Segunda-feira, 30 de Setembro de 2013
É difícil de calcular um número exato, mas estima-se em 60%, o peso da legislação comunitária nas legislações nacionais. Apesar de tudo a UE, nalguns casos, volta atrás e anula as suas próprias diretivas, nomeadamente em direitos do consumidor ou, mesmo, de saúde pública. Casos mais frequentes aparecem ligados às dimensões da fruta e legumes onde, no ano passado, a UE flexibilizou regras muito antigas e passou a permitir, por exemplo, a venda de pepinos tortos e cenouras nodosas.
As competências legislativas exclusivas da EU dizem apenas respeito à área aduaneira, regras de concorrência, política monetária e conservação de recursos do mar.
Os estados são soberanos, em matéria de fiscalidade direta, política externa, política de defesa, tudo o que diz respeito a direito civil, políticas de educação e cultura.
Mas o leque de competências partilhadas é grande e é aqui que Bruxelas se adianta em relação a Portugal, dada a existência do chamado “primado do direito comunitário”, sempre que a UE se antecipa e legisla sobre matérias em que os seus países membros ainda não se debruçaram, estes não podem opor-se e são obrigados a acatar as novas regras.
Sábado, 28 de Setembro de 2013
(.) “ Sim a culpa é destes malandros que enganam os pobres indígenas a torto e a direito, que os tentam com as sete maravilhas do consumo e, imagine-se o despautério, até andaram a semear por tudo o que é parede umas caixinhas milagrosas que dão dinheiro a qualquer hora. É verdadeiramente escandaloso enganar assim gente irresponsável, que é tentada todos os dias por uma miserável sociedade de consumo. É preciso defender os consumidores irresponsáveis. É preciso pôr o Estado a tomar conta deles e a castigar quem os tenta para o pecado do consumo. O melhor mesmo é limitar o voto. Os indígenas não podem escolher os senhores que vão tomar conta da sua vidinha. Volta Salazar, a Esquerda já te perdoou.”
António Ribeiro Ferreira
PASSOS COELHO E PSD, EM LUGAR DO PS!
O NOSSO SISTEMA FINANCEIRO
(. ) A confiança que agora é pedida aos consumidores e investidores é a mesma que lhes foi oferecida a pataco, quando lhe venderam casas com pagamentos a perder de vista, quando tudo podia ser adquirido com divida, desde um micro-ondas a férias em porto Galinhas. Em 2009/10/11, os portugueses confiaram, aproveitando para concretizar muitos dos seus sonhos, legítimos ou não. A tal ponto o fizeram, que o endividamento externo do país atingiu 87% da riqueza nacional, uma astronómica verba de 146,2 mil milhões de euros. Estima-se que a este ritmo no final do ano possa chegar perto da totalidade doi PIB, uma bomba ao retardador.
Não há razão para suspeitar que mudaram de comportamento. O mesmo não se pode dizer da confiança entre instituições. Na verdade, a crise de confiança teve início no seio do sistema financeiro. Os bancos começaram a desconfiar uns dos outros e deixaram de emprestar dinheiro entre si. A crise provou que tinham boas razões para isso, tal a incerteza na respetiva solidez dos balanços.
Apesar de todas as profissões de fé na solidez do sistema, o Governo acabou por quantificar a dimensão do problema. Não existindo outros dados rigorosos, podemos afirmar que o sistema para funcionar precisa de 20 mil milhões de euros, ou seja, o montante total de garantias que o Estado está disposto a dar aos bancos. Cerca de 12% do PIB. Para quem não tinha problemas, é obra. É esse o preço da confiança. Ou da falta dela.
Luís Marques
Sexta-feira, 27 de Setembro de 2013
“Agora o sistema para funcionar precisa de 12% do PIB”!
Para quem não tinha problemas, é obra. É o preço da confiança. Ou da falta dela.
O governo socialista começou por garantir que Portugal estava imune à crise e não estava. Depois afirmou que o sistema financeiro estava sólido, mas viu-se obrigado a garantir uma liquidez de 20 mil milhões de euros. Por último disse que os bancos estavam seguros, mas acaba de criar Fundos Imobiliários que acolheram os ativos degradados, leia-se: crédito malparado, das instituições financeiras.
A história da confiança estava mal contada!
Será que SEGURO se lembrou deste passado durante a campanha autárquica?
O Grilo Falante apareceu em diversos filmes e especiais da Disney, como em Como é Bom se Divertir e Mickey Mouse Club. Também apareceu em diversos jogos da série Kingdom Hearts.
"Outras versões do famoso GRILO correm mundo e dominam países, por mim em dia de MOÇÃO DE CENSURA na AR apetece-me recordar o que disse aquele grilo que fez furor em Itália, ei-lo:
Temos então o famoso Beppe Grillo. Quem? Pois. Este grilo despontou nos anos 80, em sátiras televisivas nas quais gozava com os mamutes da política italiana. Não ficava pedra sobre pedra. Uma coisa é ser rei dos palhaços, outra, o palhaço dos reis. Beppe foi proscrito na TV pública italiana por ridicularizar o primeiro-ministro italiano Bettino Craxi, com a carreira arruinada por corrupção (um entre tantos). Depois disto até os canais privados passaram a boicotar Grillo, borrados de medo da sua verve! Todavia, é mais fácil amedrontar as pessoas do que fazê-las rir. Assim, Grillo continuou com espectáculos ao vivo, em salas onde não cabia nem mais um alfinete. Em 2005 a “Time” elegeu-o um dos “heróis”, por causa das suas caneladas na corrupção.
Em Setembro reuniu 70 mil pessoas no centro de Bolonha, no “Vafffanculo Day” (o dia do vão-se ...). Ali mesmo, propôs um projecto de 3 pontos: a inelegibilidade de qualquer um que tenha sido condenado por algum crime; a proibição da candidatura dos que já cumpriram dois mandatos; e o voto nos nomes dos candidatos, e não na lista partidária. Há uma semana atrás , o abaixo-assinado já tinha 330 mil assinaturas (para que uma proposta de referendo vá ao Parlamento são precisas 500 mil). Para Grillo os “ partidos são o cancro da democracia”. Acusaram-no de demagogia. De ser um fascista comunista. Mas a ministra da Família, Rosey Blindi, admitiu que “a sociedade considera-nos privilegiados e inúteis”. Na verdade, o esgotamento do sistema político-partidário em Itália aconteceu! Em Portugal está a fazer falta um “Vafffanculo Day” o “Dia do Vão-se …. “. Caso contrário, também pode acontecer!
Vive-se a campanha eleitoral autárquica em Oeiras e dá para, quem quiser, perceber que as coisas mudaram muito! Anos atrás o poder exibido nas campanhas, estaria sempre com os dois maiores partidos, PS e PSD. Muita festa, panfletos, bandeirinhas, bons carros e dezenas de outras formas de apresentar poder, que custa muito, mesmo muito dinheiro! Hoje, com a introdução dos independentes (?), já não é assim! Em Oeiras, a ostentação é atualmente exibida, de forma inequívoca, pelos Independentes que estão no poder! Os elementos de campanha do PSD, partido no poder central, exibem uma modéstia que impressiona. Leva-nos a concluir que exibe ostentação, quem tem acesso aos cofres do Estado, seja no Poder Local ou no Poder Central!
Pelo estrangeiro, sucederam-se os escândalos e, por isso, parecia, já nessa altura, aconselhável que puséssemos as trancas na porta, pois, amanhã é tarde para corrigir os desvios orçamentais. A opinião pública não perdoa deslizes nesta matéria, mas parece ser lenta a fazê-lo. Talvez seja injusto penalizar tanto um homem depois de tudo o que ele fez pelo seu país durante tantos anos – O chanceler Helmut Kohl, a quem a Alemanha e a Europa muito devem, arrisca-se a terminar sem glória uma carreira política, apesar de ter já garantido, com inegável mérito, um lugar na História. O pior de situações como esta que a Alemanha viveu, é o que elas representam em termos de ataque à credibilidade de um regime democrático. De cada vez que tal acontece, mais os cidadãos se afastam da participação política, o que significa que mais fragiliza a democracia. Por estranho que pareça, em Oeiras tudo parece ser diferente, talvez originado por algum estranho fenómeno de “paralaxe” local! Será que em Oeiras, talvez só com a ajuda de um algum “grilo falante” italiano, se possa dignificar a
democracia?
Diz a lenda, que S. Bartolomeu nas suas andanças pelo mundo, retirou o diabo do corpo de um jovem doente, e depois, aprisionou-o para que não fizesse mais estragos... Todavia, parece que ele anda por aí à solta! Não há prisão para ele!
Em democracia, nunca temos conseguido ter as contas públicas em ordem! A razão sempre foi e será a mesma: “ Excessiva despesa do Estado”!
Estranhamente, parece não haver culpados nesta longa estrada, que teve um final de percurso de arrepiar! A bancarrota.
É aqui que entram as maldades do “mafarrico”, com toda a esquerda a querer a cabeça do ministro das finanças que tem a confiança dos nossos credores. Aqui “del Rei”, por que o homem não acertou em nenhuma das muitas previsões que fez, etc. A escolha da vítima só pode ser ditada pelo dedo do tal diabo à solta! Mas, os políticos “popularuchos”, vão sempre escapando e até o diabo enganam!
Apregoam “obra feita” como se não estivessem num país ou câmara para isso mesmo! Como se não fosse obrigação sua fazer obra, mas sem PPP para que as futuras gerações, não as tenham de pagar!
Mas, se lhes perguntarem quantos desempregados tem o concelho, não sabem! Querem é esquecer que temos 40.000 licenciados no desemprego! E que não temos, é uma economia nacional produtiva!
Antes de mais, convém lembrar a dita lei, chamada de “entropia”, agora aplicada a tudo que atinge o ponto máximo de saturação! Ou melhor de desordem!
Não esquecer: “É uma medida do grau de desorganização, que pode levar à falência de um qualquer sistema (entropia negativa) ”.Quando dizemos qualquer sistema, estaremos também a falar de países e câmaras municipais!
No âmbito da administração SIGNIFICA:
“A entropia significa – Que o grau de desordem, de um sistema fechado, aumenta continuamente”! Tal sistema já não se adapta a um ambiente empresarial atualizado. Será o caso de uma dona de casa, que manhã cedo luta por assistir marido, filhos e ela própria, também empregada. Sai apressada de casa com o saco do lixo na mão, ouve o autocarro e deita o dito saco para dentro de casa, novamente, e salta para o autocarro! Isto dias, semanas e meses a fio! Um dia quer entrar em casa e não pode pois o lixo trancou-lhe a porta! Cuidado oeirense, a porta está praticamente atolada!
Erros de paralaxe
Antes demais definamos a noção de erro de paralaxe. A paralaxe é um fenómeno de ilusão que faz com que um corpo aparentemente se desloque dependendo da alteração de posição de quem observa, embora esteja realmente parado. Em óptica o erro de paralaxe significa a deslocação da imagem final de uma foto relativamente à perspectiva inicial do observador. Em ontologia o erro de paralaxe é quando esses dois pontos de vista (o original e o observador) se dão ao mesmo tempo. Uma paralaxe simultânea.
Os erros de paralaxe ontológicos dão-se, de um ponto de vista existencial, quando o observador tem um opinião acerca de algo exterior e faz exactamente o contrário do que opina. São dois pontos de vista paralelos e opostos, dados ao mesmo tempo numa só pessoa. Agrava-se e completa-se este fenómeno existencial quando a pessoa vai mudando o seu ponto de vista a seu belo prazer relativamente ao objecto.
Esta é a descrição complicada e intelectualizada do que se julga chamar "Má-fé"." (..)
Quarta-feira, 25 de Setembro de 2013
O PAPEL PRINCIPAL DA COR
O papel principal da cor, que é interação de diversas cores na paleta do pintor, é o de libertar as formas do seu isolamento. A linha continua a existir e é sentida em toda a parte, mas é apenas percebida como os limites da forma plástica. Portanto, operando com a cor, o pintor pode alcançar a composição conjunta de um Mestre da Idade Média, ou criar uma unidade do todo, a mais adequada à arte contemporânea. Com acentos coloridos e destacando os acentos semânticos da composição, o artista transmite ao espetador os seus pensamentos.
Uma das questões críticas do verdadeiro artista tem sido sempre a relação entre ele e a natureza. Como resolvê-la? Copiar ou transformar? Imitar exatamente as formas ou expressar através delas o seu próprio “eu”? Recordemos as palavras de Leonardo da Vinci: “O pintor argumenta e concorre com a natureza?”
Esta tese do florentino pode muito bem ser entendida como uma forma de melhorar a perceção do mundo. Um famoso artista russo do início do século XX, Michael Wrobel, disse: “ Não se pode nem se deve copiar a natureza, deve-se sim aprender a sua beleza”. Todos os artistas correm sempre o risco de substituir a verdadeira beleza pela beleza vulgar e “açucarada”, mesmo no conjunto das cores, na paleta do quadro. Para evitar este risco, o artista deve sempre subordinar os seus sentimentos a leis de organização do espaço pictórico. Ocorrem, nas nossas vidas e na história da Humanidade muitos momentos dramáticos e trágicos. Na história da arte, podemos encontrar uma série de brilhantes exemplos para o dramático. Quando lembramos a obra gráfica de Goya, “Massacre de Chios” ou de Delacroix e “Guernica” de Picasso, apercebemo-nos, não da tragédia em si, mas a reação do próprio pintor a este drama. (.)
Quero terminar o meu livro com as palavras de Go Jo-Suy, retiradas de Notas sobre a pintura: o que eu vi e ouvi, “ O ritmo espiritual da pintura nasce no impulso livre do coração”.
Dinara Dindarova Pereira –
Livro – Pintar a música, Dançar a cor
A maioria dos Portugueses. Está demais !
PORTUGUESES ... SERÃO MESMO COMO OS OUTROS ?!! ...
Um amigo meu comprou um frigorífico novo e, para se livrar do velho, colocou-o em frente do prédio, no passeio, com o aviso : "Grátis e a funcionar. Se quiser, pode levar". O frigorífico ficou três dias no passeio, sem receber um olhar dos passantes. Ele chegou à conclusão de que as pessoas não acreditavam na oferta. Parecia bom de mais para ser verdade e mudou o aviso : "Frigorífico à venda por 50,00€"
No dia seguinte, tinha sido roubado !
Cuidado ! Este tipo de gente vota ! _____________________________________
Ao visitar uma casa para alugar, o meu irmão perguntou à agente imobiliária para que lado era o Norte, porque não queria que o sol o acordasse todas as manhãs.
A agente perguntou: "O sol nasce no Norte ?"
Quando o meu irmão lhe explicou que o sol nasce a Nascente (aliás, daí o nome) e que há muito tempo que isso acontece, ela disse: "Eu não estou actualizada a respeito destes assuntos".
Ela também vota ! ____________________________________________
Trabalhei uns anos num centro de atendimento a clientes em Ponta Delgada - Açores. Um dia, recebi um telefonema de um sujeito que perguntou em que horário o centro de atendimento estava aberto. Eu respondi : "O número que o senhor discou está disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana."
Ele então perguntou : "Pelo horário de Lisboa ou pelo horário de Ponta Delgada ?"
Para acabar logo com o assunto, respondi : "Horário do Brasil."
Ele vota ! _______________________________________
Um colega e eu estávamos a almoçar no self-service da empresa, quando ouvimos uma das assistentes administrativas falar a respeito das queimaduras de sol com que tinha ficado, por ter ido de carro para o litoral.
Estava num descapotável, por isso, "não pensou que ficasse queimada, pois o carro estava em movimento."
Ela também vota ! _____________________________________
A minha cunhada tem uma ferramenta salva-vidas no carro, para cortar o cinto de segurança, no caso de ficar presa nele. Mas guarda a ferramenta no porta-bagagens !
A minha cunhada também vota ! _____________________________________
Uns amigos e eu fomos comprar cerveja para uma festa e notámos que as grades tinham desconto de 10%. Como era uma festa grande, comprámos 2 grades.
O caixa multiplicou 10% por 2 e fez-nos um desconto de 20% ...
Ele também vota ! _______________________________________
Saí com um amigo e vimos uma rapariga com uma argola no nariz, ligada a um brinco por meio de uma corrente. O meu amigo disse : "Será que a corrente não dá um puxão no nariz, cada vez que ela vira a cabeça ?"
Expliquei-lhe que o nariz e a orelha de uma pessoa permanecem à mesma distância, independentemente da pessoa virar a cabeça ou não.
O meu amigo também vota ! ________________________________________
Ao chegar de avião, as minhas malas nunca mais apareciam na área de recolha da bagagem. Fui então ao sector da bagagem extraviada e disse à funcionária que as minhas malas não tinham aparecido.
Ela sorriu e disse-me para não me preocupar, porque ela era uma profissional treinada e eu estava em boas mãos. "Agora diga-me uma coisa, perguntou ela ... o seu avião já chegou ?"
Ela também vota ! _______________________________________
Numa pizzaria, quando estava à espera de ser atendido, vi um homem a pedir uma pizza para levar para casa. Estava sozinho, e o empregado perguntou se ele preferia que a pizza fosse cortada em 4 pedaços ou em 6.
