiões do país onde o problema do desemprego era mais grave. Muitas empresas não pagavam como deviam aos seus empregados, prática que ficou conhecida pelo nome de "salários em atraso".
O certo é que, logo em 1981, irá continuar o rumo descendente da economia. Note-se que agora, se já não era necessário gastar como aquando do regresso dos retornados, era necessário começar a pagar os empréstimos anteriormente feitos, os quais, em finais de 1981, rondavam já os 600 milhões de contos. As reservas cambiais continuavam a descer, em parte devido à "fuga de capitais" provocada pela contínua perda de valor do escudo, e possibilitada pelas novas leis económicas e pelo novo clima social em que se vivia, que tinha deixado de considerar tais práticas como reprováveis. A desvalorização de escudo desta vez é de 12%, à qual se segue uma desvalorização deslizante de 1% ao mês. Tornava-se necessário contrair um novo e grande empréstimo ao Fundo Monetário Internacional, o qual coloca como condições as geralmente propostas por esse organismo: a redução da despesa pública e a diminuição da procura privada.
Assim, em 1986 a situação económica normalizou-se. Portugal chegará entretanto ao fim deste período de instabilidade com algumas feridas: quase 10% de desempregados e um escudo que valia face ao marco alemão seis vezes menos (em relação aos valores de 1974) e sete vezes menos face ao dólar americano, enquanto a dívida pública seria também quase seis vezes superior à de 1976, ou seja, cerca de seis mil milhões de dólares.
Em termos políticos, todo o período entre 1976 e 1986 pode ser caracterizado, tanto na prática como no discurso oficial, pela progressiva eliminação das "conquistas da Revolução" (como afirmava o Partido Comunista) ou, de acordo com Mário Soares, pelo "apertar do cinto" para "viver com aquilo que temos", e por "meter o socialismo na gaveta".
Os portugueses não podem deixar de se sentir inseguros, tristes e angustiados. Não podem deixar de sentir um cutelo, permanentemente sobre o seu pescoço!
Agora, é uma demissão do Governo a propósito do chumbo do TRIBUNAL de CONSTITUCIONAL, entre outras, por causa da ilegalidade da retirada de certos subsídios a alguns milhares de reformados! Que a medida é injusta parece não haver dúvidas, mas todos sabemos que a vida está cheia de coisas injustas! A primeira das grandes injustiças foi os eleitores terem votado numa esquerda que só quer fazer manifestações e derrubar governos, em lugar de estudar e apresentar soluções que evitem este e outros males ainda maiores aos portugueses. Não, dali não sai nada!
Felizmente ainda há jornalistas, que dá gosto ler, senão vejamos: “Temo que em Portugal se crie uma situação de ingovernabilidade! (..) O chumbo anunciado do Orçamento impede objetivamente o Governo de fazer aquilo a que se comprometeu com os credores externos”!
É verdade e muito mais haverá para dizer perante uma situação angustiante, como seja não aparecer nenhuma ideia numa população e num país no qual se criaram “empresas” dentro e fora da órbita estatal para “disfarçar compras e vendas” do Estado e dar um jeito num défice mais teimoso.
Talvez a contento de todos e com algum artifício criativo se conseguisse deixar ficar o dinheiro na mão do Estado, mas dar aos espoliados um papel oficial, com a promessa de serem reembolsados num período de, por exemplo, dez anos! Não existirá por aí algum técnico de contas que dê um jeito. Afinal os senhores doutores juízes só teriam que não complicar aquilo que é por demais subjetivo!
INTERVENÇÃO NA CERIMÓNIA DE CELEBRAÇÃO DO 20.º ANIVERSÁRIO DA FREGUESIA DE QUEIJAS
Examos Convidados
Examos Homenageados
Sras. e Senhores
Encontramo-nos reunidos para celebrar o 20.º Aniversário e, quem sabe, o último da freguesia de Queijas.
O seu desaparecimento, fruto de uma reforma administrativa que também não foi consensual no PSD, não deve ser visto como uma calamidade, como se o mundo dos cidadãos e cidadãs de Queijas desabasse.
Foi mais um processo do qual os cidadãos, sobretudo os que se interessam, foram arredados. Foi assim com a integração europeia, foi assim com a adesão ao euro. Os cidadãos só servem para pagar impostos.
Apesar do desaparecimento da nossa freguesia, a Câmara Municipal e o movimento IOMAF também nada fizeram, para perante a intransigência da maioria governamental, poderem propor o seu mapa autárquico. A postura do movimento IOMAF parecia uma réplica dos que a tudo dizem não. Mais tarde, o Presidente da Câmara Municipal, Dr. Isaltino de Morais, já com todos os prazos esgotados acenou com uma espécie de proposta, contudo, como referimos, os prazos estavam ultrapassados.
Em Queijas não foi diferente, o movimento IOMAF acenou com uma proposta de agregação Queijas/Caxias. Demasiado tarde.
O movimento IOMAF deveria ter olhado para a Amadora, onde o partido Socialista e o PSD acertaram a fusão e agregação de freguesias na lógica do, “mais vale um pássaro na mão que dois a voar”.
Oeiras poderia ter ficado com 6 freguesias, Oeiras poderia ter desenhado não só o seu mapa de freguesias, como poderia ter escolhido os nomes das freguesias unidas, como fez a Amadora.
Este processo foi o que foi. Compete-nos torna-lo o menos doloroso possível para as populações.
Aproveitamos este 20.º aniversário para homenagear cidadãos e coletividades. Lamentamos profundamente que o movimento IOMAF tenha vetado o nome proposto pelo PSD, o do antigo Presidente da Junta de Freguesia de Queijas, António Reis Luz!
Aprovamos os nomes propostos pelo movimento IOMAF sem pestanejar. Incluindo o nome do Presidente eleito da Câmara Municipal de Oeiras DR. Isaltino de Morais. Antes de constituir o movimento IOMAF o Dr. Isaltino de Morais foi militante autarca ilustre do PSD. Pessoalmente, mesmo sabendo que as minhas palavras não agradarão a algumas pessoas do meu partido, pessoalmente tenho o maior apreço pela obra do Dr. Isaltino de Morais.
Não tenho uma visão estalinista de apagamento do passado e reconheço na pessoa de Isaltino de Morais grande visão, capacidade e liderança.
O movimento IOMAF em relação à pessoa do Sr. António Reis Luz, antigo presidente desta junta, teve uma atitude setária, indigna de quem está investido pelo voto popular.
O movimento IOMAF homenageia – e atentem bem nas minhas palavras, que são ditas em sentido figurado – o “Mija na Escada” e o “Cascalheira” não tem a humildade democrática de reconhecer os bons serviços prestados por António Reis Luz. Atitude setária e faciosa.
O movimento IOMAF deveria saber que a Cooperação e a Solidariedade são vias de dois sentidos. Como não sabe, o PSD anuncia aqui e agora que renuncia ao cargo de 1.º secretário da Mesa da Assembleia.
Estamos num período pré-eleitoral que desejamos decorra com elevação entre os candidatos. Esperamos e desejamos que aqueles que morem em Oeiras levem Oeiras a sério, que os que não sendo de Oeiras, como Sebastião José de Carvalho e Mello e Isaltino Afonso de Morais e aqueles que são de Oeiras e quem “Continuar a Fazer” não se esqueçam do ditado popular que “Santos da Casa não fazem milagres”.
Aos homenageados o apreço do PSD pelo trabalho desenvolvido, por fim, e porque sendo homenageado está ausente, Dr. Isaltino de Morais, faço votos para que a História lhe faça a justiça que a Justiça não lhe faz.
Viva Oeiras
Viva Oeiras
Disse
Hélder Sá
21-06-2013
As ostras no Tejo poderiam valer muitos milhões. Centenas de empregos também!
O ano de 1966, talvez marque o início do fim das ostras no estuário do nosso Tejo, que chegou a ser o maior fornecedor destes bivalves na Europa. As ostras, bastante resistentes, suportaram a crescente poluição da bacia do Tejo depois do desaparecimento de golfinhos e tantas outras espécies! Foram morrendo, devagar, até 1970, e a partir daí, acabou-se. Nunca mais voltaram.
O Posto de Depuração de Ostras do Tejo, que começou a operar em 1954 na Moita, foi desativado! Antes, o marisco ficava em cinco tanques e em 36 horas levava três banhos com água do rio, tratada com cloro. Dali, as ostras iam para o resto do país e para Espanha, França e Inglaterra.
A apanha de ostras dava emprego a centenas de pessoas da região. Em 1960, 120 empresas exploravam o marisco no estuário, enquanto em 1972 existiam apenas oito. Pelo menos até 1964, saíam do Tejo cerca de 10 mil toneladas de ostras por ano, segundo dados do Instituto de Investigação das Pescas e do Mar (Ipimar).
A poluição industrial (o tributal de estanho das tintas usadas pelas embarcações também é tido como responsável pela eliminação das ostras), a poluição agropecuária vinda da lezíria e o aumento populacional nos municípios ribeirinhos - até há poucos anos sem tratamento de esgotos - ditaram o fim da fartura. Em 1970, as ostras do Tejo acabaram, mas continuaram a chegar ao posto as de Setúbal e do Algarve. "As últimas estiveram aqui em Dezembro de 1996".
Há cerca de quatro anos, o Ipimar tentou introduzir no Tejo as ostras do estuário do Sado, ainda em exploração. Mas a experiência, repetida durante dois anos, falhou.
A Administração de Região Hidrográfica do Tejo, responsável pela elaboração do Plano de Ordenamento do Estuário, está a analisar a possibilidade de reintroduzir os bivalves no rio. E há quem diga que isso é possível. João Gomes Ferreira, investigador docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Lisboa, estima que o estuário tem capacidade para produzir entre sete e 12 mil toneladas de ostras por ano, que, se forem podem render 35 a 60 milhões de euros. Onde antes se limpava marisco, agora fazem-se festas e outros eventos. O rio está hoje menos poluído mas ainda não há ostras para depurar. "O que se vê por aí é a ostra-anã, não presta para comer"! Se não puserem cá ostras de qualidade, elas não voltam."
http://www.youtube.com/watch?v=FfobXE-XpdA (ostras em Vigo)
São Pedro é o padroeiro de São Pedro da Silva.
Os mordomos do altar-mor são dois casais. Um casal é de São Pedro e o outro é de Nosso Senhor. Os mordomos trabalham em conjunto.
O mordomo de São Pedro tem de tocar à missa, ajudar o padre na missa e dar as opas para as procissões, para levarem as lanternas e o palio, quando sai. A mordoma, junto com a mordoma de Nosso Senhor, tem de limpar a igreja, arranjar o altar e preparar as coisas para a missa: cálice, jarra com água e toalha.
A mordoma de Nosso Senhor tem de tocar às Trindades. Antigamente tocava-se às Trindades às seis e trinta da manhã, o povo dizia que era hora de levantar; tocavam à tarde por volta das cinco da tarde, era hora de cear e, ás nove, tocava-se às Almas diziam que era hora de deitar. Agora já só se toca uma vez, por volta das cinco, na hora de Inverno e às nove na hora de Verão.
A mordoma de Nosso Senhor tem de tratar da lâmpada. Antigamente essa lâmpada era com azeite e tinha uma flor que se apanha no monte. A mordoma tinha que ter o cuidado de a lâmpada não se apagar, tinha que ir a vê-la algumas vezes por dia. Caso alguém fosse e a visse apagada, tocavam os sinos para a mordoma ir lá. A lâmpada, por semana, gastava um litro de azeite, ao fim do ano gastavam-se 52 litros de azeite.
Esse azeite, ou se comprava ou quem tivesse devoção oferecia o que quisesse. A lâmpada não podia estar apagada pois diziam que Nosso Senhor estava às escuras.
Agora a lâmpada foi substituída por uma lâmpada elétrica: é mais prática, nunca se está com a preocupação de se apagar.
O mordomo de Nosso Senhor nas procissões tem de levar a cruz.
Elisabete Esteves
PUBLICADA POR LS GARROTES À(S) 20:49 SEM COMENTÁRIOS:
SEXTA-FEIRA, 20 DE FEVEREIRO DE 2009
Capítulo III - CONSTITUIÇÃO
Direitos e deveres sociais
Art.º 63.º (versão 76)
(Segurança Social)
Dúvidas a esclarecer:
Ponto 1- De acordo, mas de onde são retirados os fundos para tal? Quem faz os investimentos necessários de instalações e equipamentos/manutenção?
Ponto 2- De acordo.
Ponto 3-Por quê não lucrativas? Quem faz os investimentos necessários de instalações e equipamentos/manutenção? Quem garante a igualdade de tratamento e de custos nos dois sistemas?
