Lisboa, 25 jun (Lusa) - O mercado social de arrendamento, que o Governo anunciou em fevereiro, arranca terça-feira com a assinatura do protocolo que põe no mercado mais de 800 imóveis através dum fundo de arrendamento de valor superior a cem milhões de euros.
Em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social explicou que com a assinatura do protocolo é dado início público ao mercado de arrendamento social, uma iniciativa inserida no Programa de Emergência Social (PES), que prevê criar um mercado de arrendamento com preços mais baixos.
O projeto junta os principais bancos privados portugueses, nomeadamente o Banco Espírito Santo, o Banif, o Banco Popular, o Santander Totta, o Montepio Geral, o Millennium BCP, bem como a Caixa Geral de Depósitos, associados ao Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social e ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).
Marco António Costa adiantou que, pela primeira vez em Portugal, estas sete instituições bancárias juntaram-se para em conjunto fundarem um fundo único imobiliário de arrendamento, que dá pelo nome de Fundo de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional (FIIAH).
"O Fundo terá um valor superior a cem milhões de euros, onde estarão agregados, até daqui a um mês e meio, cerca de mil fogos", adiantou, acrescentando que a partir de terça-feira têm disponíveis mais de 800 imóveis.
O FIIAH será depois gerido por uma entidade gestora que os bancos selecionaram entre eles, que é a NORFIN, com a qual 60 municípios - dos mais de cem com imóveis identificados-, já assinaram param a gestão do arrendamento.
O secretário de Estado sublinhou também que o objetivo é que no espaço de um ano consigam atingir a meta dos dois mil fogos e destacou que esta é uma "experiência única em Portugal", já que "vai permitir a criação de um mercado intermédio entre aquele que é o mercado livre de arrendamento e o mercado de arrendamento social".
Os imóveis em causa saem das mãos das entidades bancárias e são colocados no mercado de arrendamento com rendas pelo menos 30 por cento abaixo do valor de mercado.
Ficará nas mãos das autarquias indicarem ao FIIAH os candidatos aos imóveis, cabendo depois à NORFIN a confirmação e validação das candidaturas.
Questionado sobre o que motivou o atraso no arranque do mercado de arrendamento, já que tinha sido anunciado que estaria pronto a arrancar em março, Marco António Costa explicou que se deveu, por um lado, à adesão "em massa" da banca e, por outro, à necessidade de congregar todos os bancos num único fundo.
Sobre as condições de acesso, o secretário de Estado disse preferir deixar para a altura da assinatura do protocolo, onde será também apresentado o novo site através do qual poderão ser feitas as candidaturas.
SV
Lusa/Fim.
Grilo Falante é um personagem fictício que apareceu pela primeira vez em 1940 no desenho animado Pinóquio. Ele é um companheiro sábio e bem humorado de Pinóquio nas suas aventuras. Foi criado para ser um tipo de consciência do Pinóquio.
O seu nome original Jiminy Cricket era inicialmente apenas um eufemismo para a expressão Jesus Cristo! (Jesus Christ) e devido ao sucesso da mesma, e das suas variantes, veio a tornar-se o nome do personagem.
O Grilo Falante apareceu em diversos filmes e especiais da Disney, como em Como é Bom se Divertir e Mickey Mouse Club. Também apareceu em diversos jogos da série Kingdom Hearts.
Outras versões deste GRILO correm mundo e dominam países, por mim em dia de MOÇÃO DE CENSURA na AR apetece-me recordar o que disse aquele grilo que fez furor em Itália, ei-lo:
Temos então o famoso Beppe Grillo. Quem? Pois. Este grilo despontou nos anos 80, em sátiras televisivas nas quais gozava com os mamutes da política italiana. Não ficava pedra sobre pedra. Uma coisa é ser rei dos palhaços, outra, o palhaço dos reis. Beppe foi proscrito na TV pública italiana por ridicularizar o primeiro-ministro italiano Bettino Craxi, com a carreira arruinada por corrupção (um entre tantos). Depois disto até os canais privados passaram a boicotar Grillo, borrados de medo da sua verve! Todavia, é mais fácil amedrontar as pessoas do que fazê-las rir. Assim, Grillo continuou com espectáculos ao vivo, em salas onde não cabia nem mais um alfinete. Em 2005 a “Time” elegeu-o um dos “heróis”, por causa das suas caneladas na corrupção.
