Quarta-feira, 31 de Março de 2010

OS TEMPLÁRIOS

Ascensão e Queda dos Templários

A valentia e destreza demonstradas em várias batalhas por estes Cavaleiros, transformava a participação na ordem numa forma atractiva de servir a Deus e ganhar a respeitabilidade na sociedade.

A ordem era vista como uma nova cavalaria, cujos membros misturavam actuação guerreira com a salvação espiritual. Uma das principais características da ordem era a sua autonomia em relação à hierarquia da igreja, sendo certo que os seus membros só se sujeitavam ao próprio Papa. Com a consolidação da sua força na Europa, passaram a ser proprietários de inúmeras áreas e de diversas fortalezas. Os Templários foram os precursores do cheque e do sistema financeiro internacional, porque transportar riquezas na Idade Média representava um enorme risco. Com estes sistemas, qualquer viajante poderia depositar determinada quantia numa fortaleza templária e receberia um documento cifrado que poderia ser descontado em qualquer outra fortaleza, pagando-se uma percentagem por tais serviços. Como a função inicial da ordem era proteger os peregrinos que se dirigiam para a Terra Santa, a ordem passou a manter relações diplomáticas com vários infiéis. Para evitar conflitos, tolerava os rituais e as crenças dos muçulmanos e judeus e muitos dos seus membros aprenderam o idioma dos inimigos da cruz para evitar a negociação por meio de intérpretes. Tais factos foram amplamente usados nas acusações feitas mais tarde contra a ordem. De certa forma, a ascensão passageira dos Templários levou à sua própria queda. A ambição de se apoderarem dos vastos recursos pertencentes á Ordem, por parte de outros, motivou a ideia da destruição dos templários. Assim, o rei Filipe IV, com apoio do Papa Clemente V, que devia favores ao rei e foi eleito Papa por causa da pressão das tropas francesas, planeou a destruição da Ordem do Templo. Em todo o território francês, os cavaleiros do Templo foram presos conjuntamente no dia 13 de Outubro de 1307 (sexta-feira dia 13). Este evento deu origem à superstição do azar nas sextas-feiras 13. A sua extinção, foi aprovada pelo Papa, no Concílio de Viena (1311/1312). O rei Filipe tentou tomar posse dos tesouros dos templários, no entanto quando os seus homens chegaram ao porto, a frota templária já tinha partido misteriosamente com todos os tesouros e nunca foram encontrados. Conta-se que como destinos possíveis dessa frota, seriam Portugal, onde os templários seriam protegidos, Inglaterra onde se poderiam refugiar por algum tempo e a Escócia onde também se poderiam refugiar em segurança. Ao fim de quase dois séculos de existência é consumada a sua abolição.

 

                              

Algures na Europa, onde muitos Templários escaparam da supressão, a Ordem ajustou as suas posições.

publicado por luzdequeijas às 18:27
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FALSO DESMENTIDO

A propósito de um falso desmentido de Sócrates

O director do Expresso responde ao primeiro-ministro, que em entrevista ao "Jornal de Notícias" o acusou de não ter falado verdade aos deputados.

Henrique Monteiro (www.expresso.pt)
13:42 Quarta-feira, 31 de Março de 2010

 

1. Na comissão de ética do Parlamento, em resposta a uma pergunta do deputado do PS João Serrano sobre se alguma vez o primeiro-ministro me pressionara, respondi sim. Que me pedira para não publicar uma notícia sobre a sua licenciatura na Universidade Independente. No sábado passado, numa entrevista ao "Jornal de Notícias", o primeiro-ministro referiu-se a esse facto nos seguintes termos: "Esse depoimento é falso. Essa conversa não ocorreu como foi descrita. O depoimento diz tudo sobre pessoas que são capazes de dar a sua versão sobre uma conversa privada e que o fazem de forma cobarde, quando não está a outra presente, para o desmentir".

Quero deixar bem claro que fui educado de forma a não mentir. Menos ainda numa Comissão Parlamentar. Fui educado por pessoas que tinham e têm da democracia e da liberdade um alto conceito, algumas delas pagando um preço elevado por isso. Estudei no Colégio Moderno e os valores que me transmitiram foram os mesmos que os da minha família: sou um homem livre e vou continuar a sê-lo.

EXPRESSO

publicado por luzdequeijas às 16:10
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AS PRESSÕES DO PM

2. O telefonema que refiro foi na noite de 29 para 30 de Março de 2007 (de quinta para sexta-feira, antes da saída da notícia). Foi feito para mim, depois de um assessor de Sócrates ter também telefonado, com modos mais suaves. O assessor era José Almeida Ribeiro, hoje secretário de Estado-adjunto do primeiro-ministro, mas dessa conversa nada tenho a dizer - foi cordial e correcta, naturalmente expressando o ponto de vista do chefe do Governo.

Seguiu-se o telefonema do primeiro-ministro - e, de facto, foi bem pior do que eu contei na Comissão de Ética: além de me ter pedido para eu não publicar o texto em causa, o telefonema decorreu no meio de berros exaltados por parte do chefe do Governo. Podem pensar que me foi indiferente - não foi. Ninguém fica indiferente quando o dever o obriga a fazer algo que deixa outro ser humano tão exasperado, tão fora de si, tão desagradavelmente mal-educado.
Infelizmente - por uma estrita consciência deontológica e pelo sentido de dever - não tive outra alternativa senão publicar essa notícia, recolhida por duas jornalistas e que estava devida e rigorosamente sustentada.