Ponto 4- Onde param os fundos pagos por patrões/empregados arrecadados pelas extintas Caixas de Previdência? Quem pagou as reformas a milhares de pessoas não contributivas? Se houve apropriações das verbas pagas mensalmente por patrões e trabalhadores para fins distintos da sua cobrança, como foi essa apropriação, de vultuosos fundos, defendida pelas associações sindicais e da classe de trabalhadores? Tiveram os contribuintes conhecimento desse facto?
A DEMOCRACIA CAPTURADA
URGENTE REFORMULAR OS PARTIDOS
Se os partidos não são capazes nem de basear os seus mecanismos de poder interno no cumprimento da lei, nem de torná-los verdadeiramente pluralistas, não há razão para acreditarmos que, uma vez no governo, serão capazes de o fazer no Estado.
Sabe-se também que, desde o início deste século, Portugal é um dos países da Europa Ocidental cujos cidadãos se sentem mais insatisfeitos com o funcionamento do seu regime democrático.
As avaliações, recolhidas em inquéritos, são muito mais negativas relativamente à justiça e ao Estado de Direito o que parece constituir, para os cidadãos, um dos pontos mais críticos do funcionamento da democracia em Portugal. Maiorias muito expressivas (mais de dois em cada três eleitores) consideram que diferentes classes de cidadãos recebem tratamento desigual em face da lei e da justiça, e a maioria sente-se desincentivada de recorrer aos tribunais para defender os seus direitos. Em contraste, a independência do poder judicial em relação ao poder politico não é tomada como certa por uma maioria dos eleitores.
O outro domínio que suscita uma muito má avaliação dos portugueses diz respeito à “responsividade” do sistema politica, ou seja, a de saber até que ponto a classe politica em geral e os governantes em particular atendem às expectativas, preferências e exigências dos cidadãos. Mais de dois em cada três eleitores partilham a perceção de não terem qualquer influência nas decisões políticas, de que os políticos se preocupam exclusivamente com interesses pessoais, de que a sua opinião não é tomada em conta nas opções dos governantes e de que não há sintonia entre aquilo que consideram ser prioritário para o país e aquilo a que os governos dão prioridade.
A maior parte dos inquiridos vê o governo como estando condicionado por fatores externos (situação económica internacional, poderes económicos e prioridades de outros governos) em relação aos quais a responsabilização politica democrática é impotente.
Quais destas diferentes dimensões de avaliação da qualidade do sistema democrático em Portugal estão mais relacionadas com a satisfação geral dos cidadãos com o sistema? A análise dos dados revela que as dimensões diretamente ligadas ao exercício das liberdades cívicas e políticas e ao processo eleitoral não ajudam a explicar o (baixo) grau de satisfação genérico dos portugueses com a democracia. Isto inclui não apenas as dimensões avaliadas mais positivamente pelos indivíduos (“liberdades” e “responsabilização politica”) mas também uma dimensão avaliada negativamente, a ligada à representação proporcionada pelo sistema eleitoral.
Pelo contrário, a dimensão mais relacionada com a (in) satisfação geral com o funcionamento da democracia parece ser a (baixa) “responsividade” (apercebida) da classe politica. Prevalece claramente a ideia de que os eleitos não atendem às expectativas e interesses dos eleitores, e é essa ideia que mais está relacionada com a perceção de uma baixa qualidade geral do regime. Os “Movimentos de Cidadãos Independentes”, em nada melhoraram o regime, antes pelo contrário!
Todos sabemos que a clonagem é a cópia, ou a duplicação, de células ou de embriões a partir de um ser já adulto.
A figura do LL, nome fictício, reproduziu-se nos últimos anos em milhares de seres completamente iguais, todos dedicados, de “alma e coração” ao “Sistema”. Eles também sabem que, “clones unidos jamais serão vencidos”
O que parece mais estranho é que toda esta reprodução de «clones» não se processou da forma conhecida, mas de outro processo que, ao que se julga saber, não vem nos compêndios.
Têm um processo de formação totalmente exógeno, ou seja, conduzido por fatores exteriores e secretos. São produto de condições criadas de forma muito hábil por algum Tino (nome fictício), mas não se sabe bem por quem, e que funcionam como o isco posto no anzol para apanhar os pobres peixes. Aqui, o segredo passa pela constituição de tal engodo. Bom, o isco e o engodo constituem no começo, não promessas feitas, mas insinuações e pequenas recompensas, que poderão ir aumentando de valor intrínseco, até fazer do clone um ser totalmente dependente.
A oferta desses produtos aos humanos, passa por um fenómeno parecido com o que acontece entre o macho e a fêmea, quando em fase de encantamento.
A promoção poderá representar, quando atrativa, o engodo. Contudo nada funcionará sem que através de um rubor na face e várias trocas de olhares, algo comprometedores, mas bastantes esclarecedores, seja entendida a vontade de namoro ou algo mais. Existe como sempre o perigo de adultério ou mesmo o aparecimento de desconfianças que podem colocar em perigo o segredo jurado pelas trocas de olhares meigos, coniventes e promíscuos.
É assim deste modo, que foram reproduzidos os milhares de clones deste país, ao serviço do famigerado “Sistema”. A partir desse momento os clones já não têm vida própria, nem eles, nem as mulheres, nem os filhotes que ainda muito jovens começam a comer na capoeira do Marquês!
Uma vez apanhado no anzol, o «clone» assim nascido, jamais abandona o meio ambiente que o fez nascer, antes pelo contrário, torna-se cada vez mais servil e as recompensas aparecem como ele sabe, de todas as formas e valores. Por exemplo ser Presidente de Junta mesmo que não se tenha nascido para tal! Quanto mais sobe a conta no banco, mais desce o seu caráter, chegando ao ponto de difamarem da forma mais vergonhosa pessoas acima de qualquer suspeita. Habituados a roubar, passam a julgar os outros humanos com o mesmo defeito.
Há medida que o tempo passa, tais «clones» vão ficando totalmente dependentes do “Sistema” e cada vez mais submissos e mesquinhos! A sua semelhança com os toxicodependentes é total, até na incompetência e no baixo caráter.
Esta gente pouco ou nada tem a ver com o povo, embora andem no meio dele, guardando o segredo num bolso, que nunca abrem, nem está roto.
A partir daí, quanto mais eficientes forem na denúncia, na mentira e na falta de escrúpulos, mais sobem na vida.
Muitos vão longe. Onde nunca esperaram ir. Os seus familiares também.
As pessoas alheias ao “Sistema” interrogam-se;
Como é possível haver tanta sorte? Só eu não tenho nenhuma!
Longe ou perto não há «clone» que não sinta segurança na vida. Não pode é pensar. Se por acaso o fizer então que não o diga.
Remorsos também são proibidos. Dormir bem é muito necessário, pois, grande parte do trabalho é feito em horas extraordinárias!
AMIGOS
Portugal é um país maravilhoso para "balões de ensaio. Pouco já há para vender!
Quando o grito de alarme sobre a água vem do povo alemão ficamos com a certeza que em breve nos humilharão com mais esta ação da ditadura económica que os grandes grupos económicos mundiais têm vindo a impor de forma programada, sofisticada e arrasadora, começando pelos países mais corrompíveis!
Espero , nos anos de vida que me restam, ver crescer os meus netos integrados numa nova geração universal mais séria e consciente dos verdadeiros valores que a humanidade carece, em que a Justiça atue e seja só uma, em que a ação social proteja, de forma digna e não com esmolas, os mais desfavorecidos e em que os dinamizadores honestos de uma sociedade, mais humana, mais culta, mais justa, mais saudável ,mais progressiva, não sejam penalizados e recebam incentivos para que em harmonia possam continuar o seu fundamental trabalho.
A escuridão dos próximos tempos é assustadora. A nossa cultura secular de sobrevivência é um antidoto que seremos capazes de utilizar.
Estejamos atentos e solidários para com um inimigo comum que só nos comprará a alma se formos fracos.
ÁGUA-IMPORTANTISSIMO PARA NÓS. Uma operação Secreta
Custa a acreditar neste suicídio em potência!
Uma operação Secreta - A VER SEM FALTA !!
São os próprios alemães que nos avisam...
O IMI, a AGUA e a ELECTRICIDADE vão colocar 90% no limiar da pobreza Em Portugal, na Europa, no Mundo inteiro. Vale a pena para ver como se tecem as linhas de força dos negócios na UE e divulgar. |
Desde há muito tempo, que alguns políticos que abraçaram o “Populismo” político e absorveram características populistas nas suas trajetórias pessoais, seja no âmbito nacional ou local. O populismo não acabou. Ainda está em evidência.
Do ponto de vista da camada dirigente, o populismo é, por sua vez, a forma assumida pelo político para dar conta dos anseios populares e, simultaneamente, elaborar mecanismos para assegurar o seu controle e a sua fidelidade, tendo em vista eternizar-se no poder sem, contudo, ser considerado ditador. No populismo e na sua história, o sentido da palavra "populismo" que passou para a história tem uma carga semântica altamente negativa. Os políticos populistas são estigmatizados como enganadores do povo, pelas suas promessas jamais cumpridas e como aqueles capazes de articular retórica fácil com falta de caráter. Este sentido negativo não diz respeito apenas à figura do político populista, mas ao fenómeno como um todo, pois só é possível a eleição de um populista por eleitores que não sabem votar ou que sempre se comportam de maneira dependente, como se estivessem à espera do "príncipe encantado".
Mas nem sempre foi, ou é esse o significado de populismo. Populista, no caso, era aquele que estava próximo do povo, ouvia as suas aflições e conseguia compreendê-lo. Sentido comum em sociedades nas quais as elites políticas se encontram distantes do povo: onde não há canais de interlocução convencionais, o povo busca alternativas para ver atendidas as suas preocupações.
Quando os populistas passaram a ocupar espaço na política, vencendo as eleições contra liberais e conservadores, o conceito começou a receber uma conotação pejorativa.É verdade que politicamente o populismo encontrou uma certa funcionalidade em vários países latino-americanos ao servir de alternativa ao risco de uma onda comunista. Nas primeiras décadas do século XX, o populismo representava a promessa de um Estado forte e personalista, aliado a uma legislação social e a uma liderança carismática, que tinha o objetivo de combater o perigo do comunismo. Essa alternativa foi adotada como barreira ao comunismo em países como México e Argentina, entre outros, principalmente após a Revolução Russa de 1917.
Com o afastamento do risco comunista, a presença de lideranças carismáticas marginais às elites políticas tradicionais à frente dos Estados fortes passou a interferir de maneira negativa nos interesses dessas elites. Foi a partir daí que o conceito de populismo passou a receber uma carga pejorativa na esfera política, ganhando status negativo no senso comum. O resultado foi uma “satanização” dos populistas e dos seus adeptos, que terminou moldando a visão liberal, defendida por políticos que faziam parte do status quo combatido pelo discurso populista. Para eles, o populismo é um fenómeno vazio de conteúdo, e consideram a população incapaz de distinguir entre propostas sérias e simples demagogia.
Apesar de habitualmente convencionar-se o período de 1945 a 1964 como o auge do populismo é importante ressaltar que as suas raízes não remontam desta época. As suas origens estão na Revolução de 1930. O populismo trazia a marca das suas origens: a política ambígua como produto de forças transformadoras e contraditórias. Os populistas usam e abusam do seu carisma pessoal, dos seus discursos melodramáticos e do uso da propaganda de massas, características consagradoras do grande ícone populista que, ainda hoje, inspira os hábitos e comportamentos das lideranças políticas contemporâneas. O seu discurso nacionalista, a concentração de poderes políticos, uma delicada teia de interesses e alianças, proporcionam-lhe longa permanência no comando político que aprisionarem. O populismo veste-se de valores e ideias que o credenciam como “grande líder” porta-voz das massas, fundamentando o seu discurso em projetos de inclusão social e obra vistosa. Contudo, o exemplo que ratifica a contradição do populismo é a denominação que consegue, ao mesmo tempo, ser o “pai dos pobres” e a “mãe dos ricos”.
Segundo o sociólogo Francisco Weffort, o populismo, como "estilo de governo", é sempre sensível às pressões populares e simultaneamente, como "política de massas", procura conduzir e manipular as aspirações populares. Isto significa que, aparentemente o comando está com o povo, porem na realidade, sem se aperceber, a massa popular é sutilmente controlada pelo governante. Podemos retirar a conclusão do que representou o populismo a partir de 3 aspetos:
No plano político/económico foi o deslocamento do polo dinâmico da economia - do setor agrário para o urbano -, através do processo de desenvolvimento industrial e tecnológico.
No plano social, tais transformações económicas implicaram a ascensão das classes populares urbanas. Conta-se que muitas vezes os seus “colaboradores” mais próximos, no final do dia político, e em tom de provocação lhe perguntam; “Afinal, quantas velhinhas já beijaram hoje?”