Em Setembro reuniu 70 mil pessoas no centro de Bolonha, no “Vafffanculo Day” (o dia do vão-se ...). Ali mesmo, propôs um projecto de 3 pontos: a inelegibilidade de qualquer um que tenha sido condenado por algum crime; a proibição da candidatura dos que já cumpriram dois mandatos; e o voto nos nomes dos candidatos, e não na lista partidária. Há uma semana atrás , o abaixo-assinado já tinha 330 mil assinaturas (para que uma proposta de referendo vá ao Parlamento são precisas 500 mil). Para Grillo os “ partidos são o cancro da democracia”. Acusaram-no de demagogia. De ser um fascista comunista. Mas a ministra da Família, Rosey Blindi, admitiu que “a sociedade considera-nos privilegiados e inúteis”. Na verdade, o esgotamento do sistema político-partidário em Itália aconteceu! Em Portugal está a fazer falta um “Vafffanculo Day” o “Dia do Vão-se …. “.
O que de facto acontece é que as teias e redes exercem o seu poder na procura de mais lucro e poder para os seus protetores. Com isso aumentam a sua influência na sociedade e no Estado e desse modo asseguram também a sua impunidade! Ficam, assim, constituídas estruturas altamente eficientes, estruturadas e com um funcionamento grandemente complexo e altamente hierarquizado. Muito difícil de perceber! Praticamente impenetráveis por estranhos. Dispõem de assessores de altíssima qualidade no apoio jurídico, na gestão financeira, nas telecomunicações e informática. Enfim, no todo nacional. Dominando o mundo dos clientes e fornecedores! Sem darem por isso, dispõem de uma gigantesca rede de “tráfico de influências” A partir daí ficam seguros da sua importância e impunidade. Claro, que tudo isto afecta, e muito, aquilo a que todos chamam “democracia”! As virtualidades de um povo na sua plenitude ficam diminuídas e o estado da nação enfraquecido. Os graves problemas do desemprego não são resolvidos. A economia torna-se bastante vulnerável e sem crescimento. A “entropia” faz o resto, muitas vezes, até a “bancarrota” do país! Inundando o país de tudo o que são produtos tóxicos e lixo de muito má qualidade. A caminhada de braço dado com a corrupção não pára. A aposta é cada vez mais descarada. Os alvos preferidos são, quase exclusivamente, os grandes e pequenos centros de decisão. Acima de tudo estão os partidos, que permitem colocar as pessoas “certas”.
Sem darem por isso, ou dando, passam a dispor de uma rede gigantesca de tráfico de influências! Quem estiver atento às estatísticas periódicas publicadas por grandes e prestigiadas organizações mundiais, verifica quais os países em pior estado de corrupção e aqueles que mais se vão afundando de ano para ano. Em última instância, por via da corrupção, tudo passa ao lado da fiscalização, da punição e da traficância de produtos, tomando maior relevo a evasão fiscal, através da qual os protagonistas influentes na rede, muitas vezes, beneficiam de “perdões” inqualificáveis. Grande destaque assumem os frequentes e gigantescos “branqueamentos de capitais”! Ao lado dos branqueamentos e em ligação, temos a “sobre faturação” e a diversificação constante de operações envolventes nos domínios do tráfico da droga, pessoas e armamento.
Em simultâneo, agiganta-se uma cada vez maior, “economia paralela”. Concorrem para estes factos, os fenómenos da “desregulamentação” e “perturbações dos mercados”. O lucro ilícito tudo justifica! O financiamento oculto de certas instituições, partidos, futebol e empresas, concorrem e facilitam esta realidade. As causas visíveis de tudo isto aparecem na forma de uma influência dominadora do Estado e da economia por “grupos” subterrâneos! Os “lobbies” são também parte integrante do “crime organizado”, situando-se na mesma realidade os “interesses corporativos”.
"Sem eufemismos, aqui fica: num país livre, as artes criativas não devem receber um tostão do Estado. Por razões de salubridade económica, ética e até estética. Se os meus interlocutores discordam, apelando para modelos geneticamente próximos de regimes autoritários, boa sorte. Só agradecia é que fossem mais honestos, mais educados – e, já agora, mais homenzinhos."
