Quinta-feira, 23 de Setembro de 2010
Um dos três linces encontrados mortos este fim-de-semana foi baleado com 12 tiros
23.09.2010 - 11:54 Por Helena Geraldes
Um dos três linces-ibéricos encontrados mortos este fim-de-semana em Doñana, Espanha, foi vítima de traumatismos múltiplos provocados por doze disparos, informaram as autoridades.
Saliega deu à luz as primeiras crias do programa em 2005
(Foto: DR)
Esponja era uma fêmea com dois anos e meio e fazia parte do núcleo populacional de Puebla de Aznalcázar. De acordo com os resultados à necropsia, realizada no Centro de Análises e Diagnósticos da Consejeria de Médio Ambiente, foram encontrados, pelo menos, doze projécteis que atingiram os órgãos vitais do animal, noticia o “El Mundo” online. Dois encontravam-se alojados no crânio, quatro no peito, três na zona torácica, um na zona abdominal ventral, um no terço posterior e um último numa das extremidades posteriores. Esponja foi encontrada junta à estrada A-494 de Moguer (Huelva).
Este ano já morreram sete linces a viver em estado selvagem na região de Doñana. Este número significa que já se perdeu mais de dez por cento de uma das duas únicas populações viáveis do planeta.
Novas Tecnologias
Escola premiada pela Microsoft fechou
23.09.2010 - 08:29 Por Natália Faria, com Bárbara Wong
A escola de Lamego que, no ano passado, foi escolhida pela Microsoft para integrar a rede mundial de escolas inovadoras, fechou as portas. Os 32 alunos da EB1 de Várzea de Abrunhais - que dispunham de wireless e em cujas aulas os Magalhães trabalhavam conectados com o quadro interactivo - foram transferidos para um centro escolar onde não há telefone nem Internet.
Escola EB 2,3 de Lousada premiada pela Microsoft (Luís Efigénio/NFactos)
UM PAÍS TEM DE SER UM TODO, E SÓ COM ESTA VISÃO, SE PODE CRIAR UMA SOCIEDADE HARMONIOSA E DESENVOLVIDA ! CHOQUES DISTO E DAQUILO, SÓ NA CABEÇA DE UM IRREALISTA DESLUMBRADO!!!
10 Maio2010 | 11:46
Fernando Sobral - fsobral@negocios.pt
"José Sócrates deseja um país que não existe. Deseja fazer coisas com o dinheiro que não tem. Deseja ficar na história que não o acolherá. Os seus desejos são frutos maduros de mais. Custam dinheiro e não têm sabor."
Fernando
Sobral
MUITA, MESMO MUITA PROPAGANDA!!! ENJOA !!!
Gastos
Frota de luxo na Águas de Portugal
Empresa tem atribuídas 400 viaturas personalizadas. Automóveis de alta cilindrada são usados para trabalho e fins pessoais.
CM
Resistir ao mais fácil
Inserido em 23-09-2010 10:59
José Sócrates aproveitou o Dia sem Carros para viver mais uma entusiástica jornada de campanha eleitoral.
Andou de Metro, mostrou que sabe o custo do bilhete, promoveu os carros eléctricos de produção nacional e exibiu-se como paladino da aposta nas tecnologias. Quando um jornalista lhe perguntou sobre a dívida do país, que continua a bater recordes, Sócrates enfastiou-se: não era hora nem sítio para falar de dívidas.
Nunca é. Apostado em elevar o optimismo a níveis absurdos, Sócrates prepara-se para fazer mais uns malabarismos orçamentais que lhe permitam cumprir as metas exigidas para o défice, mas não diz que isso pode ser o mais fácil. Basta aumentar impostos, cortar nos apoios sociais ou, como já vieram sugerir algumas vozes próximas do PS, eliminar o próximo subsídio de Natal.
Cortar nas despesas do Estado é que continua a ser mentira – a despesa cresceu mais de 2% este ano, os números não mentem – e o ministro das Finanças anda esquivo, aparece e fala pouco, provavelmente em apuros para conseguir impor disciplina no caos e para assim tentar salvar a sua própria face.
Espanha cortou vencimentos mas cortou também, de forma concreta e visível, nos gastos supérfluos da administração. Mas Portugal continua a não ser capaz. Com a chaga do desemprego e da pobreza a aumentar, as empresas e a banca em apuros e o Estado de tanga, José Sócrates devia fazer um período de luto na propaganda. Há alturas em que resistir ao mais fácil já é uma questão de pudor.
O último porta-voz oficial do antigo regime de Saddam Hussein, a quem a imprensa estrangeira apelidou de "Ali o comediante", por suas absurdas mentiras sobre a guerra no Iraque, foi capturado quando passava de carro por um posto de controle nos arredores de Bagdá, numa área cercada por tropas aliadas.
De acordo com o Daily Mirror, Al-Sahaf permaneceu escondido desde 9 de abril, data da queda da capital iraquiana, na casa de familiares, junto com sua mulher, Lamia, sua filha, Thefaf, e seus dois filhos, Ziad e Isama. Conforme seus familiares, Al-Sahaf - que não figurava na lista dos 55 responsáveis do antigo Governo iraquiano mais procurados elaborada pelo Pentágono - ficou muito abalado com a queda do regime de Saddam Hussein.
Mohamed Said Al-Sahaf foi o último membro do partido Baath, de Saddam Hussein, a comparecer ante a imprensa na manhã de 8 de abril para negar a entrada de tropas norte-americanas em Bagdá, que cairia horas mais tarde. "Ele tem alguns depoimentos sérios a fazer... desta vez", disse uma "fonte graduada (das forças) da coalizão", segundo o Daily Mirror.
A Torre de Babel, um edifício escalonado de sete andares, surgiu na Babilônia como um eixo de ligação entre o Céu e a Terra. Seus tijolos haviam sido embebidos em óleo perfumado. Era um santuário cujos ritos de ambulatórios ascendentes levavam o povo e o sacerdócio a subir pelas rampas onde vicejavam jardins, numa metáfora do retorno da humanidade à sua origem cósmica comum. Entretanto, textos bíblicos comparam "Babel" à confusão de línguas, à multiplicidade falaciosa de cultos, desviando-se, assim, do significado original: "Porta de Deus". Quanto a este aspecto, na atualidade, os iraquianos se vêem como uma nação multipolar que privilegia a cultura plural. A Torre era entendida também como uma porta simbólica de acesso à fonte de toda a sabedoria proveniente dos deuses. Os judeus a interpretaram, enquanto cativos na cidade, como um testemunho da soberba e presunção humanas. |
Quarta-feira, 22 de Setembro de 2010
"O Economista João Cantiga Esteves entende que um orçamento de emergência deve contemplar investimento zero."Em termos de construção física, já construímos tudo o que havia para construir, agora é tempo de rentabilizar o que foi construído no passado", afirmou o professor de Finanças no ISEG, sublinhando que tal mensagem deve ser especialmente absorvida pelas autarquias".
CM
"DIMENSÃO DO ESTADO"
Cantiga Esteves afirmou ontem que há 13 740 instituições na dependência do ESTADO, entre as quais 356 institutos, 639 fundações e 343 empresas muinicipais"
CM
Patola-de-pés-azuis
A patola-de-pés-azuis (Sula nebouxii) é uma espécie de ave pelecaniforme marinha da família dos atobás que habita ilhas do Pacífico nas costas da América tropical.
Avião solar termina com sucesso primeiro voo sobre a Suíça
22.09.2010
AFP
O avião experimental Solar Impulse realizou, pela primeira vez, um voo completo sobre a Suíça, utilizando apenas a energia solar. O aparelho aterrou esta tarde no aeroporto internacional de Zurique.
O aparelho - que realizou no início de Julho um primeiro voo de 24 horas sem interrupção e unicamente propulsionado pelos seus painéis solares e baterias – descolou esta manhã do aeródromo militar de Payerne e chegou a Zurique às 14h10 (12h20 em Lisboa).
Segundo uma porta-voz do projecto, o protótipo tem as asas cobertas com 12 mil células fotovoltaicas que alimentam quatro motores eléctricos com uma potência de dez cavalos cada um. O avião sobrevoou a Suíça a uma altitude que variou entre os 150 e os 300 metros e a uma velocidade de cerca de 50 quilómetros/hora.
“Quisemos demonstrar que não trazemos nenhuma dificuldade para a actividade do aeroporto”, disse Bertrand Piccard, o promotor do projecto, perante cerca de cem pessoas que quiseram assistir à chegada do aparelho. Na verdade, o avião deverá dar uma volta ao mundo em cinco etapas em 2013 ou 2014.
O piloto André Borschberg, que se dirigiu às pessoas através do rádio, disse estar “muito feliz por ter aterrado”, depois de mais de seis horas de um voo contínuo. “O voo foi fantástico”, garantiu.
O aparelho ficou 45 minutos na pista do aeroporto de Zurique, onde o tráfego aéreo foi temporariamente suspenso, antes de regressar a Payerne.
No próximo ano, o avião deverá realizar os seus primeiros voo no estrangeiro, acrescentou um porta-voz.
O CHOQUE tecnológico foi uma boa ideia que o Governo de Sócrates lançou na sociedade portuguesa.
Independentemente do conteúdo das medidas tomadas, de serem mais ou menos tímidos os progressos registados, num país demasiado resistente à mudança a simples ideia é um avanço significativo que pôs muita gente a discutir e a interiorizar a necessidade de mudar.
Por:Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto
E, na verdade, muita coisa mudou para melhor, ainda que tudo o que já mudou não justifique, minimamente, o optimismo governamental sobre esta matéria. De resto, os exemplos negativos que mostram uma dimensão obsoleta da nossa Administração Pública ocorrem todos os dias. Basta atentar no espectáculo degradante que por estes dias é dado pela Segurança Social, com filas de milhares de pessoas à porta para fazer a famosa prova de rendimentos. Ali, nem a tecnologia funciona nem os serviços são capazes de fugir ao velho paradigma das horas de espera na fila de atendimento, que faz regredir duas décadas a imagem dos serviços.
Querer que pessoas idosas, com níveis de instrução limitados, utilizem a internet como quem vai ao café tomar a bica, é não fazer ideia do País em que vivem. Se há áreas da Administração Pública plenamente integradas nesse paradigma do choque tecnológico, persistem outras muito viradas para o passado.
A despesa do Estado continua a subir de forma pornográfica e a ministra do trabalho anuncia com orgulho que tirou o subsídio de desemprego a 52 mil desgraçados.
Por:António Ribeiro Ferreira, Jornalista
E Helena André já promete novas medidas de austeridade contra tudo o que ainda mexe, dando inteira razão a Gabriela Canavilhas, a ajudante da Cultura, que num momento de franqueza não teve dúvidas em afirmar que o Estado Social está em colapso. Claro que está. E com estas políticas miseráveis nem é preciso esperar por uma revisão constitucional patrocinada pelo economista relativo cada vez mais liberal que lidera o PSD. Resta-nos a alegria de ver Isabel Alçada, patroa da Educação, a fazer figura de parva na abertura do ano escolar. No harém do engenheiro relativo, salva-se a Pássaro. Enquanto não piar.
AVES MARINHAS
Pinguim-imperador
Pinguim-imperador (Aptenodytes forsteri) é o maior pinguim atual. Os adultos podem medir até 1,22 metros de altura e pesar até 37 kg. Os machos desta espécie são um dos poucos animais que passam o inverno na Antártida.
COMENTÁRIO
"Quando os pilares de qualquer sociedade são tão maltratados e incapazes de beficiar em benefício do povo -como são a educação, a Saúde e a Justiça , quando o desemprego atinge o nível actual, quando o fosso entre ricos e pobres é cada vez maior, quer dizer que o País está muito doente."
Manuel Reis - Miratejo
Carrilho demitido da representação diplomática na UNESCO
publicado 19:59 20 Setembro '10
Carrilho vai deixar o cargo de embaixador português junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em Paris, no final do ano. O ex-ministro da Cultura confirmou à RTP que teve conhecimento da sua substituição, esta tarde, através de uma notícia da agência Lusa que dava conta da rotação diplomática em curso. O Ministério dos Negócios Estrangeiros refere que a substituição se integra na rotação diplomática deste ano.
"A única coisa que posso dizer é que soube hoje pela Lusa e, de momento, não faço mais comentários", afirmou Manuel Maria Carrilho à Antena 1.
Questionado pela Lusa sobre se a demissão resultou da entrevista publicada no sábado pelo semanário Expresso - em que defendia reformas na diplomacia, criticou o "deslumbramento tecnológico" do Governo, o "Magalhães" e o programa Novas Oportunidades -, Carrilho afirmou que "as evidências não precisam de resposta".
UNIR PARA CRESCER ........
ESTÃO FARTOS DA ESQUERDA .....
"Setembro 22, 2010
A manifestação destacada pelo Público terá tido cerca de 6000 manifestantes.
Já o partido alvo da manifestação e liderado por Jimmie Akesson conseguiu recolher os votos de 330157 suecos nas eleições: Suecos manifestam-se contra a entrada da extrema-direita no Parlamento
À volta do slogan “Esmaguem os racistas”, e palavras de ordem como “Somos pela diferença” e “Sim à vida em conjunto, não ao racismo!”, cerca de seis mil suecos respondiam às posições anti-imigração dos Democratas da Suécia (SD), segundo os números da polícia.
