Segunda-feira, 9 de Maio de 2011

NA PRÉ-CAMPANHA

QUE SERÁ NA CAMPANHA!

 

PAULO PEDROSO sobre a pré-campanha

 

“Sempre que se quer fazer algo no país surge um interesse organizado a opor-se. “

                                                                                        

Expresso 09-02-2002                                          

publicado por luzdequeijas às 14:39
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É DIFÍCIL FAZER REFORMAS

 

“ O Governo está a tentar fazer reformas. Mas, cada vez que ensaia uma reforma – na Saúde, na Educação, na Segurança Social – levanta-se o respectivo “ lobby “ lá instalado,”             

 

Miguel Sousa Tavares TVI, 9-7-02

 

PS - Quando ninguém se levanta é sinal de que o primeiro-ministro deve pertencer ao "lobby", ou ele não quer fazer reformas!

publicado por luzdequeijas às 14:33
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CORTAR A DIREITO

O programa eleitoral do PSD foi finalmente apresentado, e entre as propostas divulgadas sobressai uma aposta forte no corte da "gordura" do Estado (para utilizar uma expressão cara ao seu coordenador, Eduardo Catroga), em que o partido não se limitou a seguir as directivas da troika chamada a orientar o nosso desgoverno mas teve a ousadia de ir mais longe.

Por:José Rodrigues, editor Política/Economia

As propostas para emagrecer o Estado, onde para lá do objectivo da poupança se insinua uma intenção moralizadora, vão de uma redução do número de funcionários da administração pública, ministros, secretários de Estado, deputados, assessores, administradores de empresas públicas, diminuição das despesas dos ministérios e extinção dos governos civis e metade dos institutos e fundações, até um pacote de privatizações que ultrapassa o "sugerido" pela troika. Mas entre as propostas de cortes cirúrgicos que atingem até aquelas que são verdadeiras coutadas de ‘boys’, uma das que mais interrogações suscitam é a que introduz a regra do "5 por 1" nas admissões na Função Pública. José Sócrates começou por criar a regra "2 por 1" (uma admissão por cada duas saídas da Função Pública), mas acabou por ter de abrir uma excepção nas áreas da educação, saúde, e forças de segurança. Agora, o PSD propõe este radical "5 por 1", que, se aplicado cegamente nessas áreas vitais, terá consequências que se adivinham dramáticas.

PS: Os senhores Jornalistas e comentaristas, têm de ter um desempenho patriótico nesta situação calamitosa a que chegou o nosso país. De há muito tempo que se localiza o ESTADO e o seu funcionamento, como uma das maiores causas da bancarrota a que chegámos e sem o FMI teríamos chegado todos à fome, assim, só chegaram muitos, por enquanto. O problema é que a sociedade civil e a fraca economia que mantém, não pode suportar o peso dos gastos deste ESTADO e acabará por definhar cada vez mais. Senhor jornalista, a fórmula anterior "2 para 1", não resolveu nada, só aumentou a situação catastrófica do caos financeiro de Portugal, ou seja: como é sempre o ESTADO a pagar (reformas ou trabalho), saíam 2 para a reforma e entrava 1 para supostamente trabalhar, claro que o ESTADO em lugar de pagar a 2 passou a pagar a três. De facto o problema é ainda muito mais complexo! Passa por uma profunda reestruturação do ESTADO (nunca feita), dos seus métodos de trabalho e organização, sem que tudo isto prejudique os funcionários públicos, antes, é imperioso que saiam disto com muito mais dignidade profissional e sem prejuízo pessoal, mas com um nível de desempenho laboral e produtividade superiores. Difícil é, mas só resta este caminho pois, de outro modo, vamos todos ao fundo. ELES TAMBÉM!

publicado por luzdequeijas às 11:58
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DEVE-SE INVESTIGAR RESPONSÁVEIS

Banco Central da Islândia defende que Portugal deve investigar responsáveis pelo endividamento

por Agência Lusa, Publicado em 08 de Maio de 2011  |  Actualizado há 22 horas
 

O membro do Banco Central da Islândia Gylfi Zoega considera que Portugal deve investigar quem está na origem do elevado endividamento do Estado e bancos, e porque o fez, e que “foi uma bênção” Portugal estar no euro.

 

“Temos de ir aos incentivos. Quem ganhou com isto? No meu país eu sei quem puxou os cordelinhos, porque o fizeram e o que fizeram, e Portugal precisa de fazer o mesmo. De analisar porque alguém teve esse incentivo, no Governo e nos bancos, para pedirem tanto emprestado e como se pode solucionar esse problema no futuro”, diz o responsável.

 

O economista, que também participou no documentário premiado com um Óscar “Inside Job – A verdade sobre a crise”, disse em entrevista à Agência Lusa que Portugal beneficiou muito de estar no euro nesta altura, porque para além do apoio dos seus parceiros da união monetária, terá de resolver os seus problemas estruturais ao invés de recorrer, como muitas vezes no passado, à desvalorização da moeda.

 

“Talvez para Portugal estar no euro nesta altura seja uma bênção, porque apesar de não conseguir sair do problema de forma tão fácil como antes, através da depreciação [da moeda], vocês têm de lidar com os problemas estruturais que têm”, disse.

 

A Islândia, na sequência da grave crise económica que sofre desde 2008, derivada do colapso do seu sistema financeiro (que chegou a ser 10 vezes maior que a economia islandesa), também teve de recorrer ao Fundo Monetário Internacional para resolver os seus problemas de financiamento, mas neste caso a experiência não é nada mal vista. ( ... )

 

publicado por luzdequeijas às 11:42
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O SAQUE AO ESTADO

http://www.ionline.pt/conteudos/home.html

 

                           clique acima

 

António Barreto: "José Sócrates deve ser severamente castigado nas eleições"

 isto

 

Sem papas na língua...

 

António Barreto: "José Sócrates deve ser severamente castigado nas eleições"

"A serenidade com que fala contrasta com o que diz. "José Sócrates deve ser severamente punido por via eleitoral", atira António Barreto, abrindo uma excepção num comentário sobre um líder partidário. De Passos Coelho não fala, mas afirma que é importante sair das próximas eleições uma maioria absoluta de um ou dois partidos."

 (clicar na imagem)


 

publicado por luzdequeijas às 11:31
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Domingo, 8 de Maio de 2011

DISCURSO DE HOMEM DE ESTADO

Passos apresenta programa que vai «muito além» do acordo com a troika
 
Por Redacção

O presidente do PSD apresentou, esta tarde, o programa do partido, destinado «a Portugal e aos portugueses» e que «está muito para além do memorando de entendimento» acordado com a troika internacional em troca da ajuda externa.

«É um programa de inclusão social, de abertura à sociedade civil. O PSD não quer conquistar a vitória para os seus eleitores, mas para Portugal e para os portugueses», afirmou.

Pedro Passos Coelho assegurou que o PSD conhece a «dimensão de catástrofe e do fiasco a que seis anos de governação socialista conduziram o país» e que o programa elaborado pelo PSD não foi «construído na estratosfera do país». «É um programa que tem medidas difíceis, corajosas, com ambição, que visam responder à situação dramática em que o país está hoje», sublinhou.

O líder «laranja» lembrou a «dimensão astronómica da dívida pública», o «nível histórico» de desemprego, o sobreendividamento das famílias e as desigualdades territoriais para afiançar que o programa do PSD pretende «garantir coesão social», bem como «dar emprego» às gerações mais jovens.

Travão no TGV e alienação dos órgãos públicos de comunicação social

Passos Coelho reiterou que o acordo feito com a troika pressupõe a ressalva de que, caso o PSD seja Governo, poderão ser alteradas algumas medidas desde que o resultado final seja atingido, aproveitando isso para assegurar que os sociais-democratas irão tentar travar o TGV entre Lisboa e Madrid: «O memorando não pressupõe a paragem da ligação do TGV entre Lisboa e Madrid, mas defendemo-lo nós».

Além disso, o presidente do PSD recordou da sua intenção de privatizar a estação pública RTP: «O programa de privatizações acordado não inclui alguns sectores que o PSD considera essenciais, mas não deixaremos de fora os órgãos de comunicação social do Estado». Por esta razão, Passos diz que o programa do PSD está «muito além» do memorando de entendimento acordado com a troika e critica a desactualização do programa do PS.

O líder social-democrata quer, ainda, trazer o investimento estrangeiro para Portugal, restaurando assim a «confiança» e o «prestígio» do país. Além disso, pretende reduzir o número de deputados na Assembleia da República de 230 para 181 e o número de membros do executivo, porque «o próprio governo tem de dar o exemplo de trabalhar mais e melhor com menos gente».

Na Educação, Passos Coelho pretende operar uma mudança contra a excessiva burocracia na avaliação docente: «Os professores não precisam de ter um exército burocrático todos os dias sobre a forma como devem dar as aulas. Ai do ministro da Educação que pense que deve mudar os professores para mudar a Educação». O mesmo, assegurou, acontecerá na Saúde e na Justiça.

Numa indirecta lançada ao Governo e ao PS, Passos Coelho admitiu que o seu programa «não é redondo», mas que «o PSD não tem agendas escondidas» e por isso foi até aos detalhes.

«O programa que aqui apresentamos pode não agradar a alguns sectores mas é aquele que achamos que vale a pena defender para que valha a pena ganhar as eleições e transformar Portugal».

Criticou, ainda, o actual Governo por «dizer repetidamente que vai fazer reformas estruturais», mas acabar por não «fazer nenhuma» e disse que foi o próprio executivo que se deitou abaixo e não o PSD.

Já sobre um futuro Governo, o líder social-democrata não diz «não» aos «consensos» e aos «diálogos», mas reitera que não governará com o PS e apela aos portugueses para votarem sob «o ponto de vista das personalidades: Não votamos só em ideias, votamos em quem pensamos que as pode concretizar. Poderiam votar no PS se acreditassem que está a defender o Estado social, mas as pessoas sabem que quem mais tem posto em causa o Estado social é o PS e o engenheiro José Sócrates».

publicado por luzdequeijas às 18:49
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FINALMENTE PASSOS

TIROU COELHO DA CARTOLA

 

 Urgência de mudar

 

A quatro semanas das eleições, os portugueses sentem motivos de inquietação. Têm pela frente os anos difíceis do resgate financeiro desenhado pelo BCE, Comissão Europeia e FMI e muitas dúvidas sobre quem liderará o barco em tão grande tormenta.

 

Por:João Vaz, redactor principal

 

Após seis anos de governo crespado, autista e ineficaz do PS de Sócrates, o decisivo é mudar. Já se viu onde levam a inovação da treta, a política de propaganda e as falsas reformas estruturais que não passaram de guerras ínvias a grupos profissionais, como se viu contra os professores e agentes da justiça, para só falar das mais agitadas.

 

É, porém, estultícia pensar que por mau para o País, Sócrates, desmascarado nos seus propósitos e métodos e derrotado pela realidade, retiraria envergonhado. Não, com a sua proverbial determinação, ele continua a bradar que é o melhor. Tem de ser a mudança a impor-se. É necessário que Portugal seja mobilizado para caminhos melhores. Veja luz ao fundo do túnel que nunca será o tempo volta para trás da "imagem prestigiada de Estado cumpridor e rigoroso", por muito que isso seja também necessário.

 

Há quase 30 anos, Mário Soares soube apontar o caminho da integração europeia e da Europa connosco. O PSD de Passos Coelho tem, contudo, gasto o tempo a disparar tiros nos pés. Resta saber se ainda tem forma de avançar. E mobilizar para a mudança com uma iniciativa que em política corresponda ao que seria na magia Passos tirar o coelho da cartola.

 

publicado por luzdequeijas às 18:37
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UMA BREVE MANHÃ

24 Abril, 2009

A rosa de Malherbe

Diz-se que uma coisa teve "a duração da rosa de Malherbe" quando durou muito pouco. A locução tem origem numa poesia de François Malherbe (1555-1628), intitulada "Consolação ao Sr. Du Périer, gentil-homem de Aix-en-Provence, pela morte de sua filha", na qual se lê esta estrofe:

"Mais elle était du monde où les plus belles choses
Ont le pire destin;
Et rose elle a vécu ce que vivent les roses,
L'espace dun matin."
 
(Mas era ela do mundo onde as mais belas coisas
Têm o pior destino;
E rosa ela viveu o que vivem as rosas,
Uma breve manhã.)
 
# posted by Paulo Gurgel @ 00:28
publicado por luzdequeijas às 18:19
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COM SÓCRATES A APREGOAR O BACALHAU

A PATACO .... VIRÃO OS Mártires da pátria

 

Depois da ‘euforia’ com o memorando da ‘troika’ (obrigado, Francisco Assis), a pergunta do momento já é outra: como aplicar as medidas previstas no documento?

Por:João Pereira Coutinho, colunista

 

Eu juro que não sei. Verdade que o dinheiro tem muita força – e, sem arrepiar caminho, não há pataco para ninguém. Mas, para sermos rigorosos, a União Europeia e o FMI não pretendem apenas tapar os buracos da pátria; pretendem, coisa diferente, refundar um regime com 37 anos de vícios que não se muda da noite para o dia. Ou alguém acredita que um Estado balofo, omnipresente e omnipotente, que serve de coutada exclusiva para fornadas sucessivas de próceres, lóbis e serviçais, encontra o caminho da virtude até 2013?

Falta-nos competência técnica, é um facto. Mas falta-nos também coragem política – e os partidos, antes de pensarem no país, pensam nas suas clientelas. Que, sem surpresa, já andam a rabiar por aí.

Aplicar as medidas da ‘troika’ a partir de 5 de Junho significa que os vencedores das eleições, sejam eles quais forem, não irão durar mais do que um mandato. Onde estão esses mártires?

publicado por luzdequeijas às 14:02
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ORGANIZAÇÃO SOCIAL PERFEITA

Formigas formam jangada para evitar inundações

Insectos organizam-se criando embarcação para sobreviver

2011-04-26

 

Formigas flutuam na água formando uma embarcação.
Formigas flutuam na água formando uma embarcação.

 

 

As formigas formam níveis avançados de sociedade, por terem a fama de práticas e cooperativas. Um estudo desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia da Geórgia, em Atlanta (EUA) – recentemente publicado na revista «Proceedings of the National Academy of Sciences» (PNAS) –, corrobora a capacidade de organização social destes insectos.

As formigas de fogo ('Solenopsis invicta') podem unir-se entre si para formar uma plataforma resistente à água, agrupando-se de forma a criar uma espécie de jangada na qual se deslocam e que lhes permite sobreviver a inundações.

A equipa liderada por David Hu depositou grupos de 500 a oito mil formigas na água para poder observar a capacidade de sobrevivência destes insectos, que logo após poucos minutos se agruparam rapidamente e se estabilizaram numa estrutura em forma de embarcação, onde parte da colónia formava uma capa submersa e a outra metade ficava suspensa.

Os autores defendem que a formação de ar debaixo dessa espécie de jangada ia aumentando a capacidade de flutuação e evitando que a capa de formigas se afogasse. Os testes realizados mostraram que as formigas se uniam agarrando-se entre si através das suas mandíbulas e pinças.

Os investigadores começaram a eliminar as formigas, uma a uma da superfície da jangada e os insectos do fundo moveram-se de forma a manter a espessura média da embarcação. Segundo a equipa de trabalho, os bichos submersos podem ter a capacidade de detectar quantos membros da colónia caminham sobre a água.

Assinalam ainda que durante a construção da dita embarcação, as formigas situadas nas laterais são seguradas pelas vizinhas – sugerindo esta conduta cooperativa pode ser baseada em coerção.

 

publicado por luzdequeijas às 13:55
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MARAVILHOSO

Spiral tube worms live in membranous tubes, and have a feathery, filter-feeding crown that can be quickly withdrawn into the tube when danger threatens.
 

Equipe fotografou corais, esponjas, lesmas do mar, salpas, grande variedade de peixes e até tubarões de águas profundas

 

Açores, Internacional — Trabalhando com uma equipe de cientistas nos Açores, nós documentamos alguns dos mais ilusórios - e estranhos - seres vivos da terra. A despeito de falhas no equipamento e do mau tempo, durante uma pesquisa de três semanas da rica vida marinha, nós filmamos e fotografamos criaturas vivendo em profundidades de até 700 metros.

Equipados com sofisticados equipamentos de imagem, inclusive um veículo de operação remota e uma câmera submarina, pudemos pesquisar partes do mar profundo nunca vistas antes por olhos humanos, inclusive corais, esponjas, grande variedade de peixes, lesmas do mar, salpas e até mesmo tubarões de águas profundas.

O líder de nossa intrépida expedição, Richard Page, que precisou superar o desapontamento de câmeras quebradas e veículos de operação remota que não funcionavam direito, ficou fascinado com o que descobrimos.

"Somente uma minúscula parte desta enorme extensão do Oceano Atlântico foi investigada. A exemplo do restante dos oceanos, estamos apenas começando a conhecer o que existe lá embaixo e o impacto que nos dá a sua sobrevivência." 


"Cada registo ajuda a aumentar o nosso conhecimento sobre estes valiosos ecossistemas marinhos, e temos agora uma imagem de algumas regiões do fundo do mar muito mais detalhada do que tínhamos antes. Começa agora a análise detalhada", disse Frederico Cardigas, cientista marinho da Universidade dos Açores.

Durante a expedição, trabalhamos anteriormente com o Fundo Internacional para o Bem-Estar dos Animais (IFAW) e colaboramos numa pesquisa sobre observação de baleias na região. Apenas três meses depois de nossa chegada dos campos baleeiros do Oceano Austral, a equipe conseguiu demonstrar nos Açores o valor para o meio ambiente – sem contar o valor para a economia - da observação de baleias. 

Fotografias de baleias individuais serão adicionadas ao catálogo regional “photo-id” dos Açores, gerenciado pelo IFAW.

E agora, Defensores do Oceano, para onde vamos? Fiquem ligados para a etapa seguinte, enquanto o Esperanza segue para o Mediterrâneo.

publicado por luzdequeijas às 13:44
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ESTAMOS A IR AO FUNDO

SÓ QUE NÃO É O FUNDO DO MAR ....

