Quarta-feira, 30 de Abril de 2014
A nossa sociedade está a atravessar uma perigosa crise de valores. Uma crise que todos sentimos nas mais pequenas coisas quando, no dia-a-dia, constatamos que temos de conviver com uma permanente inversão de prioridades.
Hoje, já começa a ser difícil encontrar quem perceba que o interesse coletivo se tem sempre de sobrepor ao interesse individual. De forma perigosíssima, a sociedade aceita demasiadas vezes e de forma complacente que os interesses individuais ou de grupo ditem políticas que agridem o coletivo. Infelizmente, são muitos os exemplos! Tudo isso revela uma profunda crise de valores. Tudo isto revela que o país e o seu denominado regime democrático estão profundamente doentes. Julga-se já não ser possível aspirar a resolver todos estes estrangulamentos sem uma completa rutura com tudo o que de podre existe entre nós. O que aqui se sugere é que para romper com a podridão de que a nossa sociedade começa a dar preocupantes mostras, uma podridão em que o lucro e o interesse individual comandam tudo e todos -, é decisivo que os cidadãos estejam mais ativos. Que se interessem pela política. Que lutem pelos seus interesses de forma mais ou menos organizada. Que critiquem e combatam, no seu dia-a-dia, aqueles que agridem o interesse coletivo em nome do seu exclusivo interesse individual. E onde se faz isso? Faz-se no emprego. Faz-se em casa. Faz-se no café. Faz-se nos partidos. Faz-se no clube que frequentamos. Faz-se assistindo e intervindo nos colóquios. Faz-se escrevendo nos jornais e blogosfera etc. Faz-se sensibilizando todos os que conhecemos. Faz-se votando e não abstendo-nos. Faz-se, portanto, sempre que participamos, nunca se faz quando nos alheamos e nos desinteressamos. Mas é indispensável que todos interiorizemos que não há nenhum de nós que alguma vez possa dizer que não tem responsabilidade alguma e que a ele nada lhe compete fazer pelo futuro do seu próprio país. Porque no limite, esse país somos nós mesmos.
Não há, por falta de condições naturais, meios de procurar um emprego. Ninguém se arrisca a investir e, desse modo, os desempregados vagueiam pelas ruas. O mundo regrediu aos seus piores tempos. Em democracia, nunca temos conseguido ter as contas públicas em ordem! A razão sempre foi e será a mesma: “Excessiva despesa do Estado”! Estranhamente, parece não haver culpados nesta longa estrada, que está a ter um final de percurso de arrepiar! A bancarrota e a austeridade.
As famílias perdem a estabilidade e a solidez da estrutura antes adquirida. Este flagelo do desemprego atinge quase todas as famílias! Eleva-se a, mais ou menos, um milhão e meio os portugueses desempregados, ou numa situação de trabalho precário. Mesmo quando ainda empregados, os seus proventos vindos do trabalho foram reduzidos no seu montante.
Todavia, as despesas não param de crescer. Muitos filhos não saem da casa dos pais, por não terem rendimentos garantidos, Outros filhos não abandonam a casa dos pais mas deixam de estudar por não poderem pagar as propinas. Os filhos mais velhos, também regressam por não poderem pagar os empréstimos contraídos e ficaram com as suas casas hipotecadas.
Há solidariedade na família, mas não há dinheiro. O desemprego é um flagelo social e um drama insolúvel. Porém, este país não é para novos, mas também não é para velhos. A chamada geração ex-nova ou semi-velha que são muito velhos para arranjar emprego e muito novos para se reformar está numa encruzilhada em que até ao fim dos seus dias vão viver com muitas dificuldades apesar de não terem culpa nenhuma do que se passa em Portugal.
A sociedade portuguesa deixou de sonhar e quem não sonha, não faz coisas bonitas. O numeroso exército de desempregados tornou-se uma “classe” fragilizada. Todos os dias enviam currículos e espalham o seu contato e a sua carência e fragilidade. Para todos aqueles “que não fazem coisas bonitas”, esta pobre gente pode ser um alvo predileto, dado terem as suas “defesas” muito enfraquecidas! Uma desgraça nunca vem só!
Terça-feira, 29 de Abril de 2014
Depois de 1842 apareceu em Portugal um regime, considerado por muita gente como um governo despótico, liderado por Costa Cabral, um líder constitucionalista, e apoiado entre outros por seu irmão, 1.º conde de Cabral (também conhecido por governo dos Cabrais ou cabralismo).
Com a preocupação de criarem estruturas num Estado dito moderno, Costa Cabral avançou com reformas e obras vistosas. Assim e para tal, começou por deitar mão de privilégios instalados e mudar hábitos tradicionais. Pressionado por tais reformas encetou, de pronto, uma reorganização fiscal com vistas a um forte agravamento de impostos. Neste contexto aprovou de imediato a contribuição predial. Tal medida, fez rebentar uma forte contestação da população rural.
Todo este reformismo, exacerbou ainda a revolta dos grupos miguelistas contrários à implementação do liberalismo. O descontentamento saiu à rua e fez renascer ressentimentos não esquecidos desde as guerras liberais, da década anterior.
Deste modo, e com um governo na clandestinidade e D. Miguel no exílio, através dos seus simpatizantes sonhava-se fazer restaurar o absolutismo. Nas zonas rurais e de maior crença religiosa, casos do Alto Minho e Trás-os-Montes, nos ares pairava o medo do surgimento dos partidos políticos enquanto aumentava o antiliberalismo. Em boa verdade a guerra civil entre liberais e miguelistas, aparentemente terminou em 26 de Maio de 1834 com a convenção de Évora Monte, mas que apesar disso, ia dividindo os portugueses.
Ainda assim, e apesar da contestação ao governo, o aparecimento de mais exigências fiscais, o recenseamento da propriedade e a feitura de matrizes prediais (papeletas da ladroeira), e ainda um maior recrutamento militar, levaram ao rubro o descontentamento popular!
Foi deste modo que surgiu o rastilho, quando por decreto de 28 de Setembro de 1844, tinham sido proibidos os enterros nas igrejas e imposto o depósito dos restos mortais dos falecidos, depois de registo do óbito e obtida licença sanitária, em cemitérios construídos em campo aberto.
Por essa via o povo teria de romper com a tradição multisecular de enterrar os defuntos na igreja, esperar que o delegado de saúde certificasse o óbito e, ainda, pagar as despesas do funeral.
A primeira reação foi ignorar tudo isto, os cemitérios eram poucos, (embora tudo tenha sido decretado em 1835) e dada a pobreza do povo, a crise económica originada pela guerra civil, pela praga da batata e da seca que vinha assolando o país, assim as normas foram sendo esquecidas. O povo insurgiu-se violentamente e novamente contra aquilo que continuava a considerar uma prepotência dos políticos liberais.
O próprio clero mais conservador, falava da lei da proibição dos enterros na igreja como antirreligiosa e como tendo a chancela do diabo.
Como se tudo isto não chegasse a rainha D. Leonor II, que a 8 de Setembro de 1845 tinha concedido o título de Conde de Tomar a Costa Cabral, era vista como próxima dos cabrais, envolvendo em todo este descontentamento a própria monarquia
Quando surgiu o reino de Portugal, a cristandade agitava-se no fervor das Cruzadas do Oriente. Os portos de Galiza, que davam acesso a Santiago de Compostela, a barra do Douro e a vasta baía de Lisboa, eram pontos de escala das frotas de cruzados que do Norte da Europa seguiam para a Terra Santa. Quando em 1140 Afonso I tentou a conquista de Lisboa, fê-lo com o auxílio de estrangeiros: setenta navios franceses que tinham entrado na barra do Douro e aportado a Gaia. Mas a conquista não foi possível devido às poderosas defesas que rodeavam Lisboa. Em 1147 entra na barra do Douro, vinda de Dartmouth, uma frota de 200 velas, transportando cruzados de várias nações: alemães, flamengos, normandos e ingleses num total de 13 000 homens. Aproveitando este facto, D. Afonso Henriques escreveu ao bispo do Porto D. Pedro, pedindo-lhe que persuadisse os cruzados a ajudarem-no na empresa, prometendo-lhes o saque da cidade. No dia seguinte desembarcaram os cruzados em Lisboa, que tiveram as últimas negociações com D. Afonso, firmando o pacto. Depois da tomada da cidade muitos cruzados ficaram por cá. Um capitão de cruzados, Jourdan, foi senhor e parece que o primeiro povoador da Lourinhã. Ao francês Allardo foi doada Vila Verde dos Francos, no distrito de Lisboa e concelho de Alenquer (perto da Serra do Montejunto).
Alguns anos depois, em 1152, partiu de Bergen uma esquadra de peregrinos do Norte da Europa, comandados por Rognvaldo III, rei das Orcades, com 15 navios e 2 000 homens. No inverno do ano seguinte esta esquadra estava nas costas de Galiza onde pilhou algumas povoações. No verão de 1154 desce a costa portuguesa e ajuda o monarca na conquista de Alcácer do Sal. A empresa era rendosa, pois a cidade era o mais importante porto do Sado, cercada de pinhais, cujas madeiras eram utilizadas na construção de navios. A empresa falhou e o mesmo se deu anos mais tarde desta vez com a ajuda da frota do conde da Flandres composta de franceses e flamengos, e partiu para a Síria em 1157, aportando à barra do Tejo.
Em 1189D. Sancho I entra em negociações com outra esquadra, que acabou por entrar na baía de Lagos e ocuparam o Castelo de Albur (Alvor), um dos mais fortes da região. Meses depois entra no Tejo outra frota alemã que tocara em Dartmouth recebendo muitos peregrinos e que ajudou a conquistar Silves. Capital de província, populosa, grande centro de comércio e de cultura, a cidade estava bem fortificada. A notícia destas vitórias chegou ao Norte de África e a resposta não se fez esperar. Os mouros põem cerco a Silves, que não conseguiram tomar, partindo o califa em direcção a Santarém, tomando Torres Novas no caminho e pondo o cerco a Tomar. Perante esta situação, D. Sancho I pediu auxílio aos cruzados vassalos de Ricardo Coração de Leão, que se tinham reunido no Tejo, e foram ter a Santarém, que não chegou a ser atacada por causa da peste que vitimou a maior parte dos mouros.
No ano seguinte, os mouros regressam reconquistando Silves, a província de Alcácer, com excepção de Évora. Anos depois outra armada de cruzados, mesmo sem terem chegado a acordo com D. Sancho I, tomam Silves e saqueiam a cidade, prosseguindo para a Síria. Em 1212 com a derrota de Navas de Tolosa, o reino mouro entra em decadência. Em 1217 entra nova frota alemã, e D. Soeiro, bispo de Lisboa, convenceu-os a conquistar Alcácer do Sal, navegando a esquadra por Setúbal, com os seus 100 navios. Alcácer resistiu durante dois meses até capitular. No princípio do Inverno regressa a frota ao Tejo, passando aí o resto do inverno.
A cruz de dupla barra é a cruz de Godofredo de Lorena, príncipe de Lorena, que a colocou no seu estandarte ao conquistar Jerusalém no ano de 1099. A partir daí converteu-se no símbolo das cruzadas.
A notícia da queda de Jerusalém e o apelo de Urbano II atingiram profundamente os anseios populares, reforçados pela pregação de Pedro, o eremita. Alguns milhares de despojados de toda a espécie dirigiram-se à Terra Santa, sob a liderança do místico Pedro sem nenhum preparo, formando uma verdadeira “Cruzada dos Mendigos”. A fome levou os primeiros cruzados ao roubo e ao massacre das populações que encontraram pelo caminho. Apesar da ajuda fornecida pelo império bizantino foram dizimados pelos turcos. A Cruzada dos Mendigos foi totalmente destruída ao chegar à Ásia Menor.
A Primeira Cruzada (1095 – 1099): Em 1095 partiram oficialmente os cavaleiros da Primeira Cruzada. Seus chefes eram Roberto da Normandia, Godofredo de Bulhão, Balduíno de flandres, Roberto II de Flandres, Raimundo de Toulouse, Boemundo de Tarento e Tancredo, chefe normando do sul da Itália. Godofredo de Bulhão, então Duque de Lorena, foi eleito Defensor do Santo Sepulcro e o seu sucessor foi rei de Jerusalém.
Passando por Constantinopla, onde receberam o apoio do imperador bizantino, os cruzados sitiaram Nicéia; tomaram o sultanato de Doriléia, na Ásia Menor; conquistaram Antioquia; e finalmente avançaram sobre Jerusalém, conquistada em 15 de Julho de 1099, depois de um cerco de cinco semanas. O imperador Aleixo I forneceu apoio naval aos cruzados e fez um acordo para que a primeiras terras conquistadas integrassem os seus domínios.
Conta-se: “quando os cruzados sitiavam Antioquia... foram surpreendidos pelo exército de Mossul. Desesperados e com fome os cruzados estavam destinados ao fracasso, quando Raimundo de Toulouse recebeu um pobre padre provençal chamado Bartolomeu, que lhe disse que o apóstolo André lhe tinha aparecido em seus sonhos e lhe dissera que uma relíquia capaz de trazer a vitória aos cruzados – a lança que trespassara o flanco de Jesus crucificado – estava enterrada no solo de uma cidade chamada Petrus. Raimundo seguiu o homem até à igreja que indicaria o local. Doze homens escavaram o dia todo, enquanto milhares deles esperavam no lado de fora da igreja. Perto do crepúsculo, o próprio Pedro desceu e voltou trazendo na mão a lança sagrada. Uma enorme ovação saudou a sua reaparição. Quando os cruzados avançaram, precedidos da lança sagrada, mostraram-se irresistíveis. E ganharam a cidade de Antioquia.”
Os chefes cruzados fundaram então uma série de Estados Cristãos no Oriente Médio, cuja organização obedecia ao sistema existente na Europa, o feudalismo. Foram fundados, na Primeira Cruzada, quatro estados latinos no oriente: o condado de Edessa, o principado de Antioquia, o condado de Tripoli e o reino de Jerusalém.
Não eram raras as peregrinações de cristãos ao Santo Sepulcro. Os califas muçulmanos não se opunham às visitas, que acabavam sendo lucrativas para eles. No entanto, na segunda metade do século XI, os turcos dominaram grande parte da Ásia Ocidental. Rapidamente, os turcos assimilaram a fé muçulmana. Umas das suas tribos, os seldjúcidas expulsaram os cristãos e proibiram suas peregrinações ao local.
Sob o pretexto de libertar a Terra Santa e impedir o avanço muçulmano na Europa Oriental, o papa Urbano II incentivou a Primeira Cruzada.
As expedições armadas com o objetivo de libertar a Terra Santa do domínio muçulmano estenderam-se de 1096 até 1270. Oito foram as cruzadas oficiais, isto é, organizadas pelo Papa, pelas monarquias europeias e pela nobreza. Na verdade, houve um fluxo ininterrupto de peregrinações a Jerusalém, armados ou não, que desembarcavam todos os anos durante a primavera.
O INFANTE, AS CRUZADAS E O IMPÉRIO
O Infante D. Henrique era o governador da opulenta Ordem de Cristo, que herdara as riquezas da Ordem dos Templários em Portugal.
Os três grandes motivos dos descobrimentos portugueses foram: Deus, o Rei e o Ouro.
Em D. Henrique, o Navegador, essas motivações são claramente encarnadas.
Perto do promontório de Sagres, o cabo de S. Vicente é um "navio" sempre pronto a entrar mar dentro. O infante D. Henrique, Grão-mestre da Ordem de Cristo, mandou edificar, na orla marítima, uma escola de navegação onde ensinaram os melhores matemáticos e cosmógrafos estrangeiros. Estes, e alguns portugueses versados na arte de navegar estudaram e aprofundaram os conhecimentos através das cartas de marear.
D. Henrique funda um observatório astronómico (para determinar a posição relativa dos astros, o que era fundamental para a navegação). Foram criados estaleiros para a construção de navios e, todos os anos era lançada à água uma caravela (embarcação, relativamente pequena e de velas latinas ou seja, de forma triangular). Era sempre capitaneada por um cavaleiro ou escudeiro ao serviço de D. Henrique.
O Infante D. Henrique foi uma personagem muito intrigante, com uma certa misteriosidade, e segredos, também os seus motivos e objetivos das suas navegações foram discutidas e diferenciadas, mas, sem dúvida foi o condutor da expansão ultramarina.
Segunda-feira, 28 de Abril de 2014
Mas como se mede o verdadeiro poder que isso representa? Será que os jornalistas não exageram a influência que têm? Que não existe uma certa tendência para valorizar o poder dos jornalistas, colocá-lo acima da sua verdadeira dimensão? Será que as pessoas não têm capacidade de pensar pela própria cabeça, e o agenda setting acaba por não ser uma questão social determinante?
Não há consenso acerca disto, e não tenho a pretensão de aqui destrinçar o problema em definitivo. É uma questão que aliás será discutida provavelmente para sempre. Mas importa ver que dimensão foi e é dada a esse poder e verificar se isso tem correspondência prática. Pelo papel que a imprensa começou a desempenhar no palco público no século XIX, foi-lhe conferida na sociedade americana a categoria de <quarto poder>. Que significa isto? A democracia não dispõe de um único centro de poder, mas vários, de cuja interação resulta o funcionamento, o equilíbrio e o aperfeiçoamento do sistema. Sendo que o Estado assenta em três pilares, que são o poder legislativo (que produz as leis e fiscaliza a administração, formado por uma assembleia ou parlamento eleitos). O poder executivo (que administra segundo o ordenamento legal) e o poder judicial (que zela pelo cumprimento das leis e pune os prevaricadores), a imprensa surgiria como um novo pilar, destinado a escriturar em nome dos cidadãos, da comunidade, a ação dos restantes três. Daí a designação de <quarto poder> (ou <quarto Estado>, na tradução literal do inglês.
Depois de um enorme e insistente fervor ateísta assistimos agora, também impotentes, a uma transformação subtil e perigosa de algumas correntes radicais a favor de uma desconstrução da nossa cultura europeia e ocidental! Com isso, todas as sociedades ocidentais estão a entrar em perda de harmonia estrutural, logo de solidez. E por isso eles, na sua atuação, estão a comprometer o presente e o futuro desta nossa milenar civilização.
Tais correntes radicais são certamente o expoente máximo de um bem-estar social a que chegou esta nossa cultura e que é hoje tomado por elas como escasso e também considerado como um dado adquirido num mundo repleto de incertezas no futuro.
Os sistemas de ensino entraram, em Portugal, numa desencantada e vazia fonte de aprendizagem não dando aos alunos uma perspetival real da cultura que nos trouxe até aqui, perdendo-se ultimamente em preocupações “abrilistas”, sobre figuras de um passado recente, bem pequenas e irrisórias quando comparadas com uma larga visão de um mundo, de um país e de uma civilização de milhares de anos.
Nunca tais racionalistas radicais poderão entender a grandeza de gente muito anterior ou posterior a Cristo que, muito para lá da barriga e do conforto, se preocupou essencialmente em desvendar os segredos da natureza, do Homem e do universo, procurando descobrir o seu lado espiritual e superior.
Nunca eles poderão entender ou querer entender, se o universo funciona como um grande pensamento divino. Tais seres limitam-se a pensar que eles próprios são o universo!
Domingo, 27 de Abril de 2014
Pintura de Botticelli.
“Nossa Senhora com o Menino Jesus.
Romã, como símbolo divino”
Tenho-me interessado pelo significado mitológicos das romãs. A Bíblia (Exudus, Capítulo 28) informa-nos que as romãs estavam esculpidas no Templo de Salomão em Jerusalém. Mas a Bíblia também nos diz que as romãs são Símbolos de Rectidão ou Honradez. Mais curioso é o facto de cada romã possuir 613 sementes e este número ser igual aos 613 mandamentos ou provérbios judaicos (Mitzvots) que existem na Tora. (Colecção de Regras Judaicas nos primeiros 5 livros do Velho Testamento). Por isso os judeus comem romãs no feriado chamado Rosh Hashanah. E os católicos comem romãs no Dia de Reis.As 613 sementes duma RomãNa Arménia as romãs são símbolo de fertilidade, abundância e casamento.No Irão as romãs são símbolo de boa saúde e longa vida. Há quem acredite que as romãs eram uma fruta do Paraíso. Os gregos escolheram Persofone como representante das romãs, mas complicaram a história do amor com uma tragédia grega…. Sabemos que certos pintores famosos como Sandro Botticelli usaram a romã como símbolo de amor divino quando o Menino Jesus mostra à Mãe uma romã ou quando Jesus Cristo é revelado num filme a comer uma romã! (Botticelli é o autor das famosas pinturas: “A Primavera”, “Vénus na Concha” e “ A Nossa Senhora e o Menino segurando
uma romã”)
A título de curiosidade podemos informar que o Imperador Maximiano I usava uma romã como Símbolo Pessoal de Rectidão.
Portugal, oficialmente República Portuguesa, é um país soberano unitário localizado no Sudoeste da Europa, cujo território se situa na zona ocidental da Península Ibérica e em arquipélagos no Atlântico Norte. Portugal é a nação mais a ocidente do continente europeu. O nome do país provém da sua segunda maior cidade, Porto, cujo nome latino era Portus Cale.11
O território dentro das fronteiras atuais da República Portuguesa tem sido continuamente povoado desde os tempos pré-históricos: ocupado por celtas, como os galaicos e os lusitanos, foi integrado na República Romana e mais tarde colonizado por povos germânicos, como os suevos e os visigodos. No século VIII as terras foram conquistadas pelos mouros. Durante a Reconquista cristã foi formado o Condado Portucalense, primeiro como parte do Reino da Galiza e depois integrado no Reino de Leão. Com o estabelecimento do Reino de Portugal em 1139, cuja independência foi reconhecida em 1143. Em 1297 foram definidas as fronteiras no tratado de Alcanizes, tornando Portugal no mais antigo Estado-nação da Europa.
Nos séculos XV e XVI, como resultado de pioneirismo na Era dos Descobrimentos (ver: descobrimentos portugueses), Portugal expandiu a influência ocidental e estabeleceu um império que incluía possessões na África, Ásia, Oceânia e América do Sul, tornando-se a potência económica, política e militar mais importante de todo o mundo. O Império Português foi o primeiro império global da história e também o mais duradouro dos impérios coloniais europeus, abrangendo quase 600 anos de existência, desde a conquista de Ceuta em 1415, até à transferência de soberania de Macau para a China em 1999. No entanto, a importância internacional do país foi bastante reduzida durante o século XIX, especialmente após a independência do Brasil, a sua maior colónia.
Com a Revolução de 1910, a monarquia terminou, tendo desde 1139 até 1910, 34 monarcas. A Primeira República Portuguesa foi muito instável, devido ao elevado parlamentarismo. O regime deu lugar à ditadura militar graças a um levantamento em 28 de Maio de 1926. Em 1933, um novo regime autoritário, o Estado Novo, presidido por Salazar até 1968, geriu o país até 25 de Abril de 1974. A democracia representativa foi instaurada após a Revolução dos Cravos, em 1974, que terminou a Guerra Colonial Portuguesa. As províncias ultramarinas de Portugal tornaram-se independentes, sendo as mais proeminentes Angola e Moçambique.
Portugal é um país desenvolvido, com um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) considerado como muito elevado. O país foi classificado na 19.ª posição em qualidade de vida (em 2005), tem um dos melhores sistemas de saúde do planeta e é também uma das nações mais globalizadas e pacíficas do mundo. É membro da Organização das Nações Unidas (ONU), da União Europeia (incluindo a Zona Euro e o Espaço Schengen), da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Portugal também participa em diversas missões de manutenção de paz das Nações Unidas.
Foi apanágio dos regimes comunistas ou ditatoriais, o poder estar nas mãos de um ESTADO GIGANTE! Em liberdade, o poder está na iniciativa privada com o controlo dos órgãos escolhidos, democraticamente, pelo povo.