No domingo, o partido de extrema-direita de Jimmie Akesson conseguiu eleger 20 deputados, inviabilizando uma maioria da coligação de centro-direita e arrastando o país para um cenário de incerteza política.
Descalabro orçamental (*)
Inserido em 22-09-2010 09:34
“Até Agosto, a despesa efectiva do Estado aumentou 2,7%, em linha com o que estava previsto no Orçamento para este ano". Dito assim, os dados divulgados, esta semana, da execução de Agosto, não parecem dar-nos motivos para preocupação. Mas dão.
A verdade formal (em que o Governo insistiu…) reflecte apenas uma pequena parte dos números contidos no relatório da DGO e omite os mais importantes.
Este ano - pasme-se! - até Agosto, o Estado cobrou de impostos mais de seiscentos milhões a mais do que a receita obtida nos mesmos meses de 2009, investiu menos 100 milhões e, embora tenha contado com uma redução dos juros de 8,5%, conseguiu gastar a mais quase 900 milhões. Resultado: o défice, que devia reduzir-se de 9,4% para 7,3% da riqueza nacional, acabou por agravar-se, até agora, em 446 milhões.
Da benesse dos juros, já se sabe que será sol de pouca dura. Ora, o que fica sem eles é uma despesa corrente a crescer em torno dos 5%.
Bruxelas está ciente de que, este ano, a contenção se fará sobretudo pela via da receita, com a despesa do Estado a agravar-se em mais de mil milhões. É isso que conforta o Governo no seu estado de negação. É verdade. Mas nem Bruxelas conta com um aumento da despesa sem juros a este ritmo e, por isso, já nos vem dizendo, pela voz do comissário Olli Rehn, que as medidas adicionais não podem estar excluídas.
Preparemo-nos! Não esquecendo que ao descontrolo dos gastos públicos se soma a dependência do exterior para continuar a alimentar a espiral da dívida necessária a suportar o despesismo.
Ontem, a Grécia, a Irlanda e a Espanha, também eles endividados, conseguiram colocar com sucesso no mercado a respectiva divida. Hoje, é a vez de Portugal. Oxalá consigamos também, porque, se assim não for, o terceiro programa do FMI começará já hoje, aqui.
(*) texto escrito antes de conhecido o resultado do leilão de dívida de hoje.
Graça Franco
Terça-feira, 21 de Setembro de 2010
Política
CAVACO LAMENTA DISCUSSÕES DE "ANOS A FIO" SOBRE O TGV E NOVO AEROPORTO
"NÃO HÁ TGV?
COMAM CROISSANTS"
O comboio de Sócrates
21 Setembro2010 | 12:12
Fernando Sobral - fsobral@negocios.pt
Um bom primeiro-ministro resolve crises. Um grande primeiro-ministro transforma-as em oportunidades.
O desespero português é maior: temos um primeiro-ministro que nem resolve crises, nem as transforma em oportunidades para o futuro. José Sócrates ilude as crises. Finge que não existem. Como o legado é trágico. O misterioso caso do TGV é exemplar sobre o sítio se transformou no Portugal dos Pequeninos. O primeiro troço do TGV foi suspenso pelo Governo, devido à crise. Mas pode regressar a qualquer momento, como fantasma. O Governo ainda acredita no Pai Natal. Porque se duvida que nos próximos tempos haja dinheiro para comprar sequer sulipas de madeira para colocar os carris. Mas o Executivo não acha isso, e o resto da linha do TGV continua a avançar a todo o vapor. Espantoso! O Governo entrou em órbita e não sabe como regressar à Terra. A sua atitude lembra uma história: quando o doutor Watson manifestou a sua surpresa por Sherlock Holmes não saber que a Terra e a Lua giravam à volta do Sol, o detective replicou que só guardava na memória aquilo de que necessitava para fazer o seu trabalho. Sócrates só guarda na memória as suas ilusões. Toda a realidade lhe é indiferente. A crise económica, a crescente dívida pública, o atrofiante desemprego são, para Sócrates, uma maçada. Não tem interesse em saber o que se passa no mundo, e é por isso que pensa que o TGV chegará a andar um dia destes. O TGV é o comboio dos torresmos de Sócrates: tem de parar em tantos apeadeiros que quando chega ao destino o passageiro já adormeceu ou desistiu. Ou o País já fechou.
FERNANDO SOBRAL
SIM, SERIA MUITO MELHOR ....
Houve aí um debate sobre "o progresso". Foi durante a última campanha eleitoral. Cito: "O PS vai construir o TGV; o PSD vai parar o TGV.
Por:Francisco José Viegas, Escritor
Quem quiser viver no século XXI vota PS; quem quiser ficar no século XIX vota PSD. É Simplex." Foi escrito na altura e está online. Camilo Castelo Branco, tal como Flaubert e Zola, tinha dúvidas sobre os comboios da época. No seu livro ‘The Uses of Pessimism’, o filósofo Roger Scrutton aborda a questão, citando Ruskin, que temia o perigo do otimismo ferroviário. Não são os comboios que estão em questão; é o otimismo bailarino e provinciano. O concurso do TGV foi anulado; quererá o governo regressar ao século XIX? Não. Foi só vítima de si próprio; o progresso não é um bailarico de pacóvios.
Sextante publica livro polémico de Manuel Maria Carrilho
A Sextante Editora acaba de publicar E Agora? Por uma nova República, de Manuel Maria Carrilho, que acaba de ser demitido das funções de embaixador de Portugal na UNESCO. Segundo informa a editora, neste livro “o autor analisa a situação económica, social e política portuguesa e avança com diversas propostas, defendendo uma visão do País e do seu futuro centrada na urgente qualificação do território, das instituições e das pessoas que lance as bases de uma Nova República”.
Aproveitando a publicação do livro, terá lugar um debate intitulado “Portugal Hoje”, com a participação do próprio Carrilho, de Inês Pedrosa e de Luís Campos e Cunha. A sessão terá lugar a 8 de Outubro, pelas 18h30, no Restaurante do El Corte Inglés de Lisboa.
E AGORA ? .............
PELOTÃO "DOS MAIS AFLITOS"
No seu novo livro, ‘E Agora? Por uma Nova República’, Manuel Maria Carrilho reconhece que Portugal fez "progressos notáveis, sobretudo até 2000". No entanto, apesar do desenvolvimento, o balanço é negativo. Além de lembrar que, na última década, Portugal foi o que menos cresceu na Zona Euro, vai mais longe: "Continuamos no pelotão dos mais atrasados, dos mais periféricos, dos mais aflitos. Não progredimos suficientemente mais do que os outros, como precisávamos de fazer para alterar a nossa posição no conjunto dos países."
No seu diagnóstico ao País, Carrilho olha também para a perda de maioria absoluta do PS, em Setembro de 2009, considerando que o balanço em torno do reformismo desde essa altura é "controverso" e "desigual". Exemplos? Os casos da Segurança Social e da Educação.
Diplomacia: Governo dá ordem de saída a ex-ministro da Cultura
Carrilho afastado da UNESCO
O rumor da saída de Manuel Maria Carrilho já corria desde Março. Ontem, o Ministério dos Negócios Estrangeiros anunciou a tradicional rotatividade diplomática de embaixadores, e o antigo ministro da Cultura vai abandonar o cargo de embaixador na UNESCO. A polémica surge, contudo, com um comunicado da Sextante, editora do livro ‘E Agora? Por uma Nova República’, do também ex-deputado, lançado ontem.
Por:Cristina Rita/Rui Pedro Vieira
A Sextante assume que Carrilho foi demitido de funções, na sequência desta obra e de uma entrevista ao ‘Expresso’, em que o professor acusava os governantes de "deslumbramento tecnológico" e falava de um "País melhor do que a política".
O próprio, cujo mandato poderia ir pelo menos até 2012, confirmou ao CM ter sabido da sua demissão "por uma notícia da Agência Lusa". O ex-vereador da Câmara de Lisboa nada mais quis acrescentar.
De facto, circulou em alguns blogues, como o Notas Verbais, que a recusa em votar a favor do ministro da Cultura egípcio, Farouk Hosni, para o cargo de director-geral da UNESCO, no ano passado, poderia ser razão para o próprio se demitir ou o chefe da diplomacia, Luís Amado, assinar o despacho de "rotatividade".
Ora, a decisão de mudanças na carreira diplomática ocorreu em cima de declarações polémicas do ex-ministro e do lançamento de um livro com forte teor político.
O lugar de embaixador na UNESCO será agora ocupado por Luís Filipe Castro Mendes, que estava destacado em Nova Deli.
A história é obscena e tão velha como a mais velha profissão do Mundo. O senhor engenheiro relativo só pode andar a gozar com a tropa que lhe suporta os desvarios, os ilusionismos e as inúmeras petas que têm marcado o seu reinado.
Por:António Ribeiro Ferreira, Jornalista
Contra tudo e contra todos, de uma forma que raia a loucura, o Governo socialista insiste na construção da linha de alta velocidade entre o Poceirão e Madrid, depois de ter adiado por uns mesitos, sabe-se lá porquê, a terceira travessia do Tejo e a linha até Lisboa. É claro que não está só neste desvario. A esquerda totalitária, que tem um orgasmo sempre que se fala em investimento público, está de alma e coração ao seu lado. Mas os mercados não perdoam tanta irresponsabilidade e a loucura não passará. O FMI já tem as malas prontas e vem aí de TGV.
Surpresas da política
Inserido em 21-09-2010 09:10
Os sociais-democratas suecos sofreram uma pesada derrota eleitoral no domingo.
Este partido de centro-esquerda dominou a política da Suécia durante décadas. Já antes tinha perdido eleições, mas nunca a direita teve dois governos seguidos em Estocolmo, como agora acontece.
Este caso soma-se a outros, que mostram as dificuldades dos partidos de esquerda. Desde as más sondagens de Obama nos Estados Unidos até à recente derrota dos trabalhistas na Grã-Bretanha e à incapacidade da oposição italiana para desalojar Berlusconi, multiplicam-se as indicações de que a esquerda não lucrou com a crise financeira global.
A crise pôs em causa os fundamentalistas do mercado e trouxe o Estado para uma maior intervenção na vida económica e financeira. No entanto, politicamente a esquerda pouco ou nada ganhou com isso. Já tinha acontecido algo semelhante com o colapso do comunismo. Nessa altura pensou-se que tinha chegado a hora da esquerda democrática. Mas quem lucrou foram os chamados neo-liberais.
A política é mais complexa e menos linear do que às vezes se julga.
Segunda-feira, 20 de Setembro de 2010
Almeida: Feira medieval atrai centenas de visitantes à aldeia histórica de Castelo Mendo
Almeida, Guarda, (Lusa) - A aldeia histórica de Castelo Mendo, no concelho de Almeida, uma feira medieval que recria aspetos do passado e atraiu centenas de visitantes.
Almeida, Guarda, (Lusa) - A aldeia histórica de Castelo Mendo, no concelho de Almeida, recebeu uma feira medieval que recriou aspetos do passado e atraiu centenas de visitantes.
O evento que proporcionou uma viagem ao século XVI foi promovido pela Câmara Municipal de Almeida, com o apoio da Junta de Freguesia de Castelo Mendo e a colaboração dos Agrupamentos de Escolas de Almeida e Vilar Formoso.
Mais de cem figurantes recriaram o ambiente medieval com cavaleiros, bobos, jograis, monges, damas, nobres, bruxas, mendigos, saltimbancos, acrobatas e malabaristas, para gáudio de visitantes e residentes.
O fumo será proibido a partir de 2011 no festival
A Oktoberfest (Festa da Cerveja) de Munique que atrai anualmente cerca de seis milhões de visitantes à capital da Baviera, foi inaugurada no sábado com o habitual desfile de trajes regionais, à passagem dos seus 200 anos.
A "Wiesn" (prado), como dizem os bávaros, é sobretudo um grande evento comercial, "com grande projeção sobre a economia bávara", que rende ao Estado livre cerca de 830 milhões de euros, segundo o ministro das finanças local, Martin Ziel.
Os principais beneficiários são os hoteleiros, o comércio local, e sobretudo as cervejeiras, que investem este ano 324 milhões de euros nas suas gigantescas tendas, aproveitando o facto de só se poder vender cerveja bávara na festa, com base num decreto promulgado há 20 anos.
Na realidade, porém, das seis marcas de cerveja bávaras, quatro já pertencem a grandes consórcios internacionais: a Lowenbrau e a Spaten pertencem à firma Anheuser-Busch, de capitais americanos e belgas, a Hacker-Pschorr e a Paulaner pertencem aos holandeses da Heineken.
Mas depois de beberem duas canecas de litro de cerveja, enfiados nos tradicionais calções de couro, os bávaros até se esquecem disso, se é que o sabem, comentava um jornal local.
ZULEJOS EM "LASTRA"
Azulejos de fabrico manual, por via húmida, segundo os mesmos processos utilizados em séculos passados, e consequentemente com superfície irregular, contorno quase regular e dimensões relativamente pouco rigorosas. • AZULEJOS COM VIDRADO TRANSPARENTE - azulejos em "lastra", em que este tipo de vidrado dá uma ideia de profundidade, notando-se todas as irregularidades da base.
• AZULEJOS DE ARESTA - azulejos em "lastra", em cuja superfície ainda húmida, são aplicados moldes com sulcos formando os desenhos, deixando arestas que compartimentam as áreas a encher de esmalte.
