Domingo, 31 de Agosto de 2014

PARADOXOS

Um paradoxo é uma declaração aparentemente verdadeira que leva a uma contradiução lógica, ou a uma situação que contradiz a intuição comum. Em termos simples, um paradoxo é "o oposto do que alguém pensa ser a verdade". A identificação de um paradoxo baseado em conceitos aparentemente simples e racionais tem, por vezes, auxiliado significativamente o progresso da ciência,filosofia e matemática.


Onipotência

Deus é capaz de fazer uma pedra tão pesada que nem ele possa levantar”? Nessa questão reside um paradoxo de discussão interminável. É muito simples: se ele pode tudo, tem que ser capaz de também fazer essa pedra. Mas se isso for verdade, ele não é capaz de tudo, porque não pode levantar a pedra que ele mesmo criou.
publicado por luzdequeijas às 18:36
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Sexta-feira, 29 de Agosto de 2014

BURROS SEM FERRADURA!

 

Com a evolução da linguagem e do vocabulário, já pouca gente vai sabendo o que é uma albarda: os burros andam cada vez mais engravatados e já nem caminham sobre 4 patas, muito menos com ferraduras. É vê-los todos pomposos, com sapatos de marca e graxa qb e viajando em automóveis de alta cilindrada e muitos … cavalos …

A albarda era um selim grosseiro (e grosso…) que se punha em cima dos burros.

Se voltarmos a usar os burros como meio de transporte e carga devemos ter de criar alguma licenciatura para a criação asinina e um mestrado para as albardas.

A arte não é nada simples, por isso se ouvia frequentemente o provérbio popular “Albarda-se o burro à vontade do dono”, o que em linguagem corrente quer dizer que devemos fazer as coisas à vontade do chefe e do patrão…

Em cada aldeia e vila, havia sempre pelo menos um albardeiro, que era o homem que fazia e consertava as albardas.

Hoje, os albardeiros são pouco mais que recordações em placas toponímicas.

publicado por luzdequeijas às 17:47
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RELEMBRANDO

Coloquei no título deste "post" a expressão " Gente de Esquerda", mas muito sinceramente não sei, muito bem, o que isso é. Quando era criança, lembro-me de se falar, a medo, na palavra "esquerda"! Tal gente, era quem dizia mal de Salazar. Gente perigosa!

Hoje, creio, que já não é assim ! Primeiro Salazar morreu, segundo, só vejo atacar  pessoas que são conotadas com a direita. Da forma mais baixa! Jornalistas e comentadores. Só têm " olhos" para a esquerda! Onde está a democracia? Sinceramente não se vê!

Ao contrário do que diz Manuela F. Leite, não é preciso suspender a nossa democracia, porque ela já está ausente vai para quatro anos! Há, em torno da nossa sociedade, um perigoso movimento envolvente. Está em marcha uma perigosa concentração de poder! Percebe-o quem for democrata e estiver atento. As grandes ditaduras, podem muito bem vestir roupas da democracia, sobre o corpo nuo. Por baixo delas escondem-se o autoritarismo e o domínio maquiavélico. Os sinais são perigosos! As principais alavancas do poder já estão tomadas! Agências noticiosas são coagidas a não utilizarem palavras como "estagnação" nos seus comentários à evolução do crescimento económico! É um dos sinais! Como pode Sócrates andar a vender computadores com tanto jornalista atrás! Computadores que eram portugueses e que acabaram por ser Ibero-americanos. Ninguém se interroga por tanta mentira. Vêm da esquerda são verdades! Verdades vindas da direita são mentiras! Só mudou o sinal, no resto, estamos na mesma, ou pior! É a minha opinião. O futuro o demonstrará.

Afinal, o que é ser de esquerda, ou ser de direita? Para mim, só interessa saber quem é competente, honesto e democrata. Algumas pessoas têm-me dito que a expressão, "Gente de Esquerda" está muito relacionada com "pseudo" intelectuais! Pessoas que se escondem atrás de mitos! Em que nem eles acreditam!

Gente que escreve em revistas e jornais, presumo que bem pagos, não param de criticar, malcriadamente, outras pessoas que não pensam como eles. Alguns exemplos:

1 - O caso português é significativo. Não gosto nada de escrever isto, mas a «Esquerda» de Sócrates converteu-se numa esquerdina que, real e rigorosamente, não se opõe aos desígnios programáticos da Direita autoritária. "

Publicado por dizer bem em março 17, 2006 09:41 AM

 

2 -"Portas é o Portas: um azougue, um arrogante, uma indigestão de sobranceria, um egocêntrico, um megalómano. (...) Portas é um estalinista de direita. Portas não tem amigos, apenas instantes de amizade. Ninguém o ama, nem ele a ninguém. (...) As pessoas a sério não o tomam a sério.»
in JORNAL DE NEGÓCIOS, citado por SÁBADO, 29.Março.2007

 

 3  b.bastos@netcabo.pt  Estou em crer que a Dr.ª Maria de Lurdes Rodrigues deu um pontapé na maioria absoluta, que os disparates políticos da Dr.ª Manuela Ferreira Leite presumivelmente garantiam ao Eng.º José Sócrates. Como a ministra da Educação não decide, na solidão alcatifada do gabinete, sem escutar, inevitável e antecipadamente, o primeiro-ministro, infere-se que este é o principal responsável da situação. Não há parábola que remova esta sucessão de evidências. Sócrates está longe de ser um bom governante. Porém, a presidente do PSD ainda seria pior. "   

 

Dizem-se democratas, mas ser democrata não é isto, antes, é precisamente o contrário! É ser justo, trabalhador e respeitador de quem pensa diferente.

Também tive quem me dissesse que ser de esquerda é ser assim como o José Sócrates, mas quem me disse tal palermice, só podia estar a brincar comigo! Então ser de esquerda não é gostar dos trabalhadores? Se este senhor Sócrates tem feito aprovar  tantas leis, todas elas a prejudicarem quem trabalha, como pode ser ele de esquerda? É certamente um mal-entendido.

 

Que há vários jornais que protegem este género de pessoas é verdade. Revistas, jornais diários e até de negócios. No caso dos jornais de negócios talvez seja verdade por causa daquelas casas da CML! Mas essas eram quase dadas! O negócio era bom só para uns e eu sempre ouvi dizer ao meu pai, que um negócio para ser bom, teria de ser bom para ambas as partes! Compradora e vendedora.

Parece-me que começo a dizer asneiras e, por este caminho, nunca saberei ao certo, o que pretendem aqueles senhores ditos de " esquerda" . Se respeitassem os outros, até era bem capaz de gostar deles, mas assim não gosto. Acho que acima de tudo devemos ser bem-educados, pensar diferente até é bom e salutar!

Só não percebo porque é que as pessoas que respeitam os outros, nunca são convidadas para escrever nas revistas e jornais? Nem sequer percebo, como puderam deixar morrer amargurado e completamente só, desiludido da vida, o pensador de esquerda, referência do 25 de Abril, João Martins Pereira. Paz à sua alma. 

António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 17:43
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O TRABALHO DA OPOSIÇÃO

PAGA PELO POVO

 

Em vésperas de apresentação do Orçamento de 2011, a OCDE publica um estudo sobre os caminhos que Portugal deve seguir. É a OCDE que apresenta 8 sugestões válidas. A oposição  (paga pelo povo), pede na rua a saída do Governo! E nada mais! Se não, quais foram?

1) AUMENTO DE IMPOSTOS
Um dos primeiros avisos deixados pela OCDE é que "o Governo deve estar preparado para aumentar mais os impostos". E o agravamento fiscal deve ser feito, segundo a organização, no IVA e no IMI e numa amplitude que compense a redução das contribuições para a Segurança Social (outra das recomendações). Em relação ao IMT, a organização recomenda que esse imposto seja aplicado apenas nas transações iniciais e que, no longo prazo, seja mesmo substituído pelo IVA. Em termos fiscais, também se sugere uma simplificação do regime fiscal que amenize os custos das PME.

 

Mais as seguintes sugestões;

2 - SALÁRIOS CONGELADOS 

3 - NOS BENEFÍCIOS E DEDUÇÕES FISCAIS

4 - REVISÃO DO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO

5 - MAIS COMPETITIVIDADE E FLEXIBILIZAÇÃO LABORAL

6 - CONTROLO E TRANSPARÊNCIA NAS CONTAS PÚBLICAS

7 - EDUCAÇÃO NO TOPO DA AGENDA

8 - INFRA-ESTRUTRURAS DE TRANSPORTES SÃO ESSENCIAIS

 

Concluindo o seguinte: 

 

publicado por luzdequeijas às 16:53
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ACTA N-º 20 FICA NA HISTÓRIA

 

OS OPORTUNISTAS DOS GRUPOS, ENVENENAM  E DESTROEM TUDO!

 

ASSOCIAÇÃO CULTURAL DE QUEIJAS

 

Seria ridículo que eu não guardasse em minha casa uma cópia desta ACTA n.º 20! Na sequência de um planeamento bem estudado, tendente a alcançar na ACQ uma melhor e maior qualidade de sócios, anualmente levávamos a cabo várias viagens de estudo. Desta vez tínhamos planeado uma visita ao “Alqueva” e arredores onde visitaríamos diversas escolas de arte popular e tradicional. No regresso faríamos, como vinha acontecendo com algumas Assembleias Municipais, uma assembleia - geral aproveitando a viagem de regresso e a imobilidade forçada e demorada de todos os participantes. Eu próprio como membro da Assembleia-Municipal de Oeiras, já tinha participado em várias delas, fora do local habitual, ou seja: em bombeiros, clubes locais etc., e em várias localidades do concelho. Os senhores agitadores (hoje bem identificados), gente impreparada mas maldosa, resolveu perante os convidados a quem nós pretendíamos agradar e cativar para se juntarem à ACQ, fazer algumas cenas de provocação, recusando-se a votar por não estarem no local habitual! As eleições fizeram-se no autocarro, e eu ganhei sem margem para dúvidas. Desagradado, no dia seguinte exigi que o acto fosse repetido rapidamente. Na acta e anexos presidente da mesa diz que foi decisão sua, é mentira, foi imposição minha. O acto eleitoral realizou-se e eu ganhei pelos números que constam da ACTA N.º 20. AGORA, NÃO POSSO COMPREENDER que o Ministério Público ache que eu detinha qualquer documento (cópia) da ACQ. Para já era uma acta (cópia) resultante de uma decisão minha. Depois, todos os sócios detinham cópias de documentos da ACQ, em sua casa. Porquê? Como? Fácil, porque para sua informação podiam pedir cópias de todos os documentos existentes no arquivo da ACQ e, depois, de não precisarem deitá-las fora por decisão sua. O original ficaria sempre inamovível no arquivo da associação. Depois um presidente da Direcção (em dez anos contínuos como eu estive), tinha de ser o executor de todas as tomadas de decisão tomadas pela Assembleia-Geral. Para ser tal executor eu tinha que ter conhecimento através de cópias dos documentos envolvidos! Depois e em algumas AG eram dados ao associados 15 minutos para eles lerem os documentos que iam votar (ver este facto nas convocatórias). Depois, saiam e deixavam tais documentos nas mesas e era eu que os guardava, alguns, ou os destruía todos, logo. Agora mesmo, que me levaram os papéis que tinha em casa, eu tive de recorrer às cópias que alguns associados detinham em sua casa e pedi-las, para me poder defender e justificar do meu desempenho sem mácula!

António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 16:29
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PORTUGAL TEM DE SER ENTREGUE

À SOCIEDADE CIVIL

 

A Sociedade civil move-se e faz mover uma amálgama de ações coletivas voluntárias à volta de muitos interesses, propósitos e valores.

Deveria ser ela o motor impulsionador de toda a vida na sociedade portuguesa e o pulsar de qualquer país, recolhendo os políticos nela, a chama e as coordenadas de toda a sua ação governativa.

Só deste modo conseguiriam os governantes, cumprir os objetivos da “ Democracia Representativa” que os guindou às rédeas do poder, poder esse delegado sempre em nome da vontade popular devidamente esclarecida por eles, relativamente às variáveis em jogo para cada momento e a cada ação a pôr em prática.

Muitos foram os reputados estudiosos, que até hoje, identificaram o papel da sociedade civil numa ordem democrática como vital e, por tal, recomendam para com ela o diálogo e respeito, permanentes.

Há quem tenha medo desse diálogo e em nome de um poder de decisão indispensável na governação, dizem, opte por fechar os olhos e decidir convictamente sozinho, mesmo nas medidas mais complexas e decisivas para sociedades seculares como a nossa.

Alguns desses políticos até argumentam com a não eleição destas organizações, como se o voto lhes desse inteira liberdade de decisão!

Outros até chamam a este tipo de reflexão e opinião, discursos “ catastróficos”, “ profecias da desgraça” ou “ becos sem saída”. Talvez sejam?

Mas na verdade, porém, os inúmeros erros de governação arredam alguns países da respeitabilidade internacional e mergulham o seu povo no limiar da pobreza. Apeados do poder, tais governantes, acabam por sentir o seu futuro garantido com reformas principescas ou empregos muitíssimo bem pagos.

Os altos prejuízos provocados à nação ficam “ sem pai ” e os pesados sacrifícios sobram para o povo!

O tal que não sabe o que diz ou o que se deve fazer....

É certo que a atitude das pessoas, muitas vezes, não é a melhor, mas é resultado do exemplo e do “ laisser faire” contínuo dos políticos, que não souberam moldar o povo noutra educação e noutra cultura.

O melhor exemplo disto, teremos nós no famigerado monstro do défice das finanças públicas que, alguns neles atolados até ao pescoço, ainda acabam por reclamar para si, louvores pelo seu emagrecimento.

Outro exemplo da falta de legitimidade democrática pode ser encontrado no escândalo do BCP, entidade privada, na qual o governo, através dos votos conferidos pela sua participações neste banco privado e na CGD e EDP, nomeia para ele um seu comissário político!

Não constituiria melhor exemplo se o governo alienasse a sua participação n BCP e, com esse montante, pagasse atempadamente aos seus fornecedores? Era um bonito exemplo para o País.

Por este caminho já não teria a tentação de interferir no domínio que só à sociedade civil deve caber.

Afinal quem foi que permitiu que a situação chegasse a este ponto? Não terá sido o mesmo governo através dos responsáveis que nomeou para a CMVM, Banco de Portugal e Entidades Reguladoras, o maior responsável? Então, onde estão esses responsáveis ou o acompanhamento atempado que o caso já deveria ter tido?

Esta é a prova de que a nossa Sociedade Civil é fraca, sem grupos económicos fortes e todos existem na dependência do poder governamental.

Enquanto assim for, Portugal não descolará tão cedo da cauda dos países mais atrasados da UE. Todavia, não será por culpa daqueles que, com custos próprios, não se cansam de alertar. Não é deles que vem a desmotivação ao País que estamos a ser, mas sim daqueles que querem continuar a acender a lareira soprando num pequeno fogacho mal aceso. Num bocado de carvão humedecido, em lugar de se municiarem com acendalhas apropriadas e de boa qualidade, iguais em valor aos verdadeiros princípios da Democracia Representativa. 

Depois, seria só ver a chama e o calor (leia-se a motivação, a ética e o desenvolvimento) a aumentarem trazendo de volta ao povo o bem-estar que merece. Somos pobres, porque nos falta atitude perante os princípios básicos da vida e isso, muito por culpa dos políticos que temos, na ação governativa!

 

 

publicado por luzdequeijas às 16:15
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A RIQUEZA DA FLORESTA

 

Precisamos, como de pão para a boca, de uma organização estatal estável, competente e muito preocupada na sua dedicação à formulação de políticas e de tecnologias para o uso e gestão sustentável das nossas Florestas, e da melhoria do bem-estar dos habitantes envolvidos neste mundo fascinante. Assolada pela calamidade dos fogos, temos visto uma das maiores riquezas nacionais – a floresta – ser dizimada, pondo em causa o equilíbrio ecológico de muitas áreas e a sustentabilidade de muitas populações que, assim, se vêem empurradas para a desertificação. A maioria dos países que têm riquezas, por exemplo petróleo ou minerais, protegem essas riquezas, nós que temos entre as maiores riquezas a floresta, o que é que fazemos? Deixamos que seja consumida pelo fogo! Entretanto, discute-se o que deveria ter sido feito e não foi, procuram-se razões e culpados, perde-se o pouco tempo que ainda temos para salvar o que resta do nosso delapidado património florestal.

 

Em primeiro lugar, devemos aprender com a história, pois desde o tempo da monarquia até aos anos 60, havia uma preocupação com a florestação e com a manutenção da floresta que se mantinha em equilíbrio com as populações locais. A partir dessa altura, o fogo, juntamente com a alteração dos sistemas agrícolas, encarregou-se da desflorestação e da desertificação e só, esporadicamente, temos visto algumas tentativas de se colocar ordem na desorganização que daí resultou.

O Governo prepara-se para reorganizar os serviços florestais do Estado pela quinta vez em cinco anos!

O ex-director-geral pede aos partidos que não deixem passar a integração das florestas nas direções regionais de agricultura. Explicando: «Neste contexto de crise, estas alterações consideradas a propósito da redução de despesas conduzem, por um período significativo, a uma forte perturbação no desempenho dos serviços», sendo absolutamente inoportuna. Acusa, ainda, o Governo socialista de ter tomado uma decisão sem ter feito qualquer estudo prévio e sem ter medido as consequências da decisão na eficácia do serviço público.

António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 15:59
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A DOENÇA DA ROLHA

 

Devia existir entre nós uma publicação que seguisse as regras da ‘Economist’: não haveria artigos assinados. Fosse política ou economia, sem esquecer as promiscuidades da cultura, os autores escreviam o que realmente pensassem, sem temer represálias políticas, sociais ou profissionais.

 

  • 18 Janeiro 2013
  • Por:João Pereira Coutinho, Colunista

Enquanto esse dia não chega, o governo promove debates sobre a reforma do Estado em que os participantes falam à vontade porque sabem que a autoria das intervenções está resguardada por um acordo de confidencialidade. Será isto uma forma encapotada de (auto) censura? Admito que sim. Mas também admito que só se chegou até aqui porque, em Portugal, o medo de se dizer o que se pensa é tristemente real. A ‘lei da rolha’ na discussão pública não mostra a doença deste governo. Mostra, coisa mais grave, a doença do país: uma cultura de cobardia (e de hipocrisia) em que só sob anonimato se dizem as verdades

 

 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 15:17
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A GROSSEIRA INCONSTITUCIONALIDADE

DA TRIBUTAÇÃO SOBRE PENSÕES

Aprovado o OE 2013, Portugal arrisca-se a entrar no “Guinness Fiscal” por força de um muito provavelmente caso único no planeta: a partir de um certo valor (1350 euros mensais), os pensionistas vão passar a pagar mais impostos do que outro qualquer tipo de rendimento, incluindo o de um salário de igual montante! Um atropelo fiscal inconstitucional, pois que o imposto pessoal é progressivo em função dos rendimentos do agregado familiar [art.º 104º da CRP], mas não em função da situação ativa ou inativa do sujeito passivo e uma grosseira violação do princípio da igualdade [art.º 13º da CRP].

Por exemplo, um reformado com uma pensão mensal de 2.200 euros pagará mais 1.045 € de impostos do que se estivesse a trabalhar com igual salário (já agora, em termos comparativos com 2009, este pensionista viu aumentado em 90% o montante dos seus impostos e taxas!).

Tudo isto por causa de uma falaciosamente denominada “contribuição extraordinária de

solidariedade” (CES), que começa em 3,5% e pode chegar aos 50%. Um tributo que incidirá

exclusivamente sobre as pensões. Da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações.

Públicas e privadas. Obrigatórias ou resultantes de poupanças voluntárias. De base contributiva ou não, tratando-se por igual as que resultam de muitos e longos descontos e as que, sem esse esforço contributivo, advêm de bónus ou remunerações indiretas e diferidas.

Nas pensões, o Governo resolveu que tudo o que mexe leva! Indiscriminadamente. Mesmo -como é o caso - que não esteja previsto no Memorando da troika.

Esta obsessão pelos reformados assume, nalguns casos, situações grotescas para não lhes

chamar outra coisa. Por exemplo, há poucos anos a Segurança Social disponibilizou a oferta

dos chamados “certificados de reforma” que dão origem a pensões complementares públicas

para quem livremente tenha optado por descontar mais 2% ou 4% do seu salário. Com a CES o

Governo decide fazer incidir mais impostos sobre esta poupança do que sobre outra qualquer opção de aforro que as pessoas pudessem fazer com o mesmo valor… Ou seja, o Estado incentiva a procura de um regime público de capitalização (sublinho, público) e logo a seguir dá-lhe o golpe mortal. Noutros casos, trata-se – não há outra maneira de o dizer – de um desvio de fundos através de uma lei: refiro-me às prestações que resultam de planos de pensões contributivos em que já estão actuarialmente assegurados os ativos que caucionam as responsabilidades com os beneficiários. Neste caso o que se está a tributar é um valor que já pertence ao beneficiário embora este o esteja a receber diferidamente ao longo da sua vida restante. Ora o que vai acontecer é o desplante legal de parte desses valores serem transferidos (desviados), através da dita CES, para a Caixa Geral de Aposentações ou para o

Instituto de Gestão Financeira da S. Social! O curioso é que, nos planos de pensões com aopção pelo pagamento da totalidade do montante capitalizado em vez de uma renda ou pensão ao longo do tempo, quem resolveu confiar recebendo prudente e mensalmente o valora que tem direito verá a sua escolha ser penalizada. Um castigo acrescido para quem poupa.

