Já havia sido, segundo parece, por influência de Jorge Sampaio, que foi legislado o recurso aos grupos de cidadãos criarem Movimentos de Independentes nas eleições autárquicas. Muita gente acreditou, muito sinceramente, que a abertura às candidaturas INDEPENDENTES, poderia vir a refrear este terrível salto do país para o abismo, em consequência da desastrosa atuação dos partidos e políticos.
Mesmo quando se referência gente infiltrada nos sindicatos, nas empresas, na Administração Pública, nos partidos, nas escolas, no futebol, nas igrejas, etc., enfim, onde quer que as pessoas se assumam como uma divindade de dupla polaridade! Tal polaridade corrói os princípios basilares de uma sociedade democrática e os valores que se julgam inerentes a uma humanidade digna. Constituem-se, ainda, numa perigosidade, terrivelmente devastadora, montando todo o tipo de corrupção e ilícito. Atropelamentos cívicos e até crimes de vária ordem! Era toda esta situação nebulosa que, certamente, o legislador quereria combater ao elaborar a lei dos eleitos independentes! Melhor dizendo, pôr as autarquias a funcionar com gente fora dos partidos, porque essa, dos partidos, são o ninho do mal-amado sistema.
Agora, há militantes dos partidos fora do sistema, mas há independentes a coberto e a soldo do partido e do seu sistema. Há gente que de fora, domina as eleições em que votam os que estão dentro do partido! Afinal, que moralidade há nisto? Independentes e partidos estão, hoje, entrelaçados. Salta à vista, mesmo para quem não quer ver! E, se por acaso algum independente, que é mesmo independente, é empurrado para liderar um Movimento de Independentes, não tarda a ser, oportunamente, escorraçado pelos independentes que afinal não o são. Será que isto é democracia? Claro que não. É uma grande confusão. Mas é assim mesmo. Então, sendo assim, porque é que todos se calam e acomodam?
A resposta não é oportuna.
Porém, é na vida autárquica que o sistema se mostra mais de perto aos cidadãos, e onde os políticos de serviço, são escrutinados diariamente por estes. É aqui que, sem ler os jornais, ou ouvir os telejornais, muito antes disso, o povo detecta os mínimos sinais de riqueza exterior nos políticos de proximidade. É aqui que o mesmo povo se interroga da razão de certas pessoas, vestidas de políticos, independentes ou não, sem ou com méritos abonados, constarem sempre das listas eleitorais. Curiosamente, muitas vezes, sem assumirem a liderança! São os segundos planos. Esses são os piores! Cuidado, com o número de mandatos que eles fazem!
Assine-se o necessário decreto para acabar com os independentes a mandar no sistema e nos partidos. De fora para dentro ou no sentido inverso.
Não baralhem mais a cabeça do pobre eleitor. Tudo isto se passa mesmo à frente dos seus olhos! Na mesma terra onde todos se conhecem! Três tipos de candidaturas são hoje possíveis! Partidos, Coligações de Partidos e Grupos de Cidadãos Independentes. Chegados aqui, será obrigatório perguntar; qual a diferença entre um partido, uma Coligação ou um Movimento de Independentes? Qual a vantagem do aparecimento destes últimos? Considerando a sua interligação com os partidos?
Para quem acreditou que os Independentes fariam a diferença, para melhor, e forçariam os partidos a uma desejável regeneração, desiluda-se. Eles, os Independentes, já mandam dentro dos partidos, mas da forma mais imprópria e menos ética. Esta é a política no seu pior, escondida nos meandros sinistros do segredo!
"É raro darmos lugar às vozes que falam para além do dia seguinte"
José Matoso
DE COMEÇAR O ANO NOVO (2013)
Passos promete apurar responsáveis por desvios orçamentais
Por Sofia Rodrigues
14/10/2011 - 11:24
Passos quer saber o que se passou para trás Nelson Garrido
Será uma verdadeira caça ministério a ministério, divisão a divisão, aos “agentes” que estiveram na origem dos “encargos insustentáveis”. É a promessa deixada esta manhã pelo primeiro-ministro Passos Coelho no Parlamento.
“Não deixaremos de, parceria público-privada a parceria público-privada, contrato a contrato, saber quem, porquê e como estiveram na origem dos encargos insustentáveis”, afirmou Passos Coelho, referindo que não se estava a referir à “responsabilização político-partidária”.
O primeiro-ministro respondia assim ao desafio lançado pelo líder parlamentar do CDS-PP. Nuno Magalhães defendeu ser necessário “fazer um levantamento, ministério a ministério, divisão a divisão, da gestão errada e deficiente do dinheiro público”. O líder da bancada centrista quer saber “porque aconteceram esses desvios” e porque é que essas pessoas “continuam impunes”.
Esta manhã, o líder da JSD, Duarte Marques, defendeu uma penalização criminal para os antigos governantes pela gestão dos dinheiros públicos.
Nuno Magalhães voltou ainda a apresentar uma proposta já antiga do CDS de “emagrecer” e tornar mais transparente o sector empresarial do Estado. Passos Coelho reafirmou a intenção de alargar aos gestores públicos a escolha por concurso nos institutos e empresas públicas. E manifestou abertura para analisar iniciativas dos partidos no sentido de uma maior transparência no sector empresarial do Estado e também no emagrecimento de salários e bónus de gestores.
Pelo PSD, o líder da bancada Luís Montenegro manifestou a solidariedade de todo os 108 deputados do grupo parlamentar às “medidas corajosas”. E lembrou algumas das preocupações sociais da proposta do Orçamento do Estado como a manutenção da taxa reduzida do IVA em bens essenciais e o não agravamento da fiscalidade das IPSS, ao contrário do que estava previsto no memorando da troika.
Desemprego é a medida da parcela de força de trabalho disponível que se encontra sem emprego. Este fenómeno social é observado principalmente em países subdesenvolvidos cujas economias não conseguem suprir o crescimento populacional ou a falta de crescimento económico. Com crescimentos abaixo das médias europeias, o nosso país vai ter sempre um problema estrutural no seu todo. Quando as décimas no crescimento, são a referência constante, não há volta a dar.
Anunciação (1475–1480), Leonardo da Vinci — Gabriel aparece à Virgem Maria |
A Hora do Angelus (ou Toque das Ave-Marias), que corresponde às 06:00, 12:00 ou 18:00 horas do dia, relembra aos católicos, através de preces e orações, o momento da Anunciação - feita pelo anjo Gabriel a Maria - da concepção de Jesus Cristo, acreditada como livre do pecado original. No mundo cristão trata-se de uma hora celebrada diariamente através de preces e orações.
Série de artigos sobre
Mariologia católica
Em Portugal, o Angelus é habitualmente rezado ao meio-dia, sendo inclusivamente transmitido diariamente pelo Rádio Renascença (Emissora Católica Portuguesa), através tanto do Canal 1 como da RFM. Em algumas localidades, os sinos das igrejas chegam mesmo a tocar de maneira especial para que se dê início às respectivas orações. O seu nome deriva do início da frase: Angelus Domini nuntiavit Mariæ. As orações consistem em três textos que descrevem o mistério.
WIKIPEDIA
NOVA VISÃO DA ECONOMIA
“Cada novo ano trás consigo a expectativa de um Mundo melhor”, disse ontem na bênção do Ângelus, na Praça de Pedro, em Roma, o Papa Bento XVI, sublinhando o apelo à paz e à esperança feito na sua mensagem de Ano Novo.
O Papa diz que, “a paz não é um sonho nem uma utopia”, assegurando que “ a paz é possível, assim os homens queiram”. Sublinhando que é “incompreensivelmente” crescente a desigualdade entre ricos e pobres, Bento XVI condenou o agravar do egoísmo e do individualismo e preconizou “um novo modelo de desenvolvimento e uma nova visão da economia”. A “crise deve dar origem a um novo modelo e a atividade económica ser exercida com o sentido do bem comum, em compromisso como algo que ultrapasse o interesse próprio, beneficiando as gerações presentes e futuras”, disse. E nesse sentido, Bento XVI é duro com os especuladores, que fazem subir o preço das matérias-primas e dos produtos agrícolas. “O tema da segurança das provisões voltou a ser central na agenda política, por causa de crises relacionadas com as bruscas oscilações do preço das matérias-primas, com comportamentos irresponsáveis”, disse.
CM 27-12-2012
Os órgãos de informação portugueses espantam-se com os dados sobre o desemprego? Quando desancam Passos Coelho por esta e por outras, parecem querer esquecer o estado a que o país chegou, quando o último primeiro-ministro o entregou à troika! Sem economia produtiva, muitas “obras públicas” e um Estado que consomia o pouco que se produzia, ficando ainda à espera que viesse mais dívida do estrangeiro para continuar o “regabofe”.
Em Janeiro de 2012 podia-se ler em todos os jornais um coro de críticas contra o fim das famosas “obras públicas (PPP)", veja-se:
“O fim das obras de requalificação das escolas ainda em curso e a inexistência de investimento público previsto para novas obras deixa antever a possibilidade de serem despedidos entre 30 a 60 mil trabalhadores. “Esta previsão foi largamente confirmada no final de 2012, a Construção, em geral, perdeu neste ano 100 mil empregos!
Claro, em resultado da paragem das auto-estradas, pontes, barragens, TGV, aeroportos etc., que tinham mesmo de parar. Se pensarmos que temos dívidas para pagar durante mais de trinta anos, além das dívidas das “empresas públicas” e o custo de greves sem fim na órbita do ESTADO PATRÃO, vale a pena pensar nas palavras de um ministro alemão, publicadas hoje :
“(O Estado alemão deverá ) retirar-se das empresas privadas e instituições financeiras”. CM 2012-12-26
Isto, numa economia rica, quando por cá, os nossos homens da comunicação social parece terem medo de lembrar ao povo que Passos Coelho está somente a “apanhar os cacos” de toda a louça partida no grande banquete do último governo. Poucos primeiros-ministros terão tido uma tarefa pela frente tão difícil e, em vez de apoios, este só recebe críticas, na sua maioria injustas e maldosas!