EXPRESSO

publicado por luzdequeijas às 16:09
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AS PRESSÕES CONTINUAM

O primeiro-ministro falou, na mesma noite, com outro membro da direcção do Expresso sobre este assunto e fê-lo também de forma desagradável, pouco cordata, não só não compreendendo o nosso dever e a nossa missão como recusando-se a:
a) Fazer qualquer desmentido ou comentário à notícia que tínhamos;
b) Escrever exactamente o que nos estava a dizer (sem os insultos), de forma a publicarmos o seu ponto de vista;
c) Esclarecer o que quer que fosse sobre o assunto (recordo que só o fez na RTP, muito depois de o caso ter começado).

Quero ainda deixar claro que, nos tempos subsequentes, e até à Comissão Parlamentar de Ética, nunca referi este facto. Fi-lo na Comissão porque um deputado, como se pode ver na gravação disponível na Assembleia da República, me perguntou directamente se tinha sido pressionado por Sócrates. Verifico também - e acho grave - que o primeiro-ministro entende ser um acto de cobardia envolvê-lo numa resposta a um deputado, numa Comissão de Ética. Lamento que o chefe do Governo não tenha percebido que eu não estava num grupo de amigos, nem num debate televisivo, mas na sede da democracia portuguesa onde ao lado da estátua da eloquência - que Sócrates tem em abundância - está a da Justiça - que ele não entende.
EXPRESSO

publicado por luzdequeijas às 16:07
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AINDA AS PRESSÕES DO PM

3. Mas quanto a cobardia, gostava ainda de acrescentar uma coisa: só uma vez tinha referido esta pressão - foi ao próprio José Sócrates, por carta.
Essa carta veio a propósito de uma acusação que o primeiro-ministro me fez, numa entrevista à "Visão", a 15 de Outubro de 2009. Cito Sócrates: "Vou-lhe contar um episódio com o Expresso. Numa entrevista, em 2005, o director do jornal perguntou-me: 'Então, o pior já passou?'. E eu respondi: 'O pior é sempre o que está para vir...'. Título do Expresso: 'O pior está para vir'. São episódios como este... Não gosto que coloquem as minhas palavras nas mãos de editores que estão ávidos de uma frase bombástica, embora não correspondendo àquilo que eu disse".
Ainda que tudo isto fosse verdade, se este é o melhor exemplo de mau jornalismo que Sócrates tem, dê-se por feliz; eu tenho bem piores. Mas é mentira... O título que saiu (em 4 de Março de 2006 e não 2005, como Sócrates por lapso diz) pode ser consultado em qualquer arquivo e foi "O mais difícil está por fazer". Aliás, toda a entrevista, antes de publicada, foi revista pelo primeiro-ministro, tendo as suas objecções sido tomadas em conta - possibilidade, aliás prevista no nosso Código de Conduta..

Foi por isso que, numa carta que lhe enviei no mesmo dia em que aquela acusação me foi feita - e da qual tenho o protocolo de entrega -, lhe dei conta da confusão que fizera e da injustiça que cometera ao acusar-me de algo que não fiz. Nessa mesma carta, de 15 de Outubro de 2009 - muito antes, repito, de haver qualquer Comissão de Ética ou de inquérito, tinha Sócrates acabado de ganhar as eleições -, escrevi ainda: "Nunca me queixei do facto de me teres pressionado para retirar a notícia da licenciatura". O primeiro-ministro nunca teve a iniciativa, nem a hombridade, de repor a verdade das suas declarações à "Visão", nem a educação de me responder, apesar de nos conhecermos há muitos anos, muito embora não fôssemos amigos chegados (como jornalista acompanhei o PS durante anos, o que justifica o tratamento por tu). Sócrates não pode, pois, queixar-se de cobardia da minha parte. Nem eu lhe devolverei o insulto.
EXPRESSO

publicado por luzdequeijas às 16:05
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FINALMENTE AS PRESSÕES DO PM

4. Nada disto abala as minhas convicções de homem livre. Sei bem o que José Sócrates pretende: dramatizar, extremar e colocar-me a mim e ao Expresso na linha de fogo dos inimigos do Governo e do PS. Mas, do mesmo modo que o Expresso nunca se colocou contra ou ao lado de governos, sem nunca abdicar do seu direito de crítica (mesmo quando o seu patrão era o primeiro-ministro), assim eu me mantenho no meu caminho, com bons amigos em todos os quadrantes, incluindo no Governo e no PS, alguns meus familiares.

Nem Sócrates é o país, nem Sócrates é o PS. Quem, como eu, já passou por 17 governos e 10 primeiros-ministros, sem qualquer desmentido ao seu trabalho, passará também de cabeça erguida por este.

Artigo publicado na edição do Expresso de 27 de Março de 2010

publicado por luzdequeijas às 16:02
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UM CURSO SUPERIOR? SÓ NO SOCIALISMO!

Terça-feira, 30 de Março de 2010
Não, não somos todos iguais
 

Os enfermeiros, em início de carreira, querem ganhar 1200 euros. Isto já é muito per se. Isto torna-se ainda mais difícil de engolir quando se sabe que um médico em início de carreira ganha 1500. Peço imensa desculpa, mas a diferença entre um médico e um enfermeiro não é de 300 euros. Se os enfermeiros começam a ganhar 1200, os médicos vão exigir mais do que os 1500. E depois quem paga este jogo do empurra? Claro, aqui o idiota do contribuinte.



por Henrique Raposo às 21:39 | link | partilhar


publicado por luzdequeijas às 15:36
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IMPOSTOS RENOVÁVEIS!