Haverá casos em que a soma de todos os tributos numa cascata sem decoro (IRS com novos escalões, sobretaxa de 3,5%, taxa adicional de solidariedade de 2,5% em IRS, contribuição extraordinária de solidariedade (CES), suspensão de 9/10 de um dos subsídios que começa gradualmente por ser aplicado a partir de 600 euros de pensão mensal!) poderá representar uma taxa marginal de impostos de cerca de 80%! Um cataclismo tributário que só atinge

reformados e não rendimentos de trabalho, de capital ou de outra qualquer natureza! Sendo confiscatório é também claramente inconstitucional.

Aliás, a própria CES não é uma contribuição. É pura e simplesmente um imposto. Chamar-lhe contribuição é um ardil mentiroso. Uma contribuição ou taxa pressupõe uma contrapartida, tem uma natureza sinalagmática ou comutativa. Por isso, está ferida de uma outra inconstitucionalidade. É que o já citado art.º 104º da CRP diz que o imposto sobre o rendimento pessoal é único.

Estranhamente, os partidos e as forças sindicais secundarizaram ou omitiram esta situação de flagrante iniquidade. Por um lado, porque acham que lhes fica mal defender reformados ou pensionistas desde que as suas pensões (ainda que contributivas) ultrapassem o limiar da pobreza. Por outro, porque tem a ver com pessoas que já não fazem greves, não agitam os media, não têm lobbies organizados.

Pela mesma lógica, quando se fala em redução da despesa pública há uma concentração da discussão sempre em torno da sustentabilidade do Estado Social (como se tudo o resto fosse auto sustentável…). Porque, afinal, os seus beneficiários são os velhos, os desempregados, os doentes, os pobres, os inválidos, os deficientes… os que não têm voz nem fazem grandiosas manifestações. E porque aqui não há embaraços ou condicionantes como há com parcerias público-privadas, escritórios de advogados, banqueiros, grupos de pressão, estivadores. É fácil

ser corajoso com quem não se pode defender.

Foi lamentável que os deputados da maioria (na qual votei) tenham deixado passar normas fiscais deste jaez mais próprias de um socialismo fiscal absoluto e produto de obsessão fundamentalista, insensibilidade, descontextualização social e estrita visão de curto-prazo do Ministro das Finanças. E pena é que também o Ministro da Segurança Social não tenha dito uma palavra sobre tudo isto, permitindo a consagração de uma medida que prejudica seriamente uma visão estratégica para o futuro da Segurança Social. Quem vai a partir de agora acreditar na bondade de regimes complementares ou da introdução do “plafonamento”, depois de ter sido ferida de morte a confiança como sua base indissociável? Confiança que

agora é violada grosseiramente por ditames fiscais aos ziguezagues sem consistência, alterando pelo abuso do poder as regras de jogo e defraudando irreversivelmente expectativas legitimamente construídas com esforço e renúncia ao consumo.

Depois da abortada tentativa de destruir o contributivismo com o aumento da TSU em 7 pp,eis nova tentativa de o fazer por via desta nova avalanche fiscal. E logo agora num tempo em que o Governo diz querer “refundar” o Estado Social, certamente pensando (?) numa cultura previdencial de partilha de riscos que complemente a proteção pública. Não há rumo, tudo é medido pela única bitola de mais e mais impostos de um Estado insaciável.

Há ainda outro efeito colateral que não pode ser ignorado, antes deve ser prevenido: é que foram oferecidos poderosos argumentos para “legitimar” a evasão contributiva no financiamento das pensões. “Afinal contribuir para quê?”, Dirão os mais afoitos e atentos.

Este é mais um resultado de uma política de receitas “custe o que custar” e não de uma política fiscal com pés e cabeça. Um abuso de poder sobre pessoas quase tratadas como párias e que, na sua larga maioria, já não têm qualquer possibilidade de reverter a situação. Uma

vergonha imprópria de um Estado de Direito. Um grosseiro conjunto de inconstitucionalidades

 que pode e deve ser endereçado ao Tribunal Constitucional.

P.S. 1. Com a antecipação em “cima da hora” da passagem da idade de aposentação dos 64 para os 65 anos na função pública já em 2013 (até agora prevista para 2014), o Governo evidencia uma enorme falta de respeito pela vida das pessoas. Basta imaginar alguém que completa 64 anos em Janeiro do próximo ano e que preparou a sua vida pessoal e familiar para se aposentar nessa altura. No dia 31 de Dezembro, o Estado, através do OE, vai dizer-lhe que,afinal, não pode aposentar-se. Ou melhor, em alguns casos até poderá fazê-lo só que com penalização que é, de facto, o que cinicamente se pretende com a alteração da lei. Uma esperteza que fica mal a um Governo que se quer dar ao respeito.

P.S. 2. Noutro ponto, não posso deixar de relevar uma anedota fiscal para 2013: uma larga maioria das famílias da classe média tornadas fiscalmente ricas pelos novos escalões do IRS não poderá deduzir um cêntimo que seja de despesas com saúde (que não escolhem, evidentemente). Mas, por estimada consideração fiscal, poderão deduzir uns míseros euros pelo IVA relativo á saúde … dos seus automóveis pago às oficinas e à saúde … capilar nos

cabeleireiros. É comovente…

António Bagão Félix

publicado por luzdequeijas às 15:09
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1 ª TRAVESSIA AÉREA DO ATLÂNTICO SUL

 

 

 

30/03/

 

Nonagésimo Aniversário da Partida

 

30 de Março de 1922

 

 

Uma manhã meio farrusca e o «Lusitânia» pronto a levantar voo diante da Doca de Pedrouços, então afeta à Aviação Naval.

 

O hidroavião, cuidadosamente selecionado o fabricante, foi um Fairey, especialmente adaptado para a Travessia, com uma envergadura maior do que a dos convencionais (que se lhe seguiram) de modo a melhorar a sua sustentação e assim se reduzir o consumo e aumentar a carga (combustível) e mesmo assim a sua adopção, por não cumprir nos testes de voo os requisitos contractuais, deveu-se ao imperativo das datas e a um recálculo optimista da viagem entre a Praia (Cabo Verde) e Fernando Noronha (Brasil)

 

Mesmo assim tiveram de desembarcar o Rádio, para assegurar mais uns quilos de combustível? quando à última da hora receberam do camarada e amigo, Santos Moreira, uma máquina fotográfica e uma garrafa de Vinho do Porto que deveria ser entregue no Rio de Janeiro e que, apesar de tudo, ? foi.

 

De duas cartas, uma a de Sacadura Cabral a este, também Aviador Naval, retiramos, datada de «Penedo S. Pedro 7-5-22? O aparelho faltou ao que prometera? levantar 18 horas de combustível e consumir 18 galões por hora. Em Las Palmas fiquei desconfiado disso? |mas decidi| correr a chance de encontrar no Pendo um mar de rosas. ?Noblesse oblige?? |mas| encontrei um ?mar e ? peras?? levou-me um dos flutuadores como se fosse de vidro?|e| A amaragem ia boa? nem um pingo de água apanhámos? O Bagé chegou com outro Fairey |convencional|?».

 

Da outra, de «Fern. Noronha 27 Maio? no final nem podia voar a seguir doze horas? não me chega o tempo para responder devidamente às centenas de cartas que recebi?» assinada por Gago Coutinho e enviada ao mesmo.

 

Note-se que não se põe em causa o encontrar os Penedos!

 

O ensaio no ano anterior, no Raid à Madeira, tinha provado a eficiência do Sistema de Navegação Astronómica Aérea desenvolvido por Gago Coutinho.

 

Recordemos, como nos assinala o nosso Amigo Cte Ferreira da Silva, que o 1º tenente Read (USA), quatro anos antes tentara atravessar o Atlântico Norte ? da Terra Nova a Plymouth, passando pelos Açores e Lisboa ? com três aviões bimotores, cada um com cinco homens, mas em que só um alcançou Lisboa.

 

Substancialmente diferente foi a sua Navegação que teve o apoio de 35 navios de guerra da USNavy, (balizadores; 21 colocados entre Terra Nova e Açores e 14 entre os Açores e Lisboa), cerca de 100 milhas entre cada um, e mesmo com tal balizagem dois aviões se perderam na? orientação.

 

Foi nesse encontro em Lisboa que Sacadura Cabral se lembrou de Gago Coutinho, o seu antigo chefe na demarcação geodésica de fronteiras em Moçambique, e lhe propôs a pesquisa dum método autónomo de Navegação Aérea.

 

Funcionou em pleno a mútua confiança nas respetivas competências e, da avaliada solidez dos seus caracteres, a forte amizade que os unia e de que o Almirante de Armada deu provas de fidelidade até falecer.

 

Foi assim que pegando no sextante de nível artificial de bolha o redesenhou para encontrar uma imagem virtual que tornasse fixa, apesar das oscilações dos aviões da época, a linha do horizonte? referência para se ler as Alturas dos astros a observar.

 

Vencida esta etapa de estudo de Óptica Aplicada, havia que melhorar a rapidez dos Cálculos Astronómicos dada a velocidade dos aviões que era, então, de cerca de 70 nós (c. 126 Km/h!). Assim desenvolveu um pré-cálculo que permitia em minutos obter a posição astronómica da aeronave.

 

Não foi tudo! Com Sacadura Cabral desenvolveu um Corrector de Rumos a prevenir ventos laterais.

 

Se considerarmos um hidroavião de madeira, forrado de lona, apenas com o motor, um RR ( Rolls-Royce Eagle) de 350 cavalos com uma ?pele? de metal, é legítimo que se fale de coragem e de valentia desde que se não esqueça à partida a Investigação Científica e o Desenvolvimento Tecnológico envolvidos porquanto partiram cientes mais do seu ?trabalho de casa? do que da máquina que não cumpriu.

 

A Viagem acabou por testar a precisão do conjunto de soluções, por isso a designação de Sistema de Navegação Aérea Astronómica, e o êxito da Viagem no Brasil, conforme o Espólio da sua ?afilhada? brasileira, Maria Elisa Ramalho Ortigão, depositado na Sociedade de Geografia de Lisboa atesta, foi de verdadeira loucura.

 

A Imprensa nacional da época registou o sucesso também com assinalável relevo em Portugal e em diversas capitais europeias onde foram aclamados pelo seu feito.

 

Só em Outubro de 1945, quase 25 anos depois, é que a «American Export Airlines» se tornou a primeira linha aérea a oferecer voos comerciais regulares entre a América do Norte e a Europa. Imperativamente usou o Sistema de Navegação de Gago Coutinho, como os Americanos o terão usado nos raids que do Alasca atingiram o Japão.

 

Mais interessante é que o Sistema só foi ultrapassado c.1972, pela Navegação por Inércia (1.º voo em 1927) sendo utilizado sobre os Oceanos e sobre alguns Continentes.

 

A TAP usava-o sobre o Atlântico e na travessia da África, entre Angola e Moçambique, nos quadri-reactores Boeing 707 (1010 Km/h). Presume-se que fosse utilizado no sobrevoo da Sibéria .

 

Os Americanos e os Ingleses adaptaram?no, durante a II GG, para as suas Marinhas de Guerra. Em Portugal foi introduzido, em 1960, na Escola Naval e na Escola Náutica pelo, então, Cte Pinheiro de Azevedo, com a designação de Traçado Rápido de Rectas de Altura.

 

No monumento em Belém refere-se que a viagem foi completada por três aviões, exactamente a razão por que não figura nos Anais da Aviação. De facto testava-se um Sistema de Navegação e não uma máquina que? falhou.

 

Como falha a inscrição que assim sublinha o lado supostamente negativo sem realçar, com todo o seu peso, o lado positivo de antecipação de 25 anos e que durante 50 anos foi único a nível mundial.

 

Em 1997 ainda havia a nível mundial muitas centenas de Navegadores que o utilizaram? mas lamentavelmente as comemorações, tentadas por três entidades, falharam graças à estreiteza de vistas dos políticos da época.

 

Escrevemos isto em memória do Cte Silva Soares, Membro da Academia de Marinha, Oficial da Armada, Piloto Naval e Cte da TAP onde exerceu os mais altos cargos.

 

Rui Ortigão Neves

 

Presidente da Direcção do GAMMA

Grupo de Amigos do Museu de Marinha

 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 14:26
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Quinta-feira, 28 de Agosto de 2014

GÊNESIS 12.1-9

Certo dia o SENHOR Deus disse a Abraão: - Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa do seu pai e vá para uma terra que eu lhe mostrarei. Os seus descendentes vão formar uma grande nação. Eu o abençoarei, o seu nome será famoso, e você será uma bênção para os outros. Abençoarei os que o abençoarem e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem. E por meio de você eu abençoarei todos os povos do mundo. Abraão tinha setenta e cinco anos quando partiu de Harã, como o SENHOR havia ordenado. E Ló foi com ele. Abraão levou a sua mulher Sarai, o seu sobrinho Ló, filho do seu irmão, e todas as riquezas e escravos que havia conseguido em Harã. Quando chegaram a Canaã, Abraão atravessou o país até que chegou a Siquém, um lugar santo, onde ficava a árvore sagrada de Moré. Naquele tempo os cananeus viviam nessa região. Ali o SENHOR apareceu a Abraão e disse: - Eu vou dar esta terra aos seus descendentes. Naquele lugar Abraão construiu um altar a Deus, o SENHOR, pois ali o SENHOR lhe havia aparecido. Depois disso, Abraão foi para a região montanhosa que fica a leste da cidade de Betel e ali armou o seu acampamento. Betel ficava a oeste do acampamento, e a cidade de Ai ficava a leste. Também nesse lugar Abraão construiu um altar e adorou o SENHOR. Dali foi andando de um lugar para outro, sempre na direção sul da terra de Canaã.

A obra de Abraão foi completada por Moisés, que deu ao povo Judeu um código de leis, que incluem noções teológicas, hábitos alimentares e sexuais. Entre estas leis figuram as que proíbem o trabalho aos Sábados, as que estabelecem a celebração das festas da Páscoa e o não contacto com animais considerados impuros, como o porco.

publicado por luzdequeijas às 20:10
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A GUERRA EMINENTE

 

Naquele ano o inverno tinha sido bastante rigoroso. Em Março e Abril a chuva ainda não tinha abrandado. Desde o início do terceiro ano do século XXI, que toda a gente esperava, com expectativa e algum medo, o começo da invasão do Iraque pelas forças americanas e inglesas.

A Europa havia-se dividido entre o apoio aos americanos e outra fação contestando o mesmo. Entre estes, aparecia a esquerda política com todo o seu folclore, traduzido em manifestações de rua e outros alardes de exibicionismo. De qualquer forma assumem, com despudor, sempre um poder de mobilização e contestação em nada consentâneo com os votos que recolhem nas urnas!

O sentimento dos europeus relativamente aos árabes é extremamente difícil de definir! Até mesmo a esquerda, tão pródiga na denúncia da guerra, fá-lo muito mais por um sentimento antiamericano e capitalista, como dizem, do que por apoio aos árabes. Não andando longe da verdade, a pouca simpatia pelos árabes andará à volta dos atentados por eles levados a cabo com total desprezo pela própria vida, pelas regras de conduta impostas às mulheres e naturalmente pela natureza, talvez fanática, do seu culto religioso.

publicado por luzdequeijas às 20:05
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PREFÁCIO

 

 

Pessoalmente acredito que este novo século, forçosamente, trará de volta uma nova ordem social e política. Porque serão finalmente repostos o respeito e os tradicionais valores humanos. Nos dias de hoje, a “pirâmide” está completamente invertida.

Representará tal conquista a vitória contra o crime organizado, a criminalidade económico-financeira, o oportunismo e o materialismo selvagem que têm vindo a revelar-se uma ameaça grave contra a moral, democracia, sociedade em geral e a própria economia.

Quem tiver por hábito manter-se informado sobre o mundo, sabe de previsões de organismos internacionais cheios de credibilidade, no sentido de uma certeza absoluta: a escassez, dentro de duas ou três dezenas de anos, de bens essenciais à manutenção do nível de bem-estar dado como adquirido na Terra, pelos países mais desenvolvidos.

Serão os casos, além de muitos outros, do petróleo e, mais ainda, da água potável! A confirmarem-se tais previsões, e se outras soluções não forem encontradas, o «caos» instalado poderá tornar-se muito perigoso! Sabemos, ainda, que todo o pensamento é adivinhação, como referia Miguel Tamen na sua obra Maneiras de Interpretação. Dizia ele que só agora os homens começam a compreender o seu poder divinatório. Também dizia que só aquele que pode compreender esta Idade, ou seja – dos grandes princípios de rejuvenescimento geral – conseguirá apreender os polos da humanidade, reconhecer e conhecer a atividade dos primeiros homens, bem como a natureza de uma nova Idade de Ouro que há-de vir …. O homem tornar-se-á consciente daquilo que é: compreenderá finalmente a Terra e o Sol!

Mesmo quando nos servimos da ficção, o nosso pensamento pede adivinhação! Gente entendida e sabedora admite como provável que o surgimento do próprio ser humano tenha ocorrido há cerca de 17 000 000 de anos. Até hoje sempre a Terra deu ao Homem os seus meios de sobrevivência. Que estará para acontecer?

É na lógica de uma próxima escassez dos bens essenciais, por exaustão, que será de admitir a vinda de um «caos» mais acentuado. Tanta coisa vai mal no seu consumo, gestão e preservação! O primado do individual sobre o bem comum, por exemplo, é outro ponto que contribui para esta ruptura. Embora seja despiciendo subestimar o individual, um ponto essencial de equilíbrio colectivo é indispensável à nossa sobrevivência.

Parece, contudo, que depois deste «caos» em crescendo surgirá a já anunciada nova Idade de Ouro. Poderíamos também chamar-lhe de «Paraíso», ou seja, alguma coisa bem melhor do que tudo o que tem existido até hoje. Esse “paraíso” virá, numa normal convicção, de uma força universal a unir as pessoas, que brotará por volta de 2040 na montanha Sinjar, no Iraque. Resultará ela, de uma nova cultura que, sem ofuscar a individualidade, conseguirá sobrepor-se a ela, fazendo desabrochar um novo sentido coletivo, quase perfeito, em consequência direta de se ter atingido um grau superior na sua civilização.

Novamente aquela região doa grandes rios, na qual nasceram as maiores religiões monoteístas do mundo e outras civilizações, será o berço de uma nova civilização! A Sociedade Global em pleno. Muitos apontam, hoje, duas vias para a globalização, ignorando, todavia, que em 2040 estará implementada na Terra uma terceira via! A Idade de Ouro.

Essa será a grande mudança a ocorrer e constituirá o desaparecimento da mediocridade e oportunismo que nos conduziram ao «caos», relativo, do início deste século. Assim poderá ser em meados do actual século!

António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 17:29
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UMA CRIANÇA ENORME!

QUEIJAS, DE CANDEIAS ÀS AVESSAS

Nas últimas autárquicas (2005), um candidato falou muito na expressão indicada no título deste artigo. Talvez por isso, de lá para cá, Oeiras, Portugal e o próprio mundo, parecem estar de “candeias às avessas”.

No Jornal de Oeiras (2006-Junho) li um relato descritivo, sobre aquilo a que chamaram “Inauguração da Alameda de Queijas”. O Presidente da CMO elogiou o construtor e claro quis ser o protagonista desta inauguração. Teresa Zambujo também o quis ser, todavia durante a campanha autárquica de 2005, viu um “out door”, que aludia a esse facto, colocado em Queijas, mesmo em frente do Posto Policial, pela calada da noite, um carro abalroar toda a estrutura desse “out door”, danificando tal intenção.

Em boa verdade esta Alameda, deveria ter sido inaugurada no final dos anos oitenta do último século, data em que foi inaugurada a mancha A da Cooperativa Cheuni, anexa a essa alameda. Não foi e foi muito estranho que se tivessem dado licenças de habitação a todas aquelas habitações, com aquela área repleta de cardos, mato e lixo de todo o tipo! Se a responsabilidade de fazer tal alameda seria da CMO ou da Cooperativa Cheuni, tanto importa. A verdade é que ela tardou muito, mas existe, quanto à paternidade vamos mais DEVAGAR. Em Assembleia de Freguesia de 1999, foi lançada a enorme vontade de a fazer. Todos os partidos deram a sua colaboração. As propostas foram para a CMO e o Presidente da Junta de então, acompanhou todos os detalhes da sua concepção. Até da sua realização. Foram os seus impulsionadores.

Já em 1998 foi lançado pela Junta um concurso, sobre o nome da pessoa dado à sua rua. De todos os trabalhos apresentados, salientou-se o de uma menina de seis anos, moradora nesta alameda, à data uma verdadeira lixeira! Passo a transcrever o seu trabalho:

Cada Rua uma História – Alameda de Queijas

Acompanhando um desenho podíamos ler; "era assim que eu gostava que fosse a minha rua. A minha rua tem um espaço cheio de ervas, mesmo em frente da minha casa. Eu gostava que tivesse um parque. Se tivesse um parque podíamos brincar e jogar à bola. Nesse jardim podia haver um escorrega e baloiços, assim como uma coisa para trepar. Devia também ter bancos para a minha avó se sentar a bordar com as suas amigas. Eu gostava que tivesse um lago com nenúfares, peixes e rãs e muitas flores para as abelhas tirarem o mel. Podíamos plantar muitas Árvores, que seriam bonitas como os pinheiros do meu avô.  Há muitos anos quando o meu avô veio morar para esta rua, ele plantou uns pinhões na terra. Agora temos três grandes pinheiros que dão muita sombra. Ao pé dos pinheiros, o meu avô também plantou rosas. Há outras pessoas na rua que plantam árvores bonitas ….. . Mas não é a mesma coisa. Se houvesse um parque todo arranjadinho a minha rua ficava mais bonita e os meninos de Queijas teriam um sítio grande e bom para brincar … ficávamos todos mais contentes". Catarina Flores Henriques – 6 anos!