Ele pensou algum tempo e respondeu : "Corte em 4 pedaços; acho que não estou com fome suficiente para comer 6 pedaços."
Isso mesmo, ele também vota!
Agora já sabem QUEM elege os políticos!...
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Terça-feira, 24 de Setembro de 2013
Ser democrata não é, não pode ser, ir de longe, em longe, meter um voto na urna. Quase sempre para castigar algum partido, movimento ou simplesmente um político. Quem tem direito a votar, mais importante que isso, é acompanhar e inteirar-se da vida política do seu país. Quando se quer castigar alguma coisa ou alguém, qualquer cidadão deve mirar-se bem ao espelho! Ver se o mal da política, não estará nele próprio. Deve conhecer as leis que nos regulam e se não as respeitamos, então, o mal começa a ser nosso.
A lei estipula, para que haja decência na política e no país, que um candidato só permaneça três mandatos no poder! E, três mandatos já são demais. O ainda atual presidente da Câmara Isaltino de Morais já fez sete mandatos! Ser político não é, não pode ser, uma profissão. Estão em causa valores, como o respeito pelos impostos que todos pagamos com muito sacrifício. Após sete mandatos um político mete a mulher ou outra pessoa que se domine (sabe-se lá porquê), para continuar a deter um poder que já não é legal. As pessoas não respeitam a lei, não estão preparadas para perceber os meandros complicados da política, votam e metem no poder alguém que nunca deveria lá estar, e depois toca de castigar os outros pelos erros que nós próprios fazemos! Por fim, afirmamos que o fim da eternização no poder deve estender-se a toda a administração pública. Se alguém está preso, não terá sido por ter dado uma esmola a um pobre! Então, desrespeitando tudo e todos e saltando por cima das leis do nosso país, vamos querer eternizar no poder esse candidato, mesmo que por caminhos ínvios?
CAIU PARA METADE EM 2008
(A opção à Crise, foi o investimento em obras públicas, que levou à criação de uma brutal dívida externa)
O investimento de Portugal no estrangeiro baixou para metade até Abril, comparado com igual período do ano anterior, segundo dados do Banco de Portugal. Os valores da balança de pagamentos publicados no boletim estatístico do Banco de Portugal mostram que o ministro da Economia cortou no investimento direto estrangeiro do país no exterior, que registou uma queda de 47 por cento, para mil milhões de euros nos primeiros quatro meses do ano. Até Abril de 2007, esse valor era de dois milhões de euros, pelo que a queda foi praticamente para metade. Os estrangeiros também passaram a investir menos em Portugal, com esse indicador a cair 18,4% para os 1,5 mil milhões de euros.
Os dados mostram ainda que défice externo português se agravou em 35%, para os 5,2 mil milhões de euros.
Lusa
Atualidade?
Cruzei-me há pouco com um colega na rua e parámos a comentar os recentes acontecimentos.
Dizia-me ele que já não acreditava em qualquer solução democrática.
Perante essa desilusão, perguntei-lhe porquê e a resposta deixou-me a meditar:
- Porque a primeira consulta democrática de que há memória foi a de Pôncio Pilatos ao povo: "quem quereis que solte, Cristo ou Barrabás?" E o povo escolheu o ladrão...
Segunda-feira, 23 de Setembro de 2013
fonte da foto:
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=3134348
Sócrates ou se odeia ou se ama, quase toda a população portuguesa se enquadra num destes grupos. Não posso dizer que amo, mas também não posso dizer que odeio...
Há factos, há mitos e há muitas camuflagens da realidade, ideias erradas que muitas vezes repetidas se tornam "verdades" e são estas as que perduram para a posteridade. Não se pode negar o direito à defesa seja a quem for, é um imperativo constitucional e um dos direitos fundamentais da humanidade em geral e de cada pessoa em particular, mesmo que essa pessoa seja José Sócrates!
A histeria sobre a vinda de José Sócrates à RTP ou a Portugal parte essencialmente dos mesmos que criticaram a suposta fuga para Paris: preso por se ter cão e por não ter... este é um dos indícios do ódio à sua pessoa, qualquer coisa que Sócrates faça há-de ser criticada.
Há uma classe de pessoas em Portugal que tem alguma legitimidade para poder alimentar ódio a José Sócrates: os funcionários públicos (FP). Como exemplo, foi José Sócrates que destruiu as expectativas de muitos milhares de FP ao acabar com a reforma aos 36 anos de serviço, muitos dos FP a 1 ou 2 anos da sua reforma contratada já há mais de 30 anos vieram a ser confrontados com quase mais 10 anos de serviço para além do horizonte prometido. É uma tremenda machadada no contrato que os FP tinham com o Estado, motivo mais do que suficiente para José Sócrates ser persona non grata.
Vi a entrevista toda de ontem à RTP, com alguma esperança de ver o reconhecimento dos erros de governação 2005-2011 mas esse caminho foi evitado, tendo assumido apenas um erro que não me parece um verdadeiro erro para o país mas sim apenas um erro de estratégia política.
Erros de Sócrates há vários dos quais apresento o que considero serem os 4 principais.
1º erro de Sócrates, as PPPs. Muito embora possa ter deixado um legado inferior ao que herdou em termos de custos futuros para o Estado é sabido que houve obras, nomeadamente estradas, que eram desnecessárias, ou cujo investimento não se justificaria, basta ver a concentração de autoestradas em direção ao Porto, algumas paralelas que em alguns locais distam de menos de 1 km... (absolutamente necessário? Claramente que não). Apesar de alegar que deixou um legado inferior ao que herdou, dizer isso não basta! A introdução de portagens em SCUTS foi uma imposição, não estava na sua estratégia, o legado menor existe à custa de passar esse encargo para as populações nas proximidades das vias agora taxadas, excepcionalmente grave quando não existem verdadeiras alternativas para a circulação e precisamente onde Portugal não deve ser esquecido. Por outro lado, Sócrates afirmou que o legado que deixou é inferior ao que herdou, mas não pode de forma nenhuma afirmar que era o mínimo que poderia ter deixado! Os contratos das PPPs foram claramente mal negociados, favorecendo as concessionárias privadas com os proveitos deixando os principais prejuízos para o Estado. Isto revela os interesses privados que se instalaram em torno dos partidos da governação.
2º erro de Sócrates: a economia. Embora tenha mencionado a IKEA, Pescanova, Embraer entre outras medidas energéticas, a aposta na qualificação, etc... o essencial não foi feito! Desde 1986 que a economia Portuguesa tem vindo a ser completamente desestruturada: metalúrgia, metalomecânica, química, engenharia naval, alguma alimentar, também a agricultura e as pescas! Desmantelamentos, abates e fecho de fábricas! Sócrates não inverteu o ciclo, a política do betão (apanágio cavaquista) perdurou até 2011 sem que tenha ocorrido num âmbito de desenvolvimento estratégico integrado! Para que serviriam as estradas, que estava planeado acontecer nas proximidades dessas estradas para justificar a sua construção? Após a construção dessas obras a mão-de-obra pode ser reconvertida nos investimentos produtivos que surgirão com essas infraestruturas? Não, esse trabalho nunca foi feito em Portugal. Não houve nem há uma estratégia de desenvolvimento integrado para o país! As novas estradas deveriam servir as populações e também para servirem de vias de escoamento de matérias-primas, e produtos derivados. Deveria ter sido estabelecida uma estratégia empresarial no sentido de fazer investimento junto das matérias primas, junto dos centros agrícolas, para que o valor acrescentado às mesmas seja feito na sua proximidade e com isso, sim, aumentar a competitividade das empresas. As estradas serviriam para poder facilmente entregar no mercado esses mesmos produtos, Assim é que se gera riqueza, aproveitar os recursos naturais, as matérias-primas locais, a produção agrícola, as pescas, com a maior área marítima da Europa!... E não entregar os nossos recursos ao estrangeiro para serem eles a acrescentar valor aos produtos e nós por cá a ficar para trás. Sócrates, assim como qualquer outro governante pós entrada na CEE, não teve esta visão, neste campo foi mais do mesmo… A construção de casas sem cessar, era muito previsível que tinha que estagnar esse mercado, e não havia nem há soluções para este setor que cresceu e morreu.
3º erro de Sócrates: a banca, em particular o BPN. Este foi o pior legado da governação Sócrates, foi o medo que o levou a nacionalizar o banco. Não adianta falar muito sobre este assunto pois é do conhecimento geral que o legado está em cerca de 7.000.000.000 de euros para os portugueses pagarem.
4º erro de Sócrates: a administração pública. Já abordei a questão anteriormente no que diz respeito ao rompimento do contrato que os FP tinham com o Estado, mas ainda há mais questões a desenvolver. A avaliação de desempenho, nomeadamente os critérios de classificação, é um autêntico desastre. Impor quotas para a classificação de excelente ou muito bom é completamente castrador. Não haverá qualquer justiça na atribuição de classificação, porque as pessoas não são estatística. Por exemplo 2 pessoas em determinado serviço podem ter o mesmo desempenho, mas só uma delas é que pode ter a classificação de excelente… porquê essa diferenciação? Este tipo de empacotamento destrói motivações. Mas isto acontece porque não houve nem há vontade política de reestruturar verdadeiramente a administração pública! E há soluções para a administração pública, mas exige muito trabalho! Passará por definir quadros de pessoal para os diversos serviços, onde estão incluídos quer o número de funcionários quer a sua função. Verdadeiros organogramas dos serviços, onde as progressões na carreira se fazem por mérito e à medida que existam vagas nesse mesmo quadro. Este trabalho não foi feito porque falta uma coisa que talvez seja a mais importante: a responsabilização! Está instituída a cultura de não responsabilização e não só na administração pública. Em alguns setores, administradores de certas empresas executam má gestão e o castigo é o despedimento com indemnizações milionárias!... A desresponsabilização em Portugal é tanto maior quanto mais alta for a hierarquia! É uma constatação, quanto mais se sobe na hierarquia em Portugal, mais a culpa é dos outros; não sei se esta mentalidade está ligada ao facto de se assumir que ganhar muito é sinal de se saber muito, enquanto que o que estaria moralmente implícito é que a responsabilidade paga-se, as chefias ganham mais porque a responsabilidade e a responsabilização é maior! Não é esta a mentalidade portuguesa, seja na administração pública ou no setor privado, em geral.
Mas nem só de erros foi feita a governação de Sócrates, enumero alguns pontos que considero relevantes e que estão presentemente na minha memória:
- foi o primeiro governo a admitir a falência a médio prazo da Segurança Social e ao mesmo tempo tomar medidas duras e completamente impopulares para tentar garantir a sua sustentabilidade;
- aumentou o ordenado mínimo como nenhum outro governo o fez;
- criou o complemento solidário para idosos;
- criou oportunidades de qualificação aos que por diversos motivos não tiveram acesso ao ensino que hoje se admite como básico;
- acabou com as subvenções ou reformas dos políticos;
- teve a coragem política de corrigir uma injustiça social tremenda permitindo o acesso ao casamento civil de pessoas do mesmo sexo.
Dos outros aspetos da entrevista que merece comentário da minha parte tem que ver com o Presidente da República. Neste aspeto subscrevo a totalidade das palavras de José Sócrates. O que ele afirmou sobre a atuação do Presidente da República é sabido por todos, está documentado! A dualidade de atuação com um e outro governo é clara.
Processar Sócrates? Só precisam de um espelho
Henrique Raposo (www.expresso.pt)
8:00 Terça feira, 11 de setembro de 2012
Um membro do Banco Central da Islândia apareceu em Portugal para instruir os nativos. Gylfi Zoega, o génio do gelo, diz que Portugal devia investigar quem está na origem do elevado endividamento do país. É preciso descobrir, diz ele, a razão de fundo que levou os governos e os bancos a pedir tanto dinheiro emprestado . Confesso que tenho dificuldade em compreender esta sugestão de julgamento (em tribunal?) de líderes democráticos que governaram às claras depois de terem sido eleitos às claras.Democracia não é sinónimo de verdade, e maioria não é sinónimo de ter razão. Por outras palavras, um líder eleito não é dono da verdade, logo, pode cometer erros. À posteriori, não faz sentido julgar criminalmente estes erros, porque os ditos resultaram de escolhas livres e aprovadas pelo eleitorado. Não há aqui teorias da conspiração, há apenas consequências políticas de escolhas políticas. Se a minha memória não me falha, Sócrates duplicou a dívida soberana de Portugal durante os seus seis anos de governação. Porquê? O PS venceu duas eleições prometendo coisas que dependiam do crédito obtido nos tais mercados internacionais. Exemplos? Em 2009, Sócrates aumentou a função pública e prometeu mais obras públicas. Nesse mesmo ano, Manuela Ferreira Leite e muitos outros avisaram vezes sem conta contra os perigos do endividamento. Os portugueses não quiseram saber, e foram atrás do "direito ao TGV" e outras demências. Que outro tipo de demência? Por exemplo, uma região sentia-se inferior caso não tivesse uns quilómetros de auto-estrada a passarem pelo seu território. As PPP e as ex-Scuts do dr. Paulo Campos nasceram destas ânsias populares. Quem foi o responsável pelo endividamento do Estado? Para responderem a esta pergunta islandesa, os portugueses não precisam de um tribunal, só precisam de um espelho.
E o endividamento privado? Aqui o cenário é um pouco diferente. Na política e na dívida do Estado, ninguém pode dizer que não foi avisado em relação aos perigos de Sócrates e do despesismo socialista; na questão do crédito à habitação (o centro do nosso endividamento privado), ninguém avisou as pessoas. Os bancos e os governos (através do crédito bonificado) potenciaram ao máximo aquele desejo português pela posse de terra. Mas, lá está, os portugueses não foram vítimas passivas, não há aqui teorias da conspiração. Se todas as regiões queriam uma auto-estrada, todos os portugueses queriam ser proprietários da sua própria casa, e ainda hoje olham com desconfiança para o arrendamento. Na mentalidade que se desenvolveu ao longo destas décadas, o sujeito que paga uma renda ao senhorio é um totó, "pá, estás a dar dinheiro a outro gajo, quando devias ter a tua casa". Resultado? Se a memória não me falha, a taxa de proprietários da Alemanha está abaixo dos 50%; em Portugal, está acima dos 80%. Neste tema, os portugueses têm razão para criticar bancos e governos, mas antes têm de olhar para um espelho. Este segundo espelho é mais pequeno do que o primeiro, mas não deixa de ser um espelho.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/processar-socrates-so-precisam-de-um-espelho=f752130#ixzz2fl32ryXX
Date: Mon, 23 Sep 2013 20:18:40 +0000
To: antonioreisluz@hotmail.com
From: comment-reply@wordpress.com
Subject: [Novo artigo] Obras de reforço de muro do mercado de Queijas: onde pára o dinheiro?
Quem visita o mercado de Queijas e estaciona no parque exterior ou quem se desloca à PSP ou por ali passa deverá ter reparado que o muro de contenção, sobranceiro ao dito parque, apresenta uma fenda que tem vindo a aumentar de ano para ano, podendo causar danos nas pessoas e bens em caso de derrocada, nomeadamente em viaturas que ali possam estar estacionadas. A Câmara Municipal de Oeiras foi várias vezes alertada pelo antigo presidente da junta de freguesia, Reis Luz, para o perigo que constitui a degradação do muro. Eleito pelo PSD para o mandato 1997/2001, afastado da recandidatura por Isaltino Morais, Reis Luz sempre se preocupou com a sua terra adotiva, sendo o principal impulsionador da criação da freguesia, da elevação a vila e, também, na linha da frente pela construção do centro de saúde. A junta de freguesia, que tem como presidente Luís Lopes (IOMAF), gere o mercado e apenas se preocupa em receber as rendas das lojas, o resto que se lixe. O parque exterior é uma vergonha: quando chove fica transformado numa piscina. Voltando ao muro, a Câmara entregou a sua reparação à empresa Quinagre - Construções, S.A., por ajuste direto, ao preço de 146.900,00€, para a mesma ser efectuada no prazo de 90 dias, contados a partir de 17 de Dezembro de 2010. Ao fim de quase 3 anos não há obra porque… a Quinagre faliu em Dezembro de 2011! Pergunta-se: A Quinagre não fez a obra e recebeu o dinheiro? O dinheiro existe ou sumiu? Se a Quinagre faliu e a necessidade da obra se mantém, por que não foi feita nova adjudicação? O mínimo que se pode exigir é que o Presidente em exercício, Paulo Vistas, responda cabalmente a mais esta dúvida sobre a opacidade da governação municipal. E não se esqueça de continuar a votar AQUI sobre quem vai receber o seu voto no dia 29/9. |
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DA NOSSA POLÍTICA ECONÓMICA
AS DECISÕES QUE TRAMARAM A NOSSA VIDA, ATÉ 2007.
Escolher os maiores erros em economia e decisões que afetaram as empresas, não é tarefa fácil! Segundo um estudo do Expresso – 14-04-2007 – foram 15 os erros eleitos:
1 – Oportunidade perdida de consolidação das contas públicas na segunda metade da década de 90 (com a economia a crescer mais de 3% ao ano e a descida das taxas de juros).