Tudo o que temíamos acerca do comunismo: - que perdíamos as nossas casas (IMI insustentável), as nossas poupanças, o dinheiro descontado para as nossas reformas, e que nos obrigariam a trabalhar eternamente por escassos salários, sem voz ativa no sistema político e sem qualquer capacidade de decisão nos destinos do país - corremos o risco de acontecer neste entediante passar de anos numa política sem futuro, nem esperança. O sistema que queremos e precisamos é outro, é o sistema dos nossos parceiros do norte da europa. E, sem uma completa reforma do Estado, não vamos lá! O nosso sistema atual está bloqueado no pior sentido, porque não temos uma sociedade civil criadora de riqueza, mas temos um autêntico Estado Socialista. O Estado que temos, pouco produz e consome excessivamente, como ninguém ou nenhuma organização o poderia fazer!
Aquele que é o país mais antigo da EUROPA, está moribundo, tudo nele cheira a bafio! Quem detém os cordelinhos da sua atual vivência, não está interessado que o mínimo ou o essencial mude, para nos começarmos a aproximar do norte da Europa, do seu nível de vida e da sua cidadania.
Há medo de se ouvir dizer, por exemplo, de que na Holanda as escolas são na ordem dos 70%, “escolas com contrato de associação” ou seja privadas! Continuam a apregoar-nos o serviço público, como se as escolas de associação, não prestassem um ótimo serviço público! E depois, que iriam eles fazer ao gigantesco ministério da Educação?
Sábado, 26 de Abril de 2014
Como se apanham as túberas?
Existem várias técnicas.Há quem utilize um pau com um bico na ponta para as localizar e utilize um pequeno sacho para as retirar da terra.
Elas normalmente encontram-se com facilidade, dado que começam a aparecer ao cimo da terra quando estão no auge da sua maturação, fazendo pequenos montículos de terra muito idênticos aos das toupeiras, mas não tão acentuados. Às vezes até já estão praticamente todas fora da terra, o que facilita muito o trabalho das encontrar. Outro método para as encontrar, não tão utilizado, dado geralmente elas ainda não terem atingido a sua maturação através dele. Esse método consiste em bater com um pau ou outro objecto do género do chão onde se pensa que elas existam, é fácil saber onde se encontra uma dado o som ouvido quando ele atinge o chão ser diferente de quando não existe nenhuma. Caso tenhamos dúvidas se é uma ou não e se ela está muito funda, basta começar a escavar, só existe uma se o terreno por cima dela estiver macio.
Existem de facto várias técnicas, que levam à descoberta deste precioso alimento, muito procurado, em determinadas zonas do Alto Alentejo. É tradição ir às túberas na semana santa.
Em Portugal não existe muita tradição na apanha e comercialização das túberas, sendo mesmo a sua existência desconhecida para maior parte dos portugueses, o que não acontece na Espanha ou França. Onde para além de serem comercializadas e muito procuradas, são também produzidas por muitos truficultores durante praticamente todo o ano. Na França existem diversos tipos de túberas mas nenhuma é idêntica às portuguesas. Tendo aromas diferentes e a sua cor não ser a mesma.
Mais do que subsídios ou isenções fiscais, o combate á desertificação deverá ser feito instalando no interior serviços prestados pelo Estado, não criados propositadamente, é óbvio, mas sim deslocalizando, na medida do possível do litoral para o interior por exemplo, escolas, universidades, laboratórios e institutos, os quais ainda teriam a virtude de atrair massa cinzenta, que tanto tem fugido das cidades do interior. Naturalmente para tal, seria necessária coragem, e vontade política, de contrário, daqui a uns anos, sem qualquer invasão, ouviremos falar castelhano na maior parte do território nacional, sem ser necessária qualquer invasão, nem me venham falar em regionalização para combater o problema. Primeiro fixem-se populações, antes que o interior seja efectivamente um deserto, ou que a fronteira se aproxime cada vez mais do litoral. Não se fale de equilíbrio demográfico, ou mesmo de robustecer as cidades do interior, esquecendo as suas aldeias. A fixação demográfica passa por elas.
Ouvir uma ministra da Educação, com ar muito seráfico, falar de cátedra aos portugueses sobre o encerramento de escolas do interior (4 000 já foram e 900 vão sê-lo), faz-nos dar voltas ao estômago. Escolas com menos de 21 alunos e nas quais serão afectadas 15 mil crianças das 470 mil que frequentam o 1.º ciclo. O Encerramento de escolas leva a uma “forte quebra da qualidade do ensino” e ao “aumento do desemprego”, considera em comunicado a Federação Nacional dos Professores.
Muitos outros problemas irão afectar estas crianças inopinadamente afastadas da sua família, dos seus carinhos e da sua vigilância local. Serão atiradas para tempos mortos em zonas de desafectos e perigosas, remetendo-as de vez para a separação do seu local de nascimento. As actuais cidades estão hoje cheias de gente que suspira pela segurança e quietude das aldeias que perduram nos seus sonhos. Era lá que preferiam morrer em paz.
Salta à evidência uma vontade governativa e indómita de mais “obras públicas”! Mais despesa, sempre mais despesa! Contudo, a senhora ministra, sempre de nariz empinado, dá a garantia de melhores condições para os alunos e assegura o transporte adequado. Como pode ela dar estas garantias, se afasta crianças indefesas para longe das suas famílias? Como pode assegurar transporte, quando o que existe já dá uma tremenda despesa ao Estado? Desconhece certamente os montantes, da responsabilidade do Estado, envolvidas em indemnizações compensatórias? Os elevados encargos com material circulante e combustível, sempre importados, por um país com uma dívida externa medonha. Desconhece a previsibilidade do crescente aumento do crude e da acrescida insustentabilidade dos próprios transportes público a curto prazo!
Tudo isto tendo pela frente uma normal situação do ensino, mais económica e segura, mais criadora de desenvolvimento do emprego local e manutenção do mesmo. Sem reter que perante as dificuldades em horizonte próximo, haverá sempre outras alternativas a não ignorar ou desvalorizar, tais como: “Após as décadas de 1960/1970 a educação à distância, embora mantendo os materiais escritos como base, passou a incorporar articulada e integralmente o áudio e o videocassete, as transmissões de rádio e televisão, o videotexto, o computador e, mais recentemente, a tecnologia de multimeios, que combina textos, sons, imagens, assim como mecanismos de geração de caminhos alternativos de aprendizagem (hipertextos, diferentes linguagens) e instrumentos para fixação de aprendizagem com feedback imediato (programas tutoriais informatizados) etc.
Actualmente, o ensino não presencial mobiliza os meios pedagógicos de quase todo o mundo, tanto em nações industrializadas quanto em países em desenvolvimento. Novos e mais complexos cursos são desenvolvidos, tanto no âmbito dos sistemas de ensino formal quanto nas áreas de aperfeiçoamento profissional.”
O Magalhães está muito longe de satisfazer qualquer qualidade de ensino, pese embora, os elevadíssimos custos actuais. Mas estudar perto da família é muito importante. Eliminar a desertificação do interior de Portugal, também!
Depois de coabitarmos, forçosamente, no mundo, com o bem e o mal, deste confronto só avançamos com vida, se conseguirmos manter dentro de nós, um sentimento elevado, chamado esperança, qual bóia de salvação, que nos pode levar até ao fim da vida. A força secreta que move todo o esforço humano é a esperança num amanhã diferente para melhor. Mas a esperança cristã, tal como a fé, não é uma esperança individual: é antes, uma esperança com os outros e para os outros.
O cristão deve ser homem de esperança, pois sabe de onde vem e para onde vai. Sabe que vem de Deus e regressa a Ele.
Para viajarmos neste grande barco da vida, o bilhete de ingresso chama-se, a nossa família, mas logo que entramos nele, temos de perceber através do amor que temos à nossa família, que é inevitável fecharmos os olhos ao desafio de aceitarmos a concepção de uma família mais alargada, e dessa maneira estarmos abertos ao encontro e ao diálogo entre gerações.
Tudo aquilo que não queremos para a nossa família, também não podemos, nem devemos querer, ou aceitar, para a grande família alargada, a quem chamam o próximo. O mundo.
Nasce, então, em nós, e a partir de agora, outro conceito; o conceito da justiça social e o destino universal dos bens da Terra.
Chegámos, sem darmos por isso, a um porto até agora desconhecido, chama-se ele: um conceito cristão sobre a propriedade e o uso dos bens.
É o princípio típico da Doutrina Social Cristã; os bens deste mundo são originariamente destinados a todos.
O Direito à propriedade privada é válido e necessário, mas não anula o valor de tal princípio.
Sobre a propriedade privada, de facto, está subjacente «uma hipoteca social», quer dizer, nela é reconhecida, como qualidade intrínseca, uma função social, fundada e justificada precisamente pelo princípio do destino universal dos bens.
Depois, e ainda, dentro do mesmo barco, começamos a respirar, ainda que levemente, um leve perfume que lido no frasco que o contém, se percebe chamar-se hino à caridade.
Conforme a fragrância escolhida, podemos optar pela caridade paciente, a caridade bondosa, a caridade discreta, a caridade da verdade e nunca deveremos comprar alguns outros tipos de caridade postas à venda como, a caridade indiscreta ou a caridade interesseira, ufana ou mesmo, invejosa.
Ao sairmos de novo do barco, no qual fizemos esta longa viagem, teremos seguramente descoberto que há outra forma de ser feliz na terra, que desconhecíamos, e que também, ainda nos pode levar à salvação eterna.
Sem medo de nos rotularem de utópicos, sabemos ser esta a viagem aconselhada. Não é fácil tomar a qualquer hora este barco!
O fim da democracia representativa?
Nunca como hoje houve tantos países com regimes democráticos. Mas nunca como hoje se questionou tanto a legitimidade dessas mesmas democracias. Afinal, o que se passa com este sistema de governo que Winston Churchill dizia ser o pior, com exceção de todos os outros?
Numa democracia representativa, as pessoas escolhem políticos para tomar decisões por elas. Mas as sondagens mostram que os cidadãos cada vez acreditam menos nos políticos que os representam. Alguns teóricos falam mesmo numa crise da democracia representativa e começam a proliferar experiências de formas de democracia participativa.
Os média tradicionais foram molas impulsionadoras das democracias em que hoje vivemos. Imprensa, rádio e televisão têm sido espaços privilegiados para a formação de uma opinião pública que legitima um regime em que alguns poucos tomam decisões por muitos. Talvez os novos media (de que a Internet é a face mais visível) sejam o elemento catalisador para uma mudança em que todos os cidadãos sejam motivados a participar nas decisões comuns.
Cada vez são mais visíveis os sinais de que, como dizia Bob Dylan, os tempos estão a mudar. “Eleitores, graças à Internet, amanhã vocês terão o poder”, prevê Dick Morris, consultor político interessado nas alterações estruturais nos regimes democráticos.
Autor: Ricardo Jorge Pinto
Quinta-feira, 24 de Abril de 2014
Gilberto de Nucci tem uma excelente imagem a respeito do nosso comportamento. Segundo ele, os homens caminham pela face da terra emfila indiana, cada um carregando uma sacola na frente e outra atrás.
Na sacola da frente, nós colocamos as nossas qualidades. Na sacola de trás, nós colocamos todos os nossos defeitos.
Por isso, durante a jornada pela vida, mantemos os olhos fixos nas virtudes que possuímos, presas no nosso peito. Ao mesmo tempo, reparamos impiedosamente, nas costas do companheiro que está adiante, todos os defeitos que ele possui. E nos julgamos melhor que ele, sem perceber que a pessoa andando atrás de nós, está pensando a mesmo coisa a nossso respeito
O menino que disse que «nem uma montanha aguentaria» o que sofreu, já foi operado e está bem, isto é, tanto quanto pode estar bem uma criança de 12 anos, que perdeu os braços e tem quase metade do corpo queimado. Ali Abbas, o menino de enormes olhos castanhos e lábios cerrados, tornou-se o símbolo das vítimas inocentes desta guerra, uma ilustração dramática e viva dos temidos «danos colaterais» de todas as guerras. No início do conflito, uma bomba certeira caiu sobre a sua casa, em Bagdad, matou-lhe pai, mãe, irmãos, primos. Internada no Hospital Al-Kindi, os médicos deram-lhe pouco tempo de vida, por falta de tratamento adequado. Adotado pela comunicação social, a campanha fez efeito. Organizações não-governamentais e de caridade de todo o mundo propuseram-se ajudá-lo, até que o Governo do Kuwait, se ofereceu para o receber e tratar. Transportado para um Hospital da cidade do Kuwait, foi ali operado na passada quarta-feira na unidade dos queimados e «está a recuperar». Mas vai demorar anos a recuperar das feridas de que padece e de outras que se lhe gravaram na alma. «A minha casa era uma pobre barraca, porque nos bombardearam?».
Quarta-feira, 23 de Abril de 2014
- “Conselhos avisados: “às vezes não se respeita o burro, mas a argola a que ele está amarrado”.
- Nem esquecer que: “Filho de burro não pode ser cavalo”.
- Também não adianta ensinar os mais idosos: “burro velho não aprende línguas”.
- Nem perder tempo com a sua comida: “burro com fome, cardos come”.
- Se for mesmo velhinho, bom: “burro velho, mais vale matá-lo que ensiná-lo”.
- O último cuidado a ter: “depois do burro morto, cevada ao rabo”.
- Além do mais, cuidado com os burros vivos: “albarda-se o burro à vontade do dono”.
- A lógica pura: “mais vale burro vivo do que sábio morto”.
- Lá está: “Um burro carregado de livros é um doutor”.
- A voz de comando conta: “Quando um burro zurra, os outros abaixam as orelhas”.
- Mesmo sabendo-se que: “Zurros de burro não chegam aos céus”.
- Nunca desanimar: “Todo o burro come palha, é preciso é saber dar-lha”.
- E ainda: “ queira ou não queira, o burro há-de ir à feira”.
- E por último nunca esquecer: “Um olho no burro, outro no cigano”.
Finalmente: do burro já se disse muito, quanto ao cigano nada a dizer …!
Terça-feira, 22 de Abril de 2014
Desde o início do cristianismo existiram homens e mulheres, que procuraram seguir Jesus Cristo com uma maior liberdade, consagrando a sua vida a Deus. No final do Império Romano, em virtude da sua conversão, milhares de fiéis recém-convertidos abandonaram as suas casas, as suas cidades e refugiaram-se em lugares desertos ou simplesmente mais ermos, de forma a levarem um modo de vida mais consentâneo com aquilo que entendiam que era o modelo de vida de Cristo e dos primeiros cristãos. Por vezes, esses cristãos agrupavam-se em pequenas comunidades, para as quais se tornou necessário criar não apenas algumas regras de convivência, mas, posteriormente, um modelo de sociedade que pudesse ser repetido em diferentes locais. Nasciam assim as primeiras ordens, mais ou menos formais, mais ou menos aceites pela hierarquia.
O primeiro grande codificador e fundador de uma ordem religiosa, a qual teve um imenso significado, sobretudo na Europa foi São Bento de Núrsia, o qual fundou uma comunidade no Monte Cassino.
Desse centro e mediante a propagação da respectiva regra, foram-se criando dezenas e centenas de mosteiros por todo o continente. Tinha aquela regra a simplicidade necessária para cobrir quase todos os aspectos da vida quotidiana de uma comunidade religiosa, definindo os tempos de oração, os tempos de trabalho, os tempos de descanso, bem como as regras sobre deveres mútuos, resolução de conflitos, penas, etc.
Posteriormente, outros fundadores, fosse por acrescentarem algum carisma especial, fosse por as circunstâncias históricas, sociais ou geográficas assim o exigirem, foram adaptando e alterando a Regra de S. Bento, criando novas comunidades e novas Ordens.
Por agora, fiquemo-nos pela lei conhecida por "Causa e Efeito":
"Toda a causa tem o seu efeito, todo o efeito tem a sua causa, existem muitos planos de causalidade mas nenhum escapa à Lei".
Nada acontece por acaso, pois não existe o acaso, já que o acaso é simplesmente um termo dado a um fenómeno existente e do qual não conhecemos a origem, ou seja, não reconhecemos nele a Lei à qual se aplica.
Esse princípio é um dos mais polémicos, pois também implica no facto de sermos responsáveis por todos os nossos atos. No entanto, esse princípio é aceito por todas as filosofias de pensamento, desde a antiguidade. Também é conhecido como karma.
É importante defendermos uma brilhante civilização como a nossa, mas para tal teremos que guardar mais um pouco de forças para vencermos o atrito provocado pela ação desencadeada pelos tais radicais e racionalistas dogmáticos que no fundo estão a dar cumprimento à referida lei da Causa e Efeito, mesmo que a isso alguns chamem Karma.
Este esforço seria certamente dispensável se os tais dogmáticos exercessem o poder da crítica com uma postura critica e não dogmática.
Para o cidadão normal e não dogmático bastará cumprir como admitiu Darwin o “seu dever moral”.
Depois de um enorme e insistente fervor ateísta assistimos agora, também impotentes, a uma transformação subtil e perigosa de algumas correntes radicais a favor de uma desconstrução da nossa cultura europeia e ocidental! Com isso, todas as sociedades ocidentais estão a entrar em perda de harmonia estrutural, logo de solidez. E por isso eles, na sua atuação, estão a comprometer o presente e o futuro desta nossa milenar civilização.
Tais correntes radicais são certamente o expoente máximo de um bem-estar social a que chegou esta nossa cultura e que é hoje tomado por elas como escasso e também considerado como um dado adquirido num mundo repleto de incertezas no futuro.
Os sistemas de ensino entraram, em Portugal, numa desencantada e vazia fonte de aprendizagem não dando aos alunos uma perspetival real da cultura que nos trouxe até aqui, perdendo-se ultimamente em preocupações “abrilistas”, sobre figuras de um passado recente, bem pequenas e irrisórias quando comparadas com uma larga visão de um mundo, de um país e de uma civilização de milhares de anos.
Nunca tais racionalistas radicais poderão entender a grandeza de gente muito anterior ou posterior a Cristo que, muito para lá da barriga e do conforto, se preocupou essencialmente em desvendar os segredos da natureza, do Homem e do universo, procurando descobrir o seu lado espiritual e superior.
Nunca eles poderão entender ou querer entender, se o universo funciona como um grande pensamento divino. Tais seres limitam-se a pensar que eles próprios são o universo!
Segunda-feira, 21 de Abril de 2014
Imagine a cena: Carlos entra arrastando os pés na sala de Roberto, com os ombros visivelmente caídos sob o peso de suas preocupações. Roberto olha compassivamente para o seu amigo, esperando que ele fale. “Não sei se vou conseguir fechar aquele contrato”, suspira Carlos. “Há tantos obstáculos, e a diretoria está mesmo a pressionar-me.” “Qual é a tua preocupação, Carlos?”, Perguntou Roberto. “Sabes que és o melhor para essa tarefa e eles também sabem disso.” Não te precipites. Carlos sentiu-se feliz por ter sido ajudado.
Roberto, ao chegar a casa naquela tarde, logo percebe que a sua esposa, Raquel, também está deprimida. Depois de um silêncio tenso e petrificante, ela desabafa: “Não aguento mais! Esse novo chefe é um tirano!”. “Querida, não fiques tão irritada. Olha, isso é apenas um emprego. Os chefes são assim mesmo, mas se isso for demais para você, peça a demissão”, disse-lhe Roberto.
“Você nunca me escuta nem se lembra dos meus sentimentos! Eu não posso pedir demissão! Você não ganha o suficiente.” Ela corre para o quarto, e chora profusamente. Roberto fica parado à frente da porta fechada, atónito, perguntando-se o que aconteceu.
Qual o motivo daquela reação? Conflito entre os sexos? Pensa Roberto! Carlos é homem; Raquel é mulher.
Pesquisadores de comunicação acreditam que as dificuldades de diálogo no casamento muitas vezes se devem à diferença entre os sexos. Você simplesmente não entende, as Mulheres são de Vénus e os Homens são de marte, como diz a teoria de que “homens e mulheres, embora falem o mesmo idioma, têm estilos de comunicação nitidamente diferentes.”
Quando Jeová criou a mulher a partir do homem, ela não era um simples modelo ligeiramente modificado. O homem e a mulher foram projetados de maneira maravilhosa e ponderada para se complementarem um ao outro — física, emocional, mental e espiritualmente. Acrescente a essas diferenças inatas as complexidades da criação e da experiência de vida individuais e a moldagem das pessoas segundo a cultura, o ambiente e o conceito da sociedade sobre o que é masculino ou feminino.
Tipicamente, as mulheres se destacam pela sua sensibilidade, no entanto, muitos homens são admiravelmente brandos nos seus tratos com pessoas. A capacidade de raciocínio lógico pode ser mais atribuída a homens; contudo, há muitas mulheres dotadas de aguçada e analítica perspicácia. Mas uma coisa é certa: compreender a perspetiva do outro pode fazer a diferença entre coexistência pacífica e guerra declarada, especialmente no casamento.
O desafio diário da comunicação homem-mulher no casamento é tremendo. Em vez de menosprezar as peculiaridades aparentes do cônjuge e obstinadamente apegarem-se às suas próprias, alegando que “é assim que eu sou”, cônjuges amorosos devem fazer por se entender, depois de uma calorosa olhada no coração e na mente do outro.
Como cada pessoa é ímpar, também o é cada fusão de dois indivíduos no casamento. Uma verdadeira junção de mentes e corações não é acidental, mas exige empenho árduo devido à nossa natureza humana imperfeita.
Por exemplo, é muito fácil presumir que os outros encarem as coisas assim como nós as encaramos. Tentando sempre seguir a Regra de Ouro: “Todas as coisas, portanto, que quereis que os homens vos façam, vós também tendes de fazer do mesmo modo a eles.” (Mateus 7:12)
Raquel e Roberto fizeram como voto: “O coração do sábio faz que a sua boca mostre perspicácia”, diz Provérbios 16:23. Sim, a perspicácia na comunicação é a chave necessária.
“Sim, Hatra”! Tam bém a “cidade da pedra”, sobreviveu ao tempo porque é das únicas cidades do Iraque, construída com pedra calcária, transportada das montanhas Sinjar, na fronteira com a Síria. Desse facto ficou um enorme vazio no interior dessa montanha. Infelizmente, poucos turistas ficam a conhecer os tesouros arqueológicos do Iraque, como o antigo reino de Hatra, também conhecido por “Cidade do Sol”. Esse lugar feito de pedra cor-de-mel, está localizado no deserto a noroeste do Iraque. Foi governado por reis árabes cristãos durante a vigência da rota da seda, antiga ligação entre o Ocidente e o Oriente. Hoje, as muralhas carregam lembranças do ainda governante do país, o presidente Saddam Hussein. As suas iniciais estão marcadas em milhares de pedras usadas na reconstrução da cidade. O Iraque está repleto de tesouros históricos da era mesopotâmica até ao nascimento do islamismo. Entre eles, há as mesquitas douradas da Najaf e Karbala e os palácios de Bagdad e Samarra. O início de Hatra é obscuro. Segundo o governo iraquiano, a cidade foi fundada em meados do século 2 a.C. Os iranianos afirmam que ela nasceu no século 3 d.C. Hatra era a ligação entre cidades árabes como, Palmyra na Síria, Petra na Jordânia e Baalbek no Líbano. Esta cidadela fica a 354 quilómetros de Bagdad e apresenta uma miscelânea das culturas orientais e ocidentais. A arquitetura possui influências gregas, romanas e persas. Há inscrições nas paredes em aramaico, língua usada por Jesus. No centro da cidade, há uma complexa estrutura onde estão os principais templos. Os maiores são os de Shamash (o Deus do Sol), construído por Sanatruq 1.º, e o de Shahiro (Estrela da Manhã ou Vénus), um dos Deuses de Hatra. O complexo é rodeado por um muro interno de três quilómetros, defendido por outro muro maior com 171 torres de vigília. Os altos portões arqueados dos templos, possuem imagens de cabeças humanas. O mármore branco ainda é visível. A cidade possui quatro entradas, as quais correspondem aos pontos cardeais. Algumas paredes são decoradas com desenhos de águias, camelos e peixes. As antigas caravanas que cruzavam a Mesopotâmia buscavam em Hatra água, diversão e negócios. Casas de banho e armazéns ladeiam a parede sul, onde comerciantes trocavam informações, temperos, tapetes e seda. No templo de al-Saqaya (purificação), acontecia o banho dos mortos.