Esta criança é que merecia a paternidade da Alameda de Queijas. É por isto que vale a pena ser autarca, não por qualquer feira de vaidades ou paternidades.

António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 17:16
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FORMA DE COMUNICAÇÃO DA INTERNET

 

A nova forma de comunicação apresenta oito caraterísticas que a distinguem de todos os outros meios anteriormente existentes:

1 -É um mecanismo para a disseminação da informação a uma escala sem precedentes.

2 – É um sistema interativo

3 – A capacidade de difusão é universal

4 – O alinhamento da informação está sempre em aberto

5 – A distância torna-se irrelevante

6 – A acessibilidade é permanente

7 – A diversidade é maior.

8 – É o mais democrático dos meios de comunicação –

 

Perante a internet o cidadão deixou de ser um consumidor passivo da informação, para passar a interagir com ela, comentando-a e produzindo até a sua própria informação ou emitindo a sua opinião. Com a introdução dos blogues no ciberespaço, qualquer um pode criar o seu órgão de comunicação alterando o sentido unidirecional caraterístico do universo dos media tradicionais. 

publicado por luzdequeijas às 11:38
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A NOÇÃO DE INTERESSE COLETIVO

 

Há diversas explicações para o facto de uns países serem mais ricos do que outros. Direi mesmo que em cada caso haverá razões específicas No entanto, se nos dermos ao trabalho de procurar os traços comuns que existem entre sociedades mais desenvolvidas, chegamos, obviamente, a algumas caraterísticas que diferenciam sempre os melhores dos piores.

Os países não passam de meras realidades político-administrativas. O que realmente existe são as pessoas. E é o comportamento das pessoas, mais propriamente a sua cultura, que encaminha os países para o desenvolvimento ou para o sofrimento. Um país é aquilo que for o seu povo.

Uma das caraterísticas nucleares para o desenvolvimento de uma nação, direi mesmo o seu ponto de partida, prende-se com a noção de interesse coletivo que os seus membros tiverem. Quanto maior for o respeito que cada um tiver pelo interesse coletivo, maior será o potencial de desenvolvimento de uma sociedade.

RUI RIO

publicado por luzdequeijas às 11:04
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Quarta-feira, 27 de Agosto de 2014

O SURGIMENTO DA INTERNET

 

Também os pioneiros da internet não adivinhavam o potencial do sistema que acabavam de criar. Esta é uma história quase contemporânea, logicamente resultante da invenção dos computadores, que levou à ideia de os pôr a comunicar uns com os outros, ou seja, partilhar informação numa rede comum. A primeira iniciativa nesse sentido é de início dos anos 60, nos EUA. Mas daí até aparecer o conceito de internet ainda demorou tempo. Só dez anos depois é que se deu a primeira troca de correspondência eletrónica (electronic mail, ou e-mail). Nesta altura (1972), pensava-se que a colocação dos computadores em rede serviria apenas para isso mesmo: trocar mensagens, eventualmente substituindo o correio tradicional ou o telefone. Não existia, com efeito, a consciência de que o sistema pudesse acumular informação que depois qualquer individuo poderia consultar. Ou seja, não se pensava que a internet funcionasse como um meio de comunicação de massas. Só em fins dos anos 80, com o início da popularização dos computadores pessoais, se começou a perceber as potencialidades da ligação entre esses computadores numa rede conjunta, partilhando informação colocada numa fonte eletrónica acessível a todos. É no entanto na década seguinte que a internet sofre a sua expansão. E será necessário entrar-se no século XXI.para que se torne num serviço e num meio de comunicação ao alcance praticamente de todo o cidadão. As alterações que a internet vem introduzir ao nível da difusão, do consumo e da partilha de informação são absolutamente abissais.

publicado por luzdequeijas às 23:33
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CRISE DE VALORES

 

As palavras do actual presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, são pela sua comprovada honestidade, um alerta de pessoa experimentada e amiga. Infelizmente fazem-nas passar despercebidas!

 

“A nossa sociedade está a atravessar uma perigosa crise de valores. Uma crise que todos sentimos nas mais pequenas coisas, quando, no dia-a-dia, constatamos que temos de conviver com uma permanente inversão de prioridades.

Hoje, já começa a ser difícil encontrar quem perceba que o interesse colectivo se tem sempre que sobrepor ao interesse individual. De forma perigosíssima, a sociedade aceita demasiadas vezes e de forma complacente que os interesses individuais ou de grupo ditem políticas que agridem o colectivo. Infelizmente são muitos, esses exemplos.”

 

A Política in situ RUI RIO 

publicado por luzdequeijas às 18:26
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SOCIEDADES SECRETAS

 

”O Primeiro-ministro britânico Tony Blair, propôs recentemente a divulgação dos nomes de magistrados, militares e polícias associados a organizações secretas, como por exemplo a maçonaria. A proposta de Blair faz um certo sentido. Numa sociedade aberta e democrática, como são hoje praticamente todas as sociedades ocidentais, haverá razão para a existência de associações cujos membros não se dão a conhecer? O facto de esses elementos, sobretudo aqueles com responsabilidades elevadas no Estado, como os magistrados, poderem ter obediências não conhecidas, não acaba por lhes conferir vantagens ou possibilidades superiores (ou, pelo menos, desiguais) às dos seus colegas que não contam com as mesmas fidelidades?”

                                                                                  

Expresso – Henrique Monteiro 

publicado por luzdequeijas às 18:21
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AS TORRES E O SISTEMA

Tudo o que não é natural subverte a justiça e não premeia os melhores e mais merecedores. O “Sistema há-de cair.

De volta estarão então finalmente os valores, até agora remetidos para o esquecimento.

O segredo pode ir amortecendo a queda deste edifício medonho, mas não vai conseguir mantê-lo de pé eternamente.

As torres do “ World Trade Center “ eram de facto imponentes e em minutos ruíram de forma inesperada e brutal. Ainda há muita gente de bom senso e de bom carácter, espero que tenham coragem e despertem para se unirem em vontade de mudar tudo aquilo que está podre.    

                                                                                

publicado por luzdequeijas às 18:15
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DÚVIDAS SOBRE TUDO!

Convido os meus leitores, a sempre que pegarem neste livro, se sentirem como se estivessem a vogar, não na água mas sobre ela.

Podem imaginar um rio, daqueles com água muito transparente e fria, naturalmente pouco profunda. A sua torrente vai esbarrando, nas imensas pedras espalhadas no leito, sem que a água nunca as cubra. A leveza que vos proponho, física e mental, vai permitir, que saltemos de pedra em pedra, quase sem nelas fazer peso. Sempre que o nosso pé toca numa pedra, pisamos a realidade. Enquanto saltamos, percorremos o imaginário.

No livro que temos em nossas mãos, as pedras são as notícias de jornais, que transcrevemos. Não houve qualquer preocupação em escolher entre os vários tipos de periódicos disponíveis nas bancas de venda. O trabalho foi imenso e consistiu na recolha de artigos que servissem o fim em vista. Não foi fácil, pois em regra, os jornais ou revistas não abordam o tema que considerei necessário.

 

Foi preciso gastar muito tempo e ter imensa paciência na sua escolha e leitura.

 

Com a publicação deste livro o autor pretende somente levar as suas dúvidas, sobre a sociedade em que vivemos, até às pessoas que, como ele, não têm acesso a todo um mundo que se presume existir, pelas contradições visíveis, inexplicáveis e frequentes, que qualquer observador atento pode detectar, diríamos, no seu dia-a-dia, com um pouco de espírito de observação.

 

Quem ouvir os noticiários, ler os jornais e alguns livros e for ouvindo os telejornais, procurando estabelecer uma relação entre as notícias, depara certamente com acontecimentos aparentemente sem lógica, mas que se percebe não acontecerem por acaso, tal o grau de eficiência que existe na sua execução.

 

É como se um conjunto de pessoas, não expostas, mas muito influentes, através de um complicado sistema de cordelinhos conseguissem encaminhar todos os acontecimentos a seu belo prazer, supõe-se também que com vantagens próprias asseguradas.

Provavelmente tudo não passará de simples coincidência, ou mesmo pura alucinação, com certeza provocada pelo “stress” com todos os seus efeitos colaterais geradores de desconfianças, fraquezas, mal entendidos e especulações, mas mesmo assim vale a pena pensar, evitando a castração do melhor que Deus nos deu, que foi o pensamento.

Naturalmente que se forem coincidências também não vem grande mal ao mundo, estaremos então a entrar no campo da pura ficção, que de certo modo nos fará esquecer outras preocupações mais reais e nefastas para a nossa saúde e bem-estar.

publicado por luzdequeijas às 18:01
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ORIGEM DA ENFERMAGEM

 

Origem da Profissão

 A profissão surgiu do desenvolvimento e evolução das práticas de saúde no decorrer dos períodos históricos. As práticas de saúde instintivas foram as primeiras formas de prestação de assistência. Num primeiro estágio da civilização, estas ações garantiam ao homem a manutenção da sua sobrevivência, estando na sua origem, associadas ao trabalho feminino, caracterizado pela prática do cuidar nos grupos nómades primitivos, tendo como pano-de-fundo as conceções evolucionistas e teológicas,

Mas, como o domínio dos meios de cura passaram a significar poder, o homem, aliando este conhecimento ao misticismo, fortaleceu tal poder e apoderou-se dele. Quanto à Enfermagem, as únicas referências concernentes à época em questão estão relacionadas com a prática domiciliar de partos e a atuação pouco clara de mulheres de classe social elevada que dividiam as atividades dos templos com os sacerdotes. As práticas de saúde mágico-sacerdotais, abordavam a relação mística entre as práticas religiosas e de saúde primitivas desenvolvidas pelos sacerdotes nos templos. Este período corresponde à fase de empirismo, verificada antes do surgimento da especulação filosófica que ocorre por volta do século V a.C.

 

 

publicado por luzdequeijas às 17:22
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ENFERMAGEM A PERTIR SÉCULO V a. C.

 

Essas ações permanecem por muitos séculos desenvolvidas nos templos que, a princípio, foram simultaneamente santuários e escolas, onde os conceitos primitivos de saúde eram ensinados. Posteriormente, desenvolveram-se escolas específicas para o ensino da arte de curar no sul da Itália e na Sicília, propagando-se pelos grandes centros do comércio, nas ilhas e cidades da costa. Naquelas escolas pré-hipocráticas, eram variadas as conceções acerca do funcionamento do corpo humano, seus distúrbios e doenças, conceções essas, que, por muito tempo, marcaram a fase empírica da evolução dos conhecimentos em saúde. O ensino era vinculado à orientação da filosofia e das artes e os estudantes viviam em estreita ligação com seus mestres, formando as famílias, as quais serviam de referência para mais tarde se organizarem em castas. As práticas de saúde no alvorecer da ciência - relacionam a evolução das práticas de saúde ao surgimento da filosofia e ao progresso da ciência, quando estas então se baseavam nas relações de causa e efeito. Inicia-se no século V a.C., estendendo-se até aos primeiros séculos da Era Cristã.

publicado por luzdequeijas às 17:17
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ENFERMAGEM NA ERA CRISTÃ

 

A prática de saúde, antes mística e sacerdotal, passa agora a ser um produto desta nova fase, baseando-se essencialmente na experiência, no conhecimento da natureza, no raciocínio lógico - que desencadeia uma relação de causa e efeito para as doenças - e na especulação filosófica, baseada na investigação livre e na observação dos fenómenos, limitada, entretanto, pela ausência quase total de conhecimentos anatomofisiológicos. Essa prática individualista volta-se para o homem e suas relações com a natureza e suas leis imutáveis. Este período é considerado pela medicina grega como período hipocrático, destacando a figura de Hipócrates que como já foi demonstrado no relato histórico, propôs uma nova conceção em saúde, dissociando a arte de curar dos preceitos místicos e sacerdotais, através da utilização do método indutivo, da inspeção e da observação. Não há caracterização nítida da prática de Enfermagem nesta época. As práticas de saúde monástico-medievais focalizavam a influência dos fatores socioeconómicos e políticos do medievo e da sociedade feudal nas práticas de saúde e as relações destas com o cristianismo. Esta época corresponde ao aparecimento da Enfermagem como prática leiga, desenvolvida por religiosos e abrange o período medieval compreendido entre os séculos V e XIII.

Foi um período que deixou como legado uma série de valores que, com o passar dos tempos, foram aos poucos legitimados a aceitos pela sociedade como características inerentes à Enfermagem. A abnegação, o espírito de serviço, a obediência e outros atributos que dão à Enfermagem, não uma conotação de prática profissional, mas de sacerdócio. As práticas de saúde pós monásticas evidenciam a evolução das ações de saúde e, em especial, do exercício da Enfermagem no contexto dos movimentos Renascentistas e da Reforma Protestante. Corresponde ao período que vai do final do século XIII ao início do século XVI. 

publicado por luzdequeijas às 17:15
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ENFERMAGEM A PARTIR DO SÉCULO XIII

 

A retomada da ciência, o progresso social e intelectual da Renascença e a evolução das universidades não constituíram fator de crescimento para a Enfermagem. Enclausurada nos hospitais religiosos, permaneceu empírica e desarticulada durante muito tempo, vindo desagregar-se ainda mais a partir dos movimentos de Reforma Religiosa e das conturbações da Santa Inquisição. O hospital, já negligenciado, passa a ser um insalubre depósito de doentes, onde homens, mulheres e crianças utilizam as mesmas dependências, amontoados em leitos coletivos.

  Sob exploração deliberada, considerada um serviço doméstico, pela queda dos padrões morais que a sustentava, a prática de enfermagem tornou-se indigna e sem atrativos para as mulheres de casta social elevada. Esta fase tempestuosa, que significou uma grave crise para a Enfermagem, permaneceu por muito tempo e apenas no limiar da revolução capitalista é que alguns movimentos reformadores, que partiram, principalmente, de iniciativas religiosas e sociais, tentam melhorar as condições do pessoal a serviço dos hospitais. As práticas de saúde no mundo moderno analisam as ações de saúde e, em especial, as de Enfermagem, sob a ótica do sistema político-económico da sociedade capitalista. Ressaltam o surgimento da Enfermagem como atividade profissional institucionalizada. Esta análise inicia-se com a Revolução Industrial no século XVI e culmina com o surgimento da Enfermagem moderna na Inglaterra, no século XIX. 

publicado por luzdequeijas às 17:12
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O ZÉ POVINHO

 Rafael Bordalo Pinheiro, vai a caminho de dois séculos, sentiu absoluta necessidade de criar uma “figura” bem representativa do português comum.

Ficou tal figura conhecida até aos nossos dias por Zé Povinho.

De calças remendadas e botas rotas, é a eterna vítima dos partidos apesar de ir dando a vitória ora a um, ora a outro.

O sucesso obtido foi tão grande que Bordalo acabou por recriar no barro, em tinteiros, cinzeiros e apitos, a figura símbolo do povo português, lado a lado com a inseparável Maria da Paciência, velha alfacinha alcoviteira.

 

Desde então é o “Zé Povinho, que motivado único e simplesmente pelo interesse comunitário, trabalha em prol das suas actividades, sejam elas religiosas, profanas ou culturais.

É o Zé Povinho que sem estudos e diplomas, após um dia de trabalho árduo vai à igreja, ao clube para reunir, planear e organizar procissões e festas etc.

Entretanto vai-nos dizendo: “ aguento como posso, e quando as coisas me irritam, encho-me de força, de tal forma que já me quiseram chamar Maria da Fonte. Mas eu acho que sou apenas eu - o POVO.”

publicado por luzdequeijas às 16:25
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FARINHA DO MESMO SACO

Homines sunt ejusdem farinae"

 

(São homens da mesma farinha, em latim) é a origem dessa expressão, utilizada para generalizar um comportamento reprovável. A metáfora faz referência ao fato de a farinha de boa qualidade ser posta em sacos separados, para não ser confundida com a de qualidade inferior. Assim, utilizar a expressão "farinha do mesmo saco" é insinuar que os bons andam com os bons, enquanto os maus preferem os maus.

 

 

publicado por luzdequeijas às 14:25
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DE MÃOS A ABANAR

A origem mais aceita para a expressão está relacionada com os imigrantes que chegavam ao Brasil no século 19. Eles costumavam trazer da Europa ferramentas para o cultivo da terra, como foices e enxadas, além de animais, como vacas e porcos. Uma ferramenta poderia indicar uma profissão, uma habilidade, demonstrava disposição para o trabalho. O contrário, chegar de mãos abanando, indicava preguiça. Atualmente, quando uma pessoa vai a uma festa, mandam o bom modo que leve um presente. Se não o faz, diz-se que “chegou com as mãos abanando”.

publicado por luzdequeijas às 14:21
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ELE VOTA

Trabalhei uns anos num centro de atendimento a clientes em Ponta Delgada - Açores. Um dia, recebi um telefonema de um sujeito que perguntou em que horário o centro de atendimento estava aberto. Eu respondi : "O número que o senhor discou está disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana."

Ele então perguntou: "Pelo horário de Lisboa ou pelo horário de Ponta Delgada?"

Para acabar logo com o assunto, respondi: "Horário do Brasil."

Ele vota !

publicado por luzdequeijas às 14:14
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ELA TAMBÉM VOTA

Ao visitar uma casa para alugar, o meu irmão perguntou à agente imobiliária para que lado era o Norte, porque não queria que o sol o acordasse todas as manhãs.

A agente perguntou: "O sol nasce no Norte ?"

Quando o meu irmão lhe explicou que o sol nasce a Nascente (aliás, daí o nome) e que há muito tempo que isso acontece, ela disse: "Eu não estou atualizada a respeito destes assuntos".

Ela também vota ! ____________________________________________

publicado por luzdequeijas às 14:12
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GENTE QUE VOTA



Um amigo meu comprou um frigorífico novo e, para se livrar do velho, colocou-o em frente do prédio, no passeio, com o aviso: "Grátis e a funcionar. Se quiser, pode levar". O frigorífico ficou três dias no passeio, sem receber um olhar dos passantes. Ele chegou à conclusão de que as pessoas não acreditavam na oferta. Parecia bom de mais para ser verdade e mudou o aviso : "Frigorífico à venda por 50,00?"

No dia seguinte, tinha sido roubado!

Cuidado ! Este tipo de gente vota !

publicado por luzdequeijas às 14:09
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OS CAÇA-FANTASMAS

 

Certo dia, quando Dana empurra o seu carrinho de bebé de Óscar, uma gosma emerge de uma fenda na rua, fazendo com que o carrinho corra sozinho para o meio da rua lotada. Apavorada, Dana pede auxílio a Egon, enquanto Venkman e Ray também resolvem ajudar. Trajados de trabalhadores normais, os três caça-fantasmas vão para as galerias subterrâneas da cidade e descobrem um rio de gosma a fluir sobre uma linha de Metro abandonada. Quando são surpreendidos por um policial, Ray é atacado pela gosma e cai no rio vermelho. De volta à superfície, ele adverte sobre a grande quantidade de energia que corre pelo rio, o que poderia causar eventualmente um black out. Os três são presos por fraude. Enquanto isso, no museu, o chefe de Dana, Janosz, está a trabalhar no retrato de Vigo quando esse retorna à vida, através do seu espírito. Ele toma posse do corpo de Janosz e obriga-o a trazer o bebé de Dana.

No tribunal, os três caça-fantasmas são julgados pelo Juiz Wexler (Harris Yulin) e defendem-se através do seu amigo Louis Tully (Rick Moranis). Os equipamentos dos caça-fantasmas e a gosma de amostra são retidos como evidências. Como consequência dos atos negativos do juiz, a gosma reage ganhando tamanho e força. Os caça-fantasmas perdem a causa e são sentenciados a prisão. Com os gritos de ordem do juiz Wexler contra os três, a gosma alimenta-se de emoções negativas, eventualmente com pequenas explosões de bolhas e lançando alguns fantasmas zangados. Então, Wexler ordena que os caça-fantasmas intervenham e cancela a sentença de prisão contra eles. Os caça-fantasmas percebem que a gosma se alimenta do "estado emocional" das pessoas ao seu redor. Quanto mais frases e atitudes são negativas, mais a gosma cresce, enquanto atitudes positivas lhe dá algumas habilidades.

Peter visita Dana no museu um dia e vê a pintura de Vigo. Alerta Egon e Ray sobre o estranho retrato, quando descobre que ele foi um poderoso e maldoso ditador que comandava a mão de ferro, além de ter vivido por 105 anos antes de ser executado. Quando investigam a gravura, descobrem que há um rio de gosma no retrato exatamente como aquele nas linhas de metro da cidade de Nova York. Assim, eles voltam aos túneis subterrâneos para investigar a fonte de energia da gosma. Concluem que a gosma é alimentada pela grande quantidade de energia negativa que toma conta da "Big Apple". Quando um deles cai no rio e sai todo lambuzado, eles começam a brigar sem controlo. Após se controlarem, descobrem que a gosma é feita de puro mal e sai da pintura de Vigo. Tentam alertar o prefeito da cidade, mas ao invés disso, eles são mandados para um sanatório pelo assistente do prefeito.