2 – O travão imposto à economia mais recentemente (agravamento dos impostos, e os cortes no investimento).
3 – Seguem-se Investimentos na OTA e na Alta velocidade – estádios 2004 – Metro do Terreiro do Paço – Sistema Retributivo da Função Pública (Cavaco em 90) – Admissão em Massa de Funcionários Públicos (a partir de 95 por Guterres) – A fixação da Taxa de Conversão euro em 2001) – Ponte Vasco da Gama (mau negócio para o Estado) – Acordo com a Luso Ponte (lesivo dos interesses do Estado) – Interferência no livre funcionamento dos mercados (veto de Sousa Franco) – Gestão Pública deficiente na GALP E EDP – Derrapagens nas obras Terreiro do Paço com uma duração de mais de dez anos.
A maioria das decisões erradas devem ser atribuídas aos governos do PS, nomeadamente, aos governos de Sócrates até atingir o PÂNTANO. Quanto à decisão de Cavaco ao fixar um novo sistema retributivo da FP, Tornando os aumentos automáticos ((entre 3% e 4%) visava atrair técnicos e licenciados que não eram atraídos pelos baixos vencimentos da FP. A estratégia seria de aumentar os funcionários e proceder à redução gradual do seu número. Todavia com a mudança de governo, Guterres meteu mais 115 mil funcionários aumentando de forma acentuada a DESPESA PÚBLICA. Como consequência tivemos primeiro défice orçamental excessivo que até hoje foi sempre crescendo. Cavaco havia-lhe chamado de MONSTRO.
É sobre esta situação que os portugueses vão penalizar o PSD nas próximas eleições, por culpas que não são suas. De seguida, apontaremos os erros dos Governos de José Sócrates para avivarmos a memória a SGURO.
"Uma coisa é a suspeita geral, mas imprecisa e não comprovada, de que a corrupção existe e prospera em múltiplas áreas da vida pública, incluindo o financiamento dos partidos políticos. Outra coisa muito diferente é ver descrito e explicado, pelo próprio punho de quem demonstra conhecer esse mundo por dentro, um dos processos expeditos – outros haverá certamente – de angariação ilegítima de fundos para duas formações partidárias que são, por sinal, as que têm alternado no poder praticamente desde a instituição da democracia. Daí que a carta de um ex-vereador socialista da Câmara Municipal da Amadora, divulgada na edição do Expresso, seja um documento esclarecedor e precioso, a todos os títulos, para se avaliar de que forma e até que ponto se apresenta contaminada a política, nomeadamente no tão celebre poder local. Daí que seja importante aprofundar o caso para se perceber a teia de interesses oportunistas e parasitários que se movem nos bastidores. O percurso do cidadão em causa, de que se dá conta nesta edição, vem comprovar uma vez mais o que há muito se diz à boca pequena e de vez em quando aflora – como no próprio caso de Felgueiras – em processos judiciais com o envolvimento de autarcas: uma das tríades da corrupção, possivelmente a mais estruturada a nível nacional, assenta no poder local mancomunado com a construção civil e o futebol, projetando-se daqui para níveis mais elevados, nos partidos e no Estado. “ " (.)
Expresso - 17 de Maio 2003
GOVERNO PRESSIONADO NAS OBRAS PÚBLICAS
O nosso país e principalmente os portugueses, precisam que tiremos conclusões. Para quê? Pois, para que este povo tenho garantido o seu sustento e da sua família, com dignidade e segurança. Se estamos mal, é certamente porque os políticos decidiram mal, mas decidiram. Se decidiram pela sua cabeça, ou pressionados por lóbis é outra questão.
Lendo o passado, podemos concluir e relembrar! Vejamos: “ É preciso acabar com as pequenas guerras internas, com a proteção de interesses que não são do partido, com o branqueamento de personalidades que se servem de nós, mas não nos servem”. Afirmou Pinto Balsemão aos militantes do PSD!
Bom, se precisamos de emprego como “pão para a boca” alguém tem que pôr a nossa economia a andar para a frente! Cabem as decisões aos políticos?
Há quem pense que sim e há quem pense que não. Numa notícia de Helena Pereira com M.A.M. podia-se ler: “A criação de uma comissão independente para assessorar o Governo na análise das grandes obras públicas está a ter cada vez mais adeptos. A esquerda e Marques Mendes aplaudiram a pressão sobre o Governo de José Sócrates. João Cravinho defendeu só a criação de um grupo de trabalho, liderado por Silva Lopes, para fornecer ao Governo estudos e pareceres! “ Mas não é um grupo de super-sábios, daqueles que querem ser ministros sem terem que ir a eleições”.
Acontece, que é precisamente isto que se faz nos grandes e prósperos países! Os políticos limitam-se a acompanhar o desenvolvimento dos planos. Marcelo Rebelo de Sousa também apoiou a criação de uma Comissão de Avaliação de Investimentos nas tomadas fundamentadas de decisões. Será que Sócrates tomou as medidas corretas? Se as tivesse tomado estaríamos na situação crítica em que estamos?
Já os “illuminati” afirmaram que: “a sua luz provinha, não de uma fonte autorizada mas secreta, mas de dentro, como resultado de um estado alterado de consciência, ou seja, esclarecimento espiritual e psíquico.” Bom, a votos nunca eles foram!
Domingo, 22 de Setembro de 2013
Como é feita a teia de aranha?
Os fios são produzidos numa glândula localizada no abdómen do animal. Dependendo da espécie da aranha, esses fios são usados para formar estruturas e desenhos diferentes, o que varia também em função da finalidade da construção.
Os principais tipos de teias servem para captura, cópula ou refúgio, mas existem também as de muda, que são usadas por algumas espécies que trocam o esqueleto externo. Duas aranhas bastante conhecidas produzem teias bem características. A viúva-negra faz um desenho completamente irregular, que nada lembra a precisão geométrica de algumas construções. Já algumas caranguejeiras têm o costume de preparar uma teia bastante densa sobre o solo, onde podem ficar escondidas. "Geralmente são as fêmeas que constroem as teias. Os machos só fazem isso ocasionalmente", diz a bióloga Irene Knysak, do Instituto Butantan, em São Paulo. Os fios de seda são extremamente resistentes e elásticos.
Com espessura equivalente a um décimo de um fio de cabelo, eles podem ser esticados, sem quebrar, 40% acima do seu comprimento normal - o dobro da elasticidade do náilon. Especialistas calculam que um fio de teia grosso como um lápis seria capaz até mesmo de parar um Boeing 747 em pleno vôo!
AUTÁRQUICAS, CAÇA AO VOTO CUSTOU 100 MILHÕES
DÉFICE DAS AUTARQUIAS SUBIU DE 20 PARA 100 MILHÕES DE CONTOS EM DEZEMBRO
AS FINANÇAS estão em estado de choque: o endividamento das autarquias disparou nos últimos dois meses do ano passado, crescendo de 10 milhões de contos em OUTUBRO para mais de 100 milhões em DEZEMBRO. O secretário de Estado do Orçamento, Rui Coimbra, diz ter ficado estupefacto quando viu os dados. “Falei imediatamente com o Banco de Portugal e disse-lhes que o número que eu tinha visto era perfeitamente impossível e só podia haver um engano”. Mas quem estava errado era o Governo.
Como o valor previsto para as autarquias no segundo Orçamento Retificativo era de 20 milhões de contos, o Governo vai ser obrigado a corrigir, pela terceira vez, o valor do défice do ano passado, que sobe agora para 2,4%, como disse ao Expresso o secretário de Estado. Recorde-se que a previsão inicial apontava para 1,1%, corrigida para 1,7% em Junho do ano passado pelo então ministro das Finanças, Pina Moura. Em Outubro, Oliveira Martins assumiu que o défice ficaria definitivamente em 2,2%, mas a explosão do endividamento das autarquias, para apresentar obra no período eleitoral em Dezembro, estragou as projeções.
Para já, Rui Coimbra afirma que, com os dados de que já se dispõe, o valor em causa é de 90 milhões de contos. Mas o Banco de Portugal, através da recolha de dados junto do sistema bancário, aponta para 125 milhões. Se assim for, o défice público, será ainda superior aos 2,4% que o Governo agora admite. Mas este número ainda não é fiável e vai aumentar, já que a ele há que juntar os reparos que o Eurostat fez esta semana ao Governo sobre as contas do Estado e que levou aquele organismo comunitário, numa declaração sem precedentes, a afirmar que “não está, de momento, em posição de certificar” o valor do défice português.
2. Caderno
Orçamento
Governo diz que aumento na função pública é "desajustado"
Publicado em 14 de Janeiro de 2010
Secretário de Estado do Orçamento diz que a economia do país não permite aumentos e pede apoio à oposição. Só o PSD não contestou.
O governo recusa aumentar os salários dos funcionários públicos acima do valor da inflação (0,7%) e os sindicatos ameaçam já levar a contestação para as ruas.
O secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, Emanuel dos Santos, deixou ontem bem vincada a relutância do governo em aceitar novos aumentos reais nos salários da função pública este ano. "Seria uma pretensão desajustada à situação económica" defendeu. A resposta sindical foi imediata: os trabalhadores do Estado não aceitam a possibilidade e garantem que vão" reagir" se a proposta de aumentos salarial ficar abaixo da inflação.
A posição do governo é sustentada pela convicção de que o crescimento real nos salários da função pública em 2009 terá sido o maior dos últimos 30 anos da democracia portuguesa. Isto porque, defendeu Emanuel dos Santos no Fórum TSF, o aumento de 2,9% no último ano representou na prática, "com o valor da inflação negativa de 0,7%, anunciado pelo INE, um crescimento real dos salários acima dos 3,5%".
Perante estes números, o governo prepara-se para reiterar, durante o braço-de-ferro negocial com os sindicatos previsto para o final de Janeiro, a posição já assumida no final do último ano pelo ministro da Economia: quaisquer subidas nominais superiores a 1,5% "não serão sustentáveis" para a economia portuguesa, avisou Vieira da Silva. (.... )
LUSA
RUI RIO DEFENDE REFORMA PROFUNDA DO REGIME POLÍTICO
" Isto é de tal forma grave que uma simples troca de Governo é insuficiente", afirmou o Presidente da Câmara do Porto
O Presidente da Câmara do Porto defendeu hoje a necessidade de reformas profundas no actual regime político, considerando que a situação "é de tal forma grave" que uma mudança de governo já não basta.
"Se houvesse eleições antecipadas, não haveria mudança de regime, mas uma mudança de governo."
"Isto é de tal forma grave que uma simples troca de governo é insuficiente", defendeu Rui Rio. O autarca respondia aos jornalistas na apresentação dos "Grandes debates do Regime" que o município organiza a partir do dia 31. A iniciativa pretende ser "uma reflexão sobre o estado do regime nos últimos 40 anos e não sobre " o estado do país por causa da situação do governo", pelo que terá impacto menor "se tudo se precipitar no curto prazo" e se realizarem eleições antecipadas.
" Se não se precipitarem, acredito que estes debates possam influenciar os diversos partidos para se entenderem quanto à necessidade de fazer reformas profundas" explicou.
Sem "reformas profundas" o regime irá à falência de uma forma que ninguém consegue adivinhar" avisou.
Rui Rio - Lusa
“ O processo conhecido como “ refiliação “, de responsabilidade primeira de Rui Rio e apoiado pela direcção original de Marcelo Rebelo de Sousa, foi nos tempos recentes a mais profunda mudança interna conhecida pelo PSD e ela se deveu a uma conjugação excepcional de circunstâncias dificilmente repetíveis. Na sua origem estava o impulso inicial da direcção de Marcelo, que se materializou no seu primeiro sucesso político – a luta contra o “ totonegócio “ – e a experiência pessoal de Rui Rio, como militante activo e empenhado, e que tinha a experiência de estar em oposição e em minoria, real ou manipulada, dentro do partido. Esta experiência deu-lhe uma visão muito crítica sobre os mecanismos habitualmente utilizados no interior do partido para a manutenção do poder.
Ele conhecia bem as inscrições maciças de militantes com moradas falsas, o crescimento artificial de secções controladas de forma caciqueira para garantir um maior número de delegados a congressos e a assembleias distritais, os comportamentos aparelhisticos das juventudes partidárias, actuando como sindicatos de votos para garantir a negociação de lugares e pessoas, o fechamento de secções a inscrições de novos militantes para os seus dirigentes mantivessem o controlo, o pagamento colectivo e selectivo de cotas em vésperas de eleições para garantir votos, a utilização das secções para pequenas «cotories» pessoais e de grupo, cujo único objectivo era o controlo sobre as escolhas de meia dúzia de cargos autárquicos ou de deputados, a corrupção favorecida pela promiscuidade entre situação e oposição nas vereações municipais, etc., etc., Ele também sabia que havia medidas discretas, fáceis de aplicar e seguras para evitar estas perversões da democracia interna e do sentido de bem público da acção política. Medidas que podiam ser tão simples como a mera obrigação do pagamento individualizado de quotas através de cheque ou transferência bancária. “
“A nossa sociedade está a atravessar uma perigosa crise de valores. Uma crise que todos sentimos nas mais pequenas coisas, quando, no dia-a-dia, constatamos que temos de conviver com uma permanente inversão de prioridades.
Hoje, já começa a ser difícil encontrar quem perceba que o interesse colectivo se tem sempre que sobrepor ao interesse individual. De forma perigosíssima, a sociedade aceita demasiadas vezes e de forma complacente que os interesses individuais ou de grupo ditem políticas que agridem o colectivo. Infelizmente são muitos, esses exemplos.”
A Política in situ RUI RIO
“Não será verdade que quanto mais fraco o poder for, menos concorrido é e, por isso, não nos podemos espantar da crescente abundância de mediocridade.
É por tudo isto que à pergunta “ o 25 de Abril ainda existe” , respondo que existe cada vez menos. Porque à pergunta “que controlo democrático tem hoje o cidadão sobre os reais poderes da nossa sociedade? “, respondo também desapontadamente, que tem cada vez menos controlo.
No dia de hoje, seria politicamente correcto dar vivas ao regime. Entendi não o fazer, porque julgo que sirvo melhor o 25 de Abril se fizer o contrário: se, em nome da democracia, apontar o caminho errado que tudo isto está a seguir.”
RUI RIO
É dado adquirido que algum poder político passa pelos partidos, não todo. Felizmente. A “Sociedade Civil” pode e deve deter uma parte desse todo, se perceber que o deve agarrar. Segundo acreditados estudiosos desta matéria, as estruturas mediadoras da sociedade civil são essenciais para a vitalidade de uma sociedade democrática.
Em livro publicado, Dahrendorf associou a sociedade civil a grupos de activistas ao serviço das ONG, e definiu estas como a totalidade das organizações e instituições cívicas voluntárias que formam a base de uma sociedade em funcionamento, por oposição às estruturas apoiadas pela força de um Estado (independentemente do seu sistema político). São, ainda estas organizações, também conhecidas por pelotões, que englobam “associações voluntárias em geral, clubes, bombeiros, corporações” e muitas outras instituições civis. Podem e devem ainda englobar as famílias, a vizinhança e as igrejas.
Está também demonstrado que nas regiões onde elas existem e são vivas, livres e participativas, tais regiões se tornam mais desenvolvidas, ricas e prósperas. Nos últimos tempos este conhecimento levou a que algum “Poder Local e Central” tivesse reconhecido o seu alto mérito, aglutinando-as em “Redes Sociais” directamente controladas pelo poder político, quando na sua função essencial elas devem existir e moverem-se na horizontal sem tutelas alheias.
Cabe agora fazer o diagnóstico desta situação, citando para tal James Madison no seu federalista paper n.º 51:
Se os homens fossem anjos não seria necessário haver governo. Se os homens fossem governados por anjos, não seriam necessários sistemas de controlo sobre o Poder Político eleito, nos governos e autarquias. Isto serve para dizer que a experiência ensinou aos homens que são precisas precauções adicionais, face ao poder político.
Lamentavelmente, sabe-se que a maioria das ONG vive hoje em profunda e promíscua associação com os Estados, Autarquias e os seus orçamentos.
Mesmo sabendo que a espontânea colaboração de homens livres dá frutos maiores do que a mente das pessoas alguma vez pode imaginar, não poderemos esquecer que os “tais anjos da política”, por vezes, se transformam em “demónios”e deixam cair a democracia em roda livre.
A referida promiscuidade assenta muito na vontade do poder político pretender domesticar o voto dos eleitores, diariamente influenciados por estes seus servidores e, por outro lado, nas necessidades prementes das ONG para acudirem às suas múltiplas despesas.
Ora, a legislação existente diz claramente, nas competências atribuídas às autarquias:
"Apoiar ou comparticipar, pelos meios adequados, no apoio a actividades de interesse da freguesia, de natureza social, cultural, educativa, desportiva, recreativa ou outra."
Compreende-se que é função do poder político apoiar as ONG, sem necessidade que estas lhe estendam a mão, e ainda se compreende melhor que ninguém pode ser discriminado por não o fazer.