A reconstrução e as escavações arqueológicas tiveram início em Hatra, ou al-Hadhar, como é conhecido pelos iraquianos, no início da década de 50. Porém, apenas 15% do local foi estudado, com ênfase nos 14 templos. Apesar disso, o trabalho de restauração continua. A qualidadns serão usados na reconstrução de um anfiteatro do Parlamento, outros serão colocados na entrada principal da cidade. Objectos achados em Hatra, como estátuas de ouro, prata e bronze, foram levados para o Museu Nacional Iraquiano, em Bagdad.e do trabalho dificulta a distinção entre as pedras antigas e novas. Empilhados no chão, há milhares de blocos de pedra e pilastras, todos com numeração.
Alguns serão usados na reconstrução de um anfiteatro do Parlamento, outros serão colocados na entrada principal da cidade. Objectos achados em Hatra, como estátuas de ouro, prata e bronze, foram levados para o Museu Nacional Iraquiano, em Bagdad.
E SE VIER A ACONTECER, PODEREMOS DIZER QUE ISTO É O CAOS? HÁ QUEM AFIRME QUE NUNCA EXISTIRÁ O CAOS!
O mundo está um território tomado pela insegurança e pela desordem! Vive-se num caos global! Parece que ninguém manda, parece que todos são livres, mas, é uma liberdade sem lei e sem ordem, é um total caos. Não há fronteiras, não há polícia, nem esquadras, nem juízes onde ir denunciar os roubos e as tropelias, de toda a ordem, que sofre um cidadão qualquer. Também não há bancos, nem cheques, nem cartões de crédito, nem hospitais, nem transportes ou igrejas a funcionar. Não funcionam ministérios, nem registos públicos, nem correios, nem telefones. Os funerais são realizados, na íntegra, pelos famíliares e amigos dos mortos, quando os há! Há voluntários a abrir valas comuns, para onde os sem-abrigo e sem amigos, são despejados! Existe um ativo comércio de rua onde só dinheiro vivo, tem aceitação. Tudo o mais, se processa no comércio de troca na rua. Os preços todos os dias sobem, sem critério. Aqui temos uma amostra da situação catastrófica que se vive por todo o lado. Há de facto liberdade de cada um fazer o que lhe apetecer, mas o resultado é uma incaracterística liberdade, que faz as pessoas sentirem-se aterrorizadas e desamparadas. É normal ver toda a gente receosa e com a alma encolhida, caminhando nas ruas apinhadas e sem ninguém comunicar com ninguém! Por todo o lado aparecem locais, edifícios e outras instalações, literalmente saqueadas. Quem são os saqueadores? Gente que tudo perdeu. A começar pelo seu emprego. O vandalismo é normal e já nem causa revolta! Está generalizado. A primeira reacção perante o despertar desta situação, foi cavalgada pelo ódio contra os aparentes causadores de tudo isto. Datam daí as brutais destruições. Tudo foi destruído num ápice, até as fábricas onde trabalhavam, mas, que já não davam pão! Ainda se compreendia que tivessem roubado comida, vestuário ou tudo aquilo que pudesse ser usado ou vendido. Mas não se compreende que tenham destruído as máquinas e as fábricas, as creches e as escolas! Qual a explicação para tudo isto?
Sem policiamento, mesmo com trânsito diminuto, como não haveria de haver buzinadelas e engarrafamentos? Um pandemónio diário! Cada condutor marcha por onde lhe apetece, a circulação rodoviária só melhora porque o número de viaturas vai diminuindo, em consequência dos acidentes e da falta de combustível e assistência. Mesmo nesta confusão, ainda vai aparecendo quem, de apito na boca, se arme em polícia sinaleiro! Em muitos bairros, as pessoas angustiadas pela permanente insegurança, organizam-se em grupos de vigilância. Também, tudo fazempara limpar do lixo acumulado. Tudo o que possa arder é queimado e os voluntários vão-se aquecendo. O mau cheiro chega a ser pestilento. As maiores dificuldades de que sofrem as populações mundiais, são a falta de luz e água potável. O “precioso líquido”, só corre nas torneiras duas horas por dia. Os poços secaram, ou então, a sua água está poluída. A falta de água corrente, está já a provocar um impacto negativo na saúde das populações, principalmente nas crianças. De acordo com a Unicef, nos últimos anos, o número de casos de crianças com diarreia, aumentou significativamente e multiplicam-se os casos de malnutrição. Os ataques às condutas de água ainda operacionais, são constantes para a sua captação oportunista. É a guerra contra a sede. Os campos estão por cultivar e em total abandono! Os apagões são constantes e chegam a durar dias. Nestes casos, as pessoas ficam sem defesa contra o frio! Torna-se impossível fazer comida e tomar banho! Em noites muito quentes as pessoas vêm para rua procurar uma réstia de fresco. Chegam a trazer os seus colchões e dormir ao relento. As ruas e as estradas estão completamente esburacadas. Não há matéria-prima para reconstruí-las. Nem tecnologia! As redes de transportes públicos deixaram de funcionar com regularidade, passam quando passam. Os autocarros vão encostando, por falta de tudo. A Agricultura atingiu os níveis mais baixos de sempre. Nos mercados as bancas estão quase vazias. Os pomares e hortas, com alguma coisa que apanhar, são assaltados e vandalizados. Aos poucos vão-se tornando em matagal. As cidades, também aos poucos vão perdendo habitantes e ficando desertas. Muitas pessoas e muitas famílias, preferem o regresso aos campos, Onde ainda possuem uma casa de família e lhes resta algum respeito e ordem. Não há, por falta de condições naturais, meios de procurar um emprego. Ninguém se arrisca a investir e, desse modo. os desempregados vagueiam pelas ruas. O mundo regrediu aos seus piores tempos.
Domingo, 20 de Abril de 2014
Transporte de icebergs, desde a Antárquica até zonas do mundo altamente carenciadas.
Usando o calor das centrais térmicas no seu degelo. Um projecto em fase de estudo e desenvolvimento pretende a descoberta de uma simples bio-pílula, obtida com base numa enzima, que despolui um lago ou um rio, sem prejudicar a pouca vida orgânica que ainda lhe tenha restado. A própria água do consumo pode ser recuperada neste sistema! A grande aposta para este gravíssimo problema, a escassez de água potável, parece ser unicamente resolvido com o processo de “Dessalinização da Água” do mar. As enormes reservas de água do mar e as águas salobras de várias procedências, perante a situação, catastrófica iminente em vários países, justificam os grandes investimentos necessários para se conseguir a sua transformação em água potável. As experiências já feitas, além de muito dispendiosas, ainda não alcançaram os objectivos desejados! Os procedimentos de dessalinização identificados são muitos, e correspondem a técnicas muito diversas, mas, sem embargo, podem dividir-se em dois grupos:
Grupo 1 – A água muda de estado no decurso do tratamento.
>Passando por uma fase gasosa (destilação)
>Procedimento por compressão de gases
>Procedimento térmico de múltiplo efeito
>Procedimento térmico “multiflash5”
>Passando por uma fase sólida
>Congelamento
>Formação de hidratos (procedimento em fase de laboratório)
Grupo 2- A água não muda de estado no decurso do tratamento, (procedimento com membranas)
>Eletrodiálise
>Osmose inversa
A distribuição da água ao longo do ano, também apresenta enorme variabilidade. Esse facto faz com que existam épocas secas! Tal como fizemos com os problemas do petróleo, também agora iremos recorrer ao nosso Sistema de Visionamento Interativo, e observar, em diferido, o decorrer do III Fórum Mundial da Água, realizado no Japão. Mais de dez mil representantes de 160 países, apresentaram-se, e muitos trouxeram soluções concretas para os problemas que atingem perto de dois mil milhões de pessoas, em todo o mundo. Noutra cimeira, a do G8, a realizar em França, este problema será igualmente abordado. A crise mundial da água será um dos maiores desafios do século XXI! Noutra Cimeira Mundial, sobre o Desenvolvimento Sustentável, realizada na África do Sul, a comunidade internacional decidiu reduzir para metade o número de pessoas que não têm acesso a água potável, até 2015, equivalente a 1,4 mil milhões de pessoas. Existe também o problema daquelas que não possuem quaisquer condições sanitárias e de salubridade, cujos números apontam para cerca de 2,3 mil milhões de pessoas. O grande drama consiste no facto de no momento em que se fazem grandes esforços, técnicos e financeiros, para dotar muitas pessoas de condições de acesso a água potável, saneamento e salubridade, a escassez do ”ouro azul” e o aumento acelerado da população mundial, atirarem o mundo para uma situação pior do que aquela que existe neste momento! Assim, prevê-se que, em 2025, 50 por cento da população mundial não terá acesso a água potável, contra os 30 por cento que atualmente sofrem esse problema! Dois relatórios das Nações Unidas, apresentam-nos um panorama desolador. Em alguns países chega mesmo a ser desesperada. As suas reservas de água potável começam a desaparecer a um ritmo vertiginoso. Alguns dos assuntos que nós aqui debatemos, estão também a ser investigados na Terra, pelos altos responsáveis das organizações mundiais, como, as alterações climáticas, as novas tecnologias de irrigação, etc. Embora havendo consenso geral de que a crise de água constitui de facto um grave problema para resolver e que se torna muito urgente agir de maneira a fazer-lhe frente, o certo é que as medidas necessárias para enfrentar tal desafio estão constantemente envoltas em grande controvérsia. Nos próximos tempos não serão de desprezar incrementos de técnica simples, tais como a recolha intensiva de água da chuva. Instalação de calhas nos telhados de forma a captar a água das chuvas, conduzidas seguidamente para grandes reservatórios debaixo da terra, etc. Este bem, tão precioso, tem que passar a ser gerido de outro modo mais consciente.
Repetimos que segundo a Organização das Nações Unidas, no ano de 2025, a procura de água potável será muito superior às reservas existentes no mundo. A morte ocorre em três dias, pois a água é um recurso vital para todos os seres vivos. É urgente tomar medidas. Qualquer homem suporta várias semanas sem comer, mas sem beber água morrerá ao fim de três dias. Qualquer organismo vivo que perca 10% de água obtém graves problemas. Mas se as perdas forem de 30%, tal organismo morrerá. As reações químicas afetas à vida só acontecem na presença de água, sem ela, a morte é certa. De todos os planetas conhecidos, chove em apenas um. Por estar a uma distância específica do Sol, a Terra tem água no estado sólido, líquido e gasoso. A transformação física da água, possibilita o ciclo hidrológico: a evaporação pela energia solar e as precipitações sob a forma de chuva e neve. O processo purifica 496 mil quilómetros cúbicos (km3) de água ao ano. Esse volume todo, retorna aos oceanos – diretamente ou pela drenagem dos rios, quando as precipitações se dão sobre a terra firme. Uma parte dessa água, entretanto, infiltra-se no solo para alimentar as nascentes dos próprios rios. Essa porção, de 9 mil Km3, é a reserva de água potável para consumo humano, industrial e agrícola. O ciclo hidrológico está na base da vida, como ela é conhecida. Além disso, é a verdadeira força motriz das quase 40 mil hidrelétricas espalhadas por todo o mundo.
Com tanta água, pode parecer insensato falar em crise de abastecimento. Mas é exatamente para esse risco que a Organização das Nações Unidas (ONU) vem apontando há pelo menos trinta anos. A perspetiva é a de que, na próxima década, a crise de abastecimento atinja proporções inéditas, com a procura superando a oferta anual de 9 mil km3. A década passada foi toda dedicada a estudos da água e 1998 foi o Ano Internacional dos Oceanos, o reservatório de 97,5% dos 1,5 biliões de km3 da água da Terra. A água salgada, representa mais de 97%, das reservas mundiais, que são abundantes, embora não disponíveis quando e onde queremos e na forma desejada. De tais reservas, quase dois por cento, está na forma de gelo. A água cobre 70% da superfície terrestre! Mas é bom que nos convençamos que a maior parte dessa água, não oferece condições para consumo. Igualmente os recursos fluviais, estão divididos de forma não proporcional: mais de 40% dos rios e lagos estão concentrados em seis países: Brasil, Rússia, Canadá, EUA, China e Índia. Muitas outras zonas da Terra, dispõem de poucos recursos hídricos.
CAUSAS DA SECA MUNDIAL
A expansão agrícola e o risco de contaminação por pesticidas, é outra ameaça para os aquíferos. Segundo La Riviére, nos EUA e na Europa, onde a contribuição da água subterrânea é uma parte significativa da oferta de água fresca, entre 5% e 10% das amostras recolhidas, indicam concentrações elevadas de nitratos. Isolados do oxigénio atmosférico, os reservatórios subterrâneos de água doce também têm menor capacidade de auto purificação. Assim, a prevenção é o melhor caminho para evitar problemas que afetam as águas superficiais, caso de esgotos domésticos, restos de pesticidas agrícolas, metais pesados e chuvas ácidas. Esses contaminantes, comprometem a potabilidade da água e a vida em rios e lagos, em muitas regiões. Injetar oxigénio em poços pode ser viável em certas situações. Mas tratamentos mais apurados de águas subterrâneas, em outros casos, podem significar a sua inviabilidade económica. Mesmo mares interiores, como o Negro e o Aral, sofrem deterioração das suas águas. O Mar Negro, segundo estudos recentes, tem as suas águas afetadas, especialmente por metais pesados. O Mar de Aral está a secar depois que parte das águas de dois rios que o alimentam terem sido desviados para irrigação. O que no passado foi o fundo de um mar rico em peixe, agora é um deserto salgado, onde antigas embarcações apodrecem lentamente. Nas suas margens, uma população afetada por uma variedade de doenças, especialmente respiratórias, sobrevive industrializando peixes capturados no Oceano Ártico. A pesquisadora norte-americana Sandra Postel mostra que atualmente a agricultura mundial consome perto de dois terços de toda a água tirada de rios, lagos, riachos e aquíferos. Os dados de La Riviére mostram que apenas 37% desse volume é absorvido pelas plantas. Reduzir o consumo racionalizando os métodos, estimam os pesquisadores, pouparia reservas preciosas dos recursos para consumo doméstico em muitas regiões já carentes. Em todo o mundo, “há um enorme desperdício nos processos de irrigação”.
Estimativas credenciadas asseguram que dentro de 25 anos, mais de três mil milhões de pessoas serão atingidas pela falta de água. Muitos cientistas, bem informados, consideram a falta de água potável, como a principal fonte futura, de conflitos e guerras. Já há zonas do mundo em conflito aberto por esse motivo, como: Rios Tigre e Eufrates, rio Jordão, Rio Nilo, Rio Mekong e Rio Danúbio. Nos países mais desenvolvidos, até hoje, basta abrir uma torneira para obter este “ouro azul”! Esta facilidade faz esquecer os milhões de pessoas que não têm essa prodigiosa torneira. Para amenizar essa carência de água com uma população em crescimento acelerado, padrões de vida mais elevados e consumistas e safras agrícolas intensivas, exploram-se cada vez mais os aquíferos, com águas fósseis, localizadas a centenas de metros de profundidade! A cidade do México é um dos exemplos, mais dramáticos, dessa exploração de aquíferos. A retirada de água dessas reservas, que exige séculos a milhares de anos para serem recarregadas, está afundando o solo nessa cidade. Metropolitano, rodovias, monumentos e edifícios públicos – como a famosa catedral metropolitana – sofrem ondulações e rachaduras produzidas pelo afundamento do solo.
A extracção de águas subterrâneas no México excede em 80% a da sua recarga e, assim, a crise definitiva é apenas uma questão de tempo, avaliam os especialistas. Estes problemas no México, começaram ainda no tempo da ocupação espanhola! Os espanhóis drenaram e destruíram um lago que abastecia os primeiros ocupantes da região.
Chang Hung Kiang, do Departamento de Geologia Aplicada da Universidade Estadual Paulista, adverte que mesmo os aquíferos ricos como o Botucatu – no Brasil, um dos maiores do mundo, com 839 mil km2 – não são limitados. Eles dependem das regiões de recarga, áreas onde afloram ou são menos profundos, para serem reabastecidos pelas chuvas que integram o ciclo hidrológico. A sobre exploração de aquíferos já afecta países como a Índia, China e Arábia Saudita e mesmo áreas agrícolas, das grandes planícies nos Estados Unidos. A Arábia Saudita, por exemplo, extrai aproximadamente 75% das suas necessidades do subsolo, cerca de 7 biliões de metros cúbicos, por ano. É o consumo normal, para a irrigação da sua produção de trigo, produto em o país se tornou auto-suficiente em 1984. A esse ritmo, calcula-se que as reservas estarão inteiramente esgotadas por volta de 2048.
Em Siloam, no século VIII a.C. – no tempo do rei Ezequias
Conhecido como o “Rei Virtuoso”, Ezequias sucedeu a Acaz com a idade de 26 anos e reinou durante 29 anos.
O Túnel de Ezequias ou Tunel de Siloé é um túnelou aqueduto que foi escavado na rocha sólida, escavado por baixo de Ophel na cidade de Jerusalém por volta de 701 a.C. durante o reinado de Ezequias. Foi provavelmente um alargamento de uma caverna pré-existente e é mencionado na Bíblia. É descrito por peritos como uma das grandes proezas de engenharia da antiguidade.
Fortalecido pelas vitórias sobre os filisteus (II Reis 18.8), Ezequias preparou-se para sacudir o odioso jugo da Assíria. A sua preparação consistia, em parte, no aperfeiçoamento das fortalezas de Jerusalém, e em levar abundância de água por baixo da terra (II Rs 20.20; Cr 32.5).
Dados do “Túnel de Ezequias”
533 m/1749 pés sob a terra.
320 m / 1056 pés de superfície.
Altura: 1.1-3.4 m (3.6 pés – 11.22 pés)
Profundidade: 52 m/ 170 pés do topo do morro.
Gradiente: 7 pés.
Largura: 0.58-0.65 m de largura (1 ¾ - 2 pés).
Gradiente: 7 pés
Tempo de construção: 7-9 meses. Dois turnos de trabalhadores simultaneamente, um começando do norte, no vale Kidron, e o outro no sul, em HaGai. Não é exemplo de uma caverna natural das lendas árabes, mas uma construção feita pelo homem.
Quando pensamos em arte, a primeira associação que fazemos é com o conceito inspiração. Na verdade, sem inspiração, não existem verdadeiros artistas; sem inspiração, não nascem obras-primas que ecoem na eternidade. Se não houvesse esta substância invisível, enigmática, hoje, não tínhamos grandes pintores, escritores, músicos, poetas, compositores e cientistas. Então, inspiração …. Vamos tentar seguir a origem dela. Vamos “viajar” até à “terra materna” onde nasce a sua excelência.
Está cientificamente provado que o homem é um sistema complexo, aberto ao espaço como um sistema energético, integrador, que recebe, regista e converte a informação a diferentes níveis: orgânico, celular, molecular, consciente e inconsciente. Este sistema é capaz de contatar com qualquer objeto externo. O corpo humano cria diferentes campos conhecidos da física, como o eletromagnético, acústico, supersónico, radiação, infravermelho. Uma pessoa pode ser representada como um sistema de vibração oscilatória, com frequências diferentes. Essas oscilações acontecem numa ampla gama, aos níveis atómico, molecular, celular, subcelular, e orgânico. Tudo isto é o corpo humano. Mas o homem é organizado de forma muito mais complexa do que as ciências concretas apresentam e explicam. Todo o homem tem conexão com mundos subtis: conexão de ordem espiritual e conexão com imagens mentais. (… )
Pintar a música, Dançar a cor
Dinara Dindarova
Sábado, 19 de Abril de 2014
As alternativas, realisticamente, mais acessíveis no curto - médio prazo poderão passar pelos próprios combustíveis fósseis. O retorno ao carvão, mesmo aumentando as emissões de CO2, complementado por tecnologias de fixação do mesmo CO2, ainda por demonstrar. O incremento de ciclos mistos em centrais termoeléctricas e de cogeração na produção de energia mecânica e/ou térmica de pequena e média dimensão. A produção de combustíveis líquidos mediante processos de liquefacção de carvão, tecnologias estas já definidas e que poderiam ser implementadas num futuro próximo. Se entretanto nada se fizer e ficarmos agarrados ao consumo do petróleo, a sua escassez, irá provocar aumento incontrolado do seu preço. Os países mais ricos, especialmente os Estados Unidos, poderão pagá-lo. Para os países mais pobres o seu preço irá tornar-se incomportável, e a sua escassez tornar-se-á uma tragédia. Os países mais ricos, exportarão tal escassez através do preço dos produtos transformados; o impacto da crise espalhar-se-á por todo o mundo. Os sectores mais atingidos serão certamente os transportes e a agricultura. Por estarem, directamente dependentes do consumo de combustíveis líquidos. Da conjugação destes dois factores fácil é concluir que o preço e a disponibilidade física de produtos alimentares serão particularmente vulneráveis nesta crise. Nesta perspectiva será impossível evitar um cenário de evidente desestabilização social e de conflitualidade internacional, de consequências imprevisíveis! Temos que trabalhar muito para evitar este cenário catastrófico. A população mundial, entretanto chegará aos 8/9.000.000.000 de pessoas!
Noutro país Europeu, uma cegonha deixou a população às escuras e toda a economia parada. Com as cegonhas a elegerem a parte cimeira da torres metálicas, que suportam os condutores eléctricos, como zona predilecta para poisarem e fazerem o ninho com absoluta segurança, ninguém pode ficar descansado e dispensar duas ou três velas bem guardadas!
Por outro lado a França e Alemanha detêm maior produção europeia de electricidade disponível, sendo mesmo exportadores crónicos. Como a energia eléctrica não é um bem armazenável, tem de ser produzida no momento do seu consumo, ou vendida imediatamente. De outra forma, resultam estrangulamentos e desperdícios, enquanto não se conceberem formas que possibilitem a sua produção máxima e o armazenamento do excesso, que poderia suprir, com redes de alternativa, os atrás mencionados “apagões”. Para muitos isto é disparate ou utopia, veremos.
Outro grande problema na produção da energia, tem a ver com a sua grande dependência do petróleo. Sabemos que a sua produção atinge o seu pico histórico em 2006, altura a partir da qual deverá entrar num período de desaceleração de produção na ordem de 2,5% ao ano, caindo em 60% até 2040! Esta parece ser a maldição do petróleo! Raro e essencial para todo o mundo, especialmente para os países industrializados. Poderemos assistir a um recuo trágico no nível de vida das populações da Terra, num momento em que hábitos e formas de vida não dependentes de intensas fontes energéticas, já foram esquecidas, logo, abandonadas. E nunca o deveriam ter sido, as mudanças neste mundo são constantes e nós não pensámos nisso. Tudo parece depender muito de novas alternativas e, espera-se, que o progresso tecnológico possa ultrapassar estas previsíveis dificuldades, “conjunturais”. O recurso à energia “nuclear” (combustível urânio/plutónio) sofreu um drástico abrandamento. Na origem desta realidade, está o medo da sua utilização. Apesar disso estamos, a médio - longo prazo, necessariamente, confrontados com o retorno à investigação na fusão termonuclear controlada (combustíveis deutério/lítio) bem como à investigação nas fontes de energias RENOVÁVEIS, em que diversas tecnologias estão já demonstradas. Sabendo que a vida útil de um reactor nuclear é de cerca de 40 anos, e admitindo que a tendência da ultima década se mantém, o actual parque electro nuclear extinguir-se-á por volta de 2040. Esta situação tem de ser reapreciada no contexto das alternativas hoje à nossa disposição.