 

 

 

POR Mário Gil - Correio da Manhã

 

SUBMARINO DE CARBONO E TITÂNIO

O submarino ‘Deepflight Challenger’ foi originalmente encomendado por Steve Fossett, o sócio de Branson que morreu num misterioso acidente de avião na Califórnia em 2007. Foi construído com oito toneladas de fibra de carbono e titânio, sendo o único veículo que pode suportar a imensa pressão no fundo dos mares, mais de mil atmosferas, 1500 vezes maior do que a suportada por um avião, e foi projectado para, posteriormente, levar turistas aos locais mais remotos de cada oceano.

publicado por luzdequeijas às 13:33
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TEMOS TANTO MAR

E O MAR TEM TANTO FUNDO ....

 

 No fundo do mar

 

Depois da indústria da música e da tentativa de colocar pessoas comuns no espaço em voos comerciais, o multimilionário Richard Branson vira-se agora para o fundo dos oceanos, começando na famosa Fossa das Marianas, no Pacífico, onde o homem chegou apenas uma vez.

 

Por:Mário Gil

 

A 23 de Janeiro de 1960, o batiscafo ‘Trieste’ (aparelho tripulado de desenho suíço) desceu na Fossa das Marianas a 10 911 metros de profundidade, recorde que ainda não foi ultrapassado.

 

Com recurso a um submarino pensado pela indústria de Richard Branson, o piloto Chris Walsh descerá, ainda este ano, à Fossa das Marianas, a 11 033 metros, o local mais profundo de todos os oceanos.

 

Branson será o piloto do segundo mergulho, que acontecerá na fenda de Porto Rico, a 8605 metros, no Atlântico. Outros mergulhos terão lugar durante os meses seguintes: Molloy Deep no oceano Árctico (5608 metros), Fossa Sandwich do Sul no oceano Antárctico (7235 metros) e Fossa Diamantina no Índico (8047 m).

 

Esta exploração é pensada para ampliar o conhecimento sobre os ecossistemas únicos e sobre a geologia do fundo dos oceanos.

 

publicado por luzdequeijas às 13:28
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UM POLVO AVANÇA

No fundo do mar há brancos pavores,
Onde as plantas são animais
E os animais são flores.

Mundo silencioso que não atinge
A agitação das ondas.
Abrem-se rindo conchas redondas,
Baloiça o cavalo-marinho.
Um polvo avança
No desalinho
Dos seus mil braços,
Uma flor dança,
Sem ruído vibram os espaços.

Sobre a areia o tempo poisa
Leve como um lenço.

Mas por mais bela que seja cada coisa
Tem um monstro em si suspenso.

 

Sophia de Mello Breyner Andresen

 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 13:21
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FOI INJUSTAMENTE GUILHOTINADO

       Em 8 de Maio de 1794, durante a Revolução

 

 Francesa

 

 

Antoine Lavoisier, químico francês, considerado o criador da Química moderna, foi o primeiro cientista a enunciar o princípio da conservação da matéria. Além disso, identificou e baptizou o oxigénio e participou na reforma da nomenclatura química.

publicado por luzdequeijas às 09:34
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NUMA ORQUESTRA AFINADA

ATÉ UMA CRIANÇA PODE SER MAESTRO....... NUMA COMPLETAMENTE DESAFINADA O MAESTRO TEM MESMO DE MUDAR 

 

http://du104w.dub104.mail.live.com/default.aspx?wa=wsignin1.0

Clique acima para ouvir

publicado por luzdequeijas às 09:28
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Sábado, 7 de Maio de 2011

PERCEBER COISAS SIMPLES

Mesmo que o acordo (tradução não oficial) com o FMI/MEEF  previsse exactamente as mesmas medidas que constavam do PEC IV (e não prevê), não é a mesma coisa aplicar tais medidas num quadro de constante subida das taxas de juro nas sucessivas  emissões de títulos de dívida (PEC IV) ou num quadro (FMI/MEEF) em que tais medidas são a contrapartida de um financiamento a taxas seguramente mais baixas e com maturidade mais longa (recorde-se que, no último ano, grande parte da dívida emitida é dívida de curto ou muito curto prazo, nas emissões mais recentes de apenas 3 meses). A tese de que o Governo planeara já adoptar tais medidas (sendo desnecessário o recurso à ajuda externa caso a oposição tivesse viabilizado o PEC) é, por isso, uma absoluta falácia.

Se o PEC IV tivesse sido aprovado, mesmo que o Governo fosse capaz de pôr e prática as medidas nele previstas (o que é mais do que duvidoso), daqui a seis meses ou um ano, seria inevitável recorrer à ajuda externa, acompanhada de novo pacote de medidas ainda mais severo, pois o “buraco” a tapar seria ainda maior.

publicado por luzdequeijas às 16:52
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SOCIALISTAS FALAM DEMAIS!

Os finlandeses da questão

Passada a fase do partido populista finlandês entrámos na era dos finlandeses extremistas de direita que se opõem ao empréstimo a Portugal. Dava jeito que assim fosse, a estas cabeças que dividem o mundo em direita má (centro direita) e muito má (extrema direita) e esquerda boa (centro esquerda) e esquerda irresponsável pois como a esquerda nunca pode em absoluto ser má a extrema-esquerda é designada como irresponsável. No limite a esquerda até pode ser definida como romântica, sobretudo no caso de os seus militantes manifestarem certo fascínio por uma vida de luxo que pontuam com actos de vandalismo e terrorismo.
Infelizmente ou felizmente pois a felicidade nem é muito para aqui chamada, não é apenas a extrema-direita finlandesa a opor-se ao empréstimo a Portugal. Os socialistas que ali se chamam sociais-democratas têm defendido que Portugal deve reestruturar a dívida e recorrer a investidores privados.
Esta semana soube-se que os Verdes também se mostram pouco disponíveis para darem o seu aval ao empréstimo a Portugal.
Perante esta desatenção sobretudo aos socialistas só se pode concluir que as notícias sobre a esquerda e a direita na Finlândia andam um bocadinho omissas para não dizer falsas.
 
 
publicado por luzdequeijas às 16:45
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SÓCRATES SEM CREDIBILIDADE

Passos Coelho lembrou que Manuela Ferreira Leite acertara ao avisar que o Governo estava a criar uma dívida que não podia ser suportada "nem com impostos nem com o crescimento da economia" e observou que, "agora, como é a troika que diz isso, o primeiro-ministro já acha que essa opinião é correcta ".

O líder social-democrata considera por isso que José Sócrates "não tem credibilidade nem gera confiança nos mercados internacionais quando diz que se compromete com este programa" de austeridade imposto pela troika, e anuncia: "No Governo ou vai estar o PS ou o PSD; não vamos estar os dois".

"E ninguém diga que isto não é democrático porque os portugueses é que vão escolher", realçou o candidato.

"Nós não nos adaptamos a tudo, nós não somos de borracha", continuou. "Ninguém quer ganhar as eleições mais do que eu, mas todos os que gostam de ganhar de qualquer maneira tirem o cavalinho da chuva - eu não quero ser primeiro-ministro de qualquer maneira", garantiu Passos Coelho.

 

PS: Passos Coelho tem toda a razão. É inacreditável que os portugueses votem em Sócrates depois do desastre em que ele meteu PORTUGAL e os portugueses. As sondagens publicadas só têm uma leitura : ignorância e loucura de quem respondeu aos inquéritos! Tremenda divisão se irá dar neste país de quase 9 séculos. Os exemplos de Espanha e de Zapatero são elucidativos de alguém com sentido de Estado. Temos um grave desastre à vista, sendo a culpa dos militantes do PS. Voltará a haver eleições dentro de pouco tempo porque aqueles que têm beneficiado da política de Sócrates contra o interesse geral do Estado, que trabalhem e paguem as dívidas. Chega! Isto não é democracia. É um arremedo de democracia!

publicado por luzdequeijas às 13:08
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APELO

publicado por luzdequeijas às 12:21
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ESTE PAÍS NÃO EXISTE

Esqueçam os Soares, os Cavacos, os Guterres, os Barrosos, os Lopes, as Manuelas, os Sócrates e também os Coelhos, os Portas, os Jerónimos, os Louçãs e todos os outros que andaram estes 37 anos a pastorear a Pátria.

 

Por:António Ribeiro Ferreira, Grande Repórter

 

Ninguém conseguiu pôr as contas em ordem, resolver o problema do Estado e, principalmente, da economia. Andaram todos a gastar a torto e a direito o que tinham e o que não tinham.

Assaltaram os contribuintes com impostos e desperdiçaram as paletes de dinheiro que receberam da Europa desde 1986. Nunca tiveram coragem de falar verdade, de pôr os dedos nas feridas. Ontem co-mo hoje, é preciso que venha alguém de fora impor programas, medidas e reformas.

Ontem como hoje, é preciso que venha alguém de fora fiscalizar as contas e as promessas assinadas solenemente por quem não tem qualquer vontade política de as pôr em prática. Nenhum partido teria coragem de apresentar o pacote duro e doloroso que vai atirar para a miséria milhares e milhares de famílias e deixar incólumes os muitos criminosos responsáveis pelo estado a que isto chegou. Por uma única razão: a caça aos votos para chegar ao pote, distribuir lugares pelas clientelas e encher os bolsos aos empresários e banqueiros do regime. É por isso que esta democracia não vale mesmo a pena. E é por isso que este País não existe.

publicado por luzdequeijas às 12:16
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MALDITA ENCRUZILHADA!

Sexta-feira, 6 de Maio de 2011

Encruzilhada

Deambulando pela rua andei
tão depressa, que me perdi
Tentei encontrar o caminho
Chorei e depois sorri

Encontrar o caminho de volta
Foi algo difícil de realizar
as ruas eram intermináveis
e a uma encruzilhada fui dar

Esquerda ou direita?!
Às cegas fui seguindo
Difícil foi a escolha.
Mas no fim fiquei...sorrindo
publicado por luzdequeijas às 12:03
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VOLUNTARISTA CONTUMAZ

SE QUER VOTAR EM SÓCRATES, ABSTENHA-SE; SE QUER DAR FORÇA Á PRESIDÊNCIA, VOTE, SEJA EM QUEM FOR OU EM NINGUÉM, eu explico.

 

1ª edição, 22-01-2011, in www.favelaocidental.com

 

Tem havido uma campanha pela abstenção, julgo que sem maestro (nunca se sabe), mas que, a sortir efeito, terá consequências não despicientes para todos nós!

Sócrates, principal responsável pela situação em que o país se encontra, luta neste momento com todas as suas forças para se manter à tona e, acredito, para retirar o país do atoleiro em que o meteu.

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Mas Sócrates é um voluntarista contumaz incapaz de avaliar a largura da vala antes de dar o salto. Para Portugal, para a grande maioria dos portugueses, é absolutamente necessário que haja um poder moderador que imponha alguma contenção aos arroubos autocráticos e, por vezes, absolutamente suicidas, de Sócrates.

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E só há uma entidade que pode, eventualmente, assumir esse papel – o presidente da Republica, apesar dos limitados poderes que a constituição lhe concede.

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Mas para que o presidente da Republica possa dispor de algum espaço de manobra é indispensável que o povo acorra em massa á eleição presidencial.

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O presidente eleito é uma escolha do Povo. Mas se uma parte significativa desse Povo se alheia da eleição o eleito “nasce” enfraquecido.

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È importante o número de votos que suportam a sua escolha, mas para mim, é ainda mais importante que o Povo diga, pela sua participação em massa na sua eleição, que considera o Presidente um elemento de primeira grandeza na estrutura política do Estado.

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Portugal precisa, e nas actuais circunstâncias mais do que nunca, de um Presidente que seja um moderador respeitado, pelas suas qualidades e pela consideração que o Povo manifesta pelas suas funções.

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Por isso digo, pouca participação indicia a uma manifesta desconsideração, por parte do Povo, da função presidencial. E alguém vai aproveitar dessa debilidade criada por comodismo e irresponsabilidade.

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Sócrates disporá de maior liberdade de acção e de uma maior autonomia para o exercício do seu voluntarismo, que ele tem mostrado ser incapaz de usar com equilíbrio.

.A abstenção é, de facto, um voto em Sócrates!

A participação não é um voto no presidente, nem um voto contra Sócrates. É, sim, uma manifestação de apreço e confiança na função presidencial.

.

http://comunidade.sol.pt/blogs/vicentepinto/archive/2011/01/22

publicado por luzdequeijas às 11:55
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SÓCRATES ESTRANHAMENTE AGARRADO AO PODER!

Passos Coelho defende que Sócrates não tem perdão
7 de Maio, 2011
 
Passos Coelho defendeu sexta à noite que o que a governação socialista fez ao país nos últimos seis anos «não tem perdão» e que, depois das eleições, só estará no Governo o PS ou o PSD ? «não os dois».

“O que aconteceu em Portugal nos últimos seis anos não tem qualquer espécie de perdão”, declarou o líder dos sociais-democratas em Santa Maria da Feira, num jantar em que 3800 militantes comemoraram o 37.º aniversário do partido.

“Em 2005 o engenheiro Sócrates chegou ao Governo com 80 mil milhões de dívida pública e hoje deixa ao país uma dívida de 160 mil milhões”, explicou.

“Este Governo não tem desculpas porque tudo aquilo que se propôs fazer para resolver o problema financeiro e económico de Portugal resultou num fiasco e num fracasso, e não foi por [o PS] não ter tido apoio para essas medidas”, acrescentou.

Passos Coelho lembrou que Manuela Ferreira Leite acertara ao avisar que o Governo estava a criar uma dívida que não podia ser suportada “nem com impostos nem com o crescimento da economia” e observou que, “agora, como é a troika que diz isso, o primeiro-ministro já acha que essa opinião é correcta ”.

O líder social-democrata considera por isso que José Sócrates “não tem credibilidade nem gera confiança nos mercados internacionais quando diz que se compromete com este programa” de austeridade imposto pela troika, e anuncia: “No Governo ou vai estar o PS ou o PSD; não vamos estar os dois”.

“E ninguém diga que isto não é democrático porque os portugueses é que vão escolher”, realçou o candidato.

“Nós não nos adaptamos a tudo, nós não somos de borracha”, continuou. “Ninguém quer ganhar as eleições mais do que eu, mas todos os que gostam de ganhar de qualquer maneira tirem o cavalinho da chuva – eu não quero ser primeiro-ministro de qualquer maneira”, garantiu Passos Coelho.

E acrescentou: “Não queremos o poder pelo poder, nem o Governo a qualquer custo”. “Queremos chegar ao Governo para poder ajudar Portugal”.

Passos Coelho acredita que, “se porventura o PS tivesse a responsabilidade de executar este programa (de ajuda externa), em menos de meio ano estava-se a discutir, como na Grécia, a reestruturação da dívida portuguesa”.

“Como o Presidente da República disse, nós precisamos de poupar mais”, declarou o líder do PSD em referência à declaração que Cavaco Silva fez sexta à noite ao país. “E se gastarmos, é para gastarmos do que é nosso, porque isso ajuda a criar riqueza”.

Para Passos Coelho, Sócrates “deixou passar os comboios e contratou até comboios que ainda não estão cá e vão ter que ser pagos por muitos anos, por diferentes governos”. Noutro país, o partido que governasse nessas circunstâncias “já tinha assumido que este primeiro-ministro não se recandidatava a novo mandato e pediria desculpa aos portugueses”.

Lusa/SOL

publicado por luzdequeijas às 11:42
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UM PAÍS DE SUICIDAS

Primeiro, a ameaça; depois, o desmentido: a Grécia não quer deixar o euro. Quer que a deixem respirar com juros mais brandos e, quem sabe, pagar o que deve lá para 2030.

 

João Pereira Coutinho

 

Compreensível. Mas, infelizmente, insustentável: se, como se presume, a economia grega não ressuscitar com o plano de resgate, a brincadeira de hoje vai ser um caso sério amanhã. E, saindo a Grécia do euro, Portugal é um candidato a prazo.

Um cenário de horror? Creio que sim: com um escudo desvalorizado, a fuga generalizada de capitais e a miséria instalada entre os nativos, Portugal seria um lugar ainda mais medonho. Mas, dizem os especialistas, seria um lugar mais competitivo (na pobreza) e, pormenor relevante, sem a necessidade de ‘mudar de vida’, coisa que agora se exige no famoso memorando do trio. Uma pessoa de bom senso faria os possíveis e os impossíveis para mudar mesmo de vida – e rezar para ficar no clube.

Mas não é de excluir que os mesmos portugueses que tencionam votar Sócrates sejam também aqueles para quem a pobreza é tolerável desde que nada mude e a vidinha continue. Um país de suicidas é um país de suicidas.

publicado por luzdequeijas às 11:34
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Sexta-feira, 6 de Maio de 2011

O CAMINHO DA SERVIDÃO

AVISO AOS INCAUTOS

 

 

"Um dos livros mais famosos de Hayek é sem dúvida O Caminho da Servidão, que ele resolveu dedicar a todos os socialistas. O alerta feito no livro pode ser razoavelmente resumido na seguinte frase de David Hume: “Raramente se perde qualquer tipo de liberdade de uma só vez”. A perda da liberdade costuma ser gradual, seguir uma determinada trajetória, o caminho da servidão. É disso que Hayek fala no livro, tentando despertar do sono a vítima em potencial dessa servidão."

publicado por luzdequeijas às 22:54
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FALA, FALA, FALA ...

É ASSIM O FALA-BARATO

 


Fala a sério e fala no gozo
Fá-la pela calada e fala claro
Fala deveras saboroso
Fala barato e fala caro
Fala ao ouvido fala ao coração
Falinhas mansas ou palavrão
Fala à miúda mas fá-la bem
Fala ao teu pai mas ouve a tua mãe
Fala francês fala béu-béu
Fala fininho e fala grosso
Desentulha a garganta levanta o pescoço
Fala como se falar fosse andar
Fala com elegância - muito e devagar.

 

 

Alexandre O´Neil

 

(mas o que é que ele disse?)

 

 


publicado por luzdequeijas às 22:45
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SÓCRATES É AMIGO

E TEM UMA LARGA VISÃO DO FUTURO PRÓXIMO!