• AZULEJOS MOÇÁRABES OU HISPANO-ÁRABES - também azulejos de aresta, mas cópias de originais dos séc.XV e XVI.
• AZULEJOS DE RELEVO - azulejos em "lastra", cuja superfície é moldada por forma a obter mais de um plano.
Os azulejos em "lastra" poderão ser utilizados na generalidade das pinturas e cores de vidrado existentes nos azulejos prensados normais. São do formato aproximado de 14x14 cm, porquanto são essas as dimensões usadas na azulejaria tradicional portuguesa. Sugerimos que para este tipo de azulejo, a junta mínima deva ser de 1mm e a junta máxima de 2mm.
|
| Intendente Pina Manique (Largo do ) | |
Largo do Intendente Pina Manique, Eduardo Portugal,1900-1958, 1944/06, B094574 - AFML
| |
Largo do Intendente Pina Manique Deve o seu nome ao palácio que está entre as travessas do Maldonado e da Cruz e que pertenceu a D. Diogo Inácio de Pina Manique, o famoso Intendente da Polícia ao tempo da Rainha D. Maria I. Local pitoresco e de grande animação comercial, era passagem obrigatória, de tréfego intenso, para quem se dirigia aos arrabaldes até à abertura da Avenida Dona Amélia (hoje Almirante Reis). “É dos sítios mais trilhados e rumorosos de Lisboa moderna” – nota de Augusto Vieira da Silva a Lisboa Antiga de Júlio de Castilho (1937, vol. IX, 251) – queixa-se o autor de que por ali passavam “a toda a hora, inumeráveis pessoas a pé, cavalo, em burro, em tilbury, em coupé, em dog-cart, em caléche, em landau, para o campo, e para todos aqueles hoje povoadíssimos arrabaldes. Além disso, passam todos os carretos que por aquela banda vêem abastecer os mercados da capital, todos os leiteiros, todos os hortelões, todas as lavadeiras, todos os moleiros, todos os almocreves, do termo dos lados do norte”. Desapareceu o chafariz (em 1824), e a fábrica de cerâmica Viúva Lamego, fundada em 1849 por António da Costa Lamego, proprietário de terrenos naquela zona e que ali construiu uma olaria. A fábrica prosperou e em 1865 o proprietário revestiu a fachada com os azulejos. Por morte do proprietário a Fábrica passou à viúva tomando então o nome comercial de “Viúva Lamego”. Freguesia: Anjos |
|
Por: Luís Marques Mendes, ex-líder do PSD
A semana passada foi o exemplo acabado do desnorte e do descaramento que caracterizam este Governo.
A dívida pública aumentou mais de 14 mil milhões de euros entre Janeiro e Agosto. Os juros cobrados pelos empréstimos que nos fazem já atingem os 2,5 milhões de euros por hora. Sem nada fazer, cada português passa a dever ao exterior mais de 100 euros por cada dia que passa. Ante o agravamento da situação, os mercados financeiros voltaram a agitar-se e a desconfiar de Portugal.
O que diz, perante esta tragédia, o Ministro das Finanças? Em comunicado, sem a coragem de dar a cara, Teixeira dos Santos atira a culpa para a Oposição. Leia-se, para o PSD.
Decididamente, passámos ao reino da anedota. Então o Governo beneficiou do apoio responsável do PSD para controlar o défice e cortar nas despesas do Estado, não fez o que devia e agora, ainda por cima, tenta sacudir a água do capote? Então a Oposição é a culpada da incapacidade do Governo para fazer o que lhe compete?
Isto só prova uma coisa – estando de saída ou de cabeça perdida, a este ministro sobra em descaramento o que lhe falta em capacidade e credibilidade.
Inopinadamente, o Governo anulou o concurso para o primeiro troço do TGV. Justificação: a crise. A decisão está certa, porque o TGV é um verdadeiro elefante branco. A explicação, essa, é risível.
O mesmo Governo que andou meses e meses a dizer que, por causa da crise, lançar o TGV era ainda mais urgente e prioritário invoca agora a mesma crise para o suspender. Alguém percebe esta trapalhada? E, já agora, alguém consegue explicar que, com o agravamento da crise, não há dinheiro agora, mas já haverá daqui a meses para lançar de novo o TGV? Parece que andam a brincar connosco.
No entretanto, em campanha eleitoral permanente, o Primeiro-Ministro garante que o estado social está bem e não lhe falta dinheiro. A Ministra da Cultura, essa, assevera o contrário: que o estado social está à beira da falência. A Ministra da Saúde, por sua vez, diz que não há dinheiro e, para o provar, decide que os medicamentos gratuitos para idosos e carenciados vão acabar. Exactamente o contrário do que tinha feito há um ano, em véspera de eleições, para conquistar votos. Toda esta desfaçatez parece mentira. Mas é, infelizmente, verdade.
Estamos perante o desnorte total. Isto já não é um Governo. É uma federação de incompetentes e irresponsáveis. Não sabem o que fazem. Não sabem o que dizem.
Relação próxima do Governo com sector privado da saúde
Saúde separa PS e PSD
O PSD acusou ontem o PS de hipocrisia no debate sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS), sublinhando a relação "bastante privilegiada e próxima do Governo [com o sector privado da Saúde]".
"Se há alguém que relativamente ao sector privado da Saúde tem uma relação bastante privilegiada e próxima é o Governo do PS e o PS. Portanto, estranhamos as críticas feitas", declarou à Lusa o vice-presidente do PSD Marco António Costa.
O social-democrata considerou que os governos socialistas têm promovido o crescimento dos operadores privados na Saúde, lembrando que representam hoje em dia 40% do sector. Marco António Costa recordou ainda que foi o ex--ministro Correia de Campos a introduzir taxas moderadoras para cirurgias e internamentos.
CM
PORQUÊ ? Se calhar ela até gostava!
A constituição é uma respeitável senhora de esquerda que quer esta República para o socialismo.
É verdade. Está velha, obsoleta e cheira a naftalina. É verdade.
Por:António Ribeiro Ferreira, jornalista
É chata e anda sempre com a mania que é violada. É verdade. Mas a pobre criatura não tem culpa alguma do estado desgraçado a que isto chegou. E, coitada, nem imagina o que os seus amantes lhe fazem todos os dias. Obrigam reformados com pensões miseráveis a pagar medicamentos e deixam os indígenas ser postos na rua com ou sem razões atendíveis, por SMS, sozinhos ou em grupo. Gorda, míope e surda como uma porta, não sabe nem sonha que este pântano à beira-mar plantado já não vai para lado algum. Está podre, falido e nas mãos de políticos cagufas cheios de miaúfa de perderem tachos, mordomias e prebendas.
por:Eduardo Dâmaso, director-adjunto
Os números são aterradores e dão-nos uma representação monstruosa da instituição chamada ‘família’. Na verdade, apesar dos progressos registados na última década e meia, persiste bem viva uma cultura ancestral que arreda a mulher de qualquer protecção legal e social. Como bem evidenciam excelentes estudos de Teresa Beleza e Elza Pais, feitos em momentos e por ângulos diferenciados, a mulher foi pouco mais do que um objecto doméstico usado pelo homem a seu bel-prazer e com total impunidade. A luta travada pelas mulheres pelo reconhecimento e a consagração da sua dignidade e individualidade é uma odisseia ao mesmo tempo trágica e admirável.
Esse reconhecimento deu um passo de gigante na reforma do direito da família em 1977, uma aquisição indiscutível da democracia. O ataque à violência doméstica, porém, demoraria mais duas décadas. Hoje, o sistema de justiça tem a mão muito mais pesada para os agressores, mas a guerra não acaba aqui. Há uma batalha por travar nos planos educativo e de sensibilização, que representa uma verdadeira emergência social. Que responsabiliza os poderes públicos, mas, sobretudo, as famílias, verdadeira linha da frente para lutar contra um intolerável machismo assassino.
Domingo, 19 de Setembro de 2010
RISCO DE EXPLOSÃO
Os credores já desconfiam de que Portugal corre o risco de deixar de poder pagar as suas dívidas. por isso as taxas de juro a 10 anos já passam os seis por cento, pagando um prémio de risco duas vezes e meia superior aos juros suportados pelos alemães.
Por:Armando Esteves Pereira, director-adjunto
O custo do crédito para Portugal já é superior ao da Grécia quando se descobriu o buraco das contas e a impossibilidade de o estado helénico honrar as suas dívidas. Visto de fora, a provável incapacidade portuguesa não é um cenário irrealista. Um país anémico, com a economia estagnada há uma década e com a probabilidade de continuar neste estado quase comatoso por muitos anos. Um país que tem um desemprego dos mais altos da Europa, com a despesa pública a crescer a um ritmo superior ao da economia e com défices colossais, é como uma bomba-relógio prestes a explodir.
CM
Pela baixa, as banquinhas de recolha de assinaturas do PS, já rivalizam com as da FENPROF.
Depois de o PS ter lançado um abaixo-assinado contra adaptações ao SNS e generalização da liberdade de escolha, os socialistas promovem agora um outro abaixo-assinado, defendendo que a RTP continue a sorver 1 milhão de euros por dia ao mesmo tempo que concorre com os privados no mercado publicitário.
Incapaz de se ouvirem a si próprios, os socialistas continuam a enviar recados para o futuro Governo através de abaixo-assinados.
Parece-me derrotista, mas respeito."
publicado por Carlos Nunes Lopes às 11:48
31 DA ARMADA
Deputado britânico descobre que mulher era prostitutaO deputado britânico Mike Weatherley está na ribalta, após revelações de que a mulher era prostituta em três bordéis ingleses. Sofia Simões de Almeida (www.expresso.pt) 17:22 Terça feira, 7 de Setembro de 2010 |
|
|
A Grã-Bretanha vive mais um escândalo ligado à prostituição. Segundo o jornal "Sunday Mirror", a mulher com quem o deputado conservador Mike Weatherley foi casado até há pouco, uma brasileira chamada Carla, é uma prostituta.
O jornal diz que Carla, de 39 anos, trabalha em três bordéis ingleses com nomes falsos, cobrando 70 libras (cerca de 84 euros) por hora. "Gosto disto aqui: clientes simpáticos, pessoas simpáticas, lugar simpático e bom dinheiro", terá dito Carla a um jornalista encoberto do "Sunday Mirror".
Mike Weatherley, de 53 anos, faz parte da nova vaga de deputados que chegou ao Parlamento com o atual primeiro-ministro, David Cameron. Carla, casada há sete anos com Weatherley - que já tinha sido casado anteriormente - chegou a ser fotografada, há dois meses, em visita ao Parlamento. O deputado garante, porém, que estão separados desde fevereiro. "Ainda estou chocado com a notícia" confessou Weatherley ao "Sunday Mirror".
A história do casal começou há dez anos, no Rio de Janeiro, Brasil. onde Weatherley estava em trabalho. Já nessa altura Carla seria prostituta. Em 2003, casaram-se em Brighton, tendo a profissão oficial de Carla sido declarada como "dona de casa". Em 2007, Carla regressou ao Brasil, mas Weatherley pediu-lhe que voltasse a Inglaterra para o apoiar na campanha eleitoral deste ano.
EXPRESSO
E NÃO DESGARRADO!!
Os ministros das Finanças da União Europeia acabam de aprovar a intervenção do nível federal no processo de elaboração dos orçamentos dos Estados-membros. Os orçamentos terão de passar pelo 'crivo' de Bruxelas ainda antes da apresentação aos Parlamentos nacionais.
A esquerda, em geral, não recebeu bem a ideia; invocou perda de soberania. PS e PSD pareceram conformados, repetindo a tese de que se trata de um mero aumento de coordenação, a nível comunitário.
Para ser sincero, não percebi bem. Coordenação é um termo bonito mas parece-me, no caso, com pouco sentido e ainda menor conteúdo. O nível federal vai agora debruçar-se sobre os orçamentos dos Estados-membros? Porquê? Para quê?
Por mim, preferiria continuar como até hoje. Bruxelas debruçar-se-ia sobre as contas - sobre valores efetivamente cobrados, e gastos, e não sobre valores meramente orçamentados. Imporia limites aos défices e penalizaria os défices excessivos. Condicionaria o recurso ao financiamento federal, quando este tivesse de ser utilizado, em situações limite.
A menos que se trate de, no processo de elaboração orçamental, desde início, assegurar que nenhum orçamento chega a ser proposto a nenhum Parlamento com um défice excessivo. Nesse caso estarei de acordo, parecendo-me apenas pomposo o uso do termo coordenação.
Texto publicado na edição do Expresso de 11 de setembro de 2010
Passos Coelho acusa o Governo de estar sempre à espera que seja a oposição a dizer tudo
carlos/Santos - Lusa
Na opinião do dirigente social democrata, o Governo deixou de ser Governo.
"Passou a colocar-se na posição tradicional das oposições, que têm normalmente um papel mais fácil, que é o de reclamar mais direitos, mais gastos, mais dinheiros, em vez de explicar à sociedade que é preciso gerir melhor", alegou. Sublinhou ainda que é preciso voltar a pôr tudo direito.
"Mas, para voltar a pôr tudo no direito, talvez seja preciso pôr quem tem as boas ideias a governar e quem revela tanta inação, se calhar, a fazer os trabalhos de casa que já não faz há muitos anos", apontou.
