Sexta-feira, 30 de Abril de 2010
30 Abril 2010 - 00h30
Opinião
Sem aprender a lição da crise
O crédito é cada vez mais um bem escasso neste País e por cada milhão que se gaste numa obra pública é um milhão a menos para as empresas mais dinâmicas.
Por outro lado, é necessário investimento que ajude a produzir mais riqueza.Nas opções do Governo de obras que avançam há projectos que são bons para as construtoras e para os bancos, mas que pouco valor acrescentam ao País. Parece que ainda não aprendemos nada com a crise.
CM
Armando Esteves Pereira, Director-adjunto
Abril 2010 - 00h30
Dia a Dia
Os velhos do Restelo
Um dos factos mais interessantes da crise que nos rebentou nas mãos está na forma como ela prova, de forma irrefutável, a razão que tinham os ‘velhos do Restelo’ que alertaram para os caminhos perigosos trilhados pela economia.
Silva Lopes, Medina Carreira, Campos e Cunha, Eduardo Catroga, João Duque e tantos outros foram avisando de que o endividamento era excessivo, que a economia real não funciona nem está internacionalizada, que os custos sociais são progressivamente insuportáveis. Foram avisando e demonstrando com os números. Mais: foram apontando as reformas necessárias para diminuir a despesa, aumentar a eficiência e competitividade da economia. Essas vozes foram diabolizadas e chamaram-lhes de tudo – velhos do Restelo, cassandras da desgraça, profetas do apocalipse e por aí adiante. Foi a partir do próprio Governo e do PS que a manobra de desacreditação foi montada, recolhendo vasto acolhimento mediático. É por tudo isso que se torna particularmente irresponsável continuar a falar apenas da crise internacional e dos ataques especulativos como a razão de todos os nossos males. É por tudo isso que o Governo hoje fala e ninguém leva a sério. Já todos percebemos que com esta política não vamos a lado algum e que, apesar de tudo, é preferível ouvir os velhos do Restelo do que os jovens da Gomes Teixeira.
Eduardo Dâmaso, Director-adjunto
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25 DE ABRIL. Colóquio na Universidade do Minho (depois de provas). Em Braga (ao rubro com o futebol). Reitor, professores José Cordeiro, Fátima Fernandes e eu. Longo, pormenorizado, participado. Deixei aos historiadores a História e narrei a vivência da criação de um partido, do PREC e de deputado constituinte com 25 e 26 anos. De parabéns a aluna Ana Vilela, que organizou quase tudo. E mobilizou 200 pessoas.
RATINGS. Baixa acumulada a dois dias de queda na Bolsa significa alarme a exigir imediata tomada de medidas do PEC (e talvez outras adicionais), bem como acordo PS-PSD sobre a matéria. Para já não dizer suspensão da birra tacticista do CDS. Além de, por uma vez, Sócrates assumir perante o país a efectiva situação nacional. Quem recebeu o mandato foi ele, não Teixeira dos Santos.
OBRAS. Falar claro aos portugueses é muito mais urgente do que visitar o Terreiro do Paço ou o Passos Manuel...
ÉTICA NA POLÍTICA. Tertúlia com grupo de jovens – dos 12 aos 25. Muita curiosidade e muita crítica ao que se passa em Portugal. Uma noite intensa, começada com o Inter a resistir e Mourinho a levar à certa o Barça…
Eurostat
Desemprego sobe para os 10,5% em Março
A taxa de desemprego em Portugal atingiu os 10,5 por cento em Março, mais 0,2 pontos percentuais que em Fevereiro, enquanto na zona euro estabilizou nos 10 por cento, indicou hoje o Eurostat
AINDA esta segunda -feira, com os juros da dívida a dispararem para máximos assustadores e após mais uma semana negra na Bolsa nacional, José Sócrates continuava a mostrar, na passagem dos primeiros seis meses deste segundo Governo, que vive noutra dimensão: « Não se verificam os cenários catastrofistas, porque já se prevê crescimento para Portugal e para a Europa», afirmava com um sorriso aéreo o primeiro-ministro.
Com todas as campainhas de alarme a soarem, sob pressão constante e crescente dos mercados financeiros, em que ocupa diáriamente José Sócrates os seus dias? Pois bem: a inaugurar a 1.ª pedra de um terminal portuário de cruzeiros, as obras de requalificação de um estabelecimento liceal ou - acompanhado por uma legião de ministros e secretários de Estado - a 1.ª fase de remodelação, que ainda vai a meio, do Terreiro do Paço .....
Sem esquecer, claro, a actividade de fazer nomeações, às dezenas, sem concurso público, de boys do PS para cargos de chefias em organismos do Estado, como o Instituto do Emprego - mas essa é uma prática entranhada que se tornou já um vicio diário e sem remédio deste poder socialista.
SOL - JAL
Quinta-feira, 29 de Abril de 2010
Finanças pediram devolução do vencimento que Rui Rio auferiu na empresa. O também presidente da Câmara do Porto diz que se trata de "um ataque inqualificável".
Rui Rio demitiu-se hoje do cargo de administrador não-executivo do Metro do Porto. A renúncia do também presidente da Câmara do Porto surge na sequência de uma notícia do jornal "i", divulgada ontem, que indica que as Finanças pediram a devolução das remunerações dos autarcas que acumularam vencimentos na Metro do Porto e nas respectivas câmaras. Rui Rio é um dos políticos em causa.
Numa curta declaração, sem direito a perguntas, Rui Rio afirmou hoje que "os limites da seriedade foram ultrapassados". "Assumir responsabilidades de graça, ter de pagar para trabalhar e surgir aos olhos da opinião pública como uma atitude que não é correcta, é porque se passou os limites da seriedade".
Rui Rio considera que a decisão vinda ontem a público representa "um ataque inqualificável e injusto". As Finanças pedem a reposição dos vencimentos auferidos desde Janeiro de 2007. Valentim Loureiro (Gondomar), Marco António Costa (Gaia) e Mário Almeida (Vila do Conde) são também visados pela medida.
De acordo com o jornal "i", a decisão da Inspecção-Geral de Finanças tem por base um parecer do conselho consultivo da Procuradoria-Geral da República. O documento indica que é ilegal a acumulação de vencimentos por presidentes e vereadores municipais e que essa proibição é aplicável, entre outras, a empresas municipais.
RR
FRASES
Cito novamente Vasco Polido Valente:
“ Da economia à justiça, da administração interna à saúde, os pequenos e grandes escândalos surgem a um ritmo quase diário. E o que faz o primeiro-ministro? Esconde-se.”
“ Fernando Diogo, “ Expresso on-line “ 9-12-00.
Tal como Cavaco Silva nos últimos tempos da governação, em Guterres cresce a revolta contra os amiguismos, os carreirismos, os” boys “, os aparelhos e os “ lobbies “.
Sérgio Figueiredo,
“ Diário Económico “ 15-12-00. “
A Fundação de (Armando) Vara é Portugal e o PS no seu pior: "As sociedades secretas e os estados paralelos do clientelismo e dos compadrios, instalados à sombra do Estado. Mas o mistério da Fundação invisível trouxe-nos um novo fantasma político: o próprio Guterres. “
A polémica da “ Fundação de Prevenção e Segurança “ mereceu fazer correr
muita tinta e como sempre irá arrastar-se no tempo até que acabe por cair no esquecimento:
«Relatório do Tribunal de Contas deixa Vara com as “orelhas a arder “.»
“ O Tribunal não é nada “meigo” para a “célebre” instituição criada quando o socialista Armando Vara era secretário de Estado.”
A capital 3 Agosto 2002
“ A fundação de (Armando) - Vara é Portugal e o PS no seu pior: as sociedades secretas e os estados paralelos do clientelismo e dos compadrios, instalados à sombra do Estado. Mas o mistério da fundação invisível trouxe-nos um novo fantasma político: o próprio Guterres”.
Amadora-Sintra, Dezembro 2000
“ A MIRAGEM DO CENTRO “
“ Para quem pensasse que o resultado obtido pelo PS nas eleições do mês passado tinha, pelo menos até ao próximo Congresso, arrumado a questão da liderança e da orientação estratégica do partido, aí estão os sinais concertados dos últimos dias para mostrar que o «centrismo» está longe de estar morto.
Mais: em diversas intervenções públicas, alguns destacados dirigentes do PS vêm criticar duramente a recentragem à esquerda, personificada em Ferro Rodrigues, defendendo, uma vez mais, que é ao centro que o PS se deve situar, daí partindo para a conquista do eleitorado de esquerda.
Este «centrismo» não é, propriamente um centrismo ideológico; mas parte do pressuposto de que o «centrão», essa massa de algumas centenas de milhares de eleitores que votam alternadamente no PS ou no PSD, é um centrismo ideológico. Não é. O «centrão» move-se por interesses e estados de espirito, mais do que por convicções. Até porque não há, pelo menos em Portugal, um corpo doutrinário que defina o centrismo. É um vazio ideológico que, por isso mesmo, quando procurado, desemboca no casuísmo das alianças e no tacticismo das opções políticas.
No primeiro caso, dá orçamentos Campelo; no segundo, rege a sua acção política pelo resultado das sondagens e pelas perspectivas de eleições.
Em ambos os casos, pensa que é pragmático, como se viu, e desemboca no «pântano».
Visão 24 Abril 2002
“ NO PÂNTANO”
“O PÂNTANO político – o «marais», como lhe chamam os franceses há dois séculos – é um terreno propício à gestação de monstros. A História está cheia de exemplos. O «marais» é o centro grisalho e medíocre onde as opções políticas fundamentais tendem a esbater-se e a diluir-se, tornando-se mais ténues e obscuras, menos contrastadas e visíveis.
A tentação irresistível de agradar aos eleitores flutuantes e marginais, cujos votos poderão ser decisivos para alcançar o poder, acaba por enfraquecer os partidos políticos dominantes. O pêndulo eleitoral passa a oscilar entre o centro-direita e o centro-esquerda – já não entre a direita e a esquerda. Instala-se o rotativismo político a uma velocidade de cruzeiro, a gestão do poder transforma-se numa alternância sem alternativas, a vontade do eleitorado vai-se dissipando no «nevoeiro » do centrismo , aumenta a apatia política e generaliza-se o conformismo .
A combinação entre a fraqueza e a força dos partidos que dominam o sistema e o centrismo insípido, incolor e inodoro que caracteriza o poder, restringe progressivamente a influência dos cidadãos na vida política. Quando a crise espreita e aumentam as incertezas em relação ao futuro, o conformismo generalizado acaba por se transformar em contestação, repúdio e revolta. O voto de protesto torna-se inevitável e é canalizado para os extremos do espectro político. É o tempo dos demagogos, dos agitadores populistas, dos «homens providenciais» que ameaçam restabelecer a ordem e reabilitar a pátria com a força do ”braço direito”
. Expresso 27 Abril 02
“ CONTRA O BLOCO CENTRAL “
(.....) “ deve dizer-se que, há quase vinte anos, o bloco central evitou a bancarrota, mas também serviu para criar o tal pântano de interesses e compadrios em todos os níveis do Estado, de que ainda hoje há sinais muito evidentes. Alimentou um espírito de partilha de poderes e de benesses a dois, como se os socialistas e os sociais-democratas fossem os donos do país. E quanto à eficácia governativa, se exceptuarmos as negociações com o FMI e os passos dados no caminho da integração europeia, ela foi praticamente nula. Basta lembrar que uma das justificações para a formação do bloco central foi a urgência das famosas reformas estruturais e ele chegou ao fim sem que os dois partidos tenham chegado a entender-se sobre uma única, apesar de se consumirem em negociações intermináveis.
Não é por ter a apoiá-lo em S. Bento um exército de deputados laranja e cor-de-rosa, representando 80 ou 85 % dos votos, que um governo tem mais coragem, mais vontade política e mais competência para enfrentar os problemas existentes e avançar com as reformas necessárias. Tudo depende de quem o dirige e da equipe que consiga formar.
Fernando Madrinha Expresso 19 Janeiro 2002
Antes que perguntem: Sim... a cobra era portuguesa!
Um elefante vê uma cobra pela primeira vez. Muito intrigado pergunta: - Como é que fazes para te deslocar? Não tens patas! - É muito simples - responde a cobra - rastejo, o que me permite avançar. - Ah... E como é que fazes para te reproduzires? Não tens tomates! - É muito simples - responde a cobra já irritada - não preciso de tomates, ponho ovos. - Ah... E como é que fazes para comer? Não tens mãos nem tromba para levar a comida à boca! - Não preciso! Abro a boca assim, muito grande, e com esta enorme garganta engulo a minha presa directamente.
- Ah... ok! Ok! Mas então, resumindo.... rastejas, não tens tomates e só tens garganta ... Então és Chefe de quem ???!!!
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29 Abril 2010 - 00h30
Diário da Manhã
Conversa bafienta
Aí está o Bloco Central, a salvação da Pátria, a cura para todos os males, a resposta para os mauzinhos que andam nos mercados internacionais a fazer-nos umas maldades.
Unidos, todos unidos, de mãos dadas, de beijo na boca, PSe PSD, os grandes responsáveis pela governação destes 36 anos de democracia, prometem-nos mais do mesmo.
Mais impostos e cortes no subsídio de desemprego.A receita do costume num ambiente artificial de patriotismo bacoco em que só falta a convocação de grandiosas manifestações nacionais, com comboios e piqueniques à borla, de desagravo e ataque aos maus, aos subversivos, às centrais internacionais que atentam contra a soberania nacional. Tenham vergonha, peçam desculpa e metam de vez no baú as conversas bafientas e salazarentas.
CM
António Ribeiro Ferreira, Jornalista
29 Abril 2010 - 00h30
Dia a dia
Portugal está a arder
Ontem de manhã, quem acompanhava a evolução da Bolsa portuguesa quase assistia a uma espécie de Alcácer-Quibir financeiro do País, com várias empresas de referência a perderem centenas de milhões de euros e o ritmo de perdas a duplicar o prejuízo da praça de Atenas.