Manifesto contra a politica energética do governo socialista

Arquivado em: Economia, Nanny State Watch, Política, Portugal — Miguel @ 09:46

No i (meus destaques)

É mais um manifesto da sociedade civil que junta personalidades políticas, economistas, engenheiros e empresários contra opções do governo PS. Depois das Obras Públicas, é a política energética e a aposta nas energias renováveis, uma das principais bandeiras de José Sócrates, que vai ser posta em causa.(…)

Campos e Cunha, ex-ministro das Finanças de Sócrates mas muito crítico das políticas do governo PS, afasta igualmente a leitura política e diz que está preocupado com a “forma disfarçada” como os custos da produção de electricidade estão a subir, devido aos subsídios para estimular a energia renovável. O economista, que foi um dos pivots do manifesto contra os grandes investimentos públicos, diz que agora é apenas subscritor.

Outro ex-ministro das Finanças, mas do PSD, Miguel Cadilhe, diz que “é preciso reavaliar a política energética do país. Os preços estão a ser altamente subsidiados e esse facto terá graves implicações nas contas públicas. Alguém vai ter de pagar este investimento“. Em causa está o sobrecusto do regime especial de produção, um subsídio pago nas tarifas eléctricas à energia eólica, fotovoltaica e cogeração industrial (que não é renovável), e que é um prémio face ao preço do mercado. Esse sobrecusto, que em 2010 é de 611 milhões de euros, contribuiu para o défice tarifário e está a crescer com a expansão da energia verde.

INSURGENTE

publicado por luzdequeijas às 15:22
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TRISTE FIGURA

31 Março 2010 - 00h30

Diário da Manhã

Uns euros pelo Vítor

O governador do Banco de Portugal é, de facto, um caso sério nas suas previsões. O homem que inventou um défice em 2005 para o Governo do senhor engenheiro relativo aumentar os impostos não sabia que o buraco das contas do Estado em 2009 tinha disparado para 9,4% do PIB e em Janeiro, qual menino bem-comportado, alinhava o crescimento económico para este ano com a previsão do Governo.

Agora, dá o dito pelo não dito, e vem dizer aos súbditos que a economia só vai crescer 0,4% e que, novidade das novidades, vão ficar mais pobres pelo menos até 2011. Graças a Deus que vai pregar em Junho para outra freguesia. Mas como dizem que as exportações são a nossa salvação, talvez o Banco Central Europeu queira dar qualquer coisinha por esta triste figurinha.




António Ribeiro Ferreira, Jornalista



 
 
 

 

publicado por luzdequeijas às 14:50
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O TRIBUNAL DE CONTAS

"CHUMBOU" 3,5 MILHÔES EM PROJECTOS 

 

O valor total de contratos a que o Tribunal de Contas (TC) recusou dar visto prévio em 2009, por conterem alegadas irregularidades, foi de 3,463 milhões de euros. Este valor representa cerca de 31% do total dos valores envolvidos nos contratos que deram entrada no TC em 2009 para serem sujeitos a fiscalização prévia. Os núneros foram avançados por Pinto de Almeida, juíz-conselheiro do TC, e constarão do próximo relatório de actividades da instituição, que será divulgado no final de Maio.

SOL - 26-03-2010 

publicado por luzdequeijas às 14:38
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A PREGAR NO DESERTO

      

 

 

 

 



O ex-ministro socialista defende que "o tráfico de influências é a maior manifestação de corrupção política".


"A corrupção política é o problema mais grave que o país enfrenta, o principal problema do país ao nível da corrupção", disse João Cravinho, durante uma intervenção na comissão parlamentar para o acompanhamento do fenómeno.

Reconhecendo não encontrar ninguém que, além de si, publicamente defenda esta ideia, o antigo deputado socialista foi um pouco mais longe, acrescentando que "o tráfico de influências é a maior manifestação de corrupção política, em detrimento do interesse público".

"A corrupção política está à solta", frisou, sem, contudo, deixar elogios ao trabalho que está a ser desenvolvido pelo presidente do Tribunal de Contas, Guilherme de Oliveira Martins, ao nível da corrupção administrativa.

Criminalização do enriquecimento não transparente

O ex-ministro insiste na criação do crime de "enriquecimento não transparente ou não justificado", recusando a existência da "menor inconstitucionalidade" nesta proposta.

 

João Cravinho propõe criminalização do "enriquecimento não transparente"

Na intervenção recuperou uma proposta do “pacote contra a corrupção” que apresentou em 2006 e que foi rejeitado pela bancada do PS.

Notando que a sua tese evoluiu e que já não fala em "enriquecimento ilícito", João Cravinho preconizou a criminalização do "enriquecimento não transparente ou não justificado".

"Se há uma desconformidade entre o que é declarado e o que é exibido, a realidade é que há um estado de enriquecimento", sublinhou, sustentando que o novo crime enquadra-se no "dever de transparência" e está relacionado com a obrigatoriedade dos titulares de cargos públicos apresentarem uma declaração de rendimentos e património.

Tanto mais que, defendeu, se há uma desconformidade entre o que é declarado e o que é exibido "deve haver consequências".

Antecipando críticas à proposta, João Cravinho assegurou ainda que não há nela "a menor inconstitucionalidade".

O argumento da inconstitucionalidade da proposta de criminalização do enriquecimento ilícito foi utilizado pelo PS em 2006 para “travar” o diploma apresentado por João Cravinho.