Expresso
E este tipo de comportamento por parte do staff de Sócrates é popular, porque o país ainda não está preparado para um discurso de verdade.
Se o próprio primeiro-ministro diz que está tudo no bom caminho, por que razão hei-de acreditar num senhor que me vem dizer que o país está muito mal e é preciso mudar de rota? - é o que muita gente pensa com os seus botões.
Por que hei-de apostar num senhor que nos mete medo com as desgraças do país e não naquele que promete levar-nos ao paraíso? .
O staff do primeiro-ministro conseguiu habilidosamente levar a cabo uma espécie de troca de papéis entre Sócrates e Passos.
Assim, Sócrates, o chefe do Governo, de quem se esperaria uma atitude realista, aparece a prometer mundos e fundos - e Passos, que era suposto estar a semear ilusões, é apresentado como o papão que quer sacrifícios para o povo.
Quando se aproximava o fim do cavaquismo, António Guterres disse-me várias vezes a seguinte frase: «A partir de agora basta-me fazer de morto».
Queria ele dizer na sua que não precisaria de fazer nada para ganhar as eleições seguintes: bastava-lhe existir.
Ora Passos Coelho, se queria ganhar as próximas eleições, devia ter feito o mesmo.
Quando se apanhou à frente nas sondagens, devia ter feito de morto.
Devia ter começado a produzir declarações anódinas, mostrando sempre boa vontade para colaborar com o Governo e o ajudar a resolver os problemas do país - mas espalhando subtilmente a ideia de que esta não era a sua política, sendo possível fazer muito melhor.
Mas Passos não percebeu com quem estava a lidar, caindo na esparrela de começar a falar demais - e expondo-se totalmente às setas envenenadas dos socialistas.
Se o PSD quer ter ainda alguma esperança de ser Governo num horizonte razoável, o melhor é estar quietinho - e esperar que a realidade faça o seu trabalho.
Só a realidade pode vencer um poder que se especializou no golpe baixo, que não olha a meios para alcançar os fins e que há muito substituiu a estratégia política pelo tacticismo imediatista e pelo marketing.
Só a realidade pode vencer a clique que se instalou no poder à volta do primeiro-ministro.
jas@sol.pt
A entourage de José Sócrates é hoje constituída por alguns indivíduos que fazem o que for preciso para atingir os fins estabelecidos.
Para essas pessoas, a acção política não tem freios: o objectivo é liquidar quem se oponha ao PS e ao Governo, seja por que meios for.
E a táctica usada é sempre a mesma: o gabinete do primeiro-ministro pega nas afirmações e nas propostas dos adversários, vira-as do avesso, ridiculariza-as - e atira-as à cara de quem as fez.
Assim aconteceu com a proposta de revisão constitucional do PSD, agora apresentada.
Quando se começou a falar dela, o staff de Sócrates chamou-lhe um figo.
Escolheu os pontos que lhe interessavam, estudou o modo de os apresentar ao povo de forma terrível - e a partir daí nem quis falar de mais nada.
Uma proposta que Passos pensava que ia servir-lhe para liderar a agenda e estar na ofensiva acabou por virar-se completamente contra ele e obrigá-lo a pôr-se à defesa.
Num ápice e sem contemplações, os homens de Sócrates transformaram Passos Coelho no mau da fita, que quer acabar com o Estado Social e com as conquistas dos trabalhadores.
A acusação tem requintes de malvadez, porque Sócrates sabe que muitas das propostas que Passos Coelho faz são inevitáveis.
Todo o Governo já percebeu que o Estado Social que temos é insustentável.
Não é possível, por exemplo, manter os actuais gastos com a Saúde.
Os enormes encargos com o Estado Social estão a asfixiar as empresas, mobilizando capitais que deveriam ser investidos de forma reprodutiva - e a consequência disso será o definhamento progressivo da economia.
E o definhamento da economia fará com que a percentagem do Estado Social no produto interno vá sempre aumentando, obrigando a aumentos consecutivos de impostos e ao crescimento da dívida externa.
Trata-se de uma espiral infernal que é preciso interromper.
Sócrates sabe isto muito bem.
Mas agora o importante é atacar Passos Coelho.
Uma vez arrumado mais este adversário, logo se verá.
SOL
Pedreira é transformada em auditório para ópera
19 de Setembro, 2010
Uma pedreira de mármore no concelho alentejano de Vila Viçosa, temporariamente inactiva, vai ser transformada num auditório para a realização de espectáculos de ópera, num projecto único na Europa, segundo o município local O projecto, «marcante para a cultura nacional e internacional», vai avançar numa aposta da autarquia na transformação e adaptação de uma pedreira, situada a escassos quilómetros do centro histórico da vila, numa «verdadeira sala de espectáculos ao ar livre».
A pedreira, situada na estrada que liga Vila Viçosa a Bencatel, vai ser adaptada para acolher, anualmente, no verão, «um festival lírico singular, num espaço único que alia beleza natural, condições acústicas excepcionais e um repertório de ópera».
Os promotores do projecto consideram que o espaço e o auditório ao ar livre podem ainda ser utilizados para outro tipo de espectáculos e iniciativas.
O festival lírico, com repertório de ópera, segundo a autarquia, «vem dar corpo a um projecto que figurará como um dos poucos no mundo, e, sem dúvida, como único em Portugal».
O presidente do município de Vila Viçosa, Luís Caldeirinha Roma, disse que a autarquia está a trabalhar no desenvolvimento do projecto para que o primeiro festival de ópera, composto por vários espectáculos, seja realizado em Julho de 2011.
«Este vai ser um festival único, algo completamente diferente do que estamos habituados a assistir no nosso país», considerou o autarca.
«Um projecto marcado por uma transversalidade singular que abarca áreas como a cultura, indústria, gastronomia e comércio, numa terra com um valiosíssimo potencial turístico», salientou o autarca.
Óscar Frazão, administrador da Solubema, proprietária da pedreira, disse que se trata de «uma ideia positiva, que foi acarinhada pela empresa desde o primeiro momento».
SOL
Meus Senhores:
A Península, durante os séculos XVII, XVIII e XIX; apresenta-nos um quadro de abatimento e insignificância, tanto mais sensível quanto contrasta dolorosamente com a grandeza, a importância e a originalidade do papel que desempenhámos no primeiro período da Renascença, durante toda a Idade Média, e ainda nos últimos séculos -da Antiguidade.
Logo na época romana aparecem os caracteres essenciais da raça peninsular: espírito de independência local e originalidade de génio inventivo. ( ... )A tais homens não convinha mais o despotismo religioso do que o despotismo político: a opressão espiritual repugnava-lhes tanto como a sujeição civil. Os povos peninsulares são naturalmente religiosos: são-no até de uma maneira ardente, exaltada e exclusiva, e é esse um dos seus caracteres mais pronunciados. Mas são ao mesmo tempo inventivos e independentes: adoram com paixão: mas só adoram aquilo que eles mesmos criam, não aquilo que se lhes impõe. Fazem a religião, não a aceitam feita. Ainda hoje duas terças partes da população espanhola ignoram completamente os dogmas, a teologia e os mistérios cristãos: mas adoram fielmente os santos padroeiros das suas cidades: porquê? porque os conhece, porque os fez.
( .... ) Esse génio criador via-se no aparecimento de rituais indígenas, numa singular liberdade de pensamento e interpretação, e em mil originalidades de disciplina. Era o sentimento cristão, na sua expressão viva e humana, não formal e ininteligente: a caridade e a tolerância tinham um lugar mais alto do que a teologia dogmática. Essa tolerância pelos Mouros e Judeus, raças infelizes e tão meritórias, será sempre uma das glórias do sentimento cristão da Península da Idade Média. A caridade triunfava das repugnâncias e preconceitos de raça e de crença. Por isso o seio do povo era fecundo; saíam dele santos, individualidades à uma ingénuas e sublimes, símbolos vivos da alma popular, e cujas singelas histórias ainda hoje não podemos ler sem enternecimento. ( ... ) Antero de Quental
MADJER
(Campeão nacional de futebol de praia)
Se eu fosse ... Isabel Alçada ...
.... "NÃO FECHAVA MAIS ESCOLAS E ATÉ REABRIA AS PORTAS DAQUELAS QUE FECHARAM. TODAS AS CRIANÇAS TÊM O DIREITO DE APRENDER, SEJA NUMA ALDEIA OU NUMA GRANDE CIDADE"
CM
Cuba
Fidel diz que modelo económico da ilha já não serve
por Lusa<input ... >09 Setembro 2010<input ... >
O ex-presidente cubano considera que o modelo económico de Cuba 'deixou de servir', como revela hoje o jornalista Jeffrey Goldberg, da revista norte-americana The Atlantic, no seu blogue.
'O modelo cubano não serve nem para nós', afirma Castro, que fez 84 anos a 13 de agosto e reapareceu na vida pública da ilha no início de Julho, depois de quatro anos a convalescer de uma doença grave, que o obrigou a transmitir a presidência para o seu irmão, Raúl.
Goldberg fez uma entrevista extensa a Fidel Castro, que está a revelar aos pedaços no blogue http://www.theatlantic.com/jeffrey-goldberg.
PS: Mais vale aprender velho que morrer burro. Por cá temos quem defenda o Estado-Monstro, ou finja defender, a pensar nos milhões de votos que perderia, juntamente com o poder!
" Muitas pequenas empresas vêm-se obrigadas a financiar-se com salários e contribuições para a Segurança Social"
João Proença - Secretário-geral da UGT -
CM
" SOU PATRIOTA, GOSTO MUITO DE PORTUGAL E DOS PORTUGUESES, MAS GOSTO MUITO MAIS DE MIM"
LUÍS FIGO - Ex-futebolista
PS: Nós já percebemos isso, quando comeu o último pequeno-almoço em PORTUGAL!
PRIMEIRO-MINISTRO, NÃO ESTAVA LÁ MUITO TEMPO, com os buracos que existem no Governo!
Olá, sou de Portugal e comprei numa das minhas viagens a Espanha um peixe corda (ou cobra).Caracterizam-se pela sua permanete tentativa de fuga, seja por um tubo ou uma pequena fresta do aquário! Tenho de dizer que felizmente ainda não tive problemas de fuga com ele, mas para compensar já por várias vezes me reduziu a população de espadas e guppies a zero, inclusive em maternidades que para ela não são sequer um obstáculo. Só algumas das vezes a apanhei em flagrante a nadar á superficie até bater com as barbas num espada jovem que imediatamente engoliu quase inteiro, mas normalmente prefere esperar que a luz apague para começar as investidas aos pequenos espadas e até aos guppies adultos, que nem na maternidade estão a salvo a não ser que se consiga tapar (eu usei uma meia de vidro para envolver a mesma). De resto é um peixe muito bonito para mim pelas semelhanças com as cobras na cabeça e nas escamas, é também de difícil observação, pois com a luz acesa raramente sai de traz de pedras ou troncos. Pareçe que agora está a habituar-se a comer metades de comprimidos destinados aos peixes de fundo, o que é bom.
Frase da Semana...
"Sou totalmente a favor do casamento gay entre os actuais políticos.
Tudo o que seja contribuir para que eles não se reproduzam, é bom para o País."
Anónimo
Sábado, 18 de Setembro de 2010
POVO TEM DE PERCEBER ISSO, ENQUANTO PODE
O MONSTRO DE SEMPRE
Luís Marques - www.expresso.pt
|
|
Nunca como agora foi tão evidente que há, em Portugal, duas realidades bem distintas. A do sector público e a de milhares de agentes económicos privados. O conforto de quem vive do Estado ou à sombra do Estado e o esforço de quem depende apenas de si para sobreviver. O discurso político e a realidade do dia-a-dia.
A primeira está a destruir o país e a levá-lo à bancarrota. A segunda está a tentar salvar-se e, com isso, a salvar Portugal. São dois mundos que vivem de costas voltadas, seguem caminhos opostos e têm sorte desigual. São duas realidades inconciliáveis e insustentáveis. O momento da verdade está a chegar.
O sinal de alarme já soou. Esta semana o Estado português emitiu dívida pública a uma taxa que chegou aos 5,973 por cento, muito mais do dobro que a Alemanha está a pagar (2,255%). Na quarta-feira uma parte da emissão não foi colocada, provavelmente porque o Ministério das Finanças não quis passar a barreira psicológica dos 6 por cento. Ou, pior ainda, porque não conseguiu quem a comprasse.
Portugal está a pagar um spread que é o mais alto desde 1977 e não há nenhuma indicação de que esta pressão sobre a dívida portuguesa vá melhorar. Bem pelo contrário. Os dados da execução orçamental são alarmantes. Nos primeiros sete meses do ano, a despesa corrente do Estado subiu 5,7 por cento, revelando a total incapacidade política para conter aquilo a que antigamente o agora Presidente da República chamava "o monstro".
Todas as informações que vão sendo conhecidas mostram que as coisas podem piorar pelo lado da despesa. A derrapagem na saúde foi pública esta semana, a fatura das autarquias pode ser pior do que o previsto e a Estradas de Portugal precisa de mais 30 milhões este mês para pagar aos concessionários das SCUT. Até agora o Governo não cumpriu a promessa de reduzir a despesa do Estado.
De todos os países da Europa com dificuldades orçamentais Portugal foi o único que não deu um sinal positivo. Ora sem esse sinal, isto é sem reduzir custos, não é possível diminuir o preço do dinheiro que pedimos emprestado ao estrangeiro para alimentar "o monstro". Quer isto dizer que uma parte do aumento dos impostos vai parar direitinho aos bolsos dos nossos financiadores, só pelo efeito da subida das taxas de juro.