Percebe-se desta forma a razão porque os respeitados e influentes “pelotões” (ONG) não podem aceitar o fardo de estarem submetidos a uma política em rede verticalmente estruturada de cima para baixo e sob o controlo do poder político. Assim ficam em situação desfavorável para depois dos seus vibrantes desempenhos e normas de empenhamento cívico, poderem servir de controlo à acção do poder político.
A comunidade cívica (ONG) que se distingue mais por uma cidadania activa e por um espírito público de controlo, acaba por ser discriminada ficando de fora na atribuição de subsídios dados pelas autarquias (dinheiro do povo e para o povo).
São os demónios à solta, discriminando e desconhecendo que a própria União Europeia, desde a sua criação, fez da luta contra a discriminação, uma das missões mais urgentes.Finalmente, também expressou a sua convicção de que as organizações da sociedade civil desempenham um papel essencial de intermediário entre as instituições e os cidadãos, corrigindo inconvenientes promiscuidades do poder político.
Que haja unidade no todo, mas sem o uso de anestesia ao que recebe.
A DEMOCRACIA CAPTURADA
URGENTE REFORMULAR OS PARTIDOS
Se os partidos não são capazes nem de basear os seus mecanismos de poder interno no cumprimento da lei, nem de torná-los verdadeiramente pluralistas, não há razão para acreditarmos que, uma vez no governo, serão capazes de o fazer no Estado.
Sabe-se também que, desde o início deste século, Portugal é um dos países da Europa Ocidental cujos cidadãos se sentem mais insatisfeitos com o funcionamento do seu regime democrático.
As avaliações, recolhidas em inquéritos, são muito mais negativas relativamente à justiça e ao Estado de Direito o que parece constituir, para os cidadãos, um dos pontos mais críticos do funcionamento da democracia em Portugal. Maiorias muito expressivas (mais de dois em cada três eleitores) consideram que diferentes classes de cidadãos recebem tratamento desigual em face da lei e da justiça, e a maioria sente-se desincentivada de recorrer aos tribunais para defender os seus direitos. Em contraste, a independência do poder judicial em relação ao poder politico não é tomada como certa por uma maioria dos eleitores.
O outro domínio que suscita uma muito má avaliação dos portugueses diz respeito à “responsividade” do sistema politica, ou seja, a de saber até que ponto a classe politica em geral e os governantes em particular atendem às expectativas, preferências e exigências dos cidadãos. Mais de dois em cada três eleitores partilham a perceção de não terem qualquer influência nas decisões políticas, de que os políticos se preocupam exclusivamente com interesses pessoais, de que a sua opinião não é tomada em conta nas opções dos governantes e de que não há sintonia entre aquilo que consideram ser prioritário para o país e aquilo a que os governos dão prioridade.
A maior parte dos inquiridos vê o governo como estando condicionado por fatores externos (situação económica internacional, poderes económicos e prioridades de outros governos) em relação aos quais a responsabilização politica democrática é impotente.
Quais destas diferentes dimensões de avaliação da qualidade do sistema democrático em Portugal estão mais relacionadas com a satisfação geral dos cidadãos com o sistema? A análise dos dados revela que as dimensões diretamente ligadas ao exercício das liberdades cívicas e políticas e ao processo eleitoral não ajudam a explicar o (baixo) grau de satisfação genérico dos portugueses com a democracia. Isto inclui não apenas as dimensões avaliadas mais positivamente pelos indivíduos (“liberdades” e “responsabilização politica”) mas também uma dimensão avaliada negativamente, a ligada à representação proporcionada pelo sistema eleitoral.
Pelo contrário, a dimensão mais relacionada com a (in) satisfação geral com o funcionamento da democracia parece ser a (baixa) “responsividade” (apercebida) da classe politica. Prevalece claramente a ideia de que os eleitos não atendem às expectativas e interesses dos eleitores, e é essa ideia que mais está relacionada com a perceção de uma baixa qualidade geral do regime. Os “Movimentos de Cidadãos Independentes”, em nada melhoraram o regime, antes pelo contrário!
“A forma como os partidos têm funcionado tem vindo a degradar-se ao longo dos anos e é hoje perfeitamente castradora da qualidade dos seus militantes. A maioria dos portugueses, principalmente os de maior capacidade política e de mais nobres intenções, não tem paciência para uma vida partidária que, ao funcionar nos moldes descritos, exige, acima de tudo, vocação para tarefas menores e não para a defesa de convicções e ideais.
Milhares de cidadãos que passaram pelos partidos saíram frustrados com aquilo a que assistiram; atropelos à democracia, ausência de regras claras, votos amestrados, decisões políticas de órgãos jurisdicionais, quotas pagas por terceiros, cadernos eleitorais à medida, representatividade política meramente virtual, prioridade à discussão das tricas internas, organização deficiente e longe dos padrões médios, atuais.
Esses cidadãos que fugiram da vida partidária, são uma maioria e, ao tomarem essa decisão, estão a prescindir da principal riqueza do regime democrático que é, precisamente, a participação. Nos moldes em que tudo tem funcionado, a responsabilidade desse afastamento é de todos aqueles que, tendo consciência desta situação, nada fizeram para a resolver.
A qualidade da nossa classe política está intimamente ligada a esta problemática. Sem uma alteração do quadro atual, jamais será possível a sociedade poder aspirar a mais qualidade de vida ou melhores dias. (...) O mais penoso desta questão prende-se, no entanto, com o facto do ritmo de desenvolvimento de qualquer sociedade depender muito diretamente do nível e da capacidade dos seus dirigentes”.
Na realidade, este submundo está fora do alcance da maioria das pessoas! É silencioso.
Sem dados identificadores, abaixo exibimos um comunicado do Presidente da Câmara --- à Distrital do partido, na qual se fala de uma senhora, septuagenária, apanhada na imensa lista de falcatruas que se fazem nos partidos e movimentos Independentes. O candidato referido foi afastado de ser novamente candidato, depois de ter efetuado um bom mandato. Para limpar a sua imagem foi candidato independente e quase ganhou a um PC, à data, muito prestigiado!
A senhora está hoje de novo nas listas do partido --- depois de ter sido a líder na Freguesia de um movimento Independente que conquistou a Câmara de ---! Esteve a desempenhar “funções” na Freguesia, paga pela Câmara de ---, apesar de ser quase analfabeta. Pouca vergonha, com setenta e tal anos!
Exma. Senhora
Presidente da Comissão Política Distrital …….
----, 3 De Setembro de 2001
(…) Mais, as próprias escolhas dos candidatos às Freguesias de ----- e de ------ foram cirúrgicas: trata-se em ambos os casos, de pessoas que nos últimos anos mais não têm feito do que hostilizar o Presidente da Câmara de ----.
Não posso, por isso, deixar de tecer as seguintes considerações e afirmar a minha posição sobre o assunto. Já quanto a ---- e ---- as razões são diferentes. Em meu parecer, os dois Presidentes devem continuar porque deram sobejas provas de realização de um bom trabalho de defesa dos interesses dos cidadãos, de dignificação do seu partido e de um excelente relacionamento com a Câmara.
Ora, tratando-se ----- de uma Freguesia onde toda a gente se conhece, é imperioso que o candidato resida na Freguesia. ( … ) Estou seguro que todos os candidatos avançados para esta Freguesia têm a chancela da D. ---, que mais não pretende que colocar em Presidentes de Junta candidatos virtuais, ausentes da Freguesia, e que lhe deixarão o campo aberto para a sua atividade manipuladora, atividade que, obviamente, rejeito.
Cumprimentos
O Presidente da Câmara de ---- .
Sábado, 21 de Setembro de 2013
Servem para alguma coisa?
A angústia de nunca ter em quem votar reforça em muitos de nós a ideia de que a democracia é de facto o pior dos regimes …. Mesmo com a exceção de todos os outros.
Confesso que tenho uma relação esquisita com a democracia. De um lado, não admito outro tipo de regime. Sou um democrata radical. Por outro lado, olho para os políticos (principalmente alguns) eleitos por vocês e por mim, empoleirados nas Juntas, Câmaras, Assembleia e São Bento ou esparramados em qualquer secretária a gozar um “bom tacho” e sinto-me constrangido e mal representado. Eis o esquisito dessa relação: sou um cidadão e eles são os meus representantes legítimos!
E, no entanto nutro por eles, muitas vezes, um sentimento que intercala desprezo e repúdio, raiva e indiferença, asco e desconfiança.
Vivemos muitos anos sob os coturnos da ditadura. Naquele tempo olhávamos para Lisboa e tínhamos vontade de chorar. Mas tínhamos um alibi: a maioria daquelas figuras estava lá contra a nossa vontade. Após a suposta “democratização”, boa parte da sociedade portuguesa continua com um gosto azedo na boca ao olhar para os políticos. Só que agora não temos mais desculpas: fomos nós que os pusemos lá! Somos corresponsáveis pelas bandalheiras, pela falta de caráter e de vergonha, pelas patetices e pela mesquinhez que eles exibem. Sim, estes agora não nos foram impostos, e em certos casos fazem-nos vomitar|
Todos deveríamos fazer um esforça de maior reflexão a fim de percebermos qual o papel dos media na sociedade. Que eles assumem grande protagonismo na sociedade está fora de dúvida. Mas o mais importante é ter a noção do seu conteúdo e da forma desse protagonismo. Sem dúvida que são os media que marcam a “agenda pública” para discussão na sociedade e isso é bastante relevante, mesmo decisivo! Também na sociedade há sempre aqueles que conseguem influenciar a opinião dos outros, depois da notícia publicada!
Hoje em dia, as primeiras páginas dos jornais, as capas das revistas ou as aberturas dos telejornais são definidas por quem desempenha cargos de editoria, também são eles os responsáveis pelas matérias escolhidas para publicação bem como da sua abordagem. Curiosamente, no caso dos telejornais, algumas vezes a sua abertura não coincide com a notícia mais vista, pois, à medida que se avança no tempo, há mais pessoas a ligar para as televisões alongando o espaço de uma mesma notícia no ar. De qualquer modo, este não é um poder a menosprezar, pois as pessoas ficam com a possibilidade de saber quais são os temas a abordar e debatidos pelo cidadão nas horas ou nos dias seguintes. Agora, será que os jornalistas não exageram no poder que isso representa, ou não exageram na influência que têm? Por outro lado será que as pessoas não têm capacidade de pensarem pela sua própria cabeça? Nunca deveremos ignorar que o papel que a imprensa começou a desempenhar no palco público lhe valeu no século XIX, dado pela sociedade americana, a categoria de “Quarto Poder”. Neste e noutros aspetos, as coisas em Portugal, não vão lá muito bem ….
Todos deveríamos fazer um esforça de maior reflexão a fim de percebermos qual o papel dos media na sociedade. Que eles assumem grande protagonismo na sociedade está fora de dúvida. Mas o mais importante é ter a noção do seu conteúdo e da forma desse protagonismo. Sem dúvida que são os media que marcam a “agenda pública” para discussão na sociedade e isso é bastante relevante, mesmo decisivo! Também na sociedade há sempre aqueles que conseguem influenciar a opinião dos outros, depois da notícia publicada!
Hoje em dia, as primeiras páginas dos jornais, as capas das revistas ou as aberturas dos telejornais são definidas por quem desempenha cargos de editoria, também são eles os responsáveis pelas matérias escolhidas para publicação bem como da sua abordagem. Curiosamente, no caso dos telejornais, algumas vezes a sua abertura não coincide com a notícia mais vista, pois, à medida que se avança no tempo, há mais pessoas a ligar para as televisões alongando o espaço de uma mesma notícia no ar. De qualquer modo, este não é um poder a menosprezar, pois as pessoas ficam com a possibilidade de saber quais são os temas a abordar e debatidos pelo cidadão nas horas ou nos dias seguintes. Agora, será que os jornalistas não exageram no poder que isso representa, ou não exageram na influência que têm? Por outro lado será que as pessoas não têm capacidade de pensarem pela sua própria cabeça? Nunca deveremos ignorar que o papel que a imprensa começou a desempenhar no palco público lhe valeu no século XIX, dado pela sociedade americana, a categoria de “Quarto Poder”. Neste e noutros aspetos, as coisas em Portugal, não vão lá muito bem ….
Foi a sina com que nasceu este Governo em 2012! Como se tal sorte não chegasse, tudo o resto que o cerca é desanimador e altamente negativo. Um país cheio de desemprego, sem uma economia produtiva, um país submerso em dívidas, má formação escolar, hábitos de gente rica, pouca ou nenhuma produtividade laboral e ainda um país sem nenhuma credibilidade externa e pelas ruas da amargura! A somar, temos que lhe juntar uma total desmotivação populacional, uma crescente falta de investimento, uma comunicação social que parou nos pós 25 de abril de 74 e, ainda, uma classe política sem grande mérito, mas muito sequiosa! Esta comunicação social encharca os portugueses com opiniões diárias contínuas dos dois líderes de esquerda e de outros tantos líderes sindicais a pedirem a demissão do Governo! Para quê? Ou porquê? Ninguém sabe, e apesar de tudo o primeiro-ministro quase não é ouvido! Ainda bem que passa ao lado de tudo isto.
O garrote que ele tem ao pescoço, é demais para qualquer ser humano, por mais forte que seja! Pois é, tem três ajustamentos simultâneos e imprescindíveis a fazer, muitas vezes com efeitos contrários! É de loucura:
1 – “Ajustamento Orçamental” (Equilíbrio das Contas do Estado) 2 – “Ajustamento das Contas Externas” (do Estado, das Famílias e 3 - “Novo Modelo da Economia Nacional” (deixar as obras públicas e passar à produção dos bens transacionáveis).
Tudo isto é extremamente difícil de fazer, em simultâneo e em curto espaço de tempo, para não aumentar ainda mais a nossa dívida e ganhar a credibilidade externa para o investimento externo! Acresce a tudo isto que o líder do partido que deixou o nosso país neste estado, só pensa no seu partido, logo, ignora o interesse geral do Estado e não acrescenta uma única ideia para ajudar à solução das dezenas de problemas que aparecem por arrasto. Antes, tem uma audiência estranha na CS e tudo o que diz é de um primarismo arrepiante! Finge esquecer a responsabilidade do seu partido!
Sexta-feira, 20 de Setembro de 2013
“ Ex-agente da CIA apresenta teoria sobre a morte de Sá Carneiro “
“ Os deputados da VIII Comissão Parlamentar de Inquérito à tragédia de Camarate vão hoje ouvir o ex-agente da CIA Oswald Le Winter, que na obra «Desmantelar a América», publicada no ano passado, relaciona a morte de Amaro da Costa e Sá Carneiro com a descoberta de uma operação ilegal de fornecimento de armas ao Irão, promovida por Ronald Reagan e George Bush (pai do actual presidente americano), e que usaria Portugal como plataforma.
(...) «Senhoras e senhores deste augusto parlamento legislativo. Bom dia», assim começa o ex-agente que reside em Portugal, a sua declaração ao Parlamento. Depois afirma que, no âmbito do envio de armas para o Irão, Henry Kissinger veio a Lisboa em 1980 «para sondar discretamente o Governo sobre a possibilidade de obter autorização para embarques de armas nos vossos portos (...) não foi bem-sucedido. O carregamento acabaria por ser feito e «o ministro da Defesa descobriu provas do carregamento em violação da decisão de Portugal.» Amaro da Costa ficou «irritado» e pretendia ir a Nova Iorque «pedir uma reunião com o Conselho de Segurança dos EUA para discutir» o assunto.
«Todos nós sabemos que nunca chegou a Nova Iorque, nem ele nem o dr. Sá Carneiro», conclui o ex-agente da CIA.”
DN 24 Julho 2002
Financial Times vê-nos como um modelo esgotado, onde as reformas são travadas por todas as classes e com os piores níveis de qualificação, produtividade e absentismo. Um desafio difícil.
DN Negócios 22-10-2002
BURACO NA BAIXA
O projeto inicial do prolongamento da linha azul do metropolitano de Lisboa, desde a estação Baixa-Chiado até Santa Apolónia, passando pelo Terreiro do Paço, era para estar concluído em 1997.
Pura ficção, como se pode verificar pelos dez anos de desfasamento da meta inicial, apresentada por Ferreira do Amaral, ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações de Cavaco Silva., entre 1991 e 1995. Ruturas, inundações, deslizes, afundamentos e ovalizações ensombraram esta obra. O problema mais grave ocorreu, em 2000, no túnel do Terreiro do Paço, que se encheu de água devido a uma rutura. Foram chamados peritos e detetou-se a existência de uma fenda com cerca de 150 metros de extensão entre o poço da Marinha e o Terreiro do Paço. A solução foi construir um novo túnel dentro daquele que já existia. A nova previsão aponta para Dezembro a inauguração desta extensão do Metro, que deverá custar e 300 milhões, mais 30 milhões do que o previsto.
Expresso – 14 de Abril de 2007
A forma de financiamento da segunda travessia do Tejo foi outro dos erros referidos pelos especialistas contatados pelo Expresso. Terminada a tempo de ser utilizada durante a Expo-98, a ponte Vasco da Gama custou e 897 milhões a erguer. A maior parte, na altura, vinda do setor privado. Mas a obra implicou ainda que os utilizadores da ponte 25 de Abril pagassem pela nova travessia. No total contribuíram, segundo número da Lusoponte, que tem a concessão das duas pontes, com cerca de 5% do total, correspondentes a e 50 milhões.