E as empresas atacadas apresentam lucros e algumas vão dar dividendos generosos nos próximos dias, como é o caso de BPI, EDP e Portugal Telecom. O pânico foi para muitos investidores o melhor conselheiro e assistiu-se a uma grande pressão vendedora. 271 milhões de títulos mudaram de mãos na Bolsa portuguesa, o que é um indicador da volatilidade no dia em que o ‘Finantial Times’ escrevia que Portugal estava a arder.
Exceptuando o futebol, em que a Selecção ganha lugares no ranking da FIFA, a imagem de Portugal no Mundo está nas ruas da amargura, com custos que serão pagos durante muito tempo. Não são apenas os investidores estrangeiros que saem da Bolsa portuguesa. O prémio de risco que o País paga nas obrigações do Tesouro é pornográfico, já é mais do dobro do que muitos consumidores suportam de juros pelo seu crédito à habitação. Os bancos vão ter de pagar mais para se financiar lá fora. Com o investimento externo a fugir, a falta de dinheiro para o crédito é a outra má notícia que vai marcar o País nos próximos anos.
Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto
29 Abril 2010 - 00h30
Nota Editorial
Sócrates é já passado
A memória tem destas coisas. E nem é preciso vasculhar muito fundo para lembrar o José Sócrates da campanha eleitoral. Em Setembro – lembra-se, caro Leitor? – ainda tudo era cor-de-rosa para o líder socialista. Passara os últimos meses a esbanjar milhões numa economia sem critério. A especular aumentos em contraciclo na Função Pública. Prometeu o Céu. Grandes obras, forte retoma, tudo possível e palpável já ali, ao virar da esquina das urnas.
Mas a pressão da realidade económica produz duras ironias: agora, seis meses depois de formar Governo sozinho, o mesmo Sócrates vendedor de sonhos e modernidades vai descer ao inferno das medidas draconianas que se impõem ao País.
Para descer ao inferno da dura realidade nacional, o primeiro-ministro precisa do braço de Passos Coelho e da bênção de Cavaco. Nem um, nem o outro lhe poderão negar o apoio à dieta necessária para recuperar a credibilidade internacional. Mas será Sócrates o homem certo ao leme da Nação nestes tempos decisivos? Não.
Este primeiro-ministro transpôs para a política o discurso enebriante e mitómano que celebrizou Vale e Azevedo. Já ninguém pode acreditar num líder assim.
Quando os desempregados crescentes, os sindicatos anacrónicos, os pensionistas atingidos, os indigentes riscados, todos ameaçarem sair à rua, será Sócrates o líder que não vacila, que suporta a contestação e aponta o caminho das pedras a um povo sacrificado? Claro que não.
Os próximos meses ditarão que Sócrates é já um passado delirante e sem remissão.
E o futuro urge.
Octávio Ribeiro
Passos Coelho reuniu-se ontem com o primeiro-ministro e prometeu cooperação contra a crise. Sinal de que não haverá crise política29 Abril 2010 - 00h30
Obras
Pinhal Interior vai mesmo avançar
Líder do PSD e o primeiro-ministro cooperam no combate à crise, mas obras públicas avançam. Estradas de Portugal, Mota-engil e 11 bancos assinam acordo.
Saiba todos os pormenores na edição em papel do jornal 'Correio da Manhã'.
O primeiro-ministro José Sócrates e Zeinal Bava 29 Abril 2010 - 00h30
AO POVO, ENQUANTO O DESCARAMENTO CONTINUAR, É REPELENTE
‘Face Oculta’
Sócrates e Bava juntos no Norte
No dia anterior à reunião secreta para decidir o futuro da TVI (26 de Maio) primeiro-ministro e líder da comissão executiva da PT encontraram-se.
Saiba todos os pormenores na edição em papel do jornal 'Correio da Manhã'.
Administrador financeiro da PT:
«Prisa rejeitou o pré-acordo»
O pré-acordo entre a Portugal Telecom e a Prisa para a compra de parte da dona da TVI porque o grupo espanhol não aceitou as condições propostas, disse hoje no Parlamento o administrador financeiro da PT. «A Prisa e os seus bancos financiadores não aceitaram as condições do acordo», disse Luís Pacheco de Melo à comissão parlamentar de inquérito à intervenção do Governo no negócio PT/TVI.
Diário Digital
Quarta-feira, 28 de Abril de 2010
NICOLAU SANTOS ALVITRA
O caldo está definitivamente entornado. A Grécia tem culpas no cartório, as agências de rating e vários gurus anglo-saxónicos também, Berlim e Paris estão a contribuir para o descalabro. Mas não adianta chorar. Nós também não fizemos bem o trabalho de casa. Em tempo de guerra, não se limpam armas. Tomam-se medidas. Sugerem-se cinco para resolver o nó górdio que enfrentamos, assente na nossa incapacidade de exportar e de poupar.
1. CONGELAMENTO E DESCIDA DA DESPESA PÚBLICA
O Governo deve anunciar de imediato a apresentação de um Orçamento Rectificativo e um novo Programa de Estabilidade e Crescimento. No primeiro, a despesa pública deste ano deve ser congelada ao nível nominal de 2009 (o que inclui as transferências para as autarquias e regiões autónomas). No segundo, deve existir um compromisso claro de descida da despesa pública em termos nominais da ordem dos 2% a 3% ao ano até 2013.
2. SUSPENSÃO DE TODOS OS GRANDES PROJECTOS
Face à actual situação, o Governo tem a obrigação de anunciar de imediato a suspensão, por tempo indeterminado, da linha de TGV Lisboa-Madrid, do novo aeroporto, da terceira travessia sobre o Tejo.
3. CONCENTRAR TODOS OS APOIOS NA EXPORTAÇÃO
O país só sairá da dramática situação em que se encontra se aumentar dramaticamente as exportações. O Governo deve retirar todos os apoios que incentivem os agentes económicos a apostar em bens não transaccionáveis e concentrá-los todos nas actividades exportadoras de médio/alto valor acrescentado.
4. REMUNERAR BEM A POUPANÇA INTERNA
Face ao que se está a passar, o Estado está a pagar cada vez mais pela captação de poupança externa, quando a pode obter no mercado interno a taxas mais baixas. É necessário anunciar de imediato o lançamento de emissões de títulos públicos para captar a poupança interna a taxas atractivas, quer através de Certificados de Aforro, quer de Obrigações do Tesouro, quer de outros instrumentos. É obrigatório estimular a poupança interna, também pelos efeitos que daí decorrem quanto à redução das importações.
5. AUMENTAR O IVA, CONGELAR O 13º MÊS
Depois das quatro medidas anteriores estarem assumidas publicamente pelo Governo em nome do Estado português, o Executivo têm de aumentar a taxa do IVA de 20% para 21% e anunciar que este ano o 13º mês de todos os funcionários públicos será pagos através de títulos do Tesouro, que não serão vendáveis antes de três ou cinco anos.
Publicado por Gabriel Silva em 28 Abril, 2010
“…..este é o momento decisivo (…) faremos o que for necessário para assegurar a eliminação do défice excessivo”. Teixeira dos Santos, ontem.
“April 26 (Bloomberg) — Portugal will donate 800 million euros ($1.07 billion) to Angola and lend it a further 800 million euros, the Luanda-based broadcaster reported, citing Angolan Finance Minister Carlos Lopes.” na Bloomberg
Principalmente de quem fala demais e com muita eloquência. Esses, querem sempre esconder qualquer coisa grave.
Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa sobre as próximas eleições
Direito e dever de votar
Votar, um exercício de cidadania
RETROSPECTIVA
1. Neste ano de 2009, os cidadãos portugueses serão chamados a participar em três actos eleitorais: Parlamento Europeu, Assembleia da República e Autarquias Locais.
Dada a importância social e política que as eleições revestem num regime democrático, este acontecimento não nos pode deixar indiferentes.
A Igreja, na linha de pensamento de Paulo VI, continua a considerar a acção política como uma “arte nobre”.
Dentro da missão que nos é própria, sentimos o dever de proporcionar aos cristãos das nossas comunidades, e aos cidadãos em geral que estejam abertos a ouvir a nossa voz, um contributo que estimule o dever de votar e ajude a exercer este direito, em liberdade de consciência esclarecida.
Não há democracia sem participação. Corrigem-se as suas limitações, também com a participação, consciente e activa, que um acto eleitoral proporciona. Estas não podem dar lugar ao alheamento dos cidadãos. Antes, devem ser motivo de um seu maior empenhamento.
Os cristãos devem sentir o dever de votar, bem como de se esclarecerem sobre o sentido do seu voto. Um dever de consciência do qual não se podem moralmente eximir, e que servirá ainda de exemplo aos mais jovens, tantas vezes alheados da construção de um futuro, que especialmente lhes pertence.
PS: Com os dados de que dispunham os portugueses votaram mal. Mesmo enganados pelo FIGO.
economia
<input ... >Hoje às 10:56
Ex-ministros das Finanças responsabilizam Sócrates por crise
Campos e Cunha e Eduardo Catroga, antigos ministros das Finanças, responsabilizam o primeiro-ministro, José Sócrates, pela crise que Portugal atravessa.
TSF
A vantagem do TGV está na linha ferroviária e não nas carruagens, já que vai permitir a transformação da nossa bitola ibérica na bitola europeia. Esta foi uma das principais conclusões a retirar da audição de Manuel Moura, primeiro presidente da RAV (Rede de Alta Velocidade), ouvido ontem na Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicações.
O especialista em transportes escolhido por António Guterres e Jorge Coelho para lançar o TGV em Portugal disse aos deputados que o projecto actual, que prevê que a linha Lisboa-Porto contemple apenas passageiros, está errado e que Portugal vai deitar 250 milhões de euros à rua.
Para além do erro da exploração apenas de passageiros na principal linha ferroviária do país, também há problemas na ligação Lisboa-Madrid. Ao lado da linha projectada pelo Governo, em bitola europeia, o concessionário vai construir outra, em bitola ibérica e apenas para mercadorias, que liga Évora ao Caia.
«É um erro histórico, gravíssimo e que vai custar muito dinheiro hoje e às gerações vindouras», alertou Manuel Moura.
A solução, disse o antigo presidente da RAV, passaria por construir logo em bitola europeia que ligasse o Poceirão e Sines à rede do TGV.
«Não vamos estar a gastar 260 milhões para amanhã mudarmos os parafusos e ter uma bitola em standard», explicou Manuel Moura, acrescentando que «Estamos a deitar dinheiro fora. Não é necessário. Isto é de quem nunca operou um comboio. Isto é de quem nunca operou um navio».
Os deputados vão agora ouvir o actual presidente da empresa, Luís Pardal.
TVI - 24
CORRE POR AÍ ....
Astrid Lulling, democrata-cristã luxemburguesa, questionou Constâncio sobre os casos BCP, BPP e BPN.
"Não admira que os portugueses estejam contentes que saia", afirmou Lulling, referindo-se ao Governador do Banco de Portugal, que está hoje no Parlamento e deve assumir, em Junho, o cargo de vice-presidente do Banco Central Europeu. Perante os eurodeputados, Astrid Lulling, lembrando os casos BCP, BPP e BPN, afirmou que entregar a supervisão do BCE a Constâncio "é como dar dinamite a um pirómano".
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Campos e Cunha desenvolveu a argumentação que tinha explanado na sua intervenção na Universidade dos Açores (aqui). Bagão Félix teve, nomeadamente, uma exposição clara e correcta do que se deve, e não deve fazer, a nível orçamental, de combate aos efeitos da crise. Gostei de ouvir particularmente, vindo de quem vem, o que disse (e o modo como o disse) quanto aos critérios a que deveria obedecer a utilização do desagravamento fiscal. À atenção de todos aqueles que nos Açores defendem o desagravamento fiscal em sede do IRS - ver na SIC Notícias, vídeo da Edição Especial das 23H00 (não sei se o põem on-line). Não foi de admirar constatar-se a ausência de discordâncias visíveis entre os dois economistas. Números impressionantes. Curiosa a posição de Campos e Cunha quanto à necessidade, no seguimento desta crise, de se ensinar de modo diferente a economia, o que passaria, nomeadamente, pelo ensino da filosofia - não discordo, embora, num primeiro momento, me contentasse com uma ênfase maior no ensino da história económica, mas, tudo visto, o Professor terá toda a razão.
PS: Posso concordar com o ensino da Filosoifia na economia, mas, por favor, não ponham lá o Sócrates!
“Mário Soares arrasa Guterres”
“ As grandes coisas que poderiam ter sido feitas não se vê onde é que elas estão. Em que é que progrediram os direitos das pessoas em concreto? Como é que melhorou o estado de vida daqueles que são os mais sacrificados? E a repartição da riqueza?
Realmente nisso não se avançou muito. Se não se avançou, em que é que é um governo à esquerda? É uma pergunta que se pode pôr, (.). É uma resposta difícil, não a sei dar. Mas sei que é uma pergunta que deve fazer reflectir as pessoas de esquerda e eu sou uma delas. Sou uma pessoa que reflecte sobre essas matérias. Se a esquerda, no governo, faz o papel da direita, não vale a pena votar na esquerda”
Acabámos de ouvir Mário Soares em discurso directo, na Antena 1. Esta notícia vem pôr-nos em cima da mesa mais dois chavões; a ESQUERDA e a DIREITA. Alguém saberá nos dias de hoje, explicar a alguém, que diferença existe entre estas duas palavras?
| | Guterres acusa UE de falta de clarezaO alto Comissário da ONU para os Refugiados e antigo primeiro-ministro português António Guterres considera que tem faltado «clareza» à Europa na forma de lidar com a crise financeira e económica, apontando que é essa incerteza que se tem reflectido no comportamento dos mercados. |
PARA QUEM DEIXOU ESTE PAÍS NO PÂNTANO MAIS VALIA QUE ESTIVESSE MUITO CALADINHO!
