BEM VESTIDOS E ALIMENTADOS
Tudo piorou quando se ouviu ou leu, alguém responsável afirmar: “bons resultados, para a nossa economia, o PIB cresceu 0,1 %”. Meu Deus, parece que vivemos num país de atrasados mentais ou que nos querem fazer passar por isso! Falar claro e honestamente, sem medo de dizer (mesmo a Hugo Chaves), que a economia está estagnada. Ou pior, estagnada no fio da navalha!
Vejamos o que pensam os portugueses dos nossos partidos políticos e da Assembleia da República. Os últimos resultados das sondagens de opinião pública (2001) mostram a sensibilidade que as pessoas têm e que anda perto da realidade, quando muito pecando por defeito ; hoje este tipo de sondagem não aparece publicado e se aparecer ninguém acredita nela! A manipulação é prática corrente. Percebe-se pelas contradições. Até a nossa participação nos Jogos Olímpicos foi anunciada como um grande êxito! Como é possível ?
“ OS PARTIDOS políticos e a Assembleia da República são as instituições em que os portugueses menos confiam, ainda menos do que nas seguradoras, revela um estudo sobre a imagem dos serviços públicos encomendado pelo governo. Dados que o Ministério (Alberto Martins) do governo socialista (2001) interpreta como preocupante do ponto de vista da qualidade da democracia. Entretanto as coisas só pioraram! E novos motivos de preocupação com a saúde do sistema político são encontrados quando se avalia o nível de identificação com os partidos : Para 53,7 % dos inquiridos não há nenhum partido político do qual cada um se sinta próximo. Nesta sondagem realizada pelo Centro de Sondagens da Católica ainda se conclui que as Forças Armadas, a comunicação social e a banca são, em contra partida, as instituições que mais merecem a confiança dos inquiridos “. Em ordem decrescente os resultados foram : Forças Armadas 2.36% , Comunicação Social 2.34% , Banca 2.17% , Ordens Profissionais 2.13% , Administração Publica 2.11% , Patronato 2.08% , Tribunais 1.98%, Sindicatos 1.95% , Grupos Económicos 1.89%, Seguradoras 1.88% , Assembleia da Republica 1.86% , Partidos Políticos 1. 49%!
A credibilidade atingiu um nível tão baixo entre os portugueses, que alguma coisa tem que ser feita . Será que os mais altos responsáveis da nação não se apercebem disto? A realidade é sobejamente conhecida, mas os responsáveis de todos os quadrantes, mais não têm feito do que, como em gíria se diz, “assobiar para o lado”.
Um regresso muito desejado a uma sociedade mais transparente, mais humana e com predomínio da dignidade pessoal, pode estar em perigo.
E O PAÍS AFUNDOU ...
Quando se diz que a política bateu no fundo, sobre ela, que mais se poderá dizer? As cumplicidades são numerosíssimas, as teias são espantosamente grandes, os interesses em jogo de uma complexidade impressionante, e fazer com que tudo isto corra sem grandes «broncas», é tarefa quase impossível. Mas vão-no fazendo!
Teremos de concluir deste modo, pois não se vislumbra um só sinal tranquilizador de que as coisas poderão estar a caminho de melhorias. Sem se perceber bem a origem do mal, o país afundou-se pouco a pouco, num atoleiro. Os sinais são inúmeros e vêm de toda a parte: do universo do ensino, do futebol, do mundo da política, da relação dos portugueses com a televisão etc. E dela própria. A mediocridade banalizou-se, tornou-se normal. O mau gosto alastrou. A honra das pessoas perdeu valor e qualidade. Ninguém pode saber, com toda a sinceridade, a maneira de mudar este estado de coisas. Não se sente que haja energia suficiente para inverter tal situação. Há uma espécie de entropia instituída, de conformismo e facilitismo, que puxa o país para baixo. Sempre para baixo!
Perderam-se as referências. Já não se identifica a mediocridade, o mau e o bom gosto misturam-se, confunde-se a esperteza com a falta de carácter, a ambição com o oportunismo. Portugal afundou-se num enorme lodaçal. A salvação já não é colectiva nem é individual, é fugir. Emigrar para retemperar forças. A mente ocupada esquece facilmente as agruras da vida, mesmo as mais penosas. Assim, o contacto com a realidade do país que temos torna-se mais difícil. A maioria das pessoas quereriam ser otimistas, até para criar uma onda de alto astral. Mas não dá.
“O senso comum é uma coisa terrível, não percebe nada de leis ou de direito. Só percebe de justiça e injustiça. É um olhar lúcido, sem escaninhos jurídicos ou financeiros, tortuosos. E por vezes vê longe o cidadão comum! “
Ao assistir pela televisão a um debate do parlamento com o governo, ouvi o primeiro-ministro criticar um parlamentar sobre as actividades do ensino, afirmando haver um compromisso constitucional no sentido de ser o Estado a prestar esse Serviço Público. Estranhei ….
O conceito de “Serviço Público” tem sofrido mudanças através dos tempos. As primeiras noções de Serviço Público surgiram em França com a Escola de Serviço Público. Consideravam mesmo, que o “Serviço Público” abrangia todas as funções do Estado.
O mundo evoluiu e hoje advogam-se muito as parcerias entre poder público (algumas ruinosas) e a iniciativa privada para desmistificar fórmulas antigas, como a concessão e a permissão de serviços públicos". A “parceria público privada” (tão do seu gosto) não é novidade e desenvolveu-se perante a necessidade de obter maior eficiência na execução das actividades de interesse público, bem como em virtude da ausência de recursos do Estado para a realização de investimentos em infra-estruturas, necessários para possibilitar a prestação de tais serviços públicos.
Tudo isto está muito ligado a novos conceitos sobre a noção de “Serviço Público” que são relevantes para analisar o papel do Estado na economia: a intervenção do Estado na Economia, em maior ou menor grau, reflecte-se nos modos de se organizarem os serviços públicos. Assim, num modelo de Estado socializante, o Estado tende a intervir mais na Economia, na medida em que assume maior número de prestações, como prestador directo ou indirecto. Num modelo mais liberal tende a reservar ao Estado um papel de controlador ou regulador dos serviços públicos, que são oferecidos em regime de concorrência pela iniciativa privada e apenas podem ser assumidos pelo Estado quando verificadas as chamadas “falhas de mercado”. O Estado não pode subtrair-se, no entanto, à obrigação de estabelecer regras, assegurar ou controlar as actividades que reconhece formalmente como serviços públicos, seja qual for o modelo económico vigente.
No caso vertente do “Ensino” a nossa constituição estabelece no seu artigo 43.º “A liberdade de aprender e ensinar”.
No seu n.º1 – O estado não pode atribuir-se o direito de programar a educação e a cultura segundo quaisquer directrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas.
Assim, ao Estado cabe o papel de regulador, mas se quiser influenciar a educação em termos ideológicos isso, está-lhe vedado. Ao pretender ter a exclusividade do ensino público, estando demonstrado ser mais caro e de menor qualidade, o Governo não está a respeitar os princípios constitucionais. Deve, para que haja liberdade de aprender e ensinar, estabelecer custos iguais para o sector Estado e Privado e deixar que os dois sigam o seu caminho dentro das normas por si estabelecidas. Ao querer um Ensino exclusivamente estatal, também não está a respeitar aquilo que a Constituição estabelece. Antes, está a querer impor directrizes filosóficas, estéticas, políticas e ideológicas ao Ensino pago pelos impostos do povo. Retira-lhe independência e coloca-o ao sabor da ideologia do Governo empossado!
Para se poder gerir com eficácia o nosso país, seria impossível fazê-lo sem o auxílio de um Banco de Dados à escala nacional. Muitas coisas, os portugueses desconhecem de Portugal mas, o PORDATA já é, mais ou menos, do conhecimento público. De lamentar que com um Estado Monstro tivesse este instrumento essencial, que ter sido levado a cabo por uma entidade privada!
Todo o negócio, seja ele pequeno, médio ou grande, tem como maior objetivo o lucro (no Estado isto é discutível).
Chegar aos melhores resultados, principalmente quando à frente desse caminho surgem os complicados desafios que, hoje, enfrentam as empresas de transporte rodoviário e urbano de pessoas, não é tarefa fácil. O aumento da concorrência direta, indireta e, inclusive, as condições das estradas; a falta de segurança; os combustíveis, as várias questões relativas à legislação existente e o próprio momento político e económico, são factores que não podem ser deixados de lado. A crise do atual modelo de urbanismo, (as Àreas Metropolitanas de Lisboa e Porto, fizeram enriquecer milhares de pessoas!), em vez de um todo ligado com harmonia, são um total desordenamento!
As mudanças políticas, sociais e económicas à escala mundial, requerem um novo esforço de organização desse espaço urbano, do transporte público, privado e do trânsito. Congestionamentos crónicos, que originam a redução da oferta do transporte público, a queda da mobilidade e da acessibilidade, a degradação das condições ambientais e os altos índices de acidentes de trânsito, são o cenário presente em muitas cidades e vilas. O inadequado modelo atual de transporte urbano é um factor agravante, gerando elevados dispêndios e atraso no desenvolvimento económico da sociedade. As cidades e vilas portuguesas, como de resto muitas outras de países desenvolvidos ou em desenvolvimento, foram transformadas, nas últimas décadas, em espaços virados para o automóvel. O transporte próprio dominou o panorama urbano. O número de carros foi sempre crescendo, definindo-se como a única alternativa eficiente de transporte para as pessoas. Mesmo para as pessoas sem grandes recursos financeiros. O sistema viário foi adaptado e ampliado, com elevados gastos de erário público, para garantir melhores condições e fluidez. Todavia, a situação do trânsito não teve melhoras, antes pelo contrário! Isso teria resolvido muitos problemas. Os Sistemas Urbanos de Transportes, vivem crises cíclicas, em virtude, principalmente, da incompatibilidade entre custos, tarifas e receitas e das deficiências na gestão e na operação. A implementação dos Sistemas Interligados de Transporte Urbano, nunca foi uma realidade em Portugal. De resto a falta de comunicação e diálogo entre operadores e utentes tem sido tão grande que nem os próprios funcionários das empresas concessionárias sabiam, muitas vezes, precisar a veracidade das informações que circulavam e precisar o prazo para as mudanças.
De bem imprescindível, o transporte público transformou-se num mal necessário para as pessoas que não podem dispor de um automóvel. Mesmo para as que podem, os dias estão chegando ao fim.
O individualismo falou mais alto. A instalação de um sistema de trânsito que respondesse ao primado do carro , acabou por sacrificar o espaço público carregado de identidade e vida social, num espaço de arrumo e passagem de centenas e centenas de carros, diariamente. O princípio de movimento e parqueamento impôs-se ao de jardim e lazer. Formou-se a “cultura do automóvel”, que absorveu muitos recursos, sonegados ao atendimento de outras necessidades mais importantes. Paralelamente, os sistemas de transporte público permaneceram insuficientes para atender à procura sempre crescente.
De bem imprescindível, o transporte público transformou-se num mal necessário para as pessoas que não podem dispor de um automóvel. Mesmo para as que podem, os dias estão chegando ao fim. O automóvel também parece ter os dias contados, na frequência e facilidade com que tem entrado nas cidades. No seu uso também.
O petróleo vai acabar! As alternativas de carros elétricos, são falácias de políticos. Os tempos vão mudar e o mundo continua de olhos fechados! Passando de solução a problema, os sistemas urbanos de transporte viram declinar a sua eficiência, a sua credibilidade e, sobretudo, o utente vê o preço do transporte a subir constantemente e a sua qualidade a descer. Os tempos perdidos de espera nas paragens e dentro dos autocarros, são geradores de cansaço e perda de saúde! Revolta também! Principalmente para os moradores dos subúrbios. As greves plenas de sentido anárquico, logo irresponsável. Os enormes prejuízos acumulados pelo Estado patrão e incapaz de praticar uma boa gestão na conciliação de vencimentos, equipamentos e tentações populistas com o dinheiro dos outros.
