A definição do termo bode expiatório é: ‘Aquela pessoa sobre quem se faz recair a culpa dos outros ou a quem se imputam todos os reveses e desgraças’. Nas organizações é bastante comum encontrarmos pessoas que costumam ser responsabilizadas por tudo que dá errado, imaginemos um funcionário de nome João, ele carrega o estigma de bode expiatório numa determinada empresa, assim se um projeto não descolou foi por que o João não fez a parte dele... Se o João participou bastante e ainda assim o projeto não deu certo, é porque o João falou demais na apresentação... Se uma fofoca rola no departamento é porque o João abriu a boca antes do tempo sobre algum assunto.
Vale lembrar que ao longo da trajetória humana, nem sempre foi o homem que carregou o estigma do bode expiatório, no distrito ocidental da ilha de Timor quando as pessoas estão realizando viagens muito longas e cansativas, elas costumam abanar-se com ramos de folhas, as quais depois serão lançadas fora em determinados lugares e com isso acreditam que a fadiga seria transmitida às folhas e ficaria para trás. Os animais também são utilizados com muita frequência no mundo ocidental, os gatos, especialmente aqueles de pelagem preta, são sinónimos de má-sorte.
Parece ser bem mais fácil usar o nosso amigo João, alguns objetos ou animais como depósitos de lixo emocional para mascarar as deficiências de uma situação, de um povo ou de uma organização, ao invés de enfrentar e resolver os conflitos existentes e comumente mascarados pela cegueira coletiva. Isso faz lembrar uma história: ‘Conta-se que numa pequena cidade do interior, um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado "de pouca inteligência" que vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente chamavam o bobo ao bar onde se reuniam e ofereciam-lhe a escolha entre duas moedas - uma grande de 400 réis e outra menor de dois mil réis. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e perguntou-lhe se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos. "Eu sei" - respondeu o não tão tolo assim - “ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda”.
Esse é exatamente o problema das empresas que têm a política de cultivar o bode expiatório, os problemas não costumam ser resolvidos, alguém que passa por bobo pode se adaptar ao papel por necessidade e desperdiçar as próprias potencialidades, e o grupo que costuma criticar um colega para aliviar as próprias ineficiências e tensões pode afundar abraçado com um abobalhado sorriso coletivo. Então, o que pode ser feito se você observar alguém ser usado como bode expiatório ou se isso ocorrer com você? Para aqueles que isso ocorrer, uma ONG britânica recomenda seguir os seguintes passos:
Compreenda o que está ocorrendo não apenas superficialmente, mas de uma forma profunda: Examine a história, os bastidores, o contexto e a situação.
- Questione o que o difamador tem como objetivo.
- Tente entender o que está ocorrendo entre ele e a vítima.
- Deixe claro que você ou o grupo identificou o processo e irá falar abertamente sobre isso até que ele termine.
- Enfatize que você ou os seus colegas não estarão disponíveis como alvos.
- Mantenha distância máxima possível do difamador.
- Estabeleça os fatos do que foi feito e por quem.
- Assegure que o difamador assuma a responsabilidade por tudo que ele tenha creditado ao seu bode expiatório.
- Assegure que o difamador concorde em cessar suas ações contra seu bode expiatório.
- Faça um acordo maleável para ambas as partes.
Por isso fique de olho, ninguém ganha com uma situação assim, nem quem se ache esperto.
Direito da Primeira Noite (Latim: jus primae noctis), foi uma alegada instituição que teria vigorado na Idade Média, permitindo ao Senhor Feudal, no âmbito de seus domínios, desvirginar uma noiva na sua noite de núpcias. Nenhum documento medievo comprovou existência real de tal direito. Também chamado direito de “Pernada”. A produção de riqueza, na idade média, estava essencialmente na agricultura e um pouco nos artesãos.
Os camponeses que conseguiam fugir desses domínios territoriais e chegar a um aglomerado urbano, ou vila, viam-se livres dessa escravidão se aceitassem pagar o imposto. Passavam a chamar-se vilões.
Com o fim do feudalismo e o crescente modelo capitalista, o direito de pernada foi passando do senhor feudal para o burguês. A virgindade feminina passou assim a ter um valor cada vez maior num mundo onde as doenças sexualmente transmissíveis proliferavam.
«O <direito do Senhor», por Vasily Polenov
Pintura que mostra um pobre ancião entregando as suas jovens filhas ao despótico Senhor Feudal.
Na Europa, existiu contudo em certos lugares um direito feudal que obrigava o noivo a pagar algumas moedas ao seu senhor, quando a noiva era oriunda de outro feudo, o que deixou pensar a alguns autores do século XVIII e XIX que poderia ter existido algum direito da primeira noite.
Carmina Burana ( /ˈkɑrmɪnə bʊˈrɑːnə/; Latim para "Canções de Beuern" ("Beuern" é abreviação de Benediktbeuern) é o nome dado a poemas e textos dramáticos manuscritos de 2541 As peças são em sua maioria picantes, irreverentes e satíricas e foram escritas principalmente em latim medieval, algumas partes em médio-alto-alemão e alguns com traços de Francês antigoou provençal. Há também partes macarrônicas, uma mistura de latim vernáculo, alemão ou francês.
Os manuscritos refletem um movimento europeu "internacional", com canções originária de Occitânia, França, Inglaterra, Escócia, Aragão, Castela e do Sacro Império.2
Vinte e quatro poemas do Carmina Burana foram musicalizados por Carl Orff em 1936; a composição de Orff rapidamente se tornou popular, o movimento de abertura e de fecho "O Fortuna", tem sido utilizada em filmes e eventos se tornando a peça clássica mais ouvida desde que foi gravada.3
A poesia dos goliardos era uma natural expressão do espírito das tabernas e confrarias. Descritos por Van Woensel (2001, p. 25) como "a ala 'esquerda' da corporação clerical", os goliardos se aproveitavam da formação erudita para compor, algumas vezes na clandestinidade, canções nada edificantes de teor satírico, amoroso e até mesmo licencioso.
No Medievo existe também uma vertente goliardesca em literatura, que teve como expoentes Cecco Angiolieri e Gautier de Châtillon, que também expressam em seus poemas esse caráter debochado do indivíduo que se dedica aos jogos, às mulheres, aos prazeres mundanos - um personagem que inspirou numerosos gêneros literários.1
Esta tendência ao amor, ao jogo e ao vinho marcam suas composições poéticas reunidas nos Carmina Burana, nos quais à exaltação dos prazeres carnais se associa a crítica à Igreja medieval, que condena os costumes libertinos. Carmina Burana é um códice contendo mais de 200 canções profanas compostas por esses artistas, que esmolavam para ganhar a vida. Carl Orffeditou, em 1937, parte dessas canções para compor a cantata cênica homônima.