NOTÍCIAS DA NOSSA TERRA: "A CULTURA EM MÃOS CONHECEDORAS"
UMA NOVA ESCOLA DE PINTURA VAI ABRIR EM QUEIJAS, COMO PROLONGAMENTO DA "GALERIA DinRic Unipessoal, Lda, de CARNAXIDE
SOB A ORIENTAÇÃO DA ARTISTA DINARA na RUA DUQUE DA TERCEIRA n.40 - QUEIJAS
I . Por que razão Manuela Ferreira Leite ganhava os debates com José Sócrates? Porque Manuela Ferreira Leite falava da realidade, enquanto o primeiro-ministro navegava na fantasia. Agora, a fantasia esfumou-se, e a realidade, diagnosticada por Manuela Ferreira Leite, está aí: a dívida está a apertar, e o país está a chegar ao ponto de colapso. Porque, de facto, ninguém lá fora acredita em nós. E há razões para isso. Que legitimidade pode ter um Governo que insiste no plano de grandes obras públicas no actual cenário?
II. Tal como salienta o professor de economia Álvaro Santos Pereira, o Governo tem de apresentar um conjunto de medidas imediatas no sentido de conter a desconfiança internacional. A primeira dessas medidas já devia ter sido apresentada há meses: acabar com os planos de obras públicas; acabar com a loucura do TGV e do aeroporto. Mais: a médio prazo, tem de acabar esta ideia de que o investimento público - financiado pela dívida - é o motor da economia. Até porque os credores internacionais estão fartinhos de financiar o socialismo português, e estão desconfiados que esse socialismo luso não vai gerar dinheiro suficiente para Portugal honrar seus compromissos. E os credores têm razão: Portugal está em crise económica há mais de 10 anos. Há mais de 10 anos que Portugal diverge da média europeia.
III. Em anexo, o Governo, apoiado pelo PSD e CDS (o BE e o PSD que fiquem a brincar aos 1976) deve dizer que errou ao anunciar que iria cortar o défice em apenas 1% neste ano. Como José Gomes Ferreira tem dito inúmeras vezes na SIC, é um absurdo esta ideia de começarmos a poupar apenas para o ano. Os cortes na despesa têm de ser feitos já. "Isto é p'ra ontem".
Henrique Raposo
Acabou a brincadeira, sr. engenheiro
Situação é séria e pede patriotismo acima da politiquice: José Sócrates tem de abdicar das suas obras faraónicas. O país não aguenta mais essas brincadeiras. Aliás, acabou a brincadeira.
VENHA MAIS E MAIS INVESTIMENTO PÚBLICO, ATÉ O POVO NÃO PODER MAIS RESPIRAR!
Conjuntura
Risco da dívida custa o dobro de há uma semana
O risco da dívida portuguesa continua a bater recordes nos mercados, com o custo para segurar a dívida, os 'credit defaults swaps', a subir 56 pontos base para os 442, tendo duplicado em menos de uma semana
SOL
S&P diz que as medidas do PEC não são suficientes
Corte do rating português causa vendaval nos mercados e aproxima o país da Grécia
28.04.2010 - 07:15 Por Rosa Soares, Sérgio Aníbal, Ana Rita Faria
AQUELE QUE SE TORNOU MAIS ARROGANTE QUE SÓCRATES!
Depois da Grécia, Portugal é a próxima vítima? A pergunta tem estado na boca do mundo nos últimos meses, dando forma aos receios de que a crise grega contagie a economia nacional. Mas, ontem, com o corte do rating da república portuguesa pela Standard & Poor's (S&P), os mercados internacionais parecem ter dado o sinal de que Portugal já é visto como um caso problemático por si só.
Teixeira dos Santos admitiu que os mercados "não vão
JOSÉ SÓCRATES
Até há sete meses, Portugal parecia o "País das Maravilhas" na propaganda oficial. A crise Graga mostrou o que estava escondido.
Cm - 28-04-2010
28 Abril 2010 - 00h30
Dia a dia
Padrinhos da PT
Carlos Barbosa disse ontem, na comissão de inquérito ao negócio PT-TVI, que o ex-administrador da PT, Rui Pedro Soares, tinha "padrinhos" na PT, mas não aptidões que o aconselhassem para o cargo.
E disse-o de uma forma carregada de insinuação e do autocomprazimento próprio de quem acha que é o contrário de quem não tem "aptidões" mas, apenas e só, "padrinhos". Como se os "padrinhos" da PT tivessem nascido agora... Uma das vantagens do ‘Face Oculta’ está no facto de revelar procedimentos impróprios e aproveitamentos políticos de que sempre se suspeitou, mas só agora foram demonstrados. Começa é a ser demasiado conveniente despejar tudo sobre um ex-administrador que cometeu erros, mas que não é o único rosto dessa imensa nebulosa de poder e influência económica e política em que se transformou a PT.
Padrinhos há muitos e na PT sempre os houve em todos os governos. Todos arranjaram lugares e lugarzinhos a tudo quanto era rapaziada do partido e da sua esfera de influência. Barbosa também há-de ter tido os seus padrinhos. Basta lembrar a proximidade da PT ao governo PSD/CDS. Também poderíamos ir buscar exemplos aos governos de Guterres e Cavaco, mas não vale sequer a pena, porque há muito que este é o debate impossível de fazer a partir da pureza virginal.
Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto
27 Abril 2010 - 00h30
Parlamento
Escutas desmentem Vara
Vice-presidente do BCP com funções suspensas ‘derrapou’ nas declarações sobre Moniz.
A saída de José Eduardo Moniz da TVI fez ontem Armando Vara, vice-presidente do BCP com funções suspensas e arguido no caso ‘Face Oculta’, entrar em contradição. O banqueiro teve várias versões sobre a forma como soube do afastamento do ex-director geral da TVI e contrariou as conversas que o próprio teve com vários interlocutores e que foram apanhadas na investigação .
Numa fase inicial, Vara disse aos deputados da comissão de inquérito ao negócio PT-TVI que 'várias vezes' lhe deram 'informações em concreto de que ele [Moniz] ia sair', demonstrando ter tido conhecimento prévio do afastamento. Quando lhe pediram para identificar os envolvidos, Vara recusou por não ter pedido 'autorização às pessoas'.
A atitude do vice-presidente do BCP desencadeou uma acesa guerra de palavras entre a Oposição e o PS. Retomada a audição, Vara encetou uma segunda versão, explicando que soube da saída de Moniz 'provavelmente em simultâneo'. 'Não tenho a certeza de quem me informou antes de ser tornado público', repetiu, adiantando achar ter recebido a notícia por 'SMS'. 'Tenho a certeza de uma coisa: não foi ninguém ligado ao negócio [PT-TVI]'. Pressionado uma vez mais, Vara teceu novo argumento: 'Tenho a vaga ideia de que a informação foi obtida através de fontes internas da TVI.'
Certo é que os despachos dos magistrados de Aveiro relatam uma conversa entre o banqueiro e Joaquim Oliveira, patrão da Controlinveste, a 5 de Agosto, que dá conta de que ambos souberam da contratação de Moniz pela Ongoing, cinco dias antes de ser tornada pública. Nas escutas, Vara é ainda citado a referir que a 'operação era para tomar conta da TVI e limpar o gajo [Moniz]'.
FRASES
'Não vou pôr o nome de ninguém em causa quando não tenho a certeza de quem disse.'
'Tenho uma vaga ideia de que a informação foi obtida através de fontes internas da TVI. Foi através de um SMS, provavelmente.'
'Conversas sobre o desgosto que era a informação da TVI tive--as com toda a gente e toda a gente teve com toda a gente.'
Vara sobre saída de Moniz da TVI e o fim do ‘Jornal de Sexta’.
CM
28 Abril 2010 - 00h30
Transportes: Sublinha relatório do Tribunal de Contas
Estado avaliza 2500 milhões ao Metro
Cerca de 80 por cento do endividamento do Metropolitano de Lisboa, perto de 2,5 mil milhões de euros, estava protegido pelo aval do Estado em Dezembro de 2007. Só entre 2003 e 2007 foram pagos 435 ,6 milhões de euros de juros, 66 milhões menos do que o valor investido pela empresa no mesmo período de tempo.
As conclusões constam de uma auditoria divulgada ontem pelo Tribunal de Contas, que calcula o endividamento total do Metro em 3,1 mil milhões de euros.
O Estado é criticado pelo TC por não cumprir as suas obrigações, dando como exemplos a falta de 30,1 milhões de euros devidos pelo aumento do capital estatutário e não atribuir as indemnizações compensatórias nos prazos previstos. Por outro lado, recomenda o TC, o Estado deverá definir objectivos para a gestão e contratualizar o serviço público nesta empresa em falência técnica.
Entretanto, as borlas de transporte a funcionários, cônjuges, descendentes, reformados e ainda à Ferconsult (uma associada) custaram, segundo a auditoria, 1,5 milhões de euros, em 2008, um valor contestado pelo presidente da empresa.
Segundo o TC, a circulação gratuita estende-se a trabalhadores de empresas privadas de transporte, nomeadamente rodoviárias, unicamente devido a acordos.
Uma auditoria à Carris tinha concluído que as borlas custaram à empresa cerca de 5,6 milhões de euros, em 2007.
Raquel Oliveira
O O líder da comissão executiva da PT disse no Parlamento que houve inúmeras conversas com TVI
28 Abril 2010 - 00h30
Face Oculta
Reunião secreta para decidir TVI
A 26 de Maio de 2009, Bava e Rui Pedro Soares reuniram-se com Polanco.
Leia mais sobre o processo 'Face Oculta' na edição de hoje do 'Correio da Manhã'.
José Sócrates: Tranquilo e sereno
O primeiro-ministro afirmou ontem que aguardará com “serenidade” e “tranquilidade” a decisão do Presidente da República sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
CM
Sócrates e Inês de Medeiros 28 Abril 2010 - 00h30
Viagens em causa
Petição para demitir Inês de Medeiros
Mais de três mil pessoas já assinaram uma petição a exigir a demissão da deputada socialista Inês de Medeiros. Em causa está o pagamento das suas viagens para Paris, onde reside, apesar de ter sido eleita para a Assembleia da República pelo círculo de Lisboa."É imoral que uma senhora como a deputada Inês de Medeiros, que certamente não passará as mesmas dificuldades financeiras que muitos portugueses, queira esbanjar dinheiro pago pelos [muitos] impostos dos contribuintes nas suas viagens pessoais a Paris", pode-se ler no texto da petição colocada no site www.petitiononline.com, que ontem à tarde contava com 3162 assinaturas.
Os subscritores da petição exigem assim a demissão da deputada do PS. "Estamos cansados de deputados/as que se tomam por privilegiados acima dos sacrifícios a que condenam o País", concluem.
A.P.D.
28 Abril 2010 - 00h30
Diário da Manhã
Atrasados mentais
A bolsa afunda e as agências de rating continuam a penalizar a dívida soberana portuguesa. Nada de novo no caminho acelerado para o abismo.
Novo, espantoso e digno de um estudo cuidado por parte de especialistas em doenças mentais é o texto remendado do Estatuto do Aluno aprovado pelo Governo do senhor engenheiro relativo. Em primeiro lugar acabam os chumbos por faltas.
E as escolas ficam obrigadas "a definir medidas de diferenciação pedagógica com o objectivo de promover aprendizagens que não tenham sido realizadas em virtude da falta de assiduidade". Mas há mais. A partir de agora o pessoal não docente poderá repreender oralmente os corrécios. Os alunos podem ser burros e calões. Mas quem faz diplomas destes é um verdadeiro atrasado mental.
António Ribeiro Ferreira, Jornalista
Terça-feira, 27 de Abril de 2010
27 Abril 2010 - 00h30
Diário da Manhã
Ainda bem que há mar
Cavaco Silva destacou o papel do mar no futuro do País no seu discurso do 25 de Abril. Nada de novo. Não há ninguém com dois dedos de testa que não fale nisso. É mais um lugar comum desta democracia.
O que ninguém diz e muito menos faz é como se aproveitam as tais riquezas marítimas. Antes pelo contrário. Todos os anos, todos os dias, a todas as horas os responsáveis políticos esquecem-se do mar. Mas agora, que os investidores já atribuem a Portugal um risco superior ao da Islândia e o País subiu para 8º lugar no ranking da bancarrota, os súbditos podem ter alguma esperança, o que não é nada mau nos tempos que correm. É que o mar sempre é um caminho de fuga mais seguro do que o inevitável abismo prometido pelo inenarrável Governo do senhor engenheiro relativo.
António Ribeiro Ferreira, Jornalista
A EDITE ESTRELA, lá da sua doce vida em Bruxelas, atacava o PSD por não apresentar muitas mulheres nas listas eleitorais. O ataque vale o que vale, principalmente vindo de onde vem. De facto a política precisa de mais mulheres, mas não mulheres do estilo de EDITE ESTRELA e suas congéneres. Nem o PS tem moral para falar deste assunto, porque as mulheres que mete nas listas em lugares cimeiros são sempre as mesmas, e nas últimas eleições até fez aquilo que nunca deveria fazer: Meter as mesmas mulheres em duas eleições diferentes. Cheira a solução de recurso e não a abundância de mulheres nas listas!
A MULHER NA POLÍTICA
“O melhor homem para as tarefas políticas é uma mulher”, diz provocatoriamente a eurodeputada italiana Mónica Frassoni, apoiante incondicional da campanha “50/50″ - uma iniciativa da organização Lobby das Mulheres Europeias. O objectivo deste movimento é conseguir uma igualdade de representação dos géneros no mundo da política, que já reuniu 19 mil assinaturas para aquela campanha. Em Portugal, o Parlamento aprovou em 2006 a Lei da Paridade, que estabelece que as listas para as eleições legislativas, autárquicas e europeias devem ser compostas de modo a assegurar a representação mínima de 33% de cada um dos sexos. Apesar dos votos contra do PSD, CDS e PCP e de um veto presidencial de Cavaco Silva, as eleições deste ano em Portugal vão ter uma participação feminina muito mais visível.
Para a Plataforma Portuguesa dos Direitos da Mulher, este é um importante primeiro passo. Mas que deve ser olhado como uma medida temporária. “Quando a igualdade estiver instituída deixa de ter sentido a existência de tal lei”, explica o gabinete de comunicação da associação.