 

publicado por luzdequeijas às 22:19
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JORNALISTAS AMIGOS

5 de Maio de 2011
 
Sócrates: Mentir, propaganda, mentir, propaganda com a ajuda dos jornalistas-amigos
 

 

Para ver se nos entendemos: o documento e as declarações da troika são uma atestado de incompetência para o governo. A troika criticou os adiamentos de Sócrates ao nível do pedido de ajuda. Ou seja, a troika colocou em causa o teatrinho de Sócrates dos últimos meses. Um teatrinho que nos vai custar milhões e que nos colocou numa posição mais frágil para esta negociação. Não, não se pensou em cortar no 13.º, 14.º (foi esta a base da declaração de Sócrates). A troika diz que o PEC IV não era suficiente, tal como Passos sempre disse. O PEC IV mexia na pensões mais baixas; este acordo evita isso, seguindo assim Portas e Passos. Para evitar mexer nas pensões mais baixas, a troika aumenta o IVA, tal como Passos deu a entender que seria necessário. A troika diz que é preciso fazer uma auditoria clara, tal como o PSD pedia. A troika bloqueia o TGV e o aeroporto, tal como Portas, Passos (e Ferreira Leite) pediam. A troika dá mais um ano para a correcção do défice, tal como Passos pedia há uns meses. A troika mexe na lei laboral, tal como CDS e PSD (cada um à sua maneira) têm defendido. A troika mexe na gordura da CGD (os seguros), tal como Passos defende. Etc, etc, etc. Seja qual for o lado da análise, o governo perde em toda a linha. Agora, os reis do spin e os jornalistas amigos vão encontrar ângulos impossíveis para dizer "não, senhor, o PS é genial". Problema deles. E um problema dos média que se prestam a esse serviço.



por Henrique Raposo às 14:17 | link | partilhar
publicado por luzdequeijas às 22:06
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ESFERA ARMILAR

Império Português

              

Esfera Armilar – Representativa do Império Português

 

 

 

Esfera armilar colocada no topo do Pelourinho existente em Constância não possui vestígio algum da esfera terrestre.

 

Descrição

De Wikipedia, a enciclopédia grátis
 

A esfera armilar é um instrumento de astronomia aplicado em navegação, que consta de um modelo reduzido da esfera celeste. A esfera armilar foi desenvolvida ao longo dos tempos por inúmeros povos que habitavam o lado asiático. Os seus registros constam em pinturas de cerâmica e documentos que os chineses durante o século I A.C. (Dinastia Han) já conheciam a esfera armilar, sabe-se também, que nessa época, um astrónomo chinês Zhang Heng considerado a primeira pessoa a usar engrenagens e mecanismos de articulação hidráulicas no eixo da esfera armilar para reproduzir os movimentos da mecânica celeste para fins didáticos, entretanto o nome do instrumento vem do latim armilla ("bracelete"), visto que tem um esqueleto feito de anéis concêntricos articulados nos polos com escala de graduações e outros perpendiculares representando o equador, a eclíptica, indicando o curso do sol em relação as estrelas de fundo para os 365 dias do ano, os meridianos e os paralelos.

O equipamento, apesar de ter tal uso, não é uma defesa dos sistemas heliocêntrico ou geocêntrico mas sim um substituto dos conhecimentos da álgebra e trigonometria que permite organizar o movimento aparente das estrelas em pontual. Nesse sentido, a bola no meio das esferas, representando a Terra ou, atualmente, o Sol nada mais são de representações errôneas que não tem a ver com suas funções e sim com o desconhecimento completo com respeito ao instrumento.

 

 

 

 

Fonte

 

publicado por luzdequeijas às 17:00
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VIVER NOUTRO MUNDO!

PS chamado à Terra

ruicarmo @ 11:24
 

Partido de Sócrates é ultrapassado pela realidade.

Questionado sobre se este programa é uma evolução em relação ao PEC 4, como garantiu o primeiro-ministro na passada quarta-feira, Thomsen afirma «não perceber» o que quer José Sócrates dizer com essa frase e garante que «se fizermos uma comparação, este é um programa mais específico sobre como atingir objectivos em termos orçamentais, sobre como levar a cabo reformas estruturais, tem mais preocupações sobre o sector financeiro e é muito mais realista nas metas orçamentais. Portanto, isto é um programa diferente [do PEC 4]».

publicado por luzdequeijas às 16:49
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LUTAR POR PORTUGAL

Inserido em 06-05-2011 06:38


Conheço muita gente que se queixa da triste situação do nosso país e que dizem que, se isto continua assim, o melhor é emigrar.

 

Ora, aqui está um dos principais problemas de muitos portugueses: demitirem-se da sua responsabilidade, da obrigação de ir votar, de escolher quem nos governe. Porque, se amamos o nosso país, se sofremos com o que se está a passar, é nestas alturas que nos devemos bater por Portugal.

E um bom critério para escolher os governantes - disseram ontem os nossos bispos - passa por considerar as opções éticas dos candidatos.

O "DNA" de Portugal tem a marca de grandes homens e mulheres que, em tempos de crise, fizeram tudo para garantir a nossa identidade. Então, que ninguém se demita agora para que - como, ainda há dias dizia D. Manuel Martins – “Portugal não deixe de ser Portugal”.




publicado por luzdequeijas às 16:44
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LEVANTEM-SE OS CULPADOS

2 de Maio, 2011por Vítor Rainho
 
Durante anos as pessoas foram convidadas a endividarem-se. Os bancos tratavam de tudo. E agora? Onde estão os responsáveis por tais políticas?

Muito se escreveu sobre o facto de no passado fim-de-semana o Algarve ter estado lotado de portugueses em crise. Durante anos a fio, houve um incentivo desmesurado ao consumo. ‘Não tem dinheiro para ir de férias? O seu banco empresta’; ‘Não tem dinheiro para comprar casa? O seu banco resolve’; ‘Fica sem dinheiro mal recebe o ordenado? O seu banco adianta-lhe um mês’; ‘Não tem o carro dos seus sonhos? O seu banco trata disso’. Estes foram dos anúncios mais escutados por Portugal inteiro desde os idos anos 90 do século passado. Seria normal que as pessoas de um momento para o outro mudassem de comportamento? Não creio. Ainda para mais, poucos sabem o que os espera, até porque, tirando os funcionários públicos que já ficaram sem parte do ordenado e que levarão ainda outra talhada no mesmo, uma parte significativa da população pensa que se está a falar de coisas vagas que só dizem respeito aos outros. E seria de esperar outra atitude quando o Governo decretou tolerância de ponto na passada quinta-feira? Também não creio.

Não deixa de ser curioso como a história dos feriados atrofia tanto os políticos portugueses. Para os mais novos, diga-se que quando Cavaco Silva foi primeiro-ministro sofreu uma das maiores descidas de popularidade ao decretar que os foliões do Carnaval não teriam tolerância de ponto na segunda-feira. Desde essa altura, sempre que se fala em colar os feriados que calham a meio da semana a uma sexta ou a uma segunda logo cai o pano sobre o assunto. Ninguém quer mexer com hábitos tão enraizados.

O problema é que agora vamos ser obrigados a engolir várias tradições – em nome do défice que tão bem escondido foi durante os últimos anos –, e de uma forma pouco meiga.

No meio de tantos discursos, com alguns ridículos a advogarem a união nacional, fica a esperança daqueles que apelam à solidariedade. A vida será tão mais difícil quanto as pessoas só olharem para o seu umbigo. Não há dúvidas que vão obrigar-nos a trabalhar mais, é uma inevitabilidade. Mas que daí saia uma sociedade mais justa, onde os lucros sejam mais justamente distribuídos e não se alimente tanta ilusão. Quantas famílias não estão neste momento com a corda na garganta por causa de empréstimos que lhes foram acenados à frente do nariz, sabendo os responsáveis bancários que estavam a contribuir para uma vida sem futuro? Como foi possível, por exemplo, tornar Lisboa uma das cidades mais caras no que ao imobiliário diz respeito? Estariam os portugueses assim tão ricos?

O mercado tem de ser livre, mas se as pessoas não forem educadas a gastar só o que podem, não teremos grandes hipóteses de endireitar o futuro.

vitor.rainho@sol.pt

publicado por luzdequeijas às 16:40
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O ÚLTIMO A SAIR

QUE FECHE A LUZ ....

 

 

" Não se pode responsabilizar isoladamente José Sócrates pelo estado calamitoso a que o país chegou. As culpas teráo de ser divididas. A bola de neve começou a rolar montanha abaixo logo a seguir ao 25 de Abril de 1974 e foi engrossando com os diversos governos de diferentes cores, até se transformar em avalhancha pelos últimos governos socialistas!"

 

Rodrigo Salgueiro - V.R. S. Ant.º

publicado por luzdequeijas às 16:29
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VOTAR DE FORMA CONSCIENTE

"Nunca o voto foi tão valorizado quanto na actual situação, se ocorrer de forma consciente. Votar em políticos com um passado limpo e capazes de pôr em prática políticas para melhorar a qualidade dos cidadãos. O voto deve ser exercido com critério e responsabilidade. Se assim não for, pode ter consequências sérias no futuro e ser tarde para o arrependimento."

Francisco Pina - Cacém

publicado por luzdequeijas às 16:22
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O ZÉ POVINHO

Rafael Bordalo Pinheiro, vai a caminho de dois séculos, sentiu absoluta necessidade de criar uma “figura” bem representativa do português comum.

 

Ficou tal figura conhecida até aos nossos dias por Zé Povinho.

De calças remendadas e botas rotas, é a eterna vítima dos partidos apesar de ir dando a vitória ora a um, ora a outro.

O sucesso obtido foi tão grande que Bordalo acabou por recriar no barro, em tinteiros, cinzeiros e apitos, a figura símbolo do povo português, lado a lado com a inseparável Maria da Paciência, velha alfacinha alcoviteira.

Desde então é o “Zé Povinho, que motivado única e simplesmente pelo interesse comunitário, trabalha em prol das suas actividades, sejam elas religiosas, profanas ou culturais.

É o Zé Povinho que sem estudos e diplomas, após um dia de trabalho árduo vai à igreja, ao clube para reunir, planear e organizar procissões e festas etc.

Entretanto vai-nos dizendo: “ aguento como posso, e quando as coisas me irritam, encho-me de força, de tal forma que já me quiseram chamar Maria da Fonte. Mas eu acho que sou apenas eu - o POVO.”

 

O meu nome é Zé Povinho, pois então.

 

Represento, na perfeição, todas as características do nosso povo sejam elas boas ou más.”

 

Após o 25 de Abril ajustou-se, mantendo velhos hábitos, em vez de os corrigir, permitindo que novas injustiças e novas albardas surgissem cobertas com um fino verniz de democracia. Hoje, o Zé Povinho é menos analfabeto, mas perdeu algumas qualidades estimáveis como a simplicidade e a naturalidade de outrora, bem como algumas raízes culturais importantes, adquirindo novos costumes pouco recomendáveis:

 

"O nosso povo tem a língua afiada, pronta a criticar, a cobiçar, a pôr a ridículo todos aqueles que fogem à mediania (vota nos outros), ou que põem em risco a passividade das suas vidinhas (subsídios envenenados)". 

 

Mas enche páginas na Internet. Por lá o ficámos a conhecer melhor e por lá o pudemos divulgar tal como parece que é hoje (demasiado socialista). Estagna com isso o desenvolvimento económico e a democracia.

publicado por luzdequeijas às 16:21
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O NOSSO POVO

               

 

"O Zé-povinho andou de braços caídos, com medo de perder subsídios. Mas eis que o secretário-geral do PS vem dizer que ninguém vai perder nada. Boa estratégia eleitoral. Esperemos que, esteja onde estiver, Bordalo Pinheiro anime o boneco do zé-povinho a levantar os braços com aquele gosto que nós conhecemos. Mas em quem votar? São feitos da mesma massa ...."

maria Leite - Aveiro

publicado por luzdequeijas às 15:56
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ECONOMIA SOCIAL NA UNIÃO EUROPEIA

 (CIRIEC, 2007),

 

Em 2005 existiam na União Europeia (25), mais de 240 000 cooperativas economicamente activas em diversas áreas de actividade: agricultura, intermediação financeira, sector retalhista e alojamento, indústria, construção e serviços. Estas cooperativas davam trabalho directo a 3,7 milhões de pessoas e correspondiam a mais de 143 milhões de filiados. Mais de 120 milhões de pessoas eram assistidas por mutualidades ao nível da saúde e da segurança social, sendo que as mútuas seguradoras tinham uma quota de mercado de 23,7%. Ainda segundo o mesmo relatório, trabalhavam na UE 25 mais de 5 milhões de  voluntários a tempo inteiro (CIRIEC, 2007: 7). Se ao sector cooperativo juntarmos as outras iniciativas da economia social (associações, fundações e organizações afins) os valores ascendem a 11 milhões de pessoas empregues, o que equivale a cerca de 7% da população activa da UE.

 

PS: Este tipo de economia parece ser de estimular por força do emprego que gera na sociedade civil. Nunca na dependência do Estado Patrão, pode fortalecer o tecido social e dar maior relevo à nossa depauperada "Sociedade Civil", por todo o território. Será um caminho a percorrer em paralelo com o desenvolvimento das salutares PMEs.

 

 

 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 15:34
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AS LAVADEIRAS DO JAMOR

 

Constituíam a ocupação mais numerosa no século XX, ocupando pessoas de qualquer dos sexos na antiga freguesia de Carnaxide.

O levantamento eclesiástico de 1865 (Pie Francisco da Silva Figueira, " Os primeiros Trabalhos Literários" ) dá - nos conta da existência do total de 191 (?), assim sendo distribuídas: Carnaxide, 43; Linda – a - Pastora, 44; Linda - a - Velha, 14; OUTORELA, 12; Portela, 2; Algés, 40; Praias, 10; Queijas, 16; e dispersas, 10.

Para se ter a noção do peso desta ocupação, convirá dizer que, logo a seguir, surgem as criadas de servir, em número de 36, e as costureiras, com 20. Entre os homens a profissão que envolvia mais pessoas era a de trabalhador da lavoura - 108.

Embora mal remunerado, o trabalho da lavadeira constituía uma ajuda importante para as parcas posses dos agregados familiares. Daí o elevado número de mulheres que, em toda a cintura saloia de Lisboa, se ocupava nesta tarefa, desde a juventude até à velhice. E assim. Era vê-las, todas as segundas feiras, estrada fora, a caminho da capital, em cortejo, escarranchadas na albarda do burro ou de carroça, entre trouxas, a fim de devolver às clientes a roupa já lavada - bem branca pela acção do sol e cheirosa pelos odores silvestres de onde fora depositada a corar.

Regressavam já tarde ou no dia seguinte, ajoujadas de entre trouxas, agora de roupa suja que a água do JAMOR e a força dos seus braços branqueariam. Aproveitavam e vendiam às clientes ovos e queijos frescos que também levavam, com essa intenção. No regresso traziam mais uns cobres que muito ajudavam a saciar as dificuldades caseiras.

Este trabalho era pesado e pernicioso para a saúde. Mas a necessidade a tal obrigava. Há séculos que o saloio a desempenhava        

 

publicado por luzdequeijas às 15:20
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TOMÁS RIBEIRO

De seu nome completo Tomás António Ribeiro Ferreira, natural de Parada de GONTA, concelho de Tondela, nasceu a 1 de Julho de 1831, filho de pais lavradores. Licenciado em Direito com distinção, aos vinte e quatro anos de idade inicia, na sua própria terra, a carreira de advogado. Não tarda em ser Administrador do concelho e em 1862 é eleito deputado pelo círculo de Tondela.    

 Seguem - se outras nomeações como governador civil de Bragança e Porto, presidente da Junta de Crédito Publico, vogal do Tribunal de Contas, ministro de Estado para a Marinha e interinamente para a Justiça e ainda sobraçou a pasta do Ministério do Reino, hoje Ministério do Interior, bem como Par do Reino e Ministro das Obras Publicas, numa época bastante difícil.

Serviu também a Pátria como secretário - geral da Índia e como ministro plenipotenciário no Brasil.   

No campo da cultura foi dos homens de letras mais notáveis do seu tempo em Portugal.

Fundador de vários jornais e autor de várias peças teatrais foi ainda historiador e critico com trabalhos de mérito firmado.

Foi, todavia, no campo da poesia que deu largas ao seu temperamento artístico, escrevendo; o excelente poema D. Jaime em (1862), com nove edições, Delfina do Mal (poema), Mensageiro de Fez (poema sobre a Rocha), A Mãe do Enjeitado (drama), Sons que passam (versos), Do Tejo ao MANDOVY (prosa), Entre Palmeiras (prosa), Jornadas (prosa), A Indiana (peça em verso), Vésperas (versos), História da Legislação Liberal Portuguesa, Dissonâncias (versos), A Patrícia, A Carta d' Alforria, Sr. Não (sátiras), D. Miguel, a sua Realeza e o seu Empréstimo OUTREGUIN JANGE (história).

Tomás Ribeiro habitou a conhecida "Casa Branca", em Carnaxide, desde 1882, onde recebia a visita dos seus amigos, incluindo do próprio Rei D. Luís.

Foi um amante de tudo o que se relaciona com a Rocha, sendo ele próprio que nos diz no prólogo do seu prometo A Rocha (em 1898), três anos antes de morrer:

 

" A Rocha vive entre os meus amores. Esta devoção que se esconde aqui no fundo desta concha florida e esmaltada, na sua ermida singela e carinhosa com a sua fonte cristalina, a sua gruta misteriosa, o seu rio murmuro e transparente, o seu jardim que ajudei a cultivar, onde tantas vezes passeei, longe do bulício das multidões, conversando com o jardineiro e com as flores, sondando os segredos daquele morto guardado pela Imagem da Virgem - Mãe, longe d' olhos que me não espreitassem rindo, levo eu no coração. À Senhora da Rocha consagro estes versos. (.....)

 

Durante dezassete anos (desde 1884), esteve empossado como 2.º Juiz da Irmandade da Rocha, exercendo o seu cargo com profunda paixão e competência, conseguindo resolver muitos problemas ligados ao Sítio da Rocha, fazendo deste período o mais esplendoroso da história da Aparição da Imagem de Nossa Senhora, até que aos setenta anos de idade morreu aquela que foi a figura mais influente na vida do Santuário da Rocha.

publicado por luzdequeijas às 15:17
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SENHORA DA ROCHA

TEVE UMA MARIA DA FONTE

 

 

 

A Rocha teve uma Maria da Fonte

 

 

 

No meio de tanto fervor pela Senhora Aparecida, começa a correr o boato de ter sido ela a divina anunciadora da queda da Constituição, proclamada, mas aborrecida para muitos.