Depois de coabitarmos no mundo, forçosamente, com o bem e o mal, deste confronto só avançamos com vida, se conseguirmos manter dentro de nós um sentimento elevado chamado esperança no futuro, qual bóia de salvação, que nos pode levar até ao fim da nossa vida. A força secreta que move todo o esforço humano é a esperança num amanhã diferente para melhor. Mas a esperança cristã, tal como a fé, não é uma esperança individual: é antes, uma esperança com os outros e para os outros.
O cristão deve ser homem de esperança, pois sabe de onde vem e para onde vai. Sabe que vem de Deus e regressa a Ele.
Para viajarmos neste grande barco da vida, o bilhete de ingresso chama-se, a família, mas logo que entramos nele, temos de perceber através do amor que temos à nossa família, que é inevitável fecharmos os olhos ao desafio de aceitarmos a concepção de uma família mais alargada, e dessa maneira estarmos abertos ao encontro e ao diálogo de gerações.
Tudo aquilo que não queremos para a nossa família, também não podemos, nem devemos querer, ou aceitar, para a grande família alargada, a quem chamamos o "próximo". O mundo na sua imensidão!.
Nasce em nós,então, a partir desse momento, outro conceito; o conceito da justiça social e o destino universal dos bens da Terra.
Chegámos, sem darmos por isso, a um porto até agora desconhecido, chama-se ele: um conceito cristão sobre a propriedade e o uso dos bens.
É o princípio típico da Doutrina Social Cristã; os bens deste mundo são originariamente destinados a todos.O Direito à propriedade privada é válido e necessário, mas não anula o valor de tal princípio.
Sobre a propriedade privada, de facto, está subjacente «uma hipoteca social», quer dizer, nela é reconhecida, como qualidade intrínseca uma função social, fundada e justificada precisamente pelo princípio do destino universal dos bens.
Depois, e ainda, dentro do mesmo barco, começamos a respirar mais levemente um ar de leve perfume que lido no frasco que o contém, se percebe chamar-se hino à caridade e ao amor ao próximo.
Conforme a fragrância escolhida, podemos optar pela caridade paciente, a caridade bondosa, a caridade discreta, a caridade da verdade e nunca deveremos comprar alguns outros tipos de caridade postas à venda como, a caridade indiscreta ou a caridade interesseira, ufana ou mesmo, invejosa.
Ao sairmos de novo do barco, no qual fizemos esta longa viagem, teremos seguramente descoberto que há outra forma de ser feliz na terra, que desconhecíamos e que, também, ainda nos pode levar à salvação que ansiamos.
Sem medo de nos rotularem de utópicos, sabemos ser esta a viagem aconselhada. O actual sistema político está a esgotar-se. O modelo económico também. Num momento que o mundo se está a tornar muito perigoso, por exigir novos e grandes desafios! "Desafios que Mudança". Foi ignorando esta verdade, que o mundo chegou aqui, ou seja, a este "Beco sem Saída"!
Quisemos ignorar que as reservas da Terra são finitas, tal como a matéria-prima, carvão, crude, água potável etc. Não queremos sair de cima da linha e vem lá o comboio! Em menos de um século, esbanjámos aquilo que seria o sustento de muitas gerações. Os conceitos de "trabalho", têm de mudar em breve. Do emprego também! A riqueza só para um terço da população mundial vai acabar. Teremos de viver com menos fartura (?) mas com muito mais solidariedade e valores.
Não é fácil tomar outro barco! Mas se nos atrasarmos,nunca mais acertaremos o passo com o futuro que alguns diziam estar para vir! Amanhã pode ser tarde demais!
NATAL DE QUEM?
Mulheres atarefadasTratam do bacalhau,Do peru, das rabanadas.- Não esqueças o colorau,O azeite e o bolo-rei!- Está bem, eu sei!- E as garrafas de vinho?- Já vão a caminho!- Oh mãe, estou pr'a verQue prendas vou ter.Que prendas terei?- Não sei, não sei...Num qualquer lado,Esquecido, abandonado,O Deus-MeninoMurmura baixinho:- Então e Eu,Toda a gente Me esqueceu?
Senta-se a famíliaÀ volta da mesa.Não há sinal da cruz,Nem oração ou reza.Tilintam copos e talheres.Crianças, homens e mulheresEm eufórico ambiente.Lá fora tão frio,Cá dentro tão quente!Algures esquecido,Ouve-se Jesus dorido:- Então e Eu,Toda a gente Me esqueceu?Rasgam-se embrulhos,Admiram-se as prendas,Aumentam os barulhosCom mais oferendas.Amontoam-se sacos e papéisSem regras nem leis.E Cristo MeninoA fazer beicinho:- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?O sono está a chegar.Tantos restos por mesa e chão!Cada um vai transportarBem-estar no coração.A noite vai terminar
E o Menino, quase a chorar:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?Foi a festa do Meu NatalE, do princípio ao fim,Quem se lembrou de Mim?
Não tive tecto nem afecto!Em tudo, tudo, eu meditoE pergunto no fechar da luz:
- Foi este o Natal de Jesus?!!!
(João Coelho dos Santos - in Lágrima do Mar - 1996)
No que concerne ao nosso local de habitação, venha ele do nascimento ou tenha sido eleito outro por nós mais tarde, tudo se passa da mesma forma.
No caso concreto que escolhi, a Freguesia de Queijas, ela ganhou identidade própria há uma dúzia de anos, logo, necessário se tornou ir mais longe em busca da verdadeira identidade das suas raízes.
Porque, de longa data, sempre pertencemos à antiga Freguesia de Carnaxide, velhinha de muitos séculos e se quisermos cavar bem fundo, vamos encontrar as raízes que procuramos no nascimento da nossa própria nacionalidade. Pois é, não há exagero algum. Depois, relativamente ao nosso concelho, as referências são mais tardias, mas andam quase sempre pelo concelho de Oeiras.
Por todas estas fases passou este antiquíssimo "Lugar de Queijas", e teve que ser assim, até chegarmos a Queijas Paróquia, Freguesia e Vila!
Não há muita informação disponível sobre este passado de muitos séculos, no qual foi vivendo o território da nossa Freguesia, mas é de absoluta justiça falar daquele que nesta matéria nos deu uma enorme ajuda. Deixar de tecer um grande elogio àquela figura que, na minha opinião, mais pugnou por conhecer as nossas referências e em simultâneo mais se bateu pela solução dos enormes problemas que sempre foram afligindo as gentes da antiga Freguesia de Carnaxide, seria de todo injusto.
Foi essa grande figura humana e eclesiástica, o Pie Francisco dos Santos Costa, que nos legou uma publicação de grande dimensão, "O Santuário da Rocha" - Coração de Carnaxide. Legou-a a todos aqueles que amam a velha freguesia de Carnaxide, que hoje se espalha pelas freguesias de Carnaxide, Queijas, Linda - a - Velha, Algés e Cruz - Quebrada - Dafundo.
Como habitante de Queijas, vai para 50 anos, é desta maneira agradecida que sinto todo o trabalho que ele nos deixou, não esquecendo também todos aqueles que a ele acrescentaram qualquer contributo, para nós tão importante.
Todavia a realidade surgida com o aparecimento da Freguesia de Queijas, da sua Paróquia e Vila, veio trazer uma nova identidade e um novo sentimento aos habitantes desta circunscrição, para tal, não devemos esquecer que muitos até já nela nasceram.
Tentei, pois, atualizar factos com uma história riquíssima, desta vez circunscritos à Freguesia de Queijas, que como um filho nasceu da velhinha Freguesia de Carnaxide.
Servi-me do trabalho que outros primorosamente fizeram, mas também vos digo que esteja onde estiver, muito feliz ficaria se este trabalho por mim assinado, puder ajudar alguém a dar-lhe continuidade na história desta terra que já tantos amam como sua.
A vida ensina-nos que factos escritos como atuais, com o tempo decorrido, logo perdem atualidade, e por isso, carecem de ser enriquecidos com outros mais marcantes, por comportarem uma vivência mais vasta e próxima de nós, seres ainda vivos.
Foi pois esse trabalho que escrevi em livro, para os amigos, e para deixar como legado a toda a população da Freguesia de Queijas. Na vida tudo muda, e o amanhã pode voltar a colocar tudo, ou quase tudo, como estava anteriormente! Existem factos de uma tal relevância a condicionar o futuro, que teremos de os aceitar para não travarmos esse futuro, desde que ele seja do interesse geral dos cidadãos. Se, por acaso,tivermos de perder a condição de Freguesia, haverá culpados, mas o nosso lugar é onde sempre foi, ao lado de Carnaxide e da Senhora da Rocha. Pugnar por uma ligação a Caxias é remar contra a maré, é esquecer a ligação do milagre da Rocha a Linda-a-Pastora, é ignorar o valor e a história do nosso Santuário, é não ter vergonha por não ter conseguido para nós um Centro de Saúde,é desconhecer a vivência desta vila no seio da Freguesia de Carnaxide e quem esquecer tudo isto e pugnar por uma ligação a Caxias, é esquecer que estamos separados por duas fronteiras naturais a A5 e a CREL e que entre nós e Carnaxide nada nos separa. Neste momento, só nos separa alguém quase a fazer 4 anos de mandato, deixando-nos nada,pois, nada fez por Queijas. Foi um simples coveiro! Em vez de unir, desuniu! ACABOU COM AQUILO QUE TANTO CUSTOU AOS OUTROS!