Janosz rapta Oscar, filho de Dana e leva-o para o museu, ainda sob controlo do espírito de Vigo. Quando ela entra no museu, Vigo passa a controlar todo mundo dentro do museu. O prefeito liberta os caça-fantasmas e eles vão em direção ao museu. Quando eles alertam sobre a quantidade de energia negativa da cidade, têm a ideia de usar a força positiva dos habitantes da cidade para ter vantagens. Então, decidem usar a gosma na Estátua da Liberdade com música para fazê-la mover-se. Através de muita energia positiva das pessoas, a estátua movimenta-se em direção ao museu. Os caça-fantasmas descem para salvar Dana e Óscar, mas Vigo aparece em pessoa e toma posse do bebê. Então, uma nova onda de energia positiva neutraliza os malefícios da gosma. Com isso, Vigo retorna para a pintura e é destruído pelos caça-fantasmas. Quando ele retorna para a pintura, aparece uma pequena mudança na gravura, com os quatro membros do time e o bebé Óscar no centro.

 

publicado por luzdequeijas às 14:02
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AS ESCADAS DO POVO

 

Para muitos, as escadas são algo a evitar, a não ser que estejam decididos a perder algum peso. Porque os amantes da natureza e de vistas espetaculares estão mais que acostumados a subir degraus e mais degraus para recrear a vista.

Esta quantidade de escadas e degraus são para todos aqueles, com um pouco de vertigens, também,algo a evitar.

Para a maioria, habituada à vida dura e às covas e elevações das montanhas, serão maldições ou divertimento!

E onde vão eles nas escadas? Olha, vão por aí acima, ou por así abaixo,como dizia o “caça fantasmas”!

Nos tempos que correm, alguns, descobriram elevadores especiais nos quais, nem no botão carregam! São os elevadores da corrupção … As escadas ficam para aqueles que respeitam os degraus um a um!

publicado por luzdequeijas às 13:02
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Terça-feira, 26 de Agosto de 2014

A POLÍTICA E OS NEGÓCIOS

 

A promiscuidade entre política e negócios é uma questão sentida pelos portugueses à qual tecem críticas pois veem a ineficácia e lentidão da justiça quando estão em causa pessoas com ligações a governos atuais e passados. Estão bem presentes na memória os casos do BPP, do BCP, do BPN e agora o BES, embora este último tenha características muito diferentes dos anteriores. No caso do BPN estão a andar por aí os autores e os causadores das burlas. O caso do BCP foi bem evidente a prescrição que, no meu entender não foi ocasional, foi muito bem planeada. Já agora, quanto ao caso do BPN, dizem que nada ficou provado sobre eventuais vantagens tiradas pelo cidadão Cavaco Silva no caso. Se quiséssemos elaborar uma teoria da conspiração poderíamos considerar que ele, enquanto presidente, está nas mãos de alguns, ficando assim atado de pés e mãos para tomadas decisões independentes e, daí, a sua colagem ao Governo.

Ana Sá Lopes, no Jornal i, abordou na entrevista ao líder da bancada socialistas, Alberto Martins, a promiscuidade entre o poder e o mundo dos negócios ao mais alto nível, confrontou-o da seguinte forma: "A promiscuidade entre política e negócios e a corrupção é em Portugal uma evidência e não me lembro de os socialistas fazerem um grande combate a isso..."

Sobre este problema Alberto Martins traça um conjunto de intenções muito vagas na sua concretização que qualquer outro partido poderia traçar. O problema é, quando no poder, raramente ou nunca se concretizam na prática essas intenções. A questão de personalidades que, segundo ele diz, passam da política e das negociações diretas em nome do Estado para as empresas objeto da negociação, caso das privatizações, é, segundo ele, inaceitável. Mas, quando o PS esteve no Governo, não foram acauteladas situações deste tipo nem foram tomadas quaisquer medidas. Diz Alberto Martins " vamos acentuar um conjunto de medidas de incompatibilidades entre certas funções que se exercem e os lugares para onde se transita no fim dessas funções". São apenas intenções, porque sabemos que as pressões em sentido contrário dentro dos partidos raramente se traduzem na passagem das intenções aos atos.

Mais adiante afirma que a zona central da corrupção entre política e negócios são os paraísos fiscais e os offshores.  Ele sabe bem que os casos graves em Portugal não são esses, mas os outros, e é aí que ele se desvia para os apontar como sendo os mais graves.

Em toda a entrevista nada é concretizado embora se saiba que não é o momento de o poder fazer. Diria mais, no atual contexto europeu, nada do que ele propõe é concretizável. São considerações sobre como a política deverá ser, o regresso ao passado dos valores da política, uma "reconstrução" e um "redesenho" da europa que se vê impossível com a correlação de forças existente. Os sucessivos apelos à solidariedade europeia, à qual se refere oito vezes na entrevista, fez-me lembrar os apelos feitos na nossa sociedade para os mais ricos ajudarem os mais pobres o que cai, na maior parte das vezes, em saco roto. Um idealismo que deve ser valorizado mas que em nada responde aos reais e legítimos anseios dos portugueses.

Sobre a reestruturação da dívida a que ele chama renegociação que é diferente pois não passa pelo perdão nada acrescenta de novo ao que tem sido dito e à qual Seguro se referia num estilo de sim mas também não.

Quanto ao tratado orçamental para Alberto Martins é possível abrir negociações. Mas o problema é que é necessário que haja abertura dos países que nos têm sido mais hostis. Negociar na UE não é o mesmo que negociar internamente onde tudo é mais fácil.

Desdramatiza, quanto a mim bem, as discussões internas no PS pois elas prendem-se com estratégias, debates de ideias e valores.

No meu ponto de vista a perda de valores que se tem vindo a verificar na política, nos partidos e na sociedade portuguesa tiveram a sua causa nos partidos do Governo que sempre têm feito uma política de destruição da coesão social e através de políticas divisionistas entre instituições, entre os diversos estratos sociais e profissionais, numa ótica de dividir para reinar.  

publicado por luzdequeijas às 19:40
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A FONTE DO JORNALISTA

 

As funções que competem ao jornalista vão além do que meramente informar. Não é preciso ser jornalista para ser informante, uma vez que tudo que atinge os nossos sentidos é informação. O informante é, sim, a fonte do jornalista. A priori, o que confere status social a um jornalista é o fato de ele utilizar as mídias de massa (jornais, revistas, TV, rádio) em seu ofício e assim ter visibilidade. A primeira função de um jornalista é transformar informação em notícia, o que implica organizar o grande volume de dados por meio de diversos processos: classificar, priorizar, hierarquizar, incluir, excluir, adaptar, expor etc. Esses processos são tecnicamente chamados de edição.

O trabalho de um jornalista também consiste na transliteração: adequação de linguagem. O jornalista traduz termos técnicos e assuntos complexos em notícia simples para que o leitor leigo possa compreender do que se trata. O jornalista faz uma espécie de mediação, por exemplo, entre um economista que trabalha com câmbio e uma dona de casa que vai ao supermercado comprar víveres. O economista falará de taxa Selic, ações no mercado de capitais e a dona de casa dificilmente compreenderá isso. Então surge a função benfazeja do jornalista para explicar-lhe de que modo esses fatores vão interferir na realidade de seu cotidiano, ou seja, se vai contribuir para a abertura de novos postos de emprego ou se isso vai aumentar ou diminuir os preços nas prateleiras.

Outra função do jornalista é contextualizar essas informações para seu público e ainda refletir com ele suas implicações. Há uma grande diferença entre o jornalista que informa, por exemplo, "Dilma foi eleita presidente da República" e o que procura refletir o que isso significa para nosso país. Há no jornalismo um engajamento que prima por promover bens noticiosos de utilidade pública e isso vai além de informar: consiste em comparar, alertar, prevenir, explicar etc.

publicado por luzdequeijas às 19:36
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ATRÁS DO DESTINO

O jornalista é mal remunerado, não tem jornada de trabalho, muito menos horário para realizar suas coberturas. Quem pauta horária, jornadas e tarefas é o destino. Se explodir uma bomba no Congresso Nacional às 3 da manhã, o jornalista não irá esperar o expediente começar para agir. Os jornalistas trafegam na contramão do sistema, denunciando irregularidades, flagrando injustiças, comprando brigas, fazendo inimigos em nome de seu nobre dever: trazer à baila o oculto que deve ser revelado para o bem do público. Jornalista lida constantemente com conflitos de interesses, por isso tem de ouvir as partes; sabe de coisas graves que nem sempre pode publicar, por isso tem de ser frio e falar pouco; precisa ter sempre, e limpa, a água de sua informação, por isso jamais pode revelar sua fonte; tem de ser ligeiro e ter boas relações e contatos para sempre aparecer com um furo de reportagem. Partindo da noção de que conhecimento é fundamental que o jornalista é um personagem estratégico na conjuntura social.

Subordinada à reconfiguração, em curso, do sistema midiático, a posição do jornalista contemporâneo tem sofrido mudanças: as informações circulam na internet a souto, mentiras e verdades chegam até nós sem um filtro responsável que os possa regular. Desse modo, o jornalista começa a perder seu protagonismo em relação à informação e a força de sua presença começa a se fazer sentir miúda até nas mídias tradicionais. A imprensa vive também crise de verdade e, consequentemente, de credibilidade. Chega-se à informação confiável por meio de acesso ao conteúdo jornalístico liberto das linhas de conduta institucionais, preparado por um ínfimo e seleto grupo de jornalistas independentes, libertos das amarras editoriais e não vinculados à comercialização. Convém também comparar e checar os conteúdos, pois a verdade pura e cristalina, em nossos dias, tem a valia dos raros diamantes

publicado por luzdequeijas às 19:33
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A FUNÇÃO CRÍTICA

Há ainda outra função, e que considero uma das mais importantes e árduas exercidas pelo jornalista: a função crítica. Essa está visceralmente ligada à democracia e tem como condição sine qua non a liberdade de imprensa – embargada durante os negros anos da ditadura militar. Um dos mais experientes professores que tive na academia me disse que os melhores jornalistas que ele conheceu eram anárquicos, contraculturas, revolucionários. Na verdade, a contestação e o questionamento são inerentes ao bom jornalista. É por isso que essa profissão é antipatizada pelas autoridades ou por aqueles que estão no poder. É por isso que a primeira providência em uma ditadura é a censura – calar a imprensa. O bom jornalista pouco concorda, muito questiona.

Fazer jornalismo é procurar os problemas e apontá-los com a boa intenção de quem está procurando melhorias constantes para a população, e não buscando forjar uma manchete venal. O jornalismo é uma profissão desapaixonada, despida de ilusões e otimismos baratos, o jornalista é um pessimista e os principais critérios de noticiabilidade são os desvios, as rupturas, os problemas, a alteração da ordem. É a máxima que aprendemos: um cão morder um homem não é notícia, um homem morder um cão é notícia. O que está bem e normal é digno de pouca nota. O fato de um avião chegar ordinariamente ao seu destino não é digno de notícia, mas se ele cair, aí sim, haverá frenesi nas redações, nas bancas e no Ibope.

publicado por luzdequeijas às 19:30
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O QUE FAZ O JORNALISTA:

Basicamente, colhe informações na fonte e as transmite para o público.

O que não é tão simples quanto parece. Para cumprir a sua missão, este profissional precisa, muitas vezes, improvisar, exercitar seu espírito crítico, situar a informação dentro de um contexto social e interpretá-la. Além disso, as fronteiras entre as funções dentro de um jornal estão ficando ténues. Antes, o repórter fazia a sua matéria, passava a bola para o revisor, e este para o editor e para o diagramador. Agora, o jornalista tem que dominar todo o processo, pois não há tempo a perder num mundo de notícias em tempo real. 

publicado por luzdequeijas às 19:28
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O MERCADO DE TRABALHO DO JORNALISTA:

 

Hoje, o jornalista atua tanto em meios tradicionais, como jornais e revistas, emissoras de TV e rádio, quanto no mundo das tecnologias da informação e comunicação, que abriram possibilidades promissoras, mas ele precisará adquirir a formação necessária para lidar com a WEB. Outro campo que se abre é o das assessorias de imprensa, que atualmente absorvem a terça parte dos profissionais, já que empresas, órgãos públicos e ONGs vêm reconhecendo o valor de um bom jornalista para facilitar as suas relações com esta sociedade em rede. O jornalista poderá atuar como repórter, redator, revisor, editor, colunista, cronista, diagramador, designer ou tudo isso ao mesmo tempo, se preciso. 

 

publicado por luzdequeijas às 19:26
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AS QUALIDADES DO JORNALISTA:

 

 Coletar, interpretar, contextualizar uma informação e transmiti-la ao público é uma responsabilidade e tanto. Por isso as ações do jornalista precisam ser pautadas pela ética e pelo discernimento. Ele deve entender e ter uma visão bem ampla da sociedade, e por isso os cursos superiores de Jornalismo, fornecem uma formação generalista, incluindo no currículo disciplinas como História, Antropologia e Filosofia. Além disso, ele deve munir-se de vastos conhecimentos específicos da carreira, que requerem constante atualização nesta era de internet. 

 

publicado por luzdequeijas às 19:09
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PENSANDO NA MORTE DA BEZERRA:

A  história mais aceitável para explicar a origem do termo é proveniente das
tradições hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados para Deus como
forma de redenção de pecados. Um filho do rei Absalão tinha grande apego a
uma bezerra que foi sacrificada.
Assim, após o animal morrer, ele ficou se  lamentando e pensando na morte da
bezerra. Após alguns meses o garoto  morreu.

publicado por luzdequeijas às 15:37
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DAR COM OS BURROS N'ÁGUA:

A  expressão surgiu no período do Brasil colonial, onde os tropeiros que
escoavam a produção de ouro, cacau e café, precisavam ir da região Sul à
Sudeste sobre burros e mulas. O facto era que muitas vezes esses burros,
devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis
e regiões alagadas, onde os burros morriam afogados. Daí em diante o termo
passou a ser usado para se referir a alguém que faz um grande esforço para
conseguir algum feito e não consegue ter sucesso  naquilo.

publicado por luzdequeijas às 15:34
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O IMI

 

O IMI é devido por quem for proprietário, usufrutuário ou superficiário de um prédio, em 31 de Dezembro do ano a que o mesmo respeitar. Convém perguntar o motivo por que o usufrutuário terá de pagar este IMI? Supostamente, um proprietário retirará da situação de dono outro, ou outros rendimentos o que leva a aceitar tal imposto. Quanto ao usufrutuário nada justifica tal pagamento, muito menos num momento em que em que os cidadãos estão esmagados com impostos! Sem ser justificação, assinale-se o desabafo do senhor bastonário quando lembra que: “as pessoas estão sobrecarregadas com impostos”, argumentou ele.

Lamentavelmente, a raiz do problema está sempre na grandeza do ESTADO criado pelos políticos, nomeadamente os de esquerda. Criaram esse tal ESTADO com uma despesa insuportável pelo país e agora desalojam para cima daqueles que pouparam com muito sacrifício pessoal e familiar. Entretanto as autarquias vivem à rica, com bons carros, vencimentos, férias e reformas!

Para terminar direi que no meu caso, que a minha casa foi construída na base da autoconstrução no tempo dxa suposta ditadura. Era o inquilino ajudado pelo ESTADO de Salazar que construía a sua própria casa com uma planta igual para todos, de modo a reduzir custos. Pagávamos os passeios e outras necessidades habitacionais e agora os “socialistas” tiram-nos tudo e ainda dizem que vivemos em casas confortáveis. Obrigado Dr. Oliveira Salazar! O senhor é que era um verdadeiro socialista e não estes que, agora, compram mercedes e destroem Portugal. 

 

publicado por luzdequeijas às 15:29
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PERÍODO FLORENÇA NIGHTINGALE

Nascida a 12 de maio de 1820, em Florença, Itália, era filha de ingleses. Possuía inteligência incomum, tenacidade de propósitos, determinação e perseverança - o que lhe permitia dialogar com políticos e oficiais do Exército, fazendo prevalecer suas idéias. Dominava com facilidade o inglês, o francês, o alemão, o italiano, além do grego e latim. No desejo de realizar-se como enfermeira, passa o inverno de 1844 em Roma, estudando as atividades das Irmandades Católicas. Em 1849 faz uma viagem ao Egito e decide-se a servir a Deus, trabalhando em Kaiserswert, Alemanha, entre as diaconisas. Decidida a seguir sua vocação, procura completar seus conhecimentos que julga ainda insuficientes. Visita o Hospital de Dublin dirigido pela Irmãs de Misericórdia, Ordem Católica de Enfermeiras, fundada 20 anos antes. Conhece as Irmãs de Caridade de São Vicente de Paulo, na Maison de la Providence em Paris. Aos poucos vai se preparando para a sua grande missão. Em 1854, a Inglaterra, a França e a Turquia declaram guerra à Rússia: é a Guerra da Criméia. Os soldados acham-se no maior abandono. A mortalidade entre os hospitalizados é de 40%. Florence partiu para Scutari com 38 voluntárias entre religiosas e leigas vindas de diferentes hospitais. Algumas enfermeiras foram despedidas por incapacidade de adaptação e principalmente por indisciplina. A mortalidade decresce de 40% para 2%. Os soldados fazem dela o seu anjo da guarda e ela será imortalizada como a "Dama da Lâmpada" porque, de lanterna na mão, percorre as enfermarias, atendendo os doentes. Durante a guerra contrai tifo e ao retornar da Criméia, em 1856, leva uma vida de inválida. Dedica-se porém, com ardor, a trabalhos intelectuais. Pelos trabalhos na Criméia, recebe um prêmio do Governo Inglês e, graças a este prêmio, consegue iniciar o que para ela é a única maneira de mudar os destinos da Enfermagem - uma Escola de Enfermagem em 1959. Após a guerra, Florence fundou uma escola de Enfermagem no Hospital Saint Thomas, que passou a servir de modelo para as demais escolas que foram fundadas posteriormente. A disciplina rigorosa, do tipo militar, era uma das características da escola nightingaleana, bem como a exigência de qualidades morais das candidatas. O curso, de um ano de duração, consistia em aulas diárias ministradas por médicos. Nas primeiras escolas de Enfermagem, o médico foi de fato a única pessoa qualificada para ensinar. A ele cabia então decidir quais das suas funções poderiam colocar nas mãos das enfermeiras. Florence morre em 13 de agosto de 1910, deixando florescente o ensino de Enfermagem. Assim, a Enfermagem surge não mais como uma atividade empírica, desvinculada do saber especializado, mas como uma ocupação assalariada que vem atender a necessidade de mão-de-obra nos hospitais, constituindo-se como uma prática social institucionalizada e específica.

 

publicado por luzdequeijas às 15:18
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ENFERMAGEM MODERNA

O avanço da Medicina vem favorecer a reorganização dos hospitais. É na reorganização da Instituição Hospitalar e no posicionamento do médico como principal responsável por esta reordenação, que vamos encontrar as raízes do processo de disciplina e seus reflexos na Enfermagem, ao ressurgir da fase sombria em que esteve submersa até então. Naquela época, estiveram sob piores condições, devido a predominância de doenças infecto-contagiosas e a falta de pessoas preparadas para cuidar dos doentes. Os ricos continuavam a ser tratados em suas próprias casas, enquanto os pobres, além de não terem esta alternativa, tornavam-se objeto de instrução e experiências que resultariam num maior conhecimento sobre as doenças em benefício da classe abastada. É neste cenário que a Enfermagem passa a atuar, quando Florence Nightingale é convidada pelo Ministro da Guerra  da Inglaterra para trabalhar junto aos soldados feridos em combate na Guerra da Criméia. 

publicado por luzdequeijas às 15:16
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SALÁRIO DOS ENFERMEIROS

 terça, 26 novembro 2013 19:49

Salário dos Enfermeiros: dados da OCDE...

 Escrito por  Mauro Germano

Vejamos:Saiu recentemente o relatório da OCDE, relativamente ao Estado da Saúde dos Vários países membros desta organização e de entre todos os dados começo hoje por explanar aqui o relativo à comparação entre o salário médio dum Enfermeiro e o salário médio do país.

 

Uma vez que a tabela é omissa quanto a Portugal, vá-se lá saber porquê, ficam aqui os valores

Salário Médio Português (Líquido): 805 , dados do INE

Salário de um enfermeiro no SNS: 1020,06 euros

Salário Mensal Líquido de um enfermeiro no SNS : 760.17 €

Dados da Pordata

 

 

publicado por luzdequeijas às 14:42
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REFORMA AGRÁRIA

 

Constituição Política Portuguesa

Artigo 81.º

h) Realizar a reforma agrária.

Afinal, com quase 40 anos decorridos e muitos governos de várias cores, quem fiscalizou se os objetivos constitucionais estão mais próximos ou mais afastados da realidade que havia em Abril de 74? Vejamos mais um caso, com equidade ou sem ela!

Terrenos agrícolas,abandonados

Um terreno por cultivar é riqueza que se perde. O fim dos subsídios mal fiscalizados, vindos da UE, terminou com a chegada da crise, agora apenas quem der provas de investimento e retorno se pode candidatar aos fundos, (até que enfim!).

Entretanto em Portugal, com o abandono do interior, proliferam os terrenos agrícolas ao abandono! Terrenos que provocam centenas de incêndios-ano e milhões de euros pagos pelo Estado para apagarem fogos devastadores!

Os “Bancos de Terras”, criados recentemente irão acabar com os baldios e provocar a implementação de uma lei do estilo: Quem desperdiça não tem direito à propriedade. Tudo isto, está a motivar o Governo a identificar as propriedades inativas, e distribuí-las por agricultores com capacidade de as poderem explorar.