Diz a lenda, que S. Bartolomeu nas suas andanças pelo mundo, retirou o diabo do corpo de um jovem doente, e depois aprisionou-o para que não fizesse mais estragos... Todavia, parece que ele anda por aí à solta!
Em democracia nunca conseguimos ter as contas públicas em ordem! A razão sempre foi a mesma: “ Excessiva despesa do Estado”!
Com a realidade à vista em 2011, ninguém esperava facilidades no caminho que teríamos de percorrer para conseguirmos fazer o “ajustamento da economia ao sobre-endividamento” para onde atiraram o nosso país!
Mesmo assim, as dificuldades estão a ser muito maiores que as esperadas. Estranhamente, parece não haver culpados nesta longa estrada, que teve um final de percurso de arrepiar!
É aqui que entram as maldades do “mafarrico”, com toda a esquerda a querer a cabeça do ministro das finanças que tem a confiança dos nossos credores. Aqui del Rei, por que o homem não acertou em nenhuma das muitas previsões que fez, etc. A escolha da vítima só pode ser ditada pelo dedo do tal diabo à solta! Também com uma esquerda tão ativa e aguerrida, tudo isto tem de ser obra das forças do mal! Nos últimos dez anos toda a gente falhou as suas previsões, em virtude da entropia que se enlaçou nas nossas finanças públicas, no crescimento da dívida e no não crescimento da economia. Para não dizer pior, tudo aponta de novo para o mafarrico aliado à incompetência dos políticos, aos lóbis e ao tamanho do Estado.
Vamos agora supor que o atual ministro encontra tudo isto no “estado de morte aparente” do chamado ESTADO!
Vamo-nos imaginar numa cálida noite de maio, com o céu coberto de “pirilampos a esvoaçar”, ziguezagueando sem cadência certa, e só acendendo os faróis depois de já ter mudado constantemente de sentido”.
Meus amigos podem contratar o melhor atirador do mundo e dar-lhe uma “pressão de ar” que ele não consegue acertar em nenhum pirilampo!
É nesta situação que está o nosso “amigo” Gaspar. Os dados de que dispõe nos computadores do ministério estão todos altamente infestados pela “entropia” que se veio acumulando desde que o Zeca Afonso cantou a Grândola vila morena! Talvez seja esta a razão por que a dita ou suposta “esquerda”, quer as culpas todas em cima do competente senhor Gaspar!
Antes de terminarmos convém lembrar a dita lei, chamada de “entropia”, agora aplicada não à energia mas às finanças públicas democráticas”!
Não esquecer: “É uma medida do grau de desorganização que pode levar à falência de um sistema (entropia negativa) ”.
No âmbito da administração, significa um sistema que já não se adapta ao ambiente empresarial atualizado. De resto, há um partido que navega ao sabor da guerra que os dois pequenos partidos de esquerda fazem, de forma desenvergonhada, para destruírem o “centro-direita (em Portugal não há direita!) e poderem ser poder. O tal partido que navega ao sabor da guerra não será de direita, nem de esquerda tão pouco do centro! Todavia não é atacado nem pela direita nem pela esquerda. Está bem com todos e só quer voltar a ser poder, pois é lá que se sente bem! Lá tem muito pano para “mangas”! Quanto a falhar previsões é o mais certeiro! Enquanto Portugal não cair na bancarrota tudo vai bem! Depois, aplica o socialismo ao povo e guarda o poder para ele, novamente. O povo não sabe o que é o socialismo e depois ficará a saber….
DE TODOS OS PORTUGUESES
CONSTITUIÇÃO POLÍTICA PORTUGUESA
Artigo 66.º
4. O Estado deve promover a melhoria progressiva e acelerada da qualidade de vida de todos os portugueses.
Decorridos 40 anos será que os portugueses tiveram, de forma acelerada, uma melhoria na sua qualidade de vida? Nem sequer de forma sustentada ou precária!
Portugueses estão 25% aquém da média da UE. Austeridade agrava, cada vez mais, as diferenças!
“Portugal continua a afastar-se da Europa a 27 no que diz respeito ao poder de compra. O afastamento de 25% da média da UE em poder de compra, representa o segundo valor mais baixo da ZONA EURO. Igualando a Grécia e a Eslováquia.
Devido à “divida soberana”, dos 27 países da UE, Portugal só tem atrás de si Lituânia, Estónia, Polónia, Hungria, Letónia, Roménia e Bulgária! Todos países do ex-paraíso socialista soviético, para onde a nossa Constituição nos empurra, sem que o povo tivesse sido ouvido! Mesmo assim, a perspetiva destes países é de sustentabilidade e a nossa é do pagamento de uma dívida brutal nos próximos 20/30 anos, logo, com tendência para não recuperarmos!
Código Penal
LIVRO II - Parte especial
TÍTULO V - Dos crimes contra o Estado
CAPÍTULO I - Dos crimes contra a segurança do Estado
SECÇÃO II - Dos crimes contra a realização do Estado de direito
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Artigo 328.º - Ofensa à honra do Presidente da República
1 - Quem injuriar ou difamar o Presidente da República, ou quem constitucionalmente o substituir, é punido com pena de prisão até três anos ou com pena de multa.
2 - Se a injúria ou a difamação forem feitas por meio de palavras proferidas publicamente, de publicação de escrito ou de desenho, ou por qualquer meio técnico de comunicação com o público, o agente é punido com pena de prisão de seis meses a três anos ou com pena de multa não inferior a 60 dias.
3 - O procedimento criminal cessa se o Presidente da República expressamente declarar que dele desiste.
Na verdade agarrar nesta palavra isolada, nada nos diz, embora seja precisamente isso que faz os nossos políticos! Assim, existem vários tipos de crescimento económico, cada um com as suas particularidades, por vezes, determinantes. O PIB (produto Interno Bruto) tem no seu crescimento económico, um valor numérico para cada país. Quando se pretende fazer comparações internacionais o método mais eficaz é o método da Paridade do poder de compra. Ainda existem outras formas de cálculo do PIB que usam a taxa de câmbio, considerados menos fiáveis.
Devemos ainda separar crescimento económico de desenvolvimento económico, o primeiro refere-se ao PIB, o segundo prende-se com outros aspetos relacionados com o bem-estar de uma nação, como os níveis de Educação, Saúde e outros indicadores de bem-estar.
Existem várias teorias de crescimento económico: a corrente clássica (Adam Smith, David Ricardo, Thomas Malthus), a corrente Keynesiana (Damodar-Harrod, Kaldor), a corrente neo-clássica (Solow), crescimento endógeno (Lucas e Romer), entre outras mais recentes.
Quando a capacidade produtiva de um país está sendo subutilizada, pode-se obter - mediante medidas governamentais de estímulo - por curtos períodos de tempo, um crescimento causado por uma melhor utilização da capacidade produtiva já existente. Mas esse crescimento de curto prazo, apelidado de voo de galinha, não se sustenta se não for acompanhado, simultaneamente, por novos investimentos na produção.
O crescimento económico, quando medido apenas pelo PIB, pode ser muito desigual de um país para outro.
Isso porque taxas de crescimento iguais de PIB escondem grandes variações na melhoria do bem-estar das pessoas e do seu IDH (que é um método padronizado de avaliação e medida do bem-estar de uma população). Para citar um exemplo, Sri Lanka, Trindad e Uruguai, que tiveram o mesmo declínio na taxa de mortalidade infantil, tiveram crescimentos - medidos pelo PIB - completamente diferentes.
Certos tipos de crescimento, que poderíamos chamar de predatórios, (objetivando uma produção exagerada e muito consumismo), podem levar à degradação ambiental e dos recursos naturais de alguns países, como a Indonésia, a Nigéria e a Rússia e a China, o que por sua vez, pode afetar as perspetivas de crescimento futuro sustentável. Não esquecer a previsível escassez de água potável e de crude etc.
O crescimento é um dos fatores fundamentais na redução da pobreza e na melhora do IDH, mas o seu impacto sobre a pobreza pode variar enormemente. O caso do milagre brasileiro, durante a ditadura militar, é sempre citado como uma década em que o país obteve índices recordes de crescimento de seu PIB, sem que isso tivesse contribuído significativamente para diminuir a sua desigualdade económica.
Perguntado sobre o porquê de existirem tantas diferenças no crescimento entre países, disse Vinod Thomas, o novo Diretor do Banco Mundial para o Brasil (2005):
A razão fundamental é a desigualdade de renda, que reduz o impacto de qualquer crescimento sobre a pobreza. As ações que diminuem a desigualdade não só aumentam o crescimento, como melhoram o seu impacto sobre a pobreza. Um maior acesso à educação e um ensino de melhor qualidade são fatores determinantes na qualidade do crescimento de um país...
Outro importante fator que afeta a distribuição da renda são as transferências públicas de recursos – através de programas como a previdência social e outros. Políticas que aumentem o efeito equalizador dessas transferências -- tais como mudanças na alocação de recursos visando transferências direcionadas aos mais necessitados -- contribuem para reduzirem gradualmente a desigualdade da renda.
Incumbe ao Estado assegurar as condições de trabalho, retribuição e repouso a que os trabalhadores têm direito, nomeadamente:
d) O desenvolvimento sistemático de uma rede de centros de repouso e de férias, em cooperação com organizações sociais.
DANDO A VOZ AO JORNAL DO AVANTE
Foi com a vitória da Revolução socialista de Outubro e da constituição do primeiro Estado de operários e camponeses que se criou o direito a férias pagas. Até então, férias eram um luxo reservado a reis e à alta burguesia, que desde sempre reservaram os melhores palácios e paisagens para as suas temporadas de maior ociosidade.
Em Portugal, quase 60 anos mais tarde, foi a Revolução de Abril que generalizou o direito a 30 dias de férias e ao subsídio de férias, enquanto uma distribuição da riqueza mais justa para os trabalhadores permitiu a largas camadas da população passar temporadas fora de casa, viajar ou simplesmente repousar.
Trinta e quatro anos depois da Revolução de Abril, são muitos os trabalhadores sem direito a férias. Porque os contratos precários ou os recibos verdes não as preveem, porque o patrão não deixou, porque se aproveitam as férias para ter um segundo – ou terceiro – emprego que equilibre o orçamento, porque o subsídio de férias está há meses destinado a pagar dívidas, prestações, propinas ou material escolar, porque o salário, a reforma ou a pensão não cobre as despesas correntes.
A aproximação do mês de Agosto trará as habituais reportagens sobre as «férias dos portugueses», este ano com uma inovação: as preocupações, mais ou menos sinceras, com a situação económica dos trabalhadores e das famílias.
Do FMI ao Banco de Portugal, passando pelas associações de defesa dos consumidores e pelos comentadores e especialistas do costume, os conselhos são os mesmos: o País tem «excesso de consumo», «estamos a viver acima das possibilidades», «temos que nos habituar a viver com menos», «os portugueses deslumbraram-se com o crédito fácil dos anos 90 e agora não têm como pagar a tactura», etc., etc., etc. Argumentos ofensivos da inteligência, da honestidade e da capacidade de trabalho de milhões de portugueses, que perdem salário e poder de compra, enfrentam o desemprego, tentam cortar nas contas e sobreviver com dignidade a mais aumentos das taxas de juro do crédito à habitação.
Quase sempre, é dado como exemplo de novo-riquismo e falta de senso o facto de haver milhares de portugueses que compram semanas ou viagens de férias a prestações e a crédito. Quase sempre, o divulgador de tão escandalizado exemplo usa-o para explicar que a vida não está assim tão má e que os portugueses ainda podem apertar mais o cinto. Alguns, mais sinceros, atrevem-se no fundo a dizer que «cada um é para o que nasce» – o que neste caso significa que há quem tenha direito a férias, ao repouso, ao turismo, à cultura, ao desporto, ao lazer, ao convívio, à saúde mental, à valorização pessoal, e há os outros, os que devem agradecer reconhecidamente uns dias em que não precisem de ir trabalhar.
Regularmente, sectores mais reacionários do patronato português aparecem a defender a ideia das férias como prémio e não como direito, a pedir o fim do subsídio de férias ou a «oferecer» pontes e feriados nas suas empresas, descontados nos dias de férias dos trabalhadores. No fundo, com a mesma argumentação com que sustentam a desregulamentação dos horários prevista no Código do Trabalho e exatamente com os mesmos objetivos: explorar mais e pagar menos.
Comentário
É pura utopia legislar direitos sem curar de saber se tal tem viabilidade prática! Fazer uma constituição, toda ela de pendor socialista/marxista, crente no Estado, nos trabalhadores e ignorando empresários, sociedade civil, regras do mercado etc. nada adianta! Hoje, os trabalhadores estão mais pobres, as empresas e Portugal também e existem menos centros de féria que há quarenta anos atrás. Muita gente foi ao estrangeiro com a criação de dívida pelo país, que caiu em bancarrota e atirou com centenas de milhares de trabalhadores para o desemprego e para a emigração!