Na comissão, onde foi ouvido ao longo de três horas, o antigo deputado socialista e actual administrador do Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento, deixou ainda algumas propostas "avulsas", como o desenvolvimento de uma "especialização judicial" no fenómeno da corrupção.

Outra das propostas foi a de que "as entidades de que não se conheça o beneficiário último não devem ter autoridade jurídica". A medida, advogou o antigo deputado socialista, seria aplicada aos “off-shores”, mas também a um grande número de outras entidades.

Na sua intervenção, João Cravinho congratulou-se com o facto de muitas das suas propostas, do “pacote contra a corrupção” apresentado há quase quatro anos, estarem hoje a ser "retomadas", realçando que mantém "tudo aquilo que foi rejeitado".

Cravinho defende despartidarização  da Função Pública

A despartidarização da Administração Pública é fundamental para a transparência da vida democrática, defende o ex-ministro socialista João Cravinho.

João Cravinho defende "despartidarização" da Administração Pública

Falando na Comissão Parlamentar para o Acompanhamento do Fenómeno da Corrupção, o ex-dirigente do PS considerou fundamental acabar com as nomeações políticas na administração pública.

“Quem são os dirigentes que devem ser escolhidos por mérito e competência profissional? Todos, excepto aqueles que estão considerados na actual Lei 51, de 2005, que é a lei de nomeação dos altos cargos”, sustentou.

Cravinho defende, também, a criação de uma "lei quadro de transparência" com "duras sanções", sublinhando a necessidade de Portugal fazer uma "ruptura" com a "cultura de opacidade".

Como exemplos de diplomas que já existem e que poderiam ser cabimentados nesta lei quadro, o antigo deputado socialista apontou o caso da lei das incompatibilidades, o financiamento dos partidos e a lei do segredo de Estado.

publicado por luzdequeijas às 09:30
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O PÂNTANO NO SEU EXPLENDOR

      
publicado por luzdequeijas às 09:25
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Terça-feira, 30 de Março de 2010

VISTAS CURTAS?

O programa (PAC) não comporta uma verdadeira estratégia para a mudança de rumo que se exige à economia, reduzindo a dependência do consumo interno (antes pelo contrário, com a insistência teimosa nas obras públicas) e promovendo uma alteração qualitativa no crescimento das exportações e, por esta via, reduzindo a dependência no financiamento externo da economia. Na verdade não se pode ignorar que é absolutamente insustentável continuar a aumentar o financiamento externo à economia em quase 50 milhões de euros por dia. O resultado proposto pelo Governo é globalmente medíocre. Em 2013, o Governo compromete-se com um défice do Sector Público Administrativo de perto de 3% do PIB, mas, em função dos défices sucessivos e a despeito da aceleração na venda de activos empresariais públicos, a Dívida Pública contabilizada terá subido 5 p.p. do PIB para cerca de 90% e a Despesa Pública  os 46% do PIB, menos quase 5 p.p. que no final de 2009. Entretanto, a economia terá crescido em média pouco mais de 1% ao ano. Ou seja, o melhor que o Governo consegue propor aos portugueses é que, após sacrifícios relevantes que incluem, como se viu, um claro aumento da carga fiscal sobre a classe média, se chegue ao pico do próximo ciclo de crescimento numa condição mais desfavorável, em muitos aspectos, que a posição actual. De facto, o Governo propõe que, em 2013, os portugueses estejam, quando comparados com os demais europeus, relativamente mais pobres, e respondam por um Estado mais endividado após venderem o que resta dos seus activos e o já mencionado aumento de impostos.

António Nogueira Leite

publicado por luzdequeijas às 21:49
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UM FIO CONDUTOR

Em todo e qualquer país, em todas as sociedades civis, há um fio condutor que assegura o seu progresso e a sua existência. Este fio condutor é composto fisicamente de duas realidades diferentes ; uma de natureza humana e outra de natureza sobrenatural. Esta última representa o seu passado e os milhares de pessoas que o serviram, mas que já morreram. A natureza humana representa aqueles que estão vivos e a representam.

 

Este fio condutor obedece a regras inscritas, talvez, na natureza. Aquela parte do fio de condição humana pode aguentar esforços de distensão rápida ou mesmo de estagnação ou compressão, mas nunca de rupturas. De qualquer modo, deve estar sempre atenta à componente a que chamei de natureza sobrenatural, muito extensa, que representa aqueles já desaparecidos, ou seja, o passado do país ou da sua sociedade civil.

 

Quem tem a incumbência de tomar decisões se não respeitar esta realidade, ou até se rir dela, pode provocar rupturas de grande dimensão e, muitas vezes, a própria ruptura de tal fio e das realidades e projectos que ele assegurava. É a ruptura com o passado.

 

De certo modo foi isso que aconteceu em Portugal depois da Revolução dos Cravos. Os capitães tiveram muitos seguidores, embora de natureza mais moderada, mas que cometeram e continuam a cometer erros de estratégia na tomada de decisões. Isto acontece pela total desresponsabilização com que se passa uma esponja aos sistemáticos maus decisores.

 

Quando por exemplo se aposta numa revolução informática é preciso saber que tipo de licenciados temos produzido e fazer nascer esta realidade em largo tempo e , enquanto isso, manter a coesão das várias gerações nas suas competências e saberes adquiridos.