É IMPERIOSO FORTALECER A NOSSA SOCIEDADE CIVIL. É ela e só ela que pode e deve controlar o nosso Poder Político corroído, a enormidade do Poder do Estado e das Centrais Sindicais e Bancos!
“Naquele quarto andar da Duque de Palmela repetem-se as cabeças grisalhas, parcas em cabelos e certezas de um Portugal melhor. Mesmo assim, ali estão, como noutros tempos, dispostos a estudarem o pântano e sobre ele descobrirem uma réstia de fertilidade. Foi na passada terça-feira à noite que a Sedes – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social – voltou a organizar um debate desta vez sobre “ A situação política e económica nacional após as eleições autárquicas “. Na mesa, António Barreto, Pedro Ferraz da Costa, e Rui Manchete, moderados por Rui Vilar. Entre todos alguns traços comuns: a geração, a participação cívica, e uma certa lucidez que o desencanto, o humor e a inteligência favorecem. Sem grandes descobertas ou ideias luminosas a aflorarem todos se interrogavam: Que resposta para tamanha paralisia? “ Encontrar gente muito mais nova “ alguém, entretanto acrescentou: “ É difícil que os partidos o façam “.
Depois da perda do Ultramar, o País ainda não encontrou uma mística, um rumo, alguma coisa não preenchida com a sucedânea da Integração Europeia. O que fazer? Esgotado o tempo do debate, uma voz firme ouve-se no fim da sala. Uma mulher. De talvez 40 anos, pede para falar. Apresenta-se Sofia Galvão, advogada, ali pela primeira vez porque se inscreveu na Sedes. Entre outras considerações... Prossegue:” Há um problema de captação de elites porque os partidos não querem fazê-lo. Querem manter a mediocridade em que se movem. As elites terão de vir de outras formas de apuramento como seja de organizações que a sociedade civil impõe à política. Como a Sedes “.
O INDEPENDENTE 21-12-2001
Giacomo Girolamo Casanova (Veneza, 2 de abril de 1725 — Duchcov, Reino da Boémia, 4 de junho de 1798) foi um escritor e aventureiro italiano.1
Interrompeu as duas carreiras profissionais que iniciou - a militar e a eclesiástica - e levou uma vida acidentada.
A cidade onde Casanova nasceu em 2 de Abril de 1725, proporcionou aos turistas um acervo de centenas de peças vindas de museus dos quatro cantos da Europa, do Louvre ao Ermitage de São Petersburgo, de Dresden a Varsóvia, de Estugarda a Aix-en-Provence, de Viena a Amesterdão.
Filho de uma atriz de 17 anos de idade e provavelmente do nobre Michele Grimani, proprietário do Teatro de San Samuele onde a sua mãe passou a actuar, Casanova teve uma vida apaixonante, tendo sido inicialmente orientado na sua educação para a vida eclesiástica.
Uma aura mágica envolve toda a sua vida de debochado, libertino, colecionador de mulheres, escroque e conquistador empedernido que percorria os bordéis de Londres todas as noites para ter relações com mais de 60 meretrizes, aquele homem que conseguiu fugir das masmorras do Palácio Ducal de Veneza, com uma fuga rocambolesca pelos telhados do palácio, depois de estar prisioneiro durante 16 meses.
Tinha sido preso na madrugada de 26 de Julho de 1755, sob a acusação de levar uma vida dissoluta, de possuir livros proibidos e de fazer propaganda anti-religiosa. Esperavam-no cinco anos de cativeiro. Na sua primeira cela minúscula, Casanova nem conseguia se erguer.
Cedo adoece, mas mesmo assim planeia uma fuga e cava um túnel, descobrindo desesperado que os seus planos estão condenados ao fracasso quando o mudam de cela em 25 de Agosto.
Mas com um companheiro da prisão, o abade Balbi, planeia meticulosamente nova fuga. Na madrugada do dia 1 de Novembro de 1756, escapa-se por um buraco que conseguiu escavar no teto da cela e trepa para os telhados do Palácio Ducal de onde não consegue descer.
Esgotado pela procura de uma escada ou de cordas que lhe permitirão sair do telhado que percorre durante toda a noite, Casanova adormece por um par de horas nas águas-furtadas, uma espécie de forro interior dos telhados do Palácio, mas os sinos da Basílica de São Marcos acordam-no providencialmente e forçam-no a procurar novamente uma outra saída.
Acaba por penetrar novamente na Sala Quadrada do Palácio Ducal servida pela Escada dos Gigantes, decorada pelo famoso arquitecto Sansovino no século XVI. Um guarda vê os dois fugitivos e, pensando que são magistrados de Veneza que ficaram até altas horas da madrugada a trabalhar nos processos judiciais, abre-lhes a porta e deixa—os sair pela Porta da Carta, a entrada habitualmente usada para o ingresso no Palácio dos Doges.
Casanova atravessa a Piazetta numa corrida desesperada ao longo das colunas do Palácio Ducal e atira-se para dentro de uma gôndola, escondendo-se da curiosidade dos transeuntes sob a antiga proteção que muitas destas embarcações possuíam outrora, uma cabina chamada "felze" que foi proibida mais tarde, devido aos encontros amorosos que o esconderijo facilitava.
O aventureiro atravessa a fronteira, parte para Munique e só regressa a Veneza vinte anos mais tarde, em 1785, vindo de Trieste e com a incumbência de escrever regularmente relatórios secretos para a Inquisição de Veneza sobre as pessoas que ele frequenta nas suas longas noites de jogo e de dissolução.
Cruel ironia do destino que ele aceita, existindo cerca de 50 relatórios onde ele acusa nobres e banqueiros de adultério e deboche, da posse de livros cabalísticos e proibidos, de conjura contra o Estado ou de vigarices, crimes que não lhe repugnava cometer!
Em 1772, é recebido novamente no palácio dos Grimani, uma família patrícia de Veneza com a qual pensa estar aparentado, mas por causa das dívidas do jogo envolve-se num confronto com um dos aristocrata de onde sai humilhado, com toda a gente a troçar da sua situação.