Por enquanto, os partidos em Portugal ainda se confrontam com muitas dificuldades para atingir a paridade exigida por lei. Em alguns casos, os partidos tentam sensibilizar as mulheres para a importância da sua participação activa. No PSD-Porto, foram criadas sessões de formação política para preparar futuras candidatas. “Foi impressionante observar o empenho que muitas revelaram”, explica Marco António, líder da distrital social-democrata.
A verdade é que parece instalada uma tendência para o aumento da presença feminina na política. Um pouco por todo o lado, nota-se uma preocupação em trazer mulheres para lugares de decisão governamental, embora ainda se reconheça que há um longo caminho a percorrer até atingir um grau de paridade entre os sexos. Um relatório da Fundação Robert Schuman revela que, entre os 27 países da UE, apenas um em quatro ministros é mulher (117 de 459 responsáveis pelas pastas governamentais).
Autor: Ricardo Jorge Pinto
Abril 27, 2010
A subida dos Liberais-Democratas nas sondagens para as eleições no Reino Unido, não me parece mais que o reflexo de um eleitorado atento ao que dizem e fazem os políticos do seu país. David Cameron ganhou a liderança dos Tories, contra um David Davis mais liberal e agressivo, tentado ir ao encontro de certos pontos da agenda trabalhista, ao invés de a combater e contrariar. Atento também ao intenso trabalho político, concorde-se ou não com a sua orientação ideológica, dos Lib-Dems. Trabalho que foi, aliás, várias vezes referido na imprensa britânica nos últimos tempos, permitindo a este partido colher hoje os frutos que merece. Não é a primeira vez que um terramoto desta dimensão atinge a vida político-partidária do Reino Unido e, caso o sistema eleitoral não sofra alterações substanciais, um dos partidos poderá estar em risco. O Labour tem contra si 13 anos no poder. Os Tories, ao que parece, a pouca firmeza na defesa de uma política alternativa.
O que se passa no Reino Unido é um aviso para outros partidos, de outros países, nomeadamente o PSD, em Portugal, apesar de estarmos perante realidades bem diferentes. Os partidos não são eternos e Passos Coelho não vai poder apostar na simples passagem do tempo para chegar ao poder. Precisa de trabalhar para isso, de forma a conseguir, dentro de alguns meses, apresentar propostas interessantes e bem construídas. Como já referi, julgo que Passos Coelho tem noção desta necessidade. De qualquer forma, não deixa de ser importante que o PSD perceba de uma vez por todas que nada ganha em não arriscar. Pelo contrário, a única maneira de regressar ao governo será surpreendendo com uma verdadeira alternativa liberal ao governo socialista e, seguidamente, levar a cabo uma governação reformista que nos permita a todos ter uma vida melhor, mas também faça ver ao país a necessidade de um partido como o PSD.
Se tal não suceder, outros tomarão o seu lugar
INSURGENTE
Henrique Raposo (www.expresso.pt)
9:00 Terça-feira, 27 de Abril de 2010
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I. Já não há palavras
Acabar com o chumbo por faltas é mais um capítulo do facilitismo que destrói o futuro dos mais pobres. "Não tens de aprender. E nem sequer tens de ir às aulas", eis a herança do PS no ensino.
Palavras para descrever a podridão politicamente correcta que é o Ministério da Educação, e, por arrastamento, a escola pública. Os professores já estavam proibidos de chumbar alunos mesmo quando estes ignoram as matérias básicas. Agora, ficámos a saber que os professores deixam de ter a possibilidade de chumbar um aluno por faltas. É uma alegria, a escola pública. "Não tens de aprender, e nem sequer tens de ir às aulas", eis a herança que o facilitismo do PS deixa no ensino.
II. O socratismo destruiu a figura do professor. Fica a impressão de que o professor passou a ser um mero babysitter dos monstrinhos que os pais deixam na escola. O professor não tem a autoridade pedagógica para instruir, e também não tem autoridade moral para educar. O professor não pode instruir os alunos, porque o facilitismo impede rigor e exigência. Todos têm de passar, porque o Ministério quer boas estatísticas. Resultado: milhares de pessoas chegam à faculdade sem saber escrever em condições. Depois, o professor não tem autoridade moral sobre os alunos. A falta de educação campeia pelas escolas. O fim do chumbo por faltas é só mais um prego no caixão da autoridade moral do professor. Nem por acaso, o i, há dias, trazia este desabafo de uma professora: "A partir do momento que, por exemplo, uma suspensão de um aluno não conta como falta para acumular e para reprovar de ano, que efeito é que uma sanção destas pode ter?".
Expresso
Portugal ultrapassou Dubai e Iraque e subiu ao 6.º lugar, com mais de 26% de risco de bancarrota. Grécia mantém-se em 1.º lugar e risco de Irlanda e Espanha continua a subir. Jorge Nascimento Rodrigues (www.expresso.pt)
«Rui Pedro Soares teve ascensão meteórica na PT», diz Carlos Barbosa
<input ... >Hoje
O ex-administrador da Portugal Telecom Carlos Barbosa disse hoje no Parlamento que Rui Pedro Soares teve uma «ascensão meteórica» na empresa que só pode ser explicada por «bênçãos» recebidas e pela sua proximidade ao poder político
SOL - 27-04-2010
27 Abril 2010 - 00h30
Opinião
O Estado dos outros
O Estado não é dos outros. É nosso e, lastimavelmente, está a ser mal governado. É contra isto que se tem de agir.
As greves anunciadas para hoje no sector dos transportes, onde dominam empresas públicas com défices gigantescos e gestões ruinosas, exigem reflexão. E esta ganha em ser mais ampla do que as reivindicações, nomeadamente a luta contra o congelamento de salários, quando as dificuldades económicas das famílias se agravam.
O protesto é um direito que assiste aos cidadãos. E como a cada direito corresponde um dever, quem protesta tem a obrigação de pensar no seu compromisso social com os outros. Não se pode simplificar a reivindicação a uma luta contra o patrão. Sobretudo quando esse patrão é o Estado, que se pretende regulador e harmonizador da sociedade.
Há um século, a ideia que mobilizava os desfavorecidos era a de assaltar o poder de Estado para mudar a sociedade. Se não havia justiça e paz é porque os capitalistas contavam com a força do Estado para reprimir qualquer tentativa de os trabalhadores se oporem à exploração. Desenvolveram-se vários caminhos. O do comunismo soviético degenerou numa oligarquia e acabou com as pessoas na maior das opressões e miséria e uns quantos oportunistas multibilionários. Noutros países, desenvolveram-se formas de concertação social, com o trabalho colectivo a conquistar admiráveis melhorias de vida. O Estado funcionou como garante de justiça e segurança e criaram-se serviços públicos importantes, sobretudo na saúde e educação.
Os cidadãos de alguns países, infelizmente uma minoria no mundo, usufruem de apoios de solidariedade social para ultrapassar as dificuldades e as calamidades. A ideia de que o progresso era ininterrupto e sem fim gerou, contudo, um mito tão perigoso como a exaltação dos amanhãs comunistas. E como a imagem passou a dispensar a existência de qualquer ideia ou dimensão espiritual, as sociedades andam à deriva, ninguém acreditando em ninguém.
O desequilíbrio na distribuição da riqueza é uma realidade que se tem de emendar. E só é possível consegui-lo com mais exigência às funções de organização e regulação do Estado. O Estado não tem capacidades da divina providência, para resolver os problemas com chuva de maná, nem de abastado mecenas com bens inesgotáveis. O Estado só redistribui o que recebe e fá-lo com muito desperdício. Não vale a pena sonhar com um Estado magnânimo pago pelos outros. Não, o Estado não é dos outros. É nosso e, lastimavelmente, está a ser mal governado. É contra isto que se tem de agir.
CM - 27-04-2010
João Vaz, Redactor Principal
Os corretores de Wall Street desconfiam das economias europeias27 Abril 2010 - 00h30
Crise
Grécia arrasa Portugal
Risco de incumprimento atribuído ao nosso país supera o do Líbano.
Conheça todos os pormenores sobre a situação financeira de Portugal na edição papel do jornal 'Correio da Manhã'.
Miguel Baltazar / Jornal de Negócios Henrique Granadeiro 27 Abril 2010 - 11h40
Comissão de Inquérito PT/TVI
Granadeiro mandou cortar publicidade da PT no 'Sol' e 'Expresso'
Carlos Barbosa, presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP) que desempenhou o cargo de administrador da PT Compras, revelou esta terça-feira que Herique Granadeiro, 'chairman' da PT, mandou cortar publicidade nos jornais 'Sol' e 'Expresso'.
'Quando nasceu o jornal 'Sol' houve uma ordem directa do Dr. Henrique Granadeiro para a equipa de meios no sentido de apoiar o jornal com publicidade', explicou Carlos Barbosa, adiantando que 'um ano depois, a equipa da PT Meios propôs uma redução porque as vendas não estavam a corresponder às expectativas e o Dr. Henrique Granadeiro deu ordem expressas para cortar mais 20 por cento ao plano do 'Sol' e mais 20 por cento ao Expresso”.
Carlos Barbosa afirmou ainda aos deputados da comissão de inquérito parlamentar ao negocio PT/TVI que 'quem manda na PT é o Estado e o BES'. 'Nada se passa na PT sem o beneplácito do Governo e do grupo BES'.
O antigo administrador da PT Compras revelou também que Henrique Granadeiro saiu da Lusomundo Media 'não porque se demitiu, mas porque a Comisão Eexecutiva da PT, num acto de gestão puro, o demitiu”.
Carlos Barbosa destacou ainda o ex-administrador da PT, Rui Pedro Soares, 'nunca escondeu a sua amizade com o engenheiro José Sócrates nem a sua amizade, talvez até mais forte, com o engenheiro Mário Lino'.
CM - 27-04-2010
Diana Ramos
“ Uma casa para todos gostos “
“O mais poderoso «lobby» do bloco central “ é a forma como o IPE é visto por alguns participantes da cena político-económica. Para além do caso do ex-primriro-ministro António Guterres, quadro desde 1983, há que considerar a presença entre os quadros da casa socialista como o antigo ministro da Agricultura Gomes da Silva ou o ex-deputado Nuno Brederode dos Santos. Mas as tendências políticas dentro do IPE são mais amplas: entre os administradores do IPE (Instituto de Participações do Estado), encontram-se nomes sociais-democratas como os dos ex-ministros Arlindo de Carvalho ou Faria de Oliveira. Ou de quadros menos conhecidos, como o antigo director-geral da Educação, João Bartolo, o ex-secretário de Estado da Saúde, Jorge Pires, e Vasco Reis, também ligado ao sector da saúde. Sem contar o ainda responsável pelo sector das águas, Mário Lino, antigo militante comunista dado como muito próximo de Joaquim Pina Moura. Mais difíceis de classificar mas nem por isso mais distantes do universo político, aparecem a vice-presidente do IPE, Maria José Constâncio, mulher do presidente do Banco de Portugal, e José Neto, um dos mais antigos na «holding», capaz de dialogar bem com governos socialistas ou sociais-democratas.
Nos corredores do IPE parecem conviver com grande cordialidade universos tão díspares como a maçonaria ou a Igreja Católica mais conservadora.
Não tivesse o IPE sido criado pelo Conselho da Revolução em 1975. A este nascimento estiveram associados nomes como o de Salgado Zenha, Luciano Sousa Franco, Vítor Constâncio, António Sousa Gomes e Nandim de Carvalho.
Sinais de uma convivência de culturas que permanece até hoje. Será com esta espécie de acordo de cavalheiros de co-habitação que João Talone terá de lidar para levar a sua missão a bom porto. «São pessoas com uma mesma visão do Sector Empresarial do Estado e com uma autonomia do poder político», afirma um ex-governante socialista. Para alguns responsáveis sociais-democratas próximos da equipa de Durão Barroso esta é «a primeira vez que o Executivo está a cumprir de facto uma medida de fundo inscrita no Programa de Governo». A ideia de extinção do IPE foi sugerida pelo Gabinete de Estudos do PSD e causou grande polémica no período eleitoral. Mas, na primeira vez que o desmantelamento foi abordado, coube a Amaro de Matos - sob a tutela do então ministro das finanças, Miguel Beleza – eliminar várias das participadas. Agora, caberá a outro ex-ministro das Finanças, Miguel Cadilhe, ficar com a IPE Capital, o capital de risco e os parques empresariais do IPE. “
Expresso 10 Agosto 02
PS: Desta casa entetanto extinta, saíram a maioria dos governantes presentes nos Governos de Guterres e Sócrates! 15 anos de governação para esquecer.
Segunda-feira, 26 de Abril de 2010
«Nenhuma verdadeira revolução trouxe a ninguém nada de bom.
A revolução francesa atrasou o desenvolvimento industrial do país, criou 70 anos de instabilidade política e, com Napoleão, pilhou e arrasou a Europa inteira. A revolução russa conseguiu parar a evolução do império para uma sociedade burguesa e semicivilizada, fez morrer dezenas de milhões de pessoas na guerra civil, nas purgas e nos “campos de trabalho” e acabou por instalar uma das tiranias mais violentas da história. E mesmo no nosso pequeno Portugal a revolução republicana, que hoje discretamente se comemora, trouxe uma república intolerante e terrorista, que, pela sua desordem e fraqueza, introduziu a longa ditadura de Salazar. A outra face do equívoco é a de que o “25 de Abril” não passou de um pronunciamento militar, que o Partido Comunista e alguns loucos desirmanados tentaram transformar numa revolução. Se o programa do MFA se limitasse, como devia, a dois fins legítimos – descolonizar e, assim que possível, convocar eleições -, Portugal provavelmente não teria passado pela irresponsável aventura do PREC, que desfigurou o Estado e paralisou a economia. Com a revisão constitucional de 1989, 14 anos depois, voltámos pouco a pouco a uma certa espécie de “normalidade”, insegura e precária. Mas nem por isso nos livramos dos velhos vícios da ditadura e do PREC. A regularidade e o realismo, que as circunstâncias gritantemente pediam, degeneraram na improvisação e no conflito. De qualquer maneira, agora existe um Estado providência (imperfeito, evidentemente) e, quer queiram quer não, existe liberdade bastante.»