E do outro lado, como vão as coisas? Ora, o que é extraordinário, é que vão melhor. Alguns sectores da indústria estão com boas carteiras de encomendas, as vendas ao exterior dão alguns sinais positivos e a dinâmica de crescimento parece ter regressado a algumas regiões do norte do país. Mérito da iniciativa de milhares de pequenos e médios empresários que fazem pela vida aquilo que o Governo não faz pelo país.
Não é possível manter este estado de coisas. Um Estado a gastar mais do que o país pode suportar e a iniciativa privada a remar sozinha contra a corrente. Uma crise financeira grave, que pode mesmo acontecer em breve, prejudica todos e pode pôr em causa os sinais positivos que vamos tendo.
É tempo de, para recordar outra metáfora usada por Cavaco Silva, a boa moeda expulsar a má moeda.
l.s.marques
Texto publicado na edição do Expresso de 11 de setembro de 2010
Cataratas do Foz do Iguaçu
CAMINHOS DO PARAÍSO |
Foz do Iguaçu, com toda a sua diversidade de atrativos, representa um dos mais belos destinos turísticos do mundo. Possui riquezas naturais incomparáveis, como o Parque Nacional do Iguaçu, tombado como Património Natural da Humanidade e onde estão localizadas as Cataratas do Iguaçu.
|
Quinta-feira, 16 de Setembro de 2010
Uma história de pasmar .
Enviados por um leitor, a quem agradeço, cito dois artigos de interesse sobre a situação financeira do País e comento.De João Cândido da Silva, um excerto do artigo
«"Orçamentir" é feio», no Jornal de Negócios, de 16-9-2010:
«No grupo dos países periféricos da Zona Euro, Portugal chegou ao final do primeiro semestre com o triste cadastro de ser o único que não conseguiu baixar o défice público durante o primeiro semestre.
Em contraste com a subida de 4% no saldo negativo do Estado português, Espanha conseguiu comprimir o desequilíbrio para metade do valor registado nos primeiros seis meses do ano passado e a Irlanda reduziu-o em 38%. A comparação é fatal: em matéria de consolidação orçamental, entre os PIGS há um pigmeu.»
«Há muitos meses que o mercado interbancário e o mercado da dívida obrigacionista estavam fechados para os países "mal comportados" da zona euro: Grécia, Portugal, Espanha e Irlanda. Mas no início de Setembro alguns bancos espanhóis conseguiram novamente colocar dívida. Os bancos Portugueses continuam sem crédito nos mercados e estão totalmente dependentes do apoio do Banco Central Europeu (que tem o limite natural do colateral que os bancos tiverem ainda disponível para dar, além de consideráveis riscos políticos e de reputação). Por sua vez o Estado português teve de pagar 5.9% na última colocação de dívida, taxa fixa a 10 anos.
O Estado alemão para o mesmo prazo paga 2.2% o que significa que em 10 anos nós pagamos 38% a mais de juros que os alemães; aplique-se a matemática que se quiser, mas esta taxa de juro implica uma probabilidade muito forte do Estado português entrar em incumprimento. Isto na prática significaria um acordo de reescalonamento de dívida com perdão parcial (nos "stress test" do BCE considerou-se um incumprimento da dívida portuguesas de 14.1%). Mais significativa ainda, é na nossa opinião a total divergência entre a taxa das obrigações portuguesas e as espanholas. Desde o início do ano, a diferença entre spreads [favorável à Espanha] passou de 0.1% para 1.58%.
Porquê estes sinais do mercado? Na nossa opinião o mercado está a reagir à execução orçamental dos países. Enquanto a Grécia surpreendeu os próprios mercados com cortes acima do esperado na despesa e a Espanha, pelo menos de acordo com o BBVA, reduziu para metade o défice público, em Portugal a despesa pública de Janeiro a Julho cresceu 3.8%, e o défice do sector estatal passou de 8.556 para 8.903 milhões de euros.»
Os analistas são unânimes no facto de que o aumento da despesa do Estado na execução orçamental de 2010 tem provocado a subida da taxa de juro da dívida portuguesa. Fernando Ulrich alerta, na Reuters, em 16-9-2010, para a dificuldade de financiamento e sublinha a importância de uma «proposta forte» de orçamento para 2011.A divergência sobre as deduções fiscais no IRS a reduzir, ou não, no orçamento de 2011 é apenas um pretexto inóquo de ganho de preferência política, e de correcção de erros de posicionamento: Pedro Passos Coelho quer separar-se da imagem arranhada de parceiro de tango do mefistofélico Sócrates; e o Governo quer enterrar o seu posicionamento capitalista no cemitério de voodoo do Estado social. A corda só esticava até os mercados financeiros bulirem, como hoje, 16-9-2010, pois, então, cada um, deixava a pantomina ideológica e voltava à retórica sisuda da responsabilidade e ao bom senso que o Presidente da República recomendou. Aflito, o Governo veio logo prometer tomar «todas as medidas que sejam necessárias» ao cumprimento do objectivo de 7,3% para o défice e informar, contra os dados conhecidos da execução orçamental, que a despesa «está em linha [coiso...] com o que estava orçamentado». E mais uma vez, a direcção do PSD ficou mal vista na luta de tracção do poder: atraída para o campo inimigo até perder a força e largada subitamente para se espalmar ao comprido no estádio das culpas.Já não bastava o tiro liberal no pé social-democrata do ante-projecto de revisão constitucional programática, como se fosse um programa de governo liberal em tempo de crise financeira, económica e social... Uma proposta que culminava no agravamento do despedimento pela norma obtusa da «razão atendível» - a propósito, lembro que o governo de John Howard perdeu as eleições de 2007, na Austrália, para o Partido Trabalhista, por causa da alteração das relações laborais do programa WorkChoices, em 2005, apesar do período de expansão económica que se vivia. Se a direcção do PSD quer agilizar o mercado de trabalho, incida no peso dos impostos sobre o trabalho, reorientando o fisco do trabalho e da produção para o consumo, e tornando menos custosa a contratação e manutenção de trabalhadores.Reaproxima-se a bancarrota, preparamo-nos para o aperto económico da intervenção canónica do FMI, além da vergonha do «droit de regard» comunitário sobre o orçamento nacional, muito motivado pelo descontrolo persistente das contas do Estado português. E enquanto o Governo dança e a direcção do PSD baila, o Presidente da República esforça-se por equilibrar o barco sem rumo e chamar os marinheiros às velas. É muito difícil ser presidente de um País à deriva... Portugal Profundo
DO PARTIDO SOCIALISTA VAI MORRENDO COM ELE E NÓS!!
SAÚDE - REDUÇÃO DAS COMPARTICIPAÇÕES DOS MEDICAMENTOS
PENSIONISTAS VÃO PAGAR O DOBRO
Oposição parlamentar insurgiu-se contra as alterações no preço dos medicamentos e exige a presença da ministra ANA JORGE na Assembleia
OPOSIÇÃO ACUSA O GOVERNO DE DESTRUIR O SNS
ESTÁ NA MESMA, NÓS, PORTUGUESES, É QUE ESTAMOS MUITO PIOR!
O QUE MUDOU NO MUNDO DE ONTEM PARA HOJE
— ruicarmo @ 00:19
Os socialistas não têm emenda. Mas estou curioso para ouvir a argumentação daqueles que passaram anos a defender a construção do inútil TGV. Nem será preciso relembrar o que diziam de todos aqueles que se limitavam a dizer o óbvio: Portugal não tinha condições para avançar para a construção do TGV. Epítetos como a “brigada do reumático”, “velhos do restelo”, e “retrógrados” eram normalmente atribuídos a quem discordava dessa grande obra patriótica. Por exemplo, o agora deputado João Galamba, que já deve ter cometido mais contradições neste ano de funções que muitos políticos em toda uma carreira, pedia no ano passado para alguém lhe “explicar como é que algo fundamental e estruturante o deixa de ser apenas porque o País está endividado” e ainda há uns meses escrevia posts enfurecidos na defesa do TGV e contra todos os que ousavam questionar a obra faraónica. O deputado, como muitos outros socialistas bastante maleáveis nas suas convicções, rapidamente virá a público explicar a mudança de atitude como se nada fosse. O mundo para os socialistas muda todas as semanas e eles simplesmente vão acompanhando a tendência. O país, esse que se lixe.
Não pretendo abusar das repetições mas não eram, entre outros, os socialistas que juraram -até sair ontem em despacho no DR a confirmação oficial que o país não tem dinheiro para nada- que a crise só se resolvia com mais investimento público?
O texto é de Nuno Gouveia, n’O Cachimbo de Magritte e acerta bem no centro do alvo na (falta) de integridade socialista.
INSURGENTE
Ao alcance de um clique, relembremos êxistos de várias gerações!
Obrigado Rádio Renascença
Sexta-feira, 17 de Setembro de 2010
Alberto João Jardim diz não reconhecer credibilidade e autoridade à ERC e considerou que o relatório sobre os privilégios concedidos ao Jornal da Madeira é «tendencioso». Em causa estão os apoios ao jornal e a publicidade, que a ERC quer ver atribuída com «equidade, proporção e transparência».
SOL - 17-09-2010
PS: Muita coisa está mal no suposto controle da comunicação social! As ERCs apareceram de "mancinho" e às tantas estavam criadas e em todas, as nomeações feitas pelo Governo ! Se a comunicação social é peça importantíssima no controle democrático do Governo, como podem ter gente de sua nomeação e ser o Governo a atribuir-lhe subsídios? Com uma Assembleia da República cheia de parlamentares desaproveitados, porque não entregar a este órgão máximo da democracia as nomeações nas ERCs, os seus subsídios e o controle do seu funcionamento. Assim e com qualquer Governo, podemos, qualquer dia, vir a ter aqueles que mentem, a mandarem um polícia a casa daqueles que querem dizer a verdade, para os calar! Já sei, nem no tempo de Salazar isso aconteceu! Pois é, estão a acontecer, agora, coisas que não aconteceram nessa altura!
A oposição e a comunicação social, são matéria muito complicada e sensível, mas urge fazer a sua correcção, a bem da democracia e da legalidade!
publicado por luzdequeijas às 19:21
ERC: Presidente do Regulador desconhecia demissão
Saída polémica na ERC
Luís Gonçalves da Silva, vogal da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), demitiu-se ontem por considerar que o organismo não é isento nos processos que envolvem o poder político e pede "reflexão sobre o modelo de regulação". Contactado pelo CM, o presidente do organismo, Azeredo Lopes, disse desconhecer a decisão do vogal. "Está a dar-me uma novidade. É uma surpresa. Estou no Porto. Mas não vou comentar. Seria uma profunda má educação para com o o dr. Gonçalves fazê-lo", remata.
Por:Teresa Oliveira
Investigação: Peritagens indiciam irregularidades
PJ na Liscont à procura de ‘luvas’
A Direcção Central de Combate à Criminalidade Económica e Financeira da Polícia Judiciária fez ontem buscas à sede da Liscont, firma do Grupo Mota-Engil, onde é administrador executivo Jorge Coelho, por suspeitas de tráfico de influências. Foram também feitas buscas à Refer, a um banco e a mais de uma dezena de outras empresas, entre públicas e privadas. Designadamente, a um atelier de um advogado e também a escritórios de consultores. Está em causa o polémico ‘Caso dos Contentores’, e as autoridades investigam indícios de favorecimento na renovação do contrato de exploração do terminal de Alcântara, em Lisboa.
CM - 18-09-2010
| | | INCÊNDIOS: Área ardida aumentou 58% este ano Os incêndios florestais consumiram até 15 de setembro quase 118 mil hectares, mais 58 por cento do que no mesmo período do ano passado, revela o relatório provisório da Autoridade Florestal Nacional (AFN).
|
|
Sexta-feira, 17 de Setembro de 2010
Lisboa pode concentrar poderes em nove "distritos urbanos" - como os arrondissements de Paris - e acabar com 24 freguesias
( ... ) A criação dos distritos urbanos é, contudo, para já apenas uma das possibilidades desenvolvidas num estudo feito por Augusto Mateus para a Câmara de Lisboa. Em cima da mesa está, sobretudo, a reforma adminbistrativa de Lisboa que, como Costa já defendeu publicamente várias vezes, passa pela redução do número de freguesias. Mas também aqui não há um modelo fechado: são pelo menos três as soluções encontradas por Mateus, que aponta para um máximo de 29 Juntas de freguesia - em vez das 53 hoje existentes.
António Costa definiu o final deste ano como meta para chegar a uma proposta final, com um consenço alargado - que passa pela aprovação do PSD na Câmara e Assembleia Municipal. Só depois disso e de uma fase de discussão pública a proposta será submetida à Assembleia da República.