 

O rei D. João VI vivia atemorizado, tanto no paço real como na rua, e a grande maioria dos crentes desejavam acreditar em alguma coisa muito forte que travasse os jacobinos.

 

A ordem de mandar a Imagem Aparecida para a Sé de Lisboa, local onde deveriam ir prestar-lhe a sua devoção, provocou enorme revolta. Uns números superiores a mil pessoas juntaram-se no Sítio da Rocha. Homens e mulheres em armas, repeliam o Juiz de Oeiras, as forças da ordem e o Intendente da polícia.

 

Por nada queriam deixar partir a Santa e o povo propunha-se desafiar até o exército.

 

O general Sepúlveda, herói do movimento constitucional, é mandado acalmar os rebeldes em fúria.

 

Da Cruz Quebrada, resolveu seguir, sem o seu esquadrão e somente acompanhado do seu ajudante, o alferes marquês de Fronteira.

 

Apearam-se, então, no adro da igreja de Carnaxide, na qual estava guardada em recato a Imagem da Senhora.

 

O juiz de fora estava fortemente guardado por um contingente de infantaria, quando se começou a ouvir um coro de vaias. Eram as mulheres quem mais protestava e como o general as tentasse acalmar, levou duas bofetadas da mão forte de uma mulher indignada. O sangue escorria do nariz do homem que havia feito a revolta do Porto e foi no meio desta enorme confusão, que a custo, a Imagem iniciou a sua caminhada para a Sé de Lisboa.

 

 

 

A Senhora da Rocha e os «Malhados».

 

 

Os acontecimentos da Aparição da Imagenzinha na Rocha, coincidiam com o inicio das actividades liberais em Portugal. D. Miguel e as infantas, iam regularmente venerar a Imagem no altar onde fora colocada. Constava que os jacobinos, vendo na Imagem a política, ficavam encolerizados.

 

As visitas à Imagem, assim como as ofertas que lhe faziam, não paravam de aumentar, dando azo a vingança contra os constitucionais.

 

Os "vintistas" chamavam de «megera» à senhora rainha e haviam de entaipar com pedras e cal o local da Aparição, o que mais irritava os simples devotos.

 

Portugal vivia com alvoroço, as lutas entre os dois irmãos, D. Pedro e D. Miguel.

 

D. João VI iria morrer e os boatos propalavam que poderia ter sido envenenado, tudo isto agravado com a morte que se seguiu, do seu amigo e cirurgião, de nome Aguiar.

 

D. Miguel, foi mandado regressar do seu exílio em Viena de Áustria, para subir ao trono.

 

Este jovem rei ao fazer o caminho entre Queluz e Paço de Arcos, onde ia encontrar-se com uma bonita jovem, ficou debaixo do carro que o transportava, por se terem partido os eixos numa curva em Caxias.

 

Com tantas preces em seu auxílio, depressa ficaria bom da perna.

 

As mulas que o puxavam eram pretas e brancas e os seus amigos, logo acusaram os animais de liberalismo! A partir daí, os amigos de D. Pedro IV, ficaram conhecidos pela alcunha dos malhados.

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 14:59
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O CADÁVER

Se Portugal tivesse pedido ajuda mais cedo, o pacote seria mais leve. Disse a troika. Disse bem: Sócrates não é apenas responsável pela ruína a que o país chegou; também é responsável por ter prolongado e agravado essa ruína. Por motivos de sobrevivência política. Um dia se escreverá a história deste triste filme. E dos cúmplices que nele entraram.

 

Por:João Pereira Coutinho, Colunista

 

Mas a certidão de óbito a Sócrates não se fica pelo adiamento do pedido. Lemos as medidas impostas – nas grandes obras, nas empresas públicas, na administração do Estado – e encontramos a receita ‘neoliberal’ que Sócrates jurou até à morte combater – para ser agora o primeiro a agarrar-se a ela com típico oportunismo. Alguém devia lembrar ao náufrago que essa receita transforma o programa do PS numa obra de ficção; e faz dos últimos seis anos uma anedota de mau gosto, a que nem sequer falta o enterro das ‘energias renováveis’, símbolo máximo do circo socrático.

Na terça, Sócrates falou ao país com o ministro das Finanças no lugar do morto. Mas, para lá da propaganda, não há dúvidas sobre qual dos dois era o real cadáver.

publicado por luzdequeijas às 14:48
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DESMISTIFICAR A MENTIRA

BAGÃO FÉLIX APOIA A CRIAÇÃO DO MUSEU DA DÍVIDA EXTERNA

 

O economista e conselheiro de Estado Bagão Félix apoiou, em declarações à agência Lusa, a criação em Portugal de um museu da dívida externa, que tenha uma função pedagógica e mostre a evolução do endividamento português ao exterior.

publicado por luzdequeijas às 10:01
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Quinta-feira, 5 de Maio de 2011

A QUEDA DE UM IMPÉRIO

PORTUGAL QUE SE CUIDE. Temos na nossa história dos dois últimos séculos, todos os sintomas de uma decadência contínua, à medida que fomos perdendo todo o império conquistado e mundialmente invejado. Ainda com império, vimos cair a ditadura. Com a sua queda Portugal foi enfraquecendo a olhos vistos. Não desaparecem países ou civilizações, só pela queda de uma forma de poder, mas principalmente pela perda de valores, usos e costumes. Pelo enfraquecimento das lideranças políticas e, neste caso, Portugal está mais baixo que nuca. Está sem valões e sem liderança. Aquilo que temos, é um parente muito afastado de uma verdadeira liderança que garanta ao povo poder dormir descansado. O enfraquecimento social é notório e confrangedor! Talvez depois de nós portugueses venham a cair outros países e até talvez a Europa. Outros mundos estão emergentes e as coisas são como os “alcatruzes da nora”, para uns poderem estar em cima, outros terão de estar em baixo.

Desde a antiguidade até aos nossos dias nenhuma civilização reconhecida pelo seu poder militar, cultural ou tamanho dos territórios conquistados, sobreviveu à erosão dos tempos. A história comprova-nos esta realidade inevitável. Gigantes subjugaram, progrediram, cresceram aos olhos das outras nações mais fracas, despertaram cobiças envaidecidos pelas suas capacidades e grandeza, finalmente, sucumbiram, mais século menos século, a uma época florescente. Como exemplos na antiguidade, os Romanos, os gregos, os Cartagineses, os Egípcios, o Próximo e Médio Oriente, as civilizações da América Central, nomeadamente os Maias, Azetecas e Incas, China e Japão, nos nossos dias, a Alemanha, a Itália, intervenientes na primeira e segunda, guerras mundiais, o imperialismo japonês através de uma China medieval com objectivos bem claros, os governos não democráticos de Salazar, Franco e Mussolini.

As ambições impossíveis de sustentar e conter, projectadas pelos líderes adulados e glorificados pelos povos em questão, caíram inevitavelmente por terra. As invasões e as transformações de ordem política, social e religiosa amoleceram esses «imperadores» bem como os seus avanços militares desmedidos e cruéis. A ganância permanente do poder transformou-se rapidamente em autênticos fracassos pela impossibilidade de manutenção da actividade militar e força política. Grandes áreas conquistadas foram objecto de surpresas inesperadas onde se ceifaram milhares de vidas, principalmente militares, dando-se desse modo o enfraquecimento das ditaduras. O último dos ditadores a cair parece ter sido Saddam Hussein e com ele o seu desumano regime. Adivinha-se para sempre um mistério à volta de tudo o que aparecer na comunicação social sobre a sua sorte. Rodeado de duplos, tudo parece ter sido previsto por ele, mesmo a apregoada existência do seu ADN que os americanos dizem possuir! Não lhe terá sido difícil deixar que fosse roubada pelos invasores, a tal prova de individualidade, mas que até pode ser de um dos vários sósias que ele toda a vida manipulou! Só não previu cair tão depressa como caiu e ser enforcado algum tempo atrás. A Babilónia já havia caído depois de ter sido o centro do mundo, tal como Bagdad, a cidade das “Mil e uma noites”.

António Reis Luz

 

publicado por luzdequeijas às 19:39
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A EDUCAÇÃO E A DESERTIFICAÇÃO DO INTERIOR

 

Mais do que subsídios ou isenções fiscais, o combate á desertificação deverá ser feito instalando no interior serviços prestados pelo Estado, não criados propositadamente, é óbvio, mas sim deslocalizando na medida do possível do litoral para o interior por exemplo, escolas, universidades, laboratórios e institutos, os quais ainda teriam a virtude de atrair massa cinzenta, que tanto tem fugido das cidades do interior. Naturalmente para tal, seria necessária coragem, e vontade política, de contrário, daqui a uns anos, sem qualquer invasão, ouviremos falar castelhano na maior parte do território nacional, sem ser necessária qualquer invasão, nem me venham falar em regionalização para combater o problema. Primeiro fixem-se populações, antes que o interior seja efectivamente um deserto, ou que a fronteira se aproxime cada vez mais do litoral. Não se fale de equilíbrio demográfico, ou mesmo de robustecer as cidades do interior, esquecendo as suas aldeias. A fixação demográfica passa por elas.

Ouvir uma ministra da Educação, com ar muito seráfico, falar de cátedra aos portugueses sobre o encerramento de escolas do interior (4 000 já foram e 900 vão sê-lo), faz-nos dar voltas ao estômago. Escolas com menos de 21 alunos e nas quais serão afectadas 15 mil crianças das 470 mil que frequentam o 1.º ciclo. O Encerramento de escolas leva a uma “forte quebra da qualidade do ensino” e ao “aumento do desemprego”, considera em comunicado a Federação Nacional dos Professores.

Muitos outros problemas irão afectar estas crianças inopinadamente afastadas da sua família, dos seus carinhos e da sua vigilância local. Serão atiradas para tempos mortos em zonas de desafectos e perigosas, remetendo-as de vez para a separação do seu local de nascimento. As actuais cidades estão hoje cheias de gente que suspira pela segurança e quietude das aldeias que perduram nos seus sonhos. Era lá que preferiam morrer em paz.

Salta à evidência uma vontade governativa e indómita de mais “obras públicas”! Mais despesa, sempre mais despesa! Contudo, a senhora ministra, sempre de nariz empinado, dá a garantia de melhores condições para os alunos e assegura o transporte adequado. Como pode ela dar estas garantias, se afasta crianças indefesas para longe das suas famílias? Como pode assegurar transporte quando o que existe já dá uma tremenda despesa ao Estado? Desconhece certamente os montantes da responsabilidade do Estado, envolvidos em indemnizações compensatórias? Os elevados encargos com material circulante e combustível, sempre importados, por um país com uma dívida externa medonha. Desconhece a previsibilidade do crescente aumento do crude e da acrescida insustentabilidade dos próprios transportes público a curto prazo!

Tudo isto tendo pela frente uma normal situação do ensino, mais económica e segura, mais criadora de desenvolvimento do emprego local e manutenção do mesmo. Sem reter que perante as dificuldades em horizonte próximo, haverá sempre outras alternativas a não ignorar ou desvalorizar, tais como: Após as décadas de 1960/1970 a educação à distância, embora mantendo os materiais escritos como base, passou a incorporar articulada e integralmente o áudio e o videocassete, as transmissões de rádio e televisão, o videotexto, o computador e, mais recentemente, a tecnologia de multimeios, que combina textos, sons, imagens, assim como mecanismos de geração de caminhos alternativos de aprendizagem (hipertextos, diferentes linguagens) e instrumentos para fixação de aprendizagem com feedback imediato (programas tutoriais informatizados) etc.

Actualmente, o ensino não presencial mobiliza os meios pedagógicos de quase todo o mundo, tanto em nações industrializadas quanto em países em desenvolvimento. Novos e mais complexos cursos são desenvolvidos, tanto no âmbito dos sistemas de ensino formal quanto nas áreas de aperfeiçoamento profissional.”

O Magalhães está muito longe de satisfazer qualquer qualidade de ensino, pese embora, os elevadíssimos custos actuais. Mas estudar perto da família é muito importante. Eliminar a desertificação de Portugal também!

António Reis Luz

 

 

publicado por luzdequeijas às 19:28
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OS DESAFIOS DE SÓCRATES

O Primeiro Ministro José Sócrates

 

Mesmo beneficiando das alterações aprovadas pela UE no sentido do crónico défice português poder baixar aos valores recomendados em três anos, continua com imensas dificuldades em controlar o monstro.

O primeiro-ministro sabe bem que voltar a "aproximar Portugal do nível de vida dos países mais desenvolvidos da Europa", objectivo que definiu na intervenção de Natal do ano passado, depende menos dele e da sua equipa que da sociedade portuguesa e da própria Europa. Por muito optimismo que se queira imprimir à sociedade, há estruturas que não se consegue mudar nem em duas legislaturas.

O Presidente Cavaco Silva, seu companheiro e cúmplice nas actuais reformas, enfrentou essas dificuldades nos seus dez anos de Governo. As mudanças que dependiam da actuação legislativa, como foram a reestruturação do sector financeiro, a privatização e a desregulamentação da economia, concretizaram-se. Aquelas que estavam nas mãos da sociedade, como a qualificação educativa e profissional de cada um e a organização mais produtiva das empresas e do Estado, falharam. E é destas que depende hoje como nunca o desenvolvimento do País. E é nestas que estão hoje centradas as actuações do Governo de José Sócrates.

Todos sabemos que a situação que se vive em Portugal não é fácil. Podemos estar condenados a ser uma das regiões mais pobres da União Europeia. Pior do que isso, ainda não estamos fora do perigoso caminho do retrocesso, de acabar pior do que começámos esta legislatura.

Infelizmente José Sócrates, depois de um começo que parecia promissor e das condições de que dispunha com uma maioria absoluta, deitou mão de uma política não planeada, ou planeada no pior sentido, e de um esbanjamento arrepiante dos recursos financeiros existentes, arrastando Portugal para a maior crise da sua longa história. Com recurso sistemático a uma política de "marketing" chocante, e um intervencionismo pouco apropriado na nossa vida económica, colocou o povo num situação, de longe, pior do que aquela que havia recebido de Santana Lopes, entretanto muito mal-tratado pela comunicação social nos seus três meses de governo, com as famigeradas "trapalhadas" cuja a origem seria certamente a máquina de propaganda que o PS já dispunha nos tempos de Guterres e da sua fuga ao pântano de má memória. Apesar de tudo isto, o povo continua sem evoluir politicamente, intoxicado que está pela propaganda socialista, desde o malfadado MFA, que não admitia para Portugal outra coisa que não esta ramificação branda do socialismo colectivista e da sua dimensão ultrajante de um ESTADO asfixiante e dominador de tudo e todos. 

publicado por luzdequeijas às 16:58
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PORQUE OS PIORES CHEGAM AO PODER

Há razões de sobra para se crer que os aspectos que consideramos mais detestáveis nos sistemas

totalitários (colectivistas) existentes, não são subprodutos acidentais, mas fenómenos que, cedo ou tarde, o totalitarismo produzirá. Assim como o estadista democrata que se opõe a planear a vida económica não tardará a defrontar-se com o dilema de assumir poderes ditatoriais (troika) ou abandonar o seu plano, também o ditador totalitário logo teria de escolher entre o fracasso e o desprezo à moral comum. É por essa razão que os homens sem escrúpulos têm mais probabilidades de êxito numa sociedade que tende ao totalitarismo (socialismo colectivista).

A questão que analisaremos é que atitudes morais serão geradas por uma organização colectivista da

Sociedade (socialista), e por que ideias morais tal sociedade tenderá a ser dirigida? Para a liderança do movimento as pessoas procuram um homem que goze de sólido apoio, de modo a inspirar confiança quanto à sua capacidade de realizar o que se pretende. E aqui entra em cena o novo tipo de partido, organizado em moldes militares (muito centralizado).

Embora os partidos socialistas tivessem poder político suficiente para obter os seus fins, desde que resolvessem empregar a força, recusaram fazê-lo. Sem o saber, tinham assumido uma tarefa que só poderia ser executada por homens implacáveis, prontos a desprezar as barreiras da moral reinante.

Muitos reformadores sociais aprenderam, no passado, que o socialismo só pode ser posto em prática por métodos que seriam condenados pela maioria dos socialistas.

Há três razões para que um grupo numeroso, forte e de ideias bastante homogéneas, não tenda a ser constituído pelos melhores, mas sim pelos piores elementos:

1. Quanto mais elevada a educação e a inteligência dos indivíduos, tanto mais se diferenciam os seus gostos e opiniões, e menor é a possibilidade de concordarem sobre determinada hierarquia de valores. Portanto, se queremos lograr alto grau de uniformidade e semelhança de pontos de vista, teremos de descer às camadas em que os padrões morais e intelectuais são inferiores e prevalecem os instintos mais primitivos.

2. As autoridades ou o ditador conseguirão o apoio dos dóceis e dos simplórios, que não têm fortes convicções próprias, mas estão prontos a aceitar um sistema de valores previamente elaborado, contanto que este lhes seja apregoado com estrépito e insistência.

3. Parece ser mais fácil aos homens concordarem sobre um programa negativo-ódio a um inimigo (Empresários) ou inveja aos que estão em melhor situação (Escola Privada) – do que sobre qualquer plano positivo.

 

Uma das contradições inerentes à filosofia colectivista é que, embora baseada na moral humanista aperfeiçoada pelo individualismo, só se mostra praticável no interior de um grupo relativamente pequeno.

Enquanto permanece teórico, o socialismo é internacionalista; mas ao ser posto em prática, na Alemanha ou na Rússia, torna-se violentamente nacionalista. No colectivismo não há lugar para o amplo humanitarismo do liberal, mas apenas para o estreito particularismo do totalitário.

Enquanto que para os grandes filósofos sociais individualistas do século XIX e mesmo para socialistas

contemporâneos como Bertrand Russel, que herdaram a tradição liberal , o poder sempre se figurou o supremo mal, para o colectivista puro ele é um fim em si mesmo.