João Pereira Coutinho - CM
Portugal não vive apenas uma crise económica, financeira e social. Vive também uma crise ética, moral e de valores. Uma crise que é mais profunda do que se pensa e mais séria do que se imagina. Uma crise que contamina a nossa sociedade, as nossas instituições e a nossa democracia. Uma crise que leva os cidadãos a estarem cada vez mais descrentes e desconfiados de todos aqueles que os representam.
Não gosto de ser alarmista nem de cultivar falsos moralismos. Mas a verdade é que começa a ser tempo de sermos mais exigentes em relação à democracia em que vivemos e, especialmente, em relação aos políticos que temos.
Considerando que a “CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA” é um “livro sagrado” para os portugueses, façamos disso um ponto de partida entre o que ela estipula e aquilo que se passa no nosso dia a dia:
Artigo 46.º
Liberdade de associação
1. Os cidadãos têm liberdade de, livremente e sem dependência de qualquer autorização, constituir associações, desde que estas não se destinem a promover a violência e os respectivos fins não sejam contrários à lei penal.
2. As associações prosseguem livremente os seus fins sem interferência das autoridades públicas e não podem ser dissolvidas pelo Estado ou suspensas das suas actividades senão nos casos previstos na lei e mediante decisão judicial.
3. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação nem coagido por qualquer meio a permanecer nela.
Aqui temos um caso simples de uma simples associação que, numa simples freguesia dos arredores de Lisboa foi coagida, com as restantes forças vivas da sua jurisdição autárquica a pertencer à Comissão Social local, sendo, até, comum ser a Junta de Freguesia a coordenar os trabalhos e a subordinar todas as actividades destas instituições privadas aos seus desígnios! De resto, tudo isto é tido como normal pelo país inteiro, tendo até, tudo isto, alguma coisa a ver com a política de concessão de alguns míseros subsídios!
Nesta perspectiva política, como pode haver em PORTUGAL, uma SOCIEDADE CIVIL forte e impulsionadora das actividades económicas e sociais em todo o país? Existe sim, uma SOCIEDADE CIVIL de mão estendida e sem vigor ou qualquer influência!
Um artigo publicado no diário alemão “Die Welt” critica Portugal por estar a pedir ajuda financeira à UE quando tem reservas de ouro avaliadas em mais de euros 13 mil milhões. “Parte deste dinheiro deveria ter sido usado para amortizar dívidas antigas, reduzindo os respectivos juros”, defende o diário alemão.
Expresso
As cidades “têm estado dependentes, para o seu dinamismo, das transferências do Orçamento do Estado e da existência de serviços públicos, e não da criação e produção endógena de riqueza assente nos seus próprios activos e potencialidades de desenvolvimento”, destaca um estudo. Esse é um dos principais problemas, frisa Peças Esteves: “A lógica é distributiva, vivendo à custa do orçamento central.”
Sinal disso, o indicador de independência financeira relativo a 2008, que relaciona as receitas próprias e as receitas totais, não deixa margem para dúvidas: 76% dos municípios (234) apresentaram um nível de independência financeira inferior a 50% e 29,5% do total (91, sendo um de dimensão média e 90 de dimensão pequena) registaram mesmo um nível de independência financeira abaixo dos 20%. O estudo é taxativo: “O desenvolvimento de cidades e regiões em Portugal mantém-se prisioneiro da distribuição de fundos do Estado central a governos locais.” O estudo da CGD e da SAER salienta a urgência de mudar esta situação. Até porque, face aos constrangimentos financeiros que o Estado português enfrenta, as transferências para as autarquias irão, inevitavelmente, diminuir. Uma redução que já aconteceu nos últimos anos.
Expresso – 02-07-2o11
( .) Há dez anos começo as minhas aulas na Universidade Católica colocando a seguinte pergunta: “Por que razão Portugal é um país atrasado?”
E a resposta começa pela seguinte conatação: porque a sociedade civil nunca se autonomizou em relação ao poder do Estado.
Porque nunca se formou em Portugal uma burguesia empreendedora e com vida própria. No momento em que nos países hoje desenvolvidos se afirmava uma burguesia com iniciativa, autónoma, independente, em Portugal a incipiente burguesia viveu enfeudada ao Estado central. Nunca se libertou dele. E este foi o nosso fado até hoje.
A dependência do país em relação ao Estado tem sempre estado na base do nosso atraso. Só que, se essa situação foi até agora possível – embora com consequências conhecidas -, a partir de agora deixou de ser suportável. Por duas razões principais. Primeira: porque uma excessiva concentração de poder nas mãos do Estado não é compatível com o nosso sistema de partidos. Os partidos tendem a usar a máquina do estado e as empresas públicas como coutada sua, o que produz grandes traumas sempre que o poder político muda de mãos.