A nossa Constituição enforma de desvios preocupantes naquilo que concerne aos seus objetivos! Chega a ser uma perfeita obsessão a insistência com que se refere aos “trabalhadores”, “socialismo”, “sindicatos” etc. e ignora a defesa dos direitos das pessoas mais vulneráveis de qualquer sociedade, ou seja as crianças e os idosos.
Decorridos quase quarenta anos da suposta revolução são as organizações internacionais que se mostram altamente preocupadas com a pobreza das crianças e idosos em Portugal, nomeadamente o Conselho da Europa! A nossa comunicação social, em especial televisões, enchem os telejornais com noticiários de greves, sindicatos, trabalhadores e de todo o tipo de informação negativa e muita esquerda!
Voltámos ao período revolucionário?
Publicado <input ... >a 10 JUL 12 às 16:26
Segundo o Conselho da Europa, o desemprego e os cortes nos salários e nos benefícios sociais estão na base dos problemas vividos por crianças e idosos em Portugal.
O Conselho da Europa está preocupado com o aumento da pobreza entre crianças e idosos em Portugal por causa do efeito das medidas de austeridade.
Num relatório, o comissário para os Direitos Humanos deste conselho, que visitou Portugal em maio, explicou que a austeridade aplicada em 2010 e 2011 aumentou o risco de pobreza entre as crianças.
Nils Muiznieks, que falou com ministros, sindicatos, especialistas e organizações da sociedade civil, pediu uma proteção social mínima e diz que o Governo tem de ter especial atenção às crianças e idosos.
O desemprego dos pais e os cortes nos salários e nos benefícios sociais estão na base dos problemas das crianças que chegam em cada vez maior número às organizações não governamentais, diz o relatório.
Muiznieks sublinhou ainda que a crise não pode ser desculpa para reduzir os direitos económicos e sociais das pessoas mais vulneráveis.
“Milhares de manifestantes exigem a demissão do Governo”
Por - Lusa<input ... >15 março 2013
“Milhares de funcionários públicos de todo o país e de vários setores estão a descer a avenida da Liberdade gritando palavras de ordem a exigir o fim da política de austeridade e a demissão do Governo.”
Os lóbis e os mais variados grupos de interesses, recorrem à estratégia da extrema-esquerda para derrubar o Governo em plena legitimidade de ação. Querem derrubar o Governo com um mandato de quatro anos a decorrer, no intuito de pararem as reformas essenciais à recuperação de Portugal! Há anos que isto vem a ser feito com êxito e cavando mais a destruição deste país. Qual a legitimidade destas ações ninguém sabe, é preciso é destruir o país e garantir votos ao PC e BE! (Um ex-presidente da República também ajuda!)
O Presidente da República em exercício, que detém esse poder, é pressionado da forma mais baixa! Na comunicação social aparecem sempre os mesmos ou seja Líderes Sindicais e deputados de esquerda! Chega a incomodar ver sempre as mesmas caras a dizerem o mesmo que não é nada. Seria bom ouvir aquilo que os empresários e gestores têm para dizer mas, como diriam verdades amargas, o melhor é mantê-los à distância! Pobre país retomou a calamidade do Pós 25 de Abril 74.
Sabemos todos que vivemos num mundo estranhamente bipolar. Ou seja noite e dia, o bem e o mal, a verdade e a mentira etc. Claro que também existem as meias-tintas ou sejam, por exemplo, as meias-verdades e as meias-mentiras! Todavia, isto já é complicar demasiado aquilo onde queremos chegar.
É impressionante a quantidade de vozes que se erguem afirmando a “soberania” do povo. Entre tais vozes algumas serão “muito populares e históricas”! Por vezes nem parecem, ou melhor, chegam a parecer patéticas pelo insólito. Com sensatez e quando muito, poderíamos dizer que o povo é como “uma criança”.
Vimos há dias na televisão um programa com crianças que davam respostas espantosas, como seja uma dada à pergunta que lhe fizeram: “Acreditas que as pessoas quando morrem vão para o céu?” A criança respondeu: “ Não, por que se assim fosse elas iriam cair e voltar à Terra”!
«No passado dia 18 de Março de 2013, o Banco de Pagamentos Internacionais (BIS - Bank for International Settlements) atualizou séries históricas sobre a dívida privada de quarenta países. Os dados referem-se ao sector privado não financeiro que inclui empresas, famílias e instituições sem fins lucrativos e foram tomados a partir de diferentes anos de partida, segundo os casos, e após terem sido homogeneizadas as diferentes formas em que as dívidas foram geradas (a metodologia e os dados de todos os países em formato Excel podem ser acedidos em BIS, Long séries on credit to private non-financial sectors).
Surpreendentemente, estes dados têm passado muito despercebidos nos meios de comunicação apesar de provocarem calafrios e, pelo menos do meu ponto de vista, levam a duas grandes conclusões. A primeira, é que o ênfase que se põe habitualmente no perigo que acarreta a dívida pública (sem o desprezar) é uma cortina de fumo para ocultar o principal cancro que assola a economia capitalista e que é a dívida privada. E a segunda, que este cancro é tão grande que torna completamente insustentável o sistema, porque este não será capaz nem de amortizá-la nem de fazê-la desaparecer graciosamente.
Dos dados que o Banco de Pagamentos Internacionais proporciona para os diferentes países podem extrair-se conclusões como as seguintes:
- A dívida privada dos Estados Unidos (cujo PIB é de 16 biliões de dólares) era de 24,98 biliões de dólares (milhões de milhões) em 30 de Setembro de 2012. Segundo os dados do BIS, este volume de dívida é o dobro do que tinha há apenas nove anos.
- A dívida dos países da zona euro era de 15,70 biliões de euros (face a um PIB de 8,7 biliões) na mesma data, e também duplicou nos últimos nove anos. O Reino Unido, que tem uma dívida privada total de 3,1 biliões de libras (PIB de 1,4 biliões), só precisou de 7 anos para duplica-la.
Por outro lado, os dados mostram que a evolução da dívida na imensa maioria dos países apresenta algumas características comuns:
- A dívida privada em relação ao PIB tem aumentado extraordinariamente em quase todos os países, de cerca de 50% do PIB nos anos 60 ou 70 do século passado para 300% ou até mais na atualidade.
- Ainda que a percentagem que representa o crédito que os bancos proporcionam sobre o total tenha diminuído muito, ao longo dos últimos anos, continua a ter um grande peso juntamente com o que proporcionam outro tipo de entidades financeiras não bancárias.
- Finalmente, os dados do BIS assinalam que o crédito às famílias, que tradicionalmente era bem mais baixo do que o que recebem as empresas, aumentou muito nos últimos anos, o que claramente reflete a perda continuada de poder de compra, o que faz com que o recurso ao crédito seja cada vez mais necessário em maior número de famílias de quase todos os países.
Mas, sem dúvida, o que merece uma menção especial é a magnitude da dívida que se está a acumular e que já é materialmente impagável. Isto é, não há nenhuma possibilidade de que o sistema a absorva na quantidade imensa que atingiu. Não pode haver rendimentos suficientes para a pagar sem que o sistema capitalista colapse.
Seguramente, muitas pessoas pensarão que não faz sentido que os bancos e as entidades financeiras em geral continuem a criar constantemente esses volumes tão grandes de dívida, que, como temos visto, duplicam a cada 7 ou 9 anos, sabendo que não a vão cobrar nunca. Mas faz sentido e é muito importante conhecê-lo.
O segredo consiste (como Vicenç Navarro e eu explicámos no nosso livro “Los años del mundo. Las armas del terrorismo financiero”, Espasa 2012) na criação de dívida a partir do nada por parte dos bancos, realizando simplesmente meras anotações contabilísticas. Portanto, não lhes custa nada criá-las. E, no entanto, essa dívida está associada a juros (isto é, a uma retribuição que pagamos aos bancos por nos dar dinheiro que criam a partir do nada), de modo que os bancos têm sempre um retorno suficiente para obter juros impressionantes e converter-se nos donos do mundo sem necessidade de que lhes seja devolvida a totalidade da dívida que criam. Basta-lhes apenas emiti-la sem parar.
Graças aos juros, a dívida auto-alimenta-se: é necessária cada vez mais dívida para pagar a dívida anterior. De facto, a imensa maior parte da dívida gigantesca que os dados do BIS registam (como a de todos os países) é dívida que foi preciso subscrever para fazer frente à dívida prévia que foi criada pelos juros que foi preciso pagar por uma dívida criada pelos juros de dívidas anteriores… e assim sucessivamente, formando-se desse modo a espiral que condena a imensa maioria da humanidade ao empobrecimento.
Na antiguidade, as dívidas eram uma das origens da escravatura. Hoje em dia, achamos que já está abolida, mas isso é mentira porque a dívida continua a converter centenas de milhões de pessoas e famílias em todo o mundo numa espécie particular de escravos, escravos de facto. A dívida tira-lhes a liberdade e condena-os por toda a vida, amarra-nos e converte as sociedades em verdadeiras prisões.
A dívida é a forma da nova guerra mundial que a banca trava contra a imensa maioria da humanidade sem nunca a ter declarado.
Há que acabar com isso. Há que abolir a escravatura da dívida e sabemos o que há que fazer para consegui-lo: principalmente, terminar com o privilégio irracional e imoral que permite aos bancos criar dinheiro a partir do nada, cada vez que concedem um crédito. Isso é o que os leva, na sua procura constante do máximo lucro, a pressionar de mil formas para que o modo de produzir e a nossa forma de consumir dependa total e artificialmente do crédito, que é o seu negócio.»
Artigo de Juan Torres López, publicado a 22 de março em Público.es e disponível em juantorreslopez.com. Tradução de Carlos Santos para esquerda.net.
Portugueses vão ter de trabalhar até 4 de Junho só para pagar impostos
Os portugueses vão precisar de trabalhar este ano mais de cinco meses, até ao dia 04 de junho, para pagar impostos e só daí em diante o salário se torna verdadeiro rendimento líquido, segundo um estudo.
De acordo com o «The tax burden of typical workers in the EU 27» ('O fardo fiscal dos trabalhadores médios na Europa a 27'), relatório da organização New Direction - Fundação para a Reforma Europeia, o número de dias que os portugueses têm de trabalhar para pagar os seus impostos tem vindo a aumentar nos últimos anos.
Em 2011, os portugueses tiveram de trabalhar até 29 de maio para cumprir as suas obrigações fiscais e, em 2012, até 03 de junho, data em que puderam celebrar o Dia da Libertação de Impostos, dia a partir da qual o rendimento ganho já é para encaixe próprio e não para o Estado.
Diário Digital / Lusa
Todos os anos a nossa imprensa dramatiza com o elevado número de professores (?) que não foram colocados. Nunca se passa disso. Nunca se fala de recorrer mais ao ensino educativo privado (isso cheira a crime). A qualidade do ensino, por mais que queiram defendê-la não serve os alunos, a economia, nem o país no seu todo!
Nada melhor do que recuarmos até ao ano de 2008, e relermos a notícia publicada no DN:
“ Não chegaram a oito mil – foram 7856 – os candidatos que encontraram uma vaga no último concurso das escolas. De fora ficaram, segundo a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), mais de 47 mil professores. Já a Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) chegou a contas bem maiores: acima de 70 mil candidatos. Nestes concursos ficaram também sem colocação cerca de 1050 professores dos quadros de zona pedagógica (QZP) que concorreram por não terem serviço distribuído nas escolas onde estiveram em 2007/2008. “
Cabe-nos então perguntar: as nossas universidades formam professores ou formam licenciados? Se formam licenciados, é a nossa economia que não os absorve, talvez por estar afogada em impostos de toda a ordem e deles (licenciados), não esperar retorno que compense o vencimento que lhes paga!
A solução só pode estar num alargamento do ensino privado, tanto tendo em vista a qualidade como em dispêndio monetário, ou seja, custo por aluno.
Meus Caros Amigos,
Muito bem escrito! Merece ser lido até ao fim e reencaminhado para outros vossos amigos que queiram meditar um pouco nos erros cometidos, que nos levaram à atual sociedade de gente que se diz "socialista", mas que na prática é cada vez mais egoísta, materialista e anti associativista!
Um bom fim-de-semana para todos vós
Não sei se são só os meus filhos que são socialistas ou se são todas as crianças que sofrem do mesmo mal. Mas tenho a certeza do que falo em relação aos meus. E nada disto é deformação educacional – eles têm sido insistentemente educados no sentido inverso. Mas a natureza das criaturas resiste à benéfica influência paternal como a aldeia do Astérix resistiu culturalmente aos romanos. Os garotos são estoicos e defendem com resistência a bandeira marxista sem fazerem ideia de quem é o senhor.