Vinga-se ao escrever uma brochura intitulada "Nem Amor Nem Mulheres ou o Limpador dos Estábulos", que todos reconhecem como um retrato do nobre Grimani. Os Inquisidores ameaçam-no e ele é forçado a abandonar Veneza onde nunca mais regressou. A sociedade aristocrática e absolutista do Antigo Regime não podia permitir as ousadias da vingança de um plebeu contra um nobre.
Viaja novamente até Paris e, mergulhando nos salões eruditos e nas bibliotecas, transforma-se num Enciclopedista à maneira de Voltaire, Diderot, D' Alembert e do Barão d' Holbach.
Irrequieto e agitado por uma inquietação que nunca o abandonou em 73 anos de vida, este sedutor em movimento perpétuo passa grande parte da sua vida em viagenspor Avinhão, Marselha, Florença, Roma, Praga, São Petersburgo, Istambul e Viena.
Viajou por toda a Europa e conheceu todos as personagens relevantes da sua época. Personagem, por sua vez, característico do Iluminismo do século XVIII, epicúrio e racionalista, é recordado sobretudo pelas suas inumeráveis histórias galantes. Já idoso, em 1788, foi nomeado bibliotecário do conde de Waldstein-Wartenberg.
Dedicou os seus últimos anos à escrita de um romance, Isocameron, e, especialmente, à redacção das suas memórias,História da minha vida, volumosas e escritas em francês, que constituem um fascinante testemunho da época. Desde a sua primeira publicação, em 1822-25, fizeram-se múltiplas edições novas retocadas. O original integral não foi publicado até 1960. Nos 28 volumes que compõem suas memórias, Giacomo Casanova diz ter dormido com 122 mulheres ao longo da vida.
A lenda de Don Juan
As lendas diziam que Don Juan seduzira, estripara ou matara uma jovem moça de família nobre da Espanha, e também assassinara seu pai. Depois, tendo encontrado num cemitério uma estátua deste, jocosamente a convidara para um jantar, convite este aceito alegremente pela estátua. O fantasma do pai ali também chegara, como precursor da morte de Don Juan. A estátua pedira para apertar-lhe a mão e, quando este lhe estendeu o braço, foi por ela arrastado até o inferno.
A maioria dos estudiosos é concorde em afirmar que o primeiro conto a registrar a história de Don Juan foi El burlador de Sevilla y convidado de piedra ("o conquistador de Sevilha e o convidado de pedra"). As datas para esta publicação, entretanto, variam, em torno de 1620 até 1635, dependendo da fonte - embora haja registros de que seja conhecida na Espanha desde 1615. Segundo este conto, Don Juan é um mulherengo inveterado, que seduzia as mulheres disfarçando-se de seus amantes, ou lhes prometendo o matrimónio. Atrás de si deixa um rastro de corações partidos até que ,finalmente, acaba matando um certo Don Gonzalo. Quando depois é convidado pelo fantasma deste para um jantar numa catedral, acaba por aceitar, por não querer parecer um covarde.As visões acerca da lenda variam de acordo com as opiniões sobre o caráter de Don Juan, apresentado dentro de duas perspectivas básicas. De acordo com uns, era um mulherengo barato, concupiscente, cruel sedutor que buscava apenas a conquista e o sexo. Outros, porém, pretendem que ele efetivamente amava as mulheres que conquistava, e que era verdadeiramente capaz de encontrar a beleza interior da mulher. As versões primitivas da lenda sempre o retratam como no primeiro caso.
WIKIPÉDIA
Sentado num banco de jardim à entrada da feira, ali mesmo, surgiu, ao segundo dia de feira, um marialva em escultura. “É a figura típica do “Marialvismo” que dá as boas vindas a quem visita a feira.
Um marialva é um homem que não tem medo de ninguém, gosta de touradas, fado, vinho e mulheres, muitas mulheres …. Em linguagem mundana e refinada é resumido em “putas e vinho verde”.
É ordinário, mulherengo, machista, “corrécio”, irresponsável. Um marialva é, normalmente, um “putanheiro” que faz tudo para tirar informações da vida particular dos outros para ver se tem algo tenebroso na vida dele e espalhar, lisboeta, sem classe, sem ética, sem espinha, chico-esperto, e o mais que se possa achar.
“Estes marialvas podem pedir desculpa a quem fizeram mal, podem tentar mostrar o seu arrependimento, mas as marcas deixadas nas vítimas, essas ficam para sempre.” São o produto da sua falta de ética e respeito pelos outros."
AMIGO DA ONÇA é o indivíduo que se mostra amigo, e ao mesmo tempo, é alguém em quem não se pode confiar, pois é uma pessoa falsa, que trai as amizades, hipócrita e infiel. Satírico, irónico e crítico de costumes, o Amigo da Onça aparece em diversas ocasiões desmascarando os seus interlocutores ou colocando-os nas mais embaraçosas situações.
Muitos foram os escritores de renome que glosaram tais situações originadas pela falsa amizade do “Amigo da Onça”. Ora vejamos: “
<Fracas>, avisa o Fidalgo, <as mulheres são o diabo …>.
Eça, embora diga que não, concorda no íntimo.
“Amélia, não vamos mais longe, é o diabo que tentou o Padre Amaro (a devoção caía como uma vela a que falta o vento, e as tentações em bando apoderavam-se dele…);
Luísa a fraqueza da carne que cede ao Primo Basílio;
a Rapariga Loura, a heroína ladra que esconde na beleza um diabo pecador.
E a lista não terminaria. As Evas queirosianas têm muito que se lhes diga … Certo, torna a voz prudente de D. Francisco. <Mas a providência não perdoa. Está lá na Carta :
<Mulher honrada é boa vida e boa morte.> De facto, pois, de facto;
<Maria, traindo Pedro leva-o ao suicídio>;
<a filha Eduarda, paga as leviandades da mãe com uma vida desregrada e, quando se recompõe, termina no incesto>;
<Amélia morre depois do parto clandestino (Crime do Padre Amaro)>;
<a amante do Primo Basílio segue igual sorte> …
Não há dúvida o crime não compensa – e D. Francisco Manuel de Melo há muito que o tinha escrito. Que crime? O do adultério, bem entendido;
<Adultério com Deus (Padre Amaro) ou com os cavaleiros da civilização que vêm das grandes europas para perturbar uma sociedade sonolenta, povoada de donzelas que leem romances.>
A mulher fraca, ou a mulher-tentação ou a mulher-pecado são criaturas destinadas a ceder à carne e ao diabo.