 

Num momento em que a nossa adesão à UE levou a drásticas reduções no tecido laboral, por vezes, nos limites da sua quase extinção, casos da agrícultura ou das pescas, teria sido preciso garantir que muita dessa gente atingida, ainda tivesse podido ter sido muito útil ao nosso país. No fundo, poucos países têm tanto mar disponível como nós, e há muitas formas de pescar, e muita riqueza nele por descobrir, para desperdiçar tanto talento e experiência. Na agricultura passa-se o mesmo. Por vezes nem é uma questão de dinheiro, mas sim de respeito pelo Homem. E esta falta de respeito paga-se muito cara em termos de falta mobilização e perda de criatividade.

 António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 16:55
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ONDE CHEGÁMOS E COMO CHEGÁMOS?

É difícil entender o que se passa com este nosso país! No balanço dos mais de quatro anos deste governo socialista de maioria absoluta e de mais um de maioria relativa,  sente-se a convicção na população de que está a viver pior. Muito pior. E ainda vai piorar mais! Tudo se apaga, tudo se manipula! Vamos acreditar em quê? Os portugueses são os cidadãos mais pessimistas da UE (Euro barómetro - 2007), quanto ao seu futuro!

 

Com o país à beira de uma explosão social e depois de um bloqueio de camionistas, que levou o PM a desabafar que sentiu o país muito vulnerável. De facto, os indicadores não mentem. O país está completamente endividado. O PIB, em lugar de crescer a uma taxa alta para recuperarmos o atraso endémico que temos, começou a descer ou imobilizou-se! Do estado das famílias e das empresas nem se fala! Já perderam o sono e o rumo. Ninguém tem ideia do caminho a seguir! Nem de como concretizá-lo!

 

É um problema de liderança? É, mas não só. Guterres tinha currículo, mas faltava-lhe liderança forte e experiente. Era um homem honesto, mas isso só não chega. Bateu com a porta, com medo do pântano. Seria o pântano o próprio partido socialista? Provavelmente. Com um pequeno interregno, volta a mesma mentalidade pela mão do (Eng.) José Sócrates! Desta vez iria ser pior. Não havia currículo, nem experiência e o que havia era uma falsa liderança apoiada numa dialéctica desprovida da realidade e do saber. Se o problema da liderança é fundamental, muitas outras condicionantes são indispensáveis. Um pensamento integrado e mobilizador, precisa-se urgentemente.

 

A economia será sempre o motor de um Estado social. Sem ela tudo se esboroa. Mas tal economia não pode ter qualquer actividade como “vedeta” acarinhada. Como investir por exemplo e só nos meios informáticos, desleixando tudo o resto! Qualquer treinador de futebol sabe que tem de pôr a equipa a jogar com os jogadores que tem. Não pode agarrar em meia equipa e mandá-la para a pré-reforma. É preciso contar com todos e saber de todos aproveitar os seus méritos e entrega. Tudo para se conseguir uma produção de bens transaccionáveis competitiva, os tais que equilibram as contas do país. E neste campo terá de haver lugar para todos, pois tudo e todos podem concorrer para este objectivo a atingir. Desde o trabalho das cidades ao trabalho das aldeias.

 

Por enquanto, estamos a importar tudo o que precisamos de consumir. Até, a cada dia que passa, mais novas tecnologias! E as nossas exportações descem sem parar! O Estado social, também ele, começa a ruir.

António Reis Luz

 

 

publicado por luzdequeijas às 15:08
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" OS HOMENS SEM ROSTO"

( ... ) Mas as más notícias não acabam aqui. De acordo com o plano apresentado e as suas projecções quanto à evolução das necessidades liquidas de financiamento da economia, em 2013 a dívida externa terá aumentado quase 40% do PIB de 2009. Melhores resultados implicarão uma economia muito diferente da que temos, com reformas que sucessivos governos não conseguiram fazer em 30 anos. E o que se passa é que até se poderão encontrar consensos técnicos sobre o que mudar no curto médio prazos para tornar Portugal mais competitivo. Só não estou a ver como criar, sem substânciais custos adicionais, as condições políticas e sociológicas necessárias a uma total inversão de rumo. A ideia do meu amigo Henrique Medina Carreira de que tal só acontecerá quando os "homens sem rosto" descerem do avião em Figo Maduro não prenuncia nada de bom para os próximos meses. Infelizmente, o que observamos, dia após dia, discurso após discurso, polémica após polémica, dá-lhe crescentemente razão.

António Nogueira Leite

publicado por luzdequeijas às 14:15
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PORTUGAL TEM BONS LÍDERES ?

Há bons e maus. A dicotomia passa por outro factor: o de termos lideres com clarividência e em número suficiente que possam influenciar a sociedade e a economia. Face a outros países, temos menos líderes de qualidade. Esse é um dos ossos «handicaps», que pode eliminar-se com muito trabalho e exigência. Mas isso tem a ver com o sistema de ensino e de responsabilização que são as áreas onde o país mais falhou.

Luís Filipe Pereira - Presidente executivo da EFACEC

publicado por luzdequeijas às 14:03
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"RISCO SISTÉMICO"

Faz agora um ano que, 'para evitar o risco sistémico', o Governo nacionalizou os prejuízos do BPN. Um ano depois, a conta para os contribuintes já vai em 3,5 mil milhões de euros - três mil milhões e meio de euros! Vale a pena fazer as perguntas, em jeito de balanço: se o risco era sistémico, isso quer dizer que toda a banca funcionava no esquema de vigarice institucionalizada do BPN - foi isso que se quis esconder? Se o risco era sistémico, porque é que a banca privada não ajudou a banca pública a acorrer ao BPN? E, agora, tendo gasto mais dinheiro com o BPN do que gastou a pagar os subsídios de desemprego a meio milhão de desempregados, que lição, se é que alguma, extrai o governo dessa aventura? Que mensagem, se é que alguma, lhe ocorre dar aos pagadores de impostos?