 

Onde existe uma finalidade comum e soberana, não há lugar para uma moral ou para normas gerais.

Quando toda a sociedade é dominada por alguns fins específicos, é inevitável que, uma vez por outra, a crueldade se torne um dever. Para ser um auxiliar útil na administração de um estado totalitário (colectivista), não basta que um indivíduo esteja pronto a aceitar justificações capciosas de actos abomináveis; deve estar preparado para violar efectivamente qualquer regra moral de que tenha conhecimento, se isso parecer necessário à realização do fim que lhe foi imposto.

 

 

publicado por luzdequeijas às 16:40
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CRIMES SEM PUNIÇÃO

 

Um dos muitos possíveis exemplos é o caso de José Barradas,  um duro que combateu como “ comando “ na Guerra Colonial e aderiu, na primeira hora, às FP – 25 revelando - se um dos mais ferozes operacionais deste movimento terrorista fundado em 1980 por Otelo.

Mas ao fim de três anos de assaltos a bancos e atentados, aceitou colaborar com a polícia Judiciária e entregou os antigos companheiros. Mais tarde foi atraído a uma emboscada na Costa da Caparica e abatido a rajadas de metralhadora à frente da mulher e da filha!

Ninguém foi julgado pelo crime. 

 

O 25 de Abril antecipou, de alguns anos, a vinda da democracia portuguesa, mas tem de ser condenado:


1-  Pela anarquia destrutiva que manteve durante vários anos,  provocando o aparecimento de organizações criminosas militares como as famigeradas FP-25 (que cometeram roubos à mão armada, atentados, assassínios), pelo desastrado Gonçalvismo, pelas ondas de nacionalização de Bancos, expropriações de empresas particulares e multinacionais, ocupações de herdades e casas e embaixadas, assaltos e roubos de bens privados, prisões injustas de empresários e «reaccionários», nacionalização e uso abusivo e ditatorial dos meios de comunicação, também por exemplo pelo terrorismo do MDLP e da FLAMA (Frente de Libertação do Arquipélago da Madeira ), fundada em 1975  e extinta em 1979.

2 - Porque, durante o PREC, e parafraseando Spínola « ... sob a bandeira de uma falsa liberdade, estiveram preparando novas formas de escravidão», referindo-se às manobras sub-reptícias das forças da Esquerda tentando tomar o poder.

 

3- Porque, na altura da tomada de posse do 1º Governo Constitucional o país estava de rastos, com «...ânimos exaltados, desemprego crescente, estagnação económica com a indústria e a agricultura moribundas, inflação descontrolada, debandada dos quadros e dos capitais, aumento desordenado das despesas públicas, colocação das clientelas, recurso constante ao crédito externo ...» 


4- Pela ênfase exagerada dado ao direito à liberdade individual que, esticada ao máximo, levou à ruptura do bom senso e à prostituição de valores aceitáveis de ética e civismo; pelo excesso de liberdade, irresponsável, dada às crianças que adquiriram direitos e regalias de adultos sem contrapartida de deveres; pela perda de autoridade dos professores e das escolas; pela ideia que os salários podem subir sem que sejam compensados por um aumento de produtividade, etc.


5- Pela catástrofe de Timor e pela apressada independência dada às colónias, de uma maneira não transparente, sem consultar as respectivas populações, com o resultado que se viu: Instabilidade política, fome, regresso às doenças, guerra civil, e um nacionalismo desnecessariamente exacerbado, que só aos governantes beneficiou, e lançou esses novos estados numa situação antidemocrática, de pobreza e guerra como nunca tinham conhecido sob o domínio «fascista» português.


O 25 de Abril que merece ser comemorado não será tanto o de 1974 mas, quando muito, o de 1976, ano em que se realizaram as primeiras eleições, mais ou menos, livres. O turbilhão dos dois anos que se seguiram ao 25 de Abril provam que afinal não havia uma frente comum de oposição ao governo «fascista», mas sim uma multiplicidade de interesses políticos antagónicos.

 

publicado por luzdequeijas às 16:38
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O 4.º GOVERNO PROVISÓRIO

A seguir a este golpe falhado forma-se o Conselho da Revolução, que substitui a Junta de Salvação Nacional, e entra-se no 4º Governo Provisório, ainda tendo como Primeiro Ministro, Vasco Gonçalves.

A instabilidade social e política continua, com vários partidos digladiando-se pelo poder, com golpes e contra golpes políticos em que se fizeram, e se desfizeram, muitas alianças. Os socialistas e os comunistas, as duas pedras fundamentais do 25 de Abril, deixaram de se entender. Houve confrontos físicos entre os seus partidários, com uns impedindo os outros de realizarem manifestações, e ficou famoso o caso «República», o jornal da oposição da época salazarista.
Após a Revolução dos Cravos, os trabalhadores pró-comunistas apoderaram-se do jornal cuja direcção era socialista, originando um conflito que levou ao fecho das instalações, e que só foi solucionado pondo um militar como director do jornal e permitindo que os trabalhadores reocupassem as suas posições. O PS consegue organizar um comício em Lisboa em que pede a demissão de Vasco Gonçalves. Grupos da Direita incendeiam sedes do PC, da UDP e do MDC/CDE. 




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publicado por luzdequeijas às 16:33
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O 5.º GOVERNO PROVISÓRIO

Realizam-se eleições a 25 de Abril de 1975 mas o Presidente da República não aceita os resultados eleitorais em que o PS (37,9 % de votos) e o PPD (26,4 % de votos) são os grandes vencedores.

No Conselho da Revolução surgem divergências evidenciadas no «Documento dos Nove», (Grupo de oficiais de tendência moderada pertencente ao MFA  e liderado pelo major Melo Antunes) cujos autores recebem o apoio da maioria dos oficiais das forças armadas e até (espantoso!) de Otelo Saraiva de Carvalho, um radical de tendência de esquerda, comandante das forças operacionais do COPCON. Este documento condenava o gonçalvismo e propunha o estabelecimento de uma política socialista. O MFA toma a decisão inédita de demitir os oficiais gonçalvistas do Conselho da Revolução, incluindo o próprio Vasco Gonçalves. Cai assim o 5º Governo Provisório.

publicado por luzdequeijas às 16:31
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O 6.º E ÚLTIMO GOVERNO PROVISÓRIO

Toma posse a 19/9/1975, com Pinheiro Azevedo por Primeiro Ministro, e um elenco governamental de tendência Socialista.

Quer o povo, quer o exército, estavam fortemente divididos entre dois ideais: o de Esquerda e o da moderação social. Como resultado, nunca «o povo unido jamais será vencido» esteve tão desunido, intolerante e agressivo, e à beira de uma guerra civil.

As estações de rádio, nas mãos da Esquerda, difundem continuamente mensagens clamando por uma revolução popular. Portugal é varrido por uma onda de violência sem procedentes, incluindo um assalto à Embaixada de Espanha que é saqueada e incendiada, a ocupação da Rádio Renascença, um cerco ao Parlamento que durou 2 dias, manifestações de soldados e dos SUVES (Soldados Unidos Vencerão), etc. Concede-se a independência às Províncias Ultramarinas.

publicado por luzdequeijas às 16:26
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O EMBRIÃO DO 25 DE ABRIL

A 28 de Agosto de 1973 dá-se a eleição da primeira comissão do "Movimento dos Capitães", constituída pelos Capitães Almeida Coimbra, Matos Gomes, Duran Clemente e António Caetano.

Tiveram várias reuniões clandestinas, dentro e fora de Portugal metropolitano, destacando-se a de Bissau em 21 de Agosto de 1973 e a de 9 de Setembro de 1973, em Monte Sobral, dia em que oficialmente nasce o MFA (Movimento das Forças Armadas), com a presença de 95 Capitães, 39 Tenentes e 2 Alferes.

Os «Capitães de Abril», tinham várias tendências políticas (mas mais inclinadas para a esquerda) e, segundo o «Programa do MFA», alegavam que pretendiam «acabar com as Guerras Coloniais que se arrastavam há 13 anos, abolir a censura e a PIDE/DGS, instaurar uma melhor justiça social, acabar com monopolismos, e providenciar eleições livres e uma Constituição nova»

A 24 de Setembro de 1973 a Guiné Bissau proclama unilateralmente a independência, que será confirmada por Portugal a 10/9/1974 após o Acordo de Argel de 29/8/1974.

5 de Março de 1974: Reunião de cerca de 200 oficiais dos três ramos das Forças Armadas, em Cascais. O MFA distribui discretamente o documento Os Militares, as Foças Armadas e a Nação, criticando o governo e implicitamente incitando o país à revolta.

14 de Março de 1974:  Marcelo Caetano recebe Oficiais-Generais dos três ramos das Forças Armadas, na célebre reunião alcunhada de «Brigada do Reumático», para se assegurar do apoio dos militares contra uma suspeitada conspiração. Spínola e Costa Gomes recusam-se a comparecer, e são demitidos dos altos cargos militares que ocupavam.

16 de Março de 1974: Tentativa de golpe militar. Às 04h00 da madrugada, uma coluna do Regimento de Infantaria 5 das Caldas da Rainha marcha sobre Lisboa. É intersectada e o golpe falha, sendo presos cerca de 200 militares.

24 de Março de 1974: o MFA decide que é necessário uma revolução militar mais alargada para derrubar o governo de Caetano e começou a infiltrar a ritmo acelerado,  instituições governamentais dentro e fora do meio militar e da própria DGS/PIDE, aliciando homens de confiança em posições-chave.

25 de Abril de 1974: Salgueiro Maia comandando as forças da Escola Prática de Cavalaria (Santarém) ocupa o Terreiro do Paço e depois cerca o Quartel da GNR do Carmo onde se tinha refugiado Marcelo Caetano. O quartel é atacado com rajadas de metralhadoras ligeiras e, por fim, Caetano rende-se, às 19h30m, ao General António de Spínola, antigo Governador da Guiné, é transportado no BULA (um blindado Chaimite ), é enviado para a Madeira e exila-se no Brasil, onde vem a falecer.

 

publicado por luzdequeijas às 16:06
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O PRELÚDIO DA III REPÚBLICA

Nos dias seguintes libertaram-se políticos encarcerados nas prisões de Caxias e Peniche, verificou-se um regressar de exilados políticos (a 28 dá-se o regresso de Mário Soares e a 30 o de Álvaro Cunhal) e, em contrapartida, um êxodo de descontentes com a revolução.

O primeiro 1 de Maio, após o 25 de Abril

 

Acreditando nas boas intenções dos revoltosos, o povo acorreu, em massa, ao 1 de Maio, depois do golpe .

O 1º Governo Provisório

Instituiu-se uma Junta de Salvação Nacional, constituída por 2 representantes do Exército (Spínola e Costa Gomes), 2 da Marinha (Rosa Coutinho e Pinheiro de Azevedo), outros dois da Força Aérea (Diogo Neto e Galvão de Melo) e tendo como o 7º elemento o general Silvério Marques.

Spínola assumiu a presidência da Junta de Salvação Nacional, assim como a Presidência da República do 1º Governo provisório, a 16 de Maio de 1974, chamando para Primeiro Ministro, Palma Carlos, um prestigioso advogado liberal, e incluindo, entre outros, os Drs. Álvaro Cunhal, Mário Soares e Sá-Carneiro.

O MFA não é dissolvido e forma uma «Comissão Coordenadora», tendo-se assim uma estrutura bifurcada de governo com ideias diferenciadas, o que iria criar muitos atritos.

A dúvida crucial: A quem compete governar o país?

Para a Junta de Salvação Nacional, era a um governo  legitimamente eleito.

Para a maioria dos membros do MFA era às forças armadas (e MFA).

Para os partidos da extrema esquerda, «o povo é que ordena», com o apoio do MFA.

Os tão enaltecidos capitães de Abril, depois de terem feito uma revolução unicamente com intuitos de reivindicação salarial e uma vida de militar sem guerra, querem governar o país sem se aperceberem, sequer, da sua falta de preparação cívica, política e cultural.

Em condições normais nunca teriam tomado para si tal pretensão e muito menos saneado todo o corpo militar que hierarquicamente tinham a comandá – los.

A perda de toda a noção ética revela a sua falta de estatura para, encostados a uma esquerda em desaparecimento no mundo, atirarem o país e o seu povo para mais sacrifícios colectivos.

 

publicado por luzdequeijas às 16:05
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O 2.º GOVERNO PROVISÓRIO

A situação no país ia - se tornando insustentável. Indisciplina generalizada, perda total de autoridade, saneamentos selvagem por todo o lado, manifestações diárias, greves e anarquia absoluta. A noção do respeito e da ordem eram irrecuperáveis. As forças armadas estavam num caos absoluto!

Depois deste período tão tumultuoso Palma Carlos demite - se e, abusivamente, O MFA substituiu-o por Vasco Gonçalves, comunista convicto e um dos seus membros, que inaugura o 2º Governo Provisório.

A 27 de Julho de 1974 o governo reconhece o direito das colónias ultramarinas à independência através da Lei 7/74.

Perante isto é o próprio Major Melo Antunes, ideólogo do MFA, que no chamado “ Documento dos Nove” ( 9 os nove militares mais moderados, mesmo assim socialistas) que afirma sobre a descolonização :

..... Finalmente, a fase mais aguda da descolonização (Angola) chega, sem que se tenha tomado em consideração que não era possível «descolonizar», garantindo uma efectiva transição pacífica para uma verdadeira independência, sem uma sólida coesão interna do poder político, e sem, sobretudo, se ter deixado de considerar que a «descolonização» devia continuar a ser, até se completar, o principal objectivo nacional. Vemo-nos agora a braços com um problema em Angola que excederá provavelmente a nossa capacidade de resposta, gerando-se um conflito de proporções nacionais que poderá, a curto prazo, ter catastróficas e trágicas consequências para Portugal e para Angola.

O futuro duma autêntica revolução em Portugal está, em todo o caso, comprometido, em função do curso dos acontecimentos em Angola, à qual nos ligam responsabilidades históricas inegáveis para além das responsabilidades sociais e humanas imediatas para com os portugueses que lá trabalham e vivem.

Milhares de portugueses e suas famílias iriam regressar à pátria sem nada nos bolsos depois de uma vida de trabalho e o pior, não viriam sós, viriam acompanhados também por milhares de naturais de África que se sentiam igualmente  portugueses !

Spínola apela «à maioria silenciosa» que lhe dê apoio. Esta responde à chamada organizando uma manifestação em Lisboa que acaba por se não realizar porque o Partido Comunista e o MFA levantam barricadas nas entradas de Lisboa.

Desiludido, e após uns meros 4 meses no poder, Spínola, a 28 de Setembro de 1974, renuncia ao seu cargo de Presidente, alegando:

 «O meu sentido de lealdade inibe-me de trair o povo a que pertenço e para a qual, sob a bandeira de uma falsa liberdade, estão preparando novas formas de escravidão»,

frase esta que sintetiza a realidade política dos primeiros anos do 25 de Abril.

 

publicado por luzdequeijas às 16:03
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A DESCOLONIZAÇÂO PORTUGUESA

 

Entretanto fugindo da guerra nas colónias que se disseminou a partir de 1975, os designados “retornados” foram- se espalhando pelo mundo e a maioria foi enchendo todas as pensões, edificações de veraneio e todo e qualquer tecto disponível em Portugal. Sós, incógnitos ou fim de notícia nos meios de comunicação social, foram o estandarte para as dificuldades da consolidação de uma democracia que relegou, para plano secundário, a vida de milhões de portugueses. Dilacerou-se a alma de quem, afinal, vivera a sua vida num dado enquadramento, mesclando-se, asculturando-se, recriando uma sociedade diferente num espaço distinto.

 

A Guerra Fria coincidiu com uma significativa ampliação da comunidade internacional. A partir do final dos anos quarenta do século XX desencadeou-se um extenso processo de Descolonização, que perdurou até à década de setenta. Foram raras as ocasiões, entretanto, em que a liquidação de antigos impérios coloniais ocorreu pacificamente. Ela se deu de forma mais concentrada na Ásia nos anos cinquenta e na África nos anos sessenta.

 

Com a Descolonização, Portugal perdeu a sua dimensão imperial e ficou reduzido aos seus territórios europeus. Com a democratização, Portugal criou as condições para superar o seu isolamento e recuperar o seu lugar na Europa das democracias.

 

O fim do isolamento imposto pelo regime autoritário, a Descolonização e a institucionalização de uma democracia pluralista marcam o regresso de Portugal à Europa.
O processo de negociação da nossa adesão foi demorado; Portugal só pôde passar a ser membro de pleno direito das Comunidades Europeias em 1986, oito anos após o pedido de adesão.
A adesão teve efeitos decisivos para Portugal, quer para estabilizar a sua posição internacional, quer para consolidar a democracia, quer para criar melhores condições de modernização económica e social. Mas, sobretudo, tornou possível neutralizar os riscos de marginalização, de certo modo implícitos na nossa posição periférica

 

O fim da guerra fria fechou um ciclo da história europeia e encerrou um século terrível de guerras e de revoluções totalitárias. As divisões políticas e ideológicas que separavam duas Europas tornaram-se supérfluas. É preciso inventar uma nova Europa, cujo nome seja sinónimo de paz e de democracia, uma Europa inteira e livre que supere uma longa divisão histórica entre as duas Europas.

publicado por luzdequeijas às 15:59
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DA AVENTURA DOS EMIGRANTES ÀS DESVENTURAS DOS IMIGRANTES

Desde sempre Portugal foi um país afoito à aventura, disso nos falam os tempos épicos das descobertas, quando demos novos mundos ao mundo'! Nessa força que fez da fraqueza vitória, conjugamos como ninguém a frase de Fernando Pessoa: 'ó mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal'!... Está-nos no sangue este espírito aventureiro, que faz da debilidade energias de descoberta. Na busca de condições de vida melhores houve repetidas ondas migratórias para o Brasil, Índia, as províncias da África de expressão portuguesa (designada de 'Ultramar') e África do Sul para a América do Norte (Estados Unidos e Canadá) e Latina (Venezuela e Argentina), para a Europa (central - França, Alemanha, Suíça e países do Benelux; do norte - Grã-Bretanha, Dinamarca, Suécia)... deixando as condições precárias de vida - esse “Portugal rural” tão ao gosto do Estado Novo - e aspirando a algo mais risonho, com o desejo de construir uma casa, dar aos filhos um futuro menos duro e ter o suficiente para a velhice!
Neste momento há cerca de cinco milhões de emigrantes lusos espalhados pelo mundo: nos EUA há mais de um milhão, na França temos quase oitocentos mil, no Brasil vivem setecentos mil, no Canadá há mais de meio milhão, na Venezuela e na África do Sul estão, respectivamente, quatrocentos mil e trezentos mil, na Suíça há cerca de cento e cinquenta mil, enquanto na Alemanha estão mais de cento e trinta mil.