Os milhões de pessoas que trabalham em Nova - Iorque, mais propriamente em Manhattan, não vivem lá. A grande maioria, sai do trabalho entre as 4 e as 5 horas da tarde para enfrentar uma caminhada de uma hora de transportes públicos até sua casa. Pouco a pouco, nestes horríveis acontecimentos dos “apagões”, os funcionários das empresas ferroviárias, ajudaram os passageiros a sair das composições e a caminharem pelas linhas até às estações, assegurando que ninguém se aproximava do letal «terceiro carril», ligado à energia, que poderia voltar a qualquer momento. Milhares de pessoas deixaram as suas casas e vieram para a rua, evitando o sufoco dos apartamentos e hotéis às escuras, e sem ar condicionado. Milhares de chamadas, foram feitos para as polícias, por pessoas fechadas nos elevadores. A maioria dos casos foi resolvida, mas outros trouxeram muito sofrimento e pânico. A lição de Nova-Iorque, repetiu-se em vários outros pontos do mundo: Londres, Escandinávia e Itália, etc. Neste último país, julga-se inverosímil que uma árvore caída sobre uma linha de alta tensão nos Alpes suíços tivesse deixado toda a Itália às escuras. Mais de 57 milhões de pessoas foram afetadas. A Itália é dos países europeus que apresenta maior dependência externa de energia! Isto deve-se à sua renúncia a centrais atómicas, depois de em 1987, os eleitores terem votado nesse sentido, na sequência do desastre de Chernobil. Por esse motivo a Itália suporta, a eletricidade mais cara e está muito dependente do fornecimento de outros países. Não terá sido por acaso que se realizou neste país o segundo Fórum Mundial de Regulação de Energia.
As preocupações derivam de todos nós conhecermos bem, o engenho e audácia de certas forças do mal, espalhadas pela Terra! Contra elas nada mais se pode fazer do que lhe ir retirando as ferramentas de que se servem para fazer o mal. É a eterna luta do Mal contra o Bem, que faz parte da construção universal e mais acentuadamente da Terra. Do nosso plano não entendemos como acabar com o mal, sequer se isso é possível. É nossa convicção que a única arma que temos para travar esta luta é sermos mais fortes. Assim, as grandes concentrações humanas, falo das grandes cidades, estão totalmente dependentes da energia elétrica. Muito mais ainda, em áreas de clima muito frio. Dos “Apagões” ocorridos ultimamente, no caso da falha elétrica da América do Norte foram afetadas mais de 50 milhões de pessoas! Tendo sido anulados centenas de voos. Ninguém sabe onde começou ou, ou sequer o que a originou. Se teria sido um ataque cibernético, não o iremos saber agora ou mais à frente, até talvez nunca. Os ataques dos “hackers” às redes de energia são frequentes e sofisticados! O mais importante é saber-se que a rede elétrica está obsoleta e é, em vários momentos, sobre utilizada. Na Terra, há gente que aproveita estes casos para atribuírem às privatizações, esta falta de segurança. Para nós, as causas são muito mais profundas! Os “apagões” além de privarem as pessoas do consumo de energia nas suas casas, bloqueiam os transportes, elevadores, iluminação pública, atividades hospitalares, o comércio em geral, abastecimento de combustíveis e mesmo de água, etc. Enfim lançam o caos e milhões de pessoas na escuridão, no frio e no pavor. O trânsito fica completamente bloqueado! Metropolitano e comboios necessitam de seis a oito horas para verificação de sistemas e vias antes de retomarem a circulação normal. Em 1977, em idêntica situação, houve em Nova - Iorque incêndios por todo o lado! Multidões saquearam lojas, armazéns e casa particulares! Teremos de tentar saber porque tudo isto aconteceu. Mas é mais fácil formular perguntas do que responder a elas.
À Direcção da
JunT ´Arte
Estrada das Várzeas n.º 14 A
2790-444
25-01-2012
Assunto: Supostas quotas em atraso
Exmos. Senhores
Guardo inesquecíveis recordações da Junt ´Arte que conheci por dentro, como aluna e sócia. Dessas boas recordações tenho ainda em meu poder uma cópia do Regulamento Geral Interno, no qual me baseei no que concerne ao pagamento de quotas:
Art.º 17.º
1 – Os sócios eliminados por falta de pagamento de quotas, nos termos do Art.º 24º, n.1, deste Regulamento Geral Interno, só poderão ser readmitidos mediante o pagamento de todas as quotas em débito, que motivarem a baixa do sócio e após parecer favorável da Direcção.
Assim, vou continuar na posição de débito, e sem poder esquecer a forma como foi denunciado o Acorde de Parceria que mantive com essa Associação. Se as minhas intenções entretanto mudarem, logo verei como me juntar de novo a pessoas como aquelas que conheci antes de interromper o pagamento de quotas.
Com os meus cumprimentos
Dinara Dindarova
EÇA DE QUEIROZ
“Ordinariamente todos os ministros são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver crises. Não têm a austeridade, nem a concepção, nem o instinto político, nem a experiência que faz o Estadista. É assim que há muito tempo em Portugal são regidos os destinos políticos. Política de acaso, política de compadrio, política de expediente. País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação e corrupção, por privilégio e influência de camarilha, será possível conservar a sua independência?” 1832
“Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar oposição. Falta igualmente a aptidão, e o engenho, e o bom senso, e a moralidade, nestes dois factos que constituem o movimento político das nações.
A ciência de governar é neste país uma habilidade, uma rotina de acaso, diversamente influenciada pela paixão, pela inveja, pela intriga, pela vaidade, pela frivolidade e pelo interesse.
A política é uma arma, em todos os pontos revolta pelas vontades contraditórias; ali dominam as más paixões; ali luta-se pela avidez do ganho ou pelo gozo da vaidade; ali há a postergação dos princípios e o desprezo dos sentimentos; ali há a abdicação de tudo o que o homem tem na alma de nobre, de generoso, de grande, de racional e de justo; em volta daquela arena enxameiam os aventureiros inteligentes, os grandes vaidosos, os especuladores ásperos; há a tristeza e a miséria; dentro há a corrupção, o patrono, o privilégio. A refrega é dura; combate-se, atraiçoa-se, brada-se, foge-se, destrói-se, corrompe-se. Todos os desperdícios, todas as violências, todas as indignidades se entrechocam ali com dor e com raiva.
À escalada sobe todos os homens inteligentes, nervosos, ambiciosos (...) todos querem penetrar na arena, ambiciosos dos espetáculos cortesãos, ávidos de consideração e de dinheiro, insaciáveis dos gozos da vaidade.” 1872
Sexta-feira, 18 de Abril de 2014
Sabemos que a ação do pensamento de um indivíduo sobre outro ou outros indivíduos, é ainda um fenómeno que não se consegue dominar em absoluto. Fala-se da possibilidade de, por meios telepáticos, facilitar a nossa ajuda aos habitantes da Terra. A este fenómeno chama-se, “sugestão mental”, cujo significado implica a possibilidade de uma mente mais poderosa impor ativamente o seu pensamento a um outro, ou outros, seres humanos, sem que para isso ofereçam resistência. Aqui no nosso atual plano de existência, já o conseguimos fazer sem grande dificuldade! O nosso último objetivo seria conseguir este efeito, mas, nos dois sentidos. Sabemos que para tal seria preciso não interferir na ordem estabelecida no universo, o que complica e muito dificulta este objetivo. A ação da mente à distância, seja sobre outra mente ou sobre a matéria, sempre existiu neste plano em que nos encontramos. Mesmo na Terra, sabemos que esta crença se manifestou desde longa data e entre todos os povos, em estado de pouca evolução ou muito civilizada. As tentativas de psicólogos, cientistas, e outros estudiosos destes assuntos, para explicarem a projeção de pensamentos em bases puramente metafísicas, têm sido uma constante preocupação.
Sabemos que aquilo a que chamamos de “Consciência Universal”, ou de “Consciência Cósmica”, é uma substância ou energia uniforme e imutável, de alta frequência vibratória, que impregna todo o espaço e está em contacto real e permanente com a consciência de todas as criaturas vivas. Podemos afirmar que todas as consciências existentes na Terra estão, de algum modo ou em certo grau, em contacto com a “Mente Cósmica Universal” pois ela é a soma total das consciências de todas as criaturas vivas ou latentes noutros planos de existência.
Isto pode permitir que a algumas dessas criaturas, estimulem e desenvolvam maior grau de sensibilidade às impressões recebidas e emitidas. São, pois, os contactos com essas pessoas ou seres de outro plano de vida, que nós pretendemos desenvolver para melhor podermos transmitir os nossos conhecimentos e conclusões, entendidos por nós como úteis para ajudar todos aqueles que estão de passagem pela Terra.
As águas do rio já não eram barrentas. Estavam cada vez mais límpidas. Quase à superfície, apareciam peixes a nadar vencendo a corrente. A ramagem dos salgueiros deslizava na face das águas correntes. Os adeptos da pesca à linha, das terras vizinhas, estavam de volta.
Os outros, os profissionais também. Era vê-los remando e estendendo as redes nos seus barcos pretos, em forma de meia-lua. Vários aprestos de pesca como “covos”, “tarrafas”, etc., completavam a faina dos pescadores do rio. A venda deste peixe era feita nas terras envolventes, desprovidas de abastecimento de peixe do alto-mar.
O picadeiro permitia o treino de cavalos de alta-escola. Na cocheira eram guardados belos “coches” e carruagens antigas, que serviam para passear e de transporte. Um responsável dirigia este sector e todos os serviços indispensáveis ao seu funcionamento, em particular, no que respeitava às montadas e arreios. A criação de porcos era abundante. Tal como a criação de veados e corças, que eram exibidos na sua reserva, com vaidade, aos muitos visitantes da Quinta. No lugar próximo de São Caetano, uma tenda servia de posto abastecedor aos empregados, permanecendo recheada de tudo. Estufas, jardins e lagos com peixes coloridos, estavam cuidadosamente tratados por habilitados jardineiros.
O mesmo se passava com os campos de ténis. Na primavera, a Quinta era um verdadeiro jardim, com flores cuidadas por profissionais e outras completamente deixadas aos cuidados da própria natureza. Havia uma horta gigante mesmo encostada ao rio. Meia- horta, meio- jardim, com altos muros de “bucho” e labirintos para brincadeiras bem-dispostas.
Descrito o perfil daquele que muito cedo se foi transformando num dos mais cruéis ditadores do Médio Oriente, e por que não dizê-lo, do próprio mundo, não será difícil perceber que a sua verdadeira motivação para caminhar em tal sentido, foi um grande narcisismo, não no culto da sua imagem, mas muito mais na admiração do regime que ia pondo de pé. Cruel por força da necessidade de ir arredando as dificuldades que emperravam a marcha acelerada, que o seu temperamento, só lhe permitia que fosse sempre em frente. Na esteira do famoso Pigmaleâo, transformou o Iraque na sua Galateia. Para Pafo, a bela filha de Pigmaleão, estava na lenda de Saddam, o seu filho Uday Hussein, com a grande diferença que este tinha milhares de pessoas a odiá-lo e ninguém a nutrir por ele qualquer sentimento afetuoso, mesmo distante que fosse, do amor.
Talvez que uma das lendas de amor mais incríveis e estranhas da época clássica, seja a de Pigmaleão e a sua estátua favorita. Segundo a tradição popular, Pigmaleão era um soberano cretense, amante da escultura. Dedicava todo o seu tempo livre a esculpir a pedra, até que um dia achou que tinha esculpido uma figura feminina tão bela que nunca mais se pôde separar dela. Até rogou e implorou aos Deuses do Olímpio que lhe permitissem casar com aquela estátua de pedra que, de resto, era uma infiel reprodução da deusa Vénus e, por isso mesmo, tinha que ser deusa quem decidisse o que havia a fazer a esse respeito. Passava o tempo e Pigmaleão sentia-se cada vez mais atraído por aquela efígie que considerava a sua obra-mestra. Estava já como que transtornado e pedia insistentemente à própria Afrodite/Vénus que lhe procurasse, para ser sua esposa, uma mulher idêntica à que ele tinha feito em mármore. Um dia em que Pigmaleão se encontrava ensimesmado olhando aquela obra observou que se movia e que descia do seu pedestal de mármore e se dirigia para o seu criador com a forma de um ser vivo. Sem sair do seu assombro, Pigmaleão viu-se nos braços daquela mulher que era uma réplica fiel da estátua que ele tinha esculpido. O que é que tinha sucedido? Teria sido que a estátua que a deusa Afrodite/Vénus tinha decidido satisfazer Pigmaleão e, para isso, nada melhor que converter a sua estátua numa mulher real, à qual se impõe dar o nome de Galateia. Depois de isto ter acontecido, Pigmaleão e Galateia casaram, viveram felizes e tiveram uma filha chamada Pafo, esta era tão bela que até o próprio Apolo a pretendeu.
Desde a antiguidade até aos nossos dias nenhuma civilização reconhecida pelo seu poder militar, cultural ou tamanho dos territórios conquistados, sobreviveu à erosão dos tempos.
A história comprova-nos esta realidade inevitável.
Gigantes subjugaram, progrediram, cresceram aos olhos das outras nações mais fracas, despertaram cobiças envaidecidos pelas suas capacidades e grandeza, finalmente, sucumbiram, mais século menos século, a uma época florescente. Como exemplos na antiguidade, os Romanos, os gregos, os Cartagineses, os Egípcios, o próximo e médio oriente, as civilizações da América Central, nomeadamente os Maias, Azetecas e Incas, China e Japão, nos nossos dias, a Alemanha, a Itália, intervenientes na primeira e segunda, guerras mundiais, o imperialismo japonês através de uma China medieval com objetivos bem claros, os governos não democráticos de Salazar, Franco e Mussolini.
As ambições impossíveis de sustentar e conter, projetadas pelos líderes adulados e glorificados pelos povos em questão, caíram inevitavelmente por terra. As invasões e as transformações de ordem política, social e religiosa amoleceram esses «imperadores» bem como os avanços militares desmedidos e cruéis. A ganância permanente do poder transformou-se rapidamente em autênticos fracassos pela impossibilidade de manutenção da atividade militar e força política. Grandes áreas conquistadas foram objeito de surpresas inesperadas onde se ceifaram milhares de vidas, principalmente militares, dando-se desse modo o enfraquecimento das ditaduras.
Desde a antiguidade até aos nossos dias, nenhuma civilização reconhecida pelo seu poder militar, cultural ou tamanho dos territórios conquistados, sobreviveu à erosão dos tempos. A história comprova-nos esta realidade inevitável.
VAMOS ORGANIZAR A VIDA DE TODOS NÓS, A FAMÍLIA E AS EMPRESAS NO MUNDO DO TRABALHO.
Atenção Municípios – Acrescentem ao estádio, ao pavilhão, ao mercado, um novo centro de trabalho, bem dotado e equipado, onde muitas pessoas possam, sem sair do local de residência, desempenhar funções profissionais em lugar de se deslocarem ao emprego distante (quem sabe, se não serão até lucrativos! Para as empresas e Estado serão certamente, reduzindo despesas de transportes, refeitórios, licenças de parto etc.
Para outros, porque não um outro local de trabalho?
“ A divisão da "tralha"
Um de milhares de exemplos:
"Às nove horas tenho de levar o André à escola; às 9:30 acabar o projeto e enviá-lo; às 13 horas buscar o André e dar-lhe o almoço, brincar com ele e preparar a reunião; às..." e podíamos continuar. Julga que trabalhar em casa é fácil?
Parece tudo fácil! Um trabalho de sonho para muitos! Estar em casa, próximo da família, e ter uma carreira. Mas não se deixe iludir, porque essa facilidade não passa disso mesmo: uma ilusão!
Não quer ser uma mãe "ausente" e quer ter um emprego. Mas a sociedade dificulta bastante a vida e, nos nossos dias, conciliar família com uma carreira é complicado. A competitividade no mercado de trabalho é assustadora e, quando se tem filhos, é quase impossível aceitar a velocidade a que se muda de emprego.
Agora vamos imaginar que resolveu trabalhar em casa, ou seja, ao "emprego" de mãe quis ter um outro emprego, mas com o mesmo local de trabalho: o lugar onde vive.
Lembra-se daquela divisão da casa que faz muita falta porque costuma lá guardar a «tralha» dos miúdos? Pois é, está na hora de lhe dar outra utilidade. Tire de lá a dita «tralha» e comece a pensar em fazer lá o seu espaço de trabalho: o escritório.
É importante que este fique organizado e equipado de acordo com as suas necessidades e exigências. Acima de tudo, faça do seu local de trabalho um lugar onde se possa concentrar (longe de ruídos da cozinha, do quarto dos miúdos ou do barulho da televisão da sala) e que seja confortável. Opte por:
- uma secretária com as dimensões certas para si;
- uma cadeira ergonómica e que se ajuste à sua postura corporal;
- um sofá;
- uma mesa de reuniões (se for preciso e tiver espaço).
Posicione o computador numa zona que lhe permita receber a luz pela esquerda e procure ter na secretária um candeeiro com uma lâmpada amarelada. Escolha outra zona para ter uma estante onde possa colocar os seus livros e o material de apoio. Finalmente, utilize lâmpadas fluorescentes de cor branca porque não fazem tanto calor e não se esqueça de coisas simples como um telefone, um computador e um fax.
O Compasso Pascal é uma tradição cristã que consiste na visita casa a casa de uma paróquia (daqueles que a queiram receber) do Crucifixo de Cristo no dia de Páscoa para celebrar a sua Ressurreição.
Um pequeno grupo de paroquianos, com ou sem o seu pároco, liderados por um crucifixo que representa a presença de Jesus vivo, percorre várias casas de outros paroquianos que manifestem a sua vontade de receber a visita de Jesus Ressuscitado no dia de Páscoa. Em cada uma das casas, após uma bênção inicial, os habitantes da casa visitada beijam a cruz de Cristo como demonstração de adoração.
A esta tradição associaram-se diferentes formas de receber essa visita. Ela é vista como uma forma de confraternização dos membros da comunidade paroquial com a oferta de alimentos da quadra ou apenas uns minutos de repouso para o grupo itinerante. É também comum ser aproveitada para oferta de donativos pecuniários à paróquia (para pagamento de eventuais direitos paroquiais).
No século XIII, os reis de Portugal adoptavam um sistema de arquivamento de
jóias e documentos importantes da corte através de um baú que possuía
quatro fechaduras, sendo que cada chave era distribuída a um alto
funcionário do reino. Portanto eram apenas quatro chaves.
O número sete
passou a ser utilizado devido ao valor místico atribuído a ele, desde a
época das religiões primitivas. A partir daí começou-se a utilizar o termo
"guardar a sete chaves" para designar algo muito bem guardado...
Quinta-feira, 17 de Abril de 2014
Estamos, assim, perante a trilogia senhorio-locatário-empresa empregadora. Num momento mundial em que praticamente não há hoje um emprego para toda a vida (excetuando a função pública) à citada trilogia, teremos de acrescentar o fator transportes. Na sequência, e por fim, é nosso objetivo chegar à problemática arrendamento de prédios urbanos versus compra de habitação própria.
Em boa verdade, foi provocado um estrangulamento do mercado de arrendamento, em consequência de opções políticas erradas (antes e pós 25 de Abril). Acresce a isto, uma “reforma” na vertente política, será sustentada na negociação entre senhorio e arrendatário para atualização de rendas antigas. A aposta nos incentivos à aquisição de casa própria foi sobredimensionada, levando ao enfraquecimento do mercado de arrendamento, ao endividamento excessivo das famílias e á fraca mobilidade dos trabalhadores na procura de novo emprego. A massificação do crédito, designadamente do crédito à habitação, conjugado com uma política que apostou na construção nova em detrimento da reabilitação urbana, conduziu à degradação dos imóveis, em especial nos grandes centros urbanos.
Tornou-se assim imperativo inverter a atual situação de desequilíbrio do mercado em que o baixo retorno financeiro proveniente dos arrendamentos antigos convive com os preços elevados dos arrendamentos praticados recentemente. O congelamento de rendas, a dificuldade de proceder a despejo e o excessivo vínculo contratual, provocaram um decréscimo nos rendimentos dos senhorios e a falta de confiança no mercado que se manifestou numa incapacidade de investimento na reabilitação e na manutenção dos edifícios, colocando em causa a sua própria segurança.
Perante a realidade atrás apontada, o mercado de arrendamento é insuficiente e dispendioso. Quem optou pela compra de casa própria, tem grande dificuldade em vendê-la, e perante situações de despedimento isso limita em muito a procura ou aceitação de qualquer emprego noutra área do país. Assim, um despedido não pode pagar a mensalidade contratual ao banco, acabando por ter de entregar a casa ao banco credor e ficar numa situação muito é intrincada, que configura um beco sem saída! Tem de haver uma saída no país para o mercado de arrendamento urbano normalizado, mas qual e como? Com que demora? Com que custos?
Os erros foram muitos, por não ter sido considerado como caminho a seguir o ionteresse geral do Estado!
Quarta-feira, 16 de Abril de 2014
Aristóteles, a quem não faltou nenhum dos dotes e requisitos que constituem o verdadeiro filósofo: profundidade e firmeza de inteligência, agudeza de envolvimento nos assuntos, vigor de raciocínio, poder impecável de síntese, faculdades criativas, tudo aliado a uma vasta erudição histórica e universalidade de conhecimentos científicos. Dele pudemos ouvir: Sempre fui um observador fiel da natureza. “Sempre tomei os factos como ponto de partida das minhas teorias, buscando na realidade um apoio sólido às minhas mais elevadas especulações metafísicas.”
Platão, também presente, foi convidado a fazer o mesmo que Aristóteles, ou seja, numa frase definir o mundo, aquele mundo a que chamamos de Terra, antes porém quis, ele próprio defini-lo adiantando: “a melhor definição que posso adiantar como minha, aponta nele para um modelo aristocrático do poder. Mas não se trata de uma aristocracia vinda do berço, nem da riqueza, mas da inteligência e cultura, em que o poder é confiado aos melhores. Reconhecidos como tal, ou seja: aos detentores do poder e sabedoria. Seguidamente, Platão resumiu assim numa frase parte do seu pensamento sobre o mundo: “ Para mim o fim do caminho, verdadeiramente, nunca se atinge na existência terrestre, apenas se pode chegar muito perto e vislumbrá-lo. Só do outro lado, depois da morte, isso pode ser plenamente conseguido.”
Julgar os humanos é atitude que nunca poderemos ter, isso, só Deus o poderá fazer! Mas também nunca deixaremos de, através dos nossos «pensamentos projetados», influenciar os nossos possíveis irmãos recetores a defenderem a verdade e a justiça, desempenhando todas as lutas contra organizações que, em concreto, façam mal às pessoas direta ou indiretamente. Teremos de nos lembrar, de que quando projetamos energia para alguém, estamos a criar com isso, um vazio em nós mesmos, vazio esse que, se estivermos ligados ao universo, será imediatamente preenchido. Uma vez que comecemos a dar energia constantemente aos outros, receberemos sempre mais energia do que aquela que alguma vez poderíamos dar. Veja-se como os passarinhos se alimentam do chão, o dia todo. Os humanos, mesmo com óculos, jamais conseguiriam enxergar tanta comida perdida pelo chão.