Então a solução vai ser o carro? Nem pouco mais ou menos. A divida externa de Portugal é asfixiante para as contas públicas! Os impostos sobre a compra de carro e produtos petrolíferos são elevadíssimos. As suas receitas para os cofres públicos são gigantescas! Mas tudo tem um fim. É imperioso reduzir e analisar estes montantes para se conseguir algum equilíbrio na nossa balança de pagamentos. O Estado precisa de receitas sim, mas provindas de produtos que criem riqueza directa. Mesmo sem ter acabado, o petróleo está proibitivo. O preço dos carros igualmente. A solução está nos transportes públicos, sem dúvida. Senhores políticos, as próximas eleições estão a chegar. Os vossos programas eleitorais não podem fugir à abordagem desta realidade. Fazem favor, haverá um momento em que o silêncio não é mais possível! Para todos.
Só entre Maio e Julho 2008, a factura dos combustíveis foi de 2,381 milhões de euros, mais 853 milhões que no mesmo período do ano passado! Depois tentem encontrar na informação disponível (talvez na PORDATA) quanto gasta Portugal por ano em pagamentos com a importação de carros, de peças, combustíveis e lubrificantes! Quanto custam os acidentes e a conservação das autoestradas.
Meditem na nossa dívida externa e assumam ser um crime, num país pobre como o nosso verem-se milhares de carros, todos os dias, só com um passageiro, que é em simultâneo o motorista. Pensem, como esse dinheiro poderia erguer uma nova economia que equilibrasse os pagamentos ao exterior e desse emprego a toda a gente! Não há milagres!
E PREPARAR A MUDANÇA
Sarar feridas e deitar para longe conceitos afastados de um salutar convívio democrático, será fundamental no reencontro entre todos os portugueses de boa-fé.
Se permanecerem os agravos no seio do país, com os portugueses divididos por conceitos políticos artificiais e alimentados sem regras, continuaremos enfraquecidos e nunca alcançaremos a necessária estabilidade política nos próximos atos legislativos. Sem esse esclarecimento e essa estabilidade política, não ganharemos a confiança do povo nem ganharemos o país. As feridas que não são saradas têm a tendência a agravar cada vez mais.
Do ponto de vista ético é necessário que cooperemos com toda a lealdade, não continuando a alimentar guerrilhas, que somente impedirão a credibilização da política.
Perante o País e os eleitores, o sistema político ainda não conseguiu a credibilização suficiente para se empreenderem as grandes mudanças absolutamente necessárias, embora o desgaste que se começa a sentir na governação, seja preocupante.
Alguém, com alguma notoriedade política e funções internacionais, terá dito:
“Aquilo que muitas vezes me choca é ver Governo e partidos da oposição atuarem como se estivessem numa situação normal. Não se sai daqui com o mero jogo da alternância democrática”
Dizer isto é muito importante, por que de há muito a comunicação social o deveria dizer, nomeadamente quando determinado líder, sem qualquer experiência vivida, utiliza um tom e uma linguagem tão chocante. Esquecendo ele, que foi o seu partido o maior responsável pelo atual sofrimento dos portugueses! Certamente, está convicto da infalibilidade do chamado “Arco do Poder” e da “alternância democrática”. Todavia, a gravidade da situação e o respeito pelo sofrimento de milhares ou milhões de famílias, EXIGIRIA OUTRO APRUMO E OUTRA LINGUAGEM! Tudo o que nasce morre um dia, valerá a pena salvarmos pelo menos, a nossa alma.
Não haverá um português que não tenha ouvido este grito de revolta, saído da boca de um alto membro da nomenclatura política portuguesa! Muito estranho! Há procedimentos insistentes que nos empurram para a indignação!
A vida é um jogo e a política, outro jogo. Temos ainda os jogos "Tradicionais", que pairam na memória dos cidadãos mais velhos. Este tipo de jogos, varia de região para região e possui um significado de natureza mágico-religiosa. Também proporcionam estudos diversificados no âmbito da História, da Historiografia, da Psicologia, da Sociologia, da Pedagogia, da Etnografia e da Linguística, entre outros. Chegados aqui, vamos falar do jogo da “Tração à Corda”. Tantos puxam de uma extremidade da corda e outros tantos da outra. Tem, normalmente um vencedor. O vencido acaba humilhado e caído no chão!
Esta é a situação que se vive no Portugal de hoje. Abrem-se duas filosofias de vida e governação e cada uma puxa para seu lado. Não falemos ainda de vencedores nem de vencidos, mas sim das suas crenças e motivações!
Está lançado o “mote”, que recai num momento da nossa história, carregado de sintomas de um conjunto de forças laicistas, que estendem com obstinação o conceito de laicidade, transformando-o num laicismo que se afirma com os contornos de uma religião laica. As duas filosofias uma do PS, quer impor ao povo a sua visão do mundo e outra do PSD que escuta a sabedoria do passado e das pessoas atuais, (mais moderada) só decidindo com respeito por elas.
Pior ainda, servem-se dela para mexer no tecido social. Isso é muito complicado. São os que querem "medidas fraturantes", na sociedade! Que querem, aborto, divórcios, segurança " prafrentex", casamentos homossexuais, etc. Correm sempre em frente mas não sabem para onde vão. Os outros (milhões), têm de segui-los, sem saber para onde vão.
Debaixo de uma engenharia social programada. Silenciosa e perigosíssima!
Por outro lado, a Igreja não desistiu de inspirar a sociedade com os grandes valores evangélicos, inspiradores da dignidade da pessoa humana, do justo sentido ético da existência, elemento importante no caldear do nosso quadro cultural. Tem isto inscrito no código genético do país que somos, enquanto não nos descaracterizarem em absoluto. Já faltou mais!
Neste debate há palavras-chave, de significação alargada e evolutiva, tais como: laicidade, laicismo, dimensão secular, secularização, secularismo, modernidade, etc. Procuremos definir somente o sentido de laicidade e laicismo, os dois a puxar do mesmo lado da corda e teremos:
a) Laicidade - Ela propõe a dessacralização do mundo e de todas as componentes da sociedade, que têm em si mesmas uma dignidade e um sentido, sem precisarem de o definir a partir do divino. No âmbito do Concílio Vaticano II falou-se de “autonomia das realidades terrestres”.
b) Laicismo. Os “ismos” indicam um uso abusivo de uma dimensão defensável. Porque a laicidade, sobretudo em relação ao Estado, se afirmou ao longo de um processo dialético, muitas vezes recusado pela Igreja, que via nela uma ameaça à fé como atitude inspiradora do sentido de todas as coisas, os defensores da laicidade atacaram a Igreja considerando-a travão ao progresso, rejeitaram a ordem própria da fé, procuraram bani-la da sociedade, constituindo uma vivência laica, que fundamenta a moral, inspira as leis, regula o viver comum da sociedade, tornando-se uma sabedoria laica, substituta da religião que, quando não foi proibida e perseguida, foi relegada para o estrito âmbito do privado e pessoal, sem direito a expressão na cidade.
c) A Igreja – Está a puxar na outra extremidade da corda e não pode, em
nome do respeito pela laicidade, renunciar a uma visão do Homem, do mundo e da sua história, inspirada na criação e na presença de Deus .
Para lá destes dois conceitos, existe uma outra realidade, com uma cultura própria, uma história de grandeza mundial, que se chama Portugal. Para a entendermos é preciso conhecê-la mesmo antes de ela existir, ou seja, de Portugal se tornar independente. Nesta realidade se sente com grande profundidade que a igreja católica, os cruzados, os templários, a ordem de Cristo e Deus estiveram sempre com Portugal na sua independência, nos campos de batalha, nos descobrimentos, até hoje . Faz parte da alma dos portugueses e, por isso, os seus sinais, mundialmente conhecidos e respeitados, estão inscritos na nossa bandeira e brasão.
Este é o “Jogo da Tração à Corda” e das suas duas pontas, que está a retirar energias ao combate que Portugal tem de travar para se manter no mundo dos países mais desenvolvidos e respeitados. Não faz sentido fazer desta luta ideológica o pomo da nossa discórdia, quando o tempo tudo cura e tudo esclarece. Faz sentido, sim, darmos as mãos no real objetivo de unir a pátria que temos, de a prover de um sentido coletivo que somos todos nós portugueses, caminhando para uma vida digna e não virtual e isenta dos valores que cimentam todo este continente Europeu, que tentamos integrar de facto. Não sem a fé cristã! Não fazia sentido!
"Nada acontece por acaso.
Não existe a sorte.
Há um significado por detrás
de cada pequeno ato.
Talvez não possa ser visto
com clareza imediatamente,
mas sê-lo-á antes que
se passe muito tempo."
Um “acaso” parece existir de forma fortuita, no fundo, haverá sempre uma boa ou má razão que o faz aparecer. Falar de “Grândola vila morena” neste momento já enjoa, mas vale a pena transcrever um comentário publicado hoje num jornal diário:
Formigas, cigarras e “Grândola”
“Não foram os milhões de formigas trabalhadoras que entoaram a “Grândola, Vila Morena” como forma de protesto, mas sim meia dúzia de indolentes cigarras que tentam disfarçar com ações antidemocráticas a frustração que as atormenta de nunca poderem vir a ser governo, usando conceitos ultrapassados que ninguém, senão elas, aceitará.
Rodrigo Salgueiro, V.R.S. António
Esta alegoria está muito bem conseguida. É notório que as formigas são o povo e as “indolentes cigarras” os agitadores da extrema-esquerda. Contudo, estes fenómenos da Grândola e milhares de outros idênticos, são sempre despoletados pela comunicação social, por que à falta de coragem, saber e verticalidade põem o país alienado com intuitos, no mínimo, muito estranhos.
Em pano de fundo há um claro aproveitamento da triste situação em que o nosso país mergulhou e, com ele, um povo bom que merecia outro destino. A canção em causa, muito tem que ver com a libertação de um povo “oprimido” por um regime autoritário. Os “libertadores”, depois dos foguetes atiraram este país e este povo, para uma nova ditadura com saneamentos selvagens por todos os cantos, ocupações ilegais, despejando na rua um colossal pecúlio granjeado pelos “ditadores”, como se o amanhã não fosse outro dia. Já a vivermos em democracia os partidos foram permitindo ser invadidos por gente “impreparada” de todas as maneiras e, em quatro dezenas de anos, nem o ouro escapou. Hoje, sem economia e um Estado que tudo esbanja e acossado por uma globalização, a fazer aparecer vários países emergentes altamente competitivos. Agora, Portugal só empobrecendo conseguerá erguer uma economia competitiva. Este caminho foi traçado por quem nos entregou à “TROIKA” e o atual governo, pouco ou nada pode fazer perante um destino traçado a “régua e esquadro”. É isto que a nossa comunicação social deveria explicar aos portugueses, mas não, é muito mais fácil arranjar “histórias da carochinha” do que arranjar inimigos por dizer a verdade “nua e crua”. Pobre Portugal e pobres os portugueses, que tão mal-avisados estão contra os efeitos devastadores das greves e da agitação de rua, mesmo que seja a cantar a “Grândola, Vila Morena.
DN - 02.08.08. O Governo é uma "direcção comercial de luxo", disse o ministro Manuel Pinho. O Governo vai tratando dos negócios, com Chávez ou com Khadafi, mas também com a Intel e a Embraer. O Governo tem ideias, projectos e "estratégias" empresariais. Vamos ter o carro eléctrico, o TGV e o portátil português. O Governo tem caprichos, a que chama "visão estratégica". Não há qualquer noção de risco ou rentabilidade. O povo paga.