Ora isto só se resolve aligeirando o Estado e dando mais força à sociedade civil. (...)
José António Saraiva - SOL
A ideia de viagem é uma constante: os vaqueiros atravessam longas extensões de território com o gado; as diligências cortam as estradas ermas, parando em algumas parcas estalagens; as caravanas percorrem as planícies inóspitas e, às vezes, há um forte a marcar a presença militar dos colonizadores.
Monumental Valley, Arizona, cenário recorrente em muitos dos westerns mais conhecidos
É basicamente apenas com estes elementos que alguns dos mais afamados filmes se criaram. Em termos narrativos, as histórias costumam a ser lineares, sem grandes enredos, com uma moralidade bem definida (como sempre, o bem tem de vencer de uma forma ou de outra). Como pano de fundo, a paisagem é marcada por grandes espaços abertos, como os de Monumental Valley, que se tornaram emblemáticos e quase que se podem assumir como a personagem principal do filme. As personagens dos westerns identificam-se, de resto, com estes espaços e com a relação entre a terra e céu aberto.
Depois de coabitarmos no mundo, forçosamente, com o bem e o mal, deste confronto só avançamos com vida, se conseguirmos manter dentro de nós um sentimento elevado chamado esperança no futuro, qual bóia de salvação, que nos pode levar até ao fim da nossa vida. A força secreta que move todo o esforço humano é a esperança num amanhã diferente para melhor. Mas a esperança cristã, tal como a fé, não é uma esperança individual: é antes, uma esperança com os outros e para os outros.
O cristão deve ser homem de esperança, pois sabe de onde vem e para onde vai. Sabe que vem de Deus e regressa a Ele.
Para viajarmos neste grande barco da vida, o bilhete de ingresso chama-se, a família, mas logo que entramos nele, temos de perceber através do amor que temos à nossa família, que é inevitável fecharmos os olhos ao desafio de aceitarmos a concepção de uma família mais alargada, e dessa maneira estarmos abertos ao encontro e ao diálogo de gerações.
Tudo aquilo que não queremos para a nossa família, também não podemos, nem devemos querer, ou aceitar, para a grande família alargada, a quem chamamos o "próximo". O mundo na sua imensidão!.
Nasce em nós,então, a partir desse momento, outro conceito; o conceito da justiça social e o destino universal dos bens da Terra.
Chegámos, sem darmos por isso, a um porto até agora desconhecido, chama-se ele: um conceito cristão sobre a propriedade e o uso dos bens.
É o princípio típico da Doutrina Social Cristã; os bens deste mundo são originariamente destinados a todos.O Direito à propriedade privada é válido e necessário, mas não anula o valor de tal princípio.
Sobre a propriedade privada, de facto, está subjacente «uma hipoteca social», quer dizer, nela é reconhecida, como qualidade intrínseca uma função social, fundada e justificada precisamente pelo princípio do destino universal dos bens.
Depois, e ainda, dentro do mesmo barco, começamos a respirar mais levemente um ar de leve perfume que lido no frasco que o contém, se percebe chamar-se hino à caridade e ao amor ao próximo.
Conforme a fragrância escolhida, podemos optar pela caridade paciente, a caridade bondosa, a caridade discreta, a caridade da verdade e nunca deveremos comprar alguns outros tipos de caridade postas à venda como, a caridade indiscreta ou a caridade interesseira, ufana ou mesmo, invejosa.
Ao sairmos de novo do barco, no qual fizemos esta longa viagem, teremos seguramente descoberto que há outra forma de ser feliz na terra, que desconhecíamos e que, também, ainda nos pode levar à salvação que ansiamos.
Sem medo de nos rotularem de utópicos, sabemos ser esta a viagem aconselhada. O actual sistema político está a esgotar-se. O modelo económico também. Num momento que o mundo se está a tornar muito perigoso, por exigir novos e grandes desafios! "Desafios que Mudança". Foi ignorando esta verdade, que o mundo chegou aqui, ou seja, a este "Beco sem Saída"!