Já tinha assistido a várias outras reuniões em Casas do Saber e em todas “bebi”, com sofreguidão, tudo que ouvi nelas. O saber em todas elas, era repleto de espiritualidade e profundos conhecimentos, tanto ao nível das intenções como na entrega desinteressada aos projetos. O meu estado de espírito era de uma leveza mental e física muito grande. Ali vivi melhor que os passarinhos vivem na Terra, ou melhor, vivi com outra qualidade, mas todos os dias, sem pensar no amanhã ou no futuro. Tão pouco, nas outras necessidades diárias. Cansaço, foi outra coisa que ia desaparecendo com o decorrer do tempo. Só de não ter que me preocupar em comer, mudar de roupa, calçar todos os dias os sapatos, etc., ficava sempre muito mais leve. Os adornos corporais, é como se não existissem, ou melhor, também são eternos. As pessoas olham-se nos olhos frontalmente e, dos outros, nada mais veem do que a sua própria alma. E esta, vêem-na com dons que adquiriram do alto do seu estado de leveza corporal e grande evolução espiritual. Neste espaçoso universo que considero “celestial”, não vislumbro o mínimo vestígio de poluição. Para melhor meditar, voltei a sentar-me na relva. Precisava de muita meditação! Ouvi falar de muitos temas como: levitação – oceanos – micro algas – energia dos ventos – a teoria de Darwin – propulsão iónica – recursos da Terra – consequências ambientais – correntes oceânicas – climas – famílias dos ventos – novas ferramentas para políticas ambientais – movimentos da Terra – etc. É sobre o aproveitamento de tudo isto que os sábios do plano celestial vão desenvolvendo a sua investigação, no intuito de melhorarem as condições de vida na Terra. Conto, ainda assistir a mais dois debates que sei serem fundamentais no futuro do planeta Terra. Voltei a levantar-me e comecei a vaguear. Não quis consultar placas informativas. Comecei a perceber que elas se destinavam aos recém-chegados. Para mim, já intuía o funcionamento mental desta nova envolvência. Avistei um outro edifício, ainda desconhecido para mim. Era diferente, tinha a forma de uma estrela. Aqui tive de voltar ao “sistema informativo” Era algo de novo. Nem mais nem menos do que uma grande biblioteca! Pude ver milhares de livros, todos de capa azul claro. Havia muitos leitores e outros, acabados de entrar, à procura da informação que pretendiam. Fiquei a observar tal movimentação. Não havia empregados ou outro tipo de controlo visível. O sistema de procura era dirigido, como os outros, pelo pensamento. As opções eram vastíssimas, no que concerne a línguas, tipos de leitura, autores e regiões do globo terrestre, etc. A editora era sempre a mesma: “Presença Celestial”. Embora goste muito de ler, confesso que ainda me sinto pouco à vontade para tal aventura.
Terça-feira, 15 de Abril de 2014
O empresário Belmiro de Azevedo, preside a 28 de Maio à primeira reunião do Projeto Farol, que vai incidir sobre a globalização. Participam ainda na reunião restrita António Mexia, presidente da EDP, os professores universitários Alberto Castro e Brandão de Brito, além de Jorge Marrão, da Deloitte.
O projeto Farol resulta de um desafio que a Deloitte lançou a um conjunto de cidadãos, no sentido de ser desenvolvido um trabalho de reflexão e apresentação de propostas para o país. O manifesto que lança o projeto sustenta que "a sociedade civil tem o dever de participar nessa tarefa de reflexão e de contribuir altivamente para as mudanças e reformas que o país tem de levar a cabo", já que " o espaço público e o debate de ideias têm estado entre nós excessivamente confinado na luta político-partidária, aprisionado por circunstâncias eleitorais que condicionam o debate sereno sobre o nosso futuro".
Os promotores da iniciativa, desenvolvida a propósito dos 40 anos da Deloitte em Portugal, sublinham que não os move outro interesse senão " o cumprimento do dever de cidadania ativa que impõe uma nova atitude dos cidadãos com a vida pública", atitude essa que, "se assumida com independência face ao poder político e face aos diversos grupos legítimos organizados da nossa sociedade, gerará por certo novas dinâmicas que deverão ser favoravelmente entendidas como um valor acrescentado para o enriquecimento e melhoria da nossa decisão coletiva".
O projeto, sustentam os autores, "parte de uma visão do mundo comprometida com os princípios do Estado de Direito e com as políticas que reconhecem no modelo de economia de mercado a forma mais eficiente de criar riqueza e elevar os níveis de bem-estar social". Além disso, "refletirá uma visão independente de qualquer corrente ideológica ou partido político ou ainda de qualquer escola ou tendência de pensamento social ou económico" : " uma nova cidadania, assente num património de valores colectivamente partilhados, mas conscientes do primado da pessoa; uma cultura, aberta ao conhecimento, mas comprometida com as nossas raízes; uma educação que reconheça que a qualidade da comunidade assenta na qualidade dos cidadãos que a compõem e uma coesão social e territorial", são quatro das dimensões críticas do Projeto Farol.
Já não sei em que dia estamos. Lá em casa não há calendários, e na minha memória as datas estão todas misturadas. Recordo-me daquelas folhas grandes, uns primores, ilustradas com imagens dos Santos que colocávamos ao lado do toucador.
Já não há nada disso. Todas as coisas antigas foram desaparecendo. E sem que ninguém desse por isso, eu também me fui apagando…… Primeiro mudaram-me de quarto, pois a família cresceu. Depois passaram-me para outro menor, ainda, com a companhia das minhas bisnetas. Mas tudo bem …. Desde há muito tempo que tinha intenção de escrever, porém, passava semanas à procura de um lápis. E quando o encontrava, voltava a esquecer onde o tinha posto. Na minha idade todas as coisas se perdem facilmente. É claro que não é uma doença delas, das coisas, porque estou certa que as tenho, elas é que desaparecem.
Uma tarde destas, dei-me conta que a minha voz tinha também desaparecido. Quando falo com os meus netos ou com os filhos, eles não me respondem. Todos falam sem me olhar, como se eu não estivesse ali, ouvindo, atenta, o que dizem. Às vezes, intervenho na conversação, certa de o que vou dizer não lhes ocorrera e que poderá ser-lhes útil. Porém não me ouvem, não me olham, não me respondem. Então cheia de tristeza retiro-me para o meu quarto e vou beber uma chávena de chá. Faço assim, de propósito, para que percebam que estou aborrecida, para que compreendam que me entristecem, venham buscar-me e me peçam perdão. Porém, ninguém vem …. Quando o meu genro ficou doente, pensei ter uma oportunidade de ser-lhe útil e levei-lhe um chá especial que eu mesma preparei. Coloquei-o na mesinha e sentei-me à espera que ele o tomasse. Só que ele estava a ver a televisão e nem um só movimento me indicou que ele dera conta da minha presença a seu lado. O chá, pouco a pouco, arrefeceu, e com ele também o meu coração.
Então, um dia destes disse-lhes que quando eu morresse, todos iriam arrepender-se. O meu neto mais pequeno, disse: “Ainda está viva avó?” Acharam todos muita graça, que nem paravam de rir. Chorei três dias no meu quarto, até que uma manhã, entrou um dos rapazes para ir buscar um «skate». Nem os bons dias me deu ! Foi então que me convenci que sou INVISÍVEL.
Uma vez parei no meio da sala para ver, se tornando-me um estorvo, reparavam em mim. Porém, a minha filha continuou a varrer à minha volta, sem me tocar enquanto os meninos corriam de um lado para o outro, sem tropeçar em mim. Um dia os meninos, agitados, vieram dizer-me que no dia seguinte iríamos todos passar um dia no campo. Fiquei muito contente. Há tanto tempo que não saía, e mais ainda, não ia ao campo! Nesse Sábado, fui a primeira a levantar-me. Quis arrumar as minhas coisas com calma. Nós, os velhos, demoramos muito a fazer qualquer coisa, e assim, adiantei o meu tempo para não nos atrasarmos. Muito apressados, todos entravam e saíam de casa a correr e levavam as bolsas e os brinquedos para o carro. Eu estava pronta, e muito alegre, permaneci no meu cubículo à espera deles. Quando dei conta, eles já tinham partido e o automóvel arrancou envolto em algazarra. Compreendi então, que não tinha sido convidada. Talvez não coubesse no carro…. Ou se calhar porque os meus passos lentos impediriam que todos caminhassem a seu gosto pelo bosque. Naquela hora, o meu coração encolheu e a minha cara tremeu como quando a gente tem de engolir a vontade de chorar. Eu percebo-os. Eles têm o mundo deles. Riem, gritam, sonham, choram, abraçam-se, beijam-se. E eu, já nem sei qual o gosto de um beijo. Dantes beijava os pequenitos e era um prazer enorme tê-los nos meus braços, como se fossem meus. Sentia a sua pele macia e a sua respiração doce, bem perto de mim. A sua vida nova, dava-me alento e até me dava vontade de cantar canções de que nunca pensara lembrar-me ainda. Mas um dia, a minha neta Joana que acabara de ser mãe disse-me que não era bom que os anciãos beijassem os bebés. Por uma questão de saúde. Desde então que não me aproximo deles. Não quero transmitir-lhes nada de mau, devido à minha imprudência. Tenho tanto medo de os contagiar! Eu perdoo-os a todos. PORQUE …. QUE CULPA TÊM ELES, QUE EU ME TENHA TORNADO INVISÍVEL?
Segunda-feira, 14 de Abril de 2014
REMOLHÃO
Um dos sistemas mais artesanais e antigos é conhecido pelo nome de REMOLHÃO. Ainda me lembro dos pescadores artesanais puxarem as enguias para cima, deixando-as depois cair dentro de um chapéu de chuva virado ao contrário! Como as enguias são muito escorregadias, sobre o pano do chapéu sofrem maior aderência e não conseguem fugir.
COMO CONSEGUIR UM REMOLHÃO
1 – Apanham-se as vulgares minhocas da terra, utilizando para o efeito uma vulgar sachola ou enxada.
2 – Cavando em zonas de terra húmida … aparecem as minhocas.
3 – Necessita-se depois de uma agulha, (fabrica-se a partir de um arame fino, com uns 15 cm de comprimento). Seguidamente, atamos a uma das extremidades da agulha, 1 metro e meio de linha, que pode ser a vulgar linha de costura (convém ser dobrada para ter mais resistência).
4 – À medida que vamos enfiando as minhocas pela agulha, vamos puxando as mesmas para a outra ponta da linha livre.
5 – Formamos assim, um cordão de minhocas, que depois de terminado, vamos ligar atando bem …. as duas extremidades da linha.
6 – Vamos então enrolar o cordão de minhocas à volta de três dedos da mão, onde previamente se coloca entre os dedos um fio de pesca, para no final, atar bem … as minhocas a esse fio, que está ligado à cana de pesca.
7 – Aqui está então, o resultado final, o REMOLHÃO feito, atado ao fio de pesca. Falta apenas, colocar no fio, uma chumbada furada, com uns 20 gramas, que ficará livre sobre as minhocas.
8 – Cá está … o Remolhão preparado para a pesca… já ligado à cana, pronto a utilizar. Mergulha-se o Remolhão na água, e aguarda-se que as enguias lhe mordam. Resta escolher um bom lugar para, no final, se conseguir uma boa pescaria.
Origem
Nascem no Oceano Atlântico, no Mar dos Sargaços, entre as Bahamas e as Bermudas, como larvas (leptocéfalas) são arrastadas ao longo de um período de 2 a 3 anos pelas correntes oceânicas até às costas europeias onde inicia uma outra etapa, já como pequenas enguias ou enguias de vidro (transparentes) vão subindo ao longo dos rios e ribeiras onde adquirem o estado adulto para mais tarde regressarem de novo à origem onde se reproduzirão e morrerão.
Distribuíção Geográfica
No nosso país a enguia pode ser encontrada em praticamente todos os cursos de água doce. Açores e Madeira, nos rios Adrão, Âncora, Arade, Ave, Cávado, Coura, Douro, Estorãos, Guadiana, Lima, Lis, Minho, Mira, Mondego, Paiva, Sado, Sorraia, Sousa, Tâmega, Tejo e Vouga. Também nas ribeiras de Carreiras, Foupana, Monchique, Odelouca, Torgal, Vale de Ferro e Vascão, e nas barragens de Aguieira, Alto Lindoso, Arade, Belver, Bemposta, Crestuma Lever, Ermal, Funcho, Régua e Torrão. E ainda no Paúl do Taipal e nas lagoas de Mira e Óbidos.
Caracteristícas
É uma espécie marinha com uma fascinante história migratória e com um ciclo de vida em água doce e outro no mar. Possui um corpo muito alongado e cilíndrico, com aparência serpentiforme, de dorso esverdeado e ventre claro, com escamas minúsculas e ovais e uma barbatana dorsal que se une à caudal e anal e com as peitorais curtas. Apresenta um focinho pequeno e cónico com 2 pares de narinas e de boca larga onde a maxila inferior ultrapassa a superior, ambas com pequenos dentes muito fortes e aguçados.
Tem uma enorme versatilidade quer de se deslocar em qualquer curso de água quer de viver em águas bem ou mal oxigenadas, procurando sempre os obstáculos para se proteger ou camuflar, desenvolvendo grande parte da sua actividade à noite. Possui ainda a capacidade de poder sair da água e movimentar-se nas margens mais húmidas, chegando mesmo a utilizar esta particularidade para se introduzir num outro meio aquático mais próximo.
Habitat
A Carpa tornou-se uma espécie tipicamente de albufeiras e cursos de água com corrente fraca e muita vegetação. Tem o hábito de nas águas pouco profundas se fossar no fundo a fim de provocar turvação e costuma vir à superfície para aspirar o ar. Gosta especialmente de zonas pouco profundas (1m a 5m) e de preferência com vegetação, árvores, ou qualquer outro tipo de estruturas, refugiando-se nos fundões nas alturas de frio ou calor mais intenso.Possui ainda uma enorme capacidade para águas salobras assim como uma impressionante resistência fora de água, conhecem-se casos de exemplares que sobreviveram após mais de 1 hora sem água.
Em alguns locais e beneficiando de determinadas situações naturais a Carpa consegue atingir cerca de 1 metro de comprimento e com um peso que poderá oscilar entre os 30 e os 35 kgs., existindo já diversos registos próximos dos 40 kgs.
Alimentação
A Enguia é um peixe omnívoro, e sobretudo carnívoro, muito voraz. Após entrar no ciclo de água doce alimenta-se de pequenos peixes, crustáceos, anfíbios, grandes larvas, etc., tudo que seja animal vivo, morto ou mesmo em decomposição.
Reprodução
Após um longo ciclo de vida em água continentais, entre 5 e 12 anos, no início do Outono a Enguia empreende o regresso ao Mar dos Sargaços, onde tem lugar a reprodução, sendo a postura feita a profundidades que vão dos 300 aos 600/700 metros, quando a temperatura estabiliza nos 16ºC ou 17ºC. Cada fêmea pode reproduzir o impressionante número de 1 milhão de ovos ou até mais. A incubação dura mais ou menos 30 dias e após a eclosão das larvas estas ficam dissimuladas em pequenas algas em deriva e logo arrastadas pela chamada corrente do Golfo que cruza o oceano.
Domingo, 13 de Abril de 2014
Em Portugal existem mais de 30 mil bombeiros voluntários e cerca de 400 associações de bombeiros. As associações de bombeiros e Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), têm de ser encaradas, do ponto de vista político, como um investimento necessário ao socorro das populações e do ambiente e, particularmente aos idosos, não como um fator de despesa pública. “Acho que o caminho não é a extinção do voluntariado, antes, fazer o seu melhor aproveitamento.
Temos que iniciar um processo de reestruturação, que é incontornável e tem que começar pelos próprios interessados”. Os bombeiros têm o carinho e admiração geral da população, tal não significa que esteja tudo bem. Também por motivos políticos, as associações de bombeiros são muito “acarinhados” pelas câmaras, suas financiadoras, dado o seu potencial de popularidade e os bons serviços prestados à comunidade. Serão de repensar, o número de associações por concelho, através de uma maior centralização da procura e resposta, e avaliar o serviço que prestam a locais muito distantes em ligação aos custos envolvidos e equipamentos utilizados. Falando do apoio de que carecem os idosos, apoio de proximidade a tempo inteiro, têm todas as condições e experiência para, em parceria com a igreja e demais redes de apoio social atuais e serviços de emergências, polícias etc., levar até à população idosa, o apoio e cuidados de que muitos milhares deles carecem, e lhes é devido pela sociedade em que estão inseridos. Nunca deveriam ser penalizados pelo esbanjamento das Finanças Públicas.
Os “lóbis”, não legalizados, são também parte integrante do “crime organizado”. Situando-se na mesma realidade, os chamados “interesses corporativos”.
Os participantes, nestas enormes realidades subterrâneas, serão compensados ou prejudicados na proporção da sua lealdade ou passividade aos ditos “sistemas”. A maioria da população, apercebe-se de que algo está errado, mesmo muito errado. Porém, refugia-se na indiferença, sem tomar consciência dos circuitos envolvidos ou dos numerosos meandros postos ao serviço destas teias que vão empobrecendo os países e respetivos cidadãos! Outros, apercebem-se, mas por medo, optam por um silêncio não comprometedor.
É a tudo isto que se está a chamar “democracia”! Em boa verdade numa ditadura existe um poder visível, alguém que dá a cara e que pode vir a ser responsabilizado pelos danos causados à sua população. Agora nestas democracias, todas estas ilegalidades tendem a ficar por punir. Será como se um crime fosse praticado por um número muito grande de pessoas, e no qual uma dessas pessoas fizesse uma muito pequena parcela desse crime. Esta participação muito pequena não assume qualquer infração às leis, contudo, o conjunto delas realiza um crime grave! Mesmo muito grava!
Atribuído a quem? Na província tem havido casos destes, nomeadamente em pequenas aldeias. A população, farta da impunidade das entidades oficiais, resolve agir por sua conta e risco. Começa por jurar um pacto de silêncio, depois atraem o criminoso a um local isolado e, em hora decidida por todos, envolvem-no e ele aparece morto! Quem foi, ninguém sabe? Mesmo muito pressionados, ninguém fala. No final, ninguém foi. Não há criminoso!
O Conselho da Europa já definiu este tipo de criminalidade como um conjunto de ações «praticadas» por duas ou mais pessoas que participam num projeto criminal, com o fim de obterem poder e lucro através de negócios ilegais, ou de atividades a estes associadas, recorrendo à violência e à intimidação, e usando de influência junto das esferas políticas, dos média, da economia, do Governo e da própria Justiça». Trata-se de uma criminalidade, que aparentemente não afeta o cidadão comum. Os seus intervenientes são pessoas sem rosto, a prova do facto é muito difícil, à primeira vista ninguém está a ser prejudicado, mas na realidade os seus danos são profundos e gravíssimos. O Direito Penal existente está vocacionado para proteger os direitos individuais, mas não para proteger o “interesse social”. Eles sabem disso.
Sábado, 12 de Abril de 2014
As oito recomendações da OCDE para mudarem Portugal
Pedro Latoeiro
27/09/10 12:50
Em vésperas de apresentação do Orçamento de 2011, a OCDE publica um estudo sobre os caminhos que Portugal deve seguir.
1) AUMENTO DE IMPOSTOS
Um dos primeiros avisos deixados pela OCDE é que "o Governo deve estar preparado para aumentar mais os impostos". E o agravamento fiscal deve ser feito, segundo a organização, no IVA e no IMI e numa amplitude que compense a redução das contribuições para a Segurança Social (outra das recomendações). Em relação ao IMT, a organização recomenda que esse imposto seja aplicado apenas nas transacções iniciais e que, no longo prazo, seja mesmo substituído pelo IVA. Em termos fiscais, também se sugere uma simplificação do regime fiscal que amenize os custos das PME.
2) SALÁRIOS CONGELADOS
O congelamento de salários é apresentado como condição para alcançar os objetivos orçamentais, dado ser imperativo, na avaliação da OCDE, baixar os custos unitários de trabalho e melhorar a competitividade. Por essa razão, até 2013, recomenda-se o congelamento de salários na Função Pública, sinal que deverá ser replicado no sector privado. "As negociações devem assegurar que os salários não crescem mais do que a produtividade", avisa.
3) CORTE NOS BENEFÍCIOS E DEDUÇÕES FISCAIS
Para a OCDE "o Governo deveria ir mais longe no corte das despesas fiscais" já que em Portugal utiliza-se em demasia as deduções e benefícios fiscais que normalmente até "beneficiam mais os contribuintes com rendimentos mais elevados". No documento também se lê que "o sistema fiscal português é caracterizado por muitas despesas fiscais, que estreitam a base contributiva e por isso obrigam a taxas de impostos mais elevadas do que seria necessário".
4) REVISÃO DO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO
Uma das recomendações deixadas pela OCDE é a revisão de toda a arquitectura do subsídio de desemprego. Notando que o trabalho em Portugal está fortemente segmentado em contratos temporários e contratos definitivos, a OCDE recomenda que se alivie a protecção no emprego (mais flexibilização) aos trabalhadores com vínculo para amenizar as diferenças entre os dois regimes. Redução do período para se ter acesso ao subsídio de desemprego é outra sugestão da organização, que espera que algumas medidas anti-crise nesta área sejam mesmo "temporárias".
5) MAIS COMPETITIVIDADE E FLEXIBILIZAÇÃO LABORAL
Outras recomendações deixadas por Angel Gurría é um incremento de flexibilidade na relação entre patrões e trabalhadores com vista, também por esta via, a melhorar a competitividade no país. E neste campo exige-se que se continue a apostar nos sectores exportadores tradicionais, como os têxteis e o turismo, e ao mesmo tempo que se vão transferindo recursos para os sectores com mais potencial de crescimento, como o tecnológico.
6) CONTROLO E TRANSPARÊNCIA NAS CONTAS PÚBLICAS
A OCDE diz também que Portugal deve controlar a despesa em todos os corredores do Estado, e não apenas a nível central, e deixa um apelo para uma transparência total nos contratos celebrados em regime de Parcerias Público-Privadas (PPP). Também se recomenda a imposição de um tecto para o crescimento da despesa pública.
7) EDUCAÇÃO NO TOPO DA AGENDA
Melhores resultados na educação não serão alcançados sem o reforço da promoção de igualdade de oportunidades, avisa a OCDE, que alerta para a elevada taxa de retenção em Portugal, elogiando, ao mesmo tempo, os programas do Governo neste campo, nomeadamente as Novas Oportunidades.
8) INFRA-ESTRUTRURAS DE TRANSPORTES SÃO ESSENCIAIS
Reconhecendo que adiar algumas obras foi uma decisão acertada dada a crise financeira, a OCDE argumenta que para um pequeno país periférico como Portugal as infra-estruturas na área dos transportes são fundamentais. Por isso aconselha a que a construção do novo aeroporto de Lisboa se torne novamente uma prioridade assim que houver condições financeiras.
Art. 1.814, II: Os que houverem acusado caluniosamente em juízo o autor da herança ou incorrerem em crime contra a sua honra, ou de seu cônjuge ou companheiro;
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Calúnia consiste em dar ensejo a instauração de inquérito para apuração de crime que se sabe ser falso. Os que acusaram caluniosamente, em juízo, ou incorreram em crime contra a sua honra. Os crimes contra a honra são: infâmia, difamação e calúnia
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Acusar caluniosamente em juízo ou incorrer em crime contra a sua honra.
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Esta norma divide-se em duas hipóteses, ou seja, a calúnia e a prática de crime contra a honra.
A) A primeira hipótese que é a acusação caluniosa consiste em crime contra a administração pública ao dar causa a instauração de uma investigação policial ou de processo judicial contra o “de cujus”, imputando-lhe crime de que o sabe inocente (art. 339 C.P).
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Para configurar o inciso II é necessário que o herdeiro formule queixa ou representação ao MP,sabendo-a falsa. Não se exige a prévia condenação no juízo criminal.
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A acusação caluniosa no juízo cível não é causa de indignidade.
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pelo art. 339 do Código Penal se caracteriza o crime contra a administração da justiça, por dar causao herdeiro à abertura de processo judicial contra o autor da herança, imputando-lhe crime de que osabe inocente. A jurisprudência tem entendida e proclamação que, para se caracterizar aindignidade, com fundamento no art. 1.814, II, 1ª parte, do CC, mister se faz que tenha havidoacusação caluniosa não apenas em juízo, mas em juízo criminal. Se o herdeiro acusoucaluniosamente o finado, mas o fez em juízo civil, não se verifica a hipótese de indignidade (cf.acórdão do STF, Arquivo Judiciário, 97/45, e do TJSP, RT, 145/693).
B) A segunda parte do inciso II refere-se ao fato do sucessor cometer quaisquer dos crimes previstosnos arts. 138, 139 e 140 CP (calúnia, difamação e injúria).
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Nesta segunda hipótese, é necessária a prévia condenação no juízo criminal para a caracterização daindignidade, pelo fato de constar na lei à expressão “incorreram em crime”.
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É passível de caracterização inclusive se a ofensa for direcionada contra a honra ou memória dofalecido.
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a exclusão pode se dar caso o herdeiro ou legatário incorra em crime contra a honra do cônjuge oucompanheiro do de cujus, também, com os mesmos requisitos exigidos para o crime cometido contra o de "cujus"
ACTA N.º 20 - Um de muitos exemplos deploráveis!