O Governo acredita que gere o País como se fosse uma empresa. Mas um país não é bem uma empresa. Um país é composto por milhões de indivíduos e milhares de empresas com interesses e objectivos conflituantes. Uma empresa tem um número limitado de objectivos coerentes entre si. Pode ser dirigida num dado sentido de forma consistente. Os cidadãos e as empresas de um país têm uma infinidade de objectivos. Um governo que define objectivos para toda a economia, que escolhe projectos e que favorece empresas está a tomar partido pelos objectivos de alguns portugueses, penalizando os restantes. A função do Governo não é essa. A função do Governo é defender o interesse geral, respeitando regras gerais e abstractas que permitam a todos os agentes prosseguir os seus objectivos económicos em pé de igualdade.
Este Governo comporta-se de facto como uma direcção comercial. Vai tratando de casos, de pequenos interesses, de forma arbitrária. O Governo não se submete nem aceita leis gerais e abstractas. Tem produzido uma infinidade de leis especiais, isenções fiscais e facilidades burocráticas destinadas a beneficiar projectos concretos e empresas específicas. Mas se o Governo toma partido no eterno confronto entre as várias facções da sociedade, quem é que desempenha as funções de árbitro? Se o Governo cria privilégios e leis especiais, quem deve combater os privilégios e promover a justiça e a igualdade perante a lei? Se o Governo quer ser empresário, a quem cabe o papel de regulador imparcial da economia? Quem é que cuida do interesse geral? Quem é que desempenha as funções próprias de um governo?
E a resposta começa pela seguinte conatação: porque a sociedade civil nunca se autonomizou em relação ao poder do Estado.
Porque nunca se formou em Portugal uma burguesia empreendedora e com vida própria. No momento em que nos países hoje desenvolvidos se afirmava uma burguesia com iniciativa, autónoma, independente, em Portugal a incipiente burguesia viveu enfeudada ao Estado central. Nunca se libertou dele. E este foi o nosso fado até hoje.
A dependência do país em relação ao Estado tem sempre estado na base do nosso atraso. Só que, se essa situação foi até agora possível – embora com consequências conhecidas -, a partir de agora deixou de ser suportável. Por duas razões principais. Primeira: porque uma excessiva concentração de poder nas mãos do Estado não é compatível com o nosso sistema de partidos. Os partidos tendem a usar a máquina do estado e as empresas públicas como coutada sua, o que produz grandes traumas sempre que o poder político muda de mãos.
Ora isto só se resolve aligeirando o Estado e dando mais força à sociedade civil. ( ... )
José António Saraiva - SOL
Se quisermos escutar o «País Profundo» todo o tempo será pouco. De resto, é esta imensa multidão que paga os esbanjamentos em impostos, dos que nunca são julgados pela sua desonestidade e incompetência.
Este país não pode continuar na mesma, ele tem de mudar radicalmente, e sem temor de quem o quer calar para calar o interesse geral da NAÇÃO. Terá de ser uma mudança lenta por ter de a todos respeitar, mesmo aos grupúsculo que por aí andam a querer pará-la. Confundi-los com democracia é desconhecer as virtudes democráticas.
Vai demorar muito a dar frutos, paciência. Refundar o ESTADO, doa a quem doer, é fundamental. O povo sente quem o serve e sabe agradecer.
Todas as instituições civis: as famílias, a vizinhança, as igrejas e as associações voluntárias em geral , desde que não estejam “ contaminadas “ pelo “ sistema apodrecido “, são pequenos pelotões nos quais a população participa e confia, e de onde podem emanar os “alertas” tão necessários para que os poderes instituídos não se desviem do sentir, que é sabedoria, do povo que os elegeu. A Grândola - vila morena, é do povo, e não de grupelhos bem vestidos que a cantam para não deixarem ouvir quem o povo elegeu! Começam a perder influências subterrâneas (?) e com elas parte dos seus interesses. Para que a sociedade civil atinja os altos níveis de confiança, tão necessários, temos que nela acreditar.
Como?
Ouvindo-a e desenvolvendo mecanismos de captação da opinião geral da população. Nunca lançar ruído sobre ela.
Um político tem de ter esse dom. Isto, nada tem a ver com a famigerada governação por sondagens. Porque conhecer o sentir que vem da população deve servir principalmente como modelo de aferição face às tomadas de decisão justas e não popularuchas. Não confundamos esta arte, com a sujidade que vem de certos grupelhos!
Este é um caminho que se faz andando. Andando sem calar ninguém, muito menos os membros do governo.
Precisamos de Homens de Estado que saibam olhar para a vasta multidão de portugueses e sem medo lhes afirmar:
Se ninguém precisa de ti, eu venho procurar-te.
Se não serves para nada , eu não te posso dispensar.
São estes milhões de portugueses que detêm a opinião geral do País ! São eles que parecem estar sozinhos, mas são de longe a maioria. São estes milhões de cidadãos anónimos que pagam as portagens daqueles que não as querem pagar! São estes milhões de portugueses que pagam as propinas universitárias daqueles que também não as querem pagar. Mesmo sem terem filhos, ou tendo-os, cedo começaram a trabalhar !
São estes milhões de gente boa, que não têm a defesa das corporações, das organizações secretas, das teias, dos lobbies, dos partidos e dos seus aparelhos, mas que são o Portugal autêntico. A "TROIKA QUE SE LIXE", NADA TEM A VER COM ESTA GRANDE REALIDADE, trata-se, muito simplesmente, de um grupelho ferido nos seus interesses pessoais (?).
Só hoje (24-02-2013) faria sentido demonstar a loucura que varre este pobre país, lembrando:
Em - 23-02-1987- Morreu o cantor, poete e compositor português José Afonso, 57 anos, autor de "Grândola Vila Morena"
No momento em que televisões, jornais, rádios e até nas ruas e cafés se fala do grupúsculo que invade locais e cala ,malcriadamente, oradores eleitos pelo povo, cantando a "Grândola Vila Moprena", ninguém prestou uma simples e mercida homenagem a este bom português. É a mentira que invade e domina este país, a política espetáculo sem freio, sem noção do ridículo, nem do respeito pela democracia que este HOMEM cantou com tanto sentimento!
Um dia se verá.
Algo está correndo mal no nosso país com nítidos abusos de uma suposta liberdade de manifestação! Temos presenciado gente que tudo tem feito para que certas “liberdades” tomem a forma de insulto aos direitos dos outros, senão vejamos:
CM – João Pereira Coutinho
“ Em 2012, informa o jornal ‘i’, houve greves gerais, parciais ou às horas extra em 295 dias do ano, o que dá dois dias de greve em cada três e a supressão de mais de 30 mil comboios. Longe de mim contestar esse direito: se os trabalhadores da CP, no meio da catástrofe em curso, não aceitam cortes nas horas extra e entendem que a famelga deve continuar a viajar de borla, aqui fica o meu aplauso. Mas sabendo que a empresa, só nas paralisações gerais, perdeu 1 milhão de euros por dia, talvez não fosse inútil ponderar a oferta de um automóvel a cada passageiro regular.”
Como podem estes "trabalhadores" arrogar-se ao direito de retirarem aos passageiros, com passes pagos antecipadamente, o direito ao uso do transporte adquirido?
Como podem uns certos senhores e senhores que deitam mão do suposto direito de não deixarem falar os outros, sendo que esses outros, até foram eleitos democraticamente? Com enorme arrogância, entram abusivamente em espaços reservados, interrompem sessões oficiais, faltam ao respeito, insultam e amordaçam quem tem por dever prestar declarações ao povo português? Outros que fossem!
Estamos a atingir o pior do PREC, sendo que os usos e costumes postos em prática, não se afastam muito dos “SUV”! Quem julgam eles que são? Lembram-se da democracia que eles queriam?
Por outros lados a coisa já se tinha resolvido de outra maneira, mas talvez seja melhor como está. Era dar muita consideração a tal gente, trata-los como aquilo que realmente são.
Afinal quem vai pagando os prejuízos das Empresas Públicas? Afinal, se não fosse a Troika o que comeriam eles amanhã?
Na capital portuguesa, nos meados da década de cinquenta do século XX, muito poucas famílias dispunham de uma televisão no lar. A maioria deslocava-se aos cafés para depois de beber cafézinho, passar a noite a ver programas televisionados. A TV, foi e é, o meio técnico de comunicação em massa, mais forte, pois ela atinge a grande maioria dos consumidores e, principalmente, passou a ser um elemento de grande influência na vida quotidiana. Estes meios de comunicação em massa, canalizavam e canalizam informações que direccionam os gostos, atitudes, pessoas, padrões e lugares para serem consumidos e que vão sendo encontrados mais à frente nas vitrines das lojas dos “Grandes Superfícies Comerciais” .
PLANTA VIVE EM GARRAFÃO
Consta esta e muitas outras coisas. De resto, sem fantasia e sonho este mundo seria um terrível pesadelo. Pois é, tão enredados estamos em histórias e fantasias desde crianças, que na idade adulta e perante as dificuldades da vida só nos resta aceitar tudo como possível e real mas também algumas coisas somente como sonhos que não agridem ninguém, mas nos ajudam a suportar os pesadelos.
Afinal quantos deles não se tornaram realidades?
"Vejam só a história de uma simples planta, que foi selada num garrafão de vidro em 1972 mantendo-se viva e viçosa, pois, apesar de não receber ar nem água, criou um ecossistema fechado" !
Se uma simples planta foi capaz de criar para si um ecossistema fechado e nele viver feliz, por que não o Homem fazer do mundo que tem, um igual ecossistema fechado no qual pudesse viver toda a HUMANIDADE?
Em Fevereiro de todos os anos a cena repete-se. A pretexto das festividades católicas a S. Brás milhares de romeiros deslocam-se a um monte de Santa Cruz do Bispo para, entre festejos pagãos, pedirem a ajuda do “Homem da Maça” na busca do parceiro/a que lhes vem escapando. Para isso oferecem flores ao “santo” e despejam-lhe vinho na cabeça...
Há muito tempo – tanto que já não se sabe muito bem há quanto – um tenebroso leão assolava aquela que é hoje a freguesia de Santa Cruz do Bispo. Responsável por uma longa série de mortes, a fera mergulhara a população num profundo temor, tanto mais que demonstrava possuir grandes dotes de agilidade, força e inteligência. Com efeito, culpado pela morte de musculosos jovens, o leão soubera também escapar a todas as batidas que haviam sido organizadas para o capturar.
Mas a sua sorte (ou azar) estava traçada. E certo dia, quando um jovem agricultor regressava a casa depois de, nas margens do Leça, ter estado a maçar o linho, o temível leão surgiu-lhe ao caminho. Rapidamente envolvido numa luta que se revelaria mortal para ambos, o jovem, invocando o auxílio de um santo (S. Brás?), e como que imitando a bíblica figura de Sansão, consegue despedaçar a cabeça do leão, socorrendo-se para tal da maça – o pesado bastão de madeira que utilizara pouco antes, no trabalho do linho.
Profundamente agradecido pela façanha do mártir, o povo do local decide erigir uma estátua em pedra representando a fera e o herói que a subjugara, empunhando este numa das suas mãos a imprescindível e famosa maça que lhe deu a notoriedade e o imortalizou.
É esta, em traços gerais, a lenda do “Homem da Maça” que explica o aparecimento no alto do Monte S. Brás, na matosinhense freguesia de Santa Cruz do Bispo, de uma enigmática estátua granítica de um guerreiro decepado, associado à representação de um animal onde, só com muita boa vontade, conseguiremos descortinar um feroz leão. Na sua “Viagem a Portugal” José Saramago não resiste mesmo em classificá-lo como “um cachorrinho a pedir que lhe cocem a barriga”. Algum exagero no nosso Nobel, perfeitamente desculpável para quem sobe o Monte na expectativa de deparar com uma terrível criatura felina devoradora de homens.