Uma grande fatia do restante veio do Banco Europeu de Investimento e do Fundo de Coesão da União Europeia. O negócio acarretou, no entanto, um elevado conjunto de encargos para os cofres do Estado e já mereceu, por diversas vezes, críticas do Tribunal de Contas. Além da questão das portagens transferidas da ponte antiga para a nova não serem racionais do ponto de vista económico, o tribunal critica a prorrogação da concessão, o facto de o Estado suportar os encargos com a ponte 25 de Abril e as compensações pagas à concessionária.
Expresso – 14 de Abril de 2007
Dinheiro Perdido
As verbas que o Estado gastou com a construção dos estádios onde decorreu o Euro – 2004 são consideradas um desperdício, embora o campeonato europeu tenha sido um enorme sucesso, que potencializou a imagem do país. Dos cofres públicos, entre Administração Central e Local, saíram cerca de cem milhões de euros para construir os palcos do torneio e estacionamentos. Muitos dos quais estão hoje praticamente vazios. São os casos dos estádios municipais, que, sem terem uma equipa residente que justifique o esforço financeiro, têm dificuldades em garantir a sua utilização. Em Leiria, por exemplo, a equipa da União chegou mesmo a ter um diferendo com a autarquia por causa dos valores cobrados e ameaçou voltar a usar o seu próprio estádio. As exceções são os grandes clubes, que pelo número de adeptos, têm conseguido rentabilizar as estruturas.
Expresso – 14 de Abril de 2007
Quinta-feira, 19 de Setembro de 2013
O dossiê das auto-estradas sem custos para o utilizador (Scut) é um tema recorrente sempre que se fala na necessidade de controlar a despesa pública. Foram criadas pelo governo de António Guterres com o objetivo de diminuir as assimetrias entre o litoral e o interior do país. Isso justifica os milhões que o Estado é obrigado a suportar anualmente por ter de pagar às concessionárias das vias as portagens correspondentes ao número de utentes que por ali passam.
Estes valores são, para muitos especialistas, uma despesa que o Estado não se pode dar luxo de ter. Mas Sócrates prometeu durante a campanha que não iria alterar o modelo – ao contrário do PSD, que propunha o seu fim – e mantém-se irredutível. Apesar dos seus efeitos para reduzir as desigualdades carecerem ainda de confirmação. Um estudo recente da autoria do economista Alfredo Marvão Pereira conclui que o efeito das Scut tem sido maior nas regiões do litoral do que nas do interior.
Expresso – 14 de Abril de 2007
"António Guterres, em campanha eleitoral para primeiro-ministro, prometeu travar o projeto da barragem de Foz Côa e proteger as gravuras rupestres de importância mundial descobertas em 1994. Vencido o escrutínio, viu-se sem margem de manobra para emendar a mão. Até porque a descoberta arqueológica tinha desencadeado um aceso debate público. O abandono do projeto a cargo da EDP – anunciado em 1992 – prejudicou a economia da região, a empresa e o país, pois aquele era o melhor lugar para construir uma barragem. Um ex-governante não hesitou em afirmar que esta opção “foi um erro colossal”. A barragem acabou por dar lugar ao Parque Arqueológico do Vale do Côa e parecia ter-se aberto a porta para o desenvolvimento do concelho de Vila Nova de Foz Côa. O tempo veio provar que se tratou de uma ilusão, já que as gravuras atraem apenas 20 mil visitantes por ano, um número muito aquém dos 200 mil tidos como certos. Agora, a mais recente esperança da população é o Museu do Côa, que custará e11,5 milhões e cuja conclusão está prevista para o final de 2008."
Expresso – 14 de Abril de 2007
Quarta-feira, 18 de Setembro de 2013
WILLIAM ALEXANDER – Rei da Holanda
À Consideração do Líder da Oposição
“ No discurso que marcou a abertura do ano parlamentar, o rei William Alexander defendeu que o Estado Social não é mais sustentável.”
CM – 18-09-2013
ADIAR O PROBLEMA
Portugal acordou tarde para o problema das contas da Segurança Social. Pelo facto de ser um sistema recente e com menos problemas demográficos que outros países europeus, os sucessivos governos foram adiando medidas para garantir a sua sustentabilidade futura. Em 2001, António Guterres introduziu uma nova fórmula de cálculo das pensões do regime geral que passava a considerar toda a carreira contributiva e não apenas os melhores dez anos dos últimos quinze anos como até aí acontecia. A decisão, que o executivo socialista apregoava como suficiente para garantir o sistema durante mais 100 anos, só entraria em vigor em 2016.
Menos de uma década mais tarde, e já com novas projeções para a evolução da situação financeira da Segurança Social, José Sócrates voltou a ter que olhar para o problema para evitar o colapso dentro de poucos anos, procedendo a uma profunda reforma. Os especialistas, contudo, não dão por resolvido o problema, admitindo que, mais tarde ou mais cedo, novas medidas terão que ser tomadas. Um sistema de capitalização ou misto, que reúne maior apoio, são as alternativas defendidas.
Expresso – 14 de Abril de 2007
"Para muitos este terá sido um dos pecados capitais da política económica portuguesa das últimas décadas, com origem no novo sistema retributivo da Função Pública que entrou em vigor no início da década de 90, quando Cavaco Silva era primeiro-ministro. O atual Presidente da República é muitas vezes acusado de ser o pai do “monstro” – o termo que ele próprio criou para designar a despesa pública num artigo de opinião publicado durante o Governo de António Guterres. Mais que o modelo, o mais grave foi não ter sido acompanhado por outras medidas de reforma da Administração Pública.
Esta decisão tornou a despesa com remunerações do Estado demasiado rígida, e, pior ainda, automatizou os aumentos. A partir daí, anualmente os salários passaram a crescer entre 3% e 4% ao ano de forma mecânica sem que o ministro das Finanças tivesse forma de o evitar. O objetivo foi tentar conseguir atrair quadros que, de outra forma, iriam parar ao setor privado. Mas as consequências em termos orçamentais foram enormes. No final da década de 90, a despesa pública portuguesa cresceu a dois dígitos ao ano."
Expresso – 14 de Abril de 2007
FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS
A INCOMPETÊNCIA DOS NOSSOS GOVERNANTES
"ENTRADAS EM MASSA
Ao sistema de retribuições na Função Pública, que vinha já a agravar a despesa desde o início dos anos 90, o Governo de António Guterres juntou a admissão em massa de funcionários públicos. Entre 1995 e 2001, ou seja, durante o mandato e meio que esteve em São Bento, entraram mais de 100 mil funcionários. Este “efeito-quantidade”, como lhe chamou um ex-funcionário público ouvido pelo Expresso, reagiu de forma explosiva quando combinado com o “efeito-preço”. Este fato foi ainda mais agravado pela integração nos quadros do Estado de cerca de 15 mil pessoas que estavam a recibos verdes.
Dois dados que contribuíram decisivamente para o crescimento percentual anual de dois digitos que a despesa pública apresentou na segunda metade da década. Desta forma, acabou por conduzir Portugal, ao primeiro procedimento por défice excessivo na União Europeia, por violação do Pacto de Estabilidade e Crescimento em 2002. Isto, depois do Governo de António Guterres, com Pina Moura no Ministério das Finanças, ter fechado o ano com um défice de 4,3% do Produto Interno Bruto (PIB)."
Expresso, 14 de Abril de 2007
Capital do Móvel pisca o olho aos emigrantes de férias na região
A TGV Interiores é uma das empresas que estará na 41.ª edição da Capital do Móvel. Fotos: DR
A 41.ª edição da Capital do Móvel – Feira de Mobiliário e Decoração de Paços de Ferreira decorre de 3 a 11 de Agosto, focada na inovação e umas semanas antes do habitual para atrair os emigrantes portugueses ainda de férias.
“Alteramos a data da feira, antecipando-a umas semanas (costuma ser no final de Agosto/início de Setembro), porque infelizmente temos cada vez mais emigrantes e queremos aproveitar o facto de estarem cá de férias para que comprem mobiliário de Paços de Ferreira para as suas casas nos países de destino”, explicou o presidente da Associação Empresarial de Paços de Ferreira (AEPF) à margem da apresentação do certame, que decorreu esta terça-feira no Porto.
Neste sentido, Hélder Moura diz ter sido, pela primeira vez, feita promoção do evento nos países onde existem as principais comunidades portuguesas.
Paralelamente, mantiveram-se os esforços de promoção na vizinha Galiza, de onde a organização espera trazer 20% dos cerca de 35 mil visitantes esperados.
No total, serão 120 os expositores presentes e, segundo o presidente da AEPF, “muitas as novidades”.
“O mercado interno emagreceu e os empresários sabem que a única saída é inovar. Teremos apresentações a nível de inovação bastante interessantes, desde uma mesa completamente automatizada que se acomoda automaticamente ao número de pessoas a servir, a peças de mobiliário com pele de peixe e a 15 peças executadas na Capital do Móvel pelos 15 finalistas da primeira Pós-gradução em Design de Mobiliário.
Entre estas, Hélder Moura destaca uma chaise longue feita “com um fato igual ao [do nadador olímpico] Michael Phelps”, produzido numa empresa de Paços de Ferreira e que será “a coqueluche entre as peças finalistas”.
“Os empresários já perceberam que não podem estar parados e que a solução é inovarmos, diferenciarmo-nos dos concorrentes e procurarmos nichos de mercado. Isto tem sido conseguido e, por isso, na indústria do mobiliário os encerramentos de empresas não têm aumentado, embora esta seja, obviamente, uma indústria que se está a reestruturar e que tem as suas dificuldades”, sustentou.
Neste contexto, o presidente da associação empresarial, que organiza a feira, destaca o novo crescimento registado no primeiro semestre deste ano nas exportações do sector português de mobiliário, responsáveis por 80% das vendas e que, no ano passado, ultrapassaram os 1.000 milhões de euros.
“Cada vez mais há um reconhecimento internacional da indústria nacional de mobiliário, cada vez mais nos diferenciamos da concorrência não só pela qualidade, como já acontecia, mas agora também pelo design e pela inovação”, considerou Hélder Moura.
Com a França, Espanha e Angola a continuarem a destacar-se como principais mercados de exportação do mobiliário nacional, a AEPF aponta, contudo, o crescimento registado no norte da Europa, nomeadamente na Alemanha, e a diversificação, ainda que em pequenos volumes, “um pouco para todo o mundo”.
E se, segundo Hélder Moura, “a indústria do mobiliário não sentiu tanto a crise interna porque estava já directamente ligada ao mercado internacional”, o facto é que o comércio de mobiliário, “muito ligado ao mercado nacional, teve que se adaptar”, e actualmente já está reestruturado e também a apostar na internacionalização.
Promovida desde 1984, a Feira de Mobiliário e Decoração de Paços de Ferreira decorre novamente nesta edição no Parque de Exposições daquela cidade e está aberta ao grande público.
ALFAIATES EM VIAS DE EXTINÇÃO
O organizador do 19º Encontro Nacional de Mestres de Alfaiates, realizado em Belmonte, considerou que dentro de mais ou menos 20 anos esta “arte” terá desaparecido de um modo geral em Portugal, onde já existem várias cidades sem alfaiate. Hoje, não haverá mais de dois mil em território nacional! Os alfaiates mais novos terão hoje uns 40 anos de idade e se houver 20 ou 30 com essa idade será o muito! Daqui por 20 anos já não existirão alfaiates em Portugal, com exceção de uma pequena minoria que trabalhará para as classes altas!
É este o panorama geral relativamente à maioria das profissões tradicionais. O caminho a seguir só poderá ser o da sua proteção, até porque as “modas” vão e voltam. Tal como temos a “capital do móvel” ou dos sapatos, teremos de saber proteger e fazer ganhar vulto espalhando por todo o país “capitais” de cada uma das chamadas profissões tradicionais, por exemplo a “Figueira da Foz” poderia ser a “capital da Pesca”. Caberia ao Poder Local acarinhar e difundir pelo resto do país tais profissões, devidamente atualizadas, prestigiadas e produtivas.
Teremos de acarinhar todos os investimentos estrangeiros, nomeadamente as chamadas “multinacionais”, mas não podemos viver delas e para elas. A “Economia Nacional” tem de voltar a ter vida própria e ser o “garante” da nossa economia e da nossa independência. Em muitos concelhos, infelizmente, a produção nacional desapareceu quase por completo! Desgraçadamente!
Terça-feira, 17 de Setembro de 2013
Segunda-feira, 14 de maio de 2012
O Livro da Dinara
Uma das melhores coisas que o jornalismo me tem oferecido é a possibilidade de conhecer pessoas de histórias interessantíssimas de vida. Vidas nem sempre fáceis e que nos ensinam isso mesmo: sem esforço nem trabalho, não conseguimos nada. Pessoas que são a prova viva de que é preciso sempre acreditar e continuar a trabalhar, a trabalhar, a trabalhar. A Dinara Dindarova é uma dessas pessoas. Fiz-lhe a primeira entrevista há, se calhar, nove anos, e de lá para cá falamos muito regularmente, sobretudo porque é tão esforçada e trabalha tanto que tem sempre alguma coisa para me contar. É artista plástica, credenciada pela Universidade de Belas Artes de S. Petersburgo. É inovadora e arrisca tudo por amor à pintura. É Psicóloga de formação também e isso misturado com o amor às artes fez a diferença. Nos Estados Unidos desenvolveu um projecto relacionado com a terapia pela cor. Acredita que se controla a hiperactividade, por exemplo, com a cor. Acredita que é possível moldar comportamentos pela pintura. Há algum tempo surpreendeu o concelho de Oeiras com pintura ao vivo e ao som da música. “Música sobre tela” foi o nome escolhido para um ciclo de concertos em que pintava quadros sob o olhar do público e inspiração da música, muitas vezes tocada ao vivo. E tudo isto, para vos dar conta que, esta mulher absolutamente extraordinária está agora a lançar o livro “Pintar a Música, dançar a Cor”. Um livro que segue a sua própria metodologia baseada no desenvolvimento da inteligência emocional, sobre a filosofia da arte, energia da cor, a metodologia de ensino e a origem da inspiração. A ter em conta para quem gosta de belas artes.
SEXTA-FEIRA, 13 DE JULHO DE 2012
http://www.dinric.com/
MÚSICA SOBRE TELA
1:47 "Esboço de um Tema" TheInsaneLomographer 301 visualizações 2 meses atrás Videoclip by the Insane Lomographer. Track from "Esboço de um Tema" by Vasco Duarte Abranches. Musicians: João Madeira: Doublebass Vasco Abranches: Guitar Música do Á...
"DO MEDIEVO À MODERNIDADE"
“ Vai ser inaugurado (19-02-2009) junto ao Centro Cívico de Carnaxide o museu “Do Medievo à Modernidade” com características especiais, numa iniciativa da pintora Dinara Dindadova.
Esta ideia encontrou um parceiro, a Associação Cultural de Queijas, que segundo o seu presidente Reis Luz, será uma forma de divulgação da cultura e uma grande função didática da pintura mundial e da sua história.”
Jornal de Oeiras - 10 de Fevereiro de 2009
Nota: A inauguração fez-se com brilho e muito público, o Museu esteve aberta ao público, principalmente às escolas, mas a CMO e a Junta de Carnaxide, que participaram da inauguração, nunca participaram financeiramente para a manutenção desta boa iniciativa! Porquê? Só Deus saberá!
Porém, é indesculpável que quem gere no concelho iniciativas de tão alto interesse público, se dê ao desplante de excluir do dinheiro dos impostos do povo alguém ou alguma coisa com tanto mérito!
Por fim o Museu teve de fechar e a Associação Cultural de Queijas foi ocupada ilegalmente por gente afeta ao IOMAF em Queijas. Inteiramente injusto, e por esta e outras razões o povo deve, no mínimo, não se esquecer quando vota, de fazer a alternância democrática.
Segunda-feira, 16 de Setembro de 2013
"Carreiras Urbanas com benefícios sociais
Vêm aí transportes mais baratos
Uma proposta de deliberação de novas carreiras urbanas de transportes coletivos, com preços sociais, deixa prever transportes mais baratos no concelho de Oeiras a partir de Janeiro de 2007. O serviço vai começar em Linda-a-Velha, Carnaxide e Queijas, e prevê alargamento a todas as freguesias do concelho”.
Jornal de Oeiras – 01 Agosto 2006
PS- Pura mentira, pois em Queijas não existe qualquer tipo deste transporte!
POPULAÇÃO DE QUEIJAS REIVINDICA CENTRO DE SAÚDE
“ Muitas pessoas, algumas delas carenciadas e sem meios, têm de ir para Carnaxide, e quando lá chegam não há médico”.