Seria ridículo que eu não guardasse em minha casa uma cópia desta ACTA n.º 20! Quero mostrar aos meus netos, a vergonha de uma democracia a retalho!
Na sequência de um planeamento bem estudado, tendente a alcançar na ACQ uma melhor e maior qualidade de sócios, anualmente levávamos a cabo várias viagens de estudo. Desta vez tínhamos planeado uma visita ao “Alqueva” e arredores onde visitaríamos diversas escolas de arte popular e tradicional. No regresso faríamos, como vinha acontecendo com algumas Assembleias Municipais, uma assembleia - geral aproveitando a viagem de regresso e a imobilidade forçada e demorada de todos os participantes. Eu próprio como membro da Assembleia-Municipal de Oeiras, já tinha participado em várias delas, fora do local habitual, ou seja: em bombeiros, clubes locais etc., e em várias localidades do concelho. Os senhores agitadores (hoje bem identificados), gente impreparada mas maldosa, resolveu perante os convidados a quem nós pretendíamos agradar e cativar para se juntarem à ACQ, fazer algumas cenas de provocação, recusando-se a votar por não estarem no local habitual! As eleições fizeram-se no autocarro, e eu ganhei sem margem para dúvidas. Desagradado, no dia seguinte exigi que o acto fosse repetido rapidamente. Na acta e anexos presidente da mesa diz que foi decisão sua, é mentira, foi imposição minha. O acto eleitoral realizou-se e eu ganhei pelos números que constam da ACTA N.º 20. AGORA, NÃO POSSO COMPREENDER que o Ministério Público ache que eu detinha qualquer documento (cópia) da ACQ. Para já era uma acta (cópia) resultante de uma decisão minha. Depois, todos os sócios detinham cópias de documentos da ACQ, em sua casa. Porquê? Como? Fácil, porque para sua informação podiam pedir cópias de todos os documentos existentes no arquivo da ACQ e, depois, de não precisarem deitá-las fora por decisão sua. O original ficaria sempre inamovível no arquivo da associação. Depois um presidente da Direcção (em dez anos contínuos como eu estive), tinha de ser o executor de todas as tomadas de decisão tomadas pela Assembleia-Geral. Para ser tal executor eu tinha que ter conhecimento através de cópias dos documentos envolvidos! Depois e em algumas AG eram dados ao associados 15 minutos para eles lerem os documentos que iam votar (ver este facto nas convocatórias). Depois, saiam e deixavam tais documentos nas mesas e era eu que os guardava, alguns, ou os destruía todos, logo. Agora mesmo, que me levaram os papéis que tinha em casa, eu tive de recorrer às cópias que alguns associados detinham em sua casa e pedi-las, para me poder defender e justificar do meu desempenho sem mácula!
O que são contratos de associação?
São contratos assinados pelo ME com escolas de gestão privada, através dos quais o ME se compromete a pagar o serviço educativo que estas prestam – em montante equivalente ao custo por aluno no ensino estatal - de modo a que os alunos abrangidos pelo contrato possam frequentar a escola gratuitamente.
O que são escolas com contratos de associação?
São escolas que assinaram um contrato de associação com o ME. São escolas públicas pois, ao abrigo desse contrato, os alunos podem frequentar a escola gratuitamente e a escola não pode recusar a frequência de alunos da sua área de implantação.
Quando surgiram os contratos de associação?
Em Portugal os contratos de associação existem há cerca de 30 anos, quando o Estado, não tendo a capacidade de proporcionar o ensino a todo os jovens, recorreu à iniciativa privada que assumiu um papel extremamente relevando, criando condições físicas, estruturais e pedagógicas que proporcionam a Educação de um vasto número de crianças e jovens.
Porque existem contratos de associação?
Os contratos de associação são um dos instrumentos possíveis para que o serviço público de educação não seja inteiramente prestado por escolas estatais. De facto, ao Estado compete garantir o direito à educação, o que não significa, nem implica, que o serviço público de educação se deva restringir às escolas estatais.
Os contratos de associação são uma particularidade portuguesa?
Não. Vários países têm contratos de associação ou instrumentos equivalentes. No que concerne à despesa pública com contratos de associação, Portugal está mesmo abaixo da média da OCDE. Na Holanda, por exemplo, 70% do ensino é prestado por escolas com contrato de associação.
As escolas com contrato de associação são escolas públicas?
Sim. As escolas com contrato de associação integram a rede de serviço público de educação. O princípio da gratuitidade que aí vigora é o mesmo que nas escolas estatais. Estas escolas não cobram propinas, recebem os alunos da sua área de implantação sem restrições e os alunos carenciados que as frequentam beneficiam de todos os direitos da ação social escolar.
Sexta-feira, 11 de Abril de 2014
O tema é usado com regularidade nos dias de hoje: por exemplo, quando uma professora chama a atenção de um aluno por causa de alguma travessura na sala de aula e a primeira coisa que ele responde é “não fui eu”. Então, a culpa da bagunça recai sobre aquele estudante que geralmente é mais ingénuo ou menos popular da turma. Também, quando o bode expiatório era um animal que era apartado do rebanho e deixado só na natureza selvagem como parte das cerimónias hebraicas do Yom Kippur, o Dia da Expiação, à época do Templo de Jerusalém. Este rito é descrito na Bíblia no livro do Levítico.
São, em momentos como este, que os bodes expiatórios costumam a aparecer.
O bode expiatório é o alvo favorito dos gracejadores e daqueles que querem fazer alguém submeter-se ao ridículo, recebendo arbitrariamente as culpas pelos erros dos outros, explica o escritor e professor Ari Riboldi no seu livro "O bode expiatório".
Porém, vem de muito longe o uso desta simbologia: “Mas o bode, sobre que cair a sorte para ser bode emissário, apresentar-se-á vivo perante o Senhor, para fazer expiação com ele, a fim de enviá-lo ao deserto como bode emissário” (Lv 16.10). No Dia da Expiação, conforme Levítico 16, um bode era sacrificado como oferecimento pelo pecado. Sobre a cabeça de outro bode, a ser enviado ao deserto, fazia-se a confissão de pecados.
“O primeiro bode era morto e o seu sangue, derramado (Lv 16.15), representava a morte substitutiva de Cristo e o derramamento do Seu sangue pelos nossos pecados. O sumo-sacerdote tinha então de fazer o bode emissário, confessar os pecados de Israel sobre a cabeça daquele bode, e enviá-lo para o deserto. Isso representava o efeito de levar embora, para sempre, os pecados de Israel, e simbolizava a obra de Cristo, que era levar para sempre os nossos pecados, como Isaías profetizou: “Mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de nós todos” (Is 53.6). Os vários aspetos da obra de Cristo na redenção são simbolizados pelo que os dois animais desempenhavam no Dia da Expiação, cada um com o seu papel” (Norman Geisler).
Quinta-feira, 10 de Abril de 2014
URGENTE REFORMULAR OS PARTIDOS
Se os partidos não são capazes nem de basear os seus mecanismos de poder interno no cumprimento da lei, nem de torná-los verdadeiramente pluralistas, não há razão para acreditarmos que, uma vez no governo, serão capazes de o fazer no Estado.
Sabe-se também que, desde o início deste século, Portugal é um dos países da Europa Ocidental cujos cidadãos se sentem mais insatisfeitos com o funcionamento do seu regime democrático.
As avaliações, recolhidas em inquéritos, são muito mais negativas relativamente à justiça e ao Estado de Direito o que parece constituir, para os cidadãos, um dos pontos mais críticos do funcionamento da democracia em Portugal. Maiorias muito expressivas (mais de dois em cada três eleitores) consideram que diferentes classes de cidadãos recebem tratamento desigual em face da lei e da justiça, e a maioria sente-se desincentivada de recorrer aos tribunais para defender os seus direitos. Em contraste, a independência do poder judicial em relação ao poder politico não é tomada como certa por uma maioria dos eleitores.
O outro domínio que suscita uma muito má avaliação dos portugueses diz respeito à “responsividade” do sistema politica, ou seja, a de saber até que ponto a classe politica em geral e os governantes em particular atendem às expectativas, preferências e exigências dos cidadãos. Mais de dois em cada três eleitores partilham a perceção de não terem qualquer influência nas decisões políticas, de que os políticos se preocupam exclusivamente com interesses pessoais, de que a sua opinião não é tomada em conta nas opções dos governantes e de que não há sintonia entre aquilo que consideram ser prioritário para o país e aquilo a que os governos dão prioridade.
A maior parte dos inquiridos vê o governo como estando condicionado por fatores externos (situação económica internacional, poderes económicos e prioridades de outros governos) em relação aos quais a responsabilização politica democrática é impotente.
Quais destas diferentes dimensões de avaliação da qualidade do sistema democrático em Portugal estão mais relacionadas com a satisfação geral dos cidadãos com o sistema? A análise dos dados revela que as dimensões diretamente ligadas ao exercício das liberdades cívicas e políticas e ao processo eleitoral não ajudam a explicar o (baixo) grau de satisfação genérico dos portugueses com a democracia. Isto inclui não apenas as dimensões avaliadas mais positivamente pelos indivíduos (“liberdades” e “responsabilização politica”) mas também uma dimensão avaliada negativamente, a ligada à representação proporcionada pelo sistema eleitoral.
Pelo contrário, a dimensão mais relacionada com a (in) satisfação geral com o funcionamento da democracia parece ser a (baixa) “responsividade” (apercebida) da classe politica. Prevalece claramente a ideia de que os eleitos não atendem às expectativas e interesses dos eleitores, e é essa ideia que mais está relacionada com a perceção de uma baixa qualidade geral do regime. Os “Movimentos de Cidadãos Independentes”, em nada melhoraram o regime, antes pelo contrário!
Grande parte dos nossos eleitores, ainda vota, sistematicamente pelo mesmo partido, com um sentimento igual ao que têm pelo seu clube predileto!
Outra grande parte do eleitorado vota sempre de cartão amarelo na mão, como vêm fazer aos árbitros no futebol!
Ainda outra larguíssima faixa do eleitorado, desiludida, vota em branco ou abstém-se!
Num mundo em mudança constante, estes comportamentos são aparentemente incompreensíveis.
No panorama político nacional assistimos na última década ao aparecimento de vários politólogos em cena. Alguns, poucos, dão aulas de política em universidades exibindo um diploma que ninguém sabia terem, outros especializados nas áreas das “Ciências Sociais e Políticas” e da “Sociologia”, estão a dissecar a existência dos partidos em Portugal.
Um deles afirmou:
“Até 2009, os partidos vão receber do Estado tanto quanto Bill Gates vai investir em Portugal: 64 milhões de euros” .
Sem pretender fazer, por ora, qualquer viagem ao incrível mundo dos financiamentos políticos, vincamos a convicção que já tínhamos de que é o povo que paga os partidos que temos. Porquê e para quê ainda não percebi.
Na verdade os partidos estão na posse de elites fechadas.
Afirmou ainda o mesmo senhor, membro de uma “Comissão de sábios” consultada nos trabalhos da “ Reforma do Sistema Eleitoral”, quando lhe perguntaram:
Acha que os partidos deixaram de ser espaços de afinidade ideológica e social e passaram a ser grupos mais pequenos e coesos de disputa eleitoral? A resposta aí está:
Os partidos passaram a ser máquinas de conquista de poder, muito agarrados ao Estado por isso lhes chamamos, partidos de cartel Deixaram de ser organizações de combate ideológico e programático, de massas, e passaram a ser partidos de eleitores e, mais recentemente, de cartel”.
Na verdade passaram a ser máquinas de conquista de poder, que quando conquistado é distribuído pelos amigos. Os eleitores vão sempre perdendo!
Noutro jornal de grande dimensão consegui ainda ler a opinião de outro especialista político:
“ PS e PSD não nasceram de movimentos sociais, nem são o produto de clivagens sociais e ideológicas lineares. Ainda que com importantes diferenças, ambos são (partidos de cartel) construídos por elites e assentes na distribuição dos recursos públicos”.
Com o meu pensamento preso àquilo que de há muito sei ser um “cartel”, coisa ligada ao mundo mafioso e aos trust dos interesses obscuros, e conhecedor da sua ilegalidade em Portugal, confesso que fiquei aturdido.
Dei por mim a pensar se será possível o PS e o PSD combinarem as suas atuações políticas nos bastidores, traindo aqueles milhares de pessoas que votam no seu clube de eleição ou, então, os outros que pretendem mostrar o cartão amarelo punindo o infrator?
Deste modo o infrator nunca é punido porque com os benefícios do cartel, só aparentemente perde o poder.
Provavelmente os únicos eleitores que estarão certos serão os que não rejeitam nenhum voto, mas se esforçam para votar pensando nos problemas do país e não nos seus próprios problemas. Pensando assim, podem não ganhar, mas de certo modo ajudam muita gente, quem sabe até os seus mais próximos? A política está longe de ser um mundo de perfeição
Frase da filósofa russo-americana Ayn-Rand (judia fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920) mostrando uma visão com conhecimento de causa.
“ Quando você perceber que, para produzir, precisa de autorização de quem não produz nada; Quando comprovar que o dinheiro flui para quem negoceia não com bens, mas com favores; Quando perceber que muitos ficam ricos, pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; Quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em autossacrifício; Então poderá afirmar sem temor de errar, que a sua sociedade está condenada”
Nos últimos dias multiplicaram-se notícias sobre o IMI no próximo ano, nomeadamente sobre o momento da extinção de cláusulas de salvaguarda e as suas consequências no imposto a pagar. Vale por isso a pena sistematizar o que afinal vai acontecer em 2014 no imposto municipal sobre imóveis.
A CASA DE UM IDOSO ESTÁ CARENTE DE OBRAS URGENTES!
Fizemos neste mundo uma “Ilha dos Condenados”. Uma ilha na qual outros têm liberdade total, outros têm a admiração e o respeito de todos os outros cidadãos e onde os condenados estão, sem apelo condenados à morte! Para estes condenados tudo é angústia existencial humana. Para eles não há compreensão ou uma maior visão dos horizontes do absurdo que é a vida.
O desafio do financiamento para as pequenas e médias empresas (PME)
Melhorar o acesso das PME às fontes de financiamento, especialmente no que diz respeito à entrada inicial e à injeção constante de fundos, é indispensável para que estas empresas possam explorar o seu potencial de crescimento e de inovação. Ora, há inúmeras PME da União Europeia (UE) que se confrontam com um défice de fundos próprios.
Quando a sua entrada inicial de capital se esgota, os empresários devem obter meios de financiamento externo para desenvolverem os respectivos projetos. No entanto, o financiamento das PME é frequentemente considerado demasiado arriscado devido às baixas taxas de rendibilidade, designadamente em fase de arranque. A falta de investidores providenciais («business angels») e fundos de capital de risco dispostos a investir em jovens PME inovadoras faz-se sentir agudamente.
A incapacidade de obter investimentos em fase de arranque impede muitas PME de conseguirem atingir uma dimensão que lhes permita atrair capitais para se desenvolverem, paralisando assim o seu crescimento.
Este tipo de empresas, enquanto fontes de inovação e criação de postos de trabalho, constituem motores do crescimento europeu. Daí que permitir-lhes arrancar, desenvolver-se e explorar plenamente o respectivo potencial se inscreva decisivamente no processo de Lisboa.
Quando um sindicato em vez de ser financiado pelos seus membros é financiado pelo Estado, com o tempo, acontece que vai perdendo a sua independência!
Os interesses dos sindicatos (sindicalistas) acabam por divergir, com o decorrer do tempo, dos interesses dos trabalhadores seus associados. Quem garante o financiamento dos sindicatos acaba por controlar a autonomia dos sindicalistas envolvidos! A seguir a esta dependência financeira segue-se-lhe a dependência do poder legislativo ou de quem tem o poder para influenciar a legislação. Sindicatos e sindicalistas acabam por ficar presos dos partidos políticos.
Os trabalhadores caem na instrumentalização dos sindicalistas vendo os seus reais interesses ignorados ou usados como pretexto para atingir objetivos partidários E DOS SINDICALISTAS. Esta realidade garante poder aos sindicalistas em prejuízo dos interesses dos trabalhadores.
No meio deste panorama o sindicato torna-se um instrumento dos sindicalistas, cavando um fosso na obtenção dos interesses dos sindicalizados.
Os sindicatos já muito dependentes do funcionalismo público passam a gravitar nas mãos de um conjunto de sindicalistas aliados aos partidos para obtenção de financiamentos! ‘É fácil constatar esta realidade nas presenças constantes das mesmas caras nas nossas televisões e jornais!
As reivindicações sindicalistas tornam-se pouco realistas, roçando o populismo, mas de nulos efeitos práticos. Entre o sucesso do sindicato e os ganhos dos trabalhadores nas frequentes negociações nada existe de comum e, a longo prazo, o divórcio entre trabalhadores da função pública e os sindicatos envolvidos acaba por se verificar. Com a igualdade de condições entre o funcionalismo público e o privado, o "monstro" ACABA POR SUCUMBIR!
Isto mesmo parece já ser evidente nos sindicatos que cobrem a atividade económica privada na qual poucas ou nenhumas greves se têm verificado!
Curiosa teoria económica anunciada nos Estados Unidos. O tipo chama-se Marc Faber. É analista e empresário. Em Junho de 2008, quando a Administração Bush estudava o lançamento de um projeto de ajuda à economia americana, Marc Faber escrevia na sua crónica mensal um comentário com muito humor:
"O Governo Federal está a estudar conceder a cada um de nós a soma de 600,00$. Se gastamos esse dinheiro no Walt-Mart, esse dinheiro vai para a China. Se gastamos o dinheiro em gasolina, vai para os árabes. Se compramos um computador o dinheiro vai para a India. Se compramos frutas, irá para o México, Honduras ou Guatemala. Se compramos um bom carro, o dinheiro irá para a Alemanha ou Japão. Se compramos bagatelas, vai para Taiwan, e nem um centavo desse dinheiro ajudará a economia americana. O único meio de manter esse dinheiro nos USA é gastando-o com p…s ou cerveja, considerando que são os únicos bens realmente produzidos aqui. Eu já estou a fazer a minha parte..."
RESPOSTA DE UM ECONOMISTA PORTUGUÊS IGUALMENTE DE BOM HUMOR:
"Estimado Marc: Realmente a situação dos americanos é cada vez pior. Lamento no entanto informá-lo que a cervejeira Budweiser foi recentemente comprada pela brasileira Ambe. Portanto ficam somente as p…s. Agora, se elas (as p…s), decidirem mandar o seu dinheiro para os seus filhos, ele viria diretamente para a Assembleia da República de Portugal, aqui em Lisboa, onde existe a maior concentração de filhos da p..a do mundo."
O estado social é hoje confrontado com desafios enormes; a polarização do mercado de trabalho continuará a aumentar, bem como - a manter-se o euro - a tendência para que o mercado de trabalho seja cada vez mais europeu e menos de base nacional (isto é, a expressão “emigrante” tenderá a deixar de fazer sentido), uma estrutura etária cada vez mais envelhecida, custos de saúde mais elevados, num contexto em que os países terão, ainda durante muito tempo, dificuldade em financiar. Esta “quadratura do círculo” é uma das questões mais importantes que teremos para resolver. E das mais difíceis, porque se confronta com a resistência de interesses particulares, profissionais e de grupos.
Para saber o que é o pudor e o impudor no homem e na mulher, cada um deles deve ter em conta a diferença natural de perceção do outro. Já referimos que o homem reage naturalmente, de modo automático, perante os valores meramente carnais do sexo feminino, enquanto a mulher não sente habitualmente essa mesma atração imediata perante o corpo do homem.
Por outro lado, o que é pudico ou impudico depende da situação em que nos encontramos e da função que tem que cumprir o vestuário. Não é o mesmo estar a tomar banho que estar numa festa. O que é perfeitamente apresentável como fato de banho, é totalmente inadequado como fato de festa. Aparecer numa festa de sociedade em fato de banho, é apresentar-se de modo impudico, destacar o estritamente sexual. E assim o sentirão todos os presentes.
O pudor não se pode reduzir, portanto, a centímetros de roupa. Depende de um conjunto de fatores que influem na perceção que os outros têm de nós. Depende das diversas situações e da função do vestuário e depende também dos costumes no modo de vestir. Se, numa sociedade em que todas as mulheres andassem com as saias até ao tornozelo, uma se apresentasse com a saia a meio da perna, chamaria a atenção. E a atenção recairia sobre aspetos significativamente sexuais.
Por outro lado, as mesmas mulheres que andavam com as saias até ao tornozelo, quando chegava a hora de ir trabalhar para a horta, não tinham nenhuma dúvida em recolher as saias, pois a situação assim o exigia, para não estragar a pouca roupa que tinham. E ninguém considerava que aquilo fosse impudico. Se todas as mulheres andam com a saia a meia perna, isso não chamará a atenção, nem provocará uma consideração basicamente sexual do corpo. Mas nem tudo é uma questão de costume. Há certas leis características da perceção que reclamam a atenção sobre um ou outro especto do corpo. Determinados tipos de decotes ou minissaias, roupas cingidas, etc., não podem deixar de chamar a atenção sobre os aspetos provocativamente sexuais do corpo feminino. E não é questão de mais ou menos roupa. Pode ter mais roupa e menos pudor. Podemos ver isso, nalguns casos, na nossa sociedade.
Isto é também o caso de certas tribos sem cultura nem técnica, que habitam em zonas húmidas e quentes. As circunstâncias de ambiente e a sua falta de técnica tornam impossível a roupa adequada, pelo que andam quase nus. O pudor costuma expressar-se dissimulando o estritamente sexual, mediante uma simples faixa. Mas quando uma mulher quer chamar a atenção do homem, o que faz é precisamente cobrir o peito. As leis da perceção fazem que isso chame mais a atenção, uma vez que nunca anda coberta. E o que não se vê, mas se imagina, é mais provocativo que o que se vê normalmente, porque as circunstâncias fazem que esse modo elementar de vestir seja o único possível e, portanto, que seja pudico. Nessas circunstâncias, a perceção do conjunto da sociedade está habituada a expressar o pudor e o impudor sempre da mesma maneira.
Uma perceção deste género seria impossível num lugar como o nosso, no qual o clima exige cobrir-se em determinadas épocas. O simples facto de andar vestido em certas alturas altera totalmente a perceção da intimidade corporal. Se estamos habituados a ver-nos vestidos, a nudez tem um significado totalmente diferente, destaca uma "disponibilidade" sexual que não se apresenta na perceção de quem por necessidade anda habitualmente nu. Há aqui uma legalidade natural que nenhuma vontade pode alterar, nem sequer pelo desejo de uma pretendida naturalidade. O natural para o homem depende da sua formação cultural, pois essa formação altera a sua constituição neuronal e estabelece modos naturais de perceção, dificilmente alteráveis. O fenómeno contemporâneo da perda do pudor e do nudismo é algo totalmente diferente da nudez habitual e constante dos "bons selvagens".
25 de Agosto de 2010 por Tiago Mota Saraiva
O desdém pelos partidos e a hipervalorização das “candidaturas independentes” (ainda que, tradicionalmente, decorram de zangas dentro dos partidos) a partir da exacerbação da máxima “eu não voto em partidos mas em pessoas” ou, como o Miguel Marujo, sugere, defendendo a suspensão dos partidos nalguns atos eleitorais é um péssimo serviço à democracia. Em primeiro lugar porque se vota na imagem que se cria de alguém (quem encabeça) e não no projeto político que preconiza. Em segundo lugar porque valoriza, nos atos eleitorais, o papel das agências de imagem em detrimento da discussão e confronto político.
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Quarta-feira, 9 de Abril de 2014
Chegados aqui, cabe agora perguntar: onde estão os HERÓIS de hoje? Qual o limite do poder de decisão para os verdadeiros HERÓIS, ontem e hoje? Mesmo para qualquer homem, pode ele ver cerceada a sua liberdade e capacidade de decisão, de modo radical? Tratando-se de uma luta pela humanidade e para o bem comum?