Mas o “Homem da Maça” nem sempre esteve no topo do Monte S. Brás. Embora se desconheça a sua origem e a atribuição cronológica seja igualmente polémica (a maior parte dos estudiosos divide-se entre datá-la do período romano ou do renascimento), se nos socorrermos dos registos mais antigos que possuímos com referências à estátua (todos já do século XIX), facilmente nos apercebemos que esta permaneceu a maior parte do seu tempo na base da elevação, entre as capelas de S. Brás e Nª Sª do Livramento e a de S. Sebastião. É aqui que Pinho Leal, autor de “Portugal Antigo e Moderno” publicado em 1874, a observa, possuindo, ainda nessa época, pelo menos a acreditar neste autor, a mão que empunhava a maça. Por volta de 1880, na sequência do restauro então mandado efectuar pela Viscondessa de Santa Cruz na capela de S. Brás, o “Homem da Maça” é implantado num local muito mais próximo deste templo. Por essa altura estava já desprovido de ambas as mãos. Em 1935, por fim, é colocado no ponto mais alto do Monte. Tratou-se, no entanto, de um verdadeiro “chuto para cima”. Com efeito a sua elevada e aparente nobre localização, desde a qual se desfruta de ampla panorâmica, mais do que uma valorização da estátua terá sido uma tentativa, por parte das autoridades eclesiásticas, de a “esconder” ou, no mínimo, de evitar a sacrílega convivência e concorrência que esta “imagem” possuía com a capela de S. Brás. De resto, ainda hoje muita gente confunde o “Homem da Maça” com o santo, designando o primeiro como S. Brás.
Na base da confusão (ou será pretexto?) entre o sagrado e o profano, ou seja, entre S. Brás e o “Homem da Maça”, está a crença nas virtudes mágicas e casamenteiras desta estátua em pedra. O que, aliás, não é nenhuma novidade. A veneração idolátrica de pedras –geralmente devida a características que lhes são atribuídas como propiciatórias de fecundidade e amor – é ainda muito comum no nosso país, embora geralmente ande associada a menires e outros monumentos pré-históricos. De resto, há autores que defendem a possibilidade da representação do musculoso e hercúleo “Homem da Maça” resultar de uma antropomorfização pétrea de um remoto e pagão culto litolátrico pré-existente no local. Mas, afinal, como funcionam as propriedades casamenteiras do nosso “Homem da Maça”?
Embora ao longo do ano se multipliquem as velas acesas junto às pernas do “santo”, é, segundo a tradição, no dia da Festa ao S. Brás, no início de Fevereiro, que o “casamenteiro” se encontra mais receptivo aos pedidos dos seus “devotos”. Para isso estes têm, contudo, que – num verdadeiro ritual pagão e panteísta – lhe deixar curiosas oferendas. As raparigas e mulheres desejosas de noivos devem abraçar a estátua e adorná-la com colares de flores (o que nem é difícil nas últimas décadas, uma vez que o monte foi invadido pelas mimosas que, exactamente nesta época do ano, o cobrem de flores amarelas). Quantos aos homens, o ritual exige que se despeje vinho (embora recentemente a cerveja se venha impondo) sobre a cabeça do “santo”. Depois... Bom, é esperar até à festa do ano seguinte. E, se nada acontecer, o “Homem da Maça” lá estará uma vez mais para atender o pedido ou – facto igualmente curioso deste “santo casamenteiro” – para sofrer as consequências de não ter respondido às solicitações. É que o “Homem da Maça” permite que, como represália, pelo não cumprimento da sua parte, o (ex) devoto lhe parta sobre a cabeça a malga que, um ano antes, lhe havia vertido o vinho. Actualmente os cacos cerâmicos foram substituídos pelos fragmentos de vidros das garrafas assim despedaçadas. Prova de que, apesar de hercúleo e matador de leões, o “Homem da Maça” não é suficientemente forte para enfrentar um coração decepcionado...
Não será utopia acreditar que este novo século, forçosamente, nos trará de volta uma nova ordem económica, social e política. Com ela serão finalmente repostos o respeito e os tradicionais valores humanos que tão arredios têm andado de nós. Nos dias de hoje, a “pirâmide” desses valores, está completamente invertida. Mais concretamente, teremos o fim do consumo desregrado e do individualista exarcebado.
Com esses novos conceitos, surgirão a vitória contra o crime organizado, a criminalidade económico-financeira, a corrupção, o oportunismo desenfreado e o materialismo selvagem que tem vindo a revelar-se uma ameaça grave contra a moral, sustentabilidade, democracia, a sociedade em geral e a própria economia e o seu dileto desemprego. Também, a vitória dos valores humanos!
Quem tiver por hábito manter-se informado sobre como o mundo vai, sabe de previsões de organismos internacionais cheios de credibilidade, no sentido de uma certeza absoluta: a escassez, dentro de duas ou três dezenas de anos, de bens essenciais à manutenção do nível de bem-estar dado como adquirido na Terra, pelos países mais desenvolvidos.
Serão os casos, além de muitos outros, do petróleo e, mais ainda, da água potável! A confirmarem-se tais previsões, e se outras soluções não forem encontradas, o «caos» instalado poderá tornar-se muito perigoso para a sobrevivência do Homem! Sabemos, ainda, que todo o pensamento é adivinhação, como referia Miguel Tamen na sua obra Maneiras de Interpretação. Dizia ele que só agora os homens começam a compreender o seu poder divinatório. Também dizia que só aquele que pode compreender esta Idade, ou seja – dos grandes princípios de rejuvenescimento geral – conseguirá apreender e desvendar os polos superiores da humanidade, reconhecer e conhecer a atividade dos primeiros homens, bem como a natureza de uma nova Idade de Ouro que haverá de vir …. O homem tornar-se-á consciente daquilo que é: compreenderá finalmente a Terra e o Sol!
Mesmo quando nos servimos da ficção, o nosso pensamento pede adivinhação! Gente entendida e sabedora admite como provável que o surgimento do próprio ser humano tenha ocorrido há cerca de 17.000.000 de anos. Até hoje sempre a Terra deu ao Homem os seus meios de sobrevivência. Que estará para acontecer? Sentir-se-á o Homem perdido e abandonado?
É nesta lógica, de uma próxima escassez dos bens essenciais, por exaustão, que será de admitir a vinda de um «caos» mais acentuado. Tanta coisa vai mal no seu consumo, gestão e preservação! O primado do individual sobre o bem comum, por exemplo, é outro ponto que contribuirá para esta rutura. Embora seja despiciendo subestimar o individual, um ponto essencial de equilíbrio coletivo é indispensável à nossa sobrevivência.
Parece, contudo, que depois deste «caos», em crescendo, surgirá a já anunciada nova “Idade do princípio de rejuvenescimento geral”! Poderíamos também chamar-lhe de «Paraíso», ou seja, alguma coisa bem melhor do que tudo o que tem existido até hoje na Terra. Esse “paraíso” virá, de uma normal convicção e aceitação, de que uma força universal, a unir as pessoas, brotará por volta de 2040. Resultará ela, de uma nova cultura humana forjada no "caos" vivido, que, sem ofuscar a individualidade, conseguirá sobrepor-se a ela, fazendo desabrochar um novo sentido coletivo, quase perfeito, em consequência direta de se ter atingido um grau superior na civilização terrena.
Novamente a região dos grandes rios, na qual nasceram as maiores religiões monoteístas do mundo e outras civilizações, será o berço de uma nova e grande civilização! A Sociedade Global em pleno. Muitos apontam, hoje, duas vias para a globalização, ignorando, todavia, que em 2040 estará implementada na Terra uma terceira via! A Idade de Ouro no nosso planeta.
Essa será a grande mudança a ocorrer e constituirá o desaparecimento da mediocridade e oportunismo que nos conduziram ao «caos», relativo, do início deste século. Assim, poderemos ter em meados do atual século, não um mundo sem sofrimento, mas a certeza de que perante ele teremos um uníssono apoio fraterno e humano !
- Diogo Bandeira Freire, o menino da revolução, tem 37 anos, vive numa casa de tijolos vermelhos com um jardim, na margem Sul do Tamisa. Vive a vida à inglesa: deixa o Audi A3 estacionado à porta, para não ter de pagar cinco libras de portagem para entrar no centro da cidade e vai de transportes públicos para o emprego. Leva numa lancheira o que comerá ao almoço. E trabalha como ‘financial controler’ sete horas e meia por dia numa empresa de tecnologia.
- Nunca pensei nisso, mas se o 25 de Abril representa democracia, liberdade e a consciencialização das pessoas sobre deveres, como o de votarem, a frase é válida.
Um estudo ontem divulgado conclui que 58% dos portugueses acreditam que Portugal está hoje pior do que antes da adesão à CEE (Janeiro de 1986) e 40% afirmam que as actuais condições são piores do que antes do 25 de Abril de 1974.
Por:Armando Esteves Pereira, director-adjunto
Obviamente, hoje vive-se melhor. Basta lembrar os primeiros anos negros da década de 80, que forçaram a segunda intervenção do FMI no País. E em relação ao período anterior ao 25 de Abril, quem não viveu pode documentar-se e quem viveu pode recordar a miséria a que se assistia nos bairros de barracas de Lisboa, nas aldeias da Beira e de Trás-os-Montes, que sobreviviam em condições muito semelhantes às dos seus antepassados da Idade Média, ou as condições degradantes das relações de trabalho na agricultura do Alentejo e do Ribatejo.
Mas há uma justificação racional para uma certa memória feliz e inventada do passado. É que mesmo na pobreza de antes do 25 de Abril, cada geração esperava viver melhor do que a anterior. O crescimento do PIB na década de 60 foi acelerado e era fácil encontrar emprego. Agora mesmo, os jovens mais qualificados, com licenciatura, mestrado e até doutoramento, não encontram trabalho. Esta geração sub-30 vai ter, provavelmente, um nível de vida inferior ao dos seus pais. Mas os mais velhos também sabem que vão ter mais dificuldades no emprego e temem uma quebra do valor das reformas. Vivemos num País sem esperança.
Não existe informação na nossa comunicação social e muito menos existem estudos profundos e credíveis! Passa-se a vida a discutir palavras adulteradas no seu exacto sentido, por descontextualização. Os nossos telejornais abrem, correm e fecham com polémicas estéreis repetidas dezenas de vezes, fazendo por esquecer os factos reais e as causas profundas. Ideologias mais que ultrapassadas no mundo de hoje, têm os seus representantes, em contínuo, nas nossas casas, descaradamente sentados à nossa mesa, do pequeno-almoço ao jantar!
A paciência tem limites e o povo destroçado por tanta austeridade, vira-se contra aqueles que menos culpa têm;
- O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, desvalorizou hoje a carta que o líder do PS escreveu à 'troika', considerando que os socialistas apenas propõem "um retoque" porque não têm uma política alternativa.
- Desemprego aumentou 16,1% em janeiro de 2013 por comparação com o mesmo mês de 2012.
- Membros do governo dispõem actualmente de 186 automóveis.
- O Governo já tem o estudo com a comparação entre os salários do sector público e os do sector privado, mas não quer revelar já os dados para «não criar alarmismo».
- Isabel Jonet afirmou há meses que algumas famílias não poderão comer bife todos os dias, como faziam antes, e que outras terão de poupar mais.
- Fernando Ulrich disse que se os sem-abrigo aguentam, pessoas que vivem com muito menos dificuldades também podem aguentar
- O primeiro-ministro, sugeriu aos professores que não consigam ser colocados em Portugal a hipótese de experimentarem outros países de língua portuguesa.
- O cardeal-patriarca afiançou há tempos uma ideia igualmente indiscutível: que as manifestações não resolvem os problemas do país e até os estão a agravar.
- O Presidente da República declarou que as suas reformas, depois dos cortes, não lhe deveriam chegar para pagar as despesas, tendo de recorrer às suas poupanças e às da mulher.
Que passamos a vida a discutir palavras, é uma realidade indesmentível. Outra realidade é que todas estas coisas foram ditas, por quem as disse, com mágoa e triste constatação e os órgãos de informação puseram-nas a correr com o seu real sentido desvirtuado.