Além de ser um ponto fundamental no programa de Costa para a autarquia, este mandato é o momento ideal para avançar com a reforma, já que coincidirá com a saída de vários presidentes de Junta eleitos - que atingirão o limite máximo de mandatos. ( ... )
SOL - 17-09-2010
PS: Algo parece ter de ser feito pelas FREGUESIAS, pois, como estão a funcionar, não trazem grande benefício aos fregueses. Em estudo levado a efeito, pesar o seu número e as suas funções actuais, numa análise de custo/benefício. Com Presidentes de Junta, ausentes, ou quase, as Juntas perdem a sua grande virtude que é o efeito de proximidade com os habitantes. Nesta relação não há, não pode haver, delegação de competências. É um relacionamento de afectividade, como acontece com o presidente de Câmara. Nalgumas Juntas é notório haver gente a mais o que, leva muitas vezes os seus funcionários a se desviarem das suas atribuições legais e entrarem por caminhos sem sentido. Também deve ser equacionado o número de mandatos de TODOS OS ELEMENTOS DO EXECUTIVO e não só do presidente de Junta. Muito tempo num executivo conduz a abusos inevitavelmente.
Vamos para a frente, a bem do povo e da nação.
PALANCA NEGRA GIGANTE
Foi muito estimulante saber que, finalmente, terminou a incerteza quanto à sobrevivência, ou não, da Palanca Negra Gigante, o antílope de que temos o privilégio de ser os únicos detentores a nível mundial. Ela só existe no Parque Nacional de Cangandala, Província de Malange, e na Reserva Integral do Luando, Província do Bié, ANGOLA.
2. A prova de que aquele majestoso antílope não desapareceu definitivamente é agora a anunciada captura de três exemplares. Com o envio desses exemplares para um santuário no Parque de Cangandala, colocados em condições de se reproduzirem, renasceu a esperança de um dia qualquer pudermos ainda ver manadas desses animais a passearem-se nesses Parques, desfrutando de paz e de condições de vida que lhes são adequadas. Na operação de recuperação, participaram especialistas em vida selvagem provenientes do Botswana e da África do Sul.
Se o PSD quer ter ainda alguma esperança de ser Governo num horizonte razoável, o melhor é estar quietinho - e esperar que a realidade faça o seu trabalho.
Só a realidade pode vencer um poder que se especializou no golpe baixo, que não olha a meios para alcançar os fins e que há muito substituiu a estratégia política pelo tacticismo imediatista e pelo marketing.
Só a realidade pode vencer a clique que se instalou no poder à volta do primeiro-ministro.
jas@sol.pt
É EXTREMAMENTE PERIGOSO ....
A entourage de José Sócrates é hoje constituída por alguns indivíduos que fazem o que for preciso para atingir os fins estabelecidos
«Se ele for para o Governo acaba com o Serviço Nacional de Saúde».
«O objectivo dele é facilitar os despedimentos».
«Se fosse ele a mandar, o Ensino deixava de ser gratuito».
«Vejam o que se passa com as SCUT: ele quer que sejam todas pagas».
«Caso ele chegasse a primeiro-ministro os salários iam baixar».
Com estas e outras frases do género, José Sócrates e a sua entourage foram minando a imagem de Passos Coelho nos últimos meses.
E a campanha teve resultados: o presidente do PSD, que chegou a liderar as sondagens, foi perdendo progressivamente terreno e hoje já está atrás do PS.
Passos Coelho revelou grande ingenuidade.
Não percebeu com que tipo de gente tinha de lidar quando se relacionava com o Governo.
A entourage de José Sócrates é hoje constituída por alguns indivíduos que fazem o que for preciso para atingir os fins estabelecidos.
Para essas pessoas, a acção política não tem freios: o objectivo é liquidar quem se oponha ao PS e ao Governo, seja por que meios for.
SOL - 17-09-2010
MP e PJ fazem buscas no Porto de Lisboa
17 de Setembro, 2010Graça Rosendo
O Ministério Público e a Polícia Judiciária estão desde esta manhã a fazer buscas na sede da APL (Administração do Porto de Lisboa) e do Instituto de Portos e Transportes Marítimos (IPTM) Segundo o SOL apurou, as diligências estão a ser realizadas no âmbito de uma investigação ao contrato de concessão da exploração do terminal de contentores de Alcântara, celebrado em 2008 entre a APL e a Liscont, empresa do Grupo Mota-Engil.
A investigação surge na sequência de uma auditoria ao contrato realizada no ano passado pelo Tribunal de Contas (TC). O contrato atribuiu à Liscont a prorrogação por 27 anos, sem concurso público, da exploração do terminal de contentores. O TC concluiu que o contrato não defende o interesse público.
Entretanto, o Ministério Público no Tribunal Administrativo de Lisboa entrou com uma acção, requerendo a anulação do contrato e os partidos da oposição na Assembleia da República revogaram o decreto-lei do Governo que autorizava a prorrogação da concessão sem o obrigatório concurso público. Na sequência desta decisão e por determinação do Ministério das Obras Públicas, a APL iniciou em Agosto negociações com a Liscont com vista à renegociação do contrato nos termos fixados pelo Parlamento.
Segundo o Diário de Notícias, decorriam também esta tarde buscas na Liscont. O SOL tentou contactar o gabinete de imprensa do grupo Mota-Engil, mas não obteve resposta.
graca.rosendo@sol.pt
GOVERNO já deve mil milhões às farmacêuticas
O valor da dívida à industria farmacêutica atingiu, este mês, um valor recorde. Governo não explica como vai pagá-la
O mercado dos medicamentos está a viver a pior crise dos últimos dez anos. Já se fala em 1200 despedimentos
SOL - 17-09-2010
GOVERNO já deve mil milhões às farmacêuticas
O valor da dívida à industria farmacêutica atingiu, este mês, um valor recorede. Governo não explica como vai pagá-la
O mercado dos medicamentos está a viver a pior crise dos últimos dez anos. Já se fala em 1200 despedimentos
SOL - 17-09-2010
DOENTES VÃO TER DE PAGAR MAIS PELOS MEDICAMENTOS
Os exemplos das consequências do novo pacote do medicamento, ontem anunciado pelo Governo, começaram logo a aparecer. Consequências que são negativas, em quase todos os casos, para os utentes. Sempre que se mexe nas tabelas de comparticipação, dizem os especialistas, são os doentes quem paga-mesmo que, como pretende o Governo, se tente anular esse efeito com a imposição de uma redução em 6% no preço de venda ao público.
De facto, em alguns casos, as novas medidas vão obrigar os utentes do SNS a pagar mais 80 a 90% por embalagem do que pagavam até agora - sendo invariavelmente mais afectados os que tinham direito às comparticipações máximas e agora passam a ter de pagar sempre alguma coisa pelos medicamentos aviados na farmácia. Desde os mais comuns (como o anti-inflamatório nimesulide) até aos mais caros (como é o caso do único medicamento exclusivamente português o zebinix, da Bial, para a epilepsia), nenhum medicamento vai escapar a este custo acrescido para os doentes. O remédio da Bial, por exemplo, que tem um PVP de 236 euros, neste momento custa zero euros aos doentes do regime especial e 11 cêntimos aos do regime geral. Passará, com a entrada em vigor do novo pacote legislativo, a custar 11 euros aos primeiros e 22,20 euros aos segundos. O Governo, entretanto só avisou os parceiros sociais do sector de que ia avançar com novas medidas nos últimos dias, mas não deu pormenores. Ontem, o anúncio feito após o Conselho de Ministros desagradou a toda a gente, Apifarma, ANF e até à Ordem dos Médicos, que foi apanhada de surpresa com uma informação, constante do comunicado do Governo, segundo a qual a prescrição dos médicos poderá ser alterada «livremente na farmácia». «Se é isso mesmo que se pretende, a Ordem nunca aceitará tal coisa», declarou ao SOL o bastonário. GR SOL
Alberto João Jardim diz não reconhecer credibilidade e autoridade à ERC e considerou que o relatório sobre os privilégios concedidos ao Jornal da Madeira é «tendencioso». Em causa estão os apoios ao jornal e a publicidade, que a ERC quer ver atribuída com «equidade, proporção e transparência».
SOL - 17-09-2010
PS: Muita coisa está mal no suposto controle da comunicação social! As ERCs apareceram de "mancinho" e às tantas estavam criadas e em todas, as nomeações feitas pelo Governo, qualquer que ele seja! Se a comunicação social é peça importantíssima no controle democrático do Governo, como podem ter gente de sua nomeação e ser o Governo a atribuir-lhe subsídios? Com uma Assembleia da República cheia de parlamentares desaproveitados, porque não entregar a este órgão máximo da democracia as nomeações nas ERCs, os seus subsídios e o controle do seu funcionamento. Assim, com qualquer Governo, podemos, qualquer dia, vir a ter aqueles que mentem a mandarem um polícia a casa daqueles que querem dizer a verdade, para os calarem! A oposição e a comunicação social, são matéria muito complicada e sensível, mas urge fazer a sua correcção, a bem da democracia!
Quinta-feira, 16 de Setembro de 2010
ANTERO DE QUENTAL
"Meus Senhores:
A decadência dos povos da Península nos três últimos séculos é um dos factos mais incontestáveis, mais evidentes da nossa história: pode até dizer-se que essa decadência, seguindo-se quase sem transição a um período de força gloriosa e de rica originalidade, é o único grande facto evidente e incontestável que nessa história aparece aos olhos do historiador filósofo. Como peninsular, sinto profundamente ter de afirmar, numa assembleia de peninsulares, esta desalentadora evidência. Mas, se não reconhecermos e confessarmos francamente os nossos erros passados, como poderemos aspirar a uma emenda sincera e definitiva? O pecador humilha-se diante do seu Deus, num sentido acto de contrição, e só assim é perdoado. Façamos nós também, diante do espírito de verdade, o acto de contrição pelos nossos pecados históricos, porque só assim nos poderemos emendar e regenerar."
DEPOIS DA ENTREGA DE UMA MEDALHA DE CHOURIÇO A MARIANO GAGO
Porto: Estudantes contra valor das propinas
Protesto de alunos cala Sócrates e Gago
"Não há cerimónias porque nos últimos 15 anos as propinas aumentaram 400 por cento", alegou um grupo de estudantes universitários, ontem, na recepção ao primeiro-ministro no Instituto Superior de Engenharia do Porto.
Por:Manuela Teixeira
A cerimónia, que contava também com a presença do ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, foi mesmo interrompida quando os cerca de vinte alunos, da Academia do Porto, subiram ao palco com um cartaz de protesto contra o valor das propinas e o financiamento do Ensino Superior.
Sócrates e Gago ficaram sem palavras perante a inesperada manifestação que passou pela leitura de um comunicado e por algumas vaias. "Não há cerimónias enquanto a maioria dos 70 mil bolseiros receber de bolsa mínima apenas 100 euros por mês", foi um dos doze pontos reclamados perante os governantes. Os alunos que protagonizaram o protesto acabaram por ser retirados do palco, mas um cartaz ficou à vista na sala. "Gago, quanto pagaste de propinas?", lia--se. "Estamos aqui também em nome de alunos que deixam o Ensino Superior porque não podem pagar as propinas", disse ao CM Nuno Moniz, aluno que liderou a acção.
José Sócrates sorriu, ignorou o protesto e fez o discurso oficial. Foi Mariano Gago a reagir aos contestatários. "Os apoios estão reservados para os que são verdadeiramente carenciados. Somos um País democrático, cada um pode exprimir a sua opinião", disse.
CM
PS- O ESTADO SOCIAL vai desaparecendo, mesmo sendo tendencialmente gratuito!!
TENDENCIALMENTE GRATUITO
O GOVERNO CORTA NAS ANÁLISES !!!!
"
Ministério quer poupar 13 milhões de euros por ano nos meios de diagnóstico
Análises de rotina vão acabar
Pedir ao médico de família para fazer análises de rotina para saber como estão os níveis do colesterol, anemia, diabetes ou pedir uma TAC (tomografia axial computorizada) ou um raio-x porque se sente uma dor são situações com os dias contados.
Por:Cristina Serra
O Ministério da Saúde quer reduzir a despesa em 13 milhões de euros com os meios de diagnóstico e quer que sejam feitos só quando houver necessidade expressa.
A ministra da Saúde, Ana Jorge, é clara ao explicar os motivos para a contenção de despesa pública: "Os exames de rotina vão acabar. As pessoas não têm a noção do custo dos exames. Não é o pagamento de uma taxa moderadora que cobre esse valor. O Serviço Nacional de Saúde (SNS) paga 120 euros por uma TAC e o utente paga poucos euros pela taxa moderadora", justifica Ana Jorge.
Fonte do Ministério da Saúde afirma ao CM que "a ministra aconselha à racionalização dos meios por ser uma área onde existe muito desperdício". Adianta que, por vezes, os exames nem se justificam.
O Ministério da Saúde vai reduzir 5% no preço das análises clínicas, que representam um custo de 10 milhões de euros, e 3% nos exames TAC, que representam uma despesa de três milhões.
Isabel Caixeiro, da Ordem dos Médicos, pede cautela: "Se a medida cortar indiscriminadamente pode haver risco de agravar a saúde do doente, mas aceito que os recursos são limitados. Deve haver racionalização e não duplicação de exames."
CM
PS: Quando nos dirigimos ao nosso Centro de Saúde e entramos no Gabinete da nossa Médica de Família, normalmente só sabemos que não nos sentimos bem. Damos, porem, alguns sintomas ao médico e este que só tem um computador na sua frente e um aparelho de medir a tensão arterial, também não sabe o que nós temos. Invariavelmente, vamos fazer análises e estas são uma pista para o tratamento. Se nos tirarem esta possibilidade ou a limitarem muito, o que fica a restar-nos do SNS? Ir de sguida para um qualquer hospital! Já saturado e sem poder de resposta. Temos aqui o verdadeiro Partido Socialista! Dá-nos um SNS, tendencialmente gratuito, mas tira-nos tudo aquilo que tínhamos conquistado! Cortar na máquina do ESTADO ESBANJADOR, nem pensar, isso era perder votos, logo perder o poder! E esta gente do PS não sabe fazer mais nada! Claro, que fazer política tambem não sabem.Vão disfarçando e fazendo demagogia!