Daqui poderá ressaltar uma resposta; naqueles tempos esses HERÓIS (século XIX) visavam muito longe! Visavam uma estrada onde cabia toda a gente e que desembocaria no interesse geral. Assim acreditavam certamente, pois, de outro modo, não conseguiriam, a todo o momento, jorrar tantas energias! Hoje os nossos heróis são pequeninos, mesmo pequeninos! E a estrada por onde caminham, termina logo ali! Caminham sem objectivos, sem honra nem glória, mas não caminham por caminhar! Caminham a troco de pequenas benesses, numa estrada pejada de interesses pessoais! É a baixeza dos interesses envolvidos que os leva a ter de receber ordens, sem participar na sua tomada. Que os leva a não entenderem aqueles poucos, que querem caminhar na estrada onde cabem todos os homens de boa vontade, visando um mundo melhor onde a dignidade humana está acima de tudo. São estes homens que remam por valores num mundo no qual eles são permanentemente espezinhados!
PERDAS IMPORTANTES
O objetivo de qualquer entidade gestora de sistemas de abastecimento de água é pôr à disposição do maior número possível de cidadãos da sua área de jurisdição, a água de que eles necessitam:
a) Em quantidade suficiente;
b) À pressão adequada;
c) Com a qualidade satisfatória;
d) Sem interrupções;
e) Em condições de eficiência tão elevada quanto possível em termos do uso dos recursos naturais, humanos, tecnológicos e financeiros.
A quantidade de água perdida é um indicador importante da eficiência de uma entidade gestora, tanto em termos absolutos num dado momento, como em termos de tendência ao longo dos anos. Volumes anuais altos e com tendência para aumentar são um indicador de ineficaz planeamento e construção, bem como de deficiente manutenção e operação do sistema.
Segunda-feira, 7 de Abril de 2014
RELEMBRANDO 2001, A TRAIÇÃO
Caras (os) Companheiras (os)
Confesso que fiquei estupefacto ao receber em minha casa uma carta (convocatória) para uma reunião em casa do Sr. Rodrigues.
Está assinada em nome do Sr. António Rocha na qualidade de (Mandatário).
Penso que tenho alguma autoridade moral para falar em nome do MCI. E com ela vos digo que a figura do (Mandatário) só existe no período de “ Organização do Processo Eleitoral “, até à publicação dos Resultados Eleitorais “.
Mesmo assim só com funções meramente burocráticas!
Não falarei daquilo que toda a gente sabe, ou seja dos resultados das Autárquicas de 2001 em Queijas. Por 65 votos menos, fui o segundo autarca mais votado.
O MCI não ganhou mas o resultado obtido foi um êxito assinalável!
O Bloco Central (PS PSD) instalou-se na Junta, dando origem àquilo que ninguém quer para Portugal, muito menos para Queijas.
O resultado e as consequências são do conhecimento de toda a população.
Por mim fiz aquilo que historicamente todos os Presidentes de Junta / Câmara, Primeiros-Ministros ou Presidentes da República fazem, em caso de não reeleição; pedi a “ Renúncia do Mandato “, para salvaguardar o capital de prestigio conquistado ao longo de quatro anos de muito trabalho.
O Sr. Rocha substituiu-me e julguei-me bem substituído apesar da sua nula experiência como autarca.
Gostaria de vos lembrar que o projecto MCI teve duas vias separadas mas igualmente importantes:
a) A Organização do Processo Eleitoral na sua versão burocrática.
b) O nosso conteúdo Ideológico e de Compromisso com o eleitorado.
Só deste último vale a pena falar, pois foi ele que estabeleceu o nosso “ Compromisso Eleitoral “ .
Foram 1230 habitantes de Queijas que o entenderam e apostaram nele.
Julgo que aqui estão englobadas as pessoas mais conscientes da Freguesia.
Na minha qualidade de líder do MCI, assumi os juramentos de honra perante o eleitorado.
Depois tentei apoiar os companheiros presentes na Assembleia de Freguesia (4), com toda a experiência e conhecimentos que acumulámos no exercício das minhas funções de Presidente da Junta de Freguesia de Queijas.
Por uma ou duas vezes entreguei-lhes documentos que resumiam muitas horas de trabalho.
Na segunda vez que o fiz fui incorrectamente tratado, o que me fez abandonar o local da reunião ( a casa do Sr. Rodrigues ).
Era já minha grande convicção, que as coisas não estavam a correr dentro da normalidade.
O MCI como foi apresentado à população era (espero que ainda o venha a ser )um projecto sempre ligado aos anseios da população. Teríamos que ser os portadores desses anseios sem nunca os trair.
Os anseios seriam trazidos até nós pelos (29) candidatos do MCI e os (4) presentes na Assembleia com as mesmas ou outras palavras, sem medo, levariam a mensagem da população às reuniões.
Ao invés disto vejo na rua e no dia-a-dia uma fraterna amizade de alguns dos nossos autarcas com aqueles que fizeram baixar o desempenho autárquico ao mais baixo nível.
Vejo casos gritantes de incompetência passarem em claro nas sessões da Assembleia.
Refiro-me por exemplo a “ Revisões Orçamentais “ aprovadas sem um grito de revolta pela abissal diferença relativamente ao inicialmente orçamentado.
Vejo durante um ano o Presidente da Assembleia falar em nome do Presidente da Junta, quando lhe compete somente dirigir os trabalhos. É assim em todo o lado.
Vejo os membros do MCI sem coragem para abandonarem (simbolicamente) a Assembleia em protesto contra esta vergonhosa situação.
Vejo gastarem-se duas sessões (por ano só há quatro) com convidados que nada disseram e de seguida vejo também que as conquistas que o anterior mandato já tinha assegurado para a Freguesia serem esquecidas!
O Centro de Saúde, o Pavilhão Coberto, o Arranjo da Alameda, etc.
Falando com o senhor Rocha sobre o orçamento responde-me que não percebe nada daquilo.
De outra vez ouço o Sr. Rocha dizer-me que já não pode ouvir falar no MCI, o nosso futuro passava na sua opinião pelo PSD. Isto aquando da sua candidatura a Presente do Núcleo do PSD.
Foi a segunda derrota consecutiva acumulada. Dei-lhe lealmente todo o meu apoio.
Por mim desliguei-me do PSD, entreguei o cartão, e não penso abandonar o MCI, como projecto. Foi um sonho que está bem vivo.
A verdadeira oposição não é feita na Assembleia de Freguesia, mas sim na rua e sempre que os interesses da população estiverem em causa.
O nosso MOVIMENTO não está nem pode estar centrado na Assembleia porque esta não tem poderes para corrigir os desvios de um Executivo incompetente.
O legislador não quis bloquear a acção dos Executivos.
O nosso lugar é na rua ao contrário do que fazem os partidos.
Ser independente no MCI não pode ser igual a ser independente num partido.
O lema maior do MCI foi e é não servir partidos ou outras forças semelhantes mas, sem esperar subsídios ou outras coisas idênticas, dizer bem alto tudo aquilo que possa prejudicar o bem-estar da população.
A todos os/as companheiros (as) envio em forma de panfletos que ainda tenho, tudo quanto prometemos ao eleitorado. Peço-vos que leiam e meditem.
É isso que eu defendo, sem nunca ameaçar desistir, porque não vou mesmo desistir e nas próximas eleições autárquicas a população de Queijas pode contar comigo e com todos aqueles que quiserem perceber que as verdades devem dizer-se sem qualquer receio de serem tidas como (abusivas).
Por último só mais uma pergunta:
Quem pode fazer comunicados do MCI sem ser de forma abusiva?
Os nossos autarcas em exercício vão completar um ano de mandato e eu pergunto :
Que informações já deram da vossa actividade aos outros companheiros ou à nossa população? Podem contar comigo para reorganizarmos o nosso movimento e elegermos pessoas para as mais diversas funções que sejam consideradas necessárias.
Mas não contem comigo para pactuar com autarcas incompetentes e desonestos, ao serviço de interesses inconfessáveis. Falo do Bloco Central.
A rua é o lugar para denunciar tais pessoas.
Não contem também comigo para comparecer a reuniões abusivamente convocadas e em locais não previamente acordados.
O futuro saberá julgar as pessoas. SE ALGUÉM OS QUISER VER, PROCUREM-NOS NO IOMAF!
NÃO VALE A PENA VOTAR EM INDEPENDENTES, PORQUE NÃO HÁ INDEPENDENTES!
Cumprimentos
António Reis Luz
Viver para sermos mensageiros e protagonistas das Bem-aventuranças numa linguagem serena, positiva e confiante.
OS POBRES NÃO PODEM ESPERAR
Como nos diz o novo bispo do Porto:
“vamos fazer das Bem-aventuranças do Reino o padrão do nosso viver e o paradigma do nosso ministério. (...) a grande capacidade de criar, empreender e inovar, com que em tanto lado se tem conseguido resistir e até superar as grandes dificuldades que nos atingem nesta crise por demais arrastada. Muito em especial, por corresponderem com urgência a necessidades que não podem esperar, salientam-se as iniciativas que vão ao encontro de problemas imediatos, da alimentação à saúde, da habitação aos recursos mínimos.Seria de todo muito útil, arredarmos de todos nós, as setas envenenadas da demagogia! Principalmente entre aqueles que detêm o poder ou se preparam para isso:
“O socialista Seguro, falava depois de questionado sobre a Estratégia Nacional para Integração dos Sem-Abrigo, firmada em 2009 pelo Governo liderado por José Sócrates (aumentou os funcionários públicos 3%, com o país na situação de pré-bancarrota, só para ganhar as eleições!). Para o socialista, é um "choque" que existam "pessoas que vivem embrulhadas em cartões, cobertores e que dormem ao relento. Afinal onde estão os responsáveis por esta miséria? Quem foi que deixou o país na bancarrota? Quem assinou com a Troika o "impedimento jurídico" de o Estado aumentar o "salário mínimo nacional"?
Sábado, 5 de Abril de 2014
“Como todos sabemos, a taxa de juro que o Estado paga na sua dívida pública é bem mais baixa do que a que se paga por um leasing ou por um empréstimo bancário. Não tem, pois, qualquer racionalidade económica o Estado recorrer a estas formas de financiamento, QUANDO DISPÕE DE OUTRAS MUITO MAIS BARATAS.
Porque o fez então o nosso último Governo? Porque não cortou nos seus gastos, porque gastou à “tripa forra” e depois não conseguiu cumprir o Pacto de Estabilidade. A solução que encontrou foi fingir que fazia alugueres e inventar as denominadas portagens virtuais que foram, uma forma de esconder a divida do Estado no balanço das empresas privadas, ocultando-a, assim, do orçamento que é, cada vez mais, uma peça virtual. Neste momento o Governo praticamente não paga nenhuma estrada das que está a fazer. São as construtoras que as pagam, ficando o Estado a dever. Essas obras serão pagas durante os próximos 20 ou 30 anos com taxas de juro elevadíssimas face àquilo que são as taxas da dívida pública. É a esta aldrabice que o Executivo chama pomposamente “estradas em portagem virtual”. Na verdade, o que estava a acontecer era um brutal endividamento oculto do país, que as gerações futuras pagarão com língua de palmo. Os futuros governos terão de pagar com juros altos as obras deste Governo. O nosso potencial de crescimento económico está, assim, ameaçado de forma muito séria, pois estamos a falar de muitos milhões de contos.
Julgo que é importantíssimo sensibilizar a opinião pública para o que está a acontecer, pois só ela terá força suficiente para travar esta política suicida. Da minha parte não me pouparei a esforços na luta contra uma irresponsabilidade que vai sair caríssima a Portugal.”
«O bom português deve cultivar em si o patriota, que abrange o indivíduo, o pai e o munícipe e os excede, criando um novo ser espiritual mais complexo, caracterizado por uma profunda lembrança étnica e histórica e um profundo desejo concordante, que é a repercussão sublimada no Futuro da voz secular daquela herança ou lembrança...
É já grande o homem que subordina à Pátria, sem os destruir, os seus interesses individuais, familiares e municipais.
Por isso, o viver como patriota não é fácil, principalmente num meio em que as almas, incolores, duvidosas da sua existência, materializadas, não atingem a vida da Pátria, rastejando cá em baixo, entretido em mesquinhas questões individuais e partidárias. Mas para Portugal continuar a ser, precisamos de elevar até ele a nossa pessoa e conhecê-lo na sua lembrança e na sua esperança, na sua alma, enfim.
Não podemos amar o que ignoramos.
Impõe-se, portanto, o conhecimento da alma pátria, nos seus caracteres essenciais. Por ela, devemos moldar a nossa própria, dando-lhe atividade moral e força representativa, o que será de grande alcance para a obra que empreenderemos, como patriotas, no campo social e político.
O político estranho à sua Raça não saberá orientar nem satisfazer as aspirações nacionais. É preciso que ele encarne o sonho popular e lhe dê concreta realidade. Do contrário, fará obra artificial, transitória e nociva, por contrariar e mesmo comprometer o destino superior de uma Pátria.
Sim: o bom português necessita de conhecer e comungar a alma pátria, a fim de se guiar por ela, no seu labor. Depois legislará, reformará ou criará literária e artisticamente uma obra duradoura e útil.»
Teixeira de Pascoaes
in «Arte de Ser Português», Assírio & Alvim (2007).
QUEIJAS DO PASSADO E DO FUTURO
No que concerne ao nosso local de habitação, venha ele do nascimento ou tenha sido eleito outro por nós mais tarde, tudo se passa da mesma forma.
No caso concreto que escolhi, a Freguesia de Queijas, ela ganhou identidade própria há uma dúzia de anos, logo, necessário se tornou ir mais longe em busca da verdadeira identidade das suas raízes.
Porque, de longa data, sempre pertencemos à antiga Freguesia de Carnaxide, velhinha de muitos séculos e se quisermos cavar bem fundo, vamos encontrar as raízes que procuramos no nascimento da nossa própria nacionalidade. Pois é, não há exagero algum. Depois, relativamente ao nosso concelho, as referências são mais tardias, mas andam quase sempre pelo concelho de Oeiras.
Por todas estas fases passou este antiquíssimo "Lugar de Queijas", e teve que ser assim, até chegarmos a Queijas Paróquia, Freguesia e Vila!
Não há muita informação disponível sobre este passado de muitos séculos, no qual foi vivendo o território da nossa Freguesia, mas é de absoluta justiça falar daquele que nesta matéria nos deu uma enorme ajuda. Deixar de tecer um grande elogio àquela figura que, na minha opinião, mais pugnou por conhecer as nossas referências e em simultâneo mais se bateu pela solução dos enormes problemas que sempre foram afligindo as gentes da antiga Freguesia de Carnaxide, seria de todo injusto.
Foi essa grande figura humana e eclesiástica, o Pie Francisco dos Santos Costa, que nos legou uma publicação de grande dimensão, "O Santuário da Rocha" - Coração de Carnaxide. Legou-a a todos aqueles que amam a velha freguesia de Carnaxide, que hoje se espalha pelas freguesias de Carnaxide, Queijas, Linda - a - Velha, Algés e Cruz - Quebrada - Dafundo.
Como habitante de Queijas, vai para 50 anos, é desta maneira agradecida que sinto todo o trabalho que ele nos deixou, não esquecendo também todos aqueles que a ele acrescentaram qualquer contributo, para nós tão importante.
Todavia a realidade surgida com o aparecimento da Freguesia de Queijas, da sua Paróquia e Vila, veio trazer uma nova identidade e um novo sentimento aos habitantes desta circunscrição, para tal, não devemos esquecer que muitos até já nela nasceram.
Tentei, pois, atualizar factos com uma história riquíssima, desta vez circunscritos à Freguesia de Queijas, que como um filho nasceu da velhinha Freguesia de Carnaxide.
Servi-me do trabalho que outros primorosamente fizeram, mas também vos digo que esteja onde estiver, muito feliz ficaria se este trabalho por mim assinado, puder ajudar alguém a dar-lhe continuidade na história desta terra que já tantos amam como sua.
A vida ensina-nos que factos escritos como atuais, com o tempo decorrido, logo perdem atualidade, e por isso, carecem de ser enriquecidos com outros mais marcantes, por comportarem uma vivência mais vasta e próxima de nós, seres ainda vivos.
Foi pois esse trabalho que escrevi em livro, para os amigos, e para deixar como legado a toda a população da Freguesia de Queijas. Na vida tudo muda, e o amanhã pode voltar a colocar tudo, ou quase tudo, como estava anteriormente! Existem factos de uma tal relevância a condicionar o futuro, que teremos de os aceitar para não travarmos esse futuro, desde que ele seja do interesse geral dos cidadãos. Se, por acaso,tivermos de perder a condição de Freguesia, haverá culpados, mas o nosso lugar é onde sempre foi, ao lado de Carnaxide e da Senhora da Rocha. Pugnar por uma ligação a Caxias é remar contra a maré, é esquecer a ligação do milagre da Rocha a Linda-a-Pastora, é ignorar o valor e a história do nosso Santuário, é não ter vergonha por não ter conseguido para nós um Centro de Saúde,é desconhecer a vivência desta vila no seio da Freguesia de Carnaxide e quem esquecer tudo isto e pugnar por uma ligação a Caxias, é esquecer que estamos separados por duas fronteiras naturais a A5 e a CREL e que entre nós e Carnaxide nada nos separa. Neste momento, só nos separa alguém quase a fazer 4 anos de mandato, deixando-nos nada,pois, nada fez por Queijas. Foi um simples coveiro! Em vez de unir, desuniu! ACABOU COM AQUILO QUE TANTO CUSTOU AOS OUTROS! NEM CRISTO O SALVARÁ !
Caro Reis Luz: identifico-me com o que escreveu. Sou um "enteado" de Queijas, terra que aprendi a amar por força de obrigações profissionais. Durante 4 anos e meio aprendi a conhecer Queijas, conheci pessoas que criam riqueza em Queijas - os pequenos comerciantes estabelecidos no Mercado, que dentro das minhas limitações funcionais procurei ajudar - e foi em Queijas que a minha vida pessoal e familiar seguiu um novo rumo. Tenho Queijas no coração. Por vicissitudes internas do PSD de Oeiras fui indigitado candidato à Junta de Freguesia de Queijas, evitando que o PSD não apresentasse candidato, cenário que esteve em cima da mesa. Manifestei a minha oposição à extinção, por agregação, da Freguesia de Queijas, posição que enquanto eleito na Assembleia de Freguesia renovei. Eu e o António Parreira. Manifestamos a nossa oposição à agregação com Caxias. A fusão ou união não pode ser limitar-se a factores demográficos, a História não pode ser esquecida. E nós estudamos a História de Queijas e Linda-a-Pastora, cujo berço foi a freguesia de Carnaxide. Tomada a decisão pela Assembleia da República que impõe a agregação com Carnaxide - UNIÃO DAS FREGUESIAS DE CARNAXIDE E QUEIJAS - fizemos saber aos eleitos das restantes forças políticas que deveremos lutar para que a nóvel freguesia receba a designação de Freguesia da SENHORA DA ROCHA. Se os valores históricos, humanos e sociais das duas comunidades forem respeitados, as duas assembleias de freguesia poderão adotar o nome de Freguesia da Senhora da Rocha, local de culto para milhares de habitantes das atuais freguesias de Algés, Cruz Quebrada-Dafundo , Linda-a-Velha que, com Queijas e Linda-a-Pastora, constituíram a outrora grande freguesia de Carnaxide. Bem haja, amigo Reis Luz, pelo seu contributo, ser-lhe-ei sempre grato pelo apoio que me deu, pela informação que me transmitiu sobre Queijas, de cuja freguesia foi Presidente durante um mandato. O meu obrigado. (Helder Sá)
Sexta-feira, 4 de Abril de 2014
Tudo indica que é necessário haver alguns nós na nossa vida para que as coisas não nos fujam, perigosamente. Vou dando por mim a descobrir que tenho, também, demasiadas pontas soltas na minha vida e no meu pensamento. Nós por dar, umas tantas coisas por agarrar e outras por deitar fora. Será isto bom ou mau? Neste momento incomoda-me sobremaneira, toda esta situação! Toda esta indefinição!
Afinal ser diferente da maioria é bom ou mau? Ajuda ou desajuda? Tenho um certo orgulho nas minhas pontas soltas, mas não renego todas as minhas pontas caídas nem os nós que me dão segurança. Lá bem no fundo, são estas três realidades que me dão alento! Porém a perceção individual do mundo é sempre influenciada pelos grupos. Aquilo que o grupo aprova ou valoriza tende a ser selecionado na perceção pessoal; já o que é rejeitado ou indiferente aos valores do grupo tem menor possibilidade de ser selecionado pela perceção do sujeito – e se for significativa para o sujeito, este guarda-o para si ou arranja forma de adaptá-lo aos valores grupais, seja de uma forma lúdica, simbólica ou distorcida, mas sempre no intuito de evitar a censura coletiva.
Pesem embora as vantagens grupais, o meu ser é todo ele, um ser individual, mas profundamente solidário com os outros. Tudo sem amarras nos pulsos! No final, muitos acabaram de cócoras, apanhando as pontas que foram deixando ficar!
A nível internacional assistimos ao despontar dos países emergentes, baseados em longas jornadas de trabalho diário e mão-de-obra barata. Aqui, os sindicatos criam agitação de rua e fazem greves contínuas! Pedem mais dinheiro, que não existe!
Como se isso não chegasse, o mundo concedeu à China condições ímpares de atuação no mercado mundial. Fronteiras abertas, concorrência desleal para com o comércio nacional e venda única de produtos "made in China", com retorno dos proventos à sua origem, sem valor acrescentado para os países hospitaleiros! Nem em mão de obra, sequer!
É aqui que cabe perguntar, porque não se aprofunda a União Europeia no sentido de dispensar idêntico tratamento aos países em grandes dificuldades? Portugal e Grécia! Tudo dentro do espaço europeu e dentro da economia da comunidade? A União Europeia tem de dar o passo seguinte, ou seja, supervisionar as trocas comerciais da comunidade europeia. E começar a pensar em ajustar comportamentos sociais para uma nova economia sustentável. Também para erguer novos conceitos de emprego, mais moldáveis às novas realidades que em breve surgirão no domínio do trabalho e economia mundial. Para tal, talvez, criar bancos de dados (emprego/ lugar de residência)residência por trabalhador, ao redor das grandes cidades, para saber onde trabalham as pessoas da mesma família. Estudar a possível deslocalização das grandes empresas públicas ou privadas, para os arredores da grande cidade e, assim, reduzir e coordenar os gastos em transportes públicos. Parece sensato reduzir muito o número de carros a entrar, diariamente, nas cidades (mesmo por razões ecológicas), levando o metro de superfície até aos dormitórios dos trabalhadores. Importação de carros, acessórios e combustíveis mais pagamento da dívida e seus juros, dão aos países pequenos grande saldo negativo na sua balança de pagamentos logo nas suas finanças. O mesmo estudo serviria para saber quem utiliza o carro e onde trabalha, nas suas idas para o emprego e como é possível a existência de grandes e lentas filas de trânsito a qualquer hora do dia. Também saber, como entram tantos profissionais tarde e a más horas no emprego. Como estamos a ver na atualidade, o equilíbrio das contas públicas é fundamental na vida dos países pequenos endividados! Aparentes receitas públicas (portagens, impostos automóveis etc.) são ilusórias e criadoras de mau emprego. Com outro estilo de vida aumentaria o nível de vida dos trabalhadores e os ganhos do próprio país. Milhares de portugueses deixariam de pagar em impostos, o transporte de carro dos outros, mesmo andando a pé, de bicicleta ou de burro.
São os países mais desenvolvidos que ficam a ganhar com estes hábitos ricos, os outros, os pequenos e pouco desenvolvidos, irão ficando, irremediavelmente, cada vez mais pobres e destruídos pelas mudanças ecológicas!
Quinta-feira, 3 de Abril de 2014
POBRE PORTUGAL
Arménio Carlos saudou as lutas e greves do Metro de Lisboa, da Transtejo, Soflusa, CP, Refer, Carris, STCP, professores, médicos, entre outras, destacando em particular as da Cerâmica Valadares e a Finnex, que lutam desde há meses pelo direito ao trabalho. "Este é o caminho que temos de proseguir para combater o cardápio da troika: um banquete para os ricos e poderosos à custa do rapar do tacho do povo, com Cavaco a chefe e Passos e Portas como cozinheiros exímios deste festim", prosseguiu.