Vasco Polido Valente
18:57 Maria José Oliveira
Manuela Ferreira Leite reitera que teve a “certeza absoluta” de que o primeiro-ministro “não estava a falar a verdade” no Parlamento, quando disse desconhecer o negócio PT/TVI.
O NASCIMENTO DO TURISMO SOCIAL
Até meados do século XIX o tempo de trabalho podia atingir 14 horas diárias e muitas vezes não havia descanso mesmo aos domingos. Por isso uma das principais conquistas sindicais foi a diminuição dos horários e do tempo de trabalho, movimento que continuou durante mais de um século: em 1848, a duração semanal legal do trabalho era, em França, de 84 horas tendo passado para 60 em 1906 e para 48 horas em 1936.
Com a redução do tempo de trabalho, os trabalhadores passaram a dispor de tempo livre para descanso ou prática de actividades de laser descobrindo formas baratas de ocupação dos seus tempos livres e de alojamento menos onerosos para se deslocarem para fora dos grandes centros urbanos.
As primeiras formas de turismo social organizaram-se sob o impulso de associações de carácter socioeducativo que recrutavam contudo os seus membros mais no seio das classes médias do que entre os operários. A primeira dessas associações foi o British Alpine Club criado em 1857 seguindo-se-lhe idênticas associações na Áustria e em França. Alguns anos mais tarde, em 1875 foi criado o Camping Club, em Londres, e as primeiras colónias de férias na Suiça.
Este movimento estendeu-se aos jovens com a criação em 1900, pela primeira vez, de albergues da juventude na Alemanha e de associações ligadas ao automóvel.
No Reino Unido em consequência do empobrecimento da aristocracia, muitas propriedades senhoriais foram vendidas a baixo preço e uma associação, Associação Cooperativa de Férias, e os sindicatos adquiriram-nas transformando-as em casas familiares de férias.
Até ao fim da I Guerra Mundial, as questões turísticas eram essencialmente privadas, mas pouco a pouco o Estado passou a desempenhar importante e variável segundo o país, o regime político e as mentalidades da população. Mas a primeira grande iniciativa ocorreu no domínio das férias pagas que foi um dos importantes factores do desenvolvimento posterior do turismo.
O costume de conceder férias aos funcionários e empregados do sector público já era corrente em muitos países europeus do século XIX mas só no princípio do século XX, começou a ser alargado a alguns empregados privados embora em escala limitada. Este movimento levou, inicialmente, à adopção de legislação sobre férias aplicável a certas categorias de trabalhadores tais como aprendizes, mulheres e empregados de armazéns mas só em 1920 surgiram os primeiros textos legais dando direito aos trabalhadores, em geral, sem distinção de categorias e profissões, de ter férias pagas.
Contudo, sob o impulso dos sindicatos, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) aprovou em 1936 uma convenção que viria a servir de suporte aos movimentos sociais a favor das férias pagas e do turismo social. Esta Convenção - nº52 - sobre as férias pagas foi um instrumento inovador no plano internacional por estabelecer normas avançadas para a época.
Ratificada inicialmente por 40 países previa férias de uma duração mínima de apenas 6 dias úteis mas teve como efeito o de criar nos trabalhadores e na população em geral uma mentalidade favorável às férias e ao turismo.
A França foi o primeiro país a dar sequência à Convenção da OIT aprovando, alguns meses depois, uma lei que instituiu as férias pagas e na qual se estabelecia que «todo o operário, empregado ou aprendiz tem direito, após um ano de serviço contínuo no estabelecimento, a férias anuais contínuas pagas de uma duração mínima de 15 dias, comportando pelo menos doze dias úteis».
Posteriormente, em 1970, a OIT aprovou uma nova convenção aplicável a todas as pessoas empregadas, incluindo os trabalhadores agrícolas, pela qual se estabeleceu que as férias mínimas passavam a ser fixadas em 3 semanas de trabalho por um ano de serviço.
Em Portugal a primeira iniciativa oficial no domínio do turismo social surgiu com a criação, em 1935, da FNAT - Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho financiada pelo Estado «com a finalidade de assegurar no tempo livre dos trabalhadores um desenvolvimento físico e a elevação do seu nível intelectual e moral» mediante a criação de colónias de férias e excursões. A sua primeira intervenção consistiu na criação, em 1938, de uma Colónia de Férias na Costa de Caparica e posteriormente em Albufeira e Foz do Arelho. Além disso, tomou outras iniciativas, destacando-se o estabelecimento de Convénios, em 1960, com organizações similares de Espanha, França, Alemanha e Itália com o fim de permitir aos seus associados deslocarem-se para estes países para aí passarem férias em regime de contrapartida.
Em 1974, a FNAT, deu origem ao actual INATEL, Instituto Nacional para Aproveitamento dos Tempos Livres dos Trabalhadores.
AFINAL A DIFERENÇA ENTRE ESQUERDA E DIREITA, É SÓ UMA QUESTÃO DO LUGAR DA CADEIRA.
Esquerda e Direita (política)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
"Esquerda" e "Direita" são uma forma comum de classificar posições políticas, ideológicas, ou partidos políticos.
A oposição entre as duas correntes é imprecisa, ampla, e consiste numa interpretação dicotómica de uma série de fatores determinantes. Geralmente são entendidas como polaridades opostas de um mesmo espectro político e ideológico. Assim, um partido poderia ser "esquerda" em determinadas instâncias e "direita" em outras.
A origem dos termos remonta à Revolução Francesa, onde os membros do Terceiro Estado se sentavam à esquerda do rei enquanto os do clero e da nobreza se sentavam à direita. Os mais radicais que normalmente eram contra as decisões ficaram conhecidos como a esquerda enquanto os favoráveis as decisões eram os de direita.
PS: Convém lembrar a história das conquistas dos trabalhadores e fixar a realidade de que foi em regimes ditos capitalistas que elas aconteceram. Foram fruto da criação de riqueza dos ditos regimes e da luta de honestos sindicalistas. Foi uma realidade possível pela riqueza criada pelo sistema capitalista e pelas liberdades dos regimes democráticos. Ao invés, no mesmo período de tempo, os regimes ditos socialistas/comunistas não deram origem nem a conquistas sociais, nem sequer à liberdade sindical. O regime estatizante conduziu à miséria do povo e a um bom nível social da classe dirigente!
A esquerda assim chamada, por estar sentada do lado esquerdo do parlamento, na realidade, sempre que conquista o poder, mantém as cadeiras, assume o poder e governa mais à direita que os ditos partidos de direita. Temos o caso presente de Portugal!
Mariline Alves José Sócrates considerou o discurso de Cavaco Silva inspirador para a acção política 26 Abril 2010 - 00h30
Parlamento: Sessão comemorativa do 36.º aniversário do 25 de Abril
Cavaco denuncia “casos de riqueza que chocam”
O Presidente da República alertou ontem para as desigualdades sociais que persistem desde a Revolução de Abril e confessou ficar chocado com os "casos de riqueza imerecida". Como exemplo, Cavaco Silva apontou os salários milionários dos gestores e deixou um aviso: "A injustiça social cria sentimentos de revolta".
"A sensação de injustiça é tanto maior quanto, ao lado de situações de privação e de grandes dificuldades, deparamo-nos quase todos os dias com casos de riqueza imerecida que nos chocam", afirmou o Chefe de Estado num discurso na sessão solene comemorativa do 25 de Abril no Parlamento. E a este propósito, Cavaco lembrou a sua intervenção em 2008 quando questionou se "os rendimentos auferidos por alguns dirigentes de empresas não serão, muitas vezes, injustificados e desproporcionados, face aos salários médios dos seus trabalhadores".
Depois dos alertas, Cavaco indicou aquelas que devem ser as prioridades de Portugal para sair da crise: o mar e as indústrias criativas. "Poderemos ser uma porta por onde a Europa se abre ao Atlântico, se soubermos aproveitar as potencialidades do mar", afirmou o Presidente, considerando que o País deve apostar no sector dos transportes marítimos e dos portos.
Para o Chefe de Estado, o Porto é uma cidade que reúne todas as condições para ser um "pólo aglutinador de novas indústrias criativas" que vão desde as artes à informática. No final, o primeiro-ministro, José Sócrates, considerou o discurso do Presidente inspirador para a acção política e sublinhou que acompanha as críticas do Presidente sobre a "vertigem gananciosa" de alguns gestores.
Também Manuel Alegre elogiou o discurso de Cavaco, em particular a referência a Salgueiro Maia.
Já o Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, criticou, no seu discurso, o debate político "muitas vezes centrado no acessório em detrimento das responsabilidades, que são de todos".
FRASES
"Só juntos e agindo na direcção certa estaremos à altura de fazer avançar soluções e pedir sacrifícios.", Jaime Gama
DEPOIMENTOS
"UM POVO SEM CRENÇA EM QUEM GOVERNA", Aguiar-Branco, PSD
"Um País sem esperança no futuro e um povo sem crença em quem o governa. Lenine escreveu, um dia, estas palavras: "Uma organização morre quando... quem os de baixo não querem e os de cima não podem".
26 Abril 2010 - 00h30
Diário da Manhã
Cravinhos no prego
A esquerda adora andar de cravo vermelho ao peito no 25 de Abril. A esquerda rosna a quem se atreve a não pôr a florzinha na lapela.
A esquerda, do BE ao PSD, passando pelo PCP e PS, adora símbolos. A esquerda não perde uma ocasião para festejar seja o que for. Este ano anda de papinho cheio. Exibiu-se ontem de cravinho ao peito, vai berrar no 1º de Maio contra o capital e dar vivas aos 100 anos da República no 5 de Outubro. Acontece que os súbditos deste País, a caminho da pobreza e da miséria, não têm essa sorte. Sob a batuta do Governo do senhor engenheiro relativo, só têm duas certezas: estão tramados e vão ser bem cravados até ao tutano.
Pelo andar da carruagem, no 37 º aniversário do 25 de Abril até os cravinhos estarão no prego.
António Ribeiro Ferreira, Jornalista
Domingo, 25 de Abril de 2010
O Menino do Cravo
“25 de Abril, sempre.”
Há 34 anos foi o menino de caracóis loiros, cuja figura reguila se esticava para colocar o cravo numa espingarda de Abril. A fotografia tornou-se o símbolo da revolução, mas o miúdo de roupa esfarrapada, descalço, fotografado por Sérgio Guimarães saiu de Portugal mal atingiu a maioridade. Foi estudar em Londres e apaixonou-se por uma inglesa. Trabalha lá e espera o primeiro filho, que nasce no início de Maio.
- Diogo Bandeira Freire, o menino da revolução, tem 37 anos, vive numa casa de tijolos vermelhos com um jardim, na margem Sul do Tamisa. Vive a vida à inglesa: deixa o Audi A3 estacionado à porta, para não ter de pagar cinco libras de portagem para entrar no centro da cidade e vai de transportes públicos para o emprego. Leva numa lancheira o que comerá ao almoço. E trabalha como ‘financial controler’ sete horas e meia por dia numa empresa de tecnologia.
- Nunca pensei nisso, mas se o 25 de Abril representa democracia, liberdade e a consciencialização das pessoas sobre deveres, como o de votarem, a frase é válida.
Mas já tinha ouvido falar do 25 de Abril ?
Já, mas nunca tinha pensado sobre ela. Há milhentas maneiras de interpretá-la: se significa nacionalizar todas as indústrias, tirar os bens às pessoas: não muito obrigado. O 25 de Abril, de certa forma, também tem duas faces.
O Menino que com três anos aparece num poster que correu mundo, a pôr-se em bicos de pés para meter um cravo no cano de uma espingarda, trinta e sete anos depois, definiu bem o 25 de Abril, mas poderia ter dito muito mais....
Entrevista de Fernanda Cachão – CM
Muito para além da anarquia vivida e das injustiças cometidas, o 25 de Abril levou todo um povo, que tanto já havia sofrido, a acreditar que um país, uma família ou simplesmente uma pessoa, podiam receber um vencimento sem trabalhar duro. O nosso país, também, tem ainda duas faces , a do trabalhador da iniciativa privada, coberto de esforço e de impostos para manter uma função pública esbanjadora, engordada pela revolução e pelas promessas do socialismo. Sem trabalho certo. Condenado à precariedade!
A outra face, dos trabalhadores da função pública que, sem culpa, se deixaram adormecer toda a vida, no sabor doce de uma vida fácil, impregnada de direitos . Mais, ainda, um emprego para toda a vida !
Nenhum capitão explicou ao povo, que cada trabalhador ganhará o pão com o suor do seu rosto. Foram anos de andar para trás !
E para que isso aconteça, há que criar condições de haver emprego para todos, logo o investimento é fundamental e indispensável, e é também preciso haver confiança dos investidores.
A própria China, anos a fio defensora do socialismo puro e duro, se quis fugir à fome, teve que embarcar no celebre “slogan”: «um país dois sistemas», mantendo o socialismo para forçar a aceitação da austeridade, então, ainda necessária, e o capitalismo para conseguir o desenvolvimento e mudar a situação.
Neste momento os chineses produzem muito e de tudo, espalham-se por todo o mundo trabalhando, em jornadas diárias sem limite de horas, à procura da riqueza que lhes permita um nível de vida confortável.Vão consegui-lo .
Nenhum capitão explicou ao povo que sem estabilidade e autoridade, não há emprego nem riqueza produzida para depois distribuir com justiça.
Nenhum capitão explicou ao povo que o mundo e os países são feitos de continuidade na evolução, sem rupturas que, as mais das vezes, provocam destruição e atrasos de longos anos, suportados pelas classes mais desfavorecidas. A nossa vizinha Espanha optou pela nomeação de um rei em desfavor de um Presidente da República, tão caro ao politicamente alienado povo português. Não optou pelo comunismo ou socialismo e foi moderada. O resultado está bem de ver, com a Espanha a dar ao seu povo um nível de vida cifrado quase no dobro do nosso.
E, ainda ajudam , com milhares de empregos, os trabalhadores portugueses !