Se consultarmos os dados da acção pastoral da Igreja Católica junto dos emigrantes portugueses podemos ver que há cerca de cento e vinte sacerdotes espalhados pelo cinco continentes a 'fazer cultura portuguesa' nesses meios de diáspora. Por outro lado, Portugal teve, nos últimos trinta anos, três vagas de imigrantes - alguns deles colmatando necessidades que os nossos deixaram no tecido sócio-económico do país! - cada uma delas trazendo sinais, desafios e perspectivas aos próprios portugueses: a vaga dos 'retornados' (um milhão) criou dificuldades ao país abrilino; seguiu-se, na década de oitenta, a vaga africano-lusófona (com brasileiros e timorenses à mistura) concomitante com a adesão à União Europeia; em finais da década de noventa (nos pós-queda do 'muro de Berlim') a da Europa de Leste em contra-ciclo com a saída (sem nos darmos conta com números idênticos à década de sessenta) de emigrantes rumo aos países da UE, com a absorção daqueles nas obras de estradas, estádios e infra-estruturas... à sombra de subsídios europeus ao nosso 'desenvolvimento'!
Haverá, neste momento, em Portugal cerca de meio milhão de imigrantes legais e mais de sessenta mil indocumentados para além de uma imensa multidão de ilegais .

 Por seu turno, neste como noutros campos e latitudes, a Igreja Católica tem procurado exercer o acolhimento, pondo em prática a "caridade proposta", alertando as autoridades, apoiando os mais desfavorecidos e sendo tábua de refúgio na hora da prova!

A assistência religiosa (pastoral, assistêncial e caritativa), cívica e cultural organizada destes imigrantes, em Portugal, não ultrapassa duas dezenas de locais e preferencialmente à volta de Lisboa. Muitos dos recentes imigrantes têm sido explorados por redes e organizações mais ou menos subterrâneas, com os conflitos sociais latentes, tanto entre eles como (já) na sociedade de acolhimento.

Se algo tem sido feito deve-se, em grande parte, às entidades não-governamentais, com as Igrejas em plano de destaque. É urgente olhar para quem nos procura auspiciando uma vida mais risonha.

É fundamental saber respeitar as diferenças, integrando-as nas expressões dos nossos meios humanos, sociais e políticos. Nota-se que é preciso reeducar para o bom exercício da hospitalidade, que tanto nos caracterizava como povo

publicado por luzdequeijas às 15:56
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PARLAMENTO DO CÉU

" Entre a tutela do FMI e Sócrates no país das maravilhas, prefiro assinalar a beatifiicação de João paulo II. "

 

Bagão Félix

 

cm,- 05-05-2011

publicado por luzdequeijas às 12:39
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GOVERNAÇÃO DANOSA E FALSA

"Com ar bonacheirão, Sócrates diz que esta é a maior crise dos últimos cem anos. Mas temos a governação mais danosa de que há memória e o primeiro-ministro mais falso do último século! Isto está tão mau que até Otelo está arrependido do 25 de Abril e insinua que precisávamos de um novo Salazar para sairmos da crise. Os portugueses que tirem as suas ilações."

 

Manuel Rufo -Barreiro

 

cm- 05~05-2011

publicado por luzdequeijas às 12:30
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INVESTIGAR OBRAS PÚBLICAS

"O convite à denúncia da corrupção não deve impedir as autoridades de mandarem investigar determinadas obras públicas, que são do conhecimento de todos, como suspeitas devido ao custo final ter ficado várias vezes acima da adjudicação inicial. O presidente do Tribunal de Contas deve saber que o povo não acredita em pareceres técnicos que justifiquem tais desmandos."

 

Jsé V. Rodrigues - Boliqueime 

publicado por luzdequeijas às 12:22
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MAIS POLÍTICA DE TELE-PONTO

AQUISIÇÃO DE CASAS VAI FICAR MAIS CARA EM 2012

 

TODAVIA O PAÍS ESTÁ CHEIO DE ESCOLAS NOVAS MAS SEM ECONOMIA NEM ALDEIAS

 

AUMENTO DO IMI AFECTA 4 MILHÕES

 

Subida do imposto sobre imóveis abrange mais de quatro milhões de proprietários. Em 2012 e 2013, receitas fiscais sobem 400 milhões de euros.

 

cm - 05-05-2011

publicado por luzdequeijas às 12:11
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A POLÍTICA DO TELE-PONTO

FISCALIZAÇÃO A CADA QUATRO MESES E POSSIBILIDADES DE MAIS MEDIDAS

 

 

FAMÍLIAS PAGAM TRÊS MIL MILHÕES

 

 

MaIS IMPOSTOS, MENOS PRESTAÇÕES SOCIAIS, FACILIDADE EM DESPEDIR E MENOS INDEMNIZAÇÕES A PAGAR SÃO AS ORDENS DA TROIKA.

 

 

Saúde mais cara para os funcionários públicos

 

 

Este é o país das "Maravilhas de Sócrates" que ainda se ri para nós!

 

 

cm - 05-05-2011

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 12:01
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ESPECTÁCULO TRÁGICO

"Assistimos a um espectáculo trágico: a declaração de Sócrates sobre as negociações com a <troika>"

 

 

Paula Teixeira da Cruz

publicado por luzdequeijas às 11:57
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IRREPONSABILIDADE TOTAL

O FMI no país de Alice

Sócrates foi claro: o Governo conseguiu "um bom acordo" com o FMI. Um acordo que no essencial repete as medidas aprovadas pelo Governo e que, agora, o FMI iria "aprofundar" mas ao nível do "detalhe".

 

Por:Eduardo Dâmaso, Director Adjunto

 

Sócrates transportou-nos para o País das Maravilhas de Alice, com uma comunicação que merece ficar nos anais da hipocrisia política. É que, ontem, o ‘detalhe’ do FMI lá veio. O FMI entrou de rompante no País das Maravilhas e acabou com a festa. O ‘detalhe’ é um pacote de 7 mil milhões de euros a pagar em dois anos pelas famílias e empresas. O ‘detalhe’ é uma saúde mais cara e mais pobre. O ‘detalhe’ são impostos a aumentar em toda a linha, do IRS ao IMI. O ‘detalhe’ é o Diabo desta história. E a palavra irresponsável uma arma fulminante.

publicado por luzdequeijas às 11:55
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NO PAÍS DAS MARAVILHAS

Quinta-feira, 5 de Maio de 2011

Desemprego de 13% em 2013

Desemprego vai continuar a subir em Portugal, disse ministro das Finanças

O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, prevê para 2013 uma subida da taxa de desemprego para 13%, face aos 11,1% (...)

 CM - 05-05-2011

publicado por luzdequeijas às 11:51
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A PESADA HERANÇA FASCISTA

 
Personalidades alemãs exigem que Portugal venda ouro
 

quinta-feira, 5 de Maio de 2011 | 09:42


Personalidades germânicas defendem que Portugal venda as suas reservas de ouro antes de beneficiar da ajuda financeira externa.

Segundo a Lusa, algumas personalidades alemãs exigiram hoje, nas páginas do tablóide Bild, que Portugal venda as suas reservas de ouro, antes de recorrer à ajuda externa do Fundo Monetário Internacional e da União Europeia.

Segundo números que circularam recentemente na imprensa portuguesa, o Estado detinha 382,5 toneladas de ouro no final de março, avaliadas em cerca de 12,4 mil milhões de euros.

  

publicado por luzdequeijas às 10:12
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Quarta-feira, 4 de Maio de 2011

SEJAMOS COERENTES

( ... ) Enquanto o Governo de Sócrates só teve de satisfazer a clientela do PS, um Governo dos três partidos terá de satisfazer também as clientelas do PSD e do CDS.

Será, verdadeiramente, la grande bouffe – com toda a gente sentada à mesa do poder, comendo as migalhas que restam do bolo.

Portugal precisa exactamente do contrário disto.

Precisa de um Governo pequeno, coeso, ágil e muito operacional – e não de um Governo mastodôntico.

Precisa de um Governo onde as decisões sejam claras e possam ser tomadas rapidamente – e não de um Governo onde sejam necessários grandes compromissos e difíceis negociações.

Precisa de um Governo com coragem – e não, à partida, de um Governo com medo da contestação e das manifestações.

Portugal precisa de um choque, como aquele que Margaret Thatcher provocou em Inglaterra nos anos 80.

O país está inerte e gordo – e precisa de se aligeirar.

O Estado precisa de se aligeirar, as administrações das empresas públicas precisam de se aligeirar, tudo precisa de se aligeirar – e isso não se faz com um Governo pesado constituído pelos três partidos do sistema.

Iludem-se aqueles que julgam que a quantidade pode substituir a qualidade – e que os falsos consensos são preferíveis à convicção e à clareza.

Nas próximas eleições os portugueses têm de acreditar que vai haver, mesmo, uma mudança.

‘Mudar’ será a palavra-chave neste momento de desesperança.

Mas, para haver mudança, têm de mudar as pessoas e têm de mudar os partidos.

O PS pode achar que tem muito pouca responsabilidade pela actual situação do país – mas como convencer as pessoas de que as coisas vão mudar se os socialistas e o seu líder, José Sócrates, continuarem no Governo?

Um Governo juntando os três partidos levaria as pessoas a achar que os políticos se uniram todos para se encherem ainda mais.

E, quando a ‘grande coligação’ se esgotasse, não teria ficado nenhum grande partido de fora para assegurar a alternativa.

Que ninguém tenha ilusões: uma coligação PS-PSD-CDS seria verdadeiramente a apoteose final deste regime.

jas@sol.pt  

publicado por luzdequeijas às 22:12
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QUEM É O RESPONSÁVEL

POR SE TER ANDADO A PAGAR JUROS DE 9, 10,11 E 12% ?

 

 

Portugal vai pagar juro de 5,5%
4 de Maio, 2011
Portugal vai pagar uma taxa de juro de 5,5% no pacote de ajuda de 78 mil milhões de euros acordado com a troika, soube o SOL.

A taxa fica assim acima do cobrado actualmente à Grécia (4,2%) e abaixo do que paga a Irlanda (5,82%).

A apresentação da versão final do programa de auxílio financeiro deverá ser apresentado amanhã em conferência de imprensa, na representação da Comissão Europeia, em Lisboa.

Os analistas contactados pelo SOL afirmaram que só uma taxa entre 4,5% e 5% seria sustentável para Portugal conseguir cumprir as suas responsabilidades financeiras até 2014.   

SOL

publicado por luzdequeijas às 22:01
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A MORTE LENTA DE UM REGIME

Segunda-feira, 30 de Março de 2009

 

 

1. [...] A primeira morte é económica. O modelo socialista/social-democrata/democrata-cristão, centrado na caridade do Estado e na subalternização do indivíduo, está falido, e brinda-nos com recessões de quatro em quatro anos. Basta ler "O Dever da Verdade" (Dom Quixote), de Medina Carreira e Ricardo Costa, para percebermos que o nosso Estado é, na verdade, a nossa forca. Através das prestações sociais e das despesas com pessoal, o Estado consome aquilo que a sociedade produz. Estas despesas, alimentadas pela teatralidade dos 'direitos adquiridos', estão a afundar Portugal. Eu sei que esta verdade é um sapo ideológico que a maioria dos portugueses recusa engolir. Mas, mais cedo ou mais tarde, o país vai perceber que os 'direitos adquiridos' constituem um terço dos pregos do caixão da III República [...]

da crónica "O regime que morreu três vezes".

 

2. As pessoas não gostam de Medina Carreira. Mas, na verdade, as pessoas não gostam é da realidade. Ele só aponta para a realidade. Ele só aponta para factos que ninguém quer ver. E é fascinante ver o "denial" das pessoas perante os factos.

AJP Taylor dizia que as pessoas, quando criticavam Bismarck, o realista, estavam, na verdade, a criticar a realidade. 

 

por Henrique Raposo às 18:25

publicado por luzdequeijas às 21:57
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TANTA FALTA DE RESPEITO

NUNCA TINHA HAVIDO NA HISTÓRIA DESTE PAÍS

Irrespirável

 

Filed under: Portugal — Carlos M. Fernandes @ 14:58
 

As técnicas de distorção e manipulação dos fiéis vassalos do primeiro-ministro de Portugal atingem, nestes dias, níveis estratosféricos. Depois de seis anos de espectáculos deprimentes, de jogos na lama e do eclipse de qualquer traço de honestidade, julgávamos já ter visto tudo. Estávamos enganados. Muito enganados. Gente assim, com um repertório infinito de burlas e manobras de diversão, é capaz de tudo. Um homem sem carácter e sem educação, seguido e amparado por criaturas sem espinha dorsal, prontas para rastejar por um punhado de moedas, é capaz de tudo. Tudo. Que a vergonha e a desgraça lhes sejam pesadas. A eles, e a todos os que acham que este polvo merece um voto no próximo dia 5 de Junho.

 

Insurgente

publicado por luzdequeijas às 16:36
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QUE MAL FIZEMOS NÓS?

Só visto, contado não se acredita

Francisco Assis: “Não podemos entrar em clima de euforia”  Durante mais de um ano negaram a crise. Celebraram contratos que sabiam não poder cumprir. No dia em que se tornou incontornável que não havia dinheiro sequer para pagar salários fizeram finalmente o pedido de ajuda externa. Ou melhor dizendo o ministro das Finanças fez esse pedido à revelia do PM que dizia que jamais o faria. E agora depois de chegarmos a esta miséria em enormíssima parte por culpa deles que governaram como quiseram vêm apresentar não só este acordo como uma vitória do governo como ainda nos dizem que não podemos entrar em euforia, como se a crise tivesse acabado?  Mas que mal fizemos nós aos deuses para termos de aturar este calvário??

publicado por luzdequeijas às 16:30
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UM ESTADO DENTRO DO ESTADO

Quarta-feira, 4 de Maio de 2011

Repor a ordem constitucional nas informações


O próximo Governo não pode consentir a deriva dos serviços de informação para um Estado dentro do Estado, como o ISI (Directorate for Inter-Services Intelligence) paquistanês.

Uma das principais tarefas do novo Governo será eliminar qualquer desvio anti-democrático e garantir a ordem constitucional sobre os serviços de informação no País, para que estes funcionem, escrupulosamente dentro da lei, ao serviço do Estado. Bem como a repressão legal de qualquer estrutura de informações clandestina que possa manter-se depois da próxima derrota do Partido Socialista. Não pode repetir-se a sugestão da realização de escutas: se a lei não consente que os serviços de informação do Estado a façam, os seus dirigentes e políticos não podem teimar nela.

Não podem admitir-se o registo, a intercepção electrónica, a escuta, a intrusão, a vigilância, a infiltração, a perseguição e a ameaça, em Portugal por qualquer estrutura de informação clandestina. O funcionamento da estrutura de informações clandestina terá de ser investigado judicialmente, após as eleições de Junho de 2011, e enviado para o Ministério Público qualquer indício de funcionamento dos serviços de informação à margem  da lei; e hão-de ser identificados os agentes, os colaboradores, os dirigentes operacionais, os tesoureiros (os que dão autorização de pagamento) e os mandantes da estrutura de informações clandestina.

O novo Governo não pode ser ingénuo, ou promíscuo, como os de 2002/2004, que consentiram que a administração pública e as informações continuassem, na realidade, a ser controladas por quem tinha perdido o poder nas eleições!... Não vai ser fácil porque a chave do poder socialista está no domínio da informação. Mas a democracia e a liberdade não permitem que o novo poder abdique dessa responsabilidade.

Tendo em atenção a monstruosidade que tem sucedido nesta área, não creio que seja possível ao próximo Governo durar, ou ter uma acção eficaz, se não desmantelar imediatamente a estrutura de informações clandestina e não impuser o respeito rigoroso da lei aos serviços de informação do Estado, saneando imediatamente toda e qualquer suspeita de desvio face à lei e de colaboração com o Partido Socialista durante estes anos negros.

Um sinal de comando eficaz do próximo Governo seria a nomeação de um militar para a direcção do SIS (Serviço de Informações de Segurança). Tal como no próprio SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa), onde a opção por diplomata está comprometida pelo desempenho que se conhece. Não adianta, insistir na vantagem da solução civil porque a actual situação das informações em Portugal é trágica para a democracia e porque até o reverenciado presidente Obama, dos EUA dos checks and balances,  acaba de nomear um militar, o general David Petraeus, para director da CIA.


* Imagem editada daqui.
publicado por luzdequeijas às 16:27
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CAMINHO ESPINHOSO

Incapazes de pagar

Portugal conhece hoje a dimensão do aperto do cinto que a troika impõe a troco de um generoso cheque que manterá o financiamento externo ao País. É um caminho espinhoso, que vai obrigar a muitos sacrifícios.

 

Por:Armando Esteves Pereira, director-adjunto

 

Mas todos os esforços podem ser infrutíferos. Portugal chegará ao fim deste ano com uma dívida pública real (incluindo passivo das empresas públicas e compromissos das parcerias público-privadas) próxima de 120% do PIB. Basta uma taxa média de 5% para o País gastar todos os anos 6% da riqueza produzida só para pagar os juros. Sem crescimento económico, esta aritmética simples mostra que o peso da dívida é insustentável. Portugal terá de pedir perdão de parte da dívida ou deixar de pagar aos credores. É o que irá acontecer. Mais tarde ou mais cedo.

publicado por luzdequeijas às 16:22
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O LEGADO DO GOVERNO SOCIALISTA

PEC Sócrates- Para muitos anos

 

Política

Acordo prevê redução do número de trabalhadores do Estado

Na próxima sexta-feira os funcionários públicos têm agendada uma nova greve geral

 

Pelo menos um por cento dos trabalhadores da administração central e dois por cento da administração local e regional (...)