OLIVEIRA MARTINS - PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS
"OS PARTIDOS DEVEM FAZER PLANOS DE PREVENÇÃO CONTRA A CORRUPÇÃO. DIZ OM. DESAFIO OPORTUNO EM NOME DA TRANSPARÊNCIA.
CM
Por:Paula Teixeira da Cruz, advogada
Quero crer que agora ficará claro para os Portugueses que as propostas de alteração constantes do projecto de revisão constitucional do PSD sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS) visam introduzir uma maior justiça no Sistema. A meu ver, a principal medida a sublinhar é a consagração da promoção do princípio da livre escolha.
A nenhum cidadão será retirado o que já tem. O Sistema continuará a ser universal, geral e, ao contrário do que sucede hoje, tendencialmente gratuito. Recorde-se que 40% dos cuidados são prestados por privados e 20% da população já recorre aos seguros de saúde, dada a falta de resposta dos serviços públicos. Há, assim, que reconhecer no projecto uma forte inovação: a previsão de um Sistema no qual cada cidadão poderá escolher o médico e a instituição de saúde nos quais tiver mais confiança!
No fundo, trata-se de impedir, como hoje sucede de forma manifesta, que haja cidadãos de primeira e cidadãos de segunda. Trata-se da evolução para um sistema de liberdade de escolha.
É permitir que o cidadão seja o centro e o decisor do Sistema.
É permitir que um milhão de Portugueses que hoje não têm médico de família possam recorrer a qualquer médico em quem confiem. É permitir que em situações de doença o cidadão possa ser visto por esse médico que escolheu, sem ter de recorrer a Serviços de Urgência superlotados e onde espera horas.
É, no futuro, permitir que haja mais apoio médico e de enfermeiros no domicílio, contrariamente à desertificação que hoje se está a aprofundar no País, com o encerramento de centros de saúde e serviços de urgência e por contraponto com concentração de megaparcerias.
Trata-se, em suma, de uma maior aproximação dos profissionais às populações que deles necessitam.
O cidadão escolhe. Por exemplo, paga a taxa moderadora (como hoje já a paga) e o Estado o remanescente, acordado com as organizações profissionais respectivas.
Se isto não é o Estado Social, o que é o Estado Social?
Como e quem pode não aceitar os princípios descritos e em nome de que interesses? De resto, o sistema proposto é o sistema em vigor nos Serviços de Saúde mais qualificados na Europa. E não, não é menos sustentável financeiramente, o que aliás não seria possível no nosso contexto económico. É comparar dados e sistemas.
Como poderão agora os dirigentes partidários ou as corporações negar aos outros o que já escolhem para si e para os seus?
FOI COM TODO ESSE ESFORÇO CEREBRAL QUE CRISTIANO RONALDO CONSEGUIU SER UMA DAS MAIS CONHECIDAS E BEM PAGAS FIGURAS DO MUNDO. PRINCIPALMENTE QUANDO METE GOLOS DE CABEÇA
"
Por:Eduardo Dâmaso, director-adjunto
Isabel Alçada está ligada à arquitectura do ensino democrático saído da revolução de 1974 e a muitos aspectos positivos de uma visão mais ampla do processo educativo. Quando iniciou funções, teve o grande mérito político de descomprimir a tensão entre professores e Governo e lançar as bases de um diálogo mais construtivo. Daí para cá, tem tido altos e baixos.
Fechou escolas, agravando a desprotecção de populações já muito abandonadas por este ‘estado social’ que o PS tanto diz defender, aprovou ‘aumentos’ ofensivos para o apoio social escolar, mas não teve, até hoje, um momento ridículo como o que perpassa do vídeo de boas-vindas que o Ministério da Educação pôs no site. Gastar tempo e recursos públicos para gravar um vídeo a dizer que estudar "é o desporto do cérebro" e que uma boa parte do dia é "mêmo só para estudar" é ‘mêmo’ de um ridículo atroz. Podia ter aproveitado, por exemplo, para pedir desculpa aos portugueses que dependem do apoio social escolar para comprar os livros dos filhos por este, em alguns casos, ter aumentado apenas 3o ou 50 cêntimos. Isso é que era ‘mêmo fixe’."
Os sinais de insanidade mental sáo mais do que óbvios. O PSD anda entretido com as razões atendíveis, as justas causas, as razões legalmente atendíveis para os despedimentos e, imagine-se, a regionalização.
Por:António Ribeiro Ferreira, Jornalista
No meio da sua imensa loucura, acha que a Constituição é um entrave ao de-senvolvimento e às reformas estruturais que estão por fazer desde que a ditadura deu à luz esta democracia pífia. O PS esfrega as mãos com o guião e entra na dança para distrair os papalvos do desastre iminente. Os juros disparam, o desemprego é uma desgraça, a fome é uma realidade, a economia gatinha, os impostos aumentam e a despesa do Estado sobe como o balão da velha cantiga. Com o País transformado num imenso manicómio, a salvação só pode vir de fora. Rapidamente e em força.
CM
http://videos.sapo.pt/ZitgjL6yKcVYkEpvizRY
clique acima
Vídeo da ministra é “ridículo e pobre”
A imagem da ministra da Educação a cativar os alunos para estudarem colhe o desagrado dos professores e o aplauso dos pais.
Por:João Saramago
O vídeo com uma mensagem de boas-vindas para o início do ano lectivo de Isabel Alçada, no endereço de internet do Ministério da Educação (www.min-edu.pt), foi também reprovado na Assembleia da República pela deputada comunista Rita Rato. "O vídeo é ridículo", afirmou. "Em vez de ser referida a ginástica do cérebro, deveria ser sublinhada a ginástica que os pais fazem com a carteira para conseguirem comprar os livros perante o escasso apoio escolar existente", referiu Rita Rato.
Na mensagem, Isabel Alçada classifica o estudo como "uma espécie de desporto do cérebro". "Se nós gostamos de desporto, o estudo é essa prática para o cérebro. Ficamos mais fortes e capazes", acrescentou.
Para o secretário--geral da Fenprof, Mário Nogueira, o vídeo é "pobre". "Por vezes as pessoas também devem ter algum sentido do ridículo." "Nem todos somos actores. Apesar do recurso à teatralidade, não sai da vulgaridade", acrescenta. ( ... )
ESCOLAS VÃO REDUZIR "CHUMBOS"
Adalmiro Botelho da Fonseca, presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas, considera que as metas definidas pelo Governo para o sucesso educativo até 2015 são "exequíveis". A ministra da Educação, Isabel Alçada, reúne-se esta semana com os directores, pedindo-lhes que estabeleçam metas anuais nas suas escolas tendo em conta os objectivos nacionais traçados para 2015, que visam reduzir as taxas de retenção e de abandono escolar e melhorar os resultados dos exames. Ao nível do secundário o objectivo é que os "chumbos" desçam de 18,7% para 12%. No 3º Ciclo do Básico de 13,8% para 10%; do 2º Ciclo de 7,5% para 5% e do 1º Ciclo de 3,4% para 2%.
| | Dívida portuguesa cresceu 2,5 M€ por hora até Agosto O aumento líquido da dívida pública portuguesa nos primeiros oito meses do ano ascendeu a 14,2 mil milhões de euros, o que corresponde a uma média de 2,5 milhões de euros por hora, noticia esta quinta-feira o jornal Público. O valor da dívida emitida aproxima-se já do total previsto no Orçamento de Estado para 2010, que se situa nos 17,4 mil milhões de euros. |
Quarta-feira, 15 de Setembro de 2010
Terça-feira, 14 de Setembro de 2010
Acabo de ouvir na TSF: nos próximos meses entre meio milhão e um milhão de cubanos vão ser despedidos das empresas públicas de Cuba (quase todas).
A fonte não pode ser mais fiável: Confederação dos Sindicatos de Cuba, o braço mais que armado do Partido Comunista na economia (que lindo que é este sindicalismo orgânico...).
Leram bem. Não é um despedimento, nem dez nem cem nem mesmo cem mil. É pelo menos meio milhão de trabalhadores sem pão e na rua e até podem ser o dobro.
Espantosamente, os sindicalistas dão um “conselho” aos novos desempregados – “criem o vosso próprio emprego”, desde que sejam empresas nano-micro no máximo... Uma espécie de “Adeus, Lenine” das Caraíbas. Ou um mundo às avessas e uma revolução desfeita (embora a ditadura, essa, continue, porque a oligarquia tem de manter o posto de trabalho...)
Pequeno detalhe: não faço parte daquele largo número de europeus que tem uma visão romântica do caso cubano ou da figura de Fidel. Acho o comunismo uma das grandes tragédias da história e não tenho a menor simpatia por caudilhismos revolucionários.
Aparentemente, o prolongamento artificial do modelo chegou à exaustão - e a factura do retorno às leis básicas da economia será dura; imaginem a repressão que será necessária para conter um desespero social desta magnitude.
Notícia aqui: http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=1661913
Mais de dois mil milhões de euros de dinheiros públicos aplicados directamente e sem concurso, num só ano!
CM
O Governo decidiu aprovar uma iniciativa legislativa que permite adjudicar sem concurso público obras até cinco milhões de euros e bens e serviços até 200.000 Euros, tanto a nível nacional quanto local.
O reforço deste poder discricionário é justificado pela necessidade de atacar urgentemente a crise… Contudo, muito pouco de temporário se adivinha nesta iniciativa legislativa, o que, a confirmar-se (lembremos-nos que estamos em ano eleitoral) pode contribuir decisivamente para um problema que podemos andar anos a tentar resolver.
Num estado de direito democrático, as práticas de transparência e rigor na gestão dos dinheiros públicos deviam partir daqueles em quem os cidadãos depositaram a sua confiança para governar no sentido do interesse geral.
A moral da história é que um governo que ao longo de dois anos promoveu a discussão pública de um novo regime de contratação pública visando aumentar o rigor e transparência na distribuição da encomenda pública é o primeiro a furar as regras que ele próprio criou, com regimes de excepção que são uma porta aberta à arbitrariedade e ao amiguismo. Adivinhem a quem foi adjudicado o primeiro lote, no valor de 68 milhões de euros, do programa de modernização das escolas do ensino secundário lançado pela Parque Escolar?
ATÉ DÁ GOSTO TER AULAS DE EDUCAÇÃO SEXUAL NESTAS ESCOLAS
Coincidentemente, uma das novidades do novo ano lectivo, que oficialmente começou nesta semana, é a criação da disciplina obrigatória de Educação Sexual.
Se a proposta do Governo for avante como foi a dos casamentos gay, como vão os professores ensinar às crianças as diferenças do género?
O que é um homem?
O que é uma mulher?
O processo reprodutivo continuará obrigatoriamente a ser o mesmo. Não há volta a dar. A natureza não deixa. Mas os manuais incluirão o relacionamento sexual entre dois homens ou entre duas mulheres? Explicarão que um homem não tem necessariamente de ter pénis e há mulheres que o têm e não se trata de hermafroditismo?
SOL - Mário Ramires
QUEM ROUBA MILHÕES É INOCENTADO, QUEM ROUBA TOSTÕES É ESPANCADO !!""
ESPANCOU UM ADOLESCENTE POR UM EURO
O autor da violação é conhecido da PSP de Viseu há vários anos, tendo sido alvo de investigação em vários processos relacionados com roubo e ofensas à integridade física. Normalmente actua sozinho e ameaça as vítimas com uma navalha. No início deste ano espancou um adolescente por causa de um euro. Depois de obrigar a vítima a entregar o dinheiro que tinha - apenas um euro - espancou-a.
O suspeito já trabalhou na área da construção civil, mas encontra-se desempregado. Fonte policial garante que o seu modo de vida está relacionado com a prática de crimes, sobretudo furtos e roubos.
CM 14-09-2010
QUEIJAS É UMA MENTIRA
A gestão dos espaços verdes na freguesia de Queijas é uma mentira. Como pode ser constatado nas fotos acima, as traseiras do "Pingo Doce" e da Escola Noronha Feio são um espaço abandonado, conspurcado, há anos.
O que faz o Executivo da Junta? O que faz o Presidente (que poucos conhecem) da Junta de Freguesia? NADA!
Para não chatear o seu "master" Isaltino cala-se, em vez de denunciar a manutenção dos espaços verdes, que não se faz, e pela qual a CMO paga milhões de euros a empresas que não fazem o serviço contratado!
A outra mentira de 2009 e que também deu uma ajuda para ganhar eleições foi o milhentas vezes apregoado Centro de Enfermagem de Queijas. Onde está?
Era para ser inaugurado antes das eleições de Outubro de 2009, o povo de Queijas engoliu mais esta promessa mentirosa, depois a data da inauguração passou para Junho de 2010, posteriormente a data fixou-se em "...até ao final de Setembro."
Está decorrida a 1.ª quinzena e sinal de obras, NADA!
Quando deixarão a Câmara Municipal, a Junta de Freguesia de Queijas, Centro de Saúde de Carnaxide e o Dr. Victor Cardoso de mentir às populações?