Tanto se poderia dizer sobre isto, mas por agora importa lembrar que Portugal, cheio de reservas em ouro no Abril de 74, chegou aos anos oitenta na cauda da União Europeia ! O consumismo desenfreado, sem sustentação, atirou-nos, neste novo século, para os piores indicadores da UE ! A Divida Externa é clamorosa ! Chegou a hora da mudança ! Olhos postos na Islândia ! António Reis Luz
O EXEMPLO INGLÊS
O que está a passar-se nas eleições inglesas é fascinante. Há indicadores fortes de que o sistema partidário pode estar em mudança séria. O bipartidarismo pode ser posto em causa no próximo dia 6 de Maio.
É evidente que se trata de mais um sinal de que as pessoas estão saturadas das receitas tradicionais. Gordon Brown e David Cameron, cada um à sua maneira, represemtam as doutrinas do trabalhismo e do Conservadorismo.
O líder dos liberais, Nick Clegg, procura ser portador de novas sínteses, de novas vias, de novos métodos que respeitem os direitos dos privados, assegurando a justiça social e não esquecendo a necessidade de aligeirar as responsabilidades do Estado.
Os sistemas partidários em todo o mundo, depois da crise das ideologias e desta grande crise, poderão passar por grandes transformações. E Portugal dificilmente ficará fora desse processo.
O mais ridículo é ouvir dirigentes políticos afirmarem que mudar o sistema eleitoral não é importante. Quem não perceber a tempo a necessidade de os sistemas mudarem ficará a olhar para aquilo que as dinâmicas sociais vão impor. Como poderá suceder já nas eleições inglesas.
P. Santana Lopes
O historiador Michael Schudson diz que “se os novos media digitais vão ser integrados numa nova democracia política, eles devem ser ligados a uma séria compreensão da cidadania, e isso não acontecerá se simplesmente reciclarmos a velha noção de cidadãos informados”. Isto é, as mudanças previsíveis vão implicar rupturas profundas, no perfil do político mas também do eleitor, por via das ferramentas com que ambos se vão relacionar.
Em Portugal, a transformação poderá ser particularmente difícil. “O regime envelheceu, aproximando-se, em quantidade de tempo, do período de vigência do Governo de Salazar. Inevitavelmente, começam a notar-se infuncionalidades no sistema representativo, marcado por uma partidocracia que não tem sabido olear as relações daquilo a que se dá o nome de sociedade civil com o aparelho de Estado”, diz Adelino Maltez.
“Á web é uma melhor democracia representativa”
O governador Arnold Schwarzenegger deslocou-se esta quarta-feira à sede do Twitter para lançar www.myi-dea4ca.com. Vai usar o Twitter para recolher ideias sobre o futuro da Califórnia. O funcionamento não podia ser mais simples: as ideias são submetidas através das contas de cada um no Twitter usando o ‘hashtag’ #myidea4ca. O site Myldea4CA faz a indexação de todos os contributos para que possam ser pesquisados, discutidos, comentados e votados. O site foi inundado com milhares de propostas - ou não estivéssemos nós a falar da América, onde nada é impossível.
A web permite a emergência de líderes novos, que por sua vez aproveitam a força da rede para reunir apoios, financiar campanhas, mobilizar a sociedade. No mundo pré-YouTube, Obama teria sido eleito? Claramente não. Nem Ségolène Royal teria vencido as primárias do seu partido sem o seu blogue “Désir d’Avenir”, onde criou uma rede descentralizada de apoio.
Autor: Ricardo Jorge Pinto
O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, não tem dúvidas de que “as duas maiores tarefas de que a nossa democracia necessita são precisamente as reformas ao nível da vida interna dos partidos e ao nível do seu financiamento”. Mas são muitos os que não acreditam nesta capacidade de revitalização do sistema. O cientista político Adelino Maltez diz que os partidos são o espelho da nação: “Não são causa dos problemas, são sintoma e consequência e já demonstraram que não conseguem auto-regenerar-se, nomeadamente pela institucionalização do conflito interno, como se demonstra pelos recentes saneamentos de Manuel Alegre e de Passos Coelho, no PS e no PSD”.
Os futuros políticos desta aldeia global em que vivemos terão de ser capazes de mobilizar os cidadãos envolvendo-os nas decisões. Os exemplos de países como a Suíça, onde há vários referendos anuais, começam a proliferar e surgem sucessivas experiências de democracia deliberativa, muito mais agregadoras de iniciativas individuais.
Barack Obama usou as redes sociais da Internet para recolher milhões de dólares para a sua campanha presidencial, mas para isso teve de ceder competências de organização a grupos de cidadãos que o ajudaram na sua eleição.
Para combater a abstenção e o divórcio dos eleitores com a política, 25 países estão a ensaiar métodos de votação electrónica (em Portugal têm-se feito algumas experiências desde as eleições autárquicas de 1997). Mas apenas quatro - Brasil, índia, Estónia e Venezuela - usam este método em todos os locais. E só na Estónia é possível votar através da Internet. Os especialistas estão certos de que o aumento na mobilidade do voto será uma solução eficaz para diminuir alguma abstenção. Mas as questões de segurança e privacidade são ainda muitas.
Autor: Ricardo Jorge Pinto
O consultor político norte-americano Dick Morris (que trabalhou de perto com o ex-presidente Bill Clinton) está convencido de que a Internet pode ser a resposta a esta crise das democracias representativas. No livro intitulado “Vote.com”, este especialista diz que as novas tecnologias da comunicação estão a inventar uma nova era política, a da democracia directa. A interactividade dos computadores e dos telemóveis permitirá aos cidadãos exprimirem-se de forma instantânea sobre as mais diferentes matérias de decisão, influindo nos centros de poder.
No passado, o slogan dos políticos era: “Votem em mim”. No futuro, defende Dick Morris, o slogan será: “Votem em vocês”. Graças à Internet, os políticos serão obrigados a ouvir mais os eleitores, transferindo mais competências de decisão para os cidadãos.
José Manuel Moreira, professor de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Aveiro, explica que, neste novo modelo de governação, “os agentes na arena pública terão de conquistar a confiança daqueles para quem dizem trabalhar, mais do que simplesmente afirmarem legitimidade por terem sido eleitos”. Ou seja, terá de haver um reforço do conceito de accountability-prestar contas daquilo que se faz e decide.
0 problema de responsabilização não é estranho ao caso português. O constitucionalista Costa Andrade apresenta-o como uma das dificuldades do sistema: “Os programas do Governo não valem nada, ninguém é julgado pelo cumprimento ou não das promessas. A maioria dos portugueses não vota nos partidos por causa dos programas de Governo, porque simplesmente os desconhece”.
Por isso, uma das soluções para o futuro da política pode passar por contornar o obstáculo dos partidos. “A única coisa boa desta crise dos partidos é a forte mobilização que vemos na sociedade”, explica o politólogo Manuel Villaverde Cabral, acrescentando que esta mobilização é um sinal de que as pessoas não desistiram da política, mas apenas dos partidos. Assim, a emergência de movimentos cívicos ou de candidaturas independentes parece ser uma tendência inevitável.
Autor: Ricardo Jorge Pinto
25 Abril 2010 - 00h30
Trabalho: Chefias do Instituto de Emprego e Formação Profissional
131 nomeações num dia
A polémica em torno dos gastos e das nomeações no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) está a adensar-se. Ontem, o CDS decidiu chamar ao Parlamento, com carácter de urgência, a ministra do Trabalho, Helena André, para explicar, preto no branco, o que se passa com as nomeações das chefias intermédias naquele instituto.
"O que o Instituto de Emprego está a fazer é uma verdadeira fraude à lei. Para fugir a uma regra obrigatória de concursos públicos [cuja legislação é de 2005] nos cargos intermédios das chefias da Administração Pública, regra que permite que a Administração Pública seja despartidarizada, está a nomear as pessoas em regime de substituição", denunciou ao Correio da Manhã Pedro Mota Soares, líder parlamentar dos centristas. E assegura que o seu partido está a receber muitas denúncias. Por exemplo, "só no dia 20 de Abril foram 131 pessoas", revelou Mota Soares, registando que "todas as pessoas que têm alguma ligação à política activa estão ligadas ao mesmo partido: o PS". E são "dirigentes ou militantes socialistas", reforçou.
"As pessoas já lá estavam. Eu não fui ver à lista, os que são de outros partidos ficam e os que são do partido do Governo saem. Não faço esse tipo de gestão", afirmou à TSF Francisco Madelino, do IEFP.
CM 25-04-2010
O SEGREDO SERVE A MUITOS OPORTUNISTAS, MAS É A DESGRAÇA DO POVO!
“ O GATO”
Que fazes aqui, ó gato?
Que ambiguidade vens explorar?
Senhor de ti, avanças, cauto,
Meio agastado e sempre a disfarçar
O que afinal não tens
E eu te empresto,
Ó gato, pesadelo lento e lesto,
Fofo no pêlo, frio no olhar!?
De que obscura força és a morada?
Qual o crime de que foste testemunha?
Que Deus te deu repentina unha
Que rubrica esta mão, aquela cara?
Gato, cúmplice de um medo
Ainda sem palavras, sem enredos,
Quem somos nós, teus donos ou teus servos?
Alexandre O´Neill
O segredo de que quero falar tem muito a ver com o “sistema”. Os candidatos nos quais o povo vota são como este gato, conhecem bem o segredo e por isso lá estão, nunca para ajudar o povo.
Movimento Cultural Independente - MCI
www.freewebs.com/juntarte
AVISO IMPORTANTE: A antiga Associação Cultural de Queijas deixou de o ser e, agora, passou a ser uma espécie de "ORGANIZAÇÃO SECRETA". O Presidente da Junta e outras falsas individualidades que por lá se arrastam, alguns há anos a mais, talvez possam explicar melhor que ninguém, muitas coisas que carecem de explicação!
QUEIJAS ESTÁ MAIS POBRE, Mas a senhora BARONESA DE QUANDO EM VEZ, DESCE LÁ DO NORTE, QUAL PINTO DA COSTA, PARA INSULTAR OS SULISTAS, A DEMOCRACIA E OS MODESTOS HABITANTES DESTA VILA, A QUEM ELA NADA DEU. ANTES, VAI APROVEITANDO AS VISITAS PARA FAZER OS SEUS NEGÓCIOS PESSOAIS, FAZENDO TÁBUA RAZA DAS MAIS ELEMENTARES REGRAS DEMOCRÁTICAS. OS SÚBDITOS AGRADECEM DE JOELHOS! Como sempre, viveram à margem da legalidade!
Até tu Brutus meu filho?
Bem-Vindo ao Nosso Site : www.freewebs.com/juntarte
Sábado, 24 de Abril de 2010
PROFANAÇÃO OU ABANDONO?
CASA D. MIGUEL - DIREITO DE PROPRIEDADE ?
ONDE MORAM OS RESPONSÁVEIS?
Sobre o proprietário impende a obrigação de zelar pelo edifício, evitando que ele se transforme num perigo público ou, num atentado visual à dignidade do mesmo. É preciso não esquecer que o tal proprietário nunca renunciou aos proveitos do mesmo, sejam pequenos ou grandes.
Também a Câmara Municipal de Oeiras, porque é co-responsável na partilha de tais responsabilidades, e por omissão, na medida em que a sua acção não se cinge apenas à notificação do proprietário do edifício. No limite é responsável por tudo o que se passa no concelho. Legalmente, podia e devia ter procedido à restauração do edifício, com décadas de abandono, e por omissão no dever de agir junto do proprietário. Por fim, assistimos, com vergonha, à constatação de culpas que morrem solteiras. Como sempre neste País de brandos costumes, não há responsáveis.
Em cima, o que resta de bonitos painéis de azulejos com cenas do "Cântico dos Cânticos", sobre os quais puseram um armário de cozinha!
publicado por luzdequeijas às 14:57
Os azulejos que terão estado na Terra da Ermida, são temas bíblicos dos "Cânticos dos Cânticos".
Estrutura
Cânticos dos Cânticos é um livro curto com apenas oito capítulos. Apesar da sua brevidade, apresenta uma estrutura complexa que, por vezes, pode confundir o Leitor. Diferentes personagens têm voz, ou falam, nesse poema lírico. Em muitas traduções da Bíblia,[1][2] esses emissores alternam a sua fala de modo inesperado, sem indicação ao leitor, dificultando, assim, a sua leitura. Algumas versões, como a Almeida Revista e Atualizada e a Bíblia de Jerusalém, eliminam o problema com a indicação de quem está falando.
Os três participantes principais do poema são: (1) o noivo, o Rei Salomão (2); a noiva, mulher mencionada como "Sulamita" (6.13); e as "filhas de Jerusalém"(2.7). Tais mulheres devem ter sido escravas da realeza que serviam como criadas da noiva do rei Salomão. No poema, servem como coro para ecoar os sentimentos da Sulamita, enfatizando seu amor e afeição pelo noivo.
Além dos personagens principais, são mencionados os irmãos da Sulamita (8.8-9), que devem ter sido seus meio-irmãos. O poema indica que ela trabalhava, por ordem dos irmãos, como "guarda de vinhas" (1.6).
Essa canção de amor divide-se praticamente em duas secções principais com mais ou menos o mesmo tamanho. O início do Amor (Cap.1-4) e seu Amadurecimento (cap.5-8).
Por ser um poema escrito numa linguagem considerada sensual, a sua validade como texto bíblico já foi questionada ao longo dos tempos. O poema fala do amor entre o noivo e a sua noiva.
Alguns teólogos interpretam o texto como alegórico, dizendo que o amor exaltado é o amor entre Deus e Israel, ou entre Cristo e a Igreja.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
As idas-e-voltas a Paris da deputada socialista Inês de Medeiros vão custar ao erário público mais ou menos 2500 euros mensais. O que pensa disto?
18% - Se entretanto não lhe derem outro subsídio para ela fazer mais um filme, acho bem, porque assim, as viagens de avião ficam mais em conta.
24% - Espero que também lhe paguem o táxi até casa porque o aeroporto é longe do centro da cidade p´burro.
58 % - Olhe, amanhã é 25 de Abril, não me estrague a festa e o fim-de-semana com porcarias que só me chateiam, está bem?