Nesse sentido a Carta fora, de resto, mais que profética;
<Há homens fáceis em mostrar a seus amigos a sua mulher>>.
Assim, Pero da Maia, desconhecia o conselho?
<Pois bem, viu-se traído por um estrangeiro que hospedou em sua casa.>
<Choen o, mesmo; ao receber João da Ega prepara a capitulação da própria esposa.>
D. Francisco Manuel avisa;
<todo o casado no ausentar-se por longo tempo de sua casa, tenha muito tento>.
Cartilha do Marialva
A VELHA NOTA DE 100 ESCUDOS
Sem dúvida, os tempos mudam, e nem vale a pena fazer a comparação... Mas é engraçado recordar.
Quando me davam 100$00 de prenda, era uma festa!
Os mais novos não entendem e até duvidam, todavia, é (foi) um facto indesmentível! Resta acrescentar, que os 100$00 Escudos correspondem aos 50 Cêntimos de hoje.
A velha nota de 100$00
Lembra-se da velhinha nota de 100$00?
Então recorde o que podia fazer com ela há 40 Anos...
Comíamos um frango de churrasco no Bom Jardim - 20$00
Víamos uma matinée no Cinema S. Jorge (Música no Coração) -10$00
Bebíamos 2 ginjinhas no Rossio 3$00
Comíamos 2 sandes de presunto no Solar dos Presuntos - 6$00
Jantar no Parque Mayer (Sardinhas Assadas) 17$50
Assistíamos a uma Revista à Portuguesa no Parque 16$00
Telefone para dizer que tínhamos perdido o último barco 1$00
Dormir numa pensão com pequeno-almoço incluído 5$00
O resto da nota dava para ir de carro eléctrico 1$50
TOTAL - CEM ESCUDOS 100$00
Hoje... 100$00 São € 0,50 e dá para uma simpática (???) gorjeta!
Os tempos são outros, diferentes realidades, e o valor do dinheiro também ...
O Second Life é um ambiente virtual de aprendizagem?
Para muitos autores, o Second Life não deve ser considerado um
ambiente de aprendizado. Assim como blogs, wikis, mashups e outras
ferramentas da Web 2.0, e a maioria dos games, ele não foi desenvolvido com
objetivos educacionais em mente. Por isso, ele não possui ferramentas de
avaliação ou outras ferramentas tradicionais que encontramos nos ambientes
virtuais de aprendizagem tradicionais.
Mas o que significa um “ambiente”?
Num sentido literal, aquilo que nos envolve em um meio físico. Em um
sentido mais amplo, inclui os aspectos sociais e culturais do meio que nos
envolve. Esta é a forma como Hiemstra (1991) define ambientes de
aprendizagem, enfocando o aluno adulto: um ambiente de aprendizagem é tudo do meio físico,
condições mentais ou emocionais, e influências culturais e sociais que afetem o crescimento e desenvolvimento de um adulto envolvido em um propósito educacional.
Ou seja, um ambiente inclui, lato sensu, elementos físicos, mentais,
emocionais, sociais e culturais.
MoodMe transforma fotografias em avatares animados
http://videos.sapo.pt/eFSvDa9PHbYPssKD6SRo
Esse ambiente virtual tinha recebido muita atenção da mídia internacional,4 5 6 7 8principalmente as especializadas em informática,9 10 11 12 pois o número de usuários registrados e também os activos havia crescido significativamente em 2007, mas muitos usuários, denominados também de residentes, abandonaram o Second Life, migrando para redes como Facebook, Twitter e outras redes sociais. O número de usuários (residentes) conectados ao Second Life gira em torno de 60.000, com alguns picos acima de 70.000 nos fins de semana.
Esta aplicação em 3D cria uma meta universo para comunidades virtuais. Simula perfeitamente um ambiente tridimensional e utiliza animação em 3D e avatares. Graças ao realismo da animação, os avatares podem sentir, ver ou experimentar uma interacção real
A INSUSTENTABILIDADE DA SEGURANÇA SOCIAL
A Segurança Social nasceu da Fusão de praticamente todas as Caixas de Previdência existentes, feita pelos Governos, depois do 25 de Abril de 1974.
As Contribuições que entravam nessas Caixas eram das Empresas Privadas (23,75%) e dos seus Empregados (11%).
O Estado nunca lá pôs 1 centavo.
Nacionalizando aquilo que aos Privados pertencia, o Estado apropriou-se do que não era seu.
Com o muito, mas mesmo muito dinheiro que lá existia, o Estado passou a ser "mãos largas"!
Começou por atribuir Pensões a todos os Não Contributivos
Ao longo do tempo foi distribuindo Subsídios para tudo e para todos.
Como se tal não bastasse, o Governo (1995/99) criou ainda outro subsídio (Rendimento Mínimo Garantido) em 1997, hoje chamado RSI.
E tudo isto, apenas e só, à custa dos Fundos existentes nas ex-Caixas de Previdência dos Privados.
Os Governos não criaram Rubricas específicas nos Orçamentos de Estado, para contemplar estas necessidades.
Optaram isso sim, pelo "assalto" àqueles Fundos.
Cabe aqui recordar que os Governos do Prof. Salazar, também a esses Fundos várias vezes recorreram.
Só que de outra forma: pedia emprestado e sempre pagaram. Em 1996/97 o Governo nomeou uma Comissão, com vários especialistas, entre os quais os Profs. Correia de Campos e Boaventura de Sousa Santos, que em 1998, publicam o "Livro Branco da Segurança Social".
Uma das conclusões, que para este efeito importa salientar, diz respeito ao Montante que o Estado já devia à Segurança Social, ex-Caixas de Previdência, dos Privados, pelos "saques" que foi fazendo desde 1975.
Pois, esse montante apurado até 31 de Dezembro de 1996 era já de 7.300 Milhões de Contos, na moeda de hoje, cerca de 36.500 Milhões ?.
De 1996 até hoje, os Governos continuaram a "sacar" e a dar benesses, a quem nunca para lá tinha contribuído, e tudo à custa dos Privados.
Faltará criar agora outra Comissão para elaborar o "Livro NEGRO da Segurança Social", para, de entre outras rubricas, se apurar também o montante actualizado, depois dos "saques" que continuaram de 1997 até hoje.