Ora o primeiro sintoma desta deformação ideológica tem que ver com os direitos. Os meus filhos só têm direitos. Direitos materiais, emocionais, futuros, ambíguos e todos eles adquiridos. É tudo, absolutamente tudo, adquirido. Eles dão como adquirido o divertimento, as férias, a boleia para a escola, a escola, os ténis novos, o computador, a roupinha lavada, a televisão e até eu. Deveres, não têm nenhum. Quanto muito lavam um prato por dia e puxam o edredão da cama para cima, pouco mais. Vivem literalmente de mão estendida sem qualquer vergonha ou humildade. Na cabecinha socialista deles não existe o conceito de bem comum, só o bem deles. Muito, muito deles.
O segundo sintoma tem que ver com o aparecimento desses direitos. Como aparecem esses direitos. Não sabem. Sabem que basta abrirem a torneira que a água vem quente, que dentro do frigorífico está invariavelmente leite fresquinho, que os livros da escola aparecem forradinhos todos os anos, que o carro tem sempre gasolina e que o dinheiro nasce na parede onde estão as máquinas de multibanco. A única diferença entre eles e os socialistas com cartão de militante é que, justiça seja feita, estes últimos já não acreditam na parede – são os bancos que imprimem dinheiro e pronto, ele nunca falta.
Outro sintoma alarmante é a visão de futuro. O futuro para os meus filhos é qualquer coisa que se vai passar logo à noite, o mais tardar. Eles não vão mais longe do que isto. Na sua cabecinha não há planeamento, só gastamento, só o imediato. Se há, come-se, gasta-se, esgota-se, e depois logo se vê.
Poupar não é com eles. Um saco de gomas ou uma caixa de chocolates deixada no meio da sala da minha casa tem o mesmo destino que um crédito de milhões endereçado ao Largo do Rato: acaba tudo no esgoto. E não foi ninguém...
O quarto tique socialista das minhas crianças é estarem convictas de que nada depende delas. Como são só crianças, acham que nada do que fazem tem importância ou consequências. Ora esta visão do mundo e da vida faz com que os meus filhos achem que podem fazer todo o tipo de asneiras que alguém irá depois apanhar os cacos. Eles ficam de castigo é certo (mais ou menos a mesma coisa do que perder eleições), mas quem apanha os cacos sou eu. Os meus filhos nasceram desresponsabilizados. A responsabilidade é sempre de outro qualquer: o outro que paga, o outro que assina, o outro que limpa. No caso dos meus filhos o outro sou eu, no caso dos socialistas encartados o outro é o governo seguinte.
Por fim, o último mas não menos aterrorizador sintoma muito socialista dos meus filhos é a inveja: eles não podem ver nada que já querem. Acham que têm de ter tudo o que o do lado tem quer mereçam quer não. São autênticos novos-ricos sem cheta. Acham que todos temos de ter o mesmo e se não dá para repartir ninguém tem. Ou comem todos ou não come nenhum. Senão vão à luta. Eu não posso dar mais dinheiro a um do que a outro ou tenho o mesmo destino que Nicolau II. Mesmo que um ajude mais que outro e tenha melhores notas, a “cultura democrática” em minha casa não permite essa diferenciação. Os meus filhos chamam a esta inveja disfarçada, justiça, os socialistas deram-lhe o nome de justiça social.
A minha sorte é que os meus filhos crescem. Já os socialistas são crianças a vida inteira.
Inês Teotónio Pereira
Instabilidade Socioeconómica pós-25 de abril
A Revolução do 25 de abril ocorreu numa situação de um escudo forte (cerca de 10 escudos para um marco alemão e 25 escudos para um dólar), com reservas de ouro em quantidade apreciável e numa situação de expansão económica.
Apesar do choque petrolífero ocorrido em 1973 (subida dos preços do petróleo decretada pelos países exportadores), a situação da nossa economia, em crescimento, aguentou o embate. Contudo, a rutura provocada pela Revolução viria a alterar esta situação. A economia portuguesa sustentou-se ainda durante cerca de um ano, mas a crise acabou por se abater sobre os portugueses.
Após o 25 de abril, a subida de salários reais (que se calcula em cerca de 10% em cada um dos anos de 1974 e 1975, bem como a fixação de um salário mínimo no valor de 3300 escudos) e a situação de indisciplina que se vivia irão contribuir para uma quebra acentuada da taxa de crescimento. A estes fatores acrescentam-se outros também importantes. O primeiro é a chegada a Portugal de centenas de milhar de portugueses vindos das ex-colónias - sobretudo no ano de 1975 - e que era preciso alimentar, vestir, alojar, integrar na sociedade, tarefa que o Estado tomou a seu cargo, através do IARN (Instituto de Apoio aos Retornados Nacionais). E o segundo são as nacionalizações das principais empresas feitas na consequência do golpe abortado do 11 de março. As nacionalizações tiveram dois efeitos perniciosos: por um lado, provocaram a desconfiança dos financeiros internacionais quanto à política portuguesa; por outro, numerosas empresas nacionalizadas começavam a dar prejuízos em vez de lucro, fruto de uma má gestão e de uma diferente relação entre os gestores e as empresas, prejuízos que o Estado cobria.
A juntar a tudo isto, as exportações para as ex-colónias - mercado tradicional e protegido para os nossos produtos e que escoava em 1974 cerca de 11% da produção nacional - irão diminuir brusca e acentuadamente, enquanto as importações a preços também protegidos de produtos como o algodão, tabaco, café, madeira, entre outros, diminuem bruscamente (10,5% também no ano de 1974). Este fenómeno criou situações graves em vários setores da economia nacional (e também nos países africanos).
Historicamente, as exportações portuguesas eram sempre muito inferiores às importações; as contas eram saldadas com as entradas do turismo e as remessas dos emigrantes, bastando uma pequena quebra nessas entradas para desequilibrar a balança de pagamentos.
A situação só não foi pior porque, já a 13 de setembro de 1974, haviam sido nacionalizados os três bancos emissores (de Portugal, de Angola e Banco Nacional Ultramarino), o que muito dificultou a fuga maciça de capitais. A nacionalização dos restantes bancos, bem como de muitas outras companhias, também se seguiu de forma quase imediata (foi decretada a 14 março) ao golpe e contra-golpe militar de 11 março de 1975, não permitindo também grande drenagem de capitais.
Os vários fatores acima referidos causaram um desequilíbrio das contas do Estado, bem como da balança de pagamentos o que obrigou ao recurso ao crédito internacional (Governo Americano e Fundo Monetário Internacional), que colocaram como condição a desvalorização do escudo.
O Governo, logo no início de 1977, procede a uma desvalorização de 15% - à qual se segue uma desvalorização deslizante (cada mês o escudo iria valer um pouco menos) -, bem como à fixação de limites ao crédito, etc. Estas medidas não resolveram a crise tal como se esperava, mas atenuaram-na um pouco, ao proporcionar um aumento das exportações. As remessas dos emigrantes, que haviam baixado após 1974, só em 1979 irão voltar aos valores normais. Assim, os anos de 1977 a 1980 foram de contínua desvalorização do escudo face ao dólar (em 1980 o escudo valia metade do valor de 1975), grandes taxas de inflação (rondando os 24% ao ano) e altas taxas de juro, dificultando a vida de quem tinha de pedir empréstimos aos bancos. Vai portanto aumentar o desemprego, que atinge os 8%.
A situação criada reflete-se a nível político, obrigando o Presidente da República a nomear, a partir de agosto de 1978, governos de "iniciativa presidencial" (terceiro, quarto e quinto governos constitucionais, presididos, respetivamente, por Nobre da Costa, Mota Pinto e Maria de Lurdes Pintasilgo. Finalmente, esta fórmula também acaba por falhar e o Presidente da República dissolve o Parlamento.
As eleições, realizadas em dezembro de 1979, vão dar a vitória à Aliança Democrática, composta pelo PSD, CDS (Centro Democrático e Social) e PPM (Partido Popular Monárquico). Do ponto de vista político, é a vitória dos partidos marginalizados durante o processo revolucionário, o que bem diz das transformações sofridas, a todos os níveis, desde essa data. Esse Governo, cujo ministro das Finanças é o professor Cavaco Silva, irá, pela primeira vez desde o 25 de abril de 1974, proceder a uma revalorização, embora modesta e pontual (a taxa deslizante continuará) do escudo. Mas, ou o remédio veio cedo de mais, ou as lutas e indefinições políticas da época - em que, por um lado, Sá Carneiro e uma parte do PSD procuraram anular a legislação socializante, enquanto o Partido Socialista mantinha uma posição ambígua e o Conselho da Revolução a tal se opunha - impediram que tal política frutificasse, para o que contribuiu também a tendência recessiva provocada pelo "segundo choque petrolífero" que originou uma nova subida dos preços do petróleo, a qual teve lugar em 1979.
O certo é que, logo em 1981, irá continuar o rumo descendente da economia. Note-se que agora, se já não era necessário gastar como aquando do regresso dos retornados, era necessário começar a pagar os empréstimos anteriormente feitos, os quais, em finais de 1981, rondavam já os 600 milhões de contos. As reservas cambiais continuavam a descer, em parte devido à "fuga de capitais" provocada pela contínua perda de valor do escudo, e possibilitada pelas novas leis económicas e pelo novo clima social em que se vivia, que tinha deixado de considerar tais práticas como reprováveis.
As dificuldades económicas refletem-se também na instabilidade política: a Aliança Democrática desfaz-se, pelo que o Presidente da República dissolve a Assembleia da República no início de 1983. Nas novas eleições (abril de 1983), o Partido Socialista volta a ser o mais votado, com 101 deputados, seguindo-se-lhe o PSD, com 75 deputados. Face à gravidade da situação económica, Mário Soares entendeu não formar um Governo minoritário e coligou-se com o PSD, num Governo que ficou conhecido como Bloco Central. A desvalorização de escudo desta vez é de 12%, à qual se segue uma desvalorização deslizante de 1% ao mês.
Tornava-se necessário contrair um novo e grande empréstimo ao Fundo Monetário Internacional, o qual coloca como condições as geralmente propostas por esse organismo: a redução da despesa pública e a diminuição da procura privada.
Os custos sociais dessa política de contração de despesas são elevados: pela primeira vez após os períodos difíceis da Guerra Civil de Espanha e da Segunda Guerra Mundial, volta a haver casos de fome em Portugal. A situação foi corajosamente denunciada pelo bispo de Setúbal, uma das regiões do país onde o problema do desemprego era mais grave. Muitas empresas não pagavam como deviam aos seus empregados, prática que ficou conhecida pelo nome de "salários em atraso".
Entretanto, tais políticas teriam, desta vez, do ponto de vista económico, um certo êxito. Para tal contribuiu certamente a entrada de Portugal na CEE (1 de janeiro de 1986) e os efeitos psicológicos de tal decisão - e meios financeiros, pois Portugal terá direito a fundos de pré-adesão. Assim, em 1986 a situação económica normalizou-se. Portugal chegará entretanto ao fim deste período de instabilidade com algumas feridas: quase 10% de desempregados e um escudo que valia face ao marco alemão seis vezes menos (em relação aos valores de 1974) e sete vezes menos face ao dólar americano, enquanto a dívida pública seria também quase seis vezes superior à de 1976, ou seja, cerca de seis mil milhões de dólares.
Em termos políticos, todo o período entre 1976 e 1986 pode ser caracterizado, tanto na prática como no discurso oficial, pela progressiva eliminação das "conquistas da Revolução" (como afirmava o Partido Comunista) ou, de acordo com Mário Soares, pelo "apertar do cinto" para "viver com aquilo que temos", e por "meter o socialismo na gaveta".
O líder do maior partido da oposição e os seus restantes membros, falam de crescimento como se o estado em que deixaram o país permitisse algum crescimento nos próximos anos.
O crescimento potencial da nossa economia está atualmente (2006) no nível mais baixo desde 1970. Nos primeiros anos da década de 70, o valor rondava os 6%. Para 2006 e 2007, as previsões da Comissão Europeia não vão além de 1,2%. Entre os países da União Europeia, Portugal tem mesmo a mais baixa capacidade de crescer. Apenas a Alemanha, ainda com dificuldade em sair da quase estagnação recente, apresenta um nível próximo dos 1,4%.
Mesmo assim, enquanto no caso português o potencial tem vindo a abrandar abruptamente, na maior economia europeia apresenta uma tendência positiva. Temos assim um Portugal com o potencial mais baixo da União Europeia. Tudo isto com a criação contínua de uma brutal dívida, com PPPs em desvario e um desemprego em plano crescente. Pergunta-se agora: QUEM FOI QUE FALOU EM TRAPALHADAS?