HUMOR - CM
"Tenho de pedir as devidas desculpas ao primeiro-ministro"
Rui Pedro soares, pode ter hoje uma única certeza na vida: Sócrates já lhe perdoou
Chegou à comissão e disse que não dizia nada. Metido num buraco por ter falado de mais ao telefone, declarou apenas que está de ressaca. Nos filmes americanos, o "boy" invoca a 5.ª Emenda para não responder. Rui Pedro Soares foi dizer que não tem emenda nem à 1.ª, nem, provavelmente, à 20.ª. A sua sorte é ser "boy" mas não ser norte-americano: por lá, recusar responder ao Congresso é um trinta e um.
HUMOR - CM
Publicado por helenafmatos em 24 Abril, 2010
O primeiro-ministro, José Sócrates, revelou esta sexta-feira que «adora portos» e que os mesmos são uma «inspiração para a aventura».
Veja aqui o vídeo...dos portos
«Eu conheço os portos portugueses, sempre adorei portos, gosto da atmosfera dos portos», disse Sócrates durante a cerimónia de arranque das obras do Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, que deverão estar concluídas em Março do próximo ano.
O primeiro-ministro salienta que gosta de visitar portos porque «sempre foram uma inspiração para a aventura».
«A verdade é que este projecto vem criar uma relação entre a actividade portuária e a cidade como, provavelmente, não teremos em nenhum outro sítio de Portugal», conclui José Sócrates elogiando a obra.
Agência Financeira
DE FACTO NOTA-SE ...
Veja aqui o vídeo...dos portos
«Eu conheço os portos portugueses, sempre adorei portos, gosto da atmosfera dos portos», disse Sócrates durante a cerimónia de arranque das obras do Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, que deverão estar concluídas em Março do próximo ano.
O primeiro-ministro salienta que gosta de visitar portos porque «sempre foram uma inspiração para a aventura».
«A verdade é que este projecto vem criar uma relação entre a actividade portuária e a cidade como, provavelmente, não teremos em nenhum outro sítio de Portugal», conclui José Sócrates elogiando a obra.
PS: A verdade é que aventura não é ficar nos portos, mas sim, entrar de vez num navio para bem longe.
O ESTADO SOCIAL A CONSTRUIR O FUTURO
REFORMA DO ENSINO SUPERIOR EM PORTUGAL
" Bolonha dá corpo e substância a uma ideia que no mundo empresarial é já um dado adquirido: é em cada um de nós que reside a responsabilidade de construir o futuro"
Mário Ceitil
" HOJE HÁ MUITA CONFUSÃO ENTRE GOVERNO E NEGÓCIOS"
Jacinto Nunes - Economista
" O Modelo dos últimos 30 anos acabou. Se não interorizarmos este facto, deixaremos de ser nós a definir o nosso caminho"
António Nogueira Leite
Estrutura
Cânticos dos Cânticos é um livro curto com apenas oito capítulos. Apesar da sua brevidade, apresenta uma estrutura complexa que, por vezes, pode confundir o Leitor. Diferentes personagens têm voz, ou falam, nesse poema lírico. Em muitas traduções da Bíblia,[1][2] esses emissores alternam a sua fala de modo inesperado, sem indicação ao leitor, dificultando, assim, a sua leitura. Algumas versões, como a Almeida Revista e Atualizada e a Bíblia de Jerusalém, eliminam o problema com a indicação de quem está falando.
Os três participantes principais do poema são: (1) o noivo, o Rei Salomão (2); a noiva, mulher mencionada como "Sulamita" (6.13); e as "filhas de Jerusalém"(2.7). Tais mulheres devem ter sido escravas da realeza que serviam como criadas da noiva do rei Salomão. No poema, servem como coro para ecoar os sentimentos da Sulamita, enfatizando seu amor e afeição pelo noivo.
Além dos personagens principais, são mencionados os irmãos da Sulamita (8.8-9), que devem ter sido seus meio-irmãos. O poema indica que ela trabalhava, por ordem dos irmãos, como "guarda de vinhas" (1.6).
Essa canção de amor divide-se praticamente em duas secções principais com mais ou menos o mesmo tamanho. O início do Amor (Cap.1-4) e seu Amadurecimento (cap.5-8).
Por ser um poema escrito numa linguagem considerada sensual, a sua validade como texto bíblico já foi questionada ao longo dos tempos. O poema fala do amor entre o noivo e a sua noiva.
Alguns teólogos interpretam o texto como alegórico, dizendo que o amor exaltado é o amor entre Deus e Israel, ou entre Cristo e a Igreja.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
CASA D. MIGUEL - DIREITO DE PROPRIEDADE ?
ONDE MORAM OS RESPONSÁVEIS?
Sobre o proprietário impende a obrigação de zelar pelo edifício, evitando que ele se transforme num perigo público ou, num atentado visual à dignidade do mesmo. É preciso não esquecer que o tal proprietário nunca renunciou aos proveitos do mesmo, sejam pequenos ou grandes.
Também a Câmara Municipal de Oeiras, porque é co-responsável na partilha de tais responsabilidades, e por omissão, na medida em que a sua acção não se cinge apenas à notificação do proprietário do edifício. No limite é responsável por tudo o que se passa no concelho. Legalmente, podia e devia ter procedido à restauração do edifício, com décadas de abandono, e por omissão no dever de agir junto proprietário. Por fim, assistimos, com vergonha, à constatação de culpas que morrem solteiras. Como sempre neste País de brandos costumes, não há responsáveis.
Em cima, o que resta de bonitos painéis de azulejos com cenas do "Cântico dos Cânticos", sobre os quais puseram um armário de cozinha!
publicado por luzdequeijas às 14:57
Podemos estar muito avançados em tecnologia, saber imenso de ciência ao ponto de os outros povos admirarem a nossa evolução, mas, por muito saber e ciência, por muito sofisticados que sejamos, há momentos em que percebemos que isso de nada vale.
A natureza troca-nos as voltas. Aconteceu na Madeira com as derrocadas, aconteceu nos sismos de Itália, do Haiti, do Chile, da China e, agora, com o vulcão da Islândia. Neste último caso, felizmente, sem causar mortos.
O caos na chamada Europa evoluída ficou patente. De um momento para o outro, ficámos à mercê de algo que nos ultrapassa.
Ao menos, por uns dias, uma nuvem negra ajudou-nos a cair na conta de que, afinal, não controlamos tudo na vida.
24 Abril 2010 - 00h30
Dia a Dia
Justiça e política
O que vale esta comissão de inquérito ao negócio PT-TVI? O objectivo anunciado está na questão de saber se o primeiro-ministro mentiu ou não no Parlamento.
Ao fim das primeiras inquirições, não nos parece que o objectivo anunciado esteja ao alcance dos deputados. A menos que Rui Pedro Soares, Armando Vara, Henrique Granadeiro, Zeinal Bava ou outros intervenientes, por razões diversas, venham, surpreendentemente, dizer que Sócrates estava a par de todo o negócio, os deputados não vão chegar lá. Naquilo que são os instrumentos de trabalho que o PS quer forçar, os deputados dependem de testemunhos orais que, obviamente, não vão acontecer. Ou de documentos ‘mortos’ que dificilmente vão trazer alguma revelação.
O nervosismo da reacção do PS à possibilidade de o procurador João Marques Vidal depor na comissão ou de as escutas serem facultadas aos deputados é o melhor sinal daquilo que elas podem significar: uma aproximação mais objectiva ao que está em causa. O caso só existe porque houve uma investigação judicial instaurada de acordo com os padrões legais do Estado de Direito mas o PS insiste numa estratégia de negação da realidade. Resta saber até quando o PS profundo, e não apenas o de Sócrates, vai aguentar esta caminhada para o suicídio às mãos do deputado Ricardo Rodrigues e outros.
Eduardo Dâmaso, Director-adjunto
Profanação
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Profanação é o acto de retirar a algo o seu carácter sagrado, ou o tratamento desrespeitoso a algo que é considerado sagrado por um indivíduo ou grupo de indivíduos. Por exemplo, a profanação de um túmulo é o acto de agir de forma inapropriada ou degradante para com os ritos sagrados que uma sociedade dedica aos seus mortos.
24 Abril 2010 - 00h30
A Voz da Razão
Circos romanos
Rui Pedro Soares esteve na comissão parlamentar ao caso PT-TVI e, depois do circo conhecido, interessa saber o que farão agora Pinto Monteiro e José Sócrates.Comecemos pelo PGR: o silêncio do administrador não o faz incorrer, apenas, num crime de desobediência. O silêncio foi uma escolha clara de que é preferível arriscar na desobediência do que contar toda a verdade. O que implica saber qual é a verdade sobre os negócios da PT (e da Taguspark) que manifestamente embaraça um dos seus estrategos. Se dúvidas havia sobre a lisura desses negócios, elas agravaram-se com esta mudez. O Ministério Público que tome nota e, de preferência, que acorde. E José Sócrates? O primeiro-ministro foi inocentado por uma declaração de Rui Pedro Soares que só convence quem se deseja convencer. Mas ao admitir ter usado o nome do primeiro-ministro de forma abusiva, interessa perguntar que atitude tomará Sócrates perante um alto administrador do Estado que anda por aí a usar o seu nome em negociatas sortidas. O silêncio de Sócrates será bem pior do que o silêncio do seu fiel amigo.
João Pereira Coutinho, Colunista
Luís Carmo, 51 anos, pôs termo à vida a 9 de Fevereiro, atirando-se da ponte 25 de Abril
24 Abril 2010 - 00h30
Educação
“Estou farto de ser maltratado”
Agredido e insultado por alunos, docente que lecciona na mesma escola onde professor se suicidou em Fevereiro está de baixa e em depressão.
Leia todos os pormenores sobre este caso na edição em papel de hoje do jornal 'Correio da Manhã'
QUAL QUÊ: GRANDE É O ESTADO PORTUGUÊS PARA TANTA FESTANÇA!
" AGÊNCIA SOMA CLIENTES NO ESTADO
A agência de comunicação F5C tem sido eleita para organizar principais eventos do Governo e assessorar organismos públicos, como a CCDR de Lisboa."
Nos primeiros três meses do ano, a F5C conseguiu contratos públicos de 300 mil euros. SOL
COMO DESCEU BAIXO O MEU PAÍS !!!
" Se é um manifesto exagero dizer que nos encontramos economicamente falidos, é para aí que caminhamos políticamente e é aí que já estamos eticamente"
VICENTE JORGE SILVAS
O CRAQUE DEVE TER PERDIDO A MAIORIA DOS SEUS ADMIRADORES !
LUÍS FIGO - TVE 19/04/10
PARA MIM É UM PRAZER VER MESSI A JOGAR, É COMO TER UM ORGASMO, É UM PRAZER INCRÍVEL:
SOL
PS: Lamentavelmente em Milão no último jogo Milão- Barcelona, Figo não conseguiu ter um orgasmo. Ainda bem, porque Mourinho tem um alto sentido de ética e merece eliminar o BARÇA! É um senhor, ao contrário de outros.
ESCOLA DE LEANDRO SUSPENDE PORTEIRO!!!
Um dos porteiros da escola de Leandro, a criança de 12 anos que morreu afogada no Rio Tua, vai ser alvo de um processo disciplinar, determinou o inquérito da autarquia, por não ter evitado a saída do grupo de alunos que esteve na origem da morte de Leandro. Ao funcionário pode ser aplicada a expulsão da Função Pública.
SOL
PS: Para mim, prefiro a tropa, ao menos, os Generais respondem pelas falhas dos seus soldados. Em Portugal a ética é uma vergonha! Atira-se a doer ao mais fraco. É a lei da SELVA ! A MORAL e a ALDRABICE são uma e a mesma coisa.
DISPARATES SEM FUNDAMENTAÇÃO SÓLIDA!
AO MUITO que esta semana se escreveu e agoirou sobre Portugal, respondeu o ministro Teixeira dos Santos que eram «disparates sem fundamentação sólida, reveladores de ignorância», como o TGV, que viu já aprovada a primeira das linhas, de ligação a Madrid. O que permite comentários como o de Simon Johnson: «Temo que o Governo português esteja em estado de negação».
JAL - SOL
MINISTROS TÊM DE SE EXPLICAR AO PS !
Então os ministros vão-se explicar ao partido, não sendo sequer militantes, sobre as medidas que tomaram e foram decididas por quemn? Pelos vistos o primeiro-ministro podia explicar ao partido muito melhor! Porque não o fez? Pelos vistos decidem-se as coisas e põem-se em prática e só depois se explicam ao partido! Não deveria ser ao contrário, ou seja, discutidas no interior do partido e informadas aos ministros para eles as porem em prática! Qual é afinal o papel da opinião pública em toda esta tramoia? O POVO SÓ VOTA? É MUITO POUCO! CHAMAM A ISTO DEMOCRACIA ?
NOTÍCIA: Três ministros - Ana Jorge, Isabel Alçada e Helena André - deslocaram-se ao Largo do Rato para explicar aos dirigentes do PS as políticas dos respectivos ministérios. É a fórmula encontrada por Sócrates para não deixar alastrar o fosso entre o Governo e o partido. SOL
AUTODROMO NACIONALIZADO?
O autódromo de Portimão tem um enorme passivo. O principal credor é o BCP, a quem o autómodro deve entre os 40 e os 130 milhões de euros. Numa conversa gravada entre Armando Vara e Laurentino Dias, secretário de Estado do Desporto, diz-se que a única salvação possível é a nacinalização.
SOL
PS: Ou seja, o povo a pagar o socialismo que aproveita a alguns e escraviza a imensa maioria da população!
Negócio PT/TVI esteve prestes a concretizar-se - Expresso
O negócio da compra da TVI pela Portugal Telecom esteve prestes a concretizar-se, ao contrário do que já foi dito na comissão parlamentar de inquérito, noticiou hoje o Expresso, que avança pormenores do acordo com os espanhóis da Prisa, que Rui Pedro Soares levou a Madrid, já assinado por Zeinal Bava e Pacheco de Melo.
CULTURA
MOVIMENTO INDEPENDENTE CULTURAL - MCI
O poeta e a sua terra
Na realidade, José Joaquim Cesário Verde nasceu em Lisboa, a 25 de Fevereiro de 1855, segundo filho de José Anastácio Verde e Maria da Piedade dos Santos.