Não teria sido muito mais profissional que os senhores jornalistas tivessem aprofundado cada um dos casos que põem a correr, de modo a explicar à população coisas como:
As causas da nossa triste situação, ou como pode alguém que representa o governo mais responsável neste caos, vir falar de “retoques”? Porque aumentam os desempregados? Quais as reformas que temos de fazer e porquê? Como se pode crescer sem dinheiro nem credibilidade externa, agravada pela instabilidade de rua e greves contínuas? Por que motivo toda a gente pode acumular empregos, menos a maioria dos reformados? Que governos compraram tais automóveis ? Causas do desemprego? Descontos feitos para as reformas no sector público e privado? etc.
Tenham pena e respeito por este povo, e ajudem quem quer acabar com toda esta triste realidade para onde PORTUGAL foi atirada com um estranho silêncio da maioria da nossa comunicação social!
Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (judia, fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920). Então, disse precisamente em 1920:
"Quando você perceber que, para produzir, precisa de obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negoceia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais do que pelo trabalho e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de si; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que a sua sociedade está condenada".
O que são contratos de associação?
São contratos assinados pelo ME com escolas de gestão privada, através dos quais o ME se compromete a pagar o serviço educativo que estas prestam – em montante equivalente ao custo por aluno no ensino estatal - de modo a que os alunos abrangidos pelo contrato possam frequentar a escola gratuitamente.
O que são escolas com contratos de associação?
São escolas que assinaram um contrato de associação com o ME. São escolas públicas pois, ao abrigo desse contrato, os alunos podem frequentar a escola gratuitamente e a escola não pode recusar a frequência de alunos da sua área de implantação.
Quando surgiram os contratos de associação?
Em Portugal os contratos de associação existem há cerca de 30 anos, quando o Estado, não tendo a capacidade de proporcionar o ensino a todo os jovens, recorreu à iniciativa privada que assumiu um papel extremamente relevando, criando condições físicas, estruturais e pedagógicas que proporcionam a Educação de um vasto número de crianças e jovens.
Porque existem contratos de associação?
Os contratos de associação são um dos instrumentos possíveis para que o serviço público de educação não seja inteiramente prestado por escolas estatais. De facto, ao Estado compete garantir o direito à educação, o que não significa, nem implica, que o serviço público de educação se deva restringir às escolas estatais.
Os contratos de associação são uma particularidade portuguesa?
Não. Vários países têm contratos de associação ou instrumentos equivalentes. No que concerne à despesa pública com contratos de associação, Portugal está mesmo abaixo da média da OCDE. Na Holanda, por exemplo, 70% do ensino é prestado por escolas com contrato de associação.
As escolas com contrato de associação são escolas públicas?
Sim. As escolas com contrato de associação integram a rede de serviço público de educação. O principio da gratuitidade que aí vigora é o mesmo que nas escolas estatais. Estas escolas não cobram propinas, recebem os alunos da sua área de implantação sem restrições e os alunos carenciados que as frequentam beneficiam de todos os direitos da ação social escolar.
O populismo é um fenómeno vazio de conteúdo que considera a população incapaz de distinguir entre propostas sérias e simples demagogia. A reflexão é para o povo um trabalho penoso a que ele não está habituado. O populista dá-lhe sempre razão. Promete-lhe tudo o que ele pede e abraça-o quanto puder. Conquista-o sempre através da demagogia e da emoção.
Uma das características do populismo refere-se a um determinado tipo predominante de vínculo social de subjugação, baseado no carisma que o líder político estabelece com as massas populares urbanas para ser eleito e governar. A partir daqui abrem-se as portas aos mais descarados e despudorados métodos de governação. O dinheiro do povo (nunca o seu) vai ser jogado na caça aos prisioneiros conscientes. O rosário de promessas, artimanhas e engodos vão servir de arma mortífera na caça ao fiel. Todo aquele que, arrependido, se queira desviar deste “estupefaciente mortífero” sofre a penúria de recursos para fins próprios ou coletivos! Não arranja emprego para familiares e amigos, pois bem “escasso” para o populista será a moeda de troca na obtenção de fiéis, metendo trinta onde havia lugar para quinze! Concursos serão desvirtuados ou deixarão de se fazer.
anónimas nunca enxergam ou querem enxergar que o dinheiro do povo é sagrado e que em países na situação de “bancarrota”, tal dinheiro até já não é do povo. Vem do estrangeiro na forma de empréstimos a juros agiotas! Empréstimos que levarão os mais pobres a drásticos climas de austeridade, por vezes, durante muitas dezenas de anos com impostos sofredores. A dívida do país dispara.
Também pouco importa se as necessidades do país não seriam outras ou se o quinhão que o populista utiliza, retira meios a outros honestos e conscienciosos gestores públicos! Os populistas normalmente vão caindo com os anos, mas alguns têm “sete fôlegos” como os gatos!
Os regimes populistas tendem a neutralizar e às vezes anular por completo as distinções e o conflito de classe, concebendo as camadas populares como elemento homogéneo e unitário. A contrapartida do apoio político-eleitoral das massas urbanas aos líderes políticos e governantes populistas é, de modo geral, através de concessões em forma de benefícios sociais de caráter assistencialista.
Outra característica do populismo refere-se ao caráter abrangente do fenómeno, que se serve tanto de ideologias políticas de esquerda como de direita. O populismo também pode funcionar numa moldura institucional democrática ou autoritária, civil ou militar!
Com a globalização dos mercados e, fundamentalmente com a União Económica e Monetária, fazer um défice público significa gerar procura num espaço muito mais alargado do que o próprio país, mas obrigar as gerações futuras desse país a pagar a respetiva dívida e os seus juros.
Enquanto em autarcia, o país que faz o défice tem de o pagar, mas colhe sozinho os benefícios em termos de crescimento económico e criação de emprego, num mercado global, os benefícios distribuem-se internacionalmente, mas quem vai ter de pagar futuramente esse défice vão ser os contribuintes desse país.
Por isso, o cumprimento do Pacto de Estabilidade não deve ser visto como uma imposição de Bruxelas, mas sim como uma inalienável necessidade em termos de defesa do interesse nacional e do bem – estar das nossas gerações futuras. “
Público – 1 de Julho de 1999
Nota: Podemos, por aqui, perceber o motivo pelo qual os nossos jovens estão a emigrar em massa. Também podemos perceber o futuro negro que lhes deixamos e nesta situação atual, a grande preocupação dos sindicatos, dos políticos de esquerda e até de gente do PS vai no sentido de saber se a procura de resolver esta situação provocada por gente incompetente, vai no sentido de saber se haverá inconstitucionalidades nas medidas que estão a ser tomadas para sanar uma tremenda injustiça para o povo e para as gerações futuras. Tudo isto seria benéfico se tais atitudes mostrassem ao país soluções para resolver tão delicada situação e indicassem simultaneamente quem são os responsáveis pela falta de defesa dos interesses nacionais.
A cada dia que passa, a humanidade vem necessitando cada vez mais de energia, seja para o próprio consumo, na forma de alimentos, ou para proporcionar maior conforto ou facilidades de trabalho. Um exemplo é a produção de uma lata de refrigerante. Para se obter uma lata de alumínio é necessário a disposição e o consumo de muita energia eléctrica, que terá uma parte utilizada como tal e outra parte transformada em energia térmica e energia mecânica. Esse consumo de energia deve - se ao facto do alumínio não se encontrar na natureza na forma metálica, sendo encontrado na forma de minerais que deverão ser trabalhados para a remoção física e química do alumínio metálico, esse processo consome muita energia. A reciclagem do alumínio consome menos energia, mas mesmo assim, é ainda grande a quantidade de energia consumida.
A indústria de uma maneira em geral, necessita e muito de energia eléctrica, que é mais fácil de se obter e que pode ser transformada em qualquer outra. É a partir dessa energia que é possível iluminar cidades, accionar e fazer trabalhar máquinas e equipamentos electrónicos, etc.
Para as pessoas em geral, a energia eléctrica também é indispensável nos dias de hoje, para ligar um aparelho eléctrico, como televisão, computador e frigorífico é necessário energia eléctrica, pois senão o aparelho não funciona. E como poderemos imaginar as pessoas sem estes aparelhos? Actualmente estes aparelhos são indispensáveis para a sua comodidade e conforto.
Até chegar ao computador o homem sempre, desde os primórdios, procurou meios de substituir a rotina dos seus trabalhos por um instrumento que pudesse fazer isso por ele. Das armadilhas para a captura dos animais até aos mais sofisticados computadores da actualidade o homem sempre se apoiou no automatismo.
Os artistas plásticos, apaixonando-se pelas suas estátuas, procuravam dar-lhes movimentos, e mesmo vida. A história da Antiguidade está recheada de aspirações, imaginações, fantasias, muitas vezes transformadas em mitologia.
Os “relógios d’água” (os clepsidras), depois os relógios mecânicos, foram os primeiros dispositivos inventados pelo homem para dominar o “tempo” e o “movimento”, base fundamental para o automatismo das épocas remotas. Daí muitas concepções surgiram como, por exemplo, a da “realimentação” (feedback) e, mais tarde, a da programação dos movimentos. Ao passar dos séculos, os homens, por muitas formas, tentaram criar e imaginar até seres artificiais. Não só o passado recente, mas também a antiguidade, estão povoados de seres artificiais, mostra do historiador francês Breton (1998), inspiração para a criação dos seres artificiais que hoje, poderão ser, os computadores.
O reconhecido avanço da Revolução Industrial durante o século XIX, assim como a grande complexidade da organização social, apresentou um novo problema: o tratamento de grandes massas de informação.
Muitas vezes, passavam-se séculos sem que nada fosse inovado, ao contrario de hoje, em que se leva em média 18 meses para que se invente uma máquina mais rápida e evoluída que a anterior.
O Plano Marshall, conhecido oficialmente como Programa de Recuperação Europeia, foi o principal plano dos Estados Unidos para a reconstrução dos países aliados da Europa nos anos seguintes à Segunda Guerra Mundial. A iniciativa recebeu o nome do Secretário do Estado dos Estados Unidos, George Marshall.
O plano de reconstrução foi desenvolvido num encontro dos Estados europeus participantes em julho de 1947. A União Soviética e os países da Europa Oriental foram convidados, mas Josef Stalin viu o plano como uma ameaça e não permitiu a participação de nenhum país sob o controle soviético. O plano permaneceu em operação por quatro anos fiscais a partir de julho de 1947. Durante esse período, algo em torno de US$ 13 bilhões de assistência técnica e económica — equivalente a cerca de US$ 130 bilhões em 2006, ajustado pela inflação — foram entregues para ajudar na recuperação dos países europeus que juntaram-se à Organização Europeia para a Cooperação e Desenvolvimento Económico.
Quando o plano foi completado, a economia de cada país participante, com a excepção da Alemanha, tinha crescido consideravelmente acima dos níveis pré-guerra. Pelas próximas duas décadas a Europa Ocidental iria gozar de prosperidade e crescimento. O Plano Marshall também é visto como um dos primeiros elementos da integração europeia, já que anulou barreiras comerciais e criou instituições para coordenar a economia em nível continental. Uma consequência intencionada foi a adopção sistemática de técnicas administrativas norte-americanas.
Recentemente os historiadores vêm questionando tanto os verdadeiros motivos e os efeitos gerais do Plano Marshall. Alguns historiadores acreditam que os benefícios do plano foram na verdade o resultado de políticas de laissez faire que permitiram a estabilização de mercados através do crescimento económico. Além disso, alguns criticam o plano por estabelecer uma tendência dos EUA ajudarem economias estrangeiras com dificuldades com o dinheiro dos impostos dos cidadãos norte-americanos.
E não foi por causa da "crise internacional", se o fosse, muitos outros países estariam como está PORTUGAL! Com o povo a sofrer muito, se aguenta ou não, é outra história.