A última grande crise para as famílias portuguesas, antes da atual, ocorreu nos dois anos que se seguiram ao 25 de abril de 1974. Depois de toda a instabilidade vivida neste período, em consequência da tomada do poder, de forma antidemocrática, por uma fação pró-soviética. Tudo isto ainda, debaixo dos efeitos nocivos originados pelo primeiro choque petrolífero em 1973. Os árabes haviam reduzido a oferta de crude durante a guerra com Israel! O preço do barril praticamente quadruplicou e as economias importadoras tiveram de conviver, pela primeira vez, com o fim do petróleo barato. Portugal recebeu entre 1974 e 1976, centenas de milhares de “retornados”!
Portugal bastante dependente, viu as suas importações de energia dispararem a partir de 1975. Embora a maioria das economias tenha sido afetada neste período, a portuguesa foi uma das mais afetadas na Europa, dada a agitação de toda a ordem verificada no país neste período pós 25 de abril 74. Por força da realidade vivida, disparou também uma grave crise na nossa balança de pagamentos.
Entre 1975 e 1976, o consumo caiu quase 10% e a economia teve uma quebra de 8,5%. Os portugueses de acordo com os inquéritos do INE, gastavam quase mais de 40% do seu rendimento anual, que rondava os 71 contos (355 euros) por família, em alimentação. Nessa altura perante os aumentos anunciados nos preços, formavam-se longas filas nas bombas de gasolina. Curiosamente ninguém pediu a queda do Governo de então, apesar deste clima de agitação e das graves dificuldades existentes, sobressaindo a agravante de serem governos, ainda, não eleitos democraticamente.
No sul da Europa não escapa um só país que não esteja mergulhado em profunda crise! Será bom que as populações se não deixem arrastar pelo canto das sereias dos fatídicos partidos esquerdistas, que há falta de argumentos ou soluções pedem, em contínuo, a queda dos governos em exercício, eleitos democraticamente! É bom de ver que nada adianta mudar de partido, a mudar alguma coisa, essa teria de ser a mentalidade da população e radicalmente o comportamento dos políticos arregimentados, que são a maioria, o que sabe-se ser muito difícil. Talvez, experimentando mudar o juramento que fazem no ato da tomada de posse! Assim, em lugar das juras clássicas e institucionais deviam tais senhores ser submetidos a um profundo choque psicológico tomando por base a lição de Alexandre Magno no momento de morrer. Conta-se que A. M. pressentindo a passagem ao “outro mundo” convocou os seus generais e comunicou-lhes os seus três últimos desejos:
1- Que o seu ataúde fosse aos ombros e transportado pelos melhores médicos do reino.
2- Que os tesouros que tinham conquistado (prata, ouro e pedras preciosas), fossem espalhados pelo caminho até à sua tomba.
3- Que as suas mãos, ficassem balançando no ar, de fora do ataúde e à vista de todos.
A lição aproveita aos médicos, incapazes de evitar a morte. Vai para os especuladores, corruptos e para aqueles que são desmedidamente ambiciosos. Finalmente fica o recado de que nascemos de mãos vazias e assim temos de morrer.
“ Temos abatido os nossos condenados e chamamo-lo de “Justiça”.
Fizemos deste mundo uma “Ilha dos Condenados”. Uma ilha na qual outros têm liberdade total, muitas vezes não merecida,
tem a admiração e o respeito de todos os outros cidadãos e onde os condenados estão, sem apelo, condenados à morte! Para estes condenados tudo é angústia existencial humana. Para eles não há compreensão ou uma maior visão dos horizontes do absurdo que é a vida.
Quem não erra? O erro faz parte das nossas limitações e temos de viver com ele, aproveitando-o para melhorarmos e para sermos mais humildes. Sofremos com os nossos erros e com os erros dos outros, mas isso faz parte da vida. Metade dos nossos erros na vida, nasce do facto de sentirmos quando devíamos pensar e pensarmos quando devíamos sentir. Todo o homem é, pelo menos, culpado do bem que não fez. O único erro verdadeiro é aquele com o qual nada se aprende e sendo assim teremos de conceder aos condenados desta ilha, chamada Terra, uma outra oportunidade de aprender com o erro cometido. Todo o homem é, na sua condição de humano, um potencial condenado.
Como disse Santo Agostinho; “Ama e faz o que quiseres. Se calares, calarás com amor; se gritares, gritarás com amor; se corrigires, corrigirás com amor; se perdoares, perdoarás com amor. Se tiveres o amor enraizado em ti, nenhuma coisa senão o amor serão os teus frutos.
O artigo 1366º, n.º 1 do Código Civil determina que “é lícita a plantação de árvores e arbustos até à linha divisória dos prédios; mas ao dono do prédio vizinho é permitido arrancar e cortar as raízes que se introduzirem no seu terreno e o tronco ou ramos que sobre ele propenderem, se o dono da árvore, sendo rogado judicialmente ou extrajudicialmente, o não fizer dentro de três dias”.
Tudo seria muito simples se as relações entre vizinhos pudessem ser legisladas com toda esta simplicidade, muito embora no caso vertente também surjam grandes problemas. Apesar das dificuldades nesta abordagem, na passagem do Dia do Vizinho, convém refletir numa realidade que temos à entrada e saída da nossa porta, no dia-a-dia.
Podemos afirmar que as Freguesias são uma consequência lógica da evolução das Paróquias, cujo começo teve origem em 1830 pelo Decreto n.º 25.
A partir dessa altura e na base desse Decreto em cada Paróquia haveria “uma junta nomeada pelos vizinhos da Paróquia e encarregada de promover e administrar todos os negócios que fossem de interesse permanente local”.
A criação das freguesias foi obra dos vizinhos que confiavam a defesa dos seus interesses a uma Junta constituída por pessoas da sua confiança e ao Regedor (hoje não é bem assim!), pessoa experiente e muito respeitada. Para tal, necessariamente, os vizinhos trocavam entre si opiniões e promoviam a sua união em torno de um objetivo; a sua segurança e a defesa dos seus interesses individuais e coletivos e dos desprotegidos da sorte
(crianças abandonadas e mendigos).
Os tempos mudaram, tudo atingiu uma escala gigante, os vizinhos quase não se conhecem, as escolhas dos candidatos são meramente políticas, mas os problemas são os mesmos, embora tratados com menos transparência e carinho. A bem de uma vida melhor para a sociedade civil, nos tempos que correm é preciso descobrir novas sinergias nas capacidades humanas e sociais dos modernos vizinhos. Se em cada lar começar a haver novos conceitos de vida, e em vez de se ver no vizinho alguém que tem um carro melhor que o nosso, conseguiremos ver nele uma pessoa que nos pode acudir primeiro que ninguém numa aflição, o nosso vizinho começa a ser para nós um complemento da nossa família. Pode até tudo isto nos parecer totalmente utópico, irrealista, mas em boa verdade se nos lembrarmos de que tudo aquilo que temos, nada está garantido, alguma solidariedade começará, aos poucos, a despontar.
De resto, já tanta coisa mudou no mundo até hoje e muitas outras irão continuar em mutação constante, que ao cidadão comum nada mais restará que estender a mão ao seu vizinho deixando transparecer para ele todos os dias um franco e aberto sorriso de permeio com uma palavra amiga. Uma palavra amiga e não invejosa, nunca poderemos sustentar a nossa ambição a partir daquilo que o nosso vizinho tem no seu quintal.
“Maldição àqueles que chamam “bem” ao que está “mal”, e é exatamente o que temos feito.
Ao falar na homilia da celebração do Paixão do Senhor, na Sé de Braga, Jorge Ortiga também não poupou a «corrupção judicial» e as «mentiras dos astrólogos».
«Por que é que nós consentimos que tantos seres humanos continuem a ser vítimas da miséria social, da violência doméstica, da escravatura laboral, do abandono familiar, do legalismo da morte, da corrupção judicial, das mortes inocentes na estrada, das mentiras dos astrólogos, do desemprego, de uma classe política incompetente e do monopólio dos bancos?», questionou o prelado.
Jorge Ortiga manifestou-se preocupado com o número de suicídios «que aumentam diariamente» em Espanha, por causa da penhora de casas, e advertiu que, «em breve, este drama poderá chegar» também a Portugal.
Uma preocupação extensiva às depressões dos jovens portugueses, «que se fecham nos seus quartos por causa do desemprego», e às famílias «cujo frigorífico se vai esvaziando».
«Os políticos, por seu turno, refugiam-se em questões sem sentido do verdadeiro BEM comum e o sistema bancário, depois de ter imposto a tirania de consumos desnecessários para atingir metas lucrativas, hoje condiciona o crédito justo às jovens famílias portuguesas, com taxas abusivas que dificultam o acesso a uma qualidade de vida com dignidade», assim criticou o MAL.
Para Jorge Ortiga, a solução está em Jesus, Ele é o “BEM”, «o autêntico libertador do povo, porque concede crédito (atenção) aos mais pobres, e defende o ideal da fraternidade».
Com o termo “emergência educativa” o Papa pretende fazer alusão às progressivas dificuldades que hoje encontra não somente a atividade educativa cristã mas, mais genericamente, todo o tipo de educação. É cada vez mais difícil transmitir às novas gerações os valores básicos da existência e de um comportamento correto. E esta dificuldade vivem-na os pais, que veem cada vez mais reduzida a sua capacidade de influenciar o processo educacional, mas também os órgãos de educação designados para essa tarefa, a começar pela escola.
Uma tal deriva era, em parte, previsível: numa sociedade e numa cultura que fazem muitas vezes do relativismo o seu credo é natural que comece a faltar a luz da verdade.
Temos matado os nossos filhos que ainda não nasceram e temo-lo chamado “a livre escolha”.
No primeiro semestre da entrada em vigor da nova lei do aborto, de 15 de Julho a 31 Dezembro de 2007, um total de 6107 mulheres abortou a seu pedido. Estes abortos custaram ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) 2,2 milhões de euros – 1,4 milhões pagos ao sector público e 828 mil entram nos cofres das clínicas privadas. A manter-se este ritmo, as interrupções voluntárias da gravidez (IVG) ao fim de um ano ultrapassarão as 12 mil e o custo da fartura ascenderá a 4,4 milhões de euros.
Em nome da liberdade, um grupo central de especialistas quer impor às famílias, um código de valores que contraria flagrantemente os valores livremente assumidos por grande parte da totalidade das famílias. Duas filosofias uma do PS, quer impor ao povo a sua visão do mundo e outra do PSD que escuta a sabedoria do passado e das pessoas atuais, (mais moderada) só decidindo com respeito por elas. Ainda assim, servem-se delas para mexer no tecido social.
Muito mais complicado, são os que querem "medidas fraturantes”, na sociedade! Os que querem, aborto, divórcios, casamentos homossexuais, etc. Correm sempre em frente mas não sabem para onde vão. Os outros (milhões), têm de segui-los, sem saber para onde vão. Ignoram que vão “debaixo de uma engenharia social programada. Silenciosa e perigosíssima”!
8:00 Segunda, 4 de Fevereiro de 2008
A corrupção regressou à agenda pública. E regressou, deixemo-nos de hipocrisias, porque a corrupção existe. O Presidente da República já por quatro vezes alertou para a necessidade de a combater, o Parlamento analisa, desde Fevereiro de 2006, várias iniciativas legislativas sobre a matéria e o Governo anunciou a criação, no interior da PJ, da Unidade Nacional de Combate à Corrupção.
A corrupção existe. É um problema sério e transversal aos diversos sectores da sociedade portuguesa. No último "ranking" de corrupção internacional da International Transparency, calculado através da recolha de opiniões de analistas e de empresários sobre a percepção da corrupção no sector público, Portugal consta da lista e tem à sua frente 25 países com menor índice de corrupção.
Segundo estudos da mesma organização internacional, recentemente conhecidos, os cidadãos colocam os políticos no topo da corrupção e os portugueses não fogem à regra. Esta percepção alicerça-se no conhecimento de casos reais, alguns com um elevado grau de divulgação mediática, que rapidamente são objecto de generalização a todos os que desempenham cargos políticos. Ora, esta generalização é errada, porque em todos os sectores há pessoas que agem de acordo com a lei e outras que o não fazem, e ao meter-se tudo no mesmo saco, acaba-se por enlamear os honestos e proteger os corruptos.
Por outro lado, os poucos resultados produzidos, designadamente na recolha da prova, consolidam o sentimento latente na sociedade portuguesa de que os 'poderosos' se protegem e de que existe uma certa impunidade.
Estas realidades minam a confiança dos cidadãos nos políticos e corroem os alicerces do Estado de Direito Democrático. A situação é grave e tem vindo a alastrar-se. É dever dos democratas combater esta podridão e afastar a nuvem de suspeição que paira sobre a actividade pública. Com seriedade e sem receios.
