quarta-feira, 5 de Maio de 2010 | 21:38 |
O presidente grego, Carolos Papoulias, afirmou hoje que a Grécia está "à beira do abismo", depois das manifestações de hoje contra as medidas de austeridade, que fizeram três mortes.
Em comunicado, Papoulias reconhece: "O nosso país está à beira do abismo."
"Temos todos a responsabilidade de não dar o passo em frente, que nos precipitaria no vazio", acrescentou o chefe de Estado, cujo papel é essencialmente protocolar, mas que é entendido como o garante das instituições.
Três pessoas morreram hoje durante o incêndio de um balcão bancário em Atenas, provocado por um cocktail Molotov, lançado durante uma manifestação contra as medidas de rigor anunciadas pelo governo.
Diário Digital / Lusa
segunda-feira, 3 de Maio de 2010
As obras socraónicas e a bancarrota do Estado .
«faz sentido reponderar todos os investimentos públicos e privados na área dos bens não transaccionáveis que tenham uma grande componente importada, que tenham capital intensivo, ou seja, que utilizem pouca mão-de-obra portuguesa»
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"Recessão é quando o vizinho perde o emprego,
depressão é quando perdes o teu,
e recuperação é quando Sócrates perder o dele"
A “Democracia “ dos animais está deste modo transformada numa farsa! O “Sistema” vomita então os seus subprodutos tais como “ O lodaçal das suspeitas “, a “Corrupção”, a “Vulnerabilidade dos seus homens de Estado” etc.
Podemos dizer, sem erro, que “A política bate no fundo”, só não podemos é dizer “Como mudar a Política” , pois os que querem não têm força e os que a têm não querem mudar.
É esta a situação que se vive no “Reino Animal” e que eu espero que não chegue aos humanos. Esta é pois a visão que vos ofereço do dito “ Sistema “ que tudo decide no referido “Reino-Animal”. Se ficou chocado peço – lhe imensa desculpa, mas mesmo assim aconselho-o a reflectir maduramente pois os animais são muito mais espertos e maldosos do que nós pensamos. O que lhes permitiu erguer este monstruoso labirinto.
Como poderão um dia desfazê-lo, essa já é outra história!
Por último, com palavras, vou tentar fazer um diagrama a partir do «sistema» visto pelo lado do “reino animal”:
Ponto bem assente o “SISTEMA”, existe mesmo!
É alimentado e estimulado pelo poder económico das mais variadas maneiras a partir das “organizações secretas” onde se acolhem todas as empresas. Estas organizações actuam a partir do “segredo” e dele fazem a arma mais importante para conquistarem o “Poder político”. Infiltram-se nos partidos e dominam as suas estruturas, nomeadamente os seus “Aparelhos”, com recurso ao financiamento feito pelas empresas dependentes do “Sistema”.
A partir da nomeação dos candidatos eleitos “democraticamente”, tomam todos os centros de decisão.
Nunca perdem as eleições por duas razões:
1ª. Todos os candidatos dão garantias ao “Sistema”.
2ª. O partido que ganha não é importante, pois todos têm uma “cabeça” comum por cima deles.
Os “Lobbies” têm a cobertura da rede política e trabalham com quase toda a impunidade.
Outras armas como as “Ideologias”, a “Demagogia”, o futebol, o “Liberalismo e neoliberalismo” etc., são manipuladas pelos “Órgãos de Informação”, muito principalmente.
O “Bloco central” é peça importantíssima nos êxitos eleitorais e no controlo do poder.
A “Globalização” avança a coberto do “Sistema” nacional e internacional e não irá afectar os poderosos.
Está, assim, criado o “Labirinto” e conquistado o “Poder” com absoluto domínio sobre tudo e sobre todos!
Esta homenagem não foi muito do agrado de algumas figuras socialistas! Porque será?
“ PS/Porto contesta Augusto Santos Silva “
“ A concelhia do PS/Porto, dirigida por Orlando Gaspar, enviou uma violenta carta a Augusto Santos Silva, questionando a capacidade de o antigo ministro da Cultura e da Educação para redigir a nova declaração de princípios dos socialistas.
A reacção de Orlando Gaspar surge na sequência de uma entrevista de Santos Silva ao «Jornal de Notícias», na qual classificou como “embaraçosa” e “deslocada” a homenagem que o PS/Porto prestou recentemente a António Guterres.