Tinha Cesário Verde apenas dois anos quando a família optou pelo refúgio numa quinta situada em Linda-a-Pastora, na sequência de uma epidemia de peste que grassava em Lisboa.
A casa da quinta integrava, então, uma capela que logo foi transformada, primeiro em armazém e, depois, em casa de banho. Em 1870, José Anastácio Verde, já na posse total da propriedade, procedeu a alterações de adaptação às suas necessidades.
É aí que o pequeno José Joaquim passa a sua infância, na companhia da irmã, um ano mais nova, e de outros dois irmãos, nascidos entretanto. Ao longo desse período, a preparação escolar de Cesário Verde foi feita em Lisboa, indo o poeta diariamente a pé, dali até à Cruz Quebrada, onde tomava o americano para a capital.
Um incêndio ocorrido em 1919, destruiu grande parte da mansão, incluindo a biblioteca, perdendo-se, irremediavelmente, o espólio do poeta. As chamas também consumiram os desenhos e os quadros do grande pintor que foi Domingos António de Sequeira, que ornavam a casa ( o artista fora casado com Maria Benedita Vitória Verde, filha de Manuel Baptista Verde , bisavô de Cesáreo).
Com o interior profundamente alterado, subsistem, dos seus tempos áureos, em anexo, a casa de acondicionamento da fruta, o pequeno campanário da primitiva capela, as rústicas argolas de ferro para prender os animais, o relógio de sol e algumas estátuas.
O poeta sofre o primeiro grande revés da sua vida, quando, em 1872, depois de uma longa luta contra a terrível tuberculose, a sua irmã Maria Julia acaba por sucumbir à doença. Com apenas 19 anos de idade.
É em Linda - a - Pastora que ele vai tentar amenizar a sua dor.
Os anos passados na aldeia terão deixado marcas profundas e indeléveis, de tal forma que manteve durante toda a vida uma íntima e marcada lembrança dos tempos em que viveu na companhia constante da natureza e do campo. Enquanto acompanhava a exploração agrícola que seu pai fazia na quinta, Cesário Verde desenvolvia um espírito observador e atento aos pormenores do meio ambiente.
Passados poucos anos, era o próprio quem orientava os negócios relacionados com a exploração da quinta, sempre estimado pelos empregados, a quem chegava a suspender o trabalho, para que pudessem ter "uns dedos de conversa com ele".
Com 16 anos, começou a trabalhar numa loja de ferragens e quinquilharias que seu pai possuía em Lisboa. Nesse tempo, a família já só vivia na quinta durante a Primavera e o Verão.
Dirigia a loja do pai quando começou a publicar poesias em jornais, mal recebidas pela generalidade da classe literária, que por certo não compreendia como podia um agricultor ser poeta...
Em 1878 regressa a Linda-a-Pastora, publicando "Noitada", "Em Petiz", "Manhãs Brumosas" e "Cristalizações".
A maldição - Conta João Pinto de Figueiredo que a profanação do espaço sagrado da capela gerou a crença de que , como castigo, uma terrível maldição marcaria a propriedade dos Verdes em Linda - a - Pastora. Assim, ao longo dos anos, têm-se assinalado " desgraças múltiplas e sucessivas - incêndios devastadores, doenças inesperadas, mortes repentinas". Mas, agora, normalizadas as relações com a igreja, a paz deve ter regressado ao sítio....
Já muito debilitado pela doença que o atormentava, Cesário Verde procurou no campo as forças e a vitalidade perdidas, identificando-se com os trabalhadores da quinta, realçando a majestade do esforço físico que já não tinha. Na Primavera de 1886 muda-se para Caneças, a conselho médico.
A tosse começa a atormentá-lo. A dor no peito é uma constante. A doença apanha-o, e trava com ele uma luta que acaba por vencer quando o poeta tinha 31 anos. Estávamos no ano de 1886.
As sua últimas palavras recolhidas pelo único filho sobrevivente do Sr. Anastácio Verde foram : " Não quero nada, deixa-me dormir".
No Verão, tinha-se transferido para o Paço do Lumiar, onde veio a falecer, vítima dessa tuberculose. Uma vida curta que deixará marcas profundas em muitos, que depois dele o chamaram de mestre, tal como o fez Fernando Pessoa.
Sexta-feira, 23 de Abril de 2010
quinta-feira, 22 de Abril de 2010, 12:04:38 | aumento seno O seu blog é muito bom! Eu não leio Português bem, mas eu amo o que você escreve!
Sexta-feira, 19 de Setembro de 2008
sexta-feira, 23 de Abril de 2010, 23:00:33 | ninita santos A propósito: se escrever GET A LIFE MAN, está correcto. Mas Get a Life Man????? Não quereria dizer: Get a life man?
sexta-feira, 23 de Abril de 2010, 22:57:49 | ninita santos
Boa noite Dª Matilde
Fico muito feliz por ver que aprecia muito o blogue do Reis Luz. Ainda mais feliz fico por saber que é uma senhora muito prendada, sabe português, inglês e tudo! Não é para todas! Só para aquelas que levam meses a observar para depois escreverem duas linhas. Nem todos conseguem ir mais além! Há quem se morda de inveja por não dar uma para a caixa. Há quem enfie a carapuça e não goste do que lê...mas mesmo assim, não consegue deixar de ler! Enfim, a vida custa a todos, não podemos estar todos de acordo, para isso existe a DEMOCRACIA, lembra? Aquela coisa que nos dá o direito de termos opiniões contrárias sem que nos mandem PARAR! Eu explicava melhor mas temo que seja demais para si e não quero de forma alguma provocar-lhe uma embolia cerebral. A propósito: conhece o Reis Luz? Sabe o que ele fez? Sabe que, provavelmente todos os dias olha para obras pelas quais ele lutou? Acredito até que a senhora afinal, até gosta muito mais dele do que pensa! Senão, porque se daria ao trabalho de ler...tão mau português e de mandar o "homem procurar uma vida, que ele já tem e é decerto muito mais preenchida que a sua" ! Será despeito! Get a life woman !
De O Cidadão a 20 de Setembro de 2008 às 03:40
Comentário a Inconformismo
A esta tiro-lhe o chapéu.
Totalmente de acordo!
Matilde Fonseca (?)
Orgulho-me de ter colocados no meu blog 3286 "posts" com 150 comentários normalmente favoráveis e até elogiosos. Em dois anos recebi mais 212000 visitas o que demonstra uma procura muito acima da média em blogs. Deixo-lhe um conselho amigo; para não ficar mais gorda e feia do que já é, tente mudar de vida e não tentar vexar os outros que nada fazem sem se identificarem. Cumprimentos amistosos REIS LUZ
Inconformismo é hoje a palavra eleita. Porque ser inconformista é acima de tudo ser um homem de bem. É nunca estar conformado com o mal dos outros. É querer para o próximo uma sociedade melhor, sem privilégios de grupos. É um homem que assina por baixo, tudo o que escreve e diz.
Ao contrário, há os outros. Aqueles que só querem privilégios para si e para os amigos. Aqueles que se escondem para planear aquilo que diz respeito a todos os portugueses. Aqueles que nunca assinam, mas enviam, de forma mesquinha, mensagens anónimas.
Vamos então falar do povo, cujo sofrimento causa inconformismo às pessoas de bem. Para tal, falaremos dos interesses da população de Queijas, especialmente, daquela que veio para esta terra expulsa da cidade grande. Que encontrou lotes minúsculos, para casas minúsculas. Ruas onde mal cabiam dois carros, porque era suposto nunca virem a ter carro próprio. São todos aqueles homens de bem que, depois de uma dura vida de trabalho, hoje, estão sentados no banco dos jardins, sem flores, de Queijas. São estes que nos causam inconformismo, porque os outros que vieram depois, são conterrâneos, mas não precisam tanto de nós !
São, também aqueles que andam nos transportes públicos. Transportes esses que mal cabem nas nossas ruas. Aqueles que para se deslocarem a Lisboa, suportam uma caminhada do terceiro mundo! Pagam caro a pouca comodidade e pontualidade, das muitas camionetas que trazem e levam centenas de habitantes desta vila por dia. Caminonetas que, há longos anos não têm onde parar, para " fazer horário". Onde os motoristas ao estacionarem as camionetas, não têm onde fazer as necessidades mais básicas ! Têm de as fazer contra os muros das vivendas. Falam alto e desabridamente com os colegas, não deixando os moradores descansarem. São, também eles, vitimas do mesmo desleixo e falta de respeito, como os nossos moradores. Há um sanitário, que ninguém utiliza, junto ao mercado. Os técnicos da CMO quando decidem, não escutam a vontade, a experiência e o saber da população!
As muitas carreiras com início e fim em Queijas, estacionam no início da R. Mouzinho da Silveira. Mesmo a seguir à curva! Rua com dois sentidos ! A rua, na sua largura, mal dá para outro carro passar! Esta é uma rua de acesso aos bairros das Ilhas e Cheuni.
A ninguém ocorreu que se aquele trajecto de hoje, se fizesse ao contrário, poderia ter sido encontrada uma solução barata. Quando se diz ao contrário, diz-se seguindo até à R. Angra do Heroismo/ R. dos Açores e descendo a Mouzinho da Silveira que, no seu final, teria uma faixa larga, à direita, para estacionar. Teria, se não a tivessem ocupado para estacionamento de carros. Queijas precisa de parques de estacionamento subterrâneos. Para já.
Nesse local, ainda há um pequeno lote de terreno cheio de ervas altas, ( o habitual) que poderia ser aproveitado em pequenas instalações do serviço terminal. Não precisaríamos de mais. Não ambicionamos um caro "Terminal". Precisamos que saibam, que existimos!
Mas choca e causa um certo inconformismo, ler as notícias do jornal de hoje e comparar :
" A Carris vai investir cerca de cem mil euros numa campanha multi-sensorial, que se traduz por autocarros com cheiro a manjerico, limão e brisa do mar, música ambiente e uma textura resistente em todos os assentos ! O objectivo é ganhar clientes e tornar as viagens mais agradáveis aos utentes."
Na semana da mobilidade humana, quando leio isto, e penso nas pessoas da freguesia com dificuldades motoras, fico cheio de inconformismo, para não dizer revolta. Se isto é saudável ou doentio, pouco me importa, basta-me sentir que é injusto !
António Reis Luz
17:49 Maria José Oliveira
O administrador executivo da Media Capital, Juan Herrero, admitiu hoje que a contestação pública de José Sócrates influenciou fim do noticiário apresentado por Manuela Moura Guedes.
Público
23 Abril 2010 - 00h30
Economia Livre
Pendurados e otários
Em Portugal vive muito mais gente à conta dos recursos comuns do Estado do que os 50% da população a que eu e demais economistas costumamos aludir: os funcionários públicos, os cerca de 3 milhões de pensionistas, os beneficiários do subsídio de desemprego e do rendimento social de inserção e ainda os que recebem outros tipos de prestações sociais.
Como o deputado Miguel Macedo referiu esta quarta-feira, dentre as rubricas do Consumo Público de bens e serviços encontramos marcas claras de um país que vive pendurado no sector público. Só em estudos e pareceres a Administração Directa do Estado, que emprega mais de 750 000 pessoas, precisa de ainda contratar 189 milhões de euros em serviços ao exterior.
Sabemos que cortar aqui vai ser mais difícil do que lançar o anátema da insustentabilidade financeira sobre os funcionários ou sobre os pensionistas, onde também há muita racionalização a fazer. Mas se o governo não quiser cortar nestas gorduras, começando por moderar os hábitos dos que muito beneficiam de nele estarem há muito pendurados, acabará por sofrer as consequências do incumprimento dos seus compromissos internacionais. Aí cairemos todos: os que há muito progridem pendurados no Estado e os otários que os suportam.
António Nogueira Leite, Economista
CASA D. MIGUEL - DIREITO DE PROPRIEDADE ?
ONDE MORAM OS RESPONSÁVEIS?
Sobre o proprietário impende a obrigação de zelar pelo edifício, evitando que ele se transforme num perigo público ou, num atentado visual à dignidade do mesmo. É preciso não esquecer que o tal proprietário nunca renunciou aos proveitos do mesmo, sejam pequenos ou grandes.
Também a Câmara Municipal de Oeiras, porque é co-responsável na partilha de tais responsabilidades, e por omissão, na medida em que a sua acção não se cinge apenas à notificação do proprietário do edifício. No limite é responsável por tudo o que se passa no concelho. Legalmente, podia e devia ter procedido à restauração do edifício, com décadas de abandono, e por omissão no dever de agir junto proprietário. Por fim, assistimos, com vergonha, à constatação de culpas que morrem solteiras. Como sempre neste País de brandos costumes, não há responsáveis.
Em cima, o que resta de bonitos painéis de azulejos com cenas do "Cântico dos Cânticos", sobre os quais puseram um armário de cozinha!
Portugal escapou à nuvem de cinza vulcânica islandesa, mas viu as nuvens negras da desconfiança internacional adensarem-se perigosamente sobre o endividamento da economia do país. Foi uma semana de cortar a respiração. Que começou com o presidente checo, Vaclav Klaus, a dizer na cara de Cavaco Silva que se sentia «muito surpreendido por Portugal não estar nervoso com o seu défice».
E continuou com economistas como Joseph Stiglitz a afirmar que «não se pode excluir a hipótese de falência em países na situação de Portugal», ou como Simon Johnson a considerar que «Portugal e Grécia estão, em termos económicos, na vertigem da bancarrota e ambos parecem mais arriscados do que a Argentinsa em 2001».
JAL - SOL
PS: São vozes como estas que incomodam as Matildes sem vergonha que se escondem nas organizações que as protegem e só fazem mal aos outros que lutam sózinhos pela a sua verdade e dignidade!
Quinta-feira, 22 de Abril de 2010
FAÇAMOS DA TERRA A CASA DE TODOS, ... SEM DISTINÇÕES NEM ORGANIZAÇÕES SÓ PARA ALGUNS. O SOL QUE NASCE É PARA TODOS!