Desde logo, dando o exemplo, com a afirmação da disponibilidade para a explicação da origem do respetivo património. Depois, pela adoção de boas leis, da afectação de recursos adequados à investigação e pela introdução de maior transparência na prática de atos públicos.
Insisto na necessidade de maior transparência porque só esta permite um maior controlo da gestão dos recursos e da prática de actos públicos e, consequentemente, acarreta uma maior responsabilização individual. A cada cêntimo, de dinheiros públicos, gasto deverá corresponder a publicitação, para o exterior do sistema institucional, da forma como foi utilizado. O mesmo critério deverá ser aplicado, por exemplo, para as razões que fundamentam o pagamento de trabalhos a mais nas obras públicas, bem como para alguns processos administrativos, designadamente no sector urbanístico.
Ao contrário de alguma argumentação, a introdução de transparência na vida pública não coloca a todos sobre suspeição. Bem pelo contrário, a transparência elimina a suspeição sobre os honestos, reforça a confiança no Estado de Direito Democrático e diminui o risco da corrupção.
E a diminuição da corrupção liberta os dinheiros públicos para serem utilizados nas políticas públicas de saúde, de emprego e de educação.
Palavras-chave opinião
António José Seguro
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/separar-o-trigo-do-joio=f233196#ixzz2QRr9TU9c
(..) Mas há um outro lado da moeda deste império. Quem vive para o hoje também ignora o amanhã. Não poupa nem planta. Só desfruta. Desresponsabiliza-se da preservação dos recursos naturais e deixa o planeta aquecer. Demite-se de transmitir valores e tradições aos que nos sucedem, no pressuposto do não vale a pena. Não tem paciência nem persistência. Não é capaz de diferir remunerações nem de as emprestar ao futuro. Quer tudo para si e já. Paradoxalmente, apesar de um discurso e de uma aparente prática de valorização das crianças e dos jovens, os escravos de hoje não são verdadeiramente solidários com as novas gerações. Se o fossem agiriam diferentemente.
Temos, por isso, perante nós um enorme desafio de cultivar a solidariedade intergeracional. De reforçar uma cadeia, onde tudo se liga e na qual somos responsáveis não só pela gestão do presente mas também por continuar o passado e viabilizar o futuro. A História não começou connosco nem tão-pouco irá acabar connosco. Por isso o império do hoje é mais uma armadilha a evitar.
Rui Marques
Vai uma grande confusão na cabeça das pessoas sobre estas duas palavras. Para alguns, hoje, elas parecem estar muito afastadas. Porém, sem uma ideia clara sobre elas, é muito difícil pôr alguma ordem no mundo, a fim de controlarmos o funcionamento das suas Sociedades Civis.
Sendo a Política o modo de tomar decisões sobre aquilo que devemos fazer, Poder é o modo de concretizar essas mesmas decisões. Perdida a capacidade de os governos fazerem aquilo que decidiam fazer, acabaram os mesmos por se desautorizar e fazer empolar a incapacidade de controlar os poderes financeiros que minam o mundo! Entretanto, as finanças mundiais conseguem a partir de qualquer ponto do mundo mudar completamente as condições que possam existir noutro qualquer outro ponto desse mundo, por mais que afastado que esteja. Desta forma tais decisores “lavam as suas mãos” sobre a responsabilidade daquilo que fazem e fizeram! Este Poder tornou-se global e atua por meio das variações nas bolsas. Em relação a qualquer país o Poder está lá fora e a Política dorme connosco! A saída para esta realidade estará no casamento dessas duas realidades. Pergunta-se como? Talvez com o estabelecimento de regras que levem à junção destes dois poderes. Pois, mas que regras? Temos primeiro que atrofiar esta terrível ditadura financeira ou, pelo menos aprendermos a saber ultrapassá-la. As ideias que têm surgido mostram-se inadequadas e entretanto os viajantes desta ditadura financeira percorrem o mundo sem sequer serem vistos ou identificados!
Talvez, quem sabe, eles nos conduzam a um “caos” controlado e por via dele, com “o poder na rua” possa surgir um mundo novo com um Poder e uma Política mundiais nas mãos de uma sociedade civil mundial bem organizada e ainda melhor articulada. Um Poder bem disseminado pelo mundo, mas muito eficaz e politizado.
Um Governo mundial é que nunca.
O essencial terá de passar, durante e depois desse “caos”, por dificuldades e austeridade que conduzam as populações a uma tomada de consciência coletiva e mundial, sem perda das nacionalidades amadurecidas e próximas.
Oeiras está em campanha pré-eleitoral. O PSD com Moita Flores, o PS com Marcos Sá, a CDU com Daniel Branco, o CDS com Paulo Freitas do Amaral (que fez implodir ou explodir o MOV), o IOMAF com Paulo Vistas, faltando conhecer o candidato do BE.
Apesar das ocorrências de 2005 e de 2009, destacados militantes do PSD de Oeiras ou do PSD AML continuam a marcar presença em eventos do IOMAF. A política não deve terminar com amizades, muitas delas com vários anos. Estes laços passam-se fundamentalmente no PSD de Oeiras e no IOMAF, em que parte considerável dos militantes do IOMAF são oriundos do PSD e muitos militam nos dois lados: votam PSD nas legislativas e europeias, votam IOMAF nas autárquicas, fazem campanha pelo PSD de dia, fazem campanha pelo IOMAF ao princípio da noite. São conhecidos pela alcunha de «morcegos».
Se não vemos Marcos Sá a marcar presença em eventos do PSD, nem Moita Flores a marcar presença em realizações do PS, também os militantes do PSD deverão abster-se de marcar presença em reuniões, assembleias, almoços, jantares, recolhas de assinaturas e outras actividades do IOMAF. Se não estão a 100% com o PSD, deverão fazer uma opção, legítima, pelo IOMAF, apenas e só pelo IOMAF.
Na política, como no futebol, não há dois amores.
A Comissão Política do PSD Oeiras e a Distrital devem enviar um sinal claro aos militantes que tal promiscuidade não será tolerada.
Apresentar razões:
O contexto no qual nos encontramos pede às Igrejas locais, assim, um novo impulso, um novo acto de fé no Espírito que a conduz, para que possam assumir novamente, com alegria e entusiasmo, a tarefa fundamental pela qual Jesus enviou os seus discípulos: o anúncio da Evangelho (cf. Mc. 16, 15), a pregação do Reino (cf. Mc. 3, 15). É importante que cada cristão se sinta interpelado por este mandamento de Jesus, se deixe guiar pelo Espírito a dar-lhe a resposta, segundo a sua própria vocação. Num momento em que a escolha da fée do seguimento de Cristo é menos fácil e pouco compreensível, e até por vezes contrastada e combatida, aumenta a responsabilidade da comunidade e dos cristãos de serem testemunhas e arautos do Evangelho, como o fez Jesus Cristo.
A lógica de tal comportamento é-nos sugerida pelo apóstolo Pedro quando nos convida àapologia, a apresentar razões, a «responder a quem perguntar da razão da esperança que existe em vós» (1 Pd. 3, 15). Uma nova temporada para o testemunho da nossa fé, uma nova forma de resposta (apo-logia) a quem nos pede o logos, a razão, da nossa fésão as vias que o Espírito indica às nossas comunidades cristãs: para nos renovar, para tornar presente no nosso mundo, com maior vigor, a esperança e a salvação que nos foi dada por Jesus Cristo. Trata-se de aprender, como cristãos, um novo estilo, de responder «com cortesia e respeito, com a consciência limpa» (1 Pd. 3, 16), com aquele vigor suave que vem da união com Cristo no Espírito e com aquela determinação de quem sabe ter como meta o encontro com Deus Pai, no seu Reino6.
Esse estilo deve ser um estilo global, que abarca os pensamentos e as acções, os comportamentos pessoais e o testemunho público, a vida interna das nossas comunidades e o seu ardor missionário, a sua atenção à educação e à sua dedicação generosa para com os pobres, a capacidade de cada cristão de falar nos vários contextos em que vive e trabalha para comunicar o dom da esperança cristã. Este estilo deve fazer seu o zelo, a confiança e a liberdade de expressão (a parresia) que se manifestavam na pregação dos Apóstolos (cf. Act. 4, 31; 9, 27-28) e que o rei Agripa experimentou ao escutar Paulo: «Um pouco mais e quase me convencem a tornar-me um cristão! » (Act. 26, 28).
uma altura em que tantas pessoas vivem a sua vida como uma experiência real do «deserto da escuridão de Deus, do vazio das almas sem mais consciência da dignidade e do caminho do homem», o Papa Bento XVI recorda-nos que «a Igreja no seu conjunto, e os Pastores nela, como Cristo, devem pôr-se a caminho, para conduzir os homens fora do deserto, para lugares da vida, da amizade com o Filho de Deus, para Aquele que dáa vida, a vida em plenitude»6.
Este éo estilo que o mundo tem direito a encontrar na Igreja, nas comunidades cristãs, segundo a lógica da nossa fé6. Um estilo comunitário e pessoal; um estilo que chama a um exame as comunidades no seu conjunto, mas também cada um dos baptizados, como nos recorda o Papa Paulo VI: «ao lado da proclamação geral para todos do Evangelho, uma outra forma da sua transmissão, de pessoa a pessoa, continua a ser válida e importante. [...] Importaria, pois, que a urgência de anunciar a Boa Nova às multidões de homens, nunca fizesse esquecer esta forma de anúncio, pela qual a consciência pessoal de um homem éatingida, tocada por uma palavra realmente extraordinária que ele recebe de outro»6.
17. Os frutos da transmissão da fé
A finalidade de todo o processo de transmissão da fééa edificação da Igreja como comunidade de testemunhas do Evangelho. O Papa Paulo VI afirma: «Comunidade de crentes, comunidade de esperança vivida e comunicada, comunidade de amor fraterno, ela tem necessidade de ouvir sem cessar aquilo que ela deve acreditar, as razões da sua esperança e o mandamento novo do amor. Povo de Deus imerso no mundo, e não raro tentado pelos ídolos, ela precisa de ouvir, incessantemente, proclamar as grandes obras de Deus, que a converteram para o Senhor; precisa sempre ser convocada e reunida de novo por ele. Numa palavra, éo mesmo que dizer que ela tem sempre necessidade de ser evangelizada, se quiser conservar frescor, alento e força para anunciar o Evangelho»6.
Os frutos que este processo contínuo de evangelização gera para a Igreja, como sinal da força vivificante do Evangelho, formam-se no confronto com os desafios do nosso tempo. Precisamos gerar famílias que sejam um sinal real e verdadeiro do amor e da partilha, capazes de se abrirem àesperança, porque abertas àvida; épreciso ter a força de construir comunidades dotadas de um verdadeiro espírito ecuménico e capazes de diálogo com outras religiões; urge a coragem de apoiar iniciativas de justiça social e de solidariedade, que coloquem no centro das atenções da Igreja os pobres; espera-se alegria no dar a própria vida num projecto vocacional ou de consagração. Uma Igreja que transmite a sua fé, uma Igreja da “nova evangelização” é capaz, em todos estes âmbitos, de mostrar o Espírito que a guia e que transfigura a história: a história da Igreja, dos cristãos, dos homens e das suas culturas.
Faz parte desta lógica de reconhecimento dos frutos também a coragem de denunciar as infidelidades e os escândalos emergentes nas comunidades cristãs, como sinal e consequência de momentos de fadiga e de cansaço neste âmbito do anúncio. A coragem de reconhecer as culpas; a capacidade de continuar a testemunhar Jesus Cristo, enquanto contamos a nossa contínua necessidade de salvação, sabendo que – como nos ensina o Apóstolo Paulo – podemos olhar para as nossas fraquezas porque éassim que reconheceremos o poder de Cristo que nos salva (cf. 2 Cor. 12, 9; Rm. 7,14 s); o exercício da penitência, o empenho em formas de purificação e a vontade de reparar as consequências de nossos erros; uma forte confiança de que a esperança que nos foi dada «não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado» (Rm. 5, 5) são também esses frutos de uma transmissão da fé, de uma proclamação do Evangelho que, em primeiro lugar, nunca deixa de renovar os cristãos, as suas comunidades, enquanto leva ao mundo o Evangelho de Jesus Cristo.
A transmissão da fé não se faz só com palavras mas exige um relacionamento com Deus através da oração e da própria fé em acção. E nesta educação para a oração é crucial a liturgia, com o seu papel pedagógico, no qual o sujeito que educa é o próprio Deus e o verdadeiro mestre da oração é o Espírito Santo.
A Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos dedicada àcatequese tinha reconhecido como dom do Espírito – para além do florescimento, em número e dedicação, dos catequistas – a maturidade registada nos métodos que a Igreja soube desenvolver para implementar a transmissão da fé e permitir aos homens viver o encontro com Cristo5. São métodos de experiência que envolvem a pessoa humana. Métodos plurais, que activam de modo diferenciado as faculdades do indivíduo, a sua inserção num grupo social, as suas atitudes, as suas dúvidas e procuras. Esses métodos assumem como próprio instrumento a inculturação5. Para evitar o risco de dispersão e de confusão inerente a uma situação assim tão diversificada e em constante evolução, o Papa João Paulo II recolheu por aquela ocasião um exemplo dos Padres sinodais e fez dele uma regra: a pluralidade dos métodos na catequese pode ser um sinal de vitalidade e de genialidade, se cada um destes métodos souber interiorizar e fazer sua uma lei fundamental que é aquela da dupla fidelidade, a Deus e ao homem, numa mesma atitude de amor5.
Ao mesmo tempo, o Sínodo sobre a catequese tinha como grande preocupação o de não perder os benefícios e os valores recebidos de um passado marcado pela preocupação de garantir uma transmissão sistemática da fé, integral, orgânica e hierárquica5. Por esse motivo, o Sínodo relançou dois instrumentos fundamentais para a transmissão da fé: a catequese e o catecumenado. Graças a eles, a Igreja transmite a fé de forma activa, semeando-a nos corações dos catecúmenos e dos que frequentam a catequese para fecundar as suas experiências mais profundas. A profissão de fé recebida pela Igreja (traditio), germinando e crescendo durante o processo catequético, é restituída (redditio), enriquecida, com os valores das diferentes culturas. O catecumenado transforma-se, assim, num importante centro de incremento da catolicidade e fermento de renovação eclesial.5
A revitalização destes dois instrumentos – o catecumenado e a catequese – destinava-se a incorporar aquela que foi designada como “pedagogia da fé”.5 A este termo éconfiada a função de ampliar o conceito de catequese, estendendo-o àquele de transmissão da fé. A partir do Sínodo sobre a catequese, esta não éoutra coisa que o processo de transmissão do Evangelho, assim como a comunidade cristão recebeu, o compreende, o celebra, o vive e o comunica5. «A catequese de iniciação, sendo orgânica e sistemática, não se reduz ao meramente circunstancial ou ocasional; sendo formação para a vida cristã, supera – incluindo-o – o mero ensino; e sendo essencial, visa àquilo que é«comum» para o cristão, sem entrar em questões disputadas, nem transformar-se em pesquisa teológica. Enfim, sendo iniciação, incorpora na comunidade que vive, celebra e testemunha a fé. Realiza, portanto, ao mesmo tempo, tarefas de iniciação, de educação e de instrução. Esta riqueza, inerente ao Catecumenado dos adultos não batizados, deve inspirar as demais formas de catequese»5.
O catecumenado é entregue a nós, então, como o modelo que a Igreja recentemente assumiu para moldar os seus processos de transmissão da fé. Relançado pelo Concílio Vaticano II5, o catecumenado foi integrado em tantos projectos de reorganização e revitalização da catequese, como modelo paradigmático de estruturação desta tarefa de evangelização. Assim, o Directório Geral para a Catequese sintetiza esses elementos básicos, sugerindo as razões pelas quais tantas Igrejas locais se inspiraram neste paradigma para reorganizar as suas práticas de anúncio e de preparação para a fé, dando mesmo origem a um novo modelo, o «catecumenado pós baptismal»6, que recorda constantemente à Igreja a missão da iniciação à fé. Chama à responsabilidade toda a comunidade cristã. Coloca no centro de todo o percurso o mistério da Páscoa de Cristo. Faz da inculturação o princípio do próprio funcionamento pedagógico; é concebido como um verdadeiro e real processo formativo6.
15. As Igrejas locais como agentes da transmissão
O sujeito da transmissão da féétoda a Igreja e manifesta-se nas Igrejas locais. O anúncio, a transmissão e a experiência viva do Evangelho realizam-se nelas. Mas não apenas isso; as próprias Igrejas locais, além de sujeitos, são também o resultado dessa acção de anúncio do Evangelho e da transmissão da fé, como nos recorda a experiência das primeiras comunidades cristãs (cf. Act. 2, 42-47): o Espírito reúne os crentes em torno das comunidades que vivem fervorosamente a sua fé, alimentando-se da escuta da palavra dos Apóstolos e da Eucaristia, gastando as suas vidas na proclamação do Reino de Deus. O Concílio Vaticano II fixa essa descrição como fundamento da identidade de cada comunidade cristã, quando afirma que «esta Igreja de Cristo estáverdadeiramente presente em todas as legítimas comunidades locais de fiéis, as quais aderindo aos seus pastores, são elas mesmas chamadas igrejas no Novo Testamento. Pois elas são, no local em que se encontram, o novo Povo chamado por Deus, no Espírito Santo e com plena segurança (cf. 1 Tess. 1, 5). Nelas se congregam os fiéis pela pregação do Evangelho de Cristo e se celebra o mistério da Ceia do Senhor “para que o corpo da inteira fraternidade seja unido por meio da carne e sangue do Senhor”».6
A vida concreta das nossas Igrejas têm tido a sorte de ver, no campo da transmissão da fé e, mais geralmente, no campo do anúncio, uma realização concreta e, muitas vezes, exemplar desta afirmação do Concílio. O número de cristãos que nas últimas décadas se entregou de modo espontâneo e gratuito ao anúncio e à transmissão da fééverdadeiramente notável e marcou a vida das nossas Igrejas locais como um verdadeiro dom do Espírito dado às nossas comunidades cristãs. As acções pastorais relacionadas com a transmissão da fétornaram-se um lugar que permitiu à Igreja estruturar-se em diferentes contextos sociais locais demonstrando a riqueza e a variedade dos cargos e dos ministérios que a compõem e que animam a vida do dia a dia. Em redor do Bispo assistiu-se ao florescimento do papel dos padres, dos pais, dos religiosos, dos catequistas, das comunidades, cada um com a sua própria missão e a sua própria competência6.
Junto a estes dons e aspectos positivos é preciso, no entanto, registar os desafios que a novidade da situação e as mudanças que o caracterizam colocam a várias Igrejas locais: a escassez da presença numérica dos presbíteros torna o resultado das suas acções menos eficaz do que se gostaria; o cansaço e o desgaste vivido por tantas famílias enfraquece o papel dos pais; o nível demasiado débil de partilha torna a influência da comunidade cristãevanescente. O risco éque o peso de uma acção assim tão importante e fundamental recaia apenas nos catequistas, játão sobrecarregados pelo peso do trabalho que lhes foi confiado e pela solidão com que se entregam a ele.
Como já foi mencionado no primeiro ponto, o clima cultural e a situação de cansaço em que se encontram várias comunidades cristãs corre o risco de enfraquecer a capacidade de anúncio, de transmissão e de educação para a fédas nossas Igrejas locais. A pergunta do apóstolo Paulo – «como acreditarão [...] se ninguém o anuncia? »(Rm. 10, 14) – soa aos nossos ouvidos hoje como muito real. Em tal situação, devem ser reconhecidos como um dom do Espírito a frescura e a energia que a presença dos grupos e movimentos conseguiram incutir na tarefa de transmitir a fé. Ao mesmo tempo, somos chamados a trabalhar para que estes frutos possam contagiar e comunicar o seu entusiasmo àquelas formas de catequese e de transmissão da fé que perderam o ardor inicial.
Evangelizar no mundo de hoje a partir dos seus desafios
O texto de São Paulo que nos orienta nesta introdução ajuda-nos a compreender o significado e as razões da próxima Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, para a qual nos estamos preparando. Num tempo assim tão prolongado e tão diferenciado de mudanças e transformações ébom que a Igreja estabeleça espaços e ocasiões para a escuta e para o diálogo recíproco, para que se mantenha a um nível elevado de qualidade o exercício daquele discernimento que nos épedido pela acção de evangelização que, como Igreja, somos chamados a viver. A próxima Assembleia Geral Ordinária pretende ser um momento privilegiado, um marco importante neste caminho de discernimento. Das Assembleias sobre a evangelização e sobre a catequese o contexto sócio cultural foi medido com mudanças significativas e imprevistas, cujos efeitos – como na crise económica e financeira – são ainda bem visíveis e activos nas nossas respectivas realidades locais. A própria Igreja tem sido directamente afectada por essas mudanças, forçada a lidar com perguntas, com a compreensão dos fenómenos, com as práticas que se devem corrigir, com os caminhos e realidades aos quais comunicar de modo novo a esperança do Evangelho. Tal contexto move-nos naturalmente para a próxima Assembleia sinodal. Da escuta e do confronto recíproco sairemos todos mais enriquecidos e prontos para identificar os caminhos que Deus, através de Seu Espírito, está construindo para se manifestar e fazer-se encontrar pelos homens, segundo a imagem do profeta Isaías (cf. Is. 40, 3; 57, 14; 62, 10).
Um discernimento exige a identificação dos objectos e dos temas sobre os quais fazer convergir a nossa atenção e a partir dos quais acender a escuta e o diálogo recíproco. Destinado a apoiar a acção de evangelização e das mudanças que estão ocorrendo, o nosso exercício de discernimento échamado a colocar no centro da nossa escuta os capítulos essenciais desta prática da Igreja: o nascimento, a propagação e o progressivo afirmar-se de uma “nova evangelização” dentro das nossas Igrejas; as modalidades com as quais a Igreja faz sua e vive hoje a tarefa de transmitir a fé; o rosto e a declinação concreta que assumem no nosso presente os instrumentos dos quais a Igreja dispõe para construir a fé(iniciação cristã, educação), e os desafios com os quais são chamados a confrontar-se. Estes capítulos são a marca do presente texto. O seu objectivo édar início àescuta e ao diálogo, para ampliar os limites do discernimento que existe jána nossa Igreja, e dar-lhe, assim, uma ênfase e um eco ainda mais católico e universal.
Perguntas
O discernimento de que estamos a falar ésempre, por natureza, histórico e determinado: parte de um facto concreto, estrutura-se como reacção a um evento determinado. Apesar de compartilharem de modo geral o mesmo espaço cultural, as nossas Igrejas locais viveram, nas últimas décadas, etapas e episódios neste processo de discernimento que são únicas, típicas do seu contexto e da sua história.
1. Qual desses episódios éútil para ser comunicado às outras Igrejas locais?
2. Quais, dentre estes exercícios de discernimento histórico, seria útil partilhar no espaço interno àcatolicidade da Igreja, para que da escuta mútua destes acontecimentos a Igreja universal possa reconhecer as estradas que o Espírito Santo lhe indica para a obra de evangelização?
3. O tema da “nova evangelização” conheceu já uma difusão capilar nas nossas Igrejas locais. Como tem sido assumida e vivida? A que processos de interpretação deu origem?
4. Que acções pastorais têm beneficiado de um modo especial com a assunção do tema da “nova evangelização”? Que acções conheceram uma mudança e quais as que conheceram um incremento significativo? Pelo contrário, quais as acções que desenvolveram formas de resistência e quais as que se distanciaram do assunto?
imi: nova taxa abrange 120 imóveis da empresa pública estamo
Quinta, 13 Setembro de 2012 - 10:26 h
publicado por equipa@idealista
Em causa está a nova taxa de 5% sobre os imóveis de alto valor: acima de um milhão de euros a Estamo, empresa do grupo estatal Parpública, é a maior proprietária de imóveis urbanos com um valor acima de um milhão de euros, pelo que corre o risco de ser a maior contribuinte da nova taxa de 5% que o governo quer aplicar já este ano aos chamados “imóveis de alto rendimento”. segundo o jornal i, que cita uma fonte oficial da Parpública, a empresa, que nos governos de josé Sócrates foi a grande compradora de património imobiliário do estado, tem em carteira cerca de 170 imóveis nestas condições e está sujeita ao imposto municipal sobre imóveis (imi) – isto apesar de ter registada “apenas” a propriedade de 120 imóveis de acordo com a publicação, qualquer alteração relativa ao imi abrange os imóveis detidos pela Parpública, desde que estes estejam devidamente registados. mas nas centenas de transações realizadas nos últimos anos, em muitos casos não está concluído o processo de registo de propriedade uma situação que abrange cerca de 50 imóveis, que não pagam imi enquanto a propriedade não estiver clarificada. ou seja, a empresa do estado deverá ser a principal contribuinte deste novo imposto, visto que tem registada a propriedade de 120 imóveis avaliados em mais de um milhão de euros relembre-se que o ministro das finanças vítor gaspar anunciou uma nova taxa de 5% sobre os imóveis de elevado valor, a avançar já este ano, como uma das duas medidas do lado da receita a concretizar para chegar à meta de 5% do défice em 2012. para a Parpública, a fatura pode ser pesada, já que a empresa tem em carteira – avaliada em mais de mil milhões de euros – hospitais, prisões, repartições de finanças, quartéis e várias sedes de organismos do estado
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