AGORA AGARREM-NO
Dívida pública continua a subir
12:16 Quinta feira, 20 de dezembro de 2012 - Expresso
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Última atualização há 15 minutos
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A dívida pública de Portugal chegou aos 120,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em setembro, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).
Este valor é um máximo histórico e confirma a tendência de rápida subida da dívida portuguesa. Em junho, a dívida estava nos 117,6% do PIB.
A crise financeira acelerou muito rapidamente o ritmo de crescimento da dívida das administrações públicas. No final de 2008, a dívida estava ainda nos 71,7% do PIB.
Estes números referem-se todos à dívida na ótica de Maastricht - a utilizada nos cálculos da União Europeia e da troika.
Os números mais recentes do Boletim Estatístico do BdP mostram que a dívida direta do Estado, numa definição mais alargada, atingia os 140,7% do PIB em setembro. A grande maioria deste valor (132,6% do PIB) referia-se a dívida da administração central.
O endividamento total da economia portuguesa (sectores público e privado, excluindo a banca) continua também a aumentar em proporção do PIB, tendo atingido os 437% do produto em setembro deste ano.
O Governo e a troika preveem que este ano a dívida pública (na definição de Maastricht) atinja os 119,1% do PIB, passando para 123,6% em 2013.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/divida-publica-continua-a-subir=f775157#ixzz2FazyCcxh
O mundo precisa sempre de um projecto. Atrás de um, virá sempre outro,todos erguidos por homens de fé e boa vontade. O mundo precisa de acção, transparência e de medidas corajosas. No caminho escolhido, a confiança e auto–estima do povo, virão com elas. O respeito por todos, também.
Que fique bem entendido:
Na política mundial sempre existirão pessoas sérias! Competentes também. Mas nos últimos anos e na sua grande maioria, os homens honestos e competentes há muito saíram dos partidos e da política que temos.
Até porque se não saíssem, seriam empurrados para o esquecimento.
Neste período negro a que a democracia chegou, ficaram, cada vez mais, os oportunistas e incompetentes, que serviram por estarem ao serviço de interesses inconfessáveis, mas que não eram os da população!
Se fossem, o mundo e o país não estariam na situação em que se encontram.
“Falta mais e melhor democracia”
“ É necessária vontade de agir, de maneira a cultivar a democracia, fazer progredir o desenvolvimento e expandir as liberdades humanas, em todo o mundo – eis a conclusão do Relatório do Desenvolvimento Humano 2002, encomendado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Depois de analisar a evolução do índice de desenvolvimento dos 173 países considerados, o relatório denuncia os males dos regimes não democráticos e defende uma maior participação cívica. Portugal ocupa o 28º lugar do ranking (estava em 27º em 1999), liderado pela Noruega.
(...) Excesso de poder das forças armadas, da polícia e dos serviços secretos, falta de confiança nos partidos políticos foram alguns dos males detectados, na base do actual estado do mundo.
As soluções passam por uma maior participação civil, acompanhada por políticas de educação eficientes, e pela criação de instituições justas e responsáveis, que protejam os direitos humanos e as liberdades básicas “.
Visão 25 Julho 2002
Assembleia da República: Parecer sobre conta de 2011
Partidos custam 28,4 milhões
Leia no CM qual o valor das subvenções públicas atribuídas aos partidos políticos e às campanhas eleitorais.
Por:Janete Frazão
As subvenções públicas atribuídas aos partidos políticos e às campanhas eleitorais pesaram 28,4 milhões de euros na conta da Assembleia da República de 2011. Ainda assim, registou-se um decréscimo de cerca de 34 milhões de euros em relação ao ano anterior (63 milhões de euros), graças à lei que reduz as subvenções e os limites máximos de gastos nas campanhas, em vigor desde 2010.
De acordo com o Parecer sobre a Conta da Assembleia da República de 2011, ontem entregue no Parlamento pelo presidente do Tribunal de Contas, Guilherme d'Oliveira Martins, dos 28,4 milhões gastos em subvenções, 15 milhões foram destinados aos partidos políticos e 12 milhões às campanhas eleitorais. Gastaram-se ainda 679 mil euros em assessoria e 201 mil euros em comunicações (ver quadro).
O documento revela ainda que a Assembleia da República teve custos de 39 milhões de euros com pessoal. Também neste caso foi possível uma redução da despesa - em cerca de sete milhões de euros - comparativamente a 2010, ano em que se gastaram 46 milhões de euros com pessoal.
A maioria do montante relativo a 2011 foi dirigida ao pagamento de remunerações (cerca de 33 milhões de euros). Parte da verba serviu ainda para pagar pensões: cerca de 77 mil euros - mais 34 mil euros do que no ano anterior (43 mil euros).
Não é por ter a apoiá-lo em S. Bento um exército de deputados laranja e cor-de-rosa, representando 80 ou 85 % dos votos, que um governo tem mais coragem, mais vontade política e mais competência para enfrentar os problemas existentes e avançar com as reformas necessárias. Tudo depende de quem o dirige e da equipe que consiga formar.
Fernando Madrinha - Expresso 19 Janeiro 2002
«JORGE SAMPAIO, em entrevista, alerta para a necessidade de reformas de fundo. Presidente da República há cinco anos, Jorge Sampaio diz, que «os interesses em Portugal são mais fortes» do que o «fraco» poder político. Por isso pede aos partidos que vão para além do «eleitoralismo permanente», de modo a avançar com reformas estruturais e evitar a criação de «problemas sérios a médio prazo».
Diário Económico 26 Dezembro 2000
Naturalmente que o exemplo do Eng. João Cravinho é só um entre milhares que poderiam ser citados. Em nome da moralização da nossa classe política e da sociedade civil, não deixaria de ser muito curioso fazer-se um levantamento da carreira de todos os homens de Estado, e não só, depois de libertos dessas responsabilidades. Num país em que muitos milhares de óptimos técnicos e quadros foram compelidos para reformas antecipadas, em processos para eles dolorosos, acreditamos que estes servidores, por saberem de mais, tenham que continuar em actividade, às vezes até aos setenta e muitos anos. São conhecidos bastantes casos!
Coitados, acabam por não se aproveitar, de tanto trabalho, a favor do povo... Povo, esse, que é sempre ingrato!
Serão os causadores do país estar de” tanga”, aqueles, e são muitos, que integram o famoso «Sistema»? Se forem, bem necessitam do «segredo» e muito mais. Mesmo assim, nunca deixarão de ser personalidades totalmente vulneráveis, por saberem demasiado, e que é preciso calar, para que o “ Sistema “ caia de podre.
“ Uma corda ao pescoço que se prende ao ramo mais forte daquela árvore, escolhida muito tempo antes do acto definitivo, ou, por uma questão de pudor e de maior recolhimento, à trave-mestra do celeiro em ruínas. Uma pedra como apoio, às vezes um banco para o qual se vai subir e de onde se dará o passo decisivo e último, pensado há muito, iniciado agora mesmo. Por dentro e por fora, apenas o silêncio e a solidão. A alma já estava morta de tristeza e de secura, tanta mágoa sofrida, tanta desesperança, tanto abandono, tanto vazio e desamparo. Mas tudo isso já passou e já não conta quando o corpo resolve enfim subir ao banco e atirar-se daquela altura, trinta centímetros, não mais. Um esticão forte, estremece a árvore, um gemido seco e breve, os olhos arregalados, cede que não cede o velho barrote apodrecido e o corpo fica a balouçar uns momentos, antes de se imobilizar para sempre. Nem uma carta de despedida ou explicação. Porque em vida não houve tempo de ir à escola, porque a despedida não vale a pena e a explicação, a existir, não cabe numa carta.”
Expresso 12 Agosto 2002
“ Idosos trabalham depois da reforma”
“ Portugal tem a maior percentagem da União Europeia de pessoas com idade igual ou superior a 65 anos que continuam a trabalhar, segundo o Eurostat. A nível europeu, cerca de sete por cento dos homens com idade entre 65 e 74 anos e três por cento das mulheres trabalham. Apesar de existir uma grande variação entre os Estados-membros, Portugal bate todos os recordes: mais de 30 por cento dos homens e 18 das mulheres nesta faixa etária trabalham, a percentagem, de longe, mais elevada na EU.
A agricultura é o sector mais importante, para os que têm idade igual ou superior a 65 anos, empregando 68 por cento dos homens e 72 por cento das mulheres.”
Correio da Manhã 14 Setembro 2002
À custa dos fundos da Segurança Social, foram feitas drásticas reduções de trabalhadores, em todo o tecido laboral humano, tanto a nível de empresas privadas como públicas.
É o chamado “emagrecimento das empresas “. No fundo, foram os trabalhadores que saíram emagrecidos pela perda dos sonhos profissionais que ainda tinham, do seu brio profissional e da sua auto-estima.
O dinheiro gasto a pagar qualquer pseudo recuperação da economia, via aumento da produtividade com redução dos custos de produção, atirando óptimos trabalhadores para a inactividade, teria tido muito melhor aproveitamento se, aplicado num bom aumenta das reformas de miséria, que Portugal paga.
A produtividade tem outras vertentes com maior influência neste segmento dos custos que deveriam ser, mas não são, sequer atacadas. Exigem vontade, investimento e solidariedade, da classe empresarial.
O país da Europa e do mundo com mais elevados índices de produtividade é o Luxemburgo, onde dois terços dos trabalhadores são portugueses.
Assim, enquanto milhares de trabalhadores, foram forçados a entrar no regime de “ Reforma “, nos últimos dez, quinze ou vinte anos, por vezes com menos de cinquenta anos, será curioso ler as notícias seguintes que nos deixam perplexos.