“Indignado com a situação e solidário com a população mostra-se António Reis Luz, o presidente de Junta de Freguesia local que refere: “ É uma vergonha uma freguesia com dez mil habitantes, não ter qualquer um equipamento de saúde”. Para quem mora em Queijas, a única alternativa passa por recorrer ao Centro de Saúde de Carnaxide, um equipamento bastante degradado, que serve ainda outras zonas como Outorela e Portela, totalizando perto de 50 mil utentes. Custa-me ver pessoas necessitadas, idosos e até crianças terem de se deslocar ao posto de Carnaxide”
A Capital – 13- Novembro- 2001
PS - Passaram-se 12 anos e Queijas e os seus habitantes foram sendo enganados pelas falsas promessas camarárias continuando a caminhar para Carnaxide quantas vezes doentes e sem forças! Do IOMAF nada de bom!
“O desafio das Novas Oportunidades, qualificar três milhões de adultos, é superior ao do sistema de ensino”
Maria de Lurdes Rodrigues – Ministra da Educação
A FISCALIZAÇÃO
“ É altura de se acabar com os pequeninos poderes que esmagam o cidadão e ir às questões que fragilizam a cidadania”
Paula Teixeira da Cruz – CM 04-12~08
Domingo, 15 de Setembro de 2013
Como anota Monica Spezia JUSTEN, a noção de serviço público é relevante para analisar o papel do Estado na Economia:
A intervenção do Estado na Economia, em maior ou menor grau, reflete-se nos modos de se organizar os serviços públicos. Assim, num modelo de Estado de Bem-estar o Estado tende a intervir mais na Economia, na medida em que assume maior número de prestações, como prestador direto ou indireto. Um modelo neoliberal tende a reservar ao Estado um papel de controlador ou regulador dos serviços públicos, que são oferecidos em regime de concorrência pela iniciativa privada e apenas podem ser assumidos pelo Estado quando verificadas as chamadas “falhas de mercado”. O Estado não pode subtrair-se, no entanto, à obrigação de regrar, assegurar ou controlar as atividades que reconhece formalmente como serviços públicos, seja qual for o modelo económico vigente.
Sábado, 14 de Setembro de 2013
Artigo de opinião publicado no jornal Costa do Sol desta semana
edição região Oeiras/Cascais
Quarta-feira, 11 de Setembro de 2013
Profeta, poeta e sapateiro, de seu nome Gonçalo Anes e de alcunha Bandarra, perpetuou em trovas o futuro de Portugal. Para os que se interessam pelo porvir, confiram nas suas trovas sibilinas o destino que nos espera. Do passado, vos trago os respingos da sua odisseia com o Santo Ofício.
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Quem foi Gonçalo Anes, a quem os seus contemporâneos alcunharam de Bandarra) Sapateiro de correia - eufemismo com o significado de fabricante de calçado - com loja aberta em Trancoso, terra da sua naturalidade, deu em versejar umas "esquisitices" de bom agrado para os cristãos-novos e de mau agoiro para a Inquisição. Mais tarde, foram aproveitadas as profecias para servirem o mito nebuloso do regresso de D. Sebastião, o "Encoberto", a causa dos revoltosos e restauradores de 1640, a derrota de Napoleão em terras lusas e o mito do Quinto Império, incendiado pelo Padre António Vieira e por Fernando Pessoa.
Sabe-se que nasceu no início do século XVI, viveu meia centena de anos e livrou-se, por um triz, de arder na fogueira da Inquisição. Da figura deste "Nostradamus português" possuímos a gravura do séc. XVII, de autor desconhecido, para satisfazer o rosto da obra de D. João de Castro, o primeiro editor das trovas do profeta. Salvou-se o grafismo da sua assinatura nos autos do Santo Ofício; por esta santa instituição ficamos a conhecer os passos e as alvíssaras do acusado, entre 1538 e 1541. Resta-nos a maternidade do túmulo na Igreja de São Pedro, em Trancoso, em granito lavrado, que regista o ano da morte no ano de Nosso Senhor de mil quinhentos e quarenta e cinco.
BAKUNIN
"Enquanto os Estados existirem, as massas populares, mesmo nas repúblicas mais democráticas, serão escravas de fato, pois elas não trabalharão com vistas em sua própria felicidade e sua própria riqueza, mas para o poderio e para a riqueza do Estado."
Sábado, 7 de Setembro de 2013
A Voz da Razão
A medida
Os dinossauros autárquicos só serão extintos por exaustão
Limitar os mandatos autárquicos e ‘renovar’ a política nativa fica sempre bem na lapela demagógica. Mas como operar esse milagre se os partidos vivem do caciquismo local?
O legislador encontrou uma forma engenhosa para ‘limitar’ os dinossauros sem necessariamente os ‘extinguir’. Como? Cozinhando uma lei propositadamente ambígua para que fossem os tribunais, e não os políticos, a assumir as despesas do veredicto.
Aconteceu: depois dos trambolhões pelos tribunais da província, a coisa chegou ao Palácio Ratton, que sem surpresas fixou doutrina. Os dinossauros só podem ter três mandatos no mesmo território; do quarto ao sexto, terá que ser no território ao lado; do sétimo ao nono, mais ao lado ainda; e assim sucessivamente, até que a única ‘extinção’ possível seja mesmo por exaustão.
A lei foi ‘mal feita’, como dizem os crentes? Errado. A lei foi feita exatamente como tinha de ser.
João Pereira Coutinho
O esforço de correção teórica fundante nos mostra que os modelos democráticos de representação política necessitam ser vistos no cenário das condições históricas da época em que se apresentam e de cada país. Claro é, que da democracia ateniense à democracia de partidos, longo caminho foi trilhado no curso do desenvolvimento político da humanidade no Ocidente. Todavia, a construção da democracia enquanto espaço político das massas é uma realidade contemporânea. Esta conquista situa-se em um plano político e tem, evidentemente, consequências para os modelos de representação.
Temos por objetivo analisar a relação entre os pressupostos da democracia com os propósitos da democracia de partidos e, dessa forma, promover uma reflexão normativa sobre o papel que os partidos políticos devem desempenhar no processo de consolidação e desenvolvimento da democracia, sobre os compromissos a serem assumidos diante da sociedade e, por consequência, examina o problema dos limites do espaço político e jurídico que as instituições partidárias devem ocupar no interior do Estado.
Orides Mezzaroba
A democracia enquanto pressuposto da representação política
Quando Clístenes instaurou as primeiras instituições democráticas
atenienses em 508 a.C., os cidadãos de Atenas passaram a decidir diretamente
em assembléia geral sobre os assuntos concernentes à cidade. Todos
aqueles que integravam um demos, dirigido por um demarca, participavam
das assembléias. Surge daí a expressão democracia, ou seja, governo do demos.
Esse novo sistema foi saudado por Tucídides, na História da Guerra do
Peloponeso, como democracia perfeita por não estar o governo nas mãos de
uns poucos, mas de muitos.
No modelo ateniense de democracia garantia-se: a) a isonomia ou igualdade
de justiça para todos os cidadãos, sem qualquer distinção de classe,
grau ou riqueza; b) a isotimia, que abolia toda e qualquer forma de títulos ou
funções hereditárias, o que possibilitava o livre acesso de qualquer cidadão
ao exercício das funções públicas; e c) a isagoria, que garantia o direito do uso
da palavra, isto é, a igualdade de todos os cidadãos, para se manifestar nas
assembléias populares, a fim de debater publicamente os assuntos do governo.
Com isso, em Atenas consagrava-se de forma original os dois princípios
fundamentais da democracia: a liberdade de expressão e a igualdade de direitos.
Através da liberdade de expressão conquistava-se o direito de discordar
dos que controlavam o poder e pela igualdade de direitos possibilitava-se
o acesso livre de qualquer cidadão a esse mesmo poder.
A noção de democracia, portanto, passou a ser diretamente associada
ao conceito de liberdade. Esta liberdade — concebida fundamentalmente
CHEVALLIER, Jean-Jacques. História do Pensamento Político: da Cidade-Estado ao apogeu do
Estado-Nação monárquico. Tradução de Roberto Cortes de Lacerda. Rio de Janeiro : Editora
Guanabara, 1982. p. 31. VAYENÁS, Alexander. Democracia: das origens à modernidade. In: ZANETI,
Hermes (Org.) Democracia: a grande revolução. Brasília : UnB, 1996. p. 31-33.
2 CHEVALLIER, Jean-Jacques. História do Pensamento Político: da Cidade-Estado ao apogeu do
Estado-Nação monárquico. Op. cit., p. 31-34. BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. 10. ed. Rio de
Janeiro: Malheiros, 1997. p. 205-206. KELSEN, Hans. A Democracia. Tradução de Ivone Castilho
Benedetti et al. São Paulo: Martins Fontes, 1993. Ver também: BOBBIO, Norberto. Liberalismo e
Democracia. Tradução de marco Aurélio Nogueira. São Paulo: Brasiliense, 1988. p. 31-32. ZANETI,
Hermes (Org.) Democracia: a grande revolução. Op. cit. FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves.
Sete Vezes Democracia. São Paulo : Convívio, 1977. p. 43-44. SARTORI, Giovanni. A Teoria da DemocraciaRevisitada. Tradução de Dinah de Abreu Azevedo. São Paulo : Ática, 1994. v. I. p. 34-58.
31,como forma de participação ativa do sujeito na formação da vontade coletiva
— passava a não ser mais compreendida como a submissão do indivíduo à autoridade do Estado, mas a determinada ordem de Estado de forma a participar efetivamente de sua própria criação. (... )
Orides Mezzaroba
Sexta-feira, 6 de Setembro de 2013
NEM PENSAR, E DEPOIS?
" OS AGACHADINHOS"
Portugal é um país sui generis. Os primatas que por cá nascem andam de pé como o homo sapiens. Interiormente, contudo, quase todos vivem agachadinhos. Basta sentirem que alguma coisa que digam ou façam os pode prejudicar na sua vidinha e zás: do peito dos bravos lusitanos salta logo o "homo agachadinhus" que trazem dentro deles. Mas o pior de tudo é desagradar ao padrinho ! As consequências podem ser terríveis e muito duradouras !
Os sinais de má formação congénita são os seguintes: quem devia falar, não fala; quem devia escrever, não escreve; quem devia opinar, não opina.
Quem devia demitir-se, não se demite.
Nem todos, contudo, sofrem do mal. (..... )
Nicolau Santos - Expresso 31-10-2009
Partido da Câmara será constituído por aqueles funcionários, dirigentes ou assessores que estão agarrados ao lugar como lapas, que se mantêm independentemente de mudarem ou não o presidente e os vereadores. Nomeiam-se uns aos outros. Constituem os júris dos simulacros de concursos para dirigentes. São os verdadeiros donos da Câmara.
Com base na lei orgânica dos partidos políticos, tomemos nota do seguinte:
Lei Orgânica n.º 2/2003, de 22 de Agosto,
Art.10º Direitos dos Partidos Políticos
1 – Os partidos políticos, têm direito, nos termos da lei:
b) Acompanhar, fiscalizar e criticar a atividade dos órgãos do Estado, das regiões autónomas, das autarquias locais e das organizações internacionais de que Portugal seja parte.
Artigo 19.º
Liberdade de filiação
1 ‐ Ninguém pode ser obrigado a filiar‐se ou a deixar de se filiar em algum partido político nem por qualquer meio ser coagido a nele permanecer.
3 ‐ Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito, ou isento de qualquer dever em razão da sua filiação partidária.
Artigo 20.º
Filiação
1 ‐ A qualidade de filiado num partido político é pessoal e intransmissível, não podendo conferir quaisquer direitos de natureza patrimonial.
Artigo 21.º
Restrições
1 ‐ Não podem requerer a inscrição nem estar filiada em partidos políticos:
a) Os militares ou agentes militarizados dos quadros permanentes em serviço efetivo;
b) Os agentes dos serviços ou das forças de segurança em serviço efetivo.
Alguns comentários:
As ilegalidades, adiante referidas, podem acontecer com partidos, coligações ou grupos de Independentes. Na atualidade são mais gritantes nos INDEPENDENTES por terem origem em Presidentes de Câmara ou de Junta de há muito instalados e conhecedores do ambiente de uma autarquia, mas a quem o partido não nomeou como candidato. São estes casos que dão origem a candidatos Independentes. São eles que irão recolher assinaturas e apoios vários de entre os funcionários e dirigentes, instalar amigos e coniventes dentro das autarquias! A função de fiscalização fica comprometida originando uma promiscuidade gritante que vai corroer o estipulado nos artigos atrás referidos e a “equidade” entre toda a família dos órgãos autárquicos. Tudo isto se torna mais grave nas candidaturas de Grupos de Independentes! Urge uma rápida tomada de posição por parte do Tribunal Constitucional. Porque não se excluem os funcionários camarários de pertencerem ou apoiarem as candidaturas nos termos do art. 21.º? É inaceitável que um presidente com 7 mandatos feitos, eleja um comparsa como "candidato amigo" para poder continuar a "mandar" na autarquia por interposta pessoa! Sendo as Juntas e az Câmaras Municipais instituições completamente independentes, mas orgânicamente ligadas (delegação de competências), haja casos como por exemplo o de Oeiras onde em dez Juntas, nove têm sido presididas por quadros dessa Câmara? Assim, a Câmara tem sempre as Juntas na "mão"!
Quem acompanha a gestão municipal sabe que o Município de Oeiras se encontra em situação ILEGAL por não ter adaptado a sua organização interna à lei nº 49/2012. Aliás, a Inspeção Geral de Finanças e a Direção Geral das Autarquias Locais estão ao corrente da situação, que passará pela aplicação de coimas ao presidente e aos vereadores por não terem cumprido a lei, que tem força OBRIGATÓRIA e não pode ficar ao critério discricionário de Paulo Vistas (ou Isaltino Morais). Também a Procuradoria Geral da República terá sido alertada para intervir pelo facto de Paulo Vistas (e Isaltino Morais) ter desrespeitado uma lei da Assembleia da República.
Sabe-se que nesta altura do campeonato seria complicado a Paulo Vistas ‘’despedir’’ alguns dirigentes que pertencem ao chamado Partido da Câmara*, por isso a não aplicação do regulamento de organização aprovado em março.
A direcção de campanha e os conselheiros de Moita Flores estão ao corrente da situação deILEGALIDADE em que assenta a organização municipal e mais do que olhar para o presente, o candidato do PSD vai paulatinamente construindo as ideias que pretende discutir com a vereação saída das eleições de 29/9.
Dando mostras de grande conhecimento da estrutura interna da CMO e da sua desadequação aos desafios que se lhe colocam, a proposta que vai ganhando mais consistência passará por uma redução drástica do número de unidades orgânicas e, consequentemente, do número de dirigentes, a saber:
1 diretor municipal
5 diretores de departamento
17 chefes de divisão
Este cenário terá sido aquele que ganha mais adeptos por diminuir de forma drástica a burocracia interna e, não menos importante, provocar um rombo enorme no Partido da Câmara*.
Oxalá estas notícias se confirmem.
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Quinta-feira, 5 de Setembro de 2013
Peço a cada destinatário para encaminhar este e-mail a um mínimo de vinte pessoas da sua lista de endereços, e pedir a cada um deles para fazer o mesmo.
Dentro de três dias, a maioria das pessoas em Portugal terá esta mensagem. Esta é uma ideia que realmente deve ser considerada e repassada para o Povo.
Lei de Reforma da Assembleia
(emenda à Constituição)
PEC de iniciativa popular: Lei de Reforma do Assembleia (proposta de emenda à Constituição)
1. O deputado será assalariado somente durante o mandato. Não haverá ‘reforma pelo tempo de deputado’, mas contará o prazo de mandato exercido para agregar ao seu tempo de serviço junto ao INSS referente ao seu trabalho como cidadão normal.
2 A Assembleia (deputados e funcionários) contribui para o INSS. Toda a contribuição (passada, presente e futura) para o fundo atual de reforma da Assembleia passará para o regime do INSS imediatamente. Os senhores deputados participarão dos benefícios dentro do regime do INSS, exactamente como todos outros portugueses. O fundo de reforma não pode ser usado para qualquer outra finalidade.
3. Os senhores deputados e assessores devem pagar os seus planos de reforma, assim como todos os outros portugueses.
4 Aos deputados fica vedado aumentar os seus próprios salários e gratificações fora dos padrões do crescimento de salários da população em geral, no mesmo período.
5. Os deputados e seus agregados perdem os seus atuais seguros de saúde, pagos pelos contribuintes, e passam a participar do mesmo sistema de saúde do povo português.
6. A Assembleia deve igualmente cumprir todas as leis que impõe ao povo português, sem qualquer imunidade que não aquela referente à total liberdade de expressão quando na tribuna da Assembleia.