Muito mais haverá a acrescentar, se pensarmos que o Estado é dono de 10% das terras e que dois milhões de hectares estão sem gestão, originando com isso perdas de largas centenas de milhões de euros! De resto o território nem tem cadastro predial e nem o Estado sabe quanto vale! Esta, será ainda uma forma de acabar com o fosso entre as capitais desenvolvidas e um interior quase abandonado.

publicado por luzdequeijas às 13:18
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TIRAR O CAVALO DA CHUVA:

Pode  ir tirando seu cavalinho da chuva porque não vou deixar você sair
hoje! No  século XIX, quando uma visita iria ser breve, ela deixava o cavalo
ao  relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o
cavalo nos fundos da casa, num lugar protegido da chuva e do sol. Contudo,
o convidado só poderia pôr o animal protegido da chuva se o anfitrião
percebesse que a visita estava boa e dissesse: "pode tirar o cavalo da
chuva".  Depois disso, a expressão passou a significar a desistência  de
alguma coisa.

publicado por luzdequeijas às 13:14
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JURAR DE PÉS JUNTOS:

Mãe,  eu juro de pés juntos que não fui eu. A expressão surgiu através das
torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de heresias
tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado para dizer nada
além da verdade. Até hoje o termo é usado para expressar a veracidade de
algo que uma pessoa diz.

publicado por luzdequeijas às 13:11
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OS POLÍTICOS E OS POMBOS

Os políticos são como os pombos, nós damos-lhe o milho e eles cagam-nos em cima!

 


Uma bela frase de sabedoria popular. De facto não anda muito longe disto, por outras palavras, depois do voto na urna, é encher os bolsos até ficarem cheios e depois, se sobrar tempo e ainda algum dinheiro, é dar a ganhar aos amigos, e no fim, mesmo no fim de tudo, faz-se qualquer coisinha pelo povo. Como nunca há dinheiro no fim da linha, pediu-se emprestado até não poder mais!

PANTOMINEIRO MOR

 

publicado por luzdequeijas às 12:55
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CORTES RETROATIVOS NAS PENSÕES

Alemanha. Cortes retractivos nas pensões proibidos

Os portugueses podem ouvir hoje, uma propaganda contínua dos locutores e sindicalistas:

Este governo, só persegue duas classes; Os funcionários públicos e os reformados.

Mais uma campanha falaciosa dos nossos “sindicalistas” profissionais”. Em boa verdade este governo só tem feito cortes aos reformados! Quanto aos funcionários públicos, eles têm e mantêm privilégios que mais ninguém tem. Privilégios que o povo já paga com fome! 

 

Tribunal constitucional alemão considera que as reformas são um direito dos trabalhadores idêntico à detenção de uma propriedade privada, cujo valor não pode ser alterado. Tribunal Europeu dos Direitos do Homem segue a mesma linha.

O Tribunal Constitucional alemão equiparou as pensões à propriedade, pelos que os governos não podem alterá-las retractivamente. A Constituição alemã, aprovada em 1949, não tem qualquer referência aos direitos sociais, pelo que os juízes acabaram por integrá-los na figura jurídica do direito à propriedade. A tese alemã considera que o direito à pensão e ao seu montante são idênticos a uma propriedade privada que foi construída ao longo dos anos pela entrega ao Estado de valores que depois têm direito a receber quando se reformam. Como tal, não se trata de um subsídio nem de uma benesse, e se o Estado quiser reduzir ou eliminar este direito está a restringir o direito à propriedade. Este entendimento acabou por ser acolhido pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.

 

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publicado por luzdequeijas às 12:00
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SUBJUGAR UMA NAÇÃO

 

Há dois modos de subjugar e escravizar uma nação: um é pela força, o outro é pelas dívidas. 

(em 1939 e agora em 2013)

John Adams, 1735 - 1828

publicado por luzdequeijas às 11:58
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PRINCÍPIO DA CONFIANÇA

SEXTA-FEIRA, 20 DE DEZEMBRO DE 2013

 

O princípio da confiança funda-se na premissa de que todos devem esperar que as outras pessoas sejam responsáveis e atuem de acordo com as normas da sociedade, visando evitar danos a terceiros. Mas no MUNDO ATUAL há, aos montes, danos imprevisíveis e ninguém tem a garantia de nada! A competitividade é arrasadora. Sem dinheiro não há legítimas espectativas que resistam.

Então como e quando aplicar o Princípio da Confiança, com justiça? Para ser justo tem de o ser num dado momento e em largo período de tempo!

Em 91-92-93 foram “atirados para o banco do jardim centenas de milhares de trabalhadores! Com cinquenta, ou pouco mais, anos de idade.

Num processo longo e cheio de traições a estes pré-reformados à força! Perderam novas oportunidades de promoção e todas as suas legítimas espectativas! Para quê? Para empregar os “licenciados” das novas Universidades Privadas e, assim, viabilizá-las.

Também, não será quebra de confiança que os que estão hoje a trabalhar nunca venham a ter uma pensão de reforma como os que já a têm? Não será injusto defender esta aparente prova de confiança? Só para que estes reformados possam manter os seus privilégios intocáveis? E não será injusto que quem se reforma hoje tenha mais do que quem se reforma amanhã nas mesmas circunstâncias?

Justo seria cada um descontar para si próprio e receber em função disso.

E não que os seus descontos (mais os da sua entidade empregadora) servissem para dar uma reforma àqueles que nunca foram contribuintes para tal. Já que os nossos brilhantes ex-governantes escolheram outro modelo (assente certamente na ideia de que Portugal teria, naturalmente, uns 40 milhões de habitantes por esta altura), em que quem trabalha paga as pensões de quem está reformado, então, recalculem-se todos os anos as pensões a pagar de acordo com a riqueza existente disponível no nosso país, ou seja, umas vezes para mais e outras para menos. Isto é enfrentar a realidade e não abuso de confiança. Ou os “Funcionários Públicos” têm tratamento diferente dos outros trabalhadores. Regalias já eles têm demais:  Férias, horários, não despedimentos, cuidados de saúde e ritmos de trabalho sem sujeição à produção etc. O país e a nossa economia não suportam mais despesa pública! CHEGA SENHORES JUÍZES. A haver qualquer princípio na nossa Constituição, então, que ele seja igual para todos os portugueses. O PRINCÍPIO DA CONFIANÇA não se pode transformar em “DISCRIMINAÇÃO”, ou seja, sempre a favor dos mesmos. 

 

 

publicado por luzdequeijas às 11:55
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PREVIDÊNCIA SOCIAL

Até 1974 NÃO EXISTIA a SEGURANÇA SOCIAL mas a PREVIDÊNCIA SOCIAL; 2. Fiz parte da 1ª e 2ª Comissões que em 1976/77 preparou a Reforma da Previdência criando a Segurança Social, o Centro Nacional de Pensões, os Centros Regionais das Segurança Social integrando-se nestes as caixas de Previdência; 3. A 2ª Comissão integrou, além de mim próprio, Maria de Belém Roseira, Leonor Guimarães, Fernando Maia e Madalena Martins; 4. NÃO HOUVE qualquer nacionalização e as próprias Casas do Povo e o regime dos rurais só em 1980 foram integradas na Segurança Social; 5. O ESTADO não tinha que meter dinheiro na Segurança Social pois o seu funcionamento foi e é assegurado pelas contribuições das entidades empregadaroras e trabalhadores; 6.Outra coisa tem a ver com a CAIXA GERAL DE APOSENTAÇÕES pois a mesma foi financiada exclusivamente pelas contribuições dos agentes do Estado a quem os funcionários confiaram mês a mês os seus descontos igualzinho aquilo que acontece com a conta poupança que vai capitalizando ao longo do seu período de vigência; Com um abraço amigo

publicado por luzdequeijas às 11:53
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SER GRANDE

 

Está longe, muito longe de ser forte, alto e espadaúdo! Como disse Pessoa, é ser como a LUA: Assim, em cada lago a lua toda 
Brilha, porque alta vive”.

Ainda com a ajuda de Pessoa, bem poderíamos dizer: Sê grande sê inteiro”. Assim, melhor poderemos definir aquele que tem merecido o aplauso do mundo todo! É de MANDIBA que falamos, pois ele foi um homem inteiro toda a sua vida, detendo ou não o poder.  Na história de Portugal ensinava-se que Angola bem como todas as outras províncias ultramarinas constituíam parte integrante do grande império português que nos fora legado pelos nossos corajosos e gloriosos antepassados que deram novos mundos ao mundo através dos descobrimentos e eram senhores de aquém e além-mar.

No momento em que se começou a entoar a “Grândola Vila Morena”, já este além-mar, que falava português, estava repleto de russos, cubanos e demais gente do ex-bloco soviético! 

 

Recusou vinganças menores, a coberto da cor da pele. Nisto e em tudo o resto foi um “Homem Inteiro”.

Ninguém nos poderá impedir ou censurar, que nos venha à mente a tragédia da nossa descolonização.

Faltou a Portugal nesta data histórica, um homem, “inteiro” como Mandela que obrigasse “brancos e negros” a permanecerem na mesma ESCOLA E NO MESMA CARTEIRA. Era importante para o mundo que essa continuidade tivesse sido defendida!

A bem do cristianismo que por ele espalhámos e da extinção de todo e qualquer racismo.

Reavivar assim a memória é serviço prestado a Portugal. E também à História.

Toos os Homens deveriam ser como a lua e serem inteiros tal Mandela.

publicado por luzdequeijas às 11:48
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O CASAMENTO

 Rito do Sacramento do Matrimónio

Tríptico de Rogier van der Weyden, Koninklijk Museum

A celebração do casamento católico é pública, na presença do sacerdote ou da testemunha qualificada pela Igreja e das outras testemunhas.

 

A idade mínima canônica para o matrimônio é para o homem a de dezasseis anos completos e para a mulher a de catorze anos completos.

É indispensável que haja manifestação livre e expressa por um homem e por uma mulher de se doar mútua e definitivamente com "o fim de viver de viver uma aliança de amor fiel e fecundo." O consentimento é indispensável e insubstituível, deve ser consciente e livre de constrangimentos e violência (Compêndio n. 344).

 

publicado por luzdequeijas às 11:36
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A VOZ da RAZÃO

A medida

Os dinossauros autárquicos só serão extintos por exaustão

Limitar os mandatos autárquicos e ‘renovar’ a política nativa fica sempre bem na lapela demagógica.  Mas como operar esse milagre se os partidos vivem do caciquismo local?

O legislador encontrou uma forma engenhosa para ‘limitar’ os dinossauros sem necessariamente os ‘extinguir’. Como? Cozinhando uma lei propositadamente ambígua para que fossem os tribunais, e não os políticos, a assumir as despesas do veredicto.

Aconteceu: depois dos trambolhões pelos tribunais da província, a coisa chegou ao Palácio Ratton, que sem surpresas fixou doutrina. Os dinossauros só podem ter três mandatos no mesmo território; do quarto ao sexto, terá que ser no território ao lado; do sétimo ao nono, mais ao lado ainda; e assim sucessivamente, até que a única ‘extinção’ possível seja mesmo por exaustão.

A lei foi ‘mal feita’, como dizem os crentes? Errado. A lei foi feita exatamente como tinha de ser.

publicado por luzdequeijas às 11:31
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QUEIJAS, Lugar.

 

Era um dos planaltos cerealíferos, em especial terrenos de trigo de Oeiras, que alimentaram tanto as legiões romanas, como mouros e cristãos.

Situada a uns cinco quilómetros da entrada da nossa capital, fica localizada em local soalheiro e ventoso, entre Carnaxide, Caxias, Barcarena, Velejas, Serra de Carnaxide, a CREL e A5 e o território do Estádio Nacional.

A toda esta zona de altitude acentuada, se chamou em tempos mais remotos, a Serra de S. Miguel.

Queijas antigamente, pela sua reduzida dimensão, na altura teria trinta e poucos habitantes, não terá tido muitos estragos no ano de 1755 com o terrível terramoto acontecido, ao contrário das localidades vizinhas, principalmente Carnaxide.

Durante muitos anos, mais não existia neste lugar do que uns sessenta fogos, aos quais se conseguia chegar pela estrada das Várzeas e pelas ruas da Quinta do Bonfim, da Fonte, da Telha e do Lameiro.

Queijas como todos os lugares da freguesia, no ano de 1833, foram vítimas de um terrível flagelo que muito prejudicou a vida normal das pessoas. Na verdade, a epidemia de cólera e febre-amarela atingiu duramente a população deste lugar, causando inúmeras vítimas. Mesmo assim, muita gente terá até fugido de Lisboa para Queijas e Linda- a - Pastora, na esperança de que a sua altitude e bons ares os protegessem.

Porém, também elas viram, estranhamente, a morte levar lados inteiros das ruas deixando os outros lados incólumes, mas logo voltava atrás para acabar a sua mórbida missão.

A orfandade e a viuvez foram terríveis, não havendo braços para sepultar tanta gente. Os campos iriam ficar por cultivar, as casas abandonadas, pois o ânimo faltava, os braços para trabalhar também!

A vida aos poucos foi tomando a sua normalidade e em pleno século XIX, toda a freguesia de Carnaxide foi "assaltada" por gente endinheirada, empresários, quadros do funcionalismo público, políticos e nobres dominantes, procurando nesta região, casas de aldeia ou mesmo quintas, para mudança de ares ou simples veraneio.

Em Queijas ficaram desse tempo bonitas quintas como a da "Senhora Alemã", ou a conhecida Quinta da “Fonte da Telha”..

 

 

publicado por luzdequeijas às 11:26
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Segunda-feira, 25 de Agosto de 2014

A LÃ PELOS VALADOS

 

Os silvados são de grande importância na proteção das linhas de água e valados, na redução da erosão e na manutenção da segurança e demarcação das propriedades rurais. Também, no fornecimento de alimento e abrigo a numerosas espécies de fauna.

As ovelhas não criam caminhos para andar, elas andam, normalmente, nos caminhos do seu Pastor, mas por vezes, também saltam valados e atravessam os seus silvados. É aqui que cabe ao pastor estar atento e evitar que isto aconteça, porquê? Senda a lã, um produto de bom valor comercial, esta incursão, das ovelhas mais aventureiras para fora do rebanho, origina que as ovelhas ao atravessarem as silvas deixem ficar nelas, quantidades valiosas desta matéria-prima.

Assim, não espanta que se oiça da voz do povo uma expressão muito popular; “ Não deixem a lã ficar pelos valados”. Tristemente, é isso que a maioria dos nossos políticos, tem feito aos interesses gerais do Estado!

publicado por luzdequeijas às 21:32
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A CLARIVIDÊNCIA DE RUI RIO

 

PREMONIÇÃO EM 2000

 

“Como todos sabemos, a taxa de juro que o Estado paga na sua dívida pública é bem mais baixa do que a que se paga por um leasing ou por um empréstimo bancário. Não tem, pois, qualquer racionalidade económica o Estado recorrer a estas formas de financiamento, QUANDO DISPÕE DE OUTRAS MUITO MAIS BARATAS.

Porque o fez então o nosso último Governo? Porque não cortou nos seus gastos, porque gastou à “tripa forra” e depois não conseguiu cumprir o Pacto de Estabilidade. A solução que encontrou é fingir que   faz alugueres e inventar as denominadas portagens virtuais que é, uma forma de esconder a divida do Estado no balanço das empresas privadas, ocultando-a, assim, do orçamento que é, cada vez mais, uma peça virtual. Neste momento o Governo praticamente não paga nenhuma estrada das que está a fazer. São as construtoras que as pagam, ficando o Estado a dever. Essas obras serão pagas durante os próximos 20 ou 30 anos com taxas de juro elevadíssimas face àquilo que são as taxas da dívida pública. É a esta aldrabice que o Executivo chama pomposamente “estradas em portagem virtual”. Na verdade, o que está a acontecer é um brutal endividamento oculto do país, que as gerações futuras pagarão com língua de palmo. Os futuros governos terão de pagar com juros altos as obras deste Governo. O nosso potencial de crescimento económico está, assim, ameaçado de forma muito séria, pois estamos a falar de muitos milhões de contos.

Julgo que é importantíssimo sensibilizar a opinião pública para o que está a acontecer, pois só ela terá força suficiente para travar esta política suicida. Da minha parte não me pouparei a esforços na luta contra uma irresponsabilidade que vai sair caríssima a Portugal.”     

publicado por luzdequeijas às 21:30
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OS ÚLTIMOS DEZ ANOS

 

·Olhando para os indicadores dos últimos dez anos, o que notamos? A população envelheceu ainda mais, pois a natalidade continuou a níveis muito baixos. Hoje já há mais portugueses com mais de 65 anos do que com menos de 15 anos. Somos um dos países com mais automóveis por habitantes do mundo, terceiros na Europa apenas ultrapassados pela Itália e pelo pequeno Luxemburgo. Em contrapartida, os portugueses são dos que leem menos jornais diários. Preferem a televisão, em frente da qual passam mais horas do que qualquer outro povo da União Europeia, sendo que à sua frente embrutecem, pois os canais generalistas estão quase reduzidos à transmissão ininterrupta de telenovelas.
Na área da educação, se temos escolas melhor equipadas, equipamentos do ensino superior novinhos em folha e se o investimento público em educação é, em percentagem do PIB, dos mais elevados da OCDE, a verdade é que continuamos na cauda da Europa quando olhamos para os resultados obtidos pelos estudantes e quase desanimamos quando percebemos que podemos estar até a retroceder. Dos que entram para o ensino superior, apenas 50 por cento terminam as suas licenciaturas.
Mas o mais inquietante é que há indicadores que apontam para uma menor crença no valor acrescentado da educação, uma crença que nunca foi muito elevada entre a maioria dos portugueses, mais predispostos a acreditar na “sorte”, na “cunha” ou nos “esquemas” para progredir na vida do que dados a “queimar as pestanas” a estudar.

Um novo estatuto da carreira docente, entretanto de novo em revisão, revalorizou os salários dos professores, que no topo da carreira são, em paridade de poder de compra, dos mais elevados, senão os mais elevados, da União Europeia. Mesmo assim, as greves são quase uma constante, enquanto os professores se recusam a fazer provas de avaliação da sua capacidade profissional!

 

publicado por luzdequeijas às 21:28
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HOJE E NOUTROS TEMPOS

 

Na verdade, noutros tempos, não houve uma onda verde. Naqueles tempos, que vão longe, as pessoas apanhavam o autocarro ou o elétrico e os meninos iam nas suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de “táxi 24 horas”.

Mas é risível que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não queira abrir mão de nada e nunca pense em viver um pouco como se viveu noutras épocas? Sim, hoje Portugal tem uma das maiores redes de autoestradas da União Europa a 15, ao nível de quilómetros por habitante e por área. De acordo com dados hoje divulgados pelo gabinete comunitário de estatística, em 1990 existiam no País 258 automóveis por cada mil habitantes, o que colocava Portugal claramente abaixo da média da União Europeia (355). Em 2004, porém, o rácio passou para 572, fazendo saltar o País para o terceiro lugar da tabela europeia, liderada pelo Luxemburgo (659) e pela Itália (581). Será extremamente difícil conseguir saber quanto gasolina, consumiram estes carros e peças suplentes (também importada). Sabemos contudo, que o nosso país, já endividado, pagou tudo isto com dívida. Também com dívida pagou as autoestradas por onde circularam todos estes carros.

Se pudéssemos parar esta mentalidade de gente rica, poderíamos pagar com muito mais facilidade e rapidez uma dívida gigantesca que não nos deixa dinheiro para relançarmos a nossa economia e dar emprego a todos os portugueses. Poderíamos ter um país a viver melhor sem a mentalidade de novo-riquismo que hoje ostenta grande parte da nossa população! E, certamente com melhor nível de vida para todos. Urge mudar, a bem de todos!

 

publicado por luzdequeijas às 21:27
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O CAMBÃO E OUTRAS COISAS MAIS

 

Concursos públicos combinados, subornos ou o velho e simples cambão fazem parte de todas as histórias do mundo da construção. Enredos mais ou menos conspirativos são uma constante em todas as grandes obras: como A negociou com B ou C o resultado do concurso, propostas e preços definidos ao cêntimo para que desde o início decidissem quem ganhava a obra pública. A verdade ou mentira destas histórias tem sempre o mesmo final, quem paga é o contribuinte, pois o Estado acaba por adjudicar obra pública por um preço muito superior ao justo.

A terceira travessia do Tejo é o exemplo típico de como o contribuinte pode acabar por ser enganado sem dar por isso.

Os factos são estes:

Dois consórcios tinham anunciado que iriam concorrer à ponte, um liderado pela empresa A e outro pela empresa B. À última hora apareceu uma proposta-surpresa liderada por uma empresa espanhola C. Surpresa maior, a proposta é qualquer coisa como 400 milhões mais barata do que a da A  (esta última já ligeiramente mais barata do que a B).

Do consórcio liderado pela B pouco se ouviu falar neste concurso (já tinham ganhado a construção e gestão do troço entre Poceirão e Caia do TGV, num concurso em que a Mota também concorreu e perdeu). Já o consórcio da A lançou um enorme ataque à proposta da C, com argumentos que chegaram ao extremo de dizer que se a ponte fosse construída pelos espanhóis iria cair.

O resultado foi óbvio, o júri do concurso no seu relatório inicial atribuiu à proposta da C  uma pontuação muito superior, tudo levando a crer que estes sairão vencedores.

Agora, a A já coloca em cima da mesa a possibilidade de se construir não a terceira travessia rodoferroviária mas apenas a ferroviária, ou voltarmos à hipótese do túnel entre Algés e Trafaria, o que implicaria a anulação deste concurso e a realização de um novo.

Moral da história, se não fosse a proposta-surpresa da C, hoje o Governo estaria a adjudicar uma proposta 400 milhões mais cara para a construção da terceira ponte sobre o rio Tejo. E o contribuinte a pagar!