“ Reforma aos 68 adia falência do sistema”
“Atraso na idade de reforma «salva» Previdência “
“ A simples subida de três anos na idade de reforma é capaz de atrasar a ruptura da Segurança Social em 18 anos, de 2033 para 2050. A conclusão é do estudo «Reforma das Pensões»: Uma primeira avaliação, de Nuno Santos e Carla Ferreira, economistas do Departamento de Estudos, Prospectiva e Planeamento do Ministério do Trabalho e da Segurança Social. (.....)
Com o aumento da esperança média de vida dos jovens pensionistas, o alargamento da idade de reforma é uma opção cada vez mais debatida pelos economistas a nível europeu. A própria União Europeia, na recente cimeira de Barcelona, já recomendou a subida progressiva na idade de aposentação em cinco anos, com entrada em vigor até 2010.
Expresso 22 Junho 02
Pela leitura de um jornal diário acabo de ler:
"A dívida pública vai demorar muitos anos a pagar, não é um nem dois, qualquer coisa como 20 ou 30 anos".
A previsão é do primeiro-ministro, Passos Coelho, que admite o prolongamento do ajustamento financeiro do País para lá de junho de 2014, mês em que termina o programa de assistência."Estamos a chegar à posição em que podemos ter tudo, ou deitar a perder (... ) Daqui para a frente, estamos cada vez mais entregues a nós próprios" alertou ontem o primeiro-ministro em Fátima.
CM - 2012-12-17
Nota: Como português cumpridor dos deveres para com o meu país, choca-me conhecer este prazo através dos jornais. Salvo melhor opinião, a divulgação do ESTADO em que PORTUGAL se encontra, mereceria uma apresentação formal, concebida de forma que todos entendessem e, acima de tudo, que fosse uma verdadeira rádiografia dos atos impúnes, até hoje escondidos! O povo merece saber como foi isto possível, e sem demagogias, ter a noção daquilo que permitiu esta vergonha e estes sacríficios que tanto sofrimento trazem à maioria dos portugueses. Para outros são uma brincadeira!
Senhor primeiro-ministro, quando disse, certamente com amargura:
"que se lixem as eleições",
estava a pensar que não iria ganhar mais nenhumas eleições, depois de tantos sacrifícios impostos aos pobres, constitucionaios ou inconstitucionais,tanto faz. Quem sou eu para dizer tal coisa, mas tenho a certeza de que se, com a sua frontalidade habitual, falasse ao país do modo como aqui chegámos e quem são aqueles que ainda hoje não dizem o que deveriam dizer, mas somente aquilo que pensam dar-lhe votos, tenho a certeza que o senhor ganharia as próximas eleições. O povo gosta de gente frontal e amiga e não gosta de quem lhe esconda a razão e a verdade, de tantos sacrifícios impostos e durante tantos anos. Centenas de milhares de portugueses irão morrer, sem verem o seu país liberto!
É conhecido que, nos últimos anos, o Estado abastardou e muito o conceito de pensão baseada no princípio de “quantos mais anos descontar e quanto mais dinheiro descontar maior a pensão a que terá direito”, já que baseado pura e simplesmente em critérios políticos muito discutíveis, institucionalizou a concessão de pensões mais ou menos chorudas aos seus servidores políticos temporários que resultaram de descontos de apenas meia dúzia de anos, subvertendo por completo o conceito do “ se descontou x, tem direito a y, e substituindo-o amiúde pelo conceito “ se descontou um terço de x, tem direito a duas vezes y, contribuindo e muito desta forma (e de várias outras também) para uma previsível futura falência dos sistemas de pensões, sobretudo da Caixa Geral de Aposentações. Defendo que cortar agora e permanentemente o valor das pensões conseguidas ao longo de uma vida de descontos é não só imoral mas seguramente inconstitucional, primeiro por ferir o princípio da confiança, segundo por que se aplicará tão-somente a cerca de 10% dos pensionistas (percentagem avançada pelo Governo) deste país em mais uma “acertada” medida de equidade e justiça e, terceiro, porque os pressupostos para uma eventual hipotética taxação (só admissível em termos de IRS no meu entender) nunca deverão ter por base o valor das pensões por si só mas devem ter obrigatoriamente em linha de conta o número de anos de descontos que as mesmas levaram a materializar-se e o quantitativo que foi descontado ao longo dos anos. Em termos de justiça e equidade, pergunto se será minimamente admissível taxar (penalizar) uma pensão no valor de 2000 euros por exemplo, calculada ao longo de 36/40 anos de descontos ininterruptos, de forma igual a uma pensão do mesmo valor conseguida com apenas cerca 10 anos de descontos ( … ).
Jorge Cunha Serra, Santa Maria do Pinhal – Corroios
Expresso 15-12-2012
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, defendeu hoje a necessidade de os reformados com pensões mais elevadas darem ao Estado um «contributo maior», o que na sua opinião não viola a Constituição da República.
Nota : O senhor PM fala do público ou privado? Quem pede sacríficios tem de ser justo e trânsparente, e fazer pagar aos políticos um preço alto (muito alto) pela sua participação no estado atual do país. Também deve analisar o montante descontado pelos reformados do Estado (?) e perceber se eles mereciam ter reformas tão altas, depois de uma carreira isenta de risco de despedimento, boas férias, e níveis saláriais e de reforma, muito superiores aos reformados da iniciativa privada. Ainda, ver que pessoas não descontaram e têm reformas! Muitos andam, por aí, nas manifestações!
Quanto aos reformados da economia privada (os seus descontos mais as contribuições da entidade empregadora) entregues à gestão do Estado, só por muito má gestão deste, poderiam não cobrir a reforma que recebem, depois de mais de trinta ou quarenta anos de trabalho duro! A estes, favor descontar os anos de pré-reforma em todos os que foram atirados para reformas antecipadas (em nome de quê) ? De reformas antecipadas em empresas públicas, que hoje, continuam a dar prejuízo aos portugueses? Sendo tais prejuízos pagos pelo povo? Temos que mudar de política no sentido de acabar com o desleixado e incompetente ESTADO PATRÃO, tanto do agrado do pessoal de esquerda.
A arte da Babilónia desenvolveu-se no reino antigo do Oriente Próximo; sua capital era Babilónia, cujas ruínas estão próximas da cidade de Al Hillah, no Iraque. Provavelmente, a cidade foi fundada no quarto milênio a.C., tornando-se o centro de um vasto império no século XVIII a.C., sob o reinado de Hamurabi. O povo babilónio mais antigo era herdeiro direto da civilização suméria, que inspirou a arte da sua primeira dinastia. A partir do século XVII a.C., a Babilónia foi dominada por outros povos e de 722 a 626 a.C. esteve sob o controle da Assíria. A Babilônia atingiu seu período de apogeu e prestígio depois de ter colaborado para a derrota dos assírios.
Nabucodonosor II, cujo reinado se estendeu de 605 a 562 a.C., reconstruiu a capital como uma das maiores cidades da Antiguidade e foi, provavelmente, o responsável pelos famosos jardins suspensos da Babilónia, dispostos de forma engenhosa em terraços elevados, irrigados por canais provenientes do rio Eufrates. A melhor visão do esplendor da arquitetura babilônica pode ser obtida através da Porta de Ishtar (575 a.C.) uma luxuosa estrutura de tijolos esmaltados reconstruída no Museu Staatliche, na antiga Berlim Oriental. Era a mais grandiosa das 8 portas que serviam de entrada para a Babilónia.
Nem sempre as greves são bem vistas pelo Estado, patrões ou cidadãos. Muitas delas, terminam em violência física entre as partes envolvidas. São vários os tipos de greve: Greve branca, Greve de braços cruzados, Greve de fome, Greve geral, Greve selvagem, ou greve de zelo e ainda Estado de greve, que alerta para uma possível paralisação. Além das greves de estudantes.
Greve é a cessação colectiva e voluntária do trabalho realizada por trabalhadores com o propósito de obterem benefícios, como aumento de salário , melhoria de condições de trabalho ou outros direitos, também para evitar a perda de benefícios. A greve dos operários de fundição e serralharia em 1849, é considerada a primeira greve industrial, mas nas décadas seguintes, até à I República, houve paralisações dos trabalhadores tabaqueiros, das marinhas e arrozais, mineiros, caminho-de-ferro, chapeleiros ou operários da construção civil, entre outras. A primeira greve geral, que uniu as duas centrais sindicais (UGT e CGTP) foi em 28 de Março de 1988 durante o governo de cavaco Silva. A situação repetir-se-ia em 24 de Novembro de 2010 durante o governo de José Sócrates.
O direito de greve é um direito fundamental, consagrado no artigo 57º da Constituição. Segundo este preceito, a lei não pode limitar o âmbito dos interesses a defender através da greve, mas deve definir as condições de prestação, durante a greve, quer dos serviços necessários à segurança e manutenção de equipamentos e instalações, quer dos serviços mínimos indispensáveis para ocorrer à satisfação de necessidades sociais impreteríveis. Porém, tratando-se de um direito fundamental, o direito de greve só pode ser restringido ou limitado nos justos termos previstos no artigo 18º da Constituição, isto é na medida do necessário para salvaguardar outros direitos ou interesses constitucionalmente protegidos e tendo em conta o respeito pelos princípios da necessidade, da adequação e da proporcionalidade.Trata-se de uma formalidade que coexiste no mundo do trabalho. Neste mundo do trabalho podemos verificar outras funções básicas para uma perfeita e eficaz economia, criadora de riqueza a distribuir por toda a população. Dificilmente, podemos hoje imaginar uma economia sem trabalhadores, empresários e consumidores. Também, sem medidas para salvaguardar outros direitos ou interesses, constitucionalmente protegidos e tendo em conta o respeito pelos princípios da necessidade, da adequação e da proporcionalidade.