O DESCALABRO APARECE À LUZ DO DIA
As faturas do Parque Escolar começaram a cair nas escolas no final de 2012. Foi o momento da tomada de consciência da comunidade escolar dos verdadeiros custos envolvidos. Em 2012 esta empresa pública cobrou a 106 escolas, rendas no valor de 42 milhões de euros. Este ano o número de escolas aumenta e as rendas também, e tudo voltará a aumentar com a conclusão das 52 escolas ainda em obras! Chegando às 178 escolas a renda andará por cerca de 640 mil euros ano por escola, num total, de 113 milhões de euros anos, durante 30 anos. Estão suspensas as obras em 34 escolas, se forem aprovadas e concluídas somam 332 escolas e a renda anual chegará aos 200 milhões durante 30 anos. A tudo isto, há que acrescentar 36 mil euros mês só para manutenção (reparação, fiscalização e seguros). Todo o lucro das escolas em aluguer de espaços, por exemplo pavilhões terá de ser dividido com 50% para a Parques Escolar!
Se considerarmos os enormes custos de transporte dos alunos originados pela sua centralização em Mega escolas, estamos na presença de custos brutais provenientes da festa de que falou uma ex-ministra! Sem perceber aquilo que vai ser pedido aos portugueses a MESMA SENHORA AFIRMOU: “”Escolas foram donas da obra, é natural que paguem”. Mas pagam como? Paga o ministério que o mesmo é dizer paga o povo em impostos a subirem em flecha!
É esta a escola pública. É esta escola pública na qual os alunos vêm para a rua insultar o governo? Então e a outra escola, a privada? Que leciona a mais de 20 mil alunos e viu o subsídio estatal ser-lhe reduzido de 114 mil euros para 85 mil euros. A escola que ganha no ranking das escolas todos os lugares cimeiros?
Gostaria de ver os senhores comentadores da Tv a fazerem um Orçamento de Estado com dívidas ocultas sem conta, e investimentos danosos em PPP, tudo fora do Plano Orçamental, aprovado em Assembleia da República!
Estes valores são, para muitos especialistas, uma despesa que o Estado não se pode dar luxo de ter. Mas Sócrates prometeu durante a campanha que não iria alterar o modelo – ao contrário do PSD, que propunha o seu fim – e mantém-se irredutível. Apesar dos seus efeitos para reduzir as desigualdades carecerem ainda de confirmação. Um estudo recente da autoria do economista Alfredo Marvão Pereira conclui que o efeito das Scut tem sido maior nas regiões do litoral do que nas do interior.
Expresso – 14 de Abril de 2007
Em São Paulo, um transeunte passou mal na rua, caiu e foi levado para o setor de emergência de um hospital particular, pertencente à Universidade Católica, administrado totalmente por freiras.
Lá, verificou-se que teria que ser urgentemente operado do coração, o que foi feito com total êxito.
Quando acordou, ao seu lado estava a freira responsável pela tesouraria do hospital e que lhe disse prontamente:
- Caro senhor, sua operação foi bem sucedida e o senhor está salvo.Entretanto, há um assunto que precisa de sua urgente atenção: Como o senhor pretende pagar a conta do hospital?
E a cobrança começou...- O senhor tem seguro-saúde?
- Não, Irmã.
- Tem cartão de crédito?
- Não, Irmã.
- Pode pagar em dinheiro?
- Não tenho dinheiro, Irmã.
E a freira começou a suar frio, antevendo a tragédia de perder o recebimento da conta hospitalar!
Continuou com o questionamento;
- Em cheque então, o senhor pode pagar?
- Também não, Irmã.
A essa altura, a freira já estava a beira de um ataque. E continuou...
-Bem, o senhor tem algum parente que possa pagar a conta?
- Ah... Irmã, eu tenho somente uma irmã solteirona, que é freira, mas não sei se ela pode pagar.
A freira, corrigindo-o disse:- Desculpe que lhe corrija senhor, mas as freiras não são solteironas,como o senhor disse.
Elas são casadas com Deus !!!- Ah!
Magnífico!
Então, por favor, mande a conta pro meu cunhado!-
Assim nasceu a expressão:
"QUE DEUS LHES PAGUE"
São Convocadas as Cortes Constituintes (1836), e começa a primeira Reforma Geral do Ensino. São criados liceus onde os alunos aprendem a teoria e a prática que os levará às universidades ou ao mercado de trabalho. Foi este um marco importante na proteção das classes dominantes. Os liceus ficariam nas capitais de distrito. Os filhos dos pobres, espalhados pelo país interior, ficavam arredados da formação liceal ou, outra gratuita!
Para muitos milhares deles e suas famílias, começava a fuga da pátria que os viu nascer e para eles que;“Entre a criança e a flor, Havia a porta fechada...” Viriam a ser uma "geração de ouro" muito mal-amada! Com as poupanças suadas e sofridas, mandavam remessas para a pátria. Sem esquecerem os pais velhinhos, despidos de meios para morrer”! De calças remendadas e botas rotas, são a eterna vítima dos partidos, apesar de irem dando a vitória ora a um, ora a outro. Para esta gente mal-amada, com emigração ou sem ela, houve muito sofrimento com guerras no ultramar e uma constante adaptação às evoluídas técnicas de milhares de novos conceitos e aparelhagens, surgidos em catadupa. Adaptação custosa mas conseguida, para quem não teve entrado nos liceus. Muitos foram saneados, mais tarde, pelos dignos representantes do mundo soviético, para darem lugar aos novos protegidos, a classe política de esquerda. Sim, àqueles que não deixaram que a "Grândola Vila Morena" tivesse sabor a democracia. Dos desprotegidos,mais tarde, muitos foram pré-reformados compulsivamente!
Os saneadores, foram os mesmos que lhes roubaram as cotizações de muitos anos, pagas para a obtenção da sua reforma, para darem reformas a gente que nunca pagou tais cotizações! Os seus patrões também não pagaram!
Quando PORTUGAL cai de novo na bancarrota, destruída que foi a pesada herança, dita fascista, voltam agora a ser os mesmos que, das suas magras reformas, salvam o país apertando a sua barriga e a dos seus. Pergunta-se então? Não seria muito digno que os responsáveis deste país fizessem publicar uma lista com os seus nomes e respetivas entregas para salvar este país. Dando-lhes um documento para que eles fossem reembolsados quando o país o pudesse fazer? Tais entregas, quanto dinheiro pouparam a este país malgovernado, só em juros “agiotas”?
Então meus senhores, em PORTUGAL só se homenageiam jogadores de futebol? Portugal precisa urgentemente de impor a toda a população uma cultura de valor, anunciando quem a merece e, também, que sejam denunciados os incompetentes que destruíram o esforço de muitos anos, de todos os portugueses.