 

 

  • COMENTÁRIO MAIS VOTADO

    "Os "Mentirosos" são apanhados mais depressa que os "Coxos". A cara de "Frete" de Teixeira dos Santos era elucidativa. O perigo é que um alto cargo da Nação minta a sorrir."

    João Oliveira

    Hoje, 12h09m

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 16:06
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MORRER DE MÃOS VAZIAS

Os três últimos desejos de Alexandre Magno -

Busto de Alexandre Magno

 
"Quando à beira da morte, Alexandre convocou os seus generais e relatou seus três últimos desejos:

1º Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
2º Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...);
3º Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos,perguntou a Alexandre quais as razões. Alexandre explicou:

1º Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;
2º Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3º Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos. "
publicado por luzdequeijas às 15:54
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TEMPO DE ELEIÇÕES

É TEMPO DE RESPEITARMOS OS DIREITOS DOS OUTROS

 

http://www.youtube.com/watch_popup?v=EVwlMVYqMu4&vq=medium#t=125

 

                                      clique acima

 

"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja
animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar o seu semelhante."
Albert Schweitzer (Nobel da Paz - 1952).


publicado por luzdequeijas às 09:42
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Terça-feira, 3 de Maio de 2011

NÃO APRENDEMOS NADA

     
publicado por luzdequeijas às 21:51
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ESCOLAS NOVAS

Gastos sumptuários

Querem conhecer alguns gastos sumptuários realizados na realização das obras da Parque Escolar? Vejam a primeira das reportagens deste programa Biosfera. O problema não é só o que se gastou em ar forçado e ar condicionado: é o que se gasta todos os meses em energia: a factura das escolas “novas” mais do que triplicou. Só é pena não entregarem a factura num certo apartamento da Rua Braamcamp, em Lisboa…

publicado por luzdequeijas às 16:36
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MUDAR DE VIDA É ESSÊNCIAL

CORREIO DA MANHÃ EM 03-05-2011

 

António Serrano - Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas

 

Afirmou ontem que "existem 450 milhões de euros disponíveis para investimentos em meio rural".

 

 

 

PS- Já agora vale a pena esperar mais um pouco para ser o Passos Coelho a começar esse valioso investimento, como sinal de uma vida nova! Sem PPPs.

publicado por luzdequeijas às 16:19
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PUBLICADO EM 01-05-2011

Frase do século sobre Portugal

 

'Somos um país essencialmente agrícola: uns já "cavaram", outros vão "cavar" e os que ficam são "nabos"!



 

UMA LUZ AO FUNDO DO TÚNEL
Montijo

 

 

Colonato de Pegões 

 

 

 

Única tentativa do género levada a cabo a Sul do Tejo e em terras estatais, o Colonato foi implantado nos terrenos da Herdade de Pegões Velhos, propriedade do importante industrial e comerciante José Rovisco Pais, que tentou instalar ali um projecto de colonização, de forma a fixar a mão-de-obra assalariada agrícola necessária às grandes explorações da zona.

À data do seu falecimento, doou aos Hospitais Civis de Lisboa a posse da restante área. No entanto, a Junta de Colonização Interna acabou por desenvolver um projecto de fixação de colonos diferente do inaugurado por Rovisco Pais. Ao longo dos anos 40 e 50 do século XX, a Herdade de Pegões foi dividida em casais agrícolas, repartidos por Faias, Figueiras e Pegões Velhos, com a área média de dezoito hectares, dotados de habitação e instalações agrícolas, obras de rega e vias de comunicação. Constitui actualmente, a par das infraestruturas colectivas edificadas - escolas primárias, centros de convívio e sociais, posto médico e igreja -, um património arquitectónico singular, assinado pelo arquitecto Eugénio Correia (1897-1985).

Acesso público sem restrições
Santo Isidro de Pegões

 

 

PS:

Em visita turística a Alicante e outras regiões mediterrânicas de Espanha, França e Itália, senti algum desencanto perante os comentários dos guias turísticos. Ao ouvir a informação de que Alicante era o maior produtor e exportador espanhol de figos e nêsperas, fiquei perplexo. Conheci há muitos anos a região de Torres Novas com uma produção de figos espantosa e depois fui vendo os nossos campos ficarem desertificados enquanto o desemprego crescia assustadoramente e os centros comerciais iam importando tudo aquilo que nós produzíamos, muito e bem. Inexplicavelmente, o país definha e tantas outras produções agrícolas foram desaparecendo dos nossos campos! Parece haver vergonha de trabalhar no campo!  Tudo tem de recomeçar e acabar com a ditadura não podia ter sido acabar com trabalhos honestos e criadores de riqueza. Que a fixação de trabalhadores agrícolas exige que se lhes dê condições de vida e trabalho, é indesmentível.

Voltarei a este assunto, mas voltarei com mais informação porque sem continuidade não pode haver evolução segura. Vamos agarrar neste assunto onde o deixaram ficar! Quem? Pouco importa. É preciso sim, que as coisas mudem.

 

publicado por luzdequeijas às 17:55

publicado por luzdequeijas às 16:17
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LIBERDADE DE ESCOLHA

Sobre o verdadeiro sentido da liberdade de escolha

Filed under: Diversos — Rodrigo Adão da Fonseca @ 12:33
 

O PSD, desde os tempos de Manuela Ferreira Leite, que tem colocado a liberdade de escolha dos cidadãos no centro do seu debate político, em particular na Educação e na Saúde. De tal forma o PSD tem dado prioridade ao tema que José Sócrates optou por atacar o PSD como sendo o “inimigo da escola pública”.

José Sócrates é incoerente, na medida em que se apresenta como o arauto da defesa da Escola Pública, não para os seus filhos, mas para os filhos dos outros. A liberdade de escolha, como o nome bem indica, significa – imagine-se! – liberdade para escolher. É isso que Pedro Passos Coelho defende. Ele optou por colocar as suas filhas no ensino público. Mas não quer fazer disso uma imposição. A sua posição é inatacável.

Vejo que pelo 31 da Armada há quem não perceba que liberdade de escolha é isso – optar entre o público e o privado, para elevar a qualidade geral do ensino, em prol de todos os cidadãos, em especial, dos mais pobres – e não uma mera forma de “sacar” ao Estado uma comparticipação nas propinas do colégio dos putos. Na Suécia, onde a liberdade de escolha tem já um lastro de 19 anos, a adopção deste tipo de políticas conduziu, sobretudo, ao fortalecimento da escola pública, e ao aparecimento de soluções de ensino que não encaixam propriamente nas dicotomias “público” e “privado”(resultam de parcerias locais entre pais, empresas e autarquias). Sem deixar de possibilitar soluções para que a opção pelo ensino privado não seja economicamente penalizada, por meras razões ideológicas.

Neste tipo de discussões fica claro algo que sempre me pareceu evidente – que o software de muita gente à direita (que se concentram sobretudo à volta do CDS) não é liberal, não entende o que é a liberdade, mas tem uma visão distorcida sobre a essência do privado e da sua relação com o Estado e os dinheiros públicos. Não é distinta daquela que encontramos no PCP ou nos sindicatos, visa apenas defender benefícios de classe.

Nota adicional: É óbvio que certas opções privadas de quem anda na vida pública são relevantes no plano político. E isso não conflitua com o direito à dignidade e à privacidade. A ideia de que devemos seguir cegamente o “olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço” tem vindo a matar o prestígio dos políticos e fere a sua dignidade. Há opções que não relevam, outras que têm de poder ser escrutinadas. Pede-se a quem quer liderar o país um mínimo sentido de coerência. O mesmo que se exige aos cidadãos, na defesa das suas ideias. Ou não?

publicado por luzdequeijas às 16:12
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Segunda-feira, 2 de Maio de 2011

PORTUGAL PROFUNDO

Sábado, 30 de Abril de 2011

A Central de Propaganda


Do Prof. Eduardo Cintra Torres, no Público, de 29-4-2011, «A campanha eleitoral da Central de Propaganda». Um artigo notabilíssimo para compreender a natureza da administração socratina do poder. Pela importância factual e analítica que tem, transcrevo o artigo (via Portugal dos Pequeninos):


«A Central de Propaganda


Eduardo Cintra Torres

Público, 29-4-2011

A TVI lá fez mais uma entrevista a Sócrates, ajeitando-se à agenda do líder do PS. Como se comprovou no final, a entrevista foi, para o país, totalmente inútil. Zero de conteúdo. Quaisquer que sejam as perguntas, ele repete à exaustão as mesmas cinco frases memorizadas. Hábil a intimidar entrevistadores, ignora-lhes as perguntas, debitando o menu decorado e queimando tempo.

Judite Sousa não colocou diversas perguntas importantes e não obteve respostas às que colocou. Resultado: um festival de propaganda pessoal, mais um em poucas semanas. Sócrates só falou de si mesmo — o seu tema preferido — ou repetiu as cinco frases combinadas lá na Central de Propaganda. E, ajudado pela entrevistadora, alimentou a agora habitual confusão total entre primeiro-ministro e secretário-geral do PS.
A estranha última pergunta de Sousa sobre a vida privada de Sócrates foi colocada ao secretário-geral do PS na sede do governo de Portugal. Sousa apresentou Sócrates como “divorciado” e “com dois filhos” e perguntou-lhe se “tenciona fazer campanha eleitoral com a família”. Recorde-se que nas presidenciais apareceram familiares de todos os candidatos nas campanhas e nenhum jornalista, nem Sousa, os interrogou sobre isso.
A pergunta permitiu a Sócrates fazer exactamente o que disse que não vai fazer: usar os filhos. Mencionou duas vezes o “amor aos meus filhos”. Disse também “sempre os procurei proteger”. Ora, na campanha de 2009, em entrevista à SIC, Sócrates fez “referências premeditadas” aos filhos (como lhes chamou então um dirigente da agência de comunicação LPM). Também a sua vida privada foi usada em ocasiões escolhidas a dedo ao longo dos anos. Mais de uma vez as revistas cor-de-rosa souberam com antecipação onde ele estaria em momentos “privados” com uma alegada namorada; e numa entrevista ao Diário de Notícias na campanha de 2009 ele falou da alegada namorada (i, 21.09.09).
Na acção mediática de Sócrates não há nada, mas rigorosamente nada, que surja ao acaso. As “respostas” em entrevistas são frases decoradas. Toda a sua agenda e a do Estado que comanda estão planeadas para obter ou evitar efeitos mediáticos. Por exemplo, a correcção para baixo do défice foi divulgada pelo INE no sábado de Páscoa, com o país político ausente. A gestão de danos é brilhante: a Central obliterou Teixeira dos Santos dos media quando este, a bem de Portugal, traiu Sócrates e falou da necessidade da ajuda externa.
A Central vai debitando diariamente pequenos “casos” para a imprensa: através de dirigentes e outras figuras do PS (as ordinarices de Lello não são “arreliadoras deficiências tecnológicas” mas declarações públicas calculadas, cabendo a Lello o papel de abandalhar os políticos em geral); ou através de “fontes”, ou nem isso, como nas campanhas negras na Internet. Essa acção permanente da Central, 24 horas por dia, desgasta os adversários, em especial o principal partido da oposição, sem a mínima preparação para enfrentar uma organização profissionalíssima, que hoje atingiu a dimensão de um embrião de polícia política de informações, agindo exclusivamente através dos media e Internet, directamente ou através de apaniguados ou ingénuos.
O desgaste dos adversários ainda está no princípio. Dado que Cavaco Silva e os ex-presidentes pediram uma campanha eleitoral esclarecedora, caberá à Central de Propaganda oculta e semi-secreta ao serviço do PS encher os media e a blogosfera de “casos”, invenções, mentiras, factóides descontextualizados, etc. Esta Central tem acesso a informações, por métodos quase científicos de busca, selecção e organização de informações, a que os jornalistas não têm ou não podem ter acesso, ou nem sonham que existem. A Central conhece o passado de todos quantos agem no espaço público e ousam desagradar ao PS-Governo. A Internet é usada para divulgar elementos “comprometedores” da sua vida. Fernando Nobre e família foram alvo desses ataques mal ele se candidatou pelo PSD. Nos EUA tem crescido igual tipo de desinformação, como a campanha negra por republicanos mais primários de “dúvidas” acerca da nacionalidade de Obama.
A brutalidade da desinformação e das campanhas negras atinge não só os adversários políticos, mas todos os que exerçam livremente a liberdade de expressão. Como o PS-Governo vive exclusivamente dos media, a Central visa em especial os comentadores e jornalistas que considere fazerem algo negativo para os seus interesses.
A jornalista Sofia Branco foi recentemente demitida de editora na agência LUSA por se ter recusado, com critérios editoriais, a pôr em linha uma “notícia” oriunda da Central de Propaganda. Recorde-se que o director de Informação da LUSA foi uma escolha pessoal de Sócrates e que o seu administrador principal é amigo pessoal de Sócrates. A demissão teve carácter de exemplo, pois visa recordar a todos os jornalistas, começando pelos da LUSA, que “quem se mete com o PS leva”.
O caso revela a Central em acção. Uma correspondente da LUSA recolheu uma declaração dum assessor do primeiro-ministro que este atribuiu a Sócrates. A editora da LUSA não quis divulgar declarações dum assessor como se fossem de Sócrates (dado que não eram de Sócrates!); disponibilizou-se para ouvi-las do próprio, mas o assessor negou a hipótese. A editora rejeitou a “notícia”. Acontece que a Central precisava que a “notícia” fosse vomitada para os media naquele dia; por isso, a chefia da LUSA soube logo do caso e colocou a “notícia” em linha; a editora foi liminarmente demitida, retaliação que já seria de dureza totalmente desajustada ao normal funcionamento de uma redacção se a editora tivesse procedido mal. No dia seguinte, Sócrates disse a tal frase que fora dita pelo assessor: é o habitual processo de inculcação pela repetição.
Sofia Branco foi demitida por ser jornalista. Se houve “quebra de confiança”, como a direcção socretista da LUSA invocou, não foi no profissionalismo da editora, mas sim quebra de confiança da Central de Propaganda numa jornalista que agiu como jornalista. “Hoje, 27 anos depois do 25 de Abril, faz-se jornalismo com medo”, disse Sofia Branco ao P2 (25.04).
A pressão infernal sobre os jornalistas deu resultados extraordinários nestes seis anos. Somada a campanhas negras e cumplicidades no seio dos media, permitiu a Sócrates ganhar em 2009 e está a permitir-lhe recuperar nas sondagens em 2011.
A estratégia da Central para esta campanha já está delineada. Um dos elementos tem passado despercebido: através de pessoas como Lello e de comentários anónimos produzidos pela Central e despejados na blogosfera e caixas de comentários, repete-se a ideia de que os políticos são todos iguais, todos corruptos, nem vale a pena ir votar. A Central sabe que a percentagem do PS pode subir se a abstenção crescer. O paradoxo de um partido fomentar subrepticiamente a abstenção explica-se: como os eleitores mais livres votariam mais facilmente na oposição, neutralizá-los diminui os votos nos outros e aumenta a proporção relativa do núcleo duro dos eleitores do PS.
Outro elemento que favorecerá essa estratégia será a habitual forma de as televisões cobrirem as campanhas na estrada. Apesar da crise no país, é provável que a cobertura televisiva se concentre, como habitualmente, nos almoços da “carne assada”, nas declarações da velhota na rua, do comerciante à porta, do militante de reduzida inteligência, no “isto está uma loucura” do jornalista empurrado por jornalistas, etc. Enfim, fait-divers sem conteúdo político e sem relação com o discurso dos responsáveis partidários.
Se as televisões juntarem às habituais reportagens da “carne assada” e da velha que grita na rua alguma cobertura aos “casos” emanados da Central, estará lançada a confusão que serve um único entre todos os partidos: o PS-Governo. Tudo o que não esclareça políticas, divirja para os “casos” do dia e para o diz-que-disse, em que a Central tem mestria absoluta, servirá para impedir um esclarecimento mínimo (desfavorável a quem governou) e para induzir descontentes a absterem-se. Se fizerem uma cobertura das campanhas como a de 2009, as televisões estarão a colaborar, não indirecta, mas directamente com a governação dos últimos anos e com a aplicação concreta, diária, da estratégia de desinformação e propaganda.»


Eduardo Cintra Torres explica que a oposição se defronta, de modo amador (e eu acrescento, descuidado) com uma «organização profissionalíssima». Uma organização, com pessoal e meios sofisticadíssimos, que bate as estruturas que enfrenta, por causa da força que tem e do medo e da negligência dos adversários.

O Eduardo escreve que esta Central de Propaganda consiste num «embrião de polícia política de informações». Mas a Central de Propaganda é apenas a secção «suave», semi-visível, de um sistema que contém uma secção clandestina de operações negras - , uma verdadeira polícia política, que com ela interage. A secção de operações negras é «a malta da pesada», tal como foi descrita por um dirigente socialista  (lamentavelmente o linque do Corta-Fitas para este poste, e outros, do Carlos Santos já não funciona, mas guardámo-los, bem como os comentários). A chave do poder real do socratismo não está na secção «suave» da Central, mas na secção de operações negras.


* Imagem editada daqui.
publicado por luzdequeijas às 14:36
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NÃO, NÃO É !

Segunda-feira, 2 de Maio de 2011

Responsabilidade institucional

O desaparecido ministro das Finanças, Prof. Teixeira dos Santos, deve uma explicação ao Presidente da República. E ao povo.

E não é o ambientalista Pedro Silva Pereira, que tem aptidão para descrever o clima... negocial, que pode - e sabe... - prestar contas ao Presidente sobre o impacto financeiro e económico do pacote de austeridade da Comissão Europeia, BCE e FMI.
publicado por luzdequeijas às 14:33
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O PRIMEIRO-MINISTRO

CONTINUA A ENGANAR OS PORTUGUESES!

Faz elogios à Pública e ataca Passos Coelho, mas tem os filhos em colégio privado, enquanto as filhas de Passos andam na escola pública. 

 

cm - 02-05-2011

publicado por luzdequeijas às 14:07
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MAIS UMA MENTIRA

O PM do FMI

No encerramento do fórum ‘Mais Sociedade’, Pedro Passos Coelho anunciou que só divulgará o programa eleitoral do PSD quando for conhecido o quadro de regras que a troika vai impor a Portugal. O anúncio encerra uma evidência: o programa eleitoral, o de Governo, e os orçamentos de Estado para os próximos anos serão desenhados pelo FMI.