Nessa entrevista, o antigo ministro sustentou que o gesto foi ridículo, o que provocou a reacção enérgica de Orlando Gaspar, directamente visado nas declarações. “ (...) V. Ex. não foi capaz de entender o significado do acto simbólico da oferta de uma lembrança a um camarada que não esquecemos e que para nós é e será sempre uma enorme referência e a quem quisemos manifestar também a grandeza da condição humana “, escreveu Gaspar .
As críticas do PS/Porto vão mais além e são mais contundentes: “ Quem não é capaz de respeitar os seus camaradas, as estruturas a que pertence, os gestos embora simples mas decididos em conjunto, revelando um feroz espirito de casta que despreza os valores que temos vindo a afirmar, pode ser digno de lhe outorgarem a notabilíssima tarefa da redacção da Declaração de Princípios do PS, questiona Orlando Gaspar, deixando bem claro que para ele a resposta é negativa, apesar de Augusto Santos Silva ter sido apontado por Ferro Rodrigues, secretário-geral dos socialistas.
A fechar a carta, o tom mantém-se igualmente violento: “ A esta interrogação, outras se vão seguir, autodisciplinando-nos tanto quanto possível no sentido de não dizermos publicamente o que de ridículo achamos em actos praticados pelo dr. Santos Silva; não queremos descer a esse patamar.”
DN - Abril- 2002
“ Um país de opereta”
“ Sem se perceber bem a origem do mal, o país afunda-se a pouco e pouco num atoleiro. Os sinais são inúmeros e vêm de toda a parte: do universo do futebol, do mundo da política, da relação dos portugueses com a televisão. A mediocridade banalizou-se, tornou-se normal. O mau gosto alastra. A honra das pessoas perdeu valor. (...). Devo dizer, com toda a sinceridade, que não vejo maneira de mudar este estado de coisas.Não sinto que haja energias suficientes para inverter a situação. Há uma espécie de anomia, de conformismo, que puxa o país para baixo.
Perderam-se as referências. Já não se identifica a mediocridade, o mau e o bom gosto misturam-se, confunde-se a esperteza com a falta de carácter, a ambição com o oportunismo. Portugal afunda-se num charco. A salvação já não é colectivo: é individual.”
Expresso 21 Set. 2002
“ O SECRETISMO “
"O mais dificil para mim é saber que há tantas coisas que eu não sei."
Um menino de Mocambique
“ Uma questão política “
“Se poucos erros palmares existiram durante o “ cavaquismo “, o principal foi sem dúvida o modo como o centro-direita se despojou da sua influência na comunicação social e vendeu aos seus adversários internos e externos a corda com que seria enforcado.
Se a SIC e a TVI, criadas com a bênção do consulado social-democrata foram os canais televisivos mais implacáveis com os governos de Cavaco, já a criação do “ Império da Lusomundo “, redundou num genuíno Alcácer – Quibir já que a direcção e linha redactorial dominantes dos diários do grupo foram oferecidas de bandeja pelo coronel Silva às sinecuras socialistas do jornalismo.
A vitória do PSD nas últimas eleições, a qual se fez paradoxalmente contra a própria imprensa dominante, não foi, todavia, acompanhada por uma estratégia certeira para a comunicação social, pois um sector da liderança ainda acredita que “ la donna e mobile “ e que se pode vir a inclinar ainda para o seu lado.
A reacção da linha dominante da imprensa nos primeiros “cem dias“ da actual coligação esmaece todas essas ilusões.
Para quem não queira ver, o “ estado de graça “ governativo foi morto à nascença por uma “fatwa “ dos fazedores de opinião; o primeiro-ministro foi reduzido ao estatuto de um fantasma; Manuela Ferreira Leite foi transformada na «bruxa malvada do Oeste»; Morais Sarmento transmutado no “Calvin” do Executivo; o Governo foi crismado de inepto e trapalhão; os críticos internos do PSD foram brindados com um palco público de luxo; e o “ Bloco de Esquerda “ erigido a consciência colectiva.
Importa, pois, que o PSD entenda, uma vez por todas, o que Portas já entendeu.
Ou o centro-direita decide lutar no terreno da comunicação social pelo espaço próprio a quem em termos de representatividade democrática tem direito, apoiando quem deve apoiar, ou será a sobredita “ comunicação social das causas “ a acabar com o centro-direita.
No tempo presente, a comunicação social de massas encontra-se maioritariamente privatizada e os grupos e interesses económicos que a possuem estão desde há muito acomodados ao “ pacto tácito “ de não influírem na linha editorial, contanto que a sua influência comunicativa no campo económico fique garantida.