MIGUEL SOUSA TAVARES

publicado por luzdequeijas às 12:43
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BONS COMENTÁRIOS

Nem vale a pena perder tempo com os debates com este governo!


Ainda há pouco estive a ver no blogue do Parlamento uma resposta de José Sócrates a uma intervenção de Paulo Portas que o confrontou com as suas próprias palavras num debate com o anterior governo sobre o desemprego.
O mentiroso teve a lata de dizer que em 2004 a taxa de desemprego era divergente do resto da Europa, porque enquanto na UE descia em Portugal subia.
Fui ao Eurostat e constatei que:
Na Europa (a 15) em 2003 a taxa de desemprego era de 9,4%, em 2004 era de 9,7%, em 2005 era de 9,6%, em 2006 era de 9,4 e em 2007 era de 8,8%.
Em Portugal era em 2003 de 5,7%, em 2004 era de 6,2%, em 2005 era de 7,5%, em 2006 era de 7,6% e em 2007 era de 8%.
Afinal, como é? Não quer que lhe chamem mentiroso e só diz mentiras?

publicado por luzdequeijas às 12:34
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Segunda-feira, 29 de Março de 2010

ACUDIR À GRÉCIA !!!

Trapalhadas

Publicado por Gabriel Silva em 26 Março, 2010

 

Teixeira dos Santos, 20 de Março: «Eu acho que Portugal está numa situação delicada que dificilmente poderá suportar aumentos da sua dívida pública para acudir à Grécia»

José Sócrates, 25 de Março: «“Todos [os países da Zona Euro] participarão” na ajuda, incluindo Portugal».

O ministro das Finanças está tão descredibilizado que nem o seu PM lhe liga.
E quanto vai custar aos contribuintes portugueses ajudarem a pagar os desmandos gregos a que agora o PM se comprometeu? (como se já não bastassem o descalabro da responsabilidade destes dois).

BLASFÉMIAS

publicado por luzdequeijas às 23:00
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TUDO È POSSÍVEL....

Arca da Aliança pode estar em África

Segundo a tradição oral da tribo africana Lemba, o ngoma lungundu é um artefacto que transporta a voz de Deus, e que os seus antepassados terão trazido de Jerusalém. A história parecia improvável até testes de ADN confirmarem os membros da tribo como descendentes directos dos judeus que deixaram a Terra Santa há 2,500 anos

 TSF                                                      

publicado por luzdequeijas às 22:51
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O PRESIDENTE DAS CALDAS DA RAINHA

FERNANDO COSTA puxando por Passos Coelho no CONGRESSO DE MAFRA

 

"Ganhar ao Vital Moreira até eu ganhava", ironizou Fernando Costa, considerando que a direcção devia ter vergonha de ter escorraçado Passos Coelho após as eleições europeias, uma vez que ao ter feito isso também escorraçou "33 por cento dos militantes do partido".

 

Não ponha mais na carta ......

publicado por luzdequeijas às 22:45
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...

 

AS IDEIAS FEITAS DA FACILIDADE :
ALBERTO JOÃO JARDIM É BOÇAL, FERNANDO COSTA UM GÉNIO DA POLÍTICA GENUÍNA

 

Monsieur d'la Palisse est mort,
il est mort devant Pavie,  
Un quart d'heure avant sa mort,
il était encore en vie.

Imaginem o que se diria de Jardim se em vez de se vir sentar onde se sentou, depois de ter sido “perdoado”, ele fizesse contra Passos Coelho o equivalente ao que fez Fernando Costa? Posso garantir-vos que não teria certamente a mesma boa imprensa do homem que disse que para se ter longevidade como Presidente da Câmara, tinha que se mentir. Ou o que aconteceria se fosse Jardim a pedir uma poncha em vez de água? É por isso que o anti-jardinismo primário de muitos jornalistas (Ricardo Costa delirou com o discurso de Costa, o “grande discurso do Congresso”) é, pelo menos, dúbio.

(Adaptação do artigo do Público, 20 de Março de 2010.)

ABRUPTO

publicado por luzdequeijas às 22:39
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Um Presidente da República Sem PODERES !

Leitura recomendada

Arquivado em: Diversos — Rodrigo Adão da Fonseca @ 19:31

Mudar a constituição, e já!“, por Henrique Raposo, no Expresso:

(…) Uma revisão constitucional é mais do que necessária. O Presidente da República deve ter mais poder na Justiça e nas entidades de “contra-poder” (procurador-geral, Banco de Portugal, provedor, etc.) (…)

 

Insurgente

 

I. Esta legislatura tem poderes de revisão constitucional. É usá-los, senhores, é usá-los. Porquê? Porque o nosso regime político está desequilibrado: o nosso poder executivo tem demasiado peso. Um partido que consiga uma legítima maioria parlamentar acaba por ter uma ilegítima maioria sobre todo o regime, sobre todas as instituições, desde o Banco de Portugal à ANACOM. Nós temos de libertar estas instituições de "contrapoder" (ou de fiscalização do poder) dos longos braços do poder executivo. A forma como José Sócrates usou e abusou desta situação diz-nos tudo sobre este desequilíbrio , e sobre a necessidade de refundar institucionalmente o regime.

Henrique Raposo

publicado por luzdequeijas às 22:28
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ALGUÉM FALOU DE PROMISCUIDADE ?