Pergunta-se: como podem os empresários proteger a empresa da qual fazem a sua gestão, tendo em vista a defesa de todos os altos interesses envolvidos? Não se pretende fazer a defesa dos empresários, tão só, mas das altas funções que prestam aos portugueses e ao país. Tudo existe dentro de um envolvimento perfeito, que precisa de salvaguarda para se manterem os equilíbrios muito estáveis, importantíssimos! Isto, sem esquecer a defesa dos consumidores, sem os quais não pode haver mundo do trabalho, economia, emprego, ou Estado Social. Para trás, ficaram os dias em que os “patrões/empresários, nem à segurança social podiam pertencer! Por que eram ricos? Quantos não ficaram sem as suas empresas, por falência, e sem protecção social. O “lockout” é a paralisação realizada pelo patrão com o objectivo de exercer pressões sobre os trabalhadores,visando frustrar a negociação colectiva, ou dificultar o atendimento de reivindicações (greves). Se um patrão recorrer a esta forma de se proteger, é crucificado na praça pública! Quanto ao Estado Patrão, tudo se complica ainda mais! Por que anda ao sabor de privilégios e ritmos suportados por aqueles que menos podem! Se duvidam, vão pagando o “monstro” sem greves, nem manifestações.Para trás ficaram os tempos da revolução industrial. Também da “classe operária”. Hoje, todos somos operários por que operamos para ser úteis à sociedade civil! Até o comboio do Oeiras Parque (SATU), que trabalha todo o dia sem necessidade de maquinista, já pertence à classe operária!
Nem sempre as greves são bem vistas pelo Estado, ou pelos cidadãos. Muitas delas terminam em violência física entre as partes envolvidas.
As greves podem ser de diversos tipos, dependendo de fatores como tática, propósito ou alcance do movimento. Por esta razão, não é incomum associar aos movimentos grevistas termos que o qualifiquem. Dentre os tipos mais difundidos, encontram-se:
Não há só a greve dos trabalhadores, mas também há a greve dos estudantes, para chamar a atenção do ministério da educação
No mundo globalizado em que vivemos, a palavra “conceito” ganhou uma importância muito acima da ideia que fazemos de tudo e qualquer coisa. Quanto maiores forem os espaços unificados, mais necessidade existe de cada cidadão se situar dentro dos limites aceitáveis como definição do conceito de conceito! Daqui resulta um ganho importante para, no todo, nos entendermos e nos aceitarmos como somos e dentro do respeito que o próximo nos merece, tal qual como ele é.
A palavra “Conceito” (do latim conceptus, do verbo concipere, que significa "conter completamente", "formar dentro de si"), substantivo masculino, é aquilo que a mente concebe ou entende: Uma ideia ou uma noção, como representação geral e abstracta de uma realidade. Pode ser também definido como uma unidade semântica, um símbolo ou uma "unidade de conhecimento". O termo “conceito” é usado em muitas áreas; na matemática, nas ciências, na física, informática, em fim, em tudo que existe no mundo. Conceitos são universais ao se aplicarem igualmente a todas as coisas na sua extensão. Os conceitos transportam em si um significado, com sentido lato, mas abrangente. Enfim, “conceito” significa definição, concepção, caracterização. É a formulação de uma ideia por meio de palavras.ou expressões, ainda, "coisa concebida" ou "formada na mente". O fato de que conceitos são, de uma certa forma, independentes das linguagens, torna a sua tradução mais fácil e possível; palavras em várias línguas "querem dizer" o mesmo porque expressam um e o mesmo conceito. O conceito é aquilo que se concebe no pensamento sobre algo ou alguém. O conceito, é também a expressão de um predicado comum a todas as coisas da mesma espécie. O homem é um ser racional. Logo, a racionalidade é o predicado comum a todos os homens. Por fim, o “conceito de conceito” de cada um, pode coexistir com o arbítrio dos outros, de acordo com uma lei geral de liberdade. O que édemocracia? Há dezenas de estudos a respeito deste tema ou conceito.
Nessa linha de compreensão, o direito seria conceitualmente o que é mais adequado para o indivíduo tendo presente que, vivendo em sociedade, tal direito deve compreender fundamentalmente o interesse da colectividade. Daí surge a grande discussão que se trava ao longo dos tempos, o que obriga que os conceitos do certo ou errado, do direito e do não direito se adaptem às novas realidades geográficas, religiosas, humanísticas e históricas, para descrever apenas algumas questões que interferem na evolução e adequação do direito a ser aplicado.Na verdade, o direito, na sua essência é um conceito em constante mutação, até porque enraizado e consequente da própria condição humana, que necessita de ajuste e adequação diuturnamente, seja com relação ao seu habitat, aos critérios e normas de convivência, bem como às novas realidades construídas pelos agrupamentos humanos e à própria evolução do conhecimento e tecnológico.
Daí, que no seio da União Europeia, nos últimos anos se tem travado uma verdadeira batalha para tentar uniformizar, no mais importante, a legislação de todos os 27 membros aderentes. Foi importante aproximar conceitos de conceitos ou expressões, para milhares de problemas comuns muito, ou menos, importantes. Uniformizar sem bloquear.
A INCOMPETÊNCIA DOS POLÍTICOS!
Nós (idosos), que do pouco que ganhávamos sempre descontámos para na velhice termos uma reforma com dignidade, estamos em queda, a caminho do abismo! Porque agora, vemos uns senhores "doutores/Engenheiros (?) " reduzirem-na e porem em perigo aquilo que nós, honestamente, conquistámos. É revoltante!
Eles, que arrecadam reformas chorudas em 4 ou 5 anos de pouco ou nulo trabalho! Eles que nada fazem para combater a corrupção e a pobreza, mas tudo têm feito para destruir a economia nacional que existia! Nada resta, da fartura proclamada no 25 de Abril, ou melhor, resta a desonestidade e a pouca vergonha!
Eles, que acumularam e continuam a acumular erros graves na governação do país, a todos os níveis, não os assumem, nem há quem os faça assumir. Erros, que somos nós, a “velha geração à rasca” quem os está a pagar, com sacrifícios e muito sofrimento.
Os mesmos senhores “doutores/Engenheiros” (?) que nos atiraram para reformas antecipadas que não queríamos. A nós, que sempre quisemos trabalhar até poder. Com isso, retiraram-nos sonhos e objectivos merecidos. Também nos deram a primeira machada na nossa reforma merecida e já conquistada. O Estado, que tudo tem a ver com as reformas dos funcionários públicos, não tem moral para mexer nas nossas! Nada nos deu! E agora tudo nos quer tirar.
Quiseram dar o nosso lugar a jovens, que dizem ter cursos superiores, mas na realidade pouco sabem e, por essa razão, o país está, e continuará a estar, como todo o mundo sabe. Sempre a pedir cada vez mais sacrifícios aos trabalhadores e a aumentar a nossa dívida externa interna e o desemprego.
Os donos das tais universidades que leccionam cursos sobre tudo e sobre nada, têm os bolsos cheios. E, qualquer dia nós somos como o Brasil, onde todos são “doutores” mas as favelas proliferam num país cheio de riquesa!
É preciso arranjar trabalho para tanto licenciado desempregado? A segurança social já não tem fundos para suportar mais trabalhadores na pré-reforma e reforma. Agora é preciso reduzir centenas e centenas de cursos, sobre tudo e sobre nada, e encaixar nas autarquias milhares de licenciados que a actividade privada não precisa, nem quer! Lá vão mais uns milhões em subsídios para colocar licenciados. Dinheiro deitado à rua. As próprias autarquias terão de fechar!
Também é preciso disfarçar o vergonhoso “desemprego” deste Governo. Que havia prometido 150 000 novos postos de trabalho!
Entretanto, recebemos milhares de emigrantes de vários países, por que os portugueses não sabem ou não querem arranjar torneiras, televisões, barcos, lavoura etc. Somos um país de licenciados, sem emprego!
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/candida-almeida-os-nossos-politicos-nao-sao-corruptos=f750505#ixzz2Efbf6MhX
A procuradora-geral adjunta do Ministério Público, Cândida Almeida, afirmou hoje que a crise actual é uma “grande oportunidade” para diminuir a corrupção nas empresas e na Administração Pública portuguesa.
Farei como nos dizia São Tomás de Aquino; “Façam as perguntas certas e os segredos do universo serão revelados nas respostas “ e as perguntas que deixo abaixo e julgo certas, gostaria de ver analisadas num debate nacional por gente entendida :
a ) Quais os motivos que levaram os políticos responsáveis, de 1988 até aos dias de hoje” a promoverem uma saída maciça de muitas e muitas centenas de milhares de trabalhadores do sector público e privado, qualificados e não qualificados, com cinquenta anos e menos ( pré-reformados), directamente para os bancos do jardim ? Será possível quantificar os prejuízos morais e materiais de tal decisão ?
Tudo isto numa altura em que na Europa e no Mundo, os responsáveis políticos já pensavam em adiar a idade de reforma para mais de 65 anos, falando-se até nos setenta, de forma a evitar que trabalhadores experientes e muito saudáveis deixassem de contribuir para a segurança social e, bem pelo contrario, passassem a viver dela.
Numa idade em que a própria lei protege tais trabalhadores nos casos de saídas forçadas de uma empresa, gente dedicada e competente viu serem-lhes retirados os últimos sonhos da vida .
b) Fizeram-no para reduzir o desemprego? Para aumentar a qualificação dos trabalhadores, quando o nosso sistema educativo estava e está completamente desajustado da procura, do mundo laboral ?
Para arranjar colocação para os alunos do “ Ensino Superior” entretanto criado e que depressa se tornou num escandaloso negócio altamente lucrativo mas de qualidade mais que sofrível, com raras excepções?
Para facilitar a vida (baixos custos salariais) aos empresários que ficaram com as empresas privatizadas totalmente falidas depois das nacionalizações do PREC?
Quem souber que informe os portugueses de tais motivos, para que a credibilização e a autoconfiança comece a voltar a este “Povo” tão desanimado e desmotivado que anda. De palavras e discursos estamos fartos! Vamos a isso.