Quanto tempo vai demorar esta mentira?
Quanto custaram ou custam as instalações? São da Junta? São da Câmara? São do Centro de Saúde? Quem paga? Quanto?
Onde está a governação transparente?
Carlos Silva
PS: A Freguesia voltou 40 anos atrás! Naquele tempo, e em Linda-a-Pastora (nos Bombeiros) havia um posto de enfermagem, funcionava todos os dias e com horário completo, quase gratuito, e sem as pessoas terem de recorrer ao serviço meramente burocrático da Junta de Freguesia de Queijas, que não existia! Todos eramos bem recebidos, com sorrisos e sem política à mistura! Bem hajam BVLP. Sem o SNS, serviram, e bem, a boa população de Queijas e Linda-a-Pastora. Hoje temos estrangeiros a zelar pelos nossos interesses, conclusão: não zelam nada de nada! MAS QUEREM CONTROLAR TUDO, SEM TEREM COMPETÊNCIA PARA O FAZER!!!!
AO OUVIR UMA CURTA ENTREVISTA A PASSOS COELHO, NA SIC, FIQUEI DEVERAS INTRIGADO: FIQUEI SEM SABER SE CLARA DE SOUSA ERA A LOCUTORA DE SERVIÇO OU A MANDATÁRIA DA PERMANENTE CAMPANHA DE SÓCRATES! CHEGOU A REFERIR QUE SÓCRATES VAI INAUGURAR 100 ESCOLAS NOVAS, ACRESCENTANDO, "ISTO É OBRA" !!!!
SINCERAMENTE UM PAÍS NA BANCARROTA, CHEIO DE DÍVIDAS E NO DESCRÉDITO INTERNACIONAL,TOTAL, COM UM ENSINO QUE FORMA ANALFABETOS PARA TODA A VIDA, MESMO COM MAGALHÃES À DESCRIÇÃO, HOSPITAIS COM LONGAS LISTAS DE ESPERA, CEGOS SEM ESPERANÇA E SEM PAGAR AS SUAS VOLUMOSAS DÍVIDAS, CRIMES SEM PUNIÇÃO, OBCECADO COM A PEDOFILIA, CASAMENTOS HOMOSSEXUAIS E MUDANÇAS DE SEXO, CLARA DE SOUSA ESQUECEU-SE DE DIZER QUE POR CADA ESCOLA NOVA, OUTRA FOI ABANDONADA, QUE AS ALDEIAS ESTÃO DESERTAS, O PAÍS NÃO TEM ECONOMIA E O GOVERNO SÓ PENSA NA CONSTRUÇÃO CIVIL. PORQUE SERÁ CLARA DE SOUSA? AS PME BEM PRECISARIAM DO DINHEIRO GASTO NAS ESCOLAS NOVAS, FICANDO OS MENINOS JUNTO DOS PAIS NA ESCOLA QUE FOI DE TODA A FAMÍLIA E NA SUA ALDEIA! A NOSSA ECONOMIA MELHORARIA, EXPORTAVAMOS E HAVERIA MUITO MAIS EMPREGO PARA TODOS!
ESTE PORTUGAL DAS LOCUTORAS DA TV, ESTÁ DE RASTOS, PARA ELAS NÃO ? DE ONDE LHE VIRÁ TANTA PAIXÃO POR SÓCRATES?
O PORTUGAL DE SÓCRATES:
Subject: FW: Ser português
*Somos únicos carago, somos os maiores, então agora,
com cem escolas novas vamos ser todos doutores e
ficarmos desempregados!!! *
SER PORTUGUÊS, HOJE, É:
Levar arroz de frango para a praia.
Guardar as cuecas velhas para polir o carro.
Lavar o carro na rua, ao domingo.
Ter pelo menos duas camisas traficadas da Lacoste
e uma da Tommy (de cor amarelo-canário e azul-cueca).
Passar o domingo no shopping.
Tirar a cera dos ouvidos com a chave do carro
ou com a tampa da esferográfica.
Ter bigode.
Viajar pró cu de Judas e encontrar outro
Tuga no restaurante.
Receber visitas e ir logo mostrar a casa toda.
Enfeitar as estantes da sala com os presentes
do casamento.
Exigir que lhe chamem 'Doutor'.
Exigir que o tratem por 'Sr. Engenheiro'.
Axaxinar o Portuguex ao eskrever.
Gastar 50 mil euros no Mercedes C220 cdi, mas
não comprar o kit mãos-livres, porque 'é caro'.
Já ter 'ido à bruxa'.
Filhos baptizados e de catecismo na mão, mas
nunca pôr os pés na igreja.
Não ser racista, mas abrir uma excepção
com os ciganos.
Ir de carro para todo o lado, aconteça o que
acontecer, e nem que seja a 500 metros de casa.
Conduzir sempre pela faixa da esquerda da
auto-estrada (a da direita é para os camiões).
Cometer 3 infracções ao código da estrada, por
quilómetro percorrido!!!
Ter três telemóveis.
Gastar uma fortuna nos telemóveis mas pensar
duas vezes antes de ir ao dentista.
Ir à bola, comprar o bilhete 'prá-geral' e
saltar 'prá-central'.
Viver em casa dos pais até aos 30 anos ou mais.
Ser mal atendido num serviço, ficar lixado da vida,
mas não reclamar por
escrito 'porque não se quer aborrecer'.
*Falar mal do Governo eleito e esquecer-se
que votou nele e que volta a votar.*
Viva Portugal, carago...
Segunda-feira, 13 de Setembro de 2010
( .... )Um artigo publicado na Visão da semana passada dava conta de um inexplicável caso de uma aldeia caribenha em que crianças nascidas do sexo feminino chegam à idade da puberdade e desenvolvem órgãos genitais masculinos. É assim há mais de um século e a aldeia vive tranquilamente com aquele fenómeno de disfunção genética ou hormonal, seja o que for, que não impede a normalidade da vida social e do convívio entre os seus três géneros: homens, mulheres e os chamados guevedoce.
Os guevedoce não são homens nem mulheres, são guevedoce.Discriminação maior é querer tratar de modo igual o que é diferente. E a diferença só pode ser respeitada quando é reconhecida como tal.
O terceiro género, se existe, não pode ser tratado como um dos dois géneros naturais - é um teceiro género. Chame-se-lhe guevedoce, mumem, holher ou o que se lhe quiser chamar.
O que não se faça é subverter a norma, os valores, a natureza humana.
As gerações presentes perderam as referências.
O que será das vindouras?
Mário Ramires - SOL
EDUCAÇÃO: Escolas preocupadas com o arranque do ano lectivo
200 mil alunos sem professores
A estimativa é da Associação nacional de Directores de Agrupamentos e escolas Públicas, que pede rapidez na colocação. Ministério não dá números
Abraço... TODOS AQUELES QUE LUTAM POR UM MUNDO MELHOR
É demonstração de afecto
Carinho e muito amor
É saudade e lágrima
Mas também o calor
Abraço é amar
É querer aconchego
É sentir um amigo
Com todo o seu apego
Podemos abraçar
Uma causa uma pessoa
Abraço é abraço
É cingir e cercar
É não sentir espaço
Abraçar uma causa
É o que nos faz sentir
Que quem luta acredita
E nunca deve desistir
Abraçar uma criança
Transmitir-lhe carinho
É dizer-lhe com os braços
Que nunca estará sozinho
Abraçar um amigo
Com toda a fraternidade
E como dizer estou aqui!
Para a toda a eternidade
Abraçar um amor
Com toda a compreensão
É desatar todos os nós
E fazer um laço de união
Vamos assim abraçar
Uma criança, uma causa
Um amigo e o nosso amor?
Custa tão pouco abraçar...
Acreditem não dá dor!
Céci
" SE PUDÉSSEMOS TER CONSCIÊNCIA DO QUANTO A NOSSA
VIDA É PASSAGEIRA, TALVEZ PENSÁSSEMOS DUAS VEZES
ANTES DE DEITAR FORA AS OPORTUNIDADES QUE TEMOS
DE SER E FAZER OS OUTROS FELIZES"
Confirma-se: o pior está para vir. É isso que, traduzido do economês, nos diz o relatório do Banco de Portugal ontem divulgado.
O forte crescimento do primeiro trimestre deste ano que o Governo comentou com o habitual excesso de optimismo não passará, afinal, de uma doce ilusão . Fruto de uma dinâmica do consumo que se mostra resistente à inevitável queda e de umas exportações que se mostram mais competitivas do que o esperado ( e essa é a boa noticia!).
No segundo semestre contudo o abrandamento será inevitável e evidente. Na melhor das hipóteses a economia crescerá, este ano, perto de um por cento para estagnar no próximo ano. Na mais provável (com mais de 50 cento de hipóteses de se verificar) a economia entrará em recessão já no final de 2010.
O consumo privado que crescerá, este ano, acima de um por cento cairá já no próximo mais do que caiu em 2009, o consumo público vai contrair-se ainda mais e o investimento continuará em queda mais dois anos.
À degradação continuada do mercado de trabalho (com a consequente subida do desemprego), soma-se o impacto das medidas de austeridade e o segundo garrote à economia de crédito mais caro e mais escasso.
É duro. Mas não adianta meter a cabeça na areia. Saiba o Estado proteger os mais pobres e fracos desta segunda recessão. Porque, como em qualquer doença, as recaídas são mais graves e difíceis de curar do que a doença inicial. E, também aqui, é preciso evitar que morramos da cura.
GRAÇA FRANCO
Por:Luís Marques Mendes, Ex-líder do PSD
TEMOS MINISTRO?
Mergulhado numa gravíssima crise financeira, com um governo desacreditado e um Primeiro-Ministro viciado na propaganda, Portugal ainda tenta acreditar no seu Ministro das Finanças. A verdade, porém, é que o ministro anda desaparecido em combate e os factos desmentem a sua propalada credibilidade.
Nestes primeiros oito meses do ano, a despesa do Estado continuou a subir e o défice orçamental voltou a aumentar. Somos mesmo o único país da União Europeia em sérias dificuldades financeiras (além da Grécia, Irlanda e Espanha) em que tal sucedeu. O que significa que a máquina do Estado, cheia de mordomias, continua a engordar, vivendo à grande e à francesa. Os portugueses, esses, apertam o cinto e emagrecem os seus orçamentos.
O que diz a esta imoralidade o Ministro das Finanças? Nada. Guarda de Conrado um insuportável silêncio.
Para conseguir financiar mais uma fatia da sua dívida pública, Portugal teve que suportar um juro de 6% ao ano. O juro mais alto de sempre. Por cada 100 milhões de euros de financiamento vamos ter de pagar quase 6 milhões de euros de juros. Esta factura histórica prova que não estamos nada bem. Afinal, os nossos credores não acreditam nas promessas de rigor e de poupança.
Que explicação dá o Ministro das Finanças perante esta humilhação? Nenhuma. Nem sequer faz prova de vida.
Os portugueses começaram agora a pagar mais impostos, decididos em Maio. Nessa altura, o governo garantiu solenemente: não haverá mais agravamentos fiscais e o aumento decretado é transitório, para vigorar apenas até ao fim de 2011.
Poucos meses volvidos, a realidade muda de figura: afinal, o transitório vai passar a definitivo e lá para o final do ano acabarão alguns benefícios fiscais. No entretanto, o Estado deixou prescrever mil milhões de euros de dívidas ao fisco. Conclusão: o governo lança mais impostos sobre quem cumpre os seus deveres e perdoa impostos a quem foge às suas obrigações.
Que resposta dá a este escândalo o Ministro das Finanças? Nenhuma. Faz de conta que não é nada com ele.
É toda esta imoralidade e incompetência que irrita e revolta. Os portugueses passam o tempo a fazer sacrifícios. Já pagam de impostos mais 16% que a generalidade dos europeus. Passam metade do mês a trabalhar para impostos. De Janeiro a Julho trabalham não para si mas para pagarem impostos ao Estado. Enquanto isto, os senhores que nos governam, esses, nem sequer se dignam prestar contas. Haverá maior arrogância do que esta?
Já se sabe que no próximo ano os portugueses estão condenados a mais um agravamento de impostos. O pior é que a espiral da carga fiscal sobre a economia não pára. É provável que em 2012 e 2013, independentemente de quem estiver no Governo, a pressão seja ainda maior. Em cada euro de riqueza produzido na economia, 34 cêntimos irão para os cofres do Estado em 2011. Este valor está longe de ser um recorde europeu, mas é elevadíssimo para o nível de rendimentos do País.
Por:Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto
Numa economia que parece condenada a uma longa estagnação, a que nos habituámos a chamar crise, que dura desde o início do milénio, a despesa do Estado continua a aumentar, apesar de algumas medidas-travão, tomadas por Manuela Ferreira Leite em 2002 e 2003, e nos primeiros anos de governação de José Sócrates. E há componentes da despesa que estão a aumentar a um ritmo perigoso: o custo das reformas de aposentação suportadas pelo Estado engrossa todos os meses. Outra dor de cabeça são os juros da dívida pública que no próximo ano vão custar cerca de 20 milhões de euros por dia.
Um Estado mal gerido e incapaz de cortar despesa acaba por criar um círculo vicioso de sobrecarga fiscal que trava ainda mais a frágil economia. Isto um dia vai acabar mal, provavelmente com intervenção de alguma entidade externa.