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Negócios

publicado por luzdequeijas às 19:30
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A DEFESA DO MEIO AMBIENTE

 

Rui Marinho

 

Este engenheiro foi um dos três promotores, com Nuno Mendes e Paulo Pimentel, do projecto Limpar Portugal que, no passado sábado, mobilizou mais de 100 mil voluntários na operação de limpeza das incontáveis lixeiras ilegais há muito espalhadas pelas matas e florestas do pais. Mais do que a adesão que superou as expectativas e do que as 50 mil toneladas de lixo recolhidas fica o exemplo para corrigir alguns maus hábitos arreigados dos portugueses: a indiferença face aos deveres da vida em comunidade, a falta de civismo no que respeita à preservação do ambiente. A Primavera, este ano, começou menos poluída. Num país mais limpo e mais solidário.

SOL

publicado por luzdequeijas às 19:13
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DOIS PROBLEMAS

"Mas os dois problemas mais sérios da estratégia definida pelo actual PEC são a continuação do forte endividamento externo, para o qual não se define uma clara estratégia de contenção, nem uma alteração do modelo de crescimento, insistindo-se na continuação da política económica prosseguida na última década, com os resultados que todos conhecemos".

Abel Mateus - Economista

publicado por luzdequeijas às 18:07
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CHEQUE POUPANÇA

Depois, do essencial nas políticas redistributivas, elas foram assumindo muitas formas - todas com a mesma preocupação: entregar dinheiro ou bens essenciais a pessoas que se considerassem elegíveis para esse efeito. Dito de outro modo, não eram já esmolas que dependiam da relação com o prior ou da destreza a estender a mão: eram políticas pensadas para corrigir desigualdades em classes sociais circunscritas. Essa técnica de escolher aqueles que mais precisam foi evoluindo - não apenas na forma de eleger as pessoas, mas também nos métodos que encontra para distribuir. E aí começou uma profunda divisão nas políticas sociais, algumas delas, totalmente incompreensíveis! Absurdas até!

 

Com estas novas ideias passou a ser possível discutir um rendimento atribuído a todos - ricos, pobres, calões. Todos, até surfistas! Parecendo estranho, são estas ideias que estão na base dos baby bonds (ou títulos de capitalização para bebés) entregues a cada criança que nasce.

 

Então em períodos eleitorais ou de perda de popularidade, aparecem medidas como a de cima, aprovada por um Governo que tem estado a hipotecar as próximas gerações com um endividamento escandaloso, mas, dá-se ao luxo e descaramento de entregar a todos os bebés nascidos e enorme pecúlio de 200 euros, a levantar na maioridade!

 

António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 18:03
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O PEC 2011/2013

Este PEC não altera o modelo falhado de crescimento, porque insiste no investimento e expansão da construção e obras públicas e demais bens não transacionáveis, limitando os recursos de crédito e humanos para as empresas produtivas e em especial para as exportações e para as PMEs que são as que têm criado emprego nos últimos 10 anos.

De facto, não se prevê nenhuma estratégia clara de relançamento do investimento produtivo e exportações para se poder relançar o crescimento.

Abel Mateus - Economista e Prof. Universitário 

publicado por luzdequeijas às 17:14
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PATRIMÓNIO MUNDIAL

 

O Pamukkale (português:castelo de algodão) é um conjunto de piscinas termais de origem calcária que com o passar dos séculos formaram bacias gigantescas de água que desce em cascata numa colina. Situa-se perto de Denizli, na Turquia. A formação do Pamukkale deve-se aos locais térmicos quentes por baixo do monte que provocam o derrame de carbonato de cálcio, que depois solidifica como mármore travertino. Foi declarado Património Mundial da UNESCO juntamente com Hierápolis em 1988.

          

                                             a view of the chalky formations in Pamukkale

                                                  

publicado por luzdequeijas às 12:17
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Domingo, 28 de Março de 2010

PROIBIÇÃO LEGAL

Relações cimentadas

Publicado por Gabriel Silva em 28 Março, 2010

 

A adm. da CGD apontara um nome para chairman da Cimpor após os arranjinhos que fez, Luís Palha. Mas o governo já disse que quer lá o seu delegado político, Mário Lino.

Pergunta-se:  não está este abrangido pelo proibição legal de ir para empresas de sectores que tutelou?

Blasfémias

publicado por luzdequeijas às 22:24
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TUDO AO FIM DE SEMANA

28 Março 2010 - 00h30

Face Oculta

Figo assinou com Tagus ao sábado

Contrato da ex-estrela do Inter de Milão com Taguspark foi alterado. DIAP de Lisboa já constituiu três arguidos.

O contrato de Luís Figo com o Taguspark, através do qual o ex-internacional de futebol cedeu os direitos de utilização da sua imagem numa campanha de promoção internacional daquele parque tecnológico, foi celebrado num sábado, dia 1 de Agosto, como o CM revelou poucos dias após as buscas policiais às sedes do Taguspark e da PT na véspera de Carnaval.

O contrato foi assinado seis dias antes de Figo dar uma entrevista ao ‘Diário Económico’, da Ongoing, onde elogiou o Governo de José Sócrates. O documento tem, segundo o ‘Expresso’, as assinaturas de Américo Thomati e João Carlos Silva, administradores executivos do Taguspark, e de Figo.

Como os representantes de Figo recusaram uma cláusula contratual que previa a possibilidade da rescisão do contrato ao fim de um ano, o Taguspark acabou por aceitar a exigência do ex-jogador de receber 350 mil euros no primeiro ano do contrato, como contrapartida para a manutenção dessa cláusula. Pela eventual renovação por mais dois anos, Figo receberia 200 mil euros por ano.