“REFORMA DO ESTADO
CORTES ATINGEM ADSE E PENSÕES DO ESTADO
FMI e Banco Mundial estranham a diferença entre pensões do Estado e as do Privado. E pedem mais cortes.”
“933, são os pensionistas da segurança Social com pensões acima de e5 mil. Uma pequena gota no universo de 2,92 milhões de reformados portugueses por velhice e invalidez e sobretudo se comparados com os 87,2% (1,881 milhões) que, segundo Bagão Felix, recebem até e500 de pensão. Os números reduzem-se drasticamente à medida que se sobe nos escalões: 169 mil pessoas (7,8%) recebem entre e500-1000; 93 mil (4,3%) entre 1000-2500; 11400 (0,5%) entre e2500-5000.
Nos pensionistas do Estado (Caixa Nacional de Aposentações) é o inverso: apenas 21,1% têm pensões até e500. São 95 mil pessoas, num total de 453 mil aposentados. Entre e500-1000 são 28,9%; entre 1000-2500 são 38,5% e entre 2500-4000 são 10,3%. Mais de e4000, o escalão mais elevado (juízes, magistrados, professores catedráticos) só auferem 1,2%. Isto é, 5235 pessoas.”
Informação recolhida no Expresso de 08-12-2012
Dá que pensar! Isto é de facto verdadeiro jornalismo, ou melhor, jornalismo ao serviço do povo e da verdade. Por aqui se pode ver como um autêntico jornalismo, faz falta a Portugal! Contudo, poderia neste caso, ir mais longe:
a) Fazer o mesmo estudo reportado, não às reformas recebidas, mas aos valores pagos para a receberem, por patrões e empregados, no sistema (público e privado). Não esquecer, que até há poucos anos, no público, nem se descontava para tal fim. Há poucos anos começaram a pagar, mas muito pouco!
b) Não esquecer que no público, as reformas eram de 100% do último vencimento recebido. No privado, com dificuldade se alcançariam os setenta por cento do valor médio dos últimos dez Anos!
c) Saber qual o valor total descontado, desde o início, pelos trabalhadores e empresas, privados. Destacando, as valorizações- prejuízos, obtidos pela gestão feita pelo Estado.
d) Saber quantas pessoas foram “atiradas” para pré-reformas (à força), quantificando os prejuízos para os trabalhadores daí resultantes. Aconteceram, normalmente, por virtude de renovações introduzidas nas empresas em dificuldades, privatizadas depois de nacionalizadas.
e) Saber qual o efeito na competitividade das empresas portuguesas, derivado dos descontos feitos por elas, para suportar com impostos, os descontos, não cobrados ao Estado e trabalhadores, no âmbito das reformas dos servidores públicos.
f) Saber o mesmo efeito, por as empresas privadas pagarem em impostos os imensos prejuízos das empresas públicas.
g) Continuar a saber, no âmbito dos “desvarios do 25 de Abril, quais os prejuízos com centenas de milhares de reformas pagas, a quem nunca descontou para a sua reforma. Algumas dessas pessoas, conseguiram mais que uma reforma!
h) Por último, saber por que estão a ser aqueles que pagaram as suas reformas ao longo de uma vida de trabalho, que agora, estão a pagar a incompetência e desonestidade de tantos políticos e as dívidas da sua responsabilidade.
O sítio, já conhecido pela comunidade científica desde os anos 1950, constitui-se de pelo menos 127 rochas dispostas em formato circular, no topo de uma colina. Supõe-se que tenha sido construído como um antigo observatório astronómico pelos antigos povos indígenas que habitavam a região. O círculo megalítico tem 30 m de diâmetro, com pedras de granito com até 4 m de comprimento. Assemelha-se a um outro círculo megalítico encontrado na Guiana Francesa, cuja datação indica ter mais de 2 000 anos de idade.[carece de fontes]
O círculo de Calçoene foi apelidado de "Stonehenge do Amapá", numa refência à Stonehenge, na Inglaterra. As escavações no local, executadas por arqueólogos, estão sendo feitas desde 2006. Baseando-se nas características de fragmentos cerâmicos encontrados nas redondezas do sítio arqueológico, arqueologistas estimam que a idade do mesmo esteja entre 500 e 2 000 anos.
Um dos blocos de pedra do círculo megalítico foi posicionado de maneira que o Sol, durante o solstício de inverno do hemisfério norte, que ocorre em torno do dia 21 de dezembro, fique a pino sobre este, de maneira que sua sombra desapareça. Além disso, o posicionamento desta rocha é tal que a projeção de sombras durante todo o dia é diminuta. É este alinhamento de um dos blocos de rocha com o solstício de dezembro que levou os arqueologistas a acreditar que o local tenha sido no passado um observatório astronómico, e que ao observar o círculo megalítico de Calçoene está na verdade a contemplar os resquícios de uma cultura avançada.
wikipédia
De vez em quando aparece um Primeiro-Ministro de Portugal, a pedir à oposição que lhe dê ideias sobre o modo como se deve governar.
Dêem ideias! Já se tem ouvido no Parlamento.
Sistematicamente, a esquerda radical e mesmo a direita, só abrem a boca para dizer que tudo está mal! Necessariamente, isto não pode ser verdade. Existem, em qualquer parte do mundo, governos melhores e governos piores. Porém, mesmo os piores governos apresentam medidas acertadas.
Os órgãos de informação perguntam à oposição; que fariam se estivessem a governar o país? Não se houve uma ideia, sequer! Vazio, absoluto!
Acontece até, que nos dias que correm, tais órgãos informativos interpelam mais a oposição que o governo deste pais. Por vezes, repisam o dia inteiro, as “bocas” da dita oposição. Seria isto normal se lhes concedessem metade da atenção e espaço que concedem às opiniões do governo. Mas não, os mesmos que empertigam a voz e arrogância na AR, apresentam-se nas televisões para dizer nada, com tempo de antena que o governo não tem. Certamente, com vantagens adquiridas também.
Seria ainda normal, se também fizessem essas mesmas perguntas ao governo. Perguntas sobre os imensos problemas que tem entre mãos, para resolver. Qual a sua complexidade. Problemas do povo. Povo que lhe confiou a governação!
Quanto ao governo actual, não se sabe bem porquê, é atacado por todas as formas, mesmo com casos “fabricados” depois de retirados do seu contexto! Ninguém parece levar em consideração o “fardo” pesadíssimo que que é tomar em mãos um país na bancarrota! Ninguém parece levar em conta uma governação que nada pode dar, pois, nada existe para dar! Ninguém parece levar em conta os motivos por que Portugal chegou a esta triste situação. Mais estranho ainda, num país que, tempos antes, suportou uma classe jornalística apregoando “trapalhadas” dias, meses e anos. Isto, durante um governo eleito, embrulhado em promessas falsas!
Seria bastante lógico perguntarem ao líder da oposição algo sobre a responsabilidade do seu partido na bancarrota. Seria, igualmente lógico, perguntarem – lhe onde estavam as ideias de sua autoria para melhorar o país! E por que não evitou tantos erros de governação, denunciando os seus colegas dentro do próprio partido
Não, o que se houve de todos os lados, são críticas em contínuo. Na Assembleia da República, ficamos com a sensação de que é importante criticar tudo e mais alguma coisa, para justificar a sua qualidade de deputado e pela mesma razão exibir modos altivos e voz “grossa”. Quanto a dar ajudas ao esforço do governo, nada! Não há uma ideia, um estudo! Como alguém já disse há uns anos atrás; “é só fumaça”.
Pelo contrário, abrindo um jornal semanal de hoje podemos ler:
“Estudo de José Tribolet em quatro ministérios mostra milhões de desperdício”. “O professor do Técnico diz que fornecedores do Estado agiram como intermediários de droga. Despesa cresceu 75% em seis anos (2006-2011) ”! Para maior admiração pode-se ler ainda: “Seguro sobe de tom. Paciência prestes a esgotar-se. Secretário-Geral do PS admite uma crise política. Quando chegar o momento.”
Num momento histórico em que o país precisa de renascer das cinzas, em lugar de ideias aproveitáveis, o líder da oposição lança ameaças!
É impressionante a incapacidade que os nossos partidos têm demonstrado de se situarem para além dos seus próprios interesses imediatos! Embora alguém tenha dito que “ há mais vida para além do défice”, a verdade é que todos os governos têm vivido a falar no défice. Este problema vinha de trás, mas, foi em 2001, na fuga ao “pântano”, que se começaram a travar mais acusações entre PS e PSD, debitando, reciprocamente, culpas pela sua existência !
O PSD agarrou no “ pântano “(2002) e excomungou a herança que deixou o “país de tanga”! O PS, pela voz de Sócrates, tentou desvalorizar Ferreira Leite, atribuindo-lhe a responsabilidade pelo tal défice acima dos 3%, em 2001.
É a pior forma de fazer política!
Entretanto os socialistas, fizeram esquecer as trapalhadas, com que queimaram Santana Lopes. Para a história ficará, que foi no período entre 1995 e 2001, que se concretizou a entrada de cerca de 120.000 funcionários para a Função Pública! Havia 600.000 funcionários públicos em 1995, e no final de 2001 o seu total era 720.000. Um aumento de 20 % em funcionários que acarretaria, logicamente, o mesmo aumento na despesa salarial do Estado. Todavia, ela foi muito maior! Os novos funcionários entraram com uma média de salários superior aquela que havia antes! Porquê? É que a maioria dos novos funcionários foram colocados como quadros nos muitos “ Institutos do Estado “, entretanto criados ! Tais Institutos vieram duplicar funções que já eram desempenhadas na Função Pública! Só que, quando de um lado havia um diretor, do outro, passou a haver um Presidente, com 4 ou 5 administradores, carros, motoristas, altos vencimentos e muitas outras mordomias. Também, instalações novas, novos e caros equipamentos, enfim, uma verdadeira babilónia! Os custos originados não se ficaram pelos 20 %, mas por 25 %! Este facto, traduzido em percentagem, resultou num acréscimo de 3,75 % do PIB! Desde 2001, é precisamente este valor percentual de + ou - 3,75 %, que Portugal tenta corrigir como défice crónico anual.