Quisemos ignorar que as reservas da Terra são finitas, tal como a matéria-primas, carvão, crude, água potável etc. Não queremos sair de cima da linha e vem lá o comboio! Em menos de um século, esbanjámos aquilo que seria o sustento de muitas gerações. Os conceitos de "trabalho", têm de mudar em breve. Do emprego também! A riqueza só para um terço da população mundial vai acabar. Teremos de viver com menos fartura (?) mas com muito mais solidariedade e valores.
Não é fácil tomar outro barco! Mas se nos atrasarmos,nunca mais acertaremos o passo com o futuro que alguns diziam estar para vir! Amanhã pode ser tarde demais!
Qual o Futuro no Mundo?
Não fiquemos de boca aberta. A Nova Economia não está morta. Diz-se que vai haver um segundo "boom". A Internet, a Web, o telemóvel e a banda larga entrarão num percurso imparável - passarão a valores próximo da total penetração nos mercados.
Telecomunicações e transportes.
Ciência, tecnologia e sociedade no mundo desenvolvido
A energia. Desenvolvimento científico; desenvolvimento tecnológico: energias contaminantes e energias alternativas; o controlo da investigação energética; problema da ciência militarizada; a continuidade da participação dos cidadãos na tomada de decisões; consequências económicas e do meio ambiente; ética nuclear e ética do meio ambiente.
A produção industrial,Desenvolvimentos tecnológicos: automatização da produção (informática, robótica; consequências sócio - económicas; industrialização e desindustrialização; terciarização; crises no Estado de bem-estar social; consumo e desemprego; desequilíbrios ao nível mundial: primeiro e terceiro mundos; reflexão ética e política sobre os problemas sociais.
Saúde e demografia, Desenvolvimentos científicos: a Biologia e a Genética modernas; desenvolvimentos tecnológicos: a Medicina moderna (vacinas, novas técnicas cirúrgicas, controle da natalidade) e a Engenharia genética; o controlo da investigação e da fixação de prioridades; a influência da ideologia; consequências; controle da mortalidade e explosão demográfica; novas políticas de controlo da natalidade; escassez e progressivo esgotamento de vários recursos naturais.
Estas profundas mudanças económicas, atingirão de forma particularmente violenta, a população activa com baixos níveis de escolaridade onde os houver, a qual passou a concorrer no mercado de trabalho com imigrantes de todo o mundo. A educação passou a ser de facto um capital ainda mais socialmente valorizado pelas famílias.
As Pessoas, será ponto assente que a principal riqueza de um País e do mundo, ou de uma instituição, seja empresa ou serviço público, são as pessoas que nelas vivem e trabalham.
A nova geração, ou sejam os nossos netos, viverão um novo "boom" longo como aquele que ocorreu entre 1942 e 1968 ou tal como o que aconteceu entre 1902 e 1929.
O próximo "boom" longo, entre 2020 e 2040, desenvolverá, ainda mais, estas tecnologias, estilos de vida e modelos de negócio até atingirem a saturação no mercado de massas, exatamente como aconteceu entre os anos 40 e 70 do século XX. A biotecnologia, tal como as baterias de hidrogénio, serão os grandes motores deste "boom". Os motores “iónicos”, também.
Tal como as aves., o Homem começou a adormecer sem estar preocupado com o dia seguinte. Na antiga Mesopotâmia tinha nascido uma nova cultura, uma nova civilização. O mesmo foi acontecendo pelos quatro cantos do mundo!
A crise política actual, sem fim e sem precedentes, sugere algumas reflexões sobre o problema da ética na política. Nenhuma profissão é mais nobre do que a política porque quem a exerce assume responsabilidades só compatíveis com grandes qualidades morais e de competência. A actividade política só se justifica se o político tiver espírito elevado e as suas acções, além de buscarem a conquista do poder, forem dirigidas para o bem público. Um bem público que poderá variar de acordo com a ideologia ou os valores de cada político, mas do qual sempre se espera que busque com prudência e coragem, o interesse geral dos cidadãos e do seu país.
A ética, na sua responsabilidade e ação, deve nortear qualquer político, pois ela levará em consideração as consequências das decisões que o político adoptar. A imoralidade quanto aos meios é aquela que resulta de os meios utilizados serem definitivamente condenáveis. A imoralidade quanto aos fins é aquela que se materializa quando falta ao político a noção de bem-público; ainda que o seu discurso possa afirmar valores, ele realmente busca apenas o seu poder ou o seu enriquecimento, ou ambos. Neste caso configura-se o político oportunista, que não tem outro critério senão quanto aos meios para o seu próprio interesse. Há certos casos, em que a imoralidade é apenas em relação aos meios, outros, apenas quanto aos fins, mas geralmente é sempre uma imoralidade tanto nos meios como nos fins, o político sempre usa de quaisquer meios para atingir os seus fins pessoais. Neste caso, temos a imoralidade absoluta, o oportunismo, radical.