Para já, o contrato de Figo com o Taguspark está a ser investigado pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa. Neste processo, que envolve suspeitas de que o contrato de Figo com o Taguspark tenha sido uma contrapartida para apoiar Sócrates e o PS nas legislativas de 2010, Américo Thomati, João Carlos Silva e Rui Pedro Soares, ex-administrador executivo da PT e não executivo do Taguspark, já foram constituídos arguidos.

SÓCRATES LICENCIOU-SE AO DOMINGO

A licenciatura de José Sócrates na extinta Universidade Independente, a primeira grande polémica em torno do primeiro-ministro, foi concluída durante um fim-de-semana: em concreto, no dia 8 de Setembro de 1996, um domingo.

As suspeitas em torno do curso de Engenharia Civil de José Sócrates marcou a agenda política do País durante vários meses, em 2007. E deu mesmo origem à abertura de um inquérito na Procuradoria-Geral da República (PGR), na sequência de uma queixa apresentada.

No mesmo dia em que foi assinado o diploma da licenciatura em Engenharia Civil, foram publicadas as notas de quatro exames finais que terão permitido a conclusão do curso. O inquérito da PGR acabou por ser arquivado: da análise aos elementos de prova recolhidos, a PGR não apurou a prática de crime de falsificação de documento, como havia sido referido na denúncia apresentada.


António Sérgio Azenha/Eduardo Dâmaso
publicado por luzdequeijas às 22:14
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UM MUNDO MAIS JUSTO

“Nem sempre as opções políticas olham para os mais pobres”
Inserido em 28-03-2010 15:34


 
D. Jorge Ortiga afirmou hoje que o Estado não tem feito tudo o que pode e deve para combater a pobreza.  


Na homilia de Domingo de Ramos, o Arcebispo de Braga disse mesmo que, neste país, os mais poderosos, continuam a ser privilegiados.

“Todos pretendem ou deveriam pretender um mundo mais justo. Sabemos quanto o Estado deveria fazer e não faz - uma vez que nem sempre as opções políticas olham para os mais pobres e necessitados. O tráfico das influências protege os mais fortes e o fosso entre ricos e pobres continua a existir”, alertou.


RR

publicado por luzdequeijas às 19:20
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O PRIMEIRO MILHO .... !

Passos Coelho: primeiras notas

Henrique Raposo (www.expresso.pt)

Convencer o partido é uma coisa. Convencer o país é outra coisa bem diferente. Passos Coelho deve ter essa noção. E começa bem: a ideia de um governo sombra é um bom sinal.

I. Pedro Passos Coelho não era o melhor candidato, mas foi o candidato que demonstrou mais vontade .

E, em democracia, ganha quem mostra mais vontade. O PSD está cheio de aristocratas que se julgam superiores a Passos. E, se calhar, até são. Mas os ditos aristocratas têm de demonstrar essa superioridade no terreno. Na última vez que verifiquei, Portugal não era uma aristocracia, mas sim uma democracia. Uma democracia não se governa a partir da torre de marfim da superioridade intelectual e do snobismo social.

II. Com estes 60%, Marcelo Rebelo de Sousa fica com pouca margem para jogar com o seu "fantasma". Marcelo, se quiser ganhar o partido, tem de descer à terra e fazer o circuito da carne assada, que é o circuito do país real. A política, meu caro professor, não é uma aula de direito.

III. Pedro Passos Coelho conseguiu uma vitória clara e inequívoca. Os aristocratas do partido, agora, têm de engolir o sapo. Mais: devem ajudar Passos na elaboração de um programa de governo. Porque o inimigo é Sócrates, e não Passos. Porque não existem diferenças abissais entre o "rangelismo" e o "passismo" . Neste sentido, Passos Coelho deve incluir "rangelistas" nos órgãos de chefia do partido. Em anexo, o novo Presidente pode, e deve, pegar no programa de Rangel, ao nível da educação, por exemplo . E também pode, e deve, aproveitar as sugestões que A guiar Branco fez para a justiça.

V. Conquistar um partido através do caciquismo é uma coisa. Conquistar um país é outra coisa, mais difícil. Passos Coelho, e seus apoiantes, têm agora a oportunidade de mostrar o que valem. E, valha a verdade, começam bem: a ideia de criação de um governo sombra - tal como hoje noticia o Expresso - é um bom sinal. É assim que se faz política de forma responsável. É assim que se faz política nos sítios civilizados.

VI. Paulo Rangel é muito novo. Esta foi a volta de aquecimento.

 

EXPRESSO - 27-03-2010

publicado por luzdequeijas às 16:25
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É UM FARTAR ....

ONDE PÁRA O TRIBUNAL DE CONTAS?

 

Tudo é decidido a bel-prazer dos membros do seu Conselho de Administração. Contudo, a sensação de impunidade é tamanha que, nem o regime de excepcionalidade, entendeu cumprir.

 

Se não, vejamos:

 

O Decreto-Lei n.º 34/2009 de 6 de Fevereiro estabelece o regime de excepcionalidade que a empresa pública utiliza. No que diz respeito à transparência, o articulado reza assim (os destaques são meus):  

 

Artigo 2.º

 

Transparência

 

1 - Os despachos ou a deliberação referidos no artigo anterior são publicados, em simultâneo, no Diário da República e no portal da Internet dedicado aos contratos públicos.

 

2 - A celebração de contratos na sequência