Impõe-se urgentemente uma moralização! Como processá-la é difícil antecipar. Portugal e os portugueses só se podem impor à consideração e respeito mundiais, pela via de uma sociedade transparente. Com ela virá a nossa verdadeira identidade e o bem-estar para todos, sem distinção. A democracia é isto, e não aquilo que nos estão a dar. O segredo pode ir amortecendo a queda deste medonho edifício, mas se nada for alterado, não vai consegui-lo manter de pé durante muito mais tempo. As torres do World Trade Center eram de facto imponentes e, em minutos, caíram de forma inesperada e brutal. Entretanto, para evitar a bancarrota cá está de novo a "geração de ouro", agora reformada, a pagar a incompetência de uma classe sempre protegida (a que teve liceu gratuito) e, só aparentemente sem culpas no brutal empobrecimento destre país! Quantos milhões de euros suportaram estes estes pobres heróis reformados e mal pagos? Por uma vez, façasse-lhes uma verdadeira hogomenagem pública e visível ( com documento passado). Tal como li algures: "se lhes pagarem com amendoins terão, certamente, um Portugal de macacos! é que eles, já não ameaçam ninguém, não paralisam o trabalho e já não cumprem os padrões de produtividade exigidos. Adoecem mais do que os outros, e são considerados um fardo para a sociedade pelo que custam em tratamentos.
Depois de isto dito, mandem calar os visionários, daquilo que é "Constitucional ou Inconstitucional" e não deixem que os funcinários públicos se "colem" aos reformados. "Quem não come por ter comido, não tem grande perigo".
E NÃO PODEMOS ESPERAR QUE DEUS LHES PAGUE !!!!! Enquanto os grandes responsáveis se escondem !
Escreveu Jean Cocteau: "Uma garrafa de vinho meio vazia está meio cheia. Mas uma meia mentira nunca será uma meia verdade". Veio-me à memória esta frase a propósito das meias mentiras e falácias, sobre tudo e sobre nada, também sobre o modo como os partidos fazem oposição.
A República Portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado no respeito e na garantia dos direitos e liberdades fundamentais e na separação e interdependência de poderes.
De vez em quando aparece um Primeiro-Ministro de Portugal, a pedir à oposição que lhe dê ideias sobre o modo como se deve governar.Deem ideias! Já se tem ouvido no Parlamento.
Sistematicamente, a esquerda radical e mesmo a direita, só abrem a boca para dizer que tudo está mal! Necessariamente, isto não pode ser verdade. Existem, em qualquer parte do mundo, governos melhores e governos piores. Porém, mesmo os piores governos apresentam medidas acertadas.
Os órgãos de informação perguntam à oposição; que fariam se estivessem a governar o país? Não se ouvem uma ideia, sequer! Vazio, absoluto!
Acontece até, que nos dias que correm, tais órgãos-informativos interpelam mais a oposição que o governo. Repisam o dia inteiro, as “bocas” da dita oposição.
À falta de melhor uma fonte da esquerda anunciava:
“Multiplicam-se as recompensas a ex-ministros do PSD. O ex-ministro das Finanças conta com o apoio do governo alemão para ir para o FMI. Arnaud salta das privatizações para o banco que ele ajudou a se tornar no maior acionista dos CTT. O ex-ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, vai para a OCDE.”
Este governo está há pouco mais que 2 anos em atividade! Como pode esta gente ignorar tantos socialistas que ocupam há longo tempo altos cargos no estrangeiro? Um deles Vai-se reformar agora, outro, com 77 anos de idade, por lá anda há imensos anos! Até teve esta semana um grave acidente em Portugal! E outros e outros também, mas, a bem da transparência todos estes casos deveriam ser devidamente informados à população para evitarem notícias como a que segue:” A propósito do “sistema” e da anunciada autorreforma do Engª. João Cravinho a 1 de Maio de 1999, em notícia assinada por Nicolau Santos, podia-se ler:
“Um alto responsável do governo socialista confidenciou-nos que Cravinho tem referido em privado a intenção de se reformar mal saia do Governo em Outubro. Seria uma espécie de retiro político numa casa que tem no Algarve. Constituiu isto, fonte de preocupação para o Governo e Partido Socialista que temendo o pior de um João Cravinho reformado, depois de ter visto António Vitorino passar-lhe à frente na corrida para comissário europeu O Engª. Cravinho vai ter que continuar a integrar o” Sistema”, afirmou – nos fonte muito próxima de António Guterres,”
O Duque da Terceira sobe ao poder em Abril de 1836. Cartistas (apoiantes da Carta Constitucional) e Vintistas (apoiantes da revolução de 1820) continuam a não se entender.
A Guarda Nacional intervém. Obriga a rainha a revogar a Carta Constitucional e a repor a Constituição de 1822.
Perante a insurreição diária em que Portugal vivia, a França e a Inglaterra, pensam intervir.
A rainha deixa o Palácio das Necessidades, vai para Belém. Há um golpe de Estado (Belenzada) contra o Setembrismo (referente à revolução de Setembro de 1836). Passos Manuel (Manuel da Silva Passos foi ministro do reino. Governa em ditadura. A ele se deve o desenvolvimento do ensino) opõe-se com alguns revolucionários. Sá da Bandeira forma governo. São Convocadas as Cortes Constituintes.
Começa a primeira Reforma Geral do Ensino.
São criados liceus onde os alunos aprendem a teoria e a prática que os levará às universidades ou ao mercado de trabalho. Em Lisboa e no Porto são criados os Conservatórios de Artes e Ofícios. Mais tarde serão fundados, em Lisboa, o Instituto Agrícola e o Instituto Industrial.
A Constituição é jurada em Abril de 1838. Sá da Bandeira demite-se.
Em 1839, Alexandre Herculano, é designado diretor-geral para as Bibliotecas da Ajuda e Necessidades.
Em 1841 é nomeado o primeiro reitor leigo da Universidade de Coimbra. Começa a secularização do ensino.
Em Janeiro de 1842, Costa Cabral faz mais um pronunciamento militar; restabelece a Carta Constitucional. É indicado para ministro do Reino e governa em Ditadura até 1846. O país beneficia de acalmia. São abertas estradas, é elaborado o novo Código Administrativo. São criadas obras de assistência. A lavoura ganha um novo impulso.
Neste ano de 1846, é iniciado no Minho uma sublevação popular contra a proibição dos enterramentos nas igrejas. Esse levantamento ficou conhecido por Maria da Fonte. Na segunda fase toma o nome de Patuleia.