Claro que temos de esperar pelo custo final de construção da ponte, pois sabemos que existem sempre uns previsíveis 'imprevistos' nas obras que levam a derrapagens milionárias.

E sobre o facto de se estar a atribuir obras a empresas espanholas... bem, eu também prefiro as empresas portuguesas, desde que isso não me custe a mim, a si e aos nossos filhos mais 400 milhões de euros.

Texto publicado na edição do Expresso de 10 de Abril de 2010

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/eu-nao-acredito-em-camboes-mas-que-os-ha=f576512#ixzz2kSTB68iq

publicado por luzdequeijas às 21:25
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O HOMEM E O ARTISTA

 

O sentimento de gratidão traz-nos bem-estar e alegria. E esse estado de espirito torna-nos mais aptos para a criatividade, enfortecesse-nos a autoestima e desperta-nos boas ideias para vermos com maior eficácia e clareza. Dito de outro modo, a gratidão ajuda a atrair novas situações pelas quais nos sentiremos ainda mais gratos. Desta vez o sentimento de gratidão vai para o grande artista Victor Lajes e para a obra que nos legou.

 

A obra que realizou em Queijas, na nossa Igreja, é valor artístico assinalável! Tive o prazer de pisar com ele, muitas vezes, os andaimes que o elevaram muito alto, tão alto que nos deixou a singeleza artística de um enorme Cristo e outras obras de enorme classe artística, que ficará para sempre com as gentes de Queijas.

publicado por luzdequeijas às 21:22
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(PPP) – PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS

 

(.) Impõe-se trazer ao conhecimento dos portugueses que o Governo está a criar engenharias financeiras (2000) para, pura e simplesmente, não pagar as obras que faz, transferindo esse encargo para as gerações futuras. É, por exemplo, o caso do leasing do equipamento militar ou as já famosas portagens virtuais. Também o deixar derrapar as despesas com a saúde, ou ainda, as dívidas a fornecedores, que aumentam brutalmente, fazendo do Estado um inveterado caloteiro! Salientando-se, entre outros, os casos das famosas PPP,s – PARCERIAS PÚBLICO PRIBVADAS. Também, quando precisa de se endividar recorre à dívida pública, coisa que ninguém pode fazer. Emite por exemplo certificados de aforro, esses certificados constituem uma dívida pública, as pessoas que poupam algum dinheiro compram tais certificados, e assim, o Governo financia os gastos públicos que vão para além dos impostos que recebe. Esses certificados serão amortizados, mais além, com o dinheiro de novos impostos ou uma nova emissão!  

Tais habilidades saloias, estão a aparecer um pouco por toda a União Europeia, com especial incidência em Portugal. Está aqui, aliás, uma razão para a fraqueza que o euro tem apresentado desde o seu nascimento em 1999, e da vergonha que ele tem constituído para a Europa, desvalorizando-se sistematicamente em relação ao dólar. O que se passa entre nós em ocultação de despesa é um verdadeiro escândalo, para não dizer um crime público contra as gerações futuras. Porque o faz então o nosso Governo? Porque não corta nos seus gastos, porque gasta à “tripa-forra” e depois não consegue cumprir o Pacto de Estabilidade

publicado por luzdequeijas às 21:20
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PÁRIA, POSSIDÓNIO E ARRIVISTA

 

"Um homem que não seja um socialista aos 20 anos não tem coração. Um homem que ainda seja um socialista aos 40 não tem cabeça."

Esta citação de Sir Winston Churchill, demonstra que haverá, normalmente, uma evolução no pensamento de todas as pessoas. Porém, no campo do pensamento e comportamento, outros fenómenos existem e, até têm, designação. Tomemos três delas, de entre outras: Pária, Possidónio e Arrivista.

 Os Párias, em toda parte andam sós. São os miseráveis que o mundo venceu e lhes tomou as oportunidades de sobrevivência. 

 

publicado por luzdequeijas às 21:17
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D. JOSÉ POLICARPO

 

E A SUA INTERVENÇÃO PÚBLICA

 

“D. José Policarpo diz que Estado não consegue satisfazer todas as reivindicações”

“O cardeal José Policarpo afirmou hoje em Setúbal que Portugal só tem dinheiro para mês e meio em caso de incumprimento das metas estabelecidas no pedido de resgate e acusou a oposição de não apresentar soluções.”

O patriarca emérito de Lisboa, D. José Policarpo, criticou este domingo, em Setúbal, aqueles que, apesar da crise, reagem como se o Estado “pudesse satisfazer as suas reivindicações”.
"Parece que ninguém sabe que Portugal está numa crise e dá a ideia que todos reagem como se o estado pudesse satisfazer as suas reivindicações", disse o patriarca emérito de Lisboa, mostrando-se convicto de que o Governo não tem condições para satisfazer as reivindicações dos sindicatos e partidos da oposição. 
D. José Policarpo criticou ainda as oposições: "Não encontrei ninguém das oposições - todas elas - que apresentasse soluções. E se falhasse este mecanismo da economia liberal [apoio financeiro no âmbito do pedido de resgate], Portugal só teria dinheiro para mês e meio", frisou, acrescentando que, nesse cenário, "não haveria dinheiro para pagar salários e pensões". 
"Se todos pusessem em primeiro lugar o bem comum e fizessem qualquer coisa que ajudasse a resolver o problema, estou convencido de que isto nos custava metade do preço e do sofrimento", disse, acrescentando que estamos todos a pagar os erros cometidos com a especulação financeira em prejuízo das economias ocidentais. 
O patriarca emérito de Lisboa falava a cerca de duas centenas de pessoas na Conferência "Caridade é a fé em ação", promovida pelo Secretariado da Acão Social e Caritativa da Diocese de Setúbal, integrada nas celebrações do Ano da Fé.

Diário Digital com Lusa

publicado por luzdequeijas às 21:14
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O QUE É A DESORÇAMENTAÇÃO

“QUE SE LIXE A TROIKA – Andam para aí uns loucos!

Portugal bem como os outros países europeus que aderiram à Moeda Única assinaram o chamado Pacto de Estabilidade. Nesse pacto acordaram em gerir as suas finanças públicas de forma transparente e equilibrada. Tal acordo é muito importante, pois se ele não existisse, o euro seria um fracasso, porque se desvalorizaria permanentemente em relação ao dólar. Se os países do euro não forem forçados a manter as suas finanças equilibradas, o euro começará a desvalorizar-se sistematicamente, contra a moeda americana. Dito por outras palavras, nós começaremos a empobrecer gradual e sistematicamente em relação aos nossos principais competidores.

O Pacto de Estabilidade impõe, e bem, que o défice do Orçamento de Estado seja praticamente nulo e que a dívida pública nunca ultrapasse 60% do PIB, ou seja, da produção anual do país. É uma garantia mínima, para que a inflação seja baixa e a moeda europeia estável e forte. Com a subida dos socialistas ao poder, um pouco por toda a Europa, começou-se a assistir a um velado boicote deste pacto. Esse boicote foi a desorçamentação. São as dívidas a amontoarem-se fora dos orçamentos anuais, para serem liquidadas pelas gerações vindouras, ou então também, pelas gerações atuais com uma tremenda austeridade. Com essa austeridade e esse desemprego galopante, provavelmente, as pessoas perdem tambéwm a esperança e a vontade de virem manifestarem-se para a rua. As atuais manifestações da CGTP e do QUE SE LIXE TROIKA, já começaram a entrar em fracasso. Este é o sinal que a falta de esperança se instalou, para ficar.

publicado por luzdequeijas às 21:08
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ESPEREM PELO FUNERAL

 

O António afiançara a Maria que a vida seria um mar de Rosas e cheia de prosperidade. O casamento foi feliz e despreocupado. O António era um gastador compulsivo mas a Maria não queria saber nada dessas coisas de dinheiro. A "família não sãoi números", proclamava o António a quem lhe chamava a atenção para os excessos. O que interessava era a qualidade de vida, as grandes festas e as aparências. Quando um dia, repentinamente, o António fugiu de casa deixando apenas as prestações das dívidas por pagar, a Maria entrou em desespero. Estava de tanga. Atemorizada, casou com o Zé Manel, depois de um curto namoro. Afinal, o Zé Manel parecia ser mais bem ajuizado que o António e talvez trouxesse alguma ordem às finanças lá da casa.

Os rapazes sentiram logo diferenças. As semanadas foram congeladas, o Zé Manel não lhes dava dinheiro para oi autocarro e o discurso mudara: "Temos de poupar, não podemos gastar o que não temos", dizia o Zé Manel. Mas aquilo era só da boca para fora. Os costumes da família estavam bem enraizados e, no essencial, tudo continuou como no tempo do António. 

Apesar das dívidas cada vez maiores, não se cortava na cozinha, nem nas férias, nem nas contas da água, da luz ou do telefone. Nunca se dizia que não a um livro, a um disco ou a uma ida ao cinema. Não se mexia em direitos adquiridos. Por vezes o gerente da Caixa telefonava, inquietado com o saldo do cartão de crédito. E de vez em quando vendiam algumas jóias antigas para acalmar os credores.

Até que um dia o Zé Manel anunciou que se ia embora. Arranjara um emprego no estrangeiro, muito bem pago. E disse à Maria: "Não te preocupes, eu vou-me embora mas arranjei-te marido novo. Casas-te com o Pedro. Ele cuida de ti."

A Maria assim fez mas o enlace durou pouco. O Pedro era um pouco estouvado e tinha alguns amigos pouco recomendáveis. O pai da Maria não gostava dele nem um bocadinho e fez-lhe a vida negra. E um dis, o Pedro chegou a casa e descobriu que tinha a mala nas escadas.

Agora a Maria vai casar com o José. Foi o pai dela que arranjou o casamento. O José faz-lhe lembrar o António, de quem era muito amigo. O José propõe-se gerir as finanças familiares de outra maneira. Quando a Maria lhe pergunta como é que ele vai fazer ele explica: “É fácil, o objetivo é sermos felizes.”

publicado por luzdequeijas às 21:03
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COGUMELOS, CHARME E VENENO

 

Segundo antigas lendas irlandesas, pequenos seres imaginários chamados duendes costumavam aparecer nas florestas durante a noite, para brincar e dançar com as fadas. O lugar escolhido pelos homenzinhos para suas festas era sempre o interior do que as histórias chamavam, apropriadamente, de “anéis de duendes”, ou seja, uma circunferência formada por dezenas de cogumelos cujo diâmetro pode medir até 6 metros. Os cogumelos - que de fato assumem muitas vezes essa configuração - serviram para delimitar o espaço da festa e para que os duendes ali se sentassem. Dizia-se ainda que uma série de castigos desabaria sobre quem se atrevesse a desmanchar um desses círculos. Em muitos outros países existiam também histórias fantásticas sobre cogumelos, seus poderes mágicos e os perigos que apresentam.

 

publicado por luzdequeijas às 21:01
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SONHAR COM TELHADOS QUEBRADOS

 

Ver um telhado no seu sonho, significa uma barreira entre dois estados de consciência. Representa uma proteção para as suas convicções. O sonho é uma avaliação de como você se vê e quem você pensa que é.
Sonhar que você está sobre o telhado significa sucesso ilimitado.


Se você cair do telhado significa que você não tem uma posição sólida no emprego ou no amor.
Se você tenta subir no telhado no seu sonho significa que você precisa elevar as suas metas. Você precisa e pode querer mais.
Sonhar que o telhado está caindo simboliza aborrecimentos e influências não desejadas na sua vida.

 

publicado por luzdequeijas às 16:01
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A REVOLUÇÃO DE GUTENBERG

 

Nos finais do século XYI, era normal imprimir-se papel na Europa e foi exatamente essa tecnologia que permitiu a expansão da imprensa. Ou seja, dominou-se a impressão de notícias, informação, opiniões, em suma todo o tipo de texto e mais tarde de imagens. O papel de impressão existia já na Europa, vindo da China, o que permitia imprimir as vezes que fosse preciso num suporte leve, maleável e transportável. A máquina, veio permitir que quanto mais se imprimisse mais se difundia. A revolução é total. O responsável por este importante avanço foi o alemão Johannes Gutenberg (c. 1398-1468). Trabalhou numa máquina original que no essencial parecia uma prensa de azeite. O primeiro livro que Gutenberg imprimiu, foi também o primeiro a ser editado na Europa tratando-se de A Bíblia.

Depois, a imprensa teve uma enorme evolução tecnológica. Da prensa manual passou-se para a tipografia a vapor e depois para a rotativa elétrica, hoje totalmente mecanizada, onde a matriz já não é plana, mas cobre uma superfície cilíndrica, rodando sem fim sobre uma extensa folha de papel em movimento desenrolada de uma bobine.

 

 

publicado por luzdequeijas às 15:58
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A LEI DA SELVA

 

Todo e qualquer ser humano, é constituído por uma certa porção de matéria e, também, por uma parte espiritual. Daqui resulta que um dado ser humano ocupa um espaço que não pode ser ocupado por outro ser humano, mas que carece de diversas necessidades, em razão de um ser vivo que é e, também, por estar em constante modificação. Em função da sua parte animal, está sujeito a todos os condicionamentos impostos pelas leis naturais.

Da mesma forma que os animais o homem, também, se tem conduzido pela lei da selva, a que muitos têm chamado, sub-repticiamente coisas como: “lei da sobrevivência dos mais fortes”, “lei do mais forte”, “luta de classes”, etc. Mesmo que muitos o queiram negar, o homem sempre foi e continua a ser um guerreiro cruel, dominador e devorador dos mais fracos. Isto, explica muita injustiça e revolta que pairam sobre o mundo em que vivemos!

 

publicado por luzdequeijas às 15:48
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UM DIREITO CONSTITUCIONAL

 

Talvez haja vantagens em começar este tema, relacionando dois vetores profundamente interligados: a liberdade e o jornalismo. Para o fazermos lembremos aquilo que a nossa Constituição estipula sobre liberdade de expressão e a sua influência no jornalismo. Diz a constituição (artigo 37.º): “Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.” Ora o jornalista tem o direito de informar um coletivo, uma comunidade através de um órgão de informação e da comunicação. Este processo exige a existência de um emissor e um recetor. O jornalista é o emissor através do seu órgão de informação e o público, em geral, será o recetor. Ao conjunto dos órgãos informativos também se chama média ou média na sua forma aportuguesada.

Jornalismo significa comunicar aquilo que é novo, a informação inédita, ou seja, não conhecida. Daí o conhecido aforismo, muito usado quando se fala de jornalismo: “Notícia não é quando o cão morde o homem, mas quando o homem morde o cão”.  

publicado por luzdequeijas às 15:46
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NÃO PODE HAVER PERDÃO

 

Nos países do sul da Europa, vivem-se tempos de grande sofrimento e angústia. Ainda há pouco tempo atrás, os seus habitantes, confrontados com sacrifícios menores, indignavam-se e saíam à rua em protesto! A onda era de ganhos fáceis e consumo ao desbarato.

As pessoas teriam invocado direitos adquiridos, promessas eleitorais e coisas do género. Hoje, preparam-se para perder dois dos catorze meses de salário anual; salários da função pública e todas as pensões reduzidos, desemprego etc.; idade de reforma aumentada; subida de todos os impostos; extinção de entidades públicas e várias empresas públicas privatizadas. De forma menos planeada, o caos em que caiu a situação financeira destes países, com as taxas de juro

a subirem e com o crédito cortado, farão fechar muitas empresas, destruirão muitos postos de trabalho, obrigarão à falência de bancos e reduzirão a pó muitos depósitos bancários, porão muita gente na miséria.

As Bolsas de Valores não param de descer. Podem protestar o que quiserem na certeza de que, quanto mais protestarem, pior. Os agitadores de serviço assumem postura de “gente grande” nas televisões e jornais!

 

O inacreditável é que tudo isto poderia ter sido evitado, com um pouco de responsabilidade e de bom senso. Tem responsáveis, sim, aos olhos de toda a gente, por mais que a autoestima os reconforte.

E não venham dizer que a culpa é dos credores, das agências de rating ou da senhora Merkel. Para males destes, não pode haver perdão. No caso de Portugal há um silêncio ensurdecedor e castigo para quem tenta evitar o desastre total. É tudo tão estranho, que mais parece haver medo de falar claro e enfrentar os culpados!

 

 

publicado por luzdequeijas às 15:44
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SER EMPRESÁRIO EM PORTUGAL;

 

Ser empresário, ser empreendedor, criar o seu próprio emprego e outras coisas conexas está na moda em Portugal. É normal a apresentação na comunicação social dos casos de sucesso e da procura por parte dos governantes e dos políticos em geral de empresas/ instituições que possam ser apelidadas de sucesso para inclusão nos seus roteiros e nas fotografias da praxe, em especial se existirem jornalistas e televisões por perto.

Estes condimentos são ainda mais apetecíveis se os protagonistas forem jovens empresários.

Ao Estado compete fiscalizar e ter “mão pesada” quando se verificarem infrações, mas também criar condições para o desenvolvimento desta atividade em condições de competição a nível nacional e internacional. Não basta a “empresa na hora”, a “marca na hora”, nem os outros expedientes de pequeno impacto na atividade real das empresas. A reforma da justiça, uma aposta na formação das pessoas, acelerar a reforma das finanças e da segurança social, posicionar o país no contexto internacional (em termos da logística, da especialização/ diferenciação da nossa oferta de serviços e produtos, da nossa competitividade fiscal de modo a atrair capital externo, e de criar infraestruturas que permitam melhorar as condições de funcionamento do país, em suma assumir uma visão de longo prazo para Portugal.

Não considero que o Estado deva intervir na atividade empresarial, nem quero um Estado galinha mantendo uma infindável clientela, interna e externa, com todos os inconvenientes que são por demais conhecidos.

Este país para ser competitivo tem que assumir as suas dificuldades e com muito esforço e sacrifício iniciar uma nova etapa de afirmação empresarial. Sem empresas geradoras de riqueza não haverá emprego, poder de compra e uma aproximação aos padrões de vida europeus.

Ser Empresário não é um emprego, mas uma forma de vida de alto risco. Risco pela degradação da vida pessoal, risco de nunca ganhar nada, risco de perder tudo o que ganhou ao longo de anos de sacrifício, risco de ser considerado “arguido” em n situações e mais n riscos.

Se tiver o azar de cair em desgraça, ou seja, arriscar e perder, terá que enfrentar a exclusão social. Os amigos deixam de aparecer, os bancários que lhe ligavam todos os dias, mudam de passeio para não passar por si, o fisco não o larga e trata-o como ladrão e incumpridor das suas obrigações (com sorte ainda é capa de jornal ou notícia de abertura nos telejornais), os funcionários acusam-no de incompetência e podem fazer algumas barricadas à porta da empresa, se não fugir para o Brasil, terá ainda de enfrentar muitas outras consequências.

Ouvi o Sr. Presidente da República, julgo que durante a visita à Índia, a desafiar os empresários a arriscar e a lamentar a falta de cultura de risco empresarial. Alguém me sabe apontar quais as razões para Ser Empresário e para arriscar em Portugal?

Quando vir os casos de insucesso serem tratados como processos normais de aprendizagem empresarial (o que não impede “mão pesada” por parte do Estado nos casos de prevaricação dos empresários), quando deixarem de idolatrar supostos casos de sucesso e a sociedade e o Estado entenderem que só irá crescer com um tecido empresarial competitivo (com tudo o que isso significa), teremos condições para arriscar.

Apesar destas palavras ainda considero que vale a pena Ser Empresário.

 

Publicado por Alípio Oliveira © às 22:25

 

 

publicado por luzdequeijas às 15:41
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O POTENCIAL DE CRESCIMENTO DE PORTUGAL

 

Bruxelas tem revisto sucessivamente em baixa a capacidade de crescimento portuguesa. É a mais baixa desde 1970! Se nos situarmos nos primeiros anos da década de 70 o valor do crescimento os 6%! Para os anos 2006 e 2007, as previsões da EU não vão além de 1,2%. Entre os países da EU, Portugal tem mesmo amais baixa capacidade de crescer. Apenas a Alemanha, a sair de uma espécie de estagnação, apresenta um nível próximo de 1,4%. Relativamente a Portugal, o seu potencial tem vindo a abrandar repentinamente, enquanto a maioria da economia europeia apresenta uma tendência crescente. Esta realidade portuguesa, não estará desligada dos conceitos socialistas a favor do consumismo e das obras públicas. O crescimento da década de 70 foi produto do “rapar do tacho”, ou seja, o resultado das finanças herdadas do anterior regime. Depois disso os valores apesar de baixos, são irreais! São-no, porque foram alcançados sugando uma dívida que se tornou num monstro que, hoje, não conseguimos dominar. Apesar desta realidade, vários lóbis com uma descarada atitude e, mais ou menos, sempre à sombra de um Estado gigantesco e gastador, querem continuar na mesma linha de atitude no domínio da economia. O problema não é deste Governo ou deste primeiro-ministro, tão pouco seria de outro Governo ou outro primeiro-ministro. O problema será, assim parece, dos fabulosos grupos de interesses em ação e dos lóbis que os mesmos semeiam num Estado sem patrão, ou seja, sem rei nem roque!

A produção de bens transacionáveis, parece ser o caminho. O povo tem grandes virtualidades não aproveitadas e o país também. O mar poderia a maior delas! Os portugueses têm de gritar bem alto: “deixem-nos trabalhar” e reduzam este Estado que temos, senão, qualquer dia ninguém nos salvará!  

publicado por luzdequeijas às 15:35
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O SÉCULO DE PÉRIDES

 

"As reformas políticas realizadas por Péricles ao longo de sua carreira política, transformaram Atenas numa cidade recém- saída dos males causados pelo exército persa de Xerxes I, numa potência política, económica e cultural não apenas da Grécia, mas da Europa".