Depois de termos falado do militante do PS verde-alface*, o sinistro Emanuel Martins, o tal que em 2005 disse que Isaltino se abotoou sempre com o departamento do Urbanismo para negócios menos claros, vamos hoje falar de outro militante PS verde-alface, o autodenominado «assessor» do Presidente da câmara municipal de Oeiras (é assim que ele se identifica no Facebook), JOÃO VIEGAS, conhecido nos meios oeirenses pelo “padreco”, devido à sua postura paroquial. Histórico de João Viegas na câmara municipal de Oeiras: no dia 2 de fevereiro de 2007 assina um contrato de prestação de serviços para «Apoio técnico no âmbito das áreas de competência atribuídas ao Sr. Vereador Emanuel Martins» no montante mensal de € 1.750,00; no dia 15 de março de 2011 o contrato é renovado e a avença actualizada para € 2.250,00, tendo por objeto a «Aquisição de serviços de apoio técnico ao Sr. Vereador com o Pelouro da Habitação, com uma pessoa singular, em regime de avença», omitindo-se que o vereador com o pelouro da Habitação é aquele que na altura era denominado (quando lhe apetecia) «Vice-Presidente», o presidente substituto, Paulo Vistas; no dia 16 de março de 2012 nova renovação, por 557 dias (1 ano, 6 meses e 9 dias), com a fundamentação «A escolha do ajuste direto atende à natureza e ao valor do contrato impossibilitando a satisfação das necessidades por via dos recursos próprios da administração tendo em conta as aptidões técnicas do adjudicatário» tendo por objeto a «Aquisição de serviços de apoio técnico ao Gabinete da Presidência, nas matérias relacionadas com o pelouro da habitação». Como vêem a prestação de serviços (que não passa de fachada) era ‘’prestada’’ ao vereador com o pelouro da Habitação, leia-se Paulo Vistas, passou a ser ‘’prestada’’ ao Gabinete da Presidência, a entidade omnipresente e omnipotente onde são encaixados todos os amigos do IOMAF (João Viegas, Carlos Jaime, Nuno Manalvo, etc., etc.). Aproveitando a campanha do CDS/PFA, que hoje andou pelo bairro do Pombal e pelo departamento de Habitação, mostramos às pessoas que entravam no dito departamento a foto à esquerda, em folha A4, e não houve ninguém, não houve uma única alminha entre os utentes que nos dissesse conhecer o fotografado. Algumas pessoas que fumavam no exterior da porta envidraçada, que nos disseram serem funcionários do departamento, diziam lembrar-se de o terem visto, mas já há muito tempo, que era alguém que aparecia algumas vezes por ali, que em regra aparecia quando o presidente Isaltino ou o vice Vistas iam à habitação. Uma funcionária disse-nos: “Se esse senhor esteve aqui uma semana, em 1 ano, foi muito’’. A caravana do CDS/PFA desceu para a câmara municipal e fomos também. Entramos e fomos à tesouraria. Fizemos a pergunta: «Já viu este senhor, conhece este senhor?» Resposta pronta: «Sim, vem cá uma vez por mês levantar o cheque, é o Dr. João.» A luta que se trava neste momento na câmara municipal é só uma: ganha Paulo Vistas e vai continuar esta mamadeira de João Viegas, Emanuel Martins, Carlos Jaime, Nuno Manalvo e muitos outros e outras, ou ganha Moita Flores ou Marcos Sá e a torneira fecha-se. Todos os que se mantêm fiéis ao IOMAF e a Paulo Vistas, com honrosas excepções, defendem o seu «tacho», não estão por convicção. *verde-alface: expressão utilizada pelo distinto militante do PPD/PSD e notável blogger, Rui Freitas, conhecido por Pinhanços, atribuída aos militantes do PSD que se renderam aos atributos político-tachos do IOMAF e que, por extensão, se aplica também aos militantes do PS com tachos, panelas, caldeirões e avenças na CMO, SMAS, LEMO, OEIRAS VIVA, PARQUES TEJO, HABITÁGUA, MUNICÍPIA, UNIVERSIDADE ATLÂNTICA, OEINERGE, AITEC OEIRAS, SANEST, TRATOLIXO. |
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"Quem deixou um País ou uma autarquia de rastos e não assume a sua culpa nesta tragédia, deve ser afastado de qualquer projeto sério tanto a nível regional como Nacional"
A ética é a referência a princípios humanitários fundamentais, comuns a todos os povos, nações, religiões e outras tantas comunidades. A falta e a quebra da ética ameaçam todos os setores e aspectos da vida e da cultura de um país, sobretudo quando acontece na esfera política, o efeito é mais destruidor. Isto se dá porque a política é o ponto de equilíbrio de uma nação e o político deve ser um exemplo para a sociedade.
Quando a política não realiza a sua função de ser a instância que faz valer a vontade e o interesse coletivo, rompe-se a confiabilidade e o tecido político e social do país. O mesmo acontece quando a classe política se apoia no poder público para fazer valer os seus interesses privados.
Euronotícias - 19-05-2002 António José Vilela
Programa dos três candidatos a Grão-Mestre do GOL
" A corrupção alastra, o compadrio deixou o mérito para trás e as multinacionais ditam as leis. As televisões criam factos e impõem a obscenidade. E até os partidos estão transformados em máquinas de poder e agências de emprego."
Angústias espelhadas no programa da lista de António Arnaut, o socialista candidato a Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano
ASSALTO VERGONHOSO À ASSOCIAÇÃO CULTURAL DE QUEIJAS
Com a participação da “Primeira-dama” de QUEIJAS ( REFORMADA, MAS COM UM TACHO NA CMO)
IP: 77.54.210.124) disse sobre UM COMENTÁRIO DE GENTE DECENTE (cliqwue por favor) na Segunda-feira, 18 de Janeiro de 2010 às 23:23:
Estou incondicionalmente consigo no que respeita á ACQ, fundada por si, que a sua força levou a existir por muitos anos, mas não os suficientes para valorizar Queijas. É que não temos mais nada. Agora não temos nada. Apenas um pavilhão onde se fazem uns jogos quando é preciso.
Mas, por favor, nem todos os autarcas são iguais. Em Queijas há gente de muito valor, outros de somenos importância. Há os que se importam e palmilham ruas á procura do que se deve fazer, há os que trabalham na sombra, mas trabalham, e há, como em todo o lado, os que não se dão ao incómodo de se misturar com o povo. Usam gravata, não têm as mãos sujas, fazem o trabalho de gabinete. E há aqueles que dentro dos gabinetes se preocupam, tentam aflorar as necessidades dos fregueses, interessam-se, mas, não estão muito bem informados.
Não sabem, por exemplo, que em Queijas não há uma escolinha de artes, para as nossas crianças, não há um centro onde as pessoas se possam encontrar, trocar valores, até ajudar quem precisa de uns minutos de atenção. Não há uma escolinha de dança, tão útil para a postura. Não há um quartel de bombeiros decente, não há um centro de saúde, prometido a si há tantos anos (eu estava lá), não há um aproveitamento das zonas verdes com parques para as nossas crianças, não há uma casa para convívio de idosos úteis e válidos, sem ser no centro paroquial, a pagar. Não há em Queijas uma fiscalização aos jardins que se espraiam pelos passeios de forma a termos de nos desviar para não levar com os ramos na cara. Não há uma fiscalização sobre as pessoas, mal educadas que levam (continuam a levar) os cães para os cafés. Nem há quem se importe com os dejectos dos animais de grande e pequeno porte, á porta de quem se preocupa com o asseio e vai limpar. Não há quem decida verificar o que estão as lojas da JFQ a fazer no mercado, sem vida (pelo menos uma) á espera do S.Miguel para se fazer uma exposição de qualquer senhora de mais importância de Queijas. Não há quem incentive e motive as pessoas a fazer uma marcha, uma exposição, porque não bailes mensais, para menos de 80 anos, por exemplo. Vamos para onde? ficamos em casa agarrados ao computador? Talvez que a população válida possa ajudar a acordar a população adormecida. Ninguém se importa senão com o ordenado ao fim do mes.
A ACQ era, embora não para todos, a única coisa que motivava as pessoas a criar. Tenho muita pena por o nosso PJ não ter reparado no valor que a ACQ tinha para alguns. E, que podia estender-se a muitos mais. Assim, morre na praia.·
Mas nem todos são iguais. Alguns autarcas têm muito valor. Talvez não possam é demonstrar esse valor. Mas eu acredito em alguns, acredito que eles vão acordar desse sono letárgico e vão empreender coisas que nos vão espantar, a despeito de todas as contrariedades que os outros possam querer pôr-lhes no caminho.·
Temos de acreditar em alguém. Eu acredito. E acredito que os nossos autarcas não vão deixar cair a ACQ, mas, se for para continuar com os mesmos dirigentes, então vale mais cair. As provocações acabam por cair em cima de quem as faz. Um dia as pessoas acordam e o nosso PJ, pode ser novo, mas não é parvo. Também o Dr. Isaltino é um homem inteligente. Ele sabe e se não sabe vai ficar a saber, quem é que fez isto e porquê. Eu confio na nossa PJ, acima de tudo sei que é honesto, recto e não vai corroborar com artimanhas de despeitados. Confie nele. Eu confio!
MCI - SIM (RELEMBRANDO) - Como era realmente INDEPENDETE FOI ANIQUILADO, tirando o seu líder, os outros membros, estão todos no IOMAF! Foram à procura de quê?
INDEPENDENTES? MAIS VALE VOTAR EM PARTIDOS.
SEGUNDA-FEIRA, 14 DE DEZEMBRO DE 2009
UM GENUÍNO MOVIMENTO INDEPENDENTE
Na passagem do 8.º aniversário da campanha do MCI - muito relembrada na Freguesia de Queijas - deixamos o seu último contacto com a população, em comunicado feito aos eleitores:
Cara(o) Concidadã(o)
Fizemos da lisura e elevação o essencial na estratégia da nossa campanha eleitoral.
A dois dias apenas das eleições, temos cumprido.
Não podemos contudo deixar de lamentar, ler-mos e ouvirmos outras candidaturas, prometerem aos eleitores aquilo que, em processos penosos, já garantimos para a Freguesia.
No decorrer do mandato concretizámos ou assegurámos, entre outros, os seguintes anseios da população:
Atendimento – Personalizado e permanente;
ALAMEDA DE QUEIJAS – Estudo prévio aprovado;
Arborização – Plantação de muitas dezenas de árvores;
CENTRO DE SAÚDE – Protocolo assinado entre a C.M.O. e o Ministério da Saúde para construção em 2003;
Cultura – Criação da Associação Cultural de Queijas;
Equipamentos – Jardins Infantis;
Espaços Verdes – Aumento substancial;
Honrarias – Elevação de Queijas a Vila;
Iluminação – Quase totalmente renovada;
Mercado – Moderno e funcional;
Património – Estátuas (São Miguel e Madre Maria Clara);
PAVILHÃO COBERTO – Em fase de adjudicação;
Posto da G.N.R. – Modelar;
Rede Viária – Aumento considerável;
Recuperações – Ruas Gil Vicente, Afonso Lopes Vieira, António Feliciano Castilho, Soares de Passos;
Realojamento – de centenas de famílias;
Urbanizações – Bairro da Calçada dos Moinhos e Encosta de Linda-a-Pastora.
MOVIMENTO DE CIDADÃOS INDEPENDENTES -
O Candidato - António Reis Luz
Já divulgámos o nosso PROGRAMA DE ACÇÃO , quanto a PROMESSAS só de muito trabalho, carinho e respeito por todos os habitantes da nossa Freguesia. SAUDAÇÕES A TODOS OS HABITANTES DE QUEIJAS, NESTE TRISTE MOMENTO EM QUE FICARAM SEM A SUA FREGUESIA, FRUTO DESTES INDEPENDENTES!
DEIXEM A DEMOCRACIA FUNCIONAR. ACABEM COM AS VIGARICES!
Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Sonia Hurtado
NÃO HÁ POLÍTICA - PARA REFLEÇÃO E … AÇÃO
A diferença entre os países ricos e os pobres não é a idade dos países;
Isto está demonstrado por países como a Índia ou o Egito, que têm mais de 5 000 anos e são pobres;
Por outro lado, o Canadá, a Austrália e a Nova Zelândia, que há 150 anos eram inexpressivos, hoje, são países desenvolvidos e ricos;
A diferença entre países ricos e países pobres, também não reside nos recursos naturais disponíveis;
O Japão, possui um território limitado, 80% montanhoso, inadequado para a agricultura e para a criação de gado, mas é a segunda economia mundial;
O Japão é uma imensa fábrica flutuante, que importa matéria-prima do mundo inteiro e exporta produtos manufaturados;
Outro exemplo é a Suíça, que não planta cacau, mas tem o melhor chocolate do mundo;
No seu pequeno território, cria animais, e cultiva o solo apenas quatro meses ao ano;
No entanto fabrica laticínios da melhor qualidade;
É um país pequeno que passa uma imagem de segurança, ordem e trabalho, pelo que se transformou no cofre-forte do mundo;
No relacionamento entre gestores dos países ricos e os seus homólogos dos países pobres, fica demonstrado que não há qualquer diferença intelectual;
A raça, ou a cor da pele, também não são importantes: os emigrantes rotulados de como preguiçosos nos seus países de origem, são a força produtiva dos países europeus ricos, onde está então a diferença? Está no nível de consciência do povo, no seu espírito. A evolução da consciência deve constituir o objetivo primordial do Estado, em todos os níveis do poder. Os bens e os serviços, são apenas meios ….
A educação (para a vida) e a cultura ao longo dos anos, deve plasmar consciências coletivas, estruturadas nos valores eternos da sociedade: moralidade, espiritualidade e ética.
Solução síntese: transformar a consciência do português. O processo deve começar na comunidade onde vive e convive o cidadão;
A comunidade quando está politicamente organizada em Associações de Moradores, Clube de Mães, Clube de Idosos, etc. Torna-se num micro estado.
As transformações desejadas pela Nação para Portugal, serão efetuadas nesses microestados, que são os átomos do organismo nacional – Confirma a Física Quântica.
Ao analisarmos a conduta das pessoas nos países ricos e desenvolvidos, constatamos que a grande maioria segue o paradigma quântico, isto é, a prevalência do espirito sobre a matéria, ao adotarem os seguintes princípios de vida:
1 – A ética, como base;
2 – A integridade;
3 – A responsabilidade;
4 – O respeito às leis e aos regulamentos;
5 – O respeito pelos direitos dos outros cidadãos;
6 – O amor ao trabalho;
7 – O esforço pela poupança e pelo investimento;
8 – O desejo pela superação;
9 – A pontualidade;
10- O pagamento dos impostos justos
Somos como somos porque vemos os erros e só encolhemos os ombros e dizemos: “ não interessa”! ….A preocupação de todos, deve ser com a sociedade, que é a causa, e não com a classe política, que é o triste efeito.
Só assim conseguiremos mudar o Portugal de hoje.
Vamos agir! Reflitamos sobre o que disse Martin Luther King:
“O que é mais preocupante, não é o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, ou dos sem ética."
O que é mais preocupante, é o silêncio dos que são bons.
DEIXEM A DEMOCRACIA FUNCIONAR. ACABEM COM AS VIGARICES!
Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Sonia Hurtado
QUEIJAS DO PASSADO E DO FUTURO
No que concerne ao nosso local de habitação, venha ele do nascimento ou tenha sido eleito outro por nós mais tarde, tudo se passa da mesma forma.
No caso concreto que escolhi, a Freguesia de Queijas, ela ganhou identidade própria há uma dúzia de anos, logo, necessário se tornou ir mais longe em busca da verdadeira identidade das suas raízes.
Porque, de longa data, sempre pertencemos à antiga Freguesia de Carnaxide, velhinha de muitos séculos e se quisermos cavar bem fundo, vamos encontrar as raízes que procuramos no nascimento da nossa própria nacionalidade. Pois é, não há exagero algum. Depois, relativamente ao nosso concelho, as referências são mais tardias, mas andam quase sempre pelo concelho de Oeiras.
Por todas estas fases passou este antiquíssimo "Lugar de Queijas", e teve que ser assim, até chegarmos a Queijas Paróquia, Freguesia e Vila!
Não há muita informação disponível sobre este passado de muitos séculos, no qual foi vivendo o território da nossa Freguesia, mas é de absoluta justiça falar daquele que nesta matéria nos deu uma enorme ajuda. Deixar de tecer um grande elogio àquela figura que, na minha opinião, mais pugnou por conhecer as nossas referências e em simultâneo mais se bateu pela solução dos enormes problemas que sempre foram afligindo as gentes da antiga Freguesia de Carnaxide, seria de todo injusto.
Foi essa grande figura humana e eclesiástica, o Pie Francisco dos Santos Costa, que nos legou uma publicação de grande dimensão, "O Santuário da Rocha" - Coração de Carnaxide. Legou-a a todos aqueles que amam a velha freguesia de Carnaxide, que hoje se espalha pelas freguesias de Carnaxide, Queijas, Linda - a - Velha, Algés e Cruz - Quebrada - Dafundo.
Como habitante de Queijas, vai para 50 anos, é desta maneira agradecida que sinto todo o trabalho que ele nos deixou, não esquecendo também todos aqueles que a ele acrescentaram qualquer contributo, para nós tão importante.
Todavia a realidade surgida com o aparecimento da Freguesia de Queijas, da sua Paróquia e Vila, veio trazer uma nova identidade e um novo sentimento aos habitantes desta circunscrição, para tal, não devemos esquecer que muitos até já nela nasceram.
Tentei, pois, atualizar factos com uma história riquíssima, desta vez circunscritos à Freguesia de Queijas, que como um filho nasceu da velhinha Freguesia de Carnaxide.