Em todo e qualquer país e em todas as sociedades civis, há um fio condutor, há de facto, que assegura o seu progresso e a sua existência. Também o seu futuro. Este fio condutor será composto fisicamente (?) de duas realidades bem diferentes: uma de natureza humana e outra de natureza sobrenatural. Esta última, representa o seu passado e os milhões de pessoas que o serviram, mas que já morreram. A natureza humana representa todos aqueles que estão vivos e o representam com dignidade.
Este fio condutor obedece a regras inscritas, talvez, na natureza. Aquela parte do fio de condição humana pode aguentar esforços de distensão rápida ou mesmo de estagnação ou compressão, mas nunca de rupturas. De qualquer modo, deve estar sempre atenta à componente a que chamei de natureza sobrenatural, muito extensa, que representa aqueles já desaparecidos, ou seja, o passado do país ou da sua sociedade civil. A sua cultura.
Quem tiver a incumbência de tomar decisões, se não respeitar esta realidade, ou até se a quiser ignorar, pode provocar rupturas de grande dimensão e, muitas vezes, a ruptura completa de tal fio e das realidades culturais e projectos, que ele assegurava.
De certo modo foi isso que aconteceu em Portugal depois da Revolução dos Cravos. Os capitães tiveram muitos seguidores, embora de natureza mais moderada, mas que cometeram e continuam a cometer erros de estratégia na tomada de decisões. Isto acontece, e continua a acontecer, pela total desresponsabilização com que se passa uma esponja aos sistemáticos maus decisores.
Um estudo ontem divulgado conclui que 58% dos portugueses acreditam que Portugal está hoje pior do que antes da adesão à CEE (Janeiro de 1986) e 40% afirmam que as actuais condições são piores do que antes do 25 de Abril de 1974.
Por:Armando Esteves Pereira, director-adjunto
Obviamente, hoje vive-se melhor. Basta lembrar os primeiros anos negros da década de 80, que forçaram a segunda intervenção do FMI no País. E em relação ao período anterior ao 25 de Abril, quem não viveu pode documentar-se e quem viveu pode recordar a miséria a que se assistia nos bairros de barracas de Lisboa, nas aldeias da Beira e de Trás-os-Montes, que sobreviviam em condições muito semelhantes às dos seus antepassados da Idade Média, ou as condições degradantes das relações de trabalho na agricultura do Alentejo e do Ribatejo.
Mas há uma justificação racional para uma certa memória feliz e inventada do passado. É que mesmo na pobreza de antes do 25 de Abril, cada geração esperava viver melhor do que a anterior. O crescimento do PIB na década de 60 foi acelerado e era fácil encontrar emprego. Agora mesmo, os jovens mais qualificados, com licenciatura, mestrado e até doutoramento, não encontram trabalho. Esta geração sub-30 vai ter, provavelmente, um nível de vida inferior ao dos seus pais. Mas os mais velhos também sabem que vão ter mais dificuldades no emprego e temem uma quebra do valor das reformas. Vivemos num País sem esperança.
Belmiro de Azevedo critica falta de iniciativa de Portugal e aponta o dedo aos custos dos grandes projectos «megalómanos e sem retorno»
Não há dinheiro. E esta necessidade é um desequilíbrio à escala do «desabamento de terras que aconteceu no Brasil». A opinião é do empresário Belmiro de Azevedo, que esta terça-feira falou aos jornalistas durante a apresentação de um estudo de opinião realizado pelo Projecto Farol, do qual é membro da comissão executiva, incluído no grupo Deloitte.
«Ninguém fecha a porta a uma empresa competitiva e nós temos áreas onde podemos apostar, como o mar, a floresta, a agricultura e o turismo. Estas são áreas que custam mil vezes menos do que os grandes projectos, megalómanos e sem retorno que só aumentam o volume de juros e da dívida de Portugal», disse Belmiro de Azevedo.
«Fico sempre surpreendido com o discurso sobre o novo aeroporto e o TGV. Esse discurso tem de acabar em todos os partidos. A verdade é que não há dinheiro».
«A aposta em projectos sem retorno foi um desastre», reforçou o empresário, lamentando que agora é necessário dinheiro para investir em «recursos qualificados e na economia real, nas empresas que são produtivas e que enfrentam problemas de financiamento».
«O discurso político é o de que temos dinheiro para fazer todos os projectos. Continuam a dizer que somos capazes de arranjar dinheiro. Primeiro não é verdade e esquecem de dizer que, quanto mais devemos, mais caro é o dinheiro e isso mata toda a economia».
«O dinheiro está a ser gasto para se dizer que o Estado não pode cair, que o sistema financeiro, a segunda prioridade do país, é muito importante e não pode cair». Ora, «ficamos sem dinheiro para a economia real, essa sim importante».
Belmiro de Azevedo criticou, assim, o «discurso folclórico e eleitoralista» dos partidos e acusou os candidatos a Presidente da República de não fazerem pedagogia.
«Em campanha eleitoral regressa-se sempre ao mesmo. Há duas ou três frases que parecem encher a campanha e não há explicação do que é dito, não há debate», apontou o empresário, acrescentando que «muitos políticos são obrigados a dizer frases que não acrescentam nada, não existe o contraditório».
Um olhar sobre a parte histórica de QUEIJAS -
"O arrolamento paroquial do ano de 1865 e as palavras do Padre Francisco Figueira referem para o lugar de Queijas uma população de 148 habitantes, 35 fogos, e situada, como ele descreve no seu livro sobre a freguesia de Carnaxide, com o título " Os primeiros Trabalhos Literários" editado em 1865 :
" meio quilómetro ao noroeste de Linda a Pastora, assente n' um platô mui fertil. É logar tão antigo que era elle que, com o parocho, antigamente, festejava o orago de S. Romão. Teve outr'ora uma ermida dedicada a S. Joaquim."
Povoado rural e semelhante a outras povoações ao seu redor , Queijas teve certamente origem muito antiga, contudo escasseiam as referências históricas.
Que não seja a insuficiência de fontes documentais e de investigação histórica que minimize o valor ou o lugar patrimonial que Queijas ocupa no concelho de Oeiras.
Povoação de terras férteis, ligada à agricultura e ao cultivo de cereais, de pequenas propriedades popularmente conhecidas pelo seus artigos cadastrais tais como a terra das várzeas, da manga, dos cerejos da carambola, do adufe, dos enxofrais etc. , Queijas foi lugar da freguesia de Carnaxide.
Digno de nota , é o património edificado que tão bem ilustra o passado e a actividade de Queijas e de Linda a Pastora. São exemplos a casa de D. Miguel (Queijas), a Casa de Cesáreo Verde e a capela de S. João Baptista (em Linda - a - Pastora) e o Santuário da Senhora da Rocha.
A sua proximidade com o mar, as características do solo, a sua localização e clima, são factores que tornaram Queijas um local propício à ocupação humana desde a pré-história.
Os solos basálticos desta freguesia, pertencentes ao Complexo Basáltico de Lisboa, desde sempre muito férteis, favorecem, ainda, a retenção da água, em toalhas pouco profundas, mercê das suas condições geológicas.
Estes factores, juntamente com um relevo pouco acidentado, proporcionaram este lugar como local de ocupação humana, tendo sido aqui encontrados vários achados arqueológicos, datando os mais antigos do Paleolítico Inferior. A localidade de Linda- a- Pastora constitui mesmo uma das estações mais importantes da região de Oeiras; pertencentes ao Complexo Basáltico de Lisboa.
Os três factores apresentados justificariam, deste modo, a abundância de caça, bem como a prática da produção de culturas cerealíferas. De facto, esta última actividade manteve-se até aos inícios do século XX, sendo, ainda hoje, visíveis cerca de uma dezena de moinhos dispersos pelo lugar de Queijas.
Para além destes aspectos, foram ainda encontrados em Queijas alguns vestígios de antigas civilizações, nomeadamente, da Idade do Bronze e do Ferro.
Chegados ao ano de 1865 a população de Queijas apresenta apenas 148 habitantes, enquanto Linda- a - Pastora já tinha 403.
Em Queijas a maioria da população masculina dedicava-se à lavoura e à pastorícia. As mulheres desempenhavam actividades tipicamente femininas, sendo a grande maioria lavadeiras.
Os homens ocupavam-se do comércio, agricultura e de alguma indústria, desempenhando ocupações de lavradores, trabalhadores rurais, pastores, taberneiros, moleiros etc.
A maior parte dos homens dedicavam-se à actividade agrícola.
Para além das ruas já referidas, havia caminhos, ruelas, calçadas, escadinhas, largos e pátios.
A par disso, havia neste lugar, vastos campos de sementeiras, por entre os quais haviam sido rasgados estreitas veredas que davam acesso aos moinhos, que em terra de vento eram reis.
Currais, abegoarias, pequenos armazéns de alfaias, terreiros e principalmente muitas eiras, eram coisas fáceis de encontrar em Queijas.
O abastecimento de água era assegurado por várias minas, a partir das quais se tinha acesso ao vasto lençol de água existente por baixo de todo este planalto.
Na Rua da Mina ainda se pode ver hoje o tanque das lavadeiras de Queijas, ou outro onde os animais matavam a sede.
De entre as profissões menos exercidas encontrava-se a pecuária. Contudo esta actividade depressa se desenvolveu e Queijas passou, não só a produzir queijo de alta qualidade, mas também a fazer o abastecimento de leite em algumas localidades circundantes, como, por exemplo, na Cruz Quebrada, e no Dafundo.
De qualquer forma, Queijas chegou a meados do século XX, como um lugar com duas dezenas de modestas casas em redor da Casa de D. Miguel.
Quanto à Saúde Pública, tanto em Queijas como Linda-a - Pastora, não vivia um único médico
Em Portugal em 1319, devido ao grande papel de D. Dinis (1279-1325), funda-se a Ordem de Cristo, em substituição da Ordem dos Templários que continuavam a ser perseguidos.
Esta ordem conserva o hábito branco e a cruz vermelhas dos Templários, apesar, de se afiliar a Calatrava. A sua primeira sede foi Castro Marim, no extremo sudeste do reino. Mais tarde a sua sede foi transferida para Tomar. Não vale a pena dizer mais sobre esta ordem porque o seu tempo será o da expansão ultramarina onde ai sim irá continuar o espírito da reconquista mas numa outra perspectiva.
Portugal é um dos raríssimos países do mundo com fronteiras estáveis desde o século XIII. Isso deve-se à qualidade excepcional dos primeiros reis e ao carácter independente do povo.
D. Dinis cria mercados e feiras francas por todo o país. Manda semear, arrotear e enxugar terras. Nuns lados divide as terras em casais, noutros adopta o regime colectivista, a parceria ou a jugada. Decreta que os fidalgos e nobres não percam nobreza e honras ao tornarem-se lavradores. É semeado o pinhal de Leiria que, além de impedir o avanço das dunas, vai proporcionar a madeira para a construção dos barcos. Proíbe que as ordens religiosas adquiram bens de raiz para que a terra seja melhor dividida. Aumenta as relações comerciais e diplomáticas com a França, a Flandres e a Grã-Bretanha. Cria uma considerável frota marítimo-comercial, supervisionada pelo almirante genovês Manuel Pessanha.
Em 1308 é organizada a marinha portuguesa.
O país é tão bem orientado económica e financeiramente que D. Dinis faz, por três vezes, empréstimos ao rei de Castela no valor de alguns milhões de maravedis.
É ainda, com muita sabedoria e diplomacia, que D. Dinis consegue que os bens da Ordem dos Templários sejam transferidos para a Ordem de Cristo.
A Toupeira-nariz-de-estrela (Condylura cristata) é um pequeno mamífero cavador que vivie em túneis que cava no subterrâneo na América do Norte. Esse animal é notável pelo seu nariz repleto de pequenos apêndices, como se fossem tentáculos, que servem como órgãos sensoriais de tato e ajudam a toupeira a se guiar no escuro de seus túneis. A toupeira necessita desses tentáculos para procurar alimento, já que é, como muitas outras espécies de toupeiras, cega. É um dos mamíferos mais peculiares existentes.