A luta tomou tais proporções que D. Maria II pediu a intervenção estrangeira para acabar com a revolta. Entraram em Portugal tropas espanholas, francesas e inglesas. A luta terminou em 30 de Junho de 1847 com a assinatura da Convenção de Gramido a qual aceitava a rendição da Junta Patriótica do Porto, acabava com a guerra civil, ficando o general espanhol Concha e o seu exército no Porto.
É publicada a lei contra a liberdade de imprensa. É a célebre Lei das Rolhas aprovada em (8 de Março 1850).
As forças estrangeiras de intervenção aceitam um governo liderado pelo Duque de Saldanha e por Costa Cabral. Pouco tempo depois, desentendem-se. Costa Cabral fica só. Passado pouco tempo, o Duque de Saldanha, com um contragolpe, em 1851, toma o poder, chama Fontes Pereira de Melo. Começa o período conhecido por Regeneração. É um movimento contra a maneira de governar de Costa Cabral. Tem o apoio de Alexandre Herculano.
O Governador de Timor, Lopes da Silva, cede metade do território aos holandeses. É preso por esta atitude.
São uniformizados os pesos e as medidas.
Em 1852 dá-se a reforma da Carta Constitucional pelo Ato Adicional, o qual mudava as eleições de indiretas em diretas, reforma o sistema administrativo das colónias e abole a pena de morte para os crimes políticos. Começa, um trabalho profícuo que havia de se estender por alguns anos.
Em 1853 é emitido o primeiro selo português.
A Censura em Portugal foi um dos elementos condicionantes da cultura nacional, ao longo de quase toda a sua história. Desde cedo, o país foi sujeito a leis que limitavam a liberdade de expressão, primeiro, em resultado da influência da Igreja Católica, desde o tempo de D. Fernando, que terá oficiado ao Papa Gregório XI para que instituísse a Censura episcopal (ou censura do Ordinário da Diocese)1 . O poder civil passou, mais tarde, a regulamentar também a publicação de textos escritos. Na memória dos portugueses está ainda presente a política do regime do Estado Novo que institucionalizou um estrito controlo dos meios de comunicação, recorrendo, para este efeito, à censura prévia dos periódicos e à apreensão sistemática de livros. De facto, cada regime político teve sempre o cuidado de legislar em relação à liberdade de imprensa - na maior parte dos casos, restringindo-a. Em cinco séculos de história da imprensa portuguesa, quatro foram dominados pela censura. No entanto, a censura entrou também em outros domínios, como no teatro (desdeGil Vicente), na rádio, na televisão e no cinema.
Ao longo da história portuguesa foram muitas as formas de perseguição a intelectuais: a prisão e a morte foram também frequentemente o castigo de quem ousava expressar aquilo que pensava, contrariando o discurso oficial do Estado.
WIQUIPÉDIA
Diz-se na imprensa que a peça de Shakespeare, "COMO QUEIRAM" retrata uma sociedade que rebenta porque as pessoas que servem a estrutura se veem afastadas da mesma - por expulsão ou por escolha", reflete Beatriz Batarda. "Vão para a floresta e aí reencontram a sua verdadeira essência. Aí reformulam as suas prioridades, para construir uma nova sociedade - que sirva as pessoas, e não o inverso."
Em boa verdade ninguém poderá dizer que o mundo parou! Por vezes parece que evoluiu e deu bem-estar a milhões e milhões de trabalhadores!
Os mais atentos e estudiosos do fenómeno receiam um retrocesso ligado, nomeadamente à escassez das matérias-primas, crude e água potável. E, aqui, ficam estranhos medos e monstras a povoar as noites dos mais pensantes. Uma floresta sem árvores é o pesadelo atrevido e o encontro com a verdadeira essência passará sempre por uma economia sustentável, sem défices nem crescimento, mas sim, muita ponderação e solidariedade!
"Esta é uma história que começou há um milhão de anos e vai acabar em meados deste século. É a história da Grande Transformação da cultura humana".
"A necessidade de Empresas e Emprego Sustentável no Século XXI", mostram que o mundo está à beira de uma enorme transformação? Assim parece. Se cuidarmos das florestas mundiais chegaremos a uma nova sociedade e com ela, “ a um estranho período na história da Humanidade".
Para se perceber o que vai acontecer é necessário recuar à Idade da Pedra, que terminou quando o homem descobriu o fogo. Aí começou a Antiga Cultura, que durou um milhão de anos. Depois, há dez mil anos, nasceu a Cultura Dominante, caracterizada pela luta pelo poder e pela propriedade. Uma geração depois emergiu a Cultura Virtual, o último ciclo da Grande Transformação, que durará cem anos e será dominada pelo desenvolvimento do mundo virtual. " A idade virtual terá enormes consequências na economia e nos negócios. O maior risco é que venha a reproduzir as questões e problemas que hoje temos nesses mundos virtuais".
Para evitar esses perigos, "os políticos e os líderes empresariais necessitam de mudar os fundamentos da civilização moderna".
Novamente, num diário de grande expansão li algo sobre perversidades!
Entre muita coisa certa, existem de facto várias perversidades nesta coluna de opinião:
“ O governo tem uma fixação muito especial, que é ideológica: atacar os fundamentos da Segurança Social”.
Sem procuração de ninguém, mesmo assim, convém deixar as coisas no cerne da verdade. Ou seja, lembrar o dito popular dos “telhados de vidro”. Quanto aos pensionistas, de pleno acordo, chega! Quanto a legislar para trás, mais devagar. Quem foi que no pós 25 de Abril, nacionalizou as Caixas de Previdência? Quem foi que roubou os montantes descontados pelos contribuintes dessas Caixas e dos respetivos patrões, para com tais verbas dar reformas a muitos milhares de pessoas que nunca tinham descontado? Mais, quem foi que no ano de 2011, assinou o “memorando” com a troica e deu origem a esta loucura de arranjar dinheiro para pagar dívidas monstruosas? Cito uma frase célebre e bem verdadeira:
Há dois modos de subjugar e escravizar uma nação: um é pela força, o outro é pelas dívidas. John Adams, 1735 – 1828
Quanto aos alemães e ao seu conceito de que as reformas são como a propriedade privada, ou seja, intocáveis, sim intocáveis, mas para aqueles que descontaram para esse efeito, e só. Na privatização das Caixas de Previdência, isso não foi respeitado!