Tem custado o suor dos portugueses!
É nesta luta partidária entre PS/PSD, de atribuição de culpas mutuas, que os nossos partidos gastam as suas energias e o povo engole privações. Nada se explica ao povo, mas aumentam-se os impostos descaradamente! Incumprem-se as promessas, enquanto se fazem autoelogios com a correção do défice paga pelos sacrifícios da população. Deus sabe com que sacrifícios!
Os números apresentados, de tanto discutidos na praça pública, acabam por desacreditar toda a informação estatística servida ao país, e até ao estrangeiro. É aqui que entra a “Lei de Goodhart“ que diz: “ deixa de ser fiável o valor de uma grandeza estatística que é transformada em objetivo político”. O problema dos dados estatísticos, já de si é difícil! Tanto o cidadão comum, como os próprios políticos e jornalistas, normalmente, não têm preparação para fazer uma correta leitura e análise destes dados. O fato é ainda mais agravado, com a descredibilização que tais dados informativos estão a atingir!
João Cardona Gomes Cravinho (Angola, 19 de setembro de 1936) é um político português. Ocupou o cargo de Ministro do Equipamento, Planeamento e Administração do Território no XIII Governo Constitucional
Em 2006, enquanto deputado socialista, criou um plano de anticorrupção que consistia em colocar sob suspeita uma pessoa cujas declarações de rendimentos não correspondessem ao seu real património. Esta proposta foi rejeitada pelo parlamento. Pouco depois Cravinho demitiu-se e foi para Inglaterra, onde foi nomeado administrador de "The European Bank for Reconstruction and Development", pelo governo português liderado por José Sócrates.
É comentador na SIC Notícias.
NAS NOTÍCIAS DE HOJE, DIÁRIO DIGITAL, podemos ler:
O ex-ministro das Obras Públicas João Cravinho, que em 2006 criou um plano anticorrupção, afirmou hoje que o Governo não tem estratégia para prevenir e combater a corrupção e defendeu que deve haver uma ação conjunta entre várias entidades.
"Os crentes viviam muito unidos e punham em comum tudo o que possuíam. E, cada dia que passava, o Senhor aumentava o número dos que tinham recebido a salvação."É este o tom geral do Texto de Meditação, e para a maioria das pessoas uma espécie de paraíso na Terra.
FORMAÇÃO DE MAQUINISTAS
Pergunta ao Governo N.º 3811/XII/1
Primeiro curso para formação de maquinistas, anunciado pela FERNAVE
Terça 21 de Agosto de 2012
Está anunciado pela FERNAVE (empresa detida pela CP, Metro de Lisboa e REFER) o primeiro curso para formação de maquinistas. Como afirma a própria FERNAVE, «Esta é mais uma iniciativa que a Fernave pretende desenvolver no quadro das alterações que se perspetivam do modelo de governação e de gestão do sector ferroviário nacional».
Claramente essas alterações que se perspetivam são a privatização do sector e a redução do sector ferroviário (como se pode ler no erradamente designado PET). Assim, só se vislumbram três objetivos a alcançar com esta formação: (1) Passar para os futuros trabalhadores a
responsabilidade e os custos da sua formação específica enquanto maquinistas (que é até hoje assegurada pelas empresas) «o valor da formação será integralmente suportado pelos candidatos»; (2) Criar um número de maquinistas (com formação) muito superior às necessidades, para garantir a existência de maquinistas desempregados e assim reduzir em muito o preço da sua força do trabalho; (3) Facilitar a exploração às operadoras privadas a quem o governo quer oferecer o sector.
Em qualquer dos casos, estamos perante uma política desfasada das necessidades do país e do sector, pois destina-se à criação de desempregados qualificados e não de emprego, à redução de salários e não à sua valorização, à transferência dos custos de formação das
empresas para os trabalhadores.
É certo que se acena com a possibilidade destes novos maquinistas poderem imigrar (como há dias se noticiou em relação a África). Mas isso, sendo verdade que se integra na lógica governamental de exportação de portugueses, neste caso, nem sequer passa de um logro, pois as verdadeiras razões são fazer crescer a oferta muito acima da procura para reduzir o preço da força de trabalho também neste sector de atividade.
Assim, ao abrigo do disposto na alínea d) do Artigo 156.º da Constituição da República Portuguesa e em aplicação da alínea d), do n.º 1 do artigo 4.º do Regimento da Assembleia da República, perguntamos ao Governo, através do Ministério da Economia e Emprego:
Porque se coloca um centro público de formação como a FERNAVE ao serviço dos interesses exploradores do capital a quem o Governo prepara a oferta do Sector Ferroviário?
UM CIDADÃO PERGUNTA:
a – A propósito das perguntas formuladas ao governo, por que razão são feitas pelo PCP, no seu último Congresso – Os valores de Abril no futuro de Portugal – Democracia e Socialismo – e não pela CGTP sua correia de transmissão?
b – Os valores de Abril são pertença do PCP ou do povo português? O PCP defende só trabalhadores com exclusividade, de bons empregos? Defende estes, mesmo trabalhando em empresas largamente deficitárias e pagas pelo povo, a fazerem greves nas quais demonstram total desprezo por quem precisa de ir trabalhar e total desprezo pelo material que não é desses maquinistas?
c - Ou defende todos aqueles que querem trabalhar? Moderando ainda quem se de serve da coisa pública para receber vencimentos, talvez muito acima daquilo que a empresa pública pode pagar?
d – Por último, o PCP defende para o meu país o Socialismo ou o Comunismo? Acho que perguntar não ofende? Ou será uma e a mesma coisa? É que ainda sou do tempo de certos regimes políticos em que alguns se instalavam no poder, com benesses escandalosas pagas pelo povo!
e – Por que será este, o primeiro curso feito pela FRENAVE para maquinistas?
Fajã da Caldeira de Santo Cristo
Mais tarde foi classificada como sítio de importância internacional ao abrigo da Convenção de Ramsar (a Convenção sobre as Zonas Húmidas de Importância Internacional ou Convention on Wetlands of International Importance), relativa às Zonas Húmidas de Importância Internacional como Habitat de Aves Aquáticas, graças à sua lagoa.
A bela Igreja de Santo Cristo, desta fajã, cujo patrono é o Senhor Santo Cristo, foi benzida no dia 10 de Novembro de 1835. Desde essa altura que se transformou num local de culto onde vão devotos de toda a ilha. Vão para o pagamento de promessas e pedidos de graças.
QUEM É CONSIDERADO OFICIALMENTE DESEMPREGADO
De acordo com as Notas Metodológicas que acompanham as Estatísticas de Emprego publicadas pelo INE, mas que também ninguém lê, só são considerados desempregados, os indivíduos com idade superior a 15 anos, que na semana anterior ao inquérito realizado pelo INE, se encontrem simultaneamente nas seguintes condições (portanto, se não cumprir uma das condições já não é considerado oficialmente desempregado): (1) Não ter trabalho remunerado ou qualquer outro (portanto, se tiver outro, mesmo não remunerado, não é considerado oficialmente como desempregado); (2) Estar disponível para trabalhar num trabalho remunerado ou não (portanto, se não estiver disponível para realizar um trabalhão não remunerado já não é considerado oficialmente como desempregado); (3) Ter procurado trabalho, isto é, que tenha feito diligências ao longo das últimas 4 semanas para encontrar um emprego remunerado ou não (portanto, se não tiver feito diligências já não é considerado oficialmente como desempregado) .
Em resumo, o português que esteja efectivamente desempregado mas que ou não tenha feito diligências no mês anterior ao inquérito realizado pelo INE para arranjar emprego, ou que esteja a fazer um trabalho não remunerado para ocupar o tempo porque está efectivamente desempregado, já não é considerado oficialmente como desempregado, e por isso não consta na estatística oficial de desemprego e, desta forma artificial, a taxa oficial de desemprego também diminui. É curioso, e também esclarecedor, notar que para ser considerado empregado basta preencher uma das condições indicadas (o que facilita, e assim se aumenta o número de empregados), mas para ser considerado desempregado é já necessário preencher simultaneamente todas as condições indicadas (o que dificulta, e assim se diminui o número de desempregados)
Ministro português e Ministro angolano
Um ministro Português recebeu, em Lisboa, um ministro Angolano.
Simpático, o ministro português convidou o outro a ir lá a casa.
O ministro angolano foi e ficou espantado com a bela vivenda. Em bairro
chiquérrimo e com piscina.
Com a informalidade dos luandenses pôs-se a fazer perguntas.
- Com um ordenado que não chega a mil contos limpos, como é que o meu
amigo conseguiu tudo isto? Não me diga que era rico antes de ir para o
Governo?
O ministro português sorriu, disse que não, antes não era rico. E em
jeito de quem quer dar explicações, convidou o outro a ir até à janela.
- Está a ver aquela auto-estrada?
- Sim, respondeu o angolano.
- Pois ela foi adjudicada por 100 milhões. Mas, na verdade, só custou
90 disse o português, piscando o olho.
Semanas depois, o ministro português foi de viagem a Luanda. O angolano
quis retribuir a simpatia e convidou-o a ir lá a casa. Era um palácio, com
varandas viradas para o pôr-do-Sol do Mussulo, jardins japoneses e piscinas em
cascata.
O português nem queria acreditar, gaguejou perguntas sobre como era
possível um homem público ter uma mansão daquelas.