Com 15 a 20 centímetros de comprimento, pelo a prova d'água e uma longa cauda, essa toupeira vive próxima a rios e lagos e é boa nadadora, além de cavadora. Sua alimentação consiste de pequenos invertebrados. Seus hábitos são tanto noturnos quanto diurnos e ela encontra-se ativa durante todo o ano, não hibernando durante o inverno.
Deixar o caminho preparado para as gerações vindouras, faz parte da moral universal.
Os sistemas de rega terão de ser programados, através de computorização, para que um bem tão escasso e caro na sua obtenção, não volte a faltar. Nessa linha de preocupações serão estudadas as novas técnicas de rega. Entre elas, será desde logo dada toda a prioridade à rega “gota a gota”. Todas as técnicas de cultura, usadas desde há muito, foram objecto de profundos estudos. Sem nunca descurar a crescente vontade em inovar. Em muitas apareceram profundas alterações. Em muitos outros casos as culturas no solo foram abandonadas, para passarem a ser feitas em extensos tapetes rolantes mecanizados. Com suficiente altura de boa terra, serão “lavrados” antes da plantação e depois das colheitas, mecanicamente. Enquanto isso, as terras caíriam em tanques apropriados, onde a terra seria devidamente fortificada e adubada. Também a plantação, bem como a rega e a apanha eram automáticas, assim como o seu transporte para o espaço de armazenagem. Em certas culturas de vegetais, passariam-se a utilizar estufas altamente preparadas, na rega e humidade do ar, assim como no tempo de exposição ao sol. Além dessas estufas, seriam também utilizadas e devidamente orientadas, culturas em escadaria (qual anfiteatro), com largas vantagens no tempo gasto em cuidados normais e exigíveis. Toda a água das chuvas seria recolhida em depósitos colocados na parte mais alta e, com aproveitamento dos sucessivos declives, utilizada em rega “gota a gota”, automática! Laboratórios de preparação de boa terra, procediam com base nos conhecimentos da célebre «Terra Preta» da Amazónia, à obtenção de terra a utilizar pelo mundo fora. Ainda sobre a terra da amazónia, até onde se sabe, continua por desmistificar o mito de que tais terras eram pobres e impróprias para a agricultura. Mas, no que se refere à “terra Preta”, o mestiço, diz que nela tudo dá. Pesquisadores do Brasil, Europa, Estados Unidos e América Latina, debruçaram-se sobre aqueles lugares arqueológicos para tentarem perceber com se formou aquele tipo de solo. Tal descoberta significou uma revolução, e a chave do desenvolvimento da agricultura sustentável no mundo! Sobre isso, ainda há muito para discutir, principalmente como foi a “Terra Preta Arqueológica” formada. Os pesquisadores sabiam da importância dessa descoberta, pois conseguir reproduzir essa terra, significaria um grande salto em frente para acabar com a fome para sempre, no mundo inteiro. Então, foi isso que aconteceu. Estranhamente, veio-se a descobrir que a própria “Terra Arqueológica encerra em si um ecossistema, que a leva a auto-reproduzir-se. Assim, a sua produção passou a ser industrializada, e essa terra, apareceu espalhada por todo o mundo. Nesse momento irá tentar-se com ela, a recuperação dos grandes desertos. Deste modo, irá ser ganha a batalha contra a desertificação. Os custos deste projecto foram substancialmente diminuídos, com a poupança de adubos, de alfaias agrícolas e energia gasta na preparação da terra e nas colheitas. Também se irão desenvolver inovações para transformação das temperaturas extremas em energia eléctrica, acontecendo o mesmo com a luz solar dos desertos. A produção agrícola mundial, terá ganhos de produtividade impressionantes. Sonhar é fácil, mas o mundo precisa de muita gente que sonhe e que consiga com esse sonho resolver os graves problemas que irão surgir neste século, por exaustão de muitas matérias primas, petróleo e água potável.
A RIQUEZA DA FLORESTA ONDE PÁRA?
Precisamos, como de pão para a boca, de uma organização estatal estável, competente e muito preocupada na sua dedicação à formulação de políticas e de tecnologias para o uso e gestão sustentável das nossas Florestas, e da melhoria do bem-estar dos habitantes envolvidos neste mundo fascinante. Assolada pela calamidade dos fogos, temos visto uma das maiores riquezas nacionais – a floresta – ser dizimada, pondo em causa o equilíbrio ecológico de muitas áreas e a sustentabilidade de muitas populações que, assim, se vêem empurradas para a desertificação. A maioria dos países que têm riquezas, por exemplo petróleo ou minerais, protegem essas riquezas, nós que temos entre as maiores riquezas a floresta, o que é que fazemos? Deixamos que seja consumida pelo fogo! Entretanto, discute-se o que deveria ter sido feito e não foi, procuram-se razões e culpados, perde-se o pouco tempo que ainda temos para salvar o que resta do nosso delapidado património florestal.
Em primeiro lugar, devemos aprender com a história, pois desde o tempo da monarquia até aos anos 60, havia uma preocupação com a florestação e com a manutenção da floresta que se mantinha em equilíbrio com as populações locais. A partir dessa altura, o fogo, juntamente com a alteração dos sistemas agrícolas, encarregou-se da desflorestação e da desertificação e só, esporadicamente, temos visto algumas tentativas de se colocar ordem na desorganização que daí resultou.
O Governo prepara-se para reorganizar os serviços florestais do Estado pela quinta vez em cinco anos!
O ex-director-geral pede aos partidos que não deixem passar a integração das florestas nas direcções regionais de agricultura. Explicando: «Neste contexto de crise (2010), estas alterações consideradas a propósito da redução de despesas conduzem, por um período significativo, a uma forte perturbação no desempenho dos serviços», sendo absolutamente inoportuna. Acusa, ainda, o Governo de ter tomado uma decisão sem ter feito qualquer estudo prévio e sem ter medido as consequências da decisão na eficácia do serviço público.
Em Portugal, embora se reconhecesse o mérito da obra de Salazar no que respeita à reorganização financeira, à restauração económica e à defesa da paz, muitos entenderam que tinha chegado a oportunidade de mudança politica
Com os canais diplomáticos e comerciais abertos com ambas as partes beligerantes, a balança comercial portuguesa manteve saldo positivo durante boa parte do conflito.
PLATÃO, E A CAVERNA
Imagina uma caverna subterrânea que tem a toda a sua largura uma abertura por onde entra livremente a luz e, nessa caverna, homens agrilhoados desde a infância, de tal modo que não possam mudar de lugar nem volver a cabeça devido às cadeias que lhes prendem as pernas e o tronco, podendo tão-só ver aquilo que se encontra diante deles. Nas suas costas, a certa distância e a certa altura, existe um fogo cujo fulgor os ilumina, e entre esse fogo e os prisioneiros depara-se um caminho dificilmente acessível. Ao lado desse caminho, imagina uma parede semelhante a esses tapumes que os charlatães de feira colocam entre si e os espectadores para esconder destes o jogo e os truques secretos das maravilhas que exibem. "Só faltava mais esta do "pacto". Num destes dias de ficção comunicacional, vivemos sob o espectro do "pacto". Vitalino Canas terá dito ao Jornal de Negócios que "hoje em dia, tendo em conta as dificuldades, seria obviamente importante haver o maior consenso possível", a partir de uma putativa interpretação de palavras de Manuela Ferreira Leite. Seja como for, a comunicação social tomou as palavras como sendo a sério e transformou-as num caso que durou um dia. Durou um dia, mas durou. E num dia que tem significado para se perceber como funciona a vida política hoje no grande palco mediático, onde personagens não muito diferentes das do Second Life passeiam num jogo de luz e escuridão que pouco tem a ver com a cidade que está lá em baixo. Onde há cada vez mais sombra, tanta mais sombra quanto já quase nada mais vemos do que aquilo que os holofotes dos media querem que vejamos, por dolo ou por show business, vai dar quase ao mesmo. É uma coisa de caverna, de gente que tem umas grilhetas que os fazem ver apenas fantasmas e não o Sol, que se passeia "twitando" e "blogando" imbecilidades uns aos outros, distraídos pela intensidade do espectáculo, e condenados a viver na "opinião comum", a doxa dos gregos. Platão, claro. Platão, what else?, diria Clooney à volta da máquina dos cafés."
A questão da indemnização da Igreja Católica pela nacionalização dos seus bens durante a 1ª República é considerada por Salazar. Apesar da sua acção no Centro Católico e de ser ele mesmo profundamente católico, a separação de poderes entre o Estado e a Igreja é uma afirmação clara do salazarismo, mas Salazar procurou dar grandes privilégios para a Igreja, para que esta o apoiasse. A definição das relações entre o Estado Português e a Igreja Católica viria a oficializar-se em 1940 através da Concordata.
O Estado Novo
Em 1932 era publicado o projecto de uma nova Constituição que seria aprovada em 1933. Com esta constituição, Salazar cria o Estado Novo, uma ditadura civil, anti-liberal, anticomunista e anti-parlamentar que se orienta segundos os princípios da tradição: Deus, Pátria, Família, Autoridade, Hierarquia, Moralidade, Paz Social e Austeridade. Toda a vida económica e social do país estava organizada em corporações-era também um Estado Corporativo. Portugal afirmava-se como "um Estado pluricontinental e multirracial"- assentava-se sobre os pilares de uma política colonialista. Durante o Estado Novo, os Presidentes da República tinham funções meramente cerimoniais. O detentor real do poder era o Presidente do Conselho dos Ministros e era ele que dirigia os destinos de Portugal.
Em 8 de Setembro de 1936, teve lugar em Lisboa a Revolta dos Marinheiros, também conhecida como Motim dos Barcos do Tejo, a mais aparatosa acção levada a cabo durante a Guerra Civil de Espanha contra a ditadura portuguesa.
A acção foi desencadeada pela Organização Revolucionária da Armada (ORA), estrutura criada em 1932 para agrupar as células do Partido Comunista Português (PCP) da Marinha. A organização editava um mensário intitulado O Marinheiro Vermelho.
Os marinheiros comunistas sublevaram as tripulações dos navios de guerra Dão, Bartolomeu Dias e Afonso de Albuquerque, procurando sair com eles da Barra do Tejo. Após uma intensa troca de tiros, que causou a morte de 10 marinheiros, a revolta fracassou e os sublevados foram presos.
“ O Sistema odeia as pessoas íntegras “
Um dos muitos possíveis exemplos é o caso de José Barradas, um duro que combateu como “ comando “ na Guerra Colonial e aderiu, na primeira hora, às FP – 25 revelando-se um dos mais ferozes operacionais deste movimento terrorista fundado em 1980 por Otelo.
Mas ao fim de três anos de assaltos a bancos e atentados, aceitou colaborar com a polícia Judiciária e entregou os antigos companheiros. Mais tarde foi atraído a uma emboscada na Costa da Caparica e abatido a rajadas de metralhadora à frente da mulher e da filha!
Ninguém foi julgado pelo crime.
O 25 de Abril antecipou, de alguns anos, a vinda da democracia portuguesa, mas tem de ser condenado:
1- Pela anarquia destrutiva que manteve durante vários anos, provocando o aparecimento de organizações criminosas militares como as famigeradas FP-25 (que cometeram roubos à mão armada, atentados, assassínios), pelo desastrado Gonçalvismo, pelas ondas de nacionalização de Bancos, expropriações de empresas particulares e multinacionais, ocupações de herdades e casas e embaixadas, assaltos e roubos de bens privados, prisões injustas de empresários e «reaccionários», nacionalização e uso abusivo e ditatorial dos meios de comunicação, também por exemplo pelo terrorismo do MDLP e da FLAMA (Frente de Libertação do Arquipélago da Madeira ), fundada em 1975 e extinta em 1979.