No seu entendimento foi sempre preferível manter uma orientação de esquerda na imprensa que controlam, para agradar aos imprevisíveis socialistas, estejam eles no Governo ou na oposição, já que os partidos do centro-direita “ estão no bolso “ e constituem um parceiro tácito e adquirido quando alcançam o poder.
Importará talvez que a coligação no poder, eventualmente através de um exemplo que faça doer, relembre a uma certa plutocracia descuidada e pouco grata que nada está verdadeiramente adquirido e que não existem valsas dançadas senão a dois.”
INDEPENDENTE 12 Julho 2002
Na semana passada Manuel Alegre criticou Cavaco Silva por este ter questionado as grandes obras públicas em Portugal. Segundo o candidato presidencial do Bloco de Esquerda, e que neste momento procura desesperadamente o apoio do PS, o Presidente da República não deve falar sobre as opções do Governo. Pouco depois dessa critica, o poeta voltou à carga para declarar o seu apoio ao plano de obras públicas do Governo. O que se depreende destas confusas e transtornadas intervenções é que Alegre defende que o PR apenas poderá falar das opções governativas se for para apoiar. Se for para falar contra, então deverá permanecer em silêncio. Se fosse para levar a sério o que defende, então poderíamos concluir que um mandato presidencial de Alegre seria uma mera âncora do Governo. Será que para Alegre, um PR é somente um corta-fitas e um Yes Men do Primeiro-ministro? Ou será esta a sua estratégia para conseguir o apoio do PS, demonstrando que apoia entusiasticamente o que tem sido feito por José Sócrates? Não se percebe o que vai na mente de Manuel Alegre. Desconfio que nem ele sabe, dada a confusão que tem sido a sua pré campanha presidencial.
"Esta é a principal conclusão do relatório sobre o exercício da liberdade de expressão na comunicação social que levou ao Parlamento 34 pessoas para serem ouvidas durante dois meses na comissão parlamentar de Ética. O documento foi elaborado pela deputada comunista Rita Rato e será discutido e votado na próxima semana, confirmou ao PÚBLICO o presidente da comissão, Luís Marques Guedes.
Ontem, o relatório anual da organização Repórteres Sem Fronteiras seguia de perto as conclusões da comissão parlamentar. No ano passado, a posição de Portugal no ranking da liberdade de imprensa caiu 14 posições, do 16.º para o 30.º lugar. No relatório, que analisa a situação da imprensa em 175 países, não é feita qualquer referência à queda de Portugal, que partilha agora o 30.º lugar do ranking com a Costa Rica e o Mali.
Segundo as conclusões do documento, as impressões recolhidas nos depoimentos de directores de jornais e TV, jornalistas e entidades ligadas à comunicação social confirmam que "o direito a uma informação livre, diversa e isenta está cada vez mais diminuído e as diferentes formas de condicionamento do conteúdo informativo cada vez mais perigosas e sofisticadas".
No capítulo das conclusões, Rita Rato diz que as audições revelaram "preocupantes aspectos das relações entre o poder económico, o poder político e os órgãos de comunicação social": desde a "promiscuidade entre o poder político e o poder económico", passando pela "manipulação da informação e distorção da realidade", somada à "informação feita e produzida à medida do poder dominante". Mas também há que acrescentar a "utilização das fontes de financiamento no condicionamento da informação", bem como "a pressão e a chantagem sobre os jornalistas" - uma realidade que, não sendo "novidade", acaba por ser uma "prática que se tem vindo a acentuar e a contribuir de forma significativa para a degradação do regime democrático".
Tal prática é também "inseparável da crescente concentração da propriedade dos órgãos de comunicação social". Mas há outra questão económica a juntar: a "degradação dos direitos dos trabalhadores do sector", com a depreciação dos salários, o aumento da precariedade e a desvalorização da acção colectiva de que é exemplo a redução do número de conselhos de redacção.
De acordo com o relatório, a intervenção do poder político - que não se esgota no actual Governo mas se estende a anteriores - e do poder económico é "diversificada e sofisticada": inclui a recusa ou dificuldade de acesso à informação, "pressões objectivas sobre os accionistas, retaliações através da publicidade" ou o corte de financiamento bancário, processos judiciais de natureza cível contra jornalistas, limites ao jornalismo de investigação.
Para os problemas que envolvem a publicidade, pelo menos a estatal, o relatório deixa uma recomendação ao Parlamento: "Que considere a adopção de legislação que contribua para um quadro de maior transparência seja no plano da utilização de recursos públicos, seja na intervenção dos direitos privados."