A RAZÃO DE SER DA AUSTERIDADE
Antes da “Austeridade” já o País estava destruído! Estamos a tentar colocar as contas públicas no máximo com um défice dentro dos 3%, como prometemos fazer no dia em que entrámos para a União Europeia! Esquecemo-nos dos compromissos, só nunca nos esquecemos de receber e gastar (mal) as ajudas financeiras. O que assusta, é como vamos pagar a dívida pública, que é superior a 120% do PIB, "é só fazer as contas"!
Mais a despesa das PPP dos últimos dez anos, que se vão vencendo por muitos mais anos!
“As derrapagens dos vários défices anuais, já custaram 77 mil milhões de euros!”
Nos últimos dez anos, o Estado português gastou mais 77 mil milhões de euros do que devia gastar e a dívida disparou.
Os défices orçamentais acumulados pelo Estado desde 2006 até este ano já totalizam 52,5 mil milhões de euros, segundo dados da Deloitte, o que perfaz uma média do desvio das contas públicas de quase 5% do PIB anual neste período. Apesar de diversas medidas extraordinárias para mascarar o défice real junto da Comissão Europeia ou da troika, nos últimos anos, a realidade é que a “fartura” do buraco nas contas do Estado é a principal razão para a subida da dívida pública portuguesa, que está hoje a atingir o limite do sustentável e irá ultrapassar os 120 % do PIB já em 2013.
Cada vez que o Estado regista um défice (gastou mais do que recebeu) este tem de ser financiado com o recurso à dívida. A tendência do desvio nas contas do Estado tem acelerado nos últimos anos. Entre 2001 e 2005, os sucessivos défices resultaram numa dívida acumulada de 24,5 mil milhões de euros, refere a Deloitte. Na última década, os diversos executivos gastaram mais de 77 mil milhões de euros do que deviam. Um valor que é responsável por quase metade da dívida atual do país (180 mil milhões de euros). O Governo já anunciou que vai centrar-se no corte de despesa em 2014, uma redução que será feita sobretudo nas prestações com pessoal, duas componentes que representam mais de metade da despesa do Estado.
L. G. - SOL
No mundo globalizado em que vivemos, a palavra “conceito” ganhou uma importância muito acima da ideia que fazemos de tudo e qualquer coisa. Quanto maiores forem os espaços unificados, mais necessidade existe de cada cidadão se situar dentro dos limites aceitáveis como definição do conceito de conceito! Daqui resulta um ganho importante para, no todo, nos entendermos e nos aceitarmos como somos e dentro do respeito que o próximo nos merece, tal qual como ele é.
A palavra “Conceito” (do latim conceptus, do verbo concipere, que significa "conter completamente", "formar dentro de si"), substantivo masculino, é aquilo que a mente concebe ou entende: Uma ideia ou uma noção, como representação geral e abstrata de uma realidade. Pode ser também definido como uma unidade semântica, um símbolo ou uma "unidade de conhecimento". O termo “Conceito” é usado em muitas áreas; na matemática, nas ciências, na física, informática, em fim, em tudo que existe no mundo. Conceitos são universais ao se aplicarem igualmente a todas as coisas na sua extensão. Os conceitos transportam em si um significado, com sentido lato, mas abrangente. Enfim, “conceito” significa definição, concepção, caracterização. É a formulação de uma ideia por meio de palavras.ou expressões, ainda, "coisa concebida" ou "formada na mente". O fato de que conceitos são, de uma certa forma, independentes das linguagens, torna a sua tradução mais fácil e possível; palavras em várias línguas "querem dizer" o mesmo porque expressam um e o mesmo conceito. O conceito é aquilo que se concebe no pensamento sobre algo ou alguém.O conceito, é também a expressão de um predicado comum a todas as coisas da mesma espécie. O homem é um ser racional. Logo, a racionalidade é o predicado comum a todos os homens. Por fim, o “conceito de conceito” de cada um, pode coexistir com o arbítrio dos outros, de acordo com uma lei geral de liberdade. O que é democracia? Há dezenas de estudos a respeito deste tema ou conceito.
Nessa linha de compreensão, o direito seria conceitualmente o que é mais adequado para o indivíduo tendo presente que, vivendo em sociedade, tal direito deve compreender fundamentalmente o interesse da coletividade. Daí surge a grande discussão que se trava ao longo dos tempos, o que obriga que os conceitos do certo ou errado, do direito e do não direito se adaptem às novas realidades geográficas, religiosas, humanísticas e históricas, para descrever apenas algumas questões que interferem na evolução e adequação do direito a ser aplicado.Na verdade, o direito, na sua essência é um conceito em constante mutação, até porque enraizado e conseqüente da própria condição humana, que necessita de ajuste e adequação diuturnamente, seja com relação ao seu habitat, aos critérios e normas de convivência, bem como às novas realidades construídas pelos agrupamentos humanos e à própria evolução do conhecimento e tecnologia.
Daí, que no seio da União Europeia, nos últimos anos se tem travado uma verdadeira batalha para tentar uniformizar, no mais importante, a legislação de todos os 27 membros aderentes. Foi importante aproximar conceitos de conceitos ou expressões, para milhares de problemas comuns muito, ou menos, importantes. Uniformalizar sem bloquear.
A nível internacional assistimos ao despontar dos países emergentes, baseados em longas jornadas de trabalho diário e mão-de-obra barata. Aqui, os sindicatos criam agitação de rua e fazem greves contínuas! Pedem mais dinheiro, que não existe!
Como se isso não chegasse, o mundo concedeu à China condições ímpares de atuação no mercado mundial. Fronteiras abertas, concorrência desleal para com o comércio nacional e venda única de produtos "made in China", com retorno dos proventos à sua origem, sem valor acrescentado para os países hospitaleiros! Nem em mão de obra, sequer!
É aqui que cabe perguntar, porque não se aprofunda a União Europeia no sentido de dispensar idêntico tratamento aos países em grandes dificuldades? Portugal e Grécia! Tudo dentro do espaço europeu e dentro da economia da comunidade? A União Europeia tem de dar o passo seguinte, ou seja, supervisionar as trocas comerciais da comunidade europeia. E começar a pensar em ajustar comportamentos sociais para se obter uma nova economia sustentável. Também a erguer novos conceitos de emprego, mais moldáveis às novas realidades que em breve surgirão no domínio do trabalho e economia. Para tal, talvez, criar bancos de dados emprego/residência dos trabalhadores, em redor das grandes cidades, para saber onde trabalham as pessoas da mesma família. Estudar a possível deslocalização das grandes empresas públicas ou privadas, para os arredores da grande cidade e, assim, reduzir e coordenar os gastos em transportes públicos. Parece sensato reduzir o número de carros a entrar diariamente nas cidades (mesmo por razões ecológicas), levando o metro de superfície até aos trabalhadores. Importação de carros, acessórios e combustíveis, divida e juros da mesma, dão aos países pequenos grande saldo negativo na sua balança de pagamentos. São muitas as pessoas que andam a pé, de bicicleta ou de burro, que pagam toda esta fantasia do carro à porta, com os seus impostos!
O mesmo estudo serviria para saber quem utiliza o carro nas suas idas para o trabalho e como é possível a existência de grandes filas de trânsito a qualquer hora do dia. Também saber, como entram tantos profissionais tarde e a más horas no emprego. Como estamos a ver na atualidade, o equilíbrio das contas públicas é fundamental na vida dos países pequenos! Aparentes receitas públicas (portagens, impostos automóveis etc.) são ilusórias. Com novos conceitos de sociedade, aumentaria o nível de vida dos trabalhadores e os ganhos do próprio país.
São os países mais desenvolvidos que ficam a ganhar com estes hábitos ricos, os outros, os pequenos e pouco desenvolvidos, irão ficando, irremediavelmente, cada vez mais pobres!
Hoje de manhã fui com a minha mulher cumprir o nosso dever familiar. Conviver com a minha comadre que, em dia de veia humorística, é impagável. Dá gosto ouvi-la e apreciar a sua alegria.
Normalmente procuramos a mesa de uma qualquer cafetaria, em regra num centro comercial. Assim foi também desta vez, para não variarmos.
Era o tal dia da veia e, ainda nem a bica estava bebida, já ela se ria com gosto. Queria contar-nos qualquer coisa mas o riso era mais forte. Por fim lá começou a desbobinar. Foi então um sonho, meio cómico, meio trágico. Dizia ela que com a ajuda de um calmante pegou fundo e cedo no sono. Estariam em jogo duas personalidades, para ela, muito famosas. E a nossa comadre, com esta crise que nos vai arrasando, estava a servir num bar, de bandeja na mão. Pois claro!
Estava na frente do filósofo Sócrates, de olho arregalado, fez a pergunta habitual: que deseja? Sócrates responde: quero uma “snav” (bebida da antiguidade). Sem entender, a comadre pede para repetir. Uma “snav”, minha senhora.
A boa da comadre, meia confusa, vira costas. E agora? Já sei, vou até Sesimbra perguntar à Emilinha o que é isto de “snav”. Claro, em sonhos, vai-se rápido a qualquer lado. Instantaneamente, lá estava ela à frente da Emilinha no Café Central. Ajuda-me amiga, o que é isto de uma “snav”? Oh mulher só pode ser uma “seven up”! Olha, então arranja-me uma para o Sócrates. Estás maluca ou quê, para esse não te arranjo nada! Ele já cá deve muito!
Pensativa, despediu-se da sua amiga Emilinha, sua protectora moral na catequese, nos tempos da juventude, e que tinha feito “jura de castidade” e lhe acabara por dizer que casara com um primo e tinha cinco filhos.
Levou as mãos à cabeça e lastimou-se: “ Depois daquele filósofo, que mais me irá acontecer esta noite?”
Páginas tantas, deu-me na veneta de escrever sobre algo! Claro, esse algo, foi a palavra VENETA! O que é veneta?
- “Loucura; mania; tineta; telha …. Deu-me na veneta. (Veio-me à ideia).”
- “A... Maria hoje tá de veneta, não fez nada, nem bom dia deu.”
-...”Escarcéu, escaqueirar, dar na veneta , tropicar, maçaroca, engrolar”…
- “Hoje, deu-me na veneta e comecei as compras.”
- “Dar na veneta, vir à lembrança: deu-me na veneta sair cedo.”
- ““Convém dizer-lhes que, desde que ficara só, não me olhara uma só vez ao espelho. Não era abstenção deliberada, não tinha motivo; era um impulso inconsciente, um receio de achar-me um e dois, ao mesmo tempo, naquela casa solitária; e, se tal explicação é verdadeira, nada prova melhor a contradição humana, porque ao fim de oito dias deu-me na veneta de olhar para o espelho com o fim justamente de achar-me dois. Olhei e recuei. Talvez fosse um?” Afinal em que fico? Sou um ou dois?
Deus também não se esqueceu de mencionar a trombeta que os hipócritas faziam tocar quando “davam” qualquer coisa aos pobres. Claro que é um exagero, uma hipérbole, uma forma inteligente de traduzir o comportamento dos hipócritas. Mas a verdade é que a tentação de aparecer é muito grande para quem “dá” esmola: se não usam a trombeta podem usar outros instrumentos de publicidade mais eficientes. Mesmo que sejam uma plateia ou uma Assembleia-Geral, para dar aos pobres o que por direito é deles. Para dar aos pobres uma ínfima parte dos impostos que o povo paga! Para lhes dar uma migalha e anunciar a esmola com as trombetas bem-sonantes, na escolha de quem é necessitado por desamor dos Homens. DAR COM A DIREITA sem que a esquerda sonhe e sem humilhar quem é necessitado.
Pois é, tal escolha deveria ser feita no silêncio dos bem-intencionados, e não ao abrigo de “Estatutos” ilegais por ignorância humana! Que Deus lhes perdoe e lhes dê o perdão com a mão direita longe da esquerda saber.
No decorrer do III Fórum Mundial da Água, realizado no Japão, mais de dez mil representantes de 160 países, apresentaram-se, e muitos trouxeram soluções concretas para os problemas que atingem perto de dois mil milhões de pessoas, em todo o mundo. Noutra cimeira, a do G8, a realizar em França, este problema será igualmente abordado. A crise mundial da água será um dos maiores desafios do século XXI! Noutra Cimeira Mundial, sobre o Desenvolvimento Sustentável, realizada na África do Sul, a comunidade internacional decidiu reduzir para metade o número de pessoas que não têm acesso a água potável, até 2015, equivalente a 1,4 mil milhões de pessoas. Existe também o problema daquelas que não possuem quaisquer condições sanitárias e de salubridade, cujos números apontam para cerca de 2,3 mil milhões de pessoas. O grande drama consiste no facto de no momento em que se fazem grandes esforços, técnicos e financeiros, para dotar muitas pessoas de condições de acesso a água potável, saneamento e salubridade, a escassez do ”ouro azul” e o aumento acelerado da população mundial, atirarem o mundo para uma situação pior do que aquela que existe neste momento! Assim, prevê-se que, em 2025, 50 por cento da população mundial não terá acesso a água potável, contra os 30 por cento que atualmente sofrem esse problema! Dois relatórios das Nações Unidas, apresentam-nos um panorama desolador. Em alguns países chega mesmo a ser desesperada. As suas reservas de água potável começam a desaparecer a um ritmo vertiginoso. Alguns destes assuntos, estão também a ser investigados pelos altos responsáveis das organizações mundiais, como as alterações climáticas, as novas tecnologias de irrigação, etc. Embora havendo consenso geral de que a crise de água constitui de facto um grave problema para resolver e que se torna muito urgente agir de maneira a fazer-lhe frente. O certo é que as medidas necessárias para enfrentar tal desafio estão constantemente envoltas em grande controvérsia.
Quarta-feira, 2 de Abril de 2014
Do grego vem a palavra ‘catarse’, que quer dizer purificação.
A arte é uma forma de catarse, em todas as suas manifestações: literatura, teatro, música, canto, dança, pintura etc. E toda a catarse tem um aspeto terapêutico.
Para o artista, a arte é uma forma de liberação emocional, sendo a criação uma forma elaborada e complexa de transformar o sofrimento em beleza, o objeto artístico sendo a forma de comunicação do mundo interno do artista. Em alguns casos extremos, a solução final:comunicar ou elouquecer.
Também para o espectador, que se projeta na obra admirada, a catarse acontece. E a emoção do desportista, e do torcedor, também são poderosas formas de catarse. Na emoção do momento, protegido pelo simbolismo cultural, pode o indivíduo soltar as emoções aprisionadas no seu cotidiano. Exemplo impressionante de catarse popular aconteceu quando do falecimento de Airton Senna. Todas aquelas lágrimas, seguramente eram mais do que a tristeza pela perda do ídolo. O símbolo cultural tem esta plasticidade de se prestar a diversas interpretações em vários níveis de complexidade psicológica.
No caso específico da saúde, podemos observar pela época da aposentadoria a eclosão de diversas doenças, com destaque para as depressões, decorrentes do sentimento de inutilidade e pela perceção da proximidade da morte. Também as lutas sociais pelo poder, as frustrações e, as desilusões geram toda a sorte de sofrimento moral e físico.
É quando FAZER arte pode consolar aquele que não pode TER e levá-lo ao equilíbrio psíquico por SER alguém.
Grupos que se reúnem por um interesse cultural comum e se permitem CRIAR, obtêm excelentes resultados. Ao fazer versos, cantar, pintar, representar, o indivíduo percebe que tem aptidões inexploradas, e,entretido na atividade catártica, abandona o mau-humor, a depressão, esquece as dores, supera limitações e por vezes descobre talentos adormecidos.
Na corrida atrás do dinheiro, a luta pela sobrevivência embota aos poucos a sensibilidade. É na aposentadoria que muitos se permitem libertar, ou descobrem pela primeira vez, a criatividade pelo prazer, desvinculada de qualquer vínculo prático ou monetário, e, como a criança, que vive intensamente o presente, o indivíduo recupera o amor pela vida, ingrediente principal da saúde.
Como afirma Aristóteles, a palavra catarse tem íntima ligação à purificação das almas através de uma descarga emocional na vivência de um drama.
A Cruz de Malta é o símbolo principal de Saint Germain, ela simboliza a união das energias cósmicas e telúricas, a sintonia da Terra e do Céu. O homem de braços abertos se entregando ao Universo e à Vida com Fé e Determinação. A Cruz de Malta tem o poder de ampliar e manifestar novas irradiações ao seu redor onde é utilizada, já que carrega o estigma da Chama Violeta que tem o poder de transmutar, acelerar e manifestar. É o símbolo da Liberdade dos limites e das manifestações de nossos ideais na Luz.
Ter um blog é muito importante para mim. Nele coloco as minhas neuras, alegrias, tristezas, dúvidas e nele tenho o retorno de muitas pessoas, através dos seus comentários. Tenho tempo disponível, e esta é uma das melhores formas de eu poder pensar o mundo, pensar as minhas conclusões, dentro dos limites vagos do certo ou errado. Na verdade, entre o certo e o errado, existem ainda milhares de alternativas de mudar algo, nas conclusões a que chegar.
Normalmente, descrevo opiniões, mas também navego pela informação, que servindo para mim, servirá certamente a muito boa gente. Algumas são as vezes em que sou assaltado com a dúvida de estar ou não a debitar opiniões, nem sempre suficientemente estruturadas. Depois da primeira angústia, normalmente, concluo que estruturar uma opinião não será, decerto, o melhor caminho de entregar a minha mensagem. Uma opinião deve apresentar contornos vagos e nunca uma estrutura apertada.
Chego a visionar-me perdido num deserto e vislumbrar alguém a caminhar no meu sentido. Espero e olho nesse sentido deixando fluir um sorriso de boas-vindas. Esse, alguém, pede-me que o ajude a seguir o melhor caminho para encontrar o rio dos Desejos. Então, olhando o sol e o meu relógio, digo-lhe que não estarei errado se lhe aconselhar que caminhe para norte. Com a minha mão aponto-lhe a direção correta, mas, avisei-o de que a partir dali e para não se desviar, só poderá contar com a sua intuição e com os sinais que descortinar, desde que os saiba entender e descodificar. O meu interlocutor despede-se e agradece, iniciando, depois, a sua caminhada. Por mim, fico sem qualquer receio sobre a indicação que aconselhei a este desconhecido, contudo, também fico seguro que lhe indiquei um caminho que comporta uma largura muito grande e uma distância até ao seu objetivo, que muito dependerão das suas próprias análises e opções. Colocando as minhas opiniões ao alcance de quem as quiser aproveitar, nunca farei delas um caminho estreito ou curto. As margens que deixo, não representam mais do que a liberdade que cada um deverá ter para as interpretar como melhor entender, o caminho que sugiro nos meus artigos, será sempre o de um dos quatro pontos cardiais.
A deslocalização do aparelho produtivo de ocidente para oriente é um processo decidido no ocidente, gerido pelo ocidente e controlado no oriente, mesmo na China, pelo poder financeiro ocidental.
O ocidente e designadamente a Europa são o destino mais desejado pelos orientais e pelas mercadorias orientais. Chineses, Vietnamitas, Tailandeses, Indianos, etc. Procuram fazer vida no ocidente, alguns pagando com a vida.
A china e o oriente em geral concentram a maior parte da indigência da humanidade. A parte rica que concentra triliões de dólares está atulhada em corrupção de proporções de que o ocidente não tem memória. A agiotagem é o ar que respira esses novos-ricos. Essa classe em ascensão não tem maturidade ética e está prisioneira do sistema financeiro internacional controlado pelos ocidentais que estão a capturar a China e os países emergentes.
As contradições internas que estão a ser geradas no interior da China levarão mais cedo que tarde à implosão da ditadura chinesa e a modificações inimagináveis. Os movimentos sociais, as greves, as contestações já em curso há muitos anos e triunfarão.
A Europa é o espaço de liberdade e segurança mais evoluído do mundo para ser habitado por homens dignos, livres e esclarecidos.
O oriente está a fazer o seu caminho e encontrar-se-á com o resto do mundo em igualdade de dignidade, mas o percurso vai ser muito longo, sinuoso e contraditório. Todos terão de aprender muito uns dos outros com a humildade dos homens grandes.
A globalização não será a humilhação de uns por outro, mas a procura da igualdade através de todas as diferenças.
A guerra, a fome, a doença, a mordaça, a indignidade são para expurgar da humanidade através da inteligência humana.
O desígnio da humanidade é o prazer de viver. O lazer e o trabalho só têm sentido acompanhados de saudável prazer. A sociedade do lazer é o futuro.
É forçoso ser livre para contribuir para a felicidade da humanidade e demais seres vivos. Lutemos todos para aumentar e reforçar a liberdade no mundo
1872 2011
1872 Portugal e a Grécia 2011
!!! … 139 anos depois … !!!
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Eça de Queirós escreveu em 1872
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"Nós estamos num estado comparável apenas à Grécia: a mesma pobreza, a mesma indignidade política, a mesma trapalhada económica, a mesmo baixeza de carácter, a mesma decadência de espírito. Nos livros estrangeiros, nas revistas quando se fala num país caótico e que pela sua decadência progressiva, poderá vir a ser riscado do mapa da Europa, citam-se em paralelo, a Grécia e Portugal"
(in As Farpas)
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1872 … !!! Verdadeiramente impressionante !!! …2011
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Terça-feira, 1 de Abril de 2014
Portugal até na “oposição” política que tem, é pobre. A comunicação social realça, nos seus noticiários diários (repetidos vezes sem conta), as opiniões dos nossos pequenos partidos a níveis nada consentâneos com os seus votos eleitorais. Muito pior que isto é o facto de não haver por parte da oposição nenhuma parcimónia no modo com que lança para o ar tais ataques! Fá-lo com sobranceria, deselegância e má cara. Não sabem mascarar as suas críticas com algum bom humor, mesmo sarcástico. Afinal, continuam a representar ideais de há muito desaparecidos do mundo e fazem oposição, sempre, depois do “burro morto”! Para eles, dos governos nada se salva!
Tudo isto piora nos períodos pré-eleitorais, como agora acontece. Vão buscar coisas que não lembram ao diabo! De momento saiu na rifa o amianto, que teve no passado longínquo numerosas aplicações na construção civil! Telhas, revestimentos, coberturas, gessos, estuques, tetos falsos e isolamentos. Claro que o caso preocupa toda a gente mas, dizem as estatísticas europeias que, morrem em Portugal, devido ao amianto, em média, 39 pessoas por ano. Uma média abaixo da registada na Europa. Convém agora perguntar, onde estava a nossa oposição quando tudo isto se tornou uma realidade? Onde estavam a nossa “Autoridade das Condições de Trabalho” e os nossos deputados onde estavam? Onde estavam eles, para evitarem, a tempo, com o seu saber tanta morte?
Este parece ser o momento, sim o momento, de prevenir os nossos rios, lagos, a erosão costeira e incêndios! Portugal deve estar avisado e em alerta contra os mega incêndios: “a temperatura vai subir 7ºC, no verão, Os ventos serão fortes, quentes e secos! Os avisos são consequência das alterações climáticas e os alertas constam de Relatório Internacional. Então isto não chega? Ou será que mete medo às pessoas e elas não vão votar? Por acaso até podem desaparecer alguns países e alguém deixou Portugal na bancarrota e sem dinheiro, para enfrentar estas graves modificações atmosféricas? Quem teria sido? Quem irá fazer a tão necessária limpeza das nossas matas? Com que dinheiro, se temos uma dívida monstruosa para pagar durante os próximos 40 anos?
Com a abertura e melhoramento das estradas florestais seria mais fácil e barato combater os mega incêndios esperados, e disporíamos de estradas construídas para fornecer aos humanos acesso a qualquer terra agrícola, florestal, parque, recurso ou habitação. Também para desenvolver a nossa agricultura e economia.
No geral, a rede de estradas florestais está a crescer muito lentamente! Quanto a auto estradas somos o país da Europa, com mais por quilómetro 2! Como foi possível que a nossa oposição tivesse permitido tudo isto?