Quando pensamos nos principais responsáveis por uma crise moral, o que vemos é que poucos foram imorais apenas em relação aos meios, utilizando meios condenáveis como a corrupção e o suborno, mas mantendo-se fiéis aos seus valores e objetivos. A maioria porém, é constituída por políticos que traíram todos os seus compromissos e passaram a adoptar políticas económicas que, até ao dia anterior, criticavam veementemente. Não agiram de acordo com a ética da responsabilidade ou mesmo com a ética de Maquiavel, mas de acordo apenas com o seu interesse, ao se envolverem com os poderosos ou com os que pensam serem os poderosos, aqui e no exterior. O seu único objectivo era, e continua a ser, a sua permanência no poder. Alguns desses políticos acabarão por perder o poder em episódios dos mais lamentáveis da nossa história mas continuarão a fazer campanha como se não fossem os responsáveis por nada. Mentindo sempre que isso der jeito. Esse tipo de política, porém, tem vida curta nas democracias autênticas. Todavia para o povo traduzem-se, em geral, em muitos anos de penosos sacrifícios para ele próprio!
O que de facto acontece é que as teias e redes exercem o seu poder na procura de mais lucro e poder para os seus protetores. Com isso aumentam a sua influência na sociedade e no Estado e desse modo asseguram também a sua impunidade! Ficam, assim, constituídas estruturas altamente eficientes, estruturadas e com um funcionamento grandemente complexo e altamente hierarquizado. Muito difícil de perceber! Praticamente impenetráveis por estranhos. Dispõem de assessores de altíssima qualidade no apoio jurídico, na gestão financeira, nas telecomunicações e informática. Enfim, no todo nacional. Dominando o mundo dos clientes e fornecedores! Sem darem por isso, dispõem de uma gigantesca rede de “tráfico de influências” A partir daí ficam seguros da sua importância e impunidade. Claro, que tudo isto afecta, e muito, aquilo a que todos chamam “democracia”! As virtualidades de um povo na sua plenitude ficam diminuídas e o estado da nação enfraquecido. Os graves problemas do desemprego não são resolvidos. A economia torna-se bastante vulnerável e sem crescimento. A “entropia” faz o resto, muitas vezes, até a “bancarrota” do país! Inundando o país de tudo o que são produtos tóxicos e lixo de muito má qualidade. A caminhada de braço dado com a corrupção não pára. A aposta é cada vez mais descarada. Os alvos preferidos são, quase exclusivamente, os grandes e pequenos centros de decisão. Acima de tudo estão os partidos, que permitem colocar as pessoas “certas”.
Sem darem por isso, ou dando, passam a dispor de uma rede gigantesca de tráfico de influências! Quem estiver atento às estatísticas periódicas publicadas por grandes e prestigiadas organizações mundiais, verifica quais os países em pior estado de corrupção e aqueles que mais se vão afundando de ano para ano. Em última instância, por via da corrupção, tudo passa ao lado da fiscalização, da punição e da traficância de produtos, tomando maior relevo a evasão fiscal, através da qual os protagonistas influentes na rede, muitas vezes, beneficiam de “perdões” inqualificáveis. Grande destaque assumem os frequentes e gigantescos “branqueamentos de capitais”! Ao lado dos branqueamentos e em ligação, temos a “sobre faturação” e a diversificação constante de operações envolventes nos domínios do tráfico da droga, pessoas e armamento.
Em simultâneo, agiganta-se uma cada vez maior, “economia paralela”. Concorrem para estes factos, os fenómenos da “desregulamentação” e “perturbações dos mercados”. O lucro ilícito tudo justifica! O financiamento oculto de certas instituições, partidos, futebol e empresas, concorrem e facilitam esta realidade. As causas visíveis de tudo isto aparecem na forma de uma influência dominadora do Estado e da economia por “grupos” subterrâneos! Os “lobbies” são também parte integrante do “crime organizado”, situando-se na mesma realidade os “interesses corporativos”.
Publicado por André Rodrigues em 02/09/2010
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