2 - Porque, durante o PREC, e parafraseando Spínola « ... sob a bandeira de uma falsa liberdade, estiveram preparando novas formas de escravidão», referindo-se às manobras sub-reptícias das forças da Esquerda tentando tomar o poder.
3- Porque, na altura da tomada de posse do 1º Governo Constitucional o país estava de rastos, com «...ânimos exaltados, desemprego crescente, estagnação económica com a indústria e a agricultura moribundas, inflação descontrolada, debandada dos quadros e dos capitais, aumento desordenado das despesas públicas, colocação das clientelas, recurso constante ao crédito externo ...»
4- Pela ênfase exagerada dado ao direito à liberdade individual que, esticada ao máximo, levou à ruptura do bom senso e à prostituição de valores aceitáveis de ética e civismo; pelo excesso de liberdade, irresponsável, dada às crianças que adquiriram direitos e regalias de adultos sem contrapartida de deveres; pela perda de autoridade dos professores e das escolas; pela ideia que os salários podem subir sem que sejam compensados por um aumento de produtividade, etc.
5- Pela catástrofe de Timor e pela apressada independência dada às colónias, de uma maneira não transparente, sem consultar as respectivas populações, com o resultado que se viu: Instabilidade política, fome, regresso às doenças, guerra civil, e um nacionalismo desnecessariamente exacerbado, que só aos governantes beneficiou, e lançou esses novos estados numa situação antidemocrática, de pobreza e guerra como nunca tinham conhecido sob o domínio «fascista» português.
O 25 de Abril, que merece ser comemorado, não será tanto o de 1974 mas, quando muito, o de 1976, ano em que se realizaram as primeiras eleições, mais ou menos, livres. O turbilhão dos dois anos que se seguiram ao 25 de Abril provam que afinal não havia uma frente comum de oposição ao governo «fascista», mas sim uma multiplicidade de interesses políticos antagónicos.
Em 1986 deu-se finalmente a entrada de Portugal na União Europeia.
A entrada de Portugal para a CEE, a 1 de Janeiro de 1986, marca uma viragem profunda na economia. Nada voltou a ser como dantes, senão veja-se:
.Privatizações. As empresas públicas que chegaram a representar mais de 50% do PIB, foram sendo progressivamente encerradas ou privatizadas. Vinte anos depois restava apenas um núcleo muito pequeno de empresas controladas pelo Estado.
.Agricultura. Este sector foi completamente desmantelado. No início dos anos 80 cerca de 30% da população activa trabalhava nos campos. Vinte anos depois não representa mais do que 4%. Vasta áreas agrícolas foram abandonadas. Muitas aldeias desapareceram ou converteram-se em locais turísticos.
.Pescas. O importante sector das pescas portuguesas, começou a ser desmantelado. Em vinte anos este sector é uma sombra daquilo que em tempos representou para a economia do país.
.Transportes marítimos, Industria de construção e reparação naval. Durante séculos foi uma das áreas da economia mais importantes do país, mobilizando e gerando enormes recursos. Vinte anos depois é um sector completamente desmantelado. Muitas docas e estaleiros estão transformados em locais de lazer
.Transportes ferroviários. As estradas eram más, mas a rede de caminhos de ferro era ampla e cobria todo o país. Vinte anos depois, a rede de caminhos de ferro diminuiu, sendo os transportes de passageiros e mercadorias cada vez mais por rodovias.
.Industrias de mão-de-obra intensiva. Numa primeira fase, Portugal foi ainda inundado de empresas de países da CEE que aqui se instalaram para explorarem as condições excepcionais que lhes eram oferecidas: ajudas económicas e baixos salários dos trabalhadores. O sector da industria têxtil, vestuário e do calçado registaram então aumentos significativos. A prazo, sabia-se todavia que estas empresas acabariam por partir para outros locais onde a mão-de-obra fosse ainda mais barata. Vinte anos depois sucedem-se os encerramentos ou deslocalizações destas e de outras empresas .
Neste período a qualificação da mão-de-obra estava longe de ser um factor decisivo em termos de competitividade. Os principais sectores da economia assentavam nos seus baixos custos. Factor que terá levado uma parte da população a desvalorizar a própria importância da educação, e as empresas secundarizavam a formação. Apesar de tudo registaram-se enormes progressos em termos de escolarização. Infelizmente os enormes investimentos feitos na formação profissional foram, na maioria dos casos, desperdiçados. A Educação nas escolas por força de vários factores, foi no caminho da massificação mas a sua qualidade baixou na vertical, isto enquanto os custos subiriam da mesma forma, na vertical. Perdeu-se a autoridade e as matérias leccionadas perderam qualquer paralelo com a vida real do país e a oferta de emprego.
SEMPRE VIVERÁ DA TERRA
O futuro da agricultura e da água
Lembrei-me disto ao ver o índice de matérias-primas agrícolas do "Economist" e as previsões do crescimento económico da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) publicadas esta semana. O índice do "Economist" mostra um aumento dos preços agrícolas de uma base de 100 em 2000 para 199 em 2010.
A OCDE prevê que a economia dos EUA cresça 3,2% este ano. A zona euro crescerá uns tímidos 1,2%. Se olharmos para a China, Índia e Brasil, os números serão muito diferentes - Pequim crescerá 11%, Nova Deli, 8,3% e Brasília 6,5%.
Os dados da OCDE indicam que mais de 50% do produto mundial são actualmente gerados fora do mundo euroatlântico. A manter-se a tendência da última década, a Europa, EUA e Canadá verão o seu produto duplicar nos próximos 40 anos. No resto do mundo, quintuplicam. Como Jack Goldstone chama a atenção na "Foreign Affairs" de Janeiro/Fevereiro, em 2050 o mundo euroatlântico produzirá apenas cerca de 30% da riqueza mundial. É preciso recuar até 1820 para encontramos um número semelhante.
O que mostram mais os números do "Economist" e da OCDE? O que me chamou a atenção foram as implicações para a agricultura e para o consumo de água nas próximas décadas.
O aumento dos preços das matérias-primas agrícolas deve muito ao crescimento económico na Ásia, América Latina e África. Tal como aconteceu na Europa, EUA, Canadá e Japão, as populações dos países com maiores taxas de crescimento económico querem comer mais e melhor. O crescimento da classe média mundial e a urbanização exigem uma agricultura muito mais produtiva do que aquela que temos.
Nos últimos anos, não pensámos muito neste assunto. Os aumentos da produtividade agrícola transformaram-se numa espécie de direito adquirido das sociedades mais prósperas do mundo. Malthus e as suas preocupações sobre a tensão entre os níveis de produção agrícola e o aumento da população tornaram-se uma curiosidade para alguns economistas e historiadores. Mas, como estamos a descobrir muito rapidamente, os direitos adquiridos podem ser uma coisa efémera. Poderá acontecer o mesmo na agricultura?
Os números sugerem que os investimentos na investigação agrícola a nível internacional têm baixado nas últimas décadas e que os níveis de produtividade não estão a acompanhar o aumento da procura; mostram também que a agricultura exige cada vez mais água. O aumento da população mundial dos actuais 7 para 9 milhares de milhões de pessoas em 2050 complica ainda mais as coisas.
Como John Grimond argumenta no "Economist" da semana passada, o problema da água é a sua distribuição geográfica. O Brasil, o Canadá, a Colômbia, o Congo, a Indonésia e a Rússia têm imensa água. No lado oposto estão a China e a Índia, países com mais de um terço da população mundial mas com pouca água nos seus territórios. A evolução do clima sugere que haverá mais secas na Europa do Sul, no Médio Oriente, na Patagónia, no norte de África e no sudoeste dos EUA. Outras zonas terão mais água e mais cheias.
A agricultura e a água são hoje em dia quase sinónimo de guerra para muitos académicos, decisores políticos e responsáveis de instituições. O que estas pessoas vêem quando olham para as próximas décadas é uma tempestade perfeita causada pela fome e por falta de água crónica. Confesso que tenho muitas dúvidas. Do que não tenho dúvidas é da necessidade de gerir com muito mais cuidado tudo o que esteja relacionado com a agricultura e a água.
SOBRE O SAL NA POLÍTICA?
Que bonito: o país caminha para a bancarrota e o Parlamento discute o sal no pão. Sal em excesso faz mal, dizem os deputados, que trataram de reduzir os níveis da coisa. Sem esquecer, claro, outras ‘recomendações’ para combater a obesidade nos petizes.
Nada disto espanta: nos últimos anos, e com a bênção de Bruxelas, infantilizar os portugueses tem sido o propósito do poder político. O que espanta é o governo não ir mais longe: instalando, por exemplo, funcionários do Estado na casa de cada um, dispostos a vigiar os nossos hábitos.
Se comemos, ou não comemos, frutas e legumes; se fumamos, ou não fumamos, em frente a crianças e animais; se fornicamos, ou não fornicamos, cumprindo as regras de segurança. Num país que sempre apreciou a servidão, a liberdade já deu o que tinha a dar.
Um certo Gustav Jung, discípulo de Freud, depois de romper com o seu mestre, destacou quatro etapas no tratamento dos seus doentes. Começa pela catarse, que este psicólogo comparava à confissão, prática muito antiga associada a rituais de iniciação. Tal exercício deve propiciar à pessoa demolir as suas defesas internas, ao compartilhar com alguém o que está sobrecarregando o seu amor próprio. Assim, ao concretizar este mecanismo catártico, ele inicia uma nova fase de mudança e amadurecimento.
Pois bem, uma catarse através de desabafos sinceros com alguém, é coisa impensável no mundo da maioria dos nossos autarcas. Nomeadamente dos mais antigos e conhecidos. Mudar a mentalidade desta gente bem instalada na vida e no cerne de um conjunto de interesses gigante, seria absurdo contar com isso em figuras tão cheias de amor próprio.
A carreira política é ambicionada por diversas pessoas, umas aliciadas pela possibilidade de desempenhar um papel mais visível na construção da sua freguesia, concelho ou país, porém, outras são seduzidas por desejos menos positivos, tais como a vontade exclusiva de ter poder ou de alcançar “lucros” directos ou indirectos ao sabor das redes dos interesses existentes. O Poder Local é muito importante para o desenvolvimento equilibrado deste país. Também, pela sua próximidade com a população, a transparêcia política dos autarcas, assume importância de escola à escala nacional!
Os elevados cargos políticos, nomeadamente estes,deveriam ser entregues a quem,pelo seu desempenho profissional, os merecesse. Muitas vezes é o contrário. Será que poderemos confiar os destinos de uma freguesia, concelho ou país a alguém que nunca foi capaz de mostrar reais méritos no percurso da sua profissão? Se é que a tem! Dste modo, são muitos os políticos que fazem da política a sua profissão. Isto é arrepiante! Este tipo de políticos são tipicamente aqueles que procuram bons “cargos” a todo o custo, e que por isso, estão mais sujeitos e vulneráveis a pressões. Os votantes deveriam perceber isto, votando só depois de se informarem muito bem sobre os candidatos. Fazendo assim, em tempo oportuno o devido saneamento, que não poderão fazer depois do ato eleitoral. Ou seja, em lugar de manterem quem está, ter coragem de provocar a mudança. Nunca votar em quem deixou a sua autarquia deficitária ou apadrinhou maus investimentos locais. O mau aproveitamento dos dinheiroa públicos logo,o desperdício dos pesados impostos que pagamos,com tanto sacrifício. Com tudo isto e ainda com muita coragem,mais o conhecimento dos malefícios da falta de ética no serviço público, teríamos outro Portugal, mais respeitado e próspero.
"Conseguir o desenvolvimento, o bem-estar que reclamamos não deverá ser resultado do capricho, mas do trabalho de todos nós, da sociedade inteira. Combater a intriga e a maledicência, meios perversos e ilegítimos para atingir objectivos, e que têm feito escola em Cabo Verde. Esses são métodos próprios de medíocres, inimigos da inteligência, do trabalho abnegado, da dedicação."
Daniel Pereira - Historiador - 19-01-2013
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