Rui Pedro Soares, ex-administrador da PT, disponibilizou-se para garantir a um membro do PS colocação no Taguspark, caso este perdesse as eleições autárquicas em Coimbra.
No âmbito do processo Face Oculta, foi interceptada e transcrita uma conversa telefónica em que Paulo Penedos (membro da Comissão Nacional do PS, vice-presidente da comissão política da concelhia de Coimbra e assessor jurídico da PT) procurou convencer o governador civil, Henrique Fernandes, a aceitar candidatar-se a presidente da Câmara de Coimbra. Este, porém, levantou reservas, pois receava perder as eleições e ficar como vereador – o que não lhe convinha, segundo afirmou, por afectar a conclusão da sua tese de doutoramento.
‘Uma coisa onde possa acabar o doutoramento’
A conversa foi a 6 de Junho, quando se preparavam as listas de candidatos às eleições autárquicas. Henrique Fernandes, que acumula o cargo de governador civil com a presidência da concelhia do PS/Coimbra, recebeu então um telefonema do seu vice, Paulo Penedos. Este insistia para que se candidatasse – mas Henrique Fernandes, que é professor universitário na Fundação Miguel Torga, tinha «apenas um ano e pouquinho» para entregar a tese de doutoramento. E explicou: «Eu gostava era de uma coisa onde pudesse acabar o doutoramento. É uma questão de brio, sou um eterno doutorado adiado».
O governador civil estava consciente de que tinha «uma vaguíssima hipótese de ganhar». Se ganhasse, tudo bem («põe-se lá um bom segundo e depois, com ordens dadas como deve ser, como no Governo Civil, a coisa endireita»). Mas «o problema é que, se um gajo perder, não fica bem na fotografia, dizer assim: ‘Eh pá, eu não sou candidato a vereador, portanto tenham um bom dia’».
Penedos prometeu-lhe então que, se se candidatasse e perdesse, ele próprio se responsabilizaria por lhe arranjar um lugar numa empresa que suportasse as suas despesas enquanto estivesse a fazer o doutoramento: «Pelo menos metade do que tu dizes que precisas eu responsabilizo-me por arranjar. Não tenho dificuldade, nas empresas com que me relaciono, de resolver isso. Precisávamos era de ter a garantia de que os outros gajos arranjavam um lugar não executivo que desse o mesmo».
De seguida, pergunta a Fernandes: «Quanto é que vencem os administradores não executivos na sociedade Metro Mondego?». O governador civil responde: «Não faço ideia, mas também se pergunta isso no sábado. (...) Pois, a questão do não executivo era a solução, pá. Porque outra coisa qualquer não resolve. Porque obriga a estar, pá».
Após referir a carga horária de um administrador não executivo («uma reunião de conselho uma vez por mês»), Penedos propõe: «Ó Henrique, se o que te separa de aceitar for isso, eu ainda hoje ponho um administrador da PT a garantir-te que tu a seguir, se não te correr bem, serás administrador não executivo do Taguspark».
O governador civil pergunta se o «Taguspark é o Thomati» e Penedos esclarece: «É o CEO, entrou na última assembleia-geral. Pusemos lá o João Carlos Silva, como executivo». Recorde-se que, na sequência de uma certidão extraída do processo Face Oculta, o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa acusou entretanto Américo Thomati, João Carlos Silva e Rui Pedro Soares pelo crime de corrupção passiva, no âmbito do chamado caso Figo.
1500 a 2000 euros
À época deste telefonema entre Penedos e Henrique Fernandes, Rui Pedro Soares negociava a compra da TVI pela PT. Segundo as conversas interceptadas, estava-lhe destinado um lugar de administrador executivo na Media Capital, proprietária da estação.
Na conversa com Henrique Fernandes (quando este insistia que o seu problema era o prazo para a entrega da tese de doutoramento), Penedos explicou o que se passava: «O Rui Pedro Soares está na iminência de querer saltar de lá. Por isso, se o que te separa de uma aceitação é isso… Eh, nessa casa dos 1500 a 2000. E depois, se alguém puder ajudar noutra, pronto, já ficavas com uma coisa composta».
Fernandes concordou: «Já. Isso equivalia a uma bolsa, dá perfeitamente. E permite-me depois voltar, não é? Mas vamos ver, vamos ver». E prometeu ligar a Penedos no dia seguinte, para lhe dar a resposta.