Sobre a conhecida “Doutrina de Choque” e os funcionários públicos, quem foi que em 2000, meteu no Estado como efetivos 120.000 FP que estavam a recebidos verdes? Com a despesa em vencimentos originada pela Função Pública, qualquer dia estamos de novo a bater à porta da Troica. Parece que é da facto necessário caminhar no sentido da aproximação, de uma igualdade entre vencimentos do público e do privado. Seja essa aproximação constitucional, ou não! Há coisas muito mais importantes! Muito mais haveria a dizer sobre perversidades!
Com a ajuda de um especialista na matéria, parece oportuno aprontar algumas criticas à grande maioria dos nossos entrevistadores televisívos de serviço. A razão desta pretensa crítica, reside no facto de no papel de ouvinte e pagante deste serviço público, os ouvintes tambem merecerem um mínimo de respeito naquilo que tem a ver com a postura destes profissionais. Sem muitas delongas, apontaremos como pontos mais chocantes:
1- O entrevistador inistir em vociferar as suas próprias opiniões.
2- O modo como ele encaminha a entrevista, demonstrando ter opinião feita e não, ser o emissário de dúvidas que, essas sim, seriam não as suas, mas as dos seus espetadores e ouvintes.
3- Por último, mas ainda mais importante, o modo exibicionista, logo pouco discreto, como faz os seus comentários, muitas vezes interronpendo o próprio entrevistado.
"Em Telejornalismo, Albertino Aor da Cunha (1990) observa que o entrevistador nunca deve completar as frases do entrevistado, nem falar ao mesmo tempo que ele, nem estimulá-lo com gestos, expressões faciais, etc. Deve deixar qualquer julgamento para o telespectador ou para o ouvinte (no caso do rádio). Deve ser discreto e simpático, usando sempre a terceira pessoa. É aconselhável não mencionar temas paralelos que não conheça perfeitamente; o entrevistado poderá fazer questionamentos que o repórter não domina e, com isso, ele não terá meios de continuar a entrevista. A pergunta é influenciada pelo modo como o entrevistador se comporta, o que envolve a comunicação silenciosa dos gestos, a expressão facial, a atenção concentrada, e, em determinadas situações, até o modo como ele se veste. Na verdade, o entrevistador pergunta também com o corpo, por isso precisa aprender a controlar o nervosismo, deixando a postura relaxada, soltando os braços e as pernas.
Mais do que em qualquer outro veículo, a entrevista televisiva devassa a intimidade do entrevistado a partir de dados como sua roupa, seus gestos, seu olhar, a expressão facial e o ambiente. A produção, nos talk shows televisivos, é geralmente mais cuidada, e o entrevistador, violando um dos preceitos básicos da entrevista jornalística, pode tornar-se a estrela do programa, com todo prejuízo que isso traz para a informação – não necessariamente para o espetáculo. "
Alemanha. Cortes retroativos nas pensões proibidos
Os portugueses podem ouvir hoje, uma propaganda contínua dos locutores e sindicalistas:
Este governo, só persegue duas classes; Os funcionários públicos e os reformados.
Mais uma campanha falaciosa dos nossos “sindicalistas profissionais”. Em boa verdade este governo só tem feito cortes aos reformados! Quanto aos funcionários públicos, eles têm e mantêm privilégios que mais ninguém tem. Privilégios que o povo já paga com fome! Pela Europa fora foram despedidos aos milhares, mesmo sem aparente necessidade!
Tribunal Constitucional alemão considera que as reformas são um direito dos trabalhadores idêntico à detenção de uma propriedade privada, cujo valor não pode ser alterado. Tribunal Europeu dos Direitos do Homem segue a mesma linha.
O Tribunal Constitucional alemão equiparou as pensões à propriedade, pelos que os governos não podem alterá-las retractivamente. A Constituição alemã, aprovada em 1949, não tem qualquer referência aos direitos sociais, pelo que os juízes acabaram por integrá-los na figura jurídica do direito à propriedade. A tese alemã considera que o direito à pensão e ao seu montante são idênticos a uma propriedade privada que foi construída ao longo dos anos pela entrega ao Estado de valores que depois têm direito a receber quando se reformam. Como tal, não se trata de um subsídio nem de uma benesse, e se o Estado quiser reduzir ou eliminar este direito está a restringir o direito à propriedade. Este entendimento acabou por ser acolhido pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.
Há dois modos de subjugar e escravizar uma nação: um é pela força, o outro é pelas dívidas.
John Adams, 1735 - 1828
As famílias perdem a estabilidade e a solidez da estrutura adquirida. O flagelo do desemprego atinge quase todas as famílias! Há um milhão e quatrocentos mil portugueses desempregados, ou numa situação de trabalho precário. Mesmo quando ainda empregados, os seus proventos vindos do trabalho foram reduzidos no seu montante.
Todavia, as despesas não param de crescer. Muitos filhos não saem da casa dos pais, por não terem rendimentos garantidos, Outros filhos não abandonam a casa dos pais mas deixam de estudar por não poderem pagar as propinas. Os filhos mais velhos regressam por não poderem pagar os empréstimos contraídos e ficaram com as casas hipotecadas.
Há solidariedade na família, mas não há dinheiro. Muitos pais a quem reduziram as reformas, têm de abandonar os lares onde estavam aguardando o fim! A situação é negra e promete ter vindo para ficar. Os valores do IMI não param de aumentar, mas as casas de quem o tem de pagar, vão-se sempre degradando por falta de meios que garantam a sua conservação. Enquanto isso, o Tribunal Constitucional acha, pelo Princípio da Confiança, que os funcionários das câmaras municipais não podem ver as suas expetativas defraudadas! Afinal, quem cuida das expetativas de toda esta gente que mal come para poder ainda pagar os impostos que permitem que este Princípio sobreviva para regalo e estabilidade financeira de uns tantos?
. O CONCEITO DE SERVIÇO PÚB...
. ENDIVIDAMENTO PÚBLICO E P...
. A SACRALIDADE DA PESSOA H...
. 200 000
. A VERDADE PODE SER DOLORO...
. IMAGINEM
. PORTUGAL, UM PAÍS DO ABSU...
. CIVILIZAÇÃO Pré-histórica...
. UMA SOCIEDADE SEM "EXTRAV...
. O POVOADO PRÉ-HISTÓRICO D...
. AS INTRIGAS NO BURGO (Vil...
. MANHOSICES COM POLVO, POT...
. NOTA PRÉVIA DE UM LIVRO Q...