Leandro Vilar 


Péricles fora um notório militar e político da Grécia Antiga, sendo principalmente lembrado pelas suas realizações na política, pois fora um árduo defensor da democracia em seu tempo. Proveniente de uma respeitada família da aristocracia ateniense, tendo tido uma educação liberal e de qualidade, cresceu numa Atenas devastada pela Guerras Médicas, mas com a ideia de um dia se tornar político e poder recuperar Atenas. Homem de palavras firmes, pensamento astuto, oratória envolvente e cativante, Péricles estava preocupado com a sua cidade e o seu povo, para ele a democracia que Atenas vivenciava em seu tempo ainda não era digna de ser chamada de democracia (devemos ter em mente que o conceito de democracia daquela época difere do de hoje), pois as alas conservadoras impunham uma forte restrição ao direito dos cidadãos. 

Péricles combateu os conservadores, os corruptos, os traidores, teve que combater ameaças de guerras das outras cidades-Estados, como também empreendeu suas próprias batalhas. Também se dedicou a promover o desenvolvimento económico, social e cultural de Atenas, transformando-a numa potência em seu tempo. Seus feitos levaram Atenas e a Grécia a entrarem na Era Clássica de sua história, onde o "império ateniense" vivenciara os seus tempos dourados, ao ponto de os historiadores falarem que o século V a.C, fora o Século de Péricles. 

 

publicado por luzdequeijas às 15:34
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COMPLEXO DO ESTADO

 

Muitos de nós, estudámos no liceu o “Século de Péricles”, na Grécia antiga, um período de prosperidade oferecido por um grande chefe. Também a prosperidade trazida a Portugal pelo comércio resultante das descobertas encontra a sua base na magnífica organização estabelecida pelo Infante D. Henrique. São muitos os bons exemplos de homens que ficaram na História pelas suas altas qualidades de liderança. Os povos têm uma certa consciência da importância dos líderes. Ninguém contesta a importância de um bom treinador na condução de uma equipa, ou a importância fundamental de um maestro na qualidade de uma grande orquestra, etc.

Sempre que se pretendeu caminhar numa liderança bicéfala, a experiência falhou! Sempre que se pretendeu erguer um país num coletivismo estatal, esse país falhou e falhou também a concretização da experiência soviética de um socialismo mundial (comunismo). Não por falta de chefes, mas por falta da liberdade e responsabilidade individual.

Tudo isto vem a propósito, de uma carta aberta da FENPROF intitulada:

“Defender a Escola Pública é lutar pelo futuro”

Esta é uma afirmação chocante para a liberdade de pensamento dos portugueses! As escolas com “Contrato de Associação” só podem existir em locais nos quais não haja uma escola dita pública. Todavia, nos “rankings” anuais, acabam os anos letivos com as melhores classificações e com custo por aluno muito mais baixo que as escolas ditas públicas!

O Estado Patrão deve existir para definir os limites do exercício e o seu cumprimento, na atividade cultural, económica, social etc. dentro do país. Deveria deixar-se à Sociedade Civil a execução das respetivas atividades, no País. Por exemplo, entregar aos professores que o quisessem assumir, a gestão privada do ensino público. Deste modo, a FENPROF perderia muita da importância atual, mas os portugueses ganhariam um ensino mais barato e de maior qualidade|

É assim nos países mais evoluídos, aqui em Portugal, por influências do dito socialismo anacrónico, o Estado gasta aquilo que o País não tem, e presta um mau desempenho aos cidadãos. E os portugueses morrem afogados em impostos!

 

publicado por luzdequeijas às 15:32
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LUZ DE QUEIJAS

 

16/09/2013

 

Na altura em que escrevemos estas palavras faltam 2 visitas para atingirmos as 80.000 [oitenta mil] ! É obra!

O interesse que este blogue tem provocado na sociedade oeirense [e não só], comprova a credibilidade que desfruta junto dos seus leitores e daqueles que nos enviam informação que, depois de dissecada, é publicada. Sem os nossos leitores/informadores este sucesso não seria possível.

Somos diferentes. Não insultamos. Mostramos as jogadas mais ou menos sub-reptícias que se desenrolam em Oeiras, numa altura em que a governação, seja ela nacional, regional ou local, é cada vez mais escrutinada pelos cidadãos.

Os inquéritos que decorrem sob os títulos  «Em quem vai votar?» disponível AQUI  e  «Quem vai ganhar a eleição para a Presidência da Câmara Municipal de Oeiras?» que pode ser acedido AQUI conferem aos autores um estatuto de interessante credibilidade que só encontra paralelo em outros respeitáveis blogues do concelho de Oeiras, casos do Pinhanços, de Rui Freitas, do Oeiras Local, de Isabel Magalhães, e do Luz de Queijas, de António Reis Luz, com quem muito aprendemos pelo rigor e frontalidade das suas notícias.

Vamos encerrar os inquéritos no próximo fim-de-semana. No domingo divulgaremos os resultados.

Das zero horas de segunda-feira, 23, às vinte e quatro horas do dia 24 de Setembro irá decorrer um último inquérito sobre o sentido de voto dos eleitores de Oeiras no dia 29/9, inquérito do qual constarão apenas os nomes dos grupos políticos e candidatos que estiverem nos quatro primeiros lugares em termos de preferência no inquérito que decorre. Às 9 horas da manhã do dia 26 de Setembro, 5.ª feira, divulgaremos o nome do próximo Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, tendo como referência as respostas ao inquérito.

Portanto, leitores do Oeiras Mais Atrás, preparem-se para escolher em consciência. A exemplo dos inquéritos que agora decorrem, só é aceitável uma resposta por IP.

Bem hajam!

 

publicado por luzdequeijas às 15:27
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MAIS CONSTITUIÇÃO? NÃO!.

 

Três dias depois de mais um chumbo do Tribunal Constitucional (TC) a medidas de austeridade, o primeiro-ministro elegeu aquele órgão de soberania - e não a Constituição - como um obstáculo à concretização das reformas exigidas pela troika. No encerramento da Universidade de Verão do PSD, em Castelo de Vide, o líder do partido fez um forte ataque aos juizes do Palácio Ratton, mas sem revelar que medida irá substituir os despedimentos na função pública. Só ficou a ideia de que a solução pode ter um “preço alto”.

Defendendo que “não é preciso rever a Constituição” para concluir as reformas do Estado, Passos Coelho apontou o que tem faltado aos juízes do TC na interpretação da Lei Fundamental: “É preciso bom senso”. E acusou aquele órgão de soberania de “ter protegido mais os direitos adquiridos do que as gerações do futuro”. Uma situação que considerou “duplamente injusta” não só porque as gerações mais novas “não têm culpa do que se passou mas também porque a Constituição por si só não é garantia de emprego no sector privado. “Já alguém se lembrou de perguntar aos 900 mil desempregados de que lhe valeu a Constituição até hoje?”, questionou.
Perante uma sala cheia de militantes sociais-democratas, o Presidente do PSD sublinhou a necessidade de o Estado reduzir despesa e comparou-o a uma empresa privada que precisa de dispensar trabalhadores para baixar custos. “Mas certas interpretações da Constituição dizem que não. Não são de bom senso”, reiterou

Em tom crítico, o primeiro-ministro acusou o TC de entrar em contradição e de deixar o Governo entre a espada e a parede.  “Disseram-nos: Não podem baixar salários ou suspender subsídios. Façam outras reformas. Façam convergir o sector privado com o público. Foi o que fizemos. Também não é possível (…) Alguém percebe isto?”, Questionou. “É a impossibilidade de lidar com a realidade”.
Num discurso de cerca de 50 minutos, por várias vezes interrompido por aplausos, Passos Coelho usou um tom de indignação e de crítica face à decisão sobre o diploma que abria a porta aos despedimentos na função pública: “Cristalizar os direitos adquiridos mesmo que não os possamos pagar. Isto é um absurdo, não acredito que este absurdo possa continuar.”

Sem avançar com uma medida de substituição concreta para o chumbo do diploma da requalificação dos funcionários públicos, Passos Coelho dramatizou: “Não é o Tribunal Constitucional que governa e nós tentaremos encontrar soluções. Mas essas soluções têm sempre um preço mais elevado.”
O primeiro-ministro assumiu assim uma posição mais reservada sobre como será resolvido o chumbo do TC do que o líder do CDS. Paulo Portas, no sábado, sustentou que o regime da mobilidade especial pode manter-se, sem avançar para a fase de despedimento, o ponto que foi reprovado pelo TC. Este parece ser o caminho defendido pelo vice-primeiro-ministro.
Passos, por seu turno, preferiu expor a sua fragilidade perante a troika. Fazendo uma simulação de um diálogo com os representantes das instituições internacionais nas próximas avaliações, o primeiro-ministro admitiu a dificuldade em negociar com as instituições internacionais. “Hoje parto para essa conversa com dificuldades. E se mais chumbos aí vierem? Hoje já não posso dizer ‘não haverá problemas com essas medidas’. E [se perguntarem] que medidas tem para substituir [os chumbos do TC]? Tenho mais dificuldade em responder, mas vou responder e vou fazer o que cabe a um primeiro-ministro”, afirmou.

Referindo-se aos sinais “incipientes” de recuperação económica, Passos Coelho registou o silêncio de António José Seguro sobre o assunto, embora sem referir o seu nome: “Quem andou a falar de espiral recessiva embatucou”.

Se o primeiro-ministro não quis pôr na agenda política uma revisão constitucional, a defesa dessa ideia veio pela voz do líder da JSD, Hugo Soares, que apelou a Seguro para se sentar à mesa das negociações com vista a alterar a Lei Fundamental. Considerando que os juízes do TC foram “conservadores” na interpretação da Constituição, Hugo Soares deixou uma pergunta: “Se fosse fixado um limite ao défice e à dívida e identificasse o princípio de solidariedade intergeracional, a decisão do TC podia ser a mesma?”. E respondeu: “Poderia, mas não era a mesma coisa”.

 

publicado por luzdequeijas às 15:18
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ESCOLHER EM LIBERDADE E RESPONSABILIDADE

 

A liberdade e a responsabilidade estão tão ligadas na medida em que só somos realmente livres de formos responsáveis, e só podemos ser responsáveis se formos livres.

O homem nasceu para ser livre. Ao podermos viver livremente em contexto de escolhas, é essa capacidade de escolher em liberdade e responsabilidade que nos faz sentir, seres livres. Se escolherem por nós a escola, o emprego, o hospital, a igreja, etc., nunca seremos seres humanos livres. Chega que nos escolham o cemitério!

A responsabilidade de escolher implica que sejamos responsáveis antes do ato (ao escolhermos e decidirmos racionalmente, conhecendo os motivos da nossa ação e ao tentar prever as consequências desta), durante o ato (na forma como atuamos) e depois do ato (no assumir das consequências que advêm dos atos praticados). No caso concreto do ato eleitoral, não podemos escolher por amor ao partido ou à nossa ideologia e depois lavarmos as nossas mãos, se a escolha não foi certa!

 

 

publicado por luzdequeijas às 15:11
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LÓBI À ANTIGA

 

Segundo a lenda, um homem terá sido mordido por um lobo, em noite de lua-cheia. Em consequência disto, esse homem passou a transformar-se em lobisomem todas as noites que esta lua aparece. No caso de este homem morder uma pessoa, esta passará a possuir o mesmo feitiço!

A lenda do lobisomem tem, provavelmente, origem na Europa do século XVI, embora traços da mesma apareçam em alguns mitos da Grécia Antiga. Neste, como em muitos outros casos, permanecemos agarrados ao lóbi à antiga portuguesa. Certamente por este facto, a palavra lóbi tem para nós um sentido pejorativo!

Na europa mais desenvolvida, a palavra lóbi assume a forma de um contrapoder indispensável ao exercício de uma plena democracia. É de resto, um recurso de pressionar aqueles que elegemos a prestarem atenção aos interesses de quem os elegeu. É uma profissão regulamentada, com um código de ético claro, publicado aliás no site do Parlamento Europeu.

Por cá, dentro ou fora do parlamento, a palavra «interesses» também está injustamente mal cotada. E isso é injusto, porque ainda falamos de «interesses económicos» como se não fossem legítimos, quando o são. Os lobistas são o braço armado da sociedade civil. Até o Vaticano tem um lobista. Quantos lobistas estão acreditados no Parlamento Europeu neste momento? Mais de 4800 aproximadamente, sendo que o limite é 5 mil. Mas não é só no PE, existem em todas as outras organizações europeias.

Em Portugal, infelizmente, ao fim de quase 40 anos de democracia, ainda não entendemos nada disto! Ou melhor, não quisemos entender. Preferimos o pedido, a cunha, ou o tráfico de influências que não tem nada de transparente. Nisto, como no resto, temos medo da transparência, e esta é uma das razões do lodaçal onde nos encontramos!

 

publicado por luzdequeijas às 15:10
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CORAGEM PARA MUDAR DE POVO

 

Existem países e povos que, amargurados de muitas décadas de empobrecimento, deram as mãos e mudaram tudo, inclusive, o próprio povo. Desistiram de dizer mal de tudo e assumiram serem eles mesmos, a mudança do país!

Tiveram justamente a consciência de que só teriam êxito se desistissem de copiar o passado. Decidiram, ao contrário, criar o futuro, guiados pelos seus sonhos.

Não se fala de utopia, fala-se de acordar e seguir em frente. Em Setembro os portugueses poderiam ter mudado o seu País. Teriam saído à rua para dizer que desejam um novo modelo político, gestão pública eficiente e serviços públicos decentes. Também uma nova economia e porque não um Estado muito menos esbanjador e muito mais competente?

O recado seria claro. Só iria sobreviver politicamente quem estivesse à altura dos novos tempos, quem tivesse coragem para mudar e abandonar formas ultrapassadas de governar. Mas não, continuaram na mentira de castigar quem governa há dois anos! De quem recebeu um país totalmente endividado e se credibilidade externa. Um país com um contrato assinado por um primeiro-ministro, em representação do povo. Sem esse contrato estaríamos todos a morrer de fome! Nada resistiria; empregos, assistência médica, salários, educação etc. Não haveria dinheiro para nada! E depois disto o que é que o povo faz? Vota em prisioneiros, vota em quem arruinou este país e assinou uma submissão de Portugal de má memória ao estrangeiro. Tudo para castigar quem está a governar sem o mínimo de condições de todo o tipo. Os culpados de tudo isto passeiam-se pela rua e ganharam as eleições! O povo também!

Então, temos ou não de mudar de POVO?

 

publicado por luzdequeijas às 15:08
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O MERCADO DE QUEIJAS

Quinta-feira, 24 de Julho de 2008

 

Os habitantes de Queijas têm, naturalmente, motivos para algum desconforto ao lerem, no “Correio de Oeiras” de 16/07/2008, opiniões sobre o Mercado de Queijas, do Presidente da Junta e de um vereador da CMO. As opiniões recolhidas pelo jornal, também não ajudam muito, na medida que não foram diversificadas, antes demasiado selectivas. Que saudades nos deixaram o saudoso Carlos Saraiva. 

 

Ficámos a saber que o Mercado de Queijas está sem vida própria, sem actividade comercial e com lojas fechadas. Para os lados da Cheuni há um centro comercial no mesmo estado de alma!

Comecemos por tentar entender o Presidente de Junta de Queijas. Sabemos que há muito não vivia nesta vila e cá se instalou para ser o tal Presidente que o movimento IOMAF precisava ou lhe foi imposto. Entretanto, foi afastado do PSD e juntou-se a três outros cidadãos que nas anteriores eleições tinham integrado uma lista independente contra Isaltino de Morais. É muito complicado, mas dá para as pessoas desconfiarem. Se quiserem.

Naturalmente faltava ao actual presidente o conhecimento do passado, sempre muito importante. Não teve, também,  humildade para se inteirar. Antes, entregou-se nas mãos destes  “ independentes”,  que leva a crer que, afinal, não o são. Com o senhor vereador passar-se-á o mesmo. Assim, não sabem bem como dar a volta à situação!

 

Prosseguimos para dar a estes senhores a informação que a área do mercado, não é agradável nem convidativa. Com uma Casa de D. Miguel ao abandono e barracas de permeio, ainda não resolvidas. Com um lago cheio de pedras e lixo e sem um repuxo (que teve), num local onde abunda a água (um extenso lençol de água no subsolo). Existem três bombas a retirar água e a lançá-la no esgoto, para que o parque de estacionamento não fique inundado! Há quem tenha ouvido o Sr. Presidente da CMO em 2001, em visita ao mercado, dar ordens aos senhores arquitectos, para na frente do mercado, serem colocados efeitos de água, visando o embelezamento local. Até hoje nada.

O aspecto exterior não abona pela falta de limpeza e ajardinamento! Quanto ao interior as coisas ainda se complicam muito mais. O mercado, depois de uma fase inicial (1998/2001) em que manteve actividades lúdicas e muitas atracções artísticas de qualidade, foi sendo deixado ao descuido. Hoje tem lojas vazias, falta de qualidade e credibilidade. Tudo acrescido com a ocupação de duas lojas pela CMO. Numa, colocaram um serviço meramente de campanha (pequenas assistências a idosos pobres) esquecendo que Queijas, como as outras terras vizinhas, tem idosos ( ainda bem ), mas não são indigentes. Claro que há oportunistas! Á frente dela colocou uma figura sobejamente conhecida em Queijas. Demais! Liderou o IOMAF na última campanha autárquica, local e tem 71 anos e praticamente não sabe ler! O que faz, quem lhe paga e como, é um mistério. o IGAT deveria investigar. O abandono do mercado tem razões!

Na outra sala, a que a Junta chama de multiusos, têm tentado fazer cultura (?)  ou coisas parecidas. Sem conseguirem. Normalmente está fechada. Os elementos do executivo, nunca subsidiaram a Associação Cultural de Queijas, que poderia ou deveria utilizá-la. Se assim fosse, muita gente seria atraída diariamente ao local. Pretendem manipular esta associação, mas ela não deixa! É, talvez, a única coisa independente em Queijas.

Os mercados de Algés e Carnaxide não são comparáveis com o de Queijas. Existem há muito mais tempo e souberam ganhar o seu espaço. O de Queijas, muito por culpa da tal figura colocada no mercado, foi prometido e quando chegou já não fazia sentido! Era o tempo dos Centros Cívicos. Os erros paga-os a população! O Centro Comercial da Cheuni está amorfo, mas por outras razões. Tem a ver com a situação muito periférica. Vive dos moradores da cooperativa.

De resto o centro de gravidade comercial e cívico de Queijas está a deslocar-se mais para a zona do Pingo Doce, Escola Secundária e Pavilhão.  Numa área de qualidade e expansão acentuada iniciadas nos anos 1998/2001. O presidente da Junta não era guarda-nocturno!

 

Quanto ao Centro de Saúde de Queijas ou como mais modernamente diz o Presidente da Junta USF, está desde os anos 1998/2001, com protocolo assinado entre a CMO e o Ministério da Saúde. Deu muito trabalho e dias inteiros de reuniões.

Foi assinado em directo na SIC, para todo o país, entre estas duas entidades. Lamentavelmente parece que a CMO tem interesse em resolver este problema, primeiro em Algés e Carnaxide. Não admira, são áreas onde habitam muitos votantes. Existem gravações destes factos e por eles o presidente da Junta poderá certificar-se deles e ver como a Junta de então conseguiu estar em directo de manhã no programa de Fátima Lopes e á tarde, a cobrir uma grande manifestação de gente desta vila frente ao Centro de Saúde de Carnaxide. Presentes centenas de pessoa e o Presidente da Junta com a vereadora da saúde de então, Teresa Zambujo. Por último se informa que também esteve presente um dos actuais “ independentes”, que faz parte do actual executivo. Provavelmente até já se esqueceu! Não é autarca quem quer mas quem tem a bênção! Mesmo que não valha muito como tal! O povo paga tudo. É a vida.

publicado por luzdequeijas às 15:04
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COM RESULTADOS PÉSSIMOS

 

Em boa verdade assim é! Os resultados dos “rankings”, não enganam ninguém. Não é por falta de dinheiro, como vários estudos o demonstram. Vejamos se o problema será de desmotivação por baixos salários: Em Portugal, todos os professores após 15 anos de experiência, ganham 1.62 do PIB “per capita”. A média dos 19 países da europa contabilizados na OCDE é de 1.41, a média em toda a OCDE é de 1.36. Melhor que nós só a Alemanha, Holanda, Suiça e Turquia.

Depois de tanto se apregoar a igualdade e outros idealismos inconsequentes, é tempo de mudar, atingindo um melhor aproveitamento escolar dos alunos, e dar o exemplo ao país, sem greves nem agitação social, para que todos ajudemos o Governo a tirar este Portugal da terrível situação em que se encontra, tal como a maioria dos portugueses que, com os seus altos impostos, pagam os vencimentos de uma classe cheia de mordomias.   

publicado por luzdequeijas às 15:02
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QUEIJAS PERDEU AGRUPAMENTO ESCOLAR

Assembleia de Freguesia de Queijas de 19 de Dezembro de 2012

 

No dia 19 de Dezembro de 2012 realizou-se a 4.ª Sessão Ordinária da Assembleia de Freguesia de Queijas, que teve lugar no Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários de Linda-a-Pastora.

 

Destaque para a exposição apresentada pelo Prof. Alberto Machado sobre o novo Agrupamento Escolar de Linda-A-Velha / Queijas e para a discussão acerca das opções de plano e o orçamento para 2013.