Paulo Penedos ligou, entretanto, a Rui Pedro Soares: «Desculpa lá estar-te a chatear. Eu vou-te pedir aqui ajuda porque talvez tu possas salvar aqui esta questão de Coimbra. Se o Henrique Fernandes perder a Câmara – que neste momento é um cenário que podemos admitir – tu achas que durante seis meses, para ele concluir a tese de doutoramento, que nós lhe conseguíamos arranjar uma avença no Tagus, de cerca de 1500 euros?».
«Não há problema»
Soares responde imediatamente que sim e acrescenta: «Mas podia ser ou seis vezes 1500 ou uma vez 7500?». Pergunta a seguir ao interlocutor qual é a formação de Henrique Fernandes e Penedos responde que «é sociólogo». O administrador da PT remata: «Compromete-te. Não há problema».
O esquema não foi posto em prática, já que o PS avançou com outro candidato – Álvaro Seco, que, confirmando os temores de Henrique Fernandes e de Penedos, viria a perder o escrutínio.
Confrontado pelo SOL com as propostas de Paulo Penedos para o lugar no Taguspark, Henrique Fernandes negou ter «alguma recordação dessas conversas». «Se as houve, não passaram de mera efabulação generosa de Paulo Penedos», acrescenta, salientando que, «se ele o fez, não me parece que isso corresponda a um comportamento menos bom».
Em relação ao facto de também não lhe ter respondido com um ‘não’ claro, o governador civil (que entretanto foi reconduzido no cargo) diz que pode ter sido por uma questão de delicadeza: «Nesse caso não lhe disse que não, deve ter sido uma resposta delicada». E terminou dizendo mesmo que nunca teve a ambição de se candidatar à autarquia: «Fui vereador e vice-presidente da Câmara durante dez anos e disse várias vezes a quem me fez essa proposta que a água não passava duas vezes debaixo da mesma ponte».
Na assembleia-geral da Taguspark, ontem realizada em Oeiras, foi decidido que Américo Thomati e João Carlos Silva vão ser substituídos na comissão executiva do parque tecnológico em Junho próximo. Isaltino Morais (ao centro, na foto) participou na reuniã05 Maio 2010 - 00h30
Nos últimos dois anos, o Taguspark gastou mais de meio milhão com os pareceres jurídicos do Miguel Júdice, responsável pela elaboração de trabalhos sobre a tentativa de a Portugal Telecom
Leia mais sobre a investigação ao processo 'Face Oculta' na edição de hoje do 'Correio da Manhã'.
Os inspectores detectaram irregularidades nos rendimentos dos gestores dos hospitais e institutos05 Maio 2010 - 00h30
Inspecção-Geral das Actividades em Saúde comunicou irregularidades ao Tribunal de Contas.
Saiba mais sobre a investigação a rendimentos e regalias de gestores hospitalares na edição de hoje do jornal 'Correio da Manhã'.
05 Maio 2010 - 00h30
Inês de Medeiros fez uma enorme birra por causa da novela dos pagamentos das suas viagens a Paris.
Bateu o pé, obrigou a administração do Parlamento a pedir pareceres jurídicos, enfim, uma novela de seis meses que parecia ter acabado com a decisão de Jaime Gama, que, a título excepcional, autorizou a senhora deputada do partido do senhor engenheiro relativo a viajar para Paris à borla. Agora, amuada com a intenção do CDS de pôr tudo em pratos limpos e acabar com mais escandaleiras, Inês de Medeiros informou o povo de que não quer receber nada da Casa da Democracia. Coitada. De lágrimas nos olhos e o coração apertado, espera-se que não desista das viagens a Paris. Mas, como vivemos num país de corações moles, é natural que os socialistas se comovam e a compensem de tamanho sofrimento.
António Ribeiro Ferreira, Jornalista
04 Maio 2010 - 00h30
Manuel Alegre formaliza hoje a sua candidatura presidencial. O último passo para o Partido Socialista do senhor engenheiro relativo o engolir com a ajuda de muitos comprimidos para a azia e doenças afins.
Mas o homem que obteve um milhão de votos em 2006 já merece esse apoio. Depois de ter andado a portar-se muito mal de braço dado com Francisco Louçã, com críticas sistemáticas ao Governo do seu partido e ao PEC, Alegre percebeu quetinha de mudar de rumo e mostrar que está de alma e coração com todas as megalomanias do seu secretário--geral. Um dia critica Cavaco Silva por nada dizer sobre a crise, no outro ataca o Presidente por ter muitas reservas sobre as grandes obras públicas. Está visto que Manuel Alegre teve entradas de leão e vai ter saídas de sendeiro.
António Ribeiro Ferreira, Jornalista
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