Por:José Rodrigues, Editor Política/Economia

 

José Sócrates também está ciente de que quem for eleito a 5 de Junho governará sob as directivas do FMI (embora tenha afirmado antes da demissão que não o faria). No entanto, não se coibiu de apresentar o seu programa antes de conhecer as medidas draconianas que seria obrigado a executar se fosse eleito. Com essa atitude, quis fazer passar a ilusão de que tem autonomia e um programa próprio (na verdade, quem ler o programa do PS depara-se quase só com ideias vagas, intenções gerais, e algumas omissões graves, como o TGV).

Neste aspecto, o discurso de Passos Coelho é bem mais realista ao assumir, ainda que indirectamente, a submissão ao espartilho do FMI, embora ele tenha afirmado esperar alguma "margem de manobra". Que será, certamente, muito pouca.

As legislativas serão, deste modo, um plebiscito ao FMI. E o primeiro-ministro eleito, chame-se Sócrates ou Passos Coelho, será, inevitavelmente, o executante do FMI. Aos portugueses resta apenas uma escolha de carácter.

publicado por luzdequeijas às 12:53
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QUE ESTRANHOS INDEPENDENTRES

Quatro autarcas alentejanos - Alfredo Barroso (Redondo), Manuel Coelho (Sines), Luís Mourinha (Estremoz) e João Grilo (Alandroal)-, eleitos por movimentos independentes, declararam ontem o seu apoio a José Sócrates para as próximas legislativas."

 

CM - 02-05-2011

publicado por luzdequeijas às 12:42
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SÃO OS SOCIALISTAS QUE TÊM DE LIMPAR

O SEU PARTIDO

 

" O socialista João Cravinho disse ontem que a Administração Pública está "infiltradíssima" por lóbis e clientelas responsáveis pela corrupçãop do Estado", defendendo, por isso, que "é necessário despartidarizá-la."

CM - 02-05-2011

publicado por luzdequeijas às 12:36
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MILHÕES AO DESBARATO

Subvenções

Ajudas de milhões ao desbarato

Associação Portuguesa de Bancos, Automóvel Clube de Portugal, Mota-Engil, Parkalgar e Colecção Berardo entre as entidades beneficiadas.

 

O Estado gastou mais de 560 milhões com subvenções em 2010, dadas ao abrigo de um diploma (decreto-lei 167/2008) que tem por objectivo assegurar "a realização de missões de interesse geral, com vista à satisfação das necessidades fundamentais dos cidadãos". A Associação Portuguesa de Bancos (APB), o Automóvel Clube de Portugal (ACP), a Construtora Mota-Engil, a sociedade que gere o autódromo do Algarve e a Colecção Berrardo foram algumas das entidades beneficiadas. Segundo um relatório da Inspecção-Geral de Finanças (IGF), o Ministério do Trabalho deu 1,3 milhões de euros à APB para ajudar na aprendizagem dos bancários. Já o Turismo de portugal, liderado por Luís Patrão, entregou 1,4 milhões ao ACP ao abrigo de "actividades promocionais".

 

 

 

Correio da Manhã - 02-05-2011

publicado por luzdequeijas às 12:27
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ESQUERDA E DIREITA

SÓ NA TROPA. O MOMENTO QUE ESTAMOS A ATRAVESSAR É A ÚLTIMA POSSIBILIDADE DE SALVARMOS O PAÍS E REJEITARMOS AQUILO QUE UMA ANÁLISE HONESTA NOS MOSTRA SER A ORIGEM DESTA SITUAÇÃO

 

     

 

publicado por luzdequeijas às 12:16
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EVOLUÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA

publicado por luzdequeijas às 12:11
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PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS

publicado por luzdequeijas às 09:59
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ESTAMOS CONDICIONADOS POR ERROS ANTERIORES

por José António Lima

 
Passos Coelho veio esta semana reconhecer uma condicionante da próxima campanha eleitoral e um dos seus maiores problemas nas legislativas de 5 de Junho: o de que, na situação de emergência e de dependência em que o país se encontra, o programa eleitoral do PSD não poderá ser muito diverso do plano de austeridade que vai ser proposto pela União Europeia e pelo FMI.

«Para o eleitorado pode ser difícil distinguir o que sairá da sua vontade daquilo a que o país terá de se vincular por força da ajuda externa», admitiu com realismo o líder do PSD. Essa será a sua maior desvantagem eleitoral. Mas o seu trunfo eleitoral é o país não ter já dúvidas em identificar os responsáveis políticos que deixaram o país chegar à iminência da bancarrota, à recessão económica e a uma taxa de desemprego histórica - e ter a possibilidade de fazer o julgamento político desses responsáveis no próximo 5 de Junho.

O segundo grande problema de Passos Coelho irá ser o exercício da governação com as restrições e os constrangimentos impostos pela ajuda externa de Bruxelas e do FMI. A sua margem de autonomia em S. Bento será diminuta enquanto a sua margem de impopularidade será crescente.

Quando o FMI foi chamado a intervir em Portugal, em Julho de 1983, o Governo do Bloco Central de Mário Soares e Mota Pinto havia sido formado há pouco mais de um mês. E com a receita que se viu obrigado a seguir - aumento de impostos, queda dos salários, restrições ao crédito, cortes na despesa - não chegou a durar dois anos: Mota Pinto demitiu-se de líder do PSD em Fevereiro de 1985, o Governo caiu e Cavaco Silva, em ruptura com o Bloco Central, viria a ganhar as eleições de 6 de Outubro desse ano.

É um bom exemplo para Passos Coelho reflectir. Evitando blocos centrais e outras armadilhas políticas que estão na moda. O líder do PSD adverte: «Não escondemos aos portugueses que a austeridade vai ter de prosseguir, mas o que nós queremos é que o Estado, que ainda não fez austeridade, a possa fazer». Já é um começo. E um princípio de clarificação política.

jal@sol.pt

publicado por luzdequeijas às 09:52
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AJUDA EXTERNA

     
publicado por luzdequeijas às 09:46
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HÁ HOMENS QUE CONSEGUEM DOMINAR

DOMINANDO O MAL, E TÊM MUITOS SEGUIDORES

 

 

 

Presidente dos EUA anuncia morte de Osama Bin Laden

 

O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou domingo à noite (hora local) que o chefe da Al Qaeda, Osama bin Laden, foi morto no Paquistão por serviços especiais norte-americanos.

Veja também

 

publicado por luzdequeijas às 09:37
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Domingo, 1 de Maio de 2011

SEI QUE EM PORTUGAL NINGUÉM CAVA

MAS HÁ MUITOS A "CAVAR" DAQUI PARA FORA

 

 

Frase do século sobre Portugal

 

'Somos um país essencialmente agrícola: uns já "cavaram", outros vão "cavar" e os que ficam são "nabos"!

publicado por luzdequeijas às 20:23
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UMA LUZ AO FUNDO DO TÚNEL

Montijo

 

 

Colonato de Pegões 

 

 

 

Única tentativa do género levada a cabo a Sul do Tejo e em terras estatais, o Colonato foi implantado nos terrenos da Herdade de Pegões Velhos, propriedade do importante industrial e comerciante José Rovisco Pais, que tentou instalar ali um projecto de colonização, de forma a fixar a mão-de-obra assalariada agrícola necessária às grandes explorações da zona.

À data do seu falecimento, doou aos Hospitais Civis de Lisboa a posse da restante área. No entanto, a Junta de Colonização Interna acabou por desenvolver um projecto de fixação de colonos diferente do inaugurado por Rovisco Pais. Ao longo dos anos 40 e 50 do século XX, a Herdade de Pegões foi dividida em casais agrícolas, repartidos por Faias, Figueiras e Pegões Velhos, com a área média de dezoito hectares, dotados de habitação e instalações agrícolas, obras de rega e vias de comunicação. Constitui actualmente, a par das infraestruturas colectivas edificadas - escolas primárias, centros de convívio e sociais, posto médico e igreja -, um património arquitectónico singular, assinado pelo arquitecto Eugénio Correia (1897-1985).

Acesso público sem restrições
Santo Isidro de Pegões

 

 

PS:

Em visita turística a Alicante e outras regiões mediterrânicas de Espanha, França e Itália, senti algum desencanto perante os comentários dos guias turísticos. Ao ouvir a informação de que Alicante era o maior produtor e exportador espanhol de figos e nêsperas, fiquei perplexo. Conheci há muitos anos a região de Torres Novas com uma produção de figos espantosa e depois fui vendo os nossos campos ficarem desertificados enquanto o desemprego crescia assustadoramente e os centros comerciais iam importando tudo aquilo que nós produzíamos, muito e bem. Inexplicavelmente, o país definha e tantas outras produções agrícolas foram desaparecendo dos nossos campos! Parece haver vergonha de trabalhar no campo!  Tudo tem de recomeçar e acabar com a ditadura não podia ter sido acabar com trabalhos honestos e criadores de riqueza. Que a fixação de trabalhadores agrícolas exige que se lhes dê condições de vida e trabalho, é indesmentível.

Voltarei a este assunto, mas voltarei com mais informação porque sem continuidade não pode haver evolução segura. Vamos agarrar neste assunto onde o deixaram ficar! Quem? Pouco importa. É preciso sim, que as coisas mudem.



publicado por luzdequeijas às 17:55
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SÓCRATES NOS ANTÍPODAS DA REALIDADE

Análise

 A opinião de Henrique Raposo sobre o resultado do totodebate

Um político até pode fazer um marketing brilhante na TV, mas isso serve de muito pouco quando se percebe que esse mesmo político está deslocado da realidade. Clique para visitar o dossiê Portugal 2009.

Henrique Raposo (www.expresso.pt)            Clique para aceder ao índice do Dossiê Portugal 2009
13:48 Terça feira, 22 de setembro de 2009

 

1 - Seguindo os cânones pós-modernos, a maioria das pessoas tende a analisar os debates políticos como se os ditos debates fossem castings para a "Chuva de Estrelas". Ou seja, a malta tende a desligar a meta-realidade televisiva da realidade propriamente dita.

 

2 - A realidade virtual (da TV) é vista como algo que vale por si mesmo; os debates são encarados como passagens de modelos, ou como peças de teatro. Isto, claro, tem um problema: um político não é uma Miss Universo ou uma Susan Boyle.

 

Um político não é um habitante da bela realidade virtual. Um político tem de lidar com a realidade, aquela coisa feia, porca e má. Neste sentido, um debate político não deve servir para verificarmos se X é mais bonito do que Y, ou se Y tem melhor retórica do que X. Um debate deve servir para testarmos a seguinte questão: Y e X sabem lidar com a realidade? Quem está melhor preparado para lidar com os factos da realidade?

 

Um debate televisivo não é um anúncio publicitário, logo, não vale a pena avaliar um debate através das regras publicitárias do marketing. Um debate obedece apenas às regras da política. Só. E qual é a primeira regra da política?

 

O respeito pelos factos, o respeito pela dureza e fealdade da realidade. Um político até pode fazer um marketing brilhante na TV, mas isso serve de muito pouco quando se percebe que esse mesmo político está deslocado da realidade, aquela coisa que o espera à saída do estúdio. Enquanto a realidade virtual e pós-moderna não cobrar impostos, é assim que devemos olhar para os debates.

publicado por luzdequeijas às 17:26
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RECORDANDO

Lembrar 2009
 

1. No Expresso, ótimo trabalho de Filipe Santos Costa (com bonecos de Cristiano Salgado) a relembrar os debates de 2009. Está lá tudo. É só ir rever os ditos. Em 2009, Sócrates dizia que falar em "endividamento" era bota-abaixismo e confundia endividamento com recessão. 

 

2. Em 2009, escrevi este resumo dos ditos debates. Dois anos depois, não mudo uma linha.



por Henrique Raposo às 14:58
publicado por luzdequeijas às 17:08
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SERÁ QUE VIRÁ UM PRIMEIRO-MINISTRO

MELHOR DO QUE TU? É MUITO DIFÍCIL ! NÃO TE RALES, QUE DELES SO TERÁS INFANTILIDADES! MAIS NADA ....

 

CARTA DE UMA AMIGA

 

Zé, meu compincha que tão bem me entendes e compreendes. Escrevo-te esta carta porque estou revoltada e quero protestar contra as injustiças deste povo em relação a ti e ao teu magnífico governo. Escrevo-te para manifestar a minha solidariedade para contigo, génio incompreendido, como, de resto, o são todas as grandes mentes. Tu, que procuras o bem do teu país, tu que lutas pelo desenvolvimento tecnológico, pela educação, pela saúde, pela economia, pelo trabalho... E, apesar de todos os teus abnegados e heróicos esforços, ninguém te compreende!

 Cerca de 300.000 pessoas, um pouco por todo o país, tudo a protestar contra o estado das coisas, contra a falta de oportunidades... Eles não entendem o que tu já tens feito pelo bem deles!

 Tu, que levaste para a frente as Novas Oportunidades para que qualquer analfabeto possa aumentar a sua auto estima dizendo que tem o 9º ano sem ter que ir às aulas;

Tu, que criaste programas de estágio para que os licenciados e mestres possam adiar uns meses o desespero do desemprego e, entretanto, serem explorados a baixo custo com imensas regalias... para as empresas;

Tu, que proporcionaste aos alunos a possibilidade de transitarem de ano sem qualquer esforço, criando dificuldades aos malvados dos professores que os queiram reter caso não tenham tido aproveitamento;

Tu, que deste a volta àquela insustentável segurança social que não dava lucros nenhuns, como era o seu objectivo, garantindo, agora, que todos possam ter reformas menores e menos protecção na doença e no desemprego;

 Tu, que cortaste os salários aos funcionários públicos, mas que tiveste a decência de salvaguardar os vencimentos dos administradores e dos teus amiguinhos;

 Tu, que criaste mais dívida para que todos possamos sonhar com uma viagem de TGV, apesar de não termos dinheiro para os bilhetes e enquanto os trabalhadores da CP vêm as suas condições de trabalho a piorar;

 Tu, que poupas dinheiro e decides não fazer um metro em cidades insignificantes como Coimbra, que não te metes em despesas com transportes públicos, tu que ainda por cima só tens 20 motoristas por tua conta e uns poucos por conta dos teus amiguinhos;

Tu, que organizas festas e viagens para mostrar o que de "melhor" por cá se faz, sem olhares a custos...

Tu, que és tão bonzinho, que nos compreendes tão bem, que és tão solidário para com os jovens, para com os trabalhadores, para com os pensionistas... Ninguém te compreende... Pedes justificados e pertinentes sacrifícios à população, discursas sobre o quanto nos entendes e lamentas o que passamos, pois não tens quaisquer responsabilidades sobre o estado das coisas! A culpa é da Ângela, do Nicolau e dos outros meninos maus da Europa. Tu não tens culpa!

 Não tens culpa de te preocupares com as despesas excepto com as que dizem respeito a ti e aos teus amigos!

 Não tens culpa de quereres luxos na educação, saúde, tecnologia e transportes (de que importa se ainda nem o básico está assegurado?)!

 Não tens culpa de desconheceres o que é viver com um salário mínimo ou médio tendo comida, escola, gasolina, água, gás, luz, medicamentos, e outras despesas que tais, para pagar.

 Não tens culpa que os professores se sintam mais reclusos que educadores e fontes de conhecimento por causa dum modelozinho de avaliação inofensivo.

Não tens culpa que os pais dos meninos não tenham dinheiro para lhes pagarem os estudos e os sustentarem quando eles não arranjam emprego.

 Enfim... Às vezes sinto que vivemos num mundo ao contrário...

 Eu, chamo-me Alice e vivo em Portugal, um país que não me dá oportunidades de crescimento, que desaproveita todo o investimento que eu, os meus pais e o estado fizeram no meu desenvolvimento pessoal e académico.

Tu és o Zé e vives no País das Maravilhas, um país em que tudo é como devia ser, graças a ti, mas as pessoas que o habitam são burras e não percebem o bem que lhes fazes.

Não me alongarei muito mais nesta carta, pois já deves ter percebido que estou do teu lado e que te compreendo totalmente! Sugiro-te que saias de Portugal... Por muito que te custe abandonar a pátria pela qual tanto te tens sacrificado, julgo que terás um futuro melhor, em que sejas mais bem tratado, fora deste país cujo povo não te entende nem dá valor ao que tens feito. Vai por exemplo para o Pólo Norte ou para a Gronelândia... Dizem que lá há muito espaço para construíres aeroportos, pontes, linhas de alta velocidade e auto-estradas!

 Um beijinho e desejos de boa viagem,

 Alice

publicado por luzdequeijas às 16:48
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DIA DA MÃE

Domingo, 6 de Maio de 2007

 

FIGURA INCONTORNÁVEL NO MUNDO 00025299

 MÃE

 

 

 

  • Perguntaram a uma menina onde era a sua casa e ela respondeu: “É onde está a minha mãe!” Keith L. Brooks
publicado por luzdequeijas às 09:56
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CONTRA A POLITICA DOS PECs

Cada PEC mais cortes

PEC 5 /

Filed under: Economia,Portugal BZ @ 19:46

 

Tive conhecimento recente do site PEC 5. Neste, todos podem sugerir e/ou subscrever medidas de austeriadade. Já inseri a minha (baseada em meu anterior post).

Entretanto, que dizer da contribuição para a solvabilidade do país das medidas mais populares?

1. Cancelar o recebimento de pensões de reforma do estado em duplicado.

Mas o Estado (Segurança Social) não teve problemas em receber os descontos em duplicado. De qualquer forma, este é apenas o declínio inicial deste esquema da pirâmide.

2. Controle severo da evolução da dívida pública, tomando-se a decisão de suspender imediatamente as grandes obras – TGV e novo aeroporto – e renegociação das PPPs [Parcerias Público-Privadas]. [CDS]

Isto é “politiquês”!!! A evolução da dívida pública só é controlada severamente com a eliminação de despesa pública, incluindo “investimentos” públicos. Não os protelando através de suspensão ou renegociação…

(mais…)

publicado por luzdequeijas às 09:45
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