 

O Agrupamento Escolar de Linda-A-Velha / Queijas vem substituir o anterior Agrupamento de Escolas Professor Noronha Feio, passando a integrar a Escola Secundária de Linda-A-Velha.

 

O agrupamento de escolas é uma unidade organizacional, dotada de órgãos próprios de administração e gestão, constituída por estabelecimentos de educação pré-escolar e de um ou mais níveis e ciclos de ensino, a partir de um projeto pedagógico comum, tendo em vista favorecer um percurso sequencial e articulado dos alunos abrangidos pela escolaridade obrigatória numa dada área geográfica.

 

O Orçamento para 2013 foi elaborado tendo em atenção a contenção das despesas não comparticipadas. Verifica-se um ligeiro aumento das taxas, multas e outras penalidades e perspetiva-se o aumento da receita com o Crematório, cujo início de atividade se encontra previsto para Abril de 2013.

 

As opções de plano e o orçamento para 2013 foram aprovados por maioria, com 5 votos a favor (1 do PSD e 4 do IOMAF), 1 voto contra (CDU) e 3 abstenções (PS).

publicado por luzdequeijas às 14:59
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O NOSSO SISTEMA EDUCATIVO

 

Se perguntarmos à maioria dos portugueses o que pensam sobre a nossa educação, além de saberem que a qualidade não é muito boa, nada mais adiantam. Assim, por notícias publicadas em semanários credíveis, convirá adiantar alguns dados: “ Entre 1995 e 2004, dados do último relatório da OCDE, (disponível “on line”) Portugal gastou mais em serviços de educação em relação ao seu PIB (riqueza criada) do que a Holanda, a Suíça, a R. Checa, o Reino Unido, o Luxemburgo, o Canadá, a Grécia, a Espanha, os EUA, o Japão, a Estónia, a Irlanda ou a Eslováquia, por exemplo. Claramente acima de Portugal, só a Suécia e a Dinamarca. Se alguns destes países têm PIB monstruosos, outros, como a R. Checa, a Grécia ou a Eslováquia são comparáveis. E apesar de gastarem menos têm resultados claramente melhores. Qual é o problema? O problema pode não ser público ou privado. Constituir uma escola privada em Portugal deve ser mais difícil do que constituir um banco ou uma companhia de seguros. Na verdade quase todo o investimento nas escolas é público. Apesar disto tudo, as melhores escolas, veja-se os rankings, são privadas! Em conclusão: Os nossos resultados em educação são péssimos e não é por falta de dinheiro.

Desta conclusão nunca falou a Portugal o sindicalista de serviço. Só se preocupa em defender o público, aquilo que aliás faz as televisões nos seus telejornais! Até parece que os governos em exercício e as escolas privadas, têm na comunicação social mais um opositor, além do exército dos partidos revolucionários! Quanto a defenderem a escola privada com as suas melhores classificações anuais, “boca calada”! Porque será?   

publicado por luzdequeijas às 14:56
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MENTIRAS ELEITORAIS

 

“ Com investimento haverá emprego, com emprego haverá estabilidade social!

Paulo Vistas (candidato IOMAF)

Nota: Com uma mentira diz uma verdade. Só lamentamos que na campanha eleitoral nunca tivesse informado os eleitores de quantos desempregados existem em Oeiras, depois de muitos mandatos de Isaltino no poder? Mesmo a propaganda de Oeiras ser o concelho com mais licenciados, mereceria uma explicação? Quantos deles estarão desempregados, uma vez que no país rodam os 50.000?

Sobre o investimento temos outro logro! Quem vai investir em Oeiras? Com o apregoado alto nível de vida da população, este não será o local mais privilegiado para fazer investimentos. De multinacionais já chega, a economia nacional tem de ter a sua oportunidade. Por último, como estão as contas da CMO? Em breve o saberemos!

publicado por luzdequeijas às 14:54
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CORTES NAS PENSÕES

 

Nada melhor para se compreender a comunicação social e os políticos que temos, do que voltar, mais ou menos, meia-dúzia de anos atrás e consultar os jornais de então.

Tenho na minha frente um semanário com a data de 13- maio – 06 e em título, podemos ler:

“ A reforma da Segurança Social vai atingir o bolso dos portugueses. Para já, correm riscos as pensões mais altas, sejam do setor público ou do privado. As reformas dos portugueses que se reformarem nos próximos vinte anos, vão diminuir, pelo menos, 20%. A nova fórmula de calcular as pensões que o Governo anunciou há duas semanas, vai implicar que, quem deixe de trabalhar dentro de duas décadas, tenha sempre uma reforma mais baixa do que se ela fosse calculada com as regras que estão em vigor. Um estudo credível, mostrou que, um trabalhador com um salário de cerca de 700 euros, no regime atual, ficaria com uma reforma de e 559, (cerca de 78% do ordenado). Com a nova fórmula de cálculo – a média de toda a vida contributiva – a pensão será de e 485, menos 13% da opção atual.”

Tudo isto aconteceu com o país em situação financeira normal, e ainda aconteceu mais: Nos anos 90!95, nas empresas privadas, os seus trabalhadores e quadros, foram varridas por pré-reformas impostas, aos cinquenta e poucos anos de idade! Quem quiser que faça as contas, a média dos prejuízos para os trabalhadores foi brutal! Para as empresas também, perderam pessoal altamente qualificado e, com isso, eficiência e qualidade de trabalho. Os políticos, nada disseram, os jornais também não e muitos foram os que viram trabalhadores a saírem dos gabinetes de execução das saídas (com gente de fora da empresa) com as lágrimas nos olhos. Perdiam desta forma as regalias do contrato coletivo (aumentos anuais) e no valor das pensões, reguladas por vencimentos de 15 anos antes da sua reforma (65 anos). Na TAP, de uma assentada, saíram 7.000 funcionários, e os telejornais, nada disseram, mas agora, com a Função Pública, todo o mundo barafusta! Somos um país em completa bancarrota financeira e moral! Os responsáveis por tal, esses, fazem uma oposição descaradamente ridícula!       

publicado por luzdequeijas às 14:52
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RESERVA DA VIDA PRIVADA

 

Além da difamação e da injúria, a outra área onde a liberdade de informação está condicionada é a da defesa da intimidade da vida privada.

Alguns dispositivos previstos a este respeito pelo Código Penal não abrangem matéria publicada nos média, mas sim a atividade do jornalista na recolha da notícia, atividade essa que, naturalmente, também tem de se conformar à legalidade.

Tal é o caso do Artigo 180.º do Código Penal, sobre violação de domicílio.

1 – Quem, sem consentimento, se introduzir na habitação de outra pessoa ou nela permanecer depois de intimado a retirar-se é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 240 dias.

2 – Na mesma pena incorre quem, com intenção de perturbar a vida privada, a paz e o sossego de outra pessoa, telefonar para a sua habitação.

A tendência do jornalista, muitas vezes, é, se lhe for dada essa possibilidade, e se ele achar que não corre riscos, espreitar espaços habitacionais, procurando descobrir algo que seja interessante para o seu trabalho. Ficam assim alertados para as limitações legais que enfrentam nesse aspeto.       

publicado por luzdequeijas às 14:51
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GUERRA COLONIAL PORTUGUESA 1961 - 1974

 

Quem sabe se não é verdade …!   
Glória aos ex- Combatentes! Aos meus "Companheiros de Luta" cordiais saudações... 

Jonathan Llewellyn 
  
Espero que perdoem a um estrangeiro intrometer-se neste grupo, mas é preciso que alguém diga certas verdades. 
A insurgência nos territórios ultramarinos portugueses não tinha nada a ver com movimentos nacionalistas. Primeiro, porque não havia (como ainda não há) uma nação angolana, uma nação moçambicana ou uma nação guineense, mas sim diversos povos dentro do mesmo território. E depois, porque os movimentos de guerrilha foram criados e financiados por outros países. 
ANGOLA – A UPA, e depois a FNLA, de Holden Roberto foram criadas pelos americanos e financiadas (diretamente) pela bem conhecida Fundação Ford e (indiretamente) pela CIA. 
O MPLA era um movimento de inspiração soviética, sem implantação tribal, e financiado pela URSS. Agostinho Neto, que começou a ser trabalhado pelos americanos. só depois se virando para a URSS, tinha tais problemas de alcoolismo que já não era de confiança e acabou por morrer num pós-operatório. Foi substituído pelo José Eduardo dos Santos, treinado, financiado e educado pelos soviéticos. 
A UNITA começou por ser financiada pela China, mas, como estava mais interessada em lutar contra o MPLA e a FNLA, acabou por ser tolerada e financiada pela África do Sul. Jonas Savimbi era um pragmático que chegou até a um acordo com os portugueses. 
MOÇAMBIQUE - A Frelimo foi criada por conta da CIA. O controleiro do Eduardo Mondlane era a própria mulher, Janet, uma americana branca que casou com ele por determinação superior. Mondlane foi assassinado por não dar garantias de fiabilidade, e substituído pelo Samora Machel, que concordou em seguir uma linha marxista semelhante à da vizinha Tanzânia. Quando Portugal abandonou Moçambique, a Frelimo estava em ta estado que só conseguiu aguentar-se com conselheiros do bloco de leste e tropas tanzanianas. 
GUINÉ –- O PAIGC formou-se à volta do Amílcar Cabral, um engenheiro agrónomo vagamente comunista que teve logo o apoio do bloco soviético. Era um movimento tão artificial que dependia de quadros maioritariamente cabo-verdianos para se aguentar (e em Cabo Verde não houve guerrilha). Expandiu-se sobretudo devido ao apoio da vizinha Guiné-Konakry e do seu ditador Sékou Touré, cujo sonho era eventualmente absorver a Guiné portuguesa. 
Em resumo, territórios portugueses foram atacados por forças de guerrilha treinadas, financiadas e armadas por países estrangeiros. Segundo o Direito Internacional, Portugal estava a conduzir uma guerra legítima. E ter combatido em três frentes simultâneas durante 13 anos, estando próximo da vitória em Angola e Moçambique e com a situação controlada na Guiné, é um feito que, miitarmente falando, é único na História contemporânea. 
Então porque é que os portugueses parecem ter vergonha de se orgulharem do que conseguiram? 
Publicado a 01 de Junho 2013 por Jonathan Llewellyn em "Publicações recentes de outras pessoas", aqui na nossa Página

 

publicado por luzdequeijas às 14:47
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BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS

Apoiantes de Paulo Vistas celebram vitória junto da prisão da Carregueira

LUSA 

30/09/2013 - 03:14

Paulo Vistas foi eleito em Oeiras -  NUNO FERREIRA SANTOS

TÓPICOS

  1. Oeiras
  2. Autárquicas 2013

Os ocupantes de duas dezenas de viaturas estiveram junto ao Estabelecimento Prisional da Carregueira (Sintra) a celebrar a vitória de Paulo Vistas à Câmara de Oeiras, disse à Lusa fonte prisional.

De acordo com a mesma fonte, por volta da uma da manhã de hoje as viaturas aproximaram-se do estabelecimento prisional a buzinar, tendo o ex-autarca de Oeiras assinalado a sua presença atirando jornais incendiados pela janela da sua cela, acrescentou a fonte.

Isaltino Morais encontra-se detido na Carregueira desde 24 de Abril, por fraude fiscal e branqueamento de capitais, para cumprir uma pena de dois anos de prisão. Desde esse dia que Paulo Vistas, até então vice-presidente, assumiu o cargo de presidente da Câmara de Oeiras.

Isaltino Morais assumiu a presidência da Câmara de Oeiras pela primeira vez em 1986 (após ganhar as autárquicas no final de 1985) e foi candidato pelo PSD pela última vez em 2001, quando venceu as eleições com 55% dos votos. Enquanto independente, foi eleito presidente com 34,2% da votação em 2005 (quando já era arguido) e com 41,52% em 2009 (já condenado).

Paulo Vistas foi no domingo eleito presidente da Câmara de Oeiras pelo movimento Isaltino Oeiras Mais À Frente (IOMAF).

publicado por luzdequeijas às 14:36
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O PARTIDO ACIMA DO PAÍS

 

O Governo PS armadilhou a legislatura anterior, porque atacou a conjuntura com conversa. E com ela concretizou-se um enorme fracasso.

Agora, na oposição, norteia-se por fazer esquecer as suas grandes responsabilidades no estado do país e utiliza de novo uma falácia plena de vazio e generalidades. Em Portugal e no curto prazo, o crescimento dependerá:

1 – De uma conjuntura externa favorável, que não controlamos.

2 – De medidas políticas setoriais e avulsas, de efeitos restritos.

3 – Da ocorrência de investimentos volumosos, públicos ou privados vindos do exterior, pois, o país está na bancarrota!

Com isto, uma de duas coisas ocorrerão: ou há sorte, vinda de fora, ou hipotecar-nos-emos ainda mais. E todos os governos estarão amarrados a tais circunstâncias: têm, portanto, de ser sérios e assumir e explicitar este intransponível condicionamento. O que fazem é, exatamente, o contrário. Não ingenuamente: os principais partidos querem no imediato, boas sondagens, preparar e ganhar eleições. Para tanto, criam e sustentam ilusões sobre a sua capacidade para impulsionar o crescimento, gerar emprego e melhorar o nível de vida dos portugueses! A comunicação social alimenta tudo isto e em vez de explicar/relembrar o que foi o pós-25 de abril com Vasco Gonçalves ao leme, transforma o líder comunista na principal figura dos telejornais. Quanto ao PS, ninguém fala, presumo, por medo do grande responsável pela vinda da TROIKA!      

publicado por luzdequeijas às 14:33
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A LARGUEZA DE IDEAIS

 

(.) Percebe-se assim melhor a ideia de Soares quando se assume como político profissional, bem como de Cavaco que se assume como não sendo (na verdade ele encaixa na primeira definição, precisamente quando os políticos não eram profissionais). E como ambos percebem bem que a classe política está desprestigiada, Soares, que se assume como profissional, ataca Cavaco que prefere dela afastar-se. No entanto, quem desprestigiou a política não foi nenhum dos candidatos presidenciais. Foi, sim, aquela geração de políticos que não tendo herdado nem o sentido de serviço público nem a largueza de ideais, dá, sem qualquer grandeza, a impressão de apenas pretender fama, poder e dinheiro.

É uma geração de políticos que gosta, acima de tudo, de ser amada e compreendida e é incapaz de tomar medidas necessárias, ainda que dolorosas; que tem relações promíscuas com a comunicação social e aceita, muitas vezes, as suas regras, expondo-se a si mesmo, à família, ao cão e ao gato, vendendo-se como produtos; que privilegia as formas em relação aos conteúdos, aceitando agir, e falar segundo modelos publicitários, surgindo como oca, vazia.

Felizmente, ainda muitos, no Governo e na oposição, resistem a este estereótipo. Mas é fácil reconhecer em diversos gestos e opções, o germe de uma, ou mais, destas maleitas. E se é impossível colocar Soares e Cavaco entre eles, há que dizer que tanto um como o outro contribuíram substancialmente para a sua existência.

Henrique Monteiro         

publicado por luzdequeijas às 14:30
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POLÍTICOS PROFISSIONAIS

 

Mário Soares não gostou que Cavaco Silva sublinhasse que não é um político profissional. O ex-presidente entende que o ex-primeiro ministro apenas se quer demarcar do desprestígio em que caiu a classe política.

Mas de onde vem esse desprestígio? E um político profissional, hoje, é igual ao que era há 30 ou 40 anos?

Em boa verdade de acordo com os primeiros princípios republicanos, estipulados depois da Revolução Americana, um político é um servidor da comunidade nos cargos para os quais é eleito ou nomeado. Esse cidadão deve ter uma ocupação ou uma profissão que suspende para se colocar ao serviço da coisa pública, a <rés pública>. Depois, aparece um político profissional ideológico, herdeiro do revolucionário profissional (é o caso de Soares, Alegre ou Sampaio, que desde novo perfilha uma ideologia que há-de salvar o país e o mundo, ou pelo menos torná-lo harmonioso (ainda que essa ideologia vá sendo atualizada). Atualmente, o político profissional é o que percorre uma carreira, começando nas <jotas>, como assessor, e subindo a deputado, autarca ou secretário de Estado, sendo depois ministro e – quem sabe? Primeiro-ministro ou Presidente da República. Não tem necessariamente outra ideia que não seja a do poder, e nunca tem um emprego na vida que não seja uma comissão estatal ou uma administração pública. (.)

Henrique Monteiro  

publicado por luzdequeijas às 14:20
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PORTUGAL E AS AUTOESTRADAS

 

Portugal, todos os estudos e comparações o demonstram, tem uma das maiores redes de autoestradas da União Europeia a nível de quilómetros por habitante e por área! Tudo isto será mais expressivo em 2010 (!), quando estiver concluído o novo pacote de concessões rodoviárias já aprovado. Com este plano em curso, de novas concessões, a rede irá crescer cerca de 50%, o correspondente a mais 1400 quilómetros de vias com perfil de autoestradas. Este inexplicável empreendimento num país altamente endividado, dizem-nos que vai cessar em breve, pois, o número de automóveis por habitante em Portugal, em breve, atingirá a média da UE.

O Governo defende este investimento com as vantagens do investimento público e o seu impacto na economia! Qual impacto? Criação de dívida no exterior? Na despesa do Estado? Em que tipo de economia assegura vantagens? Na indústria automóvel estrangeira? Na importação de crude no estrangeiro? Na economia nacional que não cria riqueza? E onde vamos arranjar dinheiro para apostarmos na economia de bens transacionáveis? De bens que ajudem a equilibrar a nossa balança de pagamentos!

Olhando para os países da OCDE Portugal foi o segundo país que desde 1990 até 2006 registou a maior expansão na rede. Comparados os dados da expansão da rede com a capacidade económica, Portugal é o segundo país com mais quilómetros (8,3 Km) por mil milhões de dólares de PIB, apenas ultrapassado pelo Canadá!

Com estes dados poder-se-ia concluir que Portugal tem uma grande rede viária, mas a verdade é precisamente o contrário. 

 

 

publicado por luzdequeijas às 14:18
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A MÃO INVISÍVEL DE BRUXELAS

 

É difícil de calcular um número exato, mas estima-se em 60%, o peso da legislação comunitária nas legislações nacionais. Apesar de tudo a UE, nalguns casos, volta atrás e anula as suas próprias diretivas, nomeadamente em direitos do consumidor ou, mesmo, de saúde pública. Casos mais frequentes aparecem ligados às dimensões da fruta e legumes que, no ano passado, a UE flexibilizou regras muito antigas e passou a permitir, por exemplo, a venda de pepinos tortos e cenouras nodosas.

As competências legislativas exclusivas da EU dizem apenas respeito à área aduaneira, regras de concorrência, política monetária e conservação de recursos do mar.

Os estados são soberanos, em matéria de fiscalidade direta, política externa, política de defesa, tudo o que diz respeito a direito civil, políticas de educação e cultura.

Mas o leque de competências partilhadas é grande e é aqui que Bruxelas se adianta em relação a Portugal, dada a existência do chamado “primado do direito comunitário”, sempre que a UE se antecipa e legisla sobre matérias em que os seus países membros ainda não se debruçaram, estes não podem opor-se e são obrigados a acatar as novas regras.     

 

publicado por luzdequeijas às 14:15
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VOTOS NULOS E BRANCOS

 

O voto branco

O voto branco simplesmente, é um voto que não vai para nenhum dos candidatos, mas é um voto válido. Ao contrário do que muitos pensam, o voto branco não vai para o candidato com mais votos. O voto em branco regista a vontade do eleitor de não influenciar a decisão, um voto "tanto faz", de quem não tem preferência mas que se contenta com qualquer candidato.

O voto nulo

O voto nulo tem um papel mais contestador. O voto nulo, ao contrário do branco que significa que qualquer candidato serve, significa que nenhum candidato serve. O voto nulo, representa a vontade do eleitor de que nenhum dos candidatos seja eleito.

publicado por luzdequeijas às 14:11
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HOJE SÃO CASTIGADOS OS INOCENTES

 

PASSOS COELHO E PSD, EM LUGAR DO PS!

 

O NOSSO SISTEMA FINANCEIRO

 

(. ) A confiança que agora é pedida aos consumidores e investidores é a mesma que lhes foi oferecida a pataco, quando lhe venderam casas com pagamentos a perder de vista, quando tudo podia ser adquirido com divida, desde um micro-ondas a férias em porto Galinhas. Em 2009/10/11, os portugueses confiaram, aproveitando para concretizar muitos dos seus sonhos, legítimos ou não. A tal ponto o fizeram, que o endividamento externo do país atingiu 87% da riqueza nacional, uma astronómica verba de 146,2 mil milhões de euros. Estima-se que a este ritmo no final do ano possa chegar perto da totalidade doi PIB, uma bomba ao retardador.

Não há razão para suspeitar que mudaram de comportamento. O mesmo não se pode dizer da confiança entre instituições. Na verdade, a crise de confiança teve início no seio do sistema financeiro. Os bancos começaram a desconfiar uns dos outros e deixaram de emprestar dinheiro entre si. A crise provou que tinham boas razões para isso, tal a incerteza na respetiva solidez dos balanços.

Apesar de todas as profissões de fé na solidez do sistema, o Governo acabou por quantificar a dimensão do problema. Não existindo outros dados rigorosos, podemos afirmar que o sistema para funcionar precisa de 20 mil milhões de euros, ou seja, o montante total de garantias que o Estado está disposto a dar aos bancos. Cerca de 12% do PIB. Para quem não tinha problemas, é obra. É esse o preço da confiança. Ou da falta dela.

Luís Marques  

publicado por luzdequeijas às 14:07
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