Servi-me do trabalho que outros primorosamente fizeram, mas também vos digo que esteja onde estiver, muito feliz ficaria se este trabalho por mim assinado, puder ajudar alguém a dar-lhe continuidade na história desta terra que já tantos amam como sua.
A vida ensina-nos que factos escritos como atuais, com o tempo decorrido, logo perdem atualidade, e por isso, carecem de ser enriquecidos com outros mais marcantes, por comportarem uma vivência mais vasta e próxima de nós, seres ainda vivos.
Foi pois esse trabalho que escrevi em livro, para os amigos, e para deixar como legado a toda a população da Freguesia de Queijas. Na vida tudo muda, e o amanhã pode voltar a colocar tudo, ou quase tudo, como estava anteriormente! Existem factos de uma tal relevância a condicionar o futuro, que teremos de os aceitar para não travarmos esse futuro, desde que ele seja do interesse geral dos cidadãos. Se, por acaso,tivermos de perder a condição de Freguesia, haverá culpados, mas o nosso lugar é onde sempre foi, ao lado de Carnaxide e da Senhora da Rocha. Pugnar por uma ligação a Caxias é remar contra a maré, é esquecer a ligação do milagre da Rocha a Linda-a-Pastora, é ignorar o valor e a história do nosso Santuário, é não ter vergonha por não ter conseguido para nós um Centro de Saúde,é desconhecer a vivência desta vila no seio da Freguesia de Carnaxide e quem esquecer tudo isto e pugnar por uma ligação a Caxias, é esquecer que estamos separados por duas fronteiras naturais a A5 e a CREL e que entre nós e Carnaxide nada nos separa. Neste momento, só nos separa alguém quase a fazer 4 anos de mandato, deixando-nos nada,pois, nada fez por Queijas. Foi um simples coveiro! Em vez de unir, desuniu! ACABOU COM AQUILO QUE TANTO CUSTOU AOS OUTROS! NEM CRISTO O SALVARÁ !
QUARTA-FEIRA, 19 DE JUNHO DE 2013
SÓ FALTAVA, A ASSOCIAÇÃO CULTURAL DE QUEIJAS!
ENTRAR NO DOMÍNIO POLÍTICO DA CMO PARA QUEIJAS ESTAR CONTROLADA DE PONTA A PONTA!
À MORTE ANUNCIADA - SEGUIU-SE A SUA OCUPAÇÃO ILEGAL
COM O PATROCÍNIO DA 1.ª DAMA
Associação Cultural de Queijas - Junt' arte
É, desde princípios de Setembro de 1999, uma realidade legalmente constituída.
Contudo, ela nasceu efetivamente algum tempo antes, precisamente, na altura em que a Junta de Freguesia fez as comemorações do seu 6.º aniversário, Fevereiro de 1999.
Nas andanças do Presidente da Junta de então, em resposta a convites de outras freguesias, ele tinha sempre o maior prazer em encontrar gente de Queijas participando de exposições de pintura e artes plásticas noutras freguesias.
Foi então que todos perguntámos; porquê aqui e não na nossa terra?
Palavra passa palavra, e aconteceu o maior acontecimento cultural de Queijas, a sua primeira Exposição Coletiva de Pintura e Artes Plásticas, que reuniu mais de 40 participantes.
Foi bonito de se ver durante dez dias, registando a visita de centenas de visitantes. Até ministros!
E agora?
Foram outras perguntas que colocámos uns aos outros. Perder todo este trabalho e capital de experiência, tão arduamente amealhado, nem pensar!
Apertámos mais as mãos, que ainda estavam dadas, e em uníssono decidimos, vamos em frente.
A Junta cedeu instalações, apoiou, e o projeto lindo nasceu, chamando-se Junt'arte - Associação Cultural de Queijas.
Todos éramos gente sem fortuna à mão, por isso haveríamos de ser fortes e criativos. Fomo-lo, e a obra sonhada passou também a ter Estatutos, Regulamentos e Corpos Associativos.
Teve também legalização formalizada com escritura e respetiva publicação em Diário do Governo.
Nos nossos estatutos e regulamentos, aparecem gravados alguns princípios cheios de idealismo associativo.
Qualquer pessoa pode aparecer e inscrever-se, independentemente dos conhecimentos que tenha ou das suas possibilidades económicas.
A idade não conta, pode ser, de maneira pouco rígida, dos oito aos oitenta.
Os professores são os que sabem, os outros são alunos. Mas como ninguém sabe tudo, um formador numa valência pode ser aluno noutra, e o contrário também é verdadeiro. Com o tempo, será com mestres.
Com esta linha de orientação foi sempre a somar sócios e êxitos. Muitos êxitos em muitas exposições coletivas, na nossa terra e pelos arredores.
Exposições em pintura, cerâmica e artes decorativas estiveram à disposição da população em Queijas, no concelho de Oeiras e outros concelhos.
Talvez a que mais nos tenha marcado, tenha sido uma realizada no Palácio dos Anjos em Algés, com o patrocínio da Câmara Municipal de Oeiras.
Também surgiram dificuldades, mais derivadas de gente que não consegue fazer a separação entre cultura e política. É a vida ... por vezes com altos custos e danos morais e materiais, para as pessoas e respetiva freguesia! Hoje volta a acontecer. É um crime hediondo!
Na atualidade, os alicerces estão sólidos, o edifício está indestrutível (sem intromissão de gente com pouca dignidade), e Queijas, tem a sua Associação Cultural.
Alguma coisa foi entretanto mudando, os ideais da fundação tiveram que ir dando lugar a uma orientação mais realista.
Assim, temos hoje, monitores muito competentes e algo profissionais, as estruturas financeiras deixaram de crescer, para estabilizarem.
A autarquia (CMO) foi apoiando numa responsabilidade que é sua, ajudando a propiciar uma atividade cultural à sua população. A Junta de Freguesia só destruiu! E continua, infelizmente.
Nós continuamos a sonhar, mas com os pés no chão, nem que para isso haja, como há, membros da direção a fazerem a limpeza das exíguas instalações que o Centro Social de Queijas, por intermédio do seu Pároco, nos cedeu. Hoje na Rua Júlio Diniz n.º 20A.
As pessoas de Queijas têm tido à sua disposição, um lugar onde podem conviver e praticar cultura, a preços módicos, nalguns casos até, sem necessidade de pagar.
Ao abrigo de um protocolo, as monitoras da Juntarte, deram também acompanhamento cultural adequado aos utentes do Centro Social em Queijas e Linda a Pastora.
Muitas peças valiosas, degradadas, da Igreja local, têm sido recuperadas pela nossa associação e devolvidas à paróquia.
Temos igualmente acarinhado o teatro, através do Grupo de Teatro Fersuna, com exibições em vários palcos, nomeadamente nas “Mostras de Teatro do Concelho”.
Um grupo de gente quase anónima, teve sobre os seus ombros a responsabilidade de fazer a cultura caminhar nesta freguesia de Queijas, sem qualquer apoio da autarquia local (JUNTA), só eles poderão dizer porquê, mas até há pouco, felizmente, com o apoio da nossa Câmara Municipal.
É a ela que continuamos a pedir um espaço cultural digno e, essa é a razão pela qual tanto temos lutado na defesa da Casa de D. Miguel, imóvel degradado, central e historicamente ligado à cultura. Despeço-me de todos com muita amizade e alguma inquietude, talvez porque veja no céu muitas nuvens negras. Sinto que algo não vai acabar bem.
Hoje, sem ALUNOS, LONGE DOS SEUS TEMPOS DE GLÓRIA, RECEBE DA CMO O MESMO QUE RECEBIA QUANDO HAVIA ELEVADAS DESPESAS E GRANDES PRÉSTIMOS CULTURAIS À POPULAÇÃO DA FREGUESIA! 1.760.00 TRIMÉSTRE - euros! HOJE É UM FEUDO DO IOMAF DE MÁ MEMÓRIA
Terça-feira, 3 de Setembro de 2013
... em vésperas do "10 de Junho dos Combatentes" – «Lessons from abroad».
--«quote»--
Espero que perdoem a um estrangeiro intrometer-se neste grupo, mas é preciso que alguém diga certas verdades.
A insurgência nos territórios ultramarinos portugueses, não tinha nada a ver com movimentos nacionalistas. Primeiro, porque não havia (como ainda não há) uma nação angolana, uma nação moçambicana ou uma nação guineense, mas sim diversos povos dentro do mesmo território. E depois, porque os movimentos de guerrilha foram criados e financiados por outros países.
Em resumo, territórios portugueses foram atacados por forças de guerrilha treinadas, financiadas e armadas por países estrangeiros.
Segundo o Direito Internacional, Portugal estava a conduzir uma guerra legítima. E ter combatido em três frentes simultâneas durante 13 anos, estando próximo da vitória em Angola e Moçambique e com a situação controlada na Guiné, é um feito que, militarmente falando, é único na História contemporânea.
Então, porque é que os Portugueses parecem ter vergonha de se orgulhar do que conseguiram?
O DESCALABRO APARECE À LUZ DO DIA
As faturas do Parque Escolar começaram a cair nas escolas no final de 2012. Foi o momento da tomada de consciência da comunidade escolar dos verdadeiros custos envolvidos. Em 2012 esta empresa pública cobrou a 106 escolas, rendas no valor de 42 milhões de euros. Este ano o número de escolas aumenta e as rendas também, e tudo voltará a aumentar com a conclusão das 52 escolas ainda em obras! Chegando às 178 escolas a renda andará por cerca de 640 mil euros ano por escola, num total, de 113 milhões de euros anos, durante 30 anos. Estão suspensas as obras em 34 escolas, se forem aprovadas e concluídas somam 332 escolas e a renda anual chegará aos 200 milhões durante 30 anos. A tudo isto, há que acrescentar 36 mil euros mês só para manutenção (reparação, fiscalização e seguros). Todo o lucro das escolas em aluguer de espaços, por exemplo pavilhões terá de ser dividido com 50% para a Parques Escolar!
Se considerarmos os enormes custos de transporte dos alunos originados pela sua centralização em Mega escolas, estamos na presença de custos brutais provenientes da festa de que falou uma ex-ministra! Sem perceber aquilo que vai ser pedido aos portugueses a MESMA SENHORA AFIRMOU: “”Escolas foram donas da obra, é natural que paguem”. Mas pagam como? Paga o ministério que o mesmo é dizer paga o povo em impostos a subirem em flecha!
É esta a escola pública. É esta escola pública na qual os alunos vêm para a rua insultar o governo? Então e a outra escola, a privada? Que leciona a mais de 20 mil alunos e viu o subsídio estatal ser-lhe reduzido de 114 mil euros para 85 mil euros. A escola que ganha no ranking das escolas todos os lugares cimeiros?
Gostaria de ver os senhores comentadores da Tv a fazerem um Orçamento de Estado com dívidas ocultas sem conta, e investimentos danosos em PPP, tudo fora do Plano Orçamental, aprovado em Assembleia da República!
A última grande crise para as famílias portuguesas, antes da atual, ocorreu nos dois anos que se seguiram ao 25 de abril de 1974. Depois de toda a instabilidade vivida neste período, em consequência da tomada do poder, de forma antidemocrática, por uma fação pró-soviética. Tudo isto ainda, debaixo dos efeitos nocivos originados pelo primeiro choque petrolífero em 1973. Os árabes haviam reduzido a oferta de crude durante a guerra com Israel! O preço do barril praticamente quadruplicou e as economias importadoras tiveram de conviver, pela primeira vez, com o fim do petróleo barato. Portugal recebeu entre 1974 e 1976, centenas de milhares de “retornados”!
Portugal bastante dependente, viu as suas importações de energia dispararem a partir de 1975. Embora a maioria das economias tenha sido afetada neste período, a portuguesa foi uma das mais afetadas na Europa, dada a agitação de toda a ordem verificada no país neste período pós 25 de abril 74. Por força da realidade vivida, disparou também uma grave crise na nossa balança de pagamentos.
Entre 1975 e 1976, o consumo caiu quase 10% e a economia teve uma quebra de 8,5%. Os portugueses de acordo com os inquéritos do INE, gastavam quase mais de 40% do seu rendimento anual, que rondava os 71 contos (355 euros) por família, em alimentação. Nessa altura perante os aumentos anunciados nos preços, formavam-se longas filas nas bombas de gasolina. Curiosamente ninguém pediu a queda do Governo de então, apesar deste clima de agitação e das graves dificuldades existentes, sobressaindo a agravante de serem governos, ainda, não eleitos democraticamente.
Quarta-feira, 7 de Agosto de 2013
Candidatos independentes, mas pouco
O politólogo José Adelino Maltez alerta para o facto de a grande maioria dos candidatos independentes às autárquicas serem, na verdade, apoiados por partidos dos quais já pertenceram. Aos microfones da TSF, o professor universitário adianta ainda que o aumento do número de independentes à procura de um lugar em autarquias serve para perceber até que ponto a população consegue ‘fugir’ às direções partidárias.
Em declarações à TSF, o politólogo José Adelino Maltez, diz que a grande maioria dos candidatos independentes às próximas eleições autárquicas, na verdade, são nomes que se apoiam e têm a aprovação dos partidos aos quais já pertenceram.
Para o também professor universitário, “são candidatos partidários ou ex-candidatos partidários que não foram aprovados pelas direções locais ou nacionais dos respetivos partidos. Ainda não há, pelo menos a nível de câmaras municipais, uma vaga de independentes”.
Para Maltez, Matosinhos e Sintra são o exemplo desta situação. “Em Sintra, o independente é um PSD apoiado por figuras notáveis do partido, com uma campanha que era típica da máquina partidária a emergir como independente”, disse.
O politólogo quis separar estas eleições de Setembro com aquilo que se passa, atualmente, na política nacional. Contudo, Maltez acredita que estas eleições e o facto de existirem mais independentes, serve para saber se os portugueses irão, ou não, conseguir desviar-se das direções partidárias.
«nm»
Publicada por António Centeio à(s) Quarta-feira, Agosto 07, 2013
Segunda-feira, 2 de Setembro de 2013
O ZÉ POVINHO
Rafael Bordalo Pinheiro, vai a caminho de dois séculos, sentiu absoluta necessidade de criar uma “figura” bem representativa do português comum.
Ficou tal figura conhecida até aos nossos dias por Zé Povinho.
De calças remendadas e botas rotas, é a eterna vítima dos partidos e mais ainda dos independentes, apesar de ir dando a vitória ora a um, ora a outro.
O sucesso obtido foi tão grande que Bordalo acabou por recriar no barro, em tinteiros, cinzeiros e apitos, a figura símbolo do povo português, lado a lado com a inseparável Maria da Paciência, velha alfacinha alcoviteira.
Desde então é o “Zé Povinho, que motivado única e simplesmente pelo interesse comunitário, trabalha em prol das suas actividades, sejam elas religiosas, profanas ou culturais.
É o Zé Povinho que sem estudos nem (Diploma falso) , após um dia de trabalho árduo vai à igreja, ao clube para reunir, planear e organizar procissões e festas etc.
Entretanto vai-nos dizendo: “ aguento como posso, e quando as coisas me irritam, encho-me de força, de tal forma que já me quiseram chamar Maria da Fonte. Mas eu acho que sou apenas eu - o POVO.”
O meu nome é Zé Povinho, pois então.
“Represento, na perfeição, todas as características do nosso povo sejam elas boas ou más.”
Após o 25 de Abril ajustou-se, mantendo velhos hábitos, em vez de os corrigir, permitindo que novas injustiças e novas albardas surgissem cobertas com um fino verniz de democracia.
Hoje, o Zé Povinho é menos analfabeto, mas perdeu algumas qualidades estimáveis como a simplicidade e a naturalidade de outrora, bem como algumas raízes culturais importantes, adquirindo novos costumes pouco recomendáveis (vota sempre ao contrário!) JULGANDO QUE SE ESTÁ A VINGAR DOS BARRETES QUE ENFIOU. Mas enche páginas na Internet. Por lá o ficámos a conhecer melhor e por lá o pudemos divulgar.
Maria da Paciência
Domingo, 1 de Setembro de 2013
CARDEAL ANULA ELEIÇÕES DE OEIRAS
O Cardeal Patriarca de Lisboa anulou as eleições para a Mesa da Misericórdia de Oeiras realizadas no final de Março, por terem sido detetadas “várias ilegalidades” que “violam as normas canónicas e demais disposições legais”,
Segundo o despacho de D. José Policarpo, a que o SOL teve acesso, em causa está o facto de, no mês antes das eleições, terem sido inscritos 1.706 novos associados na Santa Casa de Oeiras, indiciando esta situação uma tentativa de condicionar os resultados do processo eleitoral.
As eleições foram disputadas por duas listas, uma encabeçada pela atual Provedora, Eduarda Godinho, deputada municipal pelo PSD; a outra, por Alberto Luz, assessor na Câmara de Oeiras, e cuja lista incluía a mulher de Isaltino Morais. (… ) D. José Policarpo determinou entretanto, a anulação das eleições, mantendo todos os órgãos sociais da Santa Casa em gestão e proibindo a admissão de novos irmãos. ( … ) O SOL sabe que há situações em que mais de 40 pessoas se inscreveram todos na mesma morada.
SOL – GR 19 julho de 2008