O angolano levou-o à janela.
- Está a ver aquela auto-estrada?
- Não...!!!!
Nem eu....
Recurso ao Fundo Monetário Internacional
O “Apertar do cinto” obrigado pelo FMI, numa situação de quase ruptura das finanças públicas (1983-5) foi o toque a rebate.
Ajustamentos muito dolorosos foram impostos ao povo em 1983, com o FMI a impor medidas duríssimas e Ernâni Lopes a concretizá-las (envolvendo impostos retroactivos, por exemplo). Em 1983-85, com Mário Soares no poder, a inflação chegou a uns impensáveis 24% e o défice desses governos alcançou a vergonhosa marca de 12%! O País estava quase sufocado pela dívida externa e viveu, até essa data (1985), praticamente com as estruturas do Estado Novo depauperadas e com empréstimos do FMI.
Ciência, tecnologia e sociedade, no mundo desenvolvido
A energia; desenvolvimento científico; desenvolvimento tecnológico; energias contaminantes e energias alternativas; o controlo da investigação energética; problema da ciência militarizada; a continuidade da participação dos cidadãos na tomada de decisões; consequências económicas e do meio ambiente; ética nuclear e ética ambiental.
A produção industrial,desenvolvimentos tecnológicos: automatização da produção (informática, robótica; consequências sócio - económicas; industrialização e desindustrialização; terciarização; crises no Estado de bem-estar social; consumo e desemprego; desequilíbrios ao nível mundial: primeiro e terceiro mundos; reflexão ética e política sobre os problemas sociais.
Saúde e demografia, Desenvolvimentos científicos: a Biologia e a Genética modernas; desenvolvimentos tecnológicos: a Medicina moderna (vacinas, novas técnicas cirúrgicas, controle da natalidade) e a Engenharia genética; o controlo da investigação e da fixação de prioridades; a influência da ideologia; consequências; controle da mortalidade e explosão demográfica; novas políticas de controlo da natalidade; escassez e progressivo esgotamento de vários recursos naturais.
Estas profundas mudanças económicas, atingirão de forma particularmente violenta, a população activa com baixos níveis de escolaridade onde os houver, a qual passou a concorrer no mercado de trabalho com imigrantes de todo o mundo. A educação passou a ser de facto, o capital ainda mais socialmente valorizado pelas famílias.
Será ponto assente que a principal riqueza de um País e do mundo, ou de uma instituição, seja empresa ou serviço público, são as pessoas que neles vivem e trabalham. A nova geração, ou sejam os nossos netos, viverão um novo "boom" longo, como aquele que ocorreu entre 1942 e 1968 ou tal como o que aconteceu entre 1902 e 1929.
O próximo "boom" longo, será entre 2020e 2040, desenvolverá, ainda mais, muitas tecnologias, estilos de vida e modelos de negócio, até atingirem a saturação no mercado de massas, exatamente como aconteceu entre os anos 40 e 70 do século XX. A biotecnologia, tal como as baterias de hidrogénio, serão os grandes motores deste "boom". Os motores “iónicos”, também.
Tal como as aves., o Homem começou a adormecer sem estar preocupado com o dia seguinte. Na antiga Mesopotâmia tinha nascido uma nova cultura, uma nova civilização. O mesmo foi acontecendo pelos quatro cantos do mundo!
LEITURA I – Ez 33,7-9
Leitura da Profecia de Ezequiel
Eis o que diz o Senhor:
«Filho do homem,
coloquei-te como sentinela na casa de Israel.
Quando ouvires a palavra da minha boca,
deves avisá-los da minha parte.
Sempre que Eu disser ao ímpio: ‘Ímpio, hás-de morrer’,
e tu não falares ao ímpio para o afastar do seu caminho,
o ímpio morrerá por causa da sua iniquidade,
mas Eu pedir-te-ei contas da sua morte.
Se tu, porém, avisares o ímpio,
para que se converta do seu caminho,
e ele não se converter,
morrerá nos seus pecados,
mas tu salvarás a tua vida».
MENSAGEM
"A imagem da sentinela aplicada ao profeta não é nova. Já Habacuc (cf. Hab 2,1), Isaías (cf. 21,6), Jeremias (cf. Jer 6,17) e mesmo Oseias (cf. Os 5,8) recorrem a esta figura para definir a missão profética.
O que é que significa dizer que o profeta é uma “sentinela”? A sentinela é o vigilante atento que, enquanto os outros descansam, perscruta o horizonte e procura detectar o perigo que ameaça a sua cidade, os seus concidadãos, os seus camaradas de armas. Quando pressente o perigo, tem a obrigação de dar o alarme. Dessa forma, a comunidade poderá preparar-se para enfrentar o desafio que o inimigo lhe vai colocar. Se a sentinela não vigiar ou se não der o alarme, será responsável pela catástrofe que atingiu o seu Povo.
Assim é o profeta. Ele é esse guarda que Jahwéh colocou no meio da comunidade do Povo de Deus, para perscrutar atentamente o horizonte da história e da vida do Povo e para dar o alarme sempre que a comunidade corre riscos. Para que o profeta seja uma sentinela eficiente, ele tem de ser, simultaneamente, um homem de Deus e um homem atento ao mundo que o rodeia."
Universitários não sabem quem é Nelson Mandela
Os estudantes universitários aprendem inglês «graças ao Grande Líder» e é ele quem lhes «permite ver filmes britânicos e americanos, como o The Sound of Music», (um musical de 1965).
Quanto a líderes mundiais, para além do Querido Líder, conhecem Estaline e Mao Tsé Tung, de Nelson Mandela nunca ouviram falar.
Kim Il-sung morreu mas ainda é o presidente
Kim Il-sung, pai de Kim Jong-Il e fundador do regime, morreu há 16 anos mas continua a ser o presidente do país, onde existem mais de 500 estátuas suas.
«Ele é imortal», explica a guia de Sue Lloyd Roberts, uma das jornalistas. Com apenas 24 anos, a rapariga explica que os norte-coreanos não acreditam que o' Grande Líder' tenha desaparecido.
O chão de Pyongyang é limpo à mão
O isolamento em que vivem permitiu aos norte-coreanos terem hábitos que dificilmente terão sido vistos noutro local.
A erva que cresce na berma das estradas é cortada à tesoura e os pavimentos da cidade são esfregados com escovas e esponjas, normalmente, reservadas à limpeza do lar.
«Pyongyang é uma cidade monótona e sem cor, onde existem poucos edifícios em construção», conta Michael Bristow.
Furar a bolha
Os cerca de 3 mil norte-coreanos que, por ano, conseguem escapar do país mais isolado do mundo entram noutro planeta quando conseguem furar a bolha onde viviam.
Ao passarem para a Coreia do Sul, entram num país que tem as ligações de banda larga mais rápidas do mundo e onde nas lojas e centros comerciais existem câmaras e ecrãs tácteis que permitem tirar uma fotos e enviá-las aos amigos.
Este tipo de tecnologia e partilha de informação deixa os norte-coreanos abismados, por isso, ao chegarem à Coreia do Sul passam alguns meses em escolas governamentais para aprenderem a lidar com o século XXI.
O desafio do crescimento: uma preocupação central
Em 2008 dizia um relatório da OCDE sobre Portugal:
Pese embora o crescimento da economia portuguesa ter melhorado recentemente, estimamos o crescimento potencial a médio prazo em cerca de 1½ por cento, o que é demasiado baixo para melhorar substancialmente e rapidamente os padrões de vida. É igualmente baixo considerando a velocidade à qual outras economias estão a mover-se.
A taxa de desemprego - outro indicador dececionante - tem subido desde o início da década. Recentemente, há sinais de que esta taxa está a estabilizar-se; mas talvez esta melhoria seja ainda frágil. Acreditamos que são necessárias reformas importantes para fazer baixar, duravelmente, o desemprego.
Remover os entraves ao aumento da produtividade é fundamental para alcançar uma expansão económica mais forte e sustentável, para aumentar o crescimento e para baixar o desemprego. Este é um desafio político chave que pode ser realizado com base nas reformas já implementadas.
O Governo definiu uma estratégia clara para modernizar a economia; estão a ser tomadas medidas para tornar o ambiente empresarial mais dinâmico e fomentar atividades inovadoras. Todavia, Portugal ainda não aproveita plenamente dos benefícios da globalização.
Em vésperas da aprovação do orçamento para 2011, a OCDE diz que Portugal deve cumprir 8 pontos, vejamos o segundo:
2) SALÁRIOS CONGELADOS
O congelamento de salários é apresentado como condição para alcançar os objetivos orçamentais, dado ser imperativo, na avaliação da OCDE, baixar os custos unitários de trabalho e melhorar a competitividade. Por essa razão, até 2013, recomenda-se o congelamento de salários na Função Pública, sinal que deverá ser replicado no sector privado. "As negociações devem assegurar que os salários não crescem mais do que a produtividade", avisa. (Está aqui implícita uma censura ao aumento de 2,9% dos vencimentos dos funcionários públicos aquando das eleições em 2009.) Quem ouve os noticiários das televisões, rádios e jornais, assiste a uma constante presença de representantes do PCP, BE e PS (nomeadamente o seu secretário geral). Todos, sábiamente dizem que a solução é a economia crescer! Está ao alcance de qualquer pessoa perceber que é sempre lento o crescimento de qualquer economia e tanto mais lento quanto menos confiança houver por parte dos possíveis investidores (manifestações só desajudam). Também não se sabe com que dinheiro, querem fazer esse crescimento, enquanto estivermos a pagar a dívida, colossal, que esses partidos deixaram ao país desde Abril de 74. Menos se percebe a sua constante presença na frente dos portugueses. Será o caso do elemento primordial do controle social que é a estratégia da distração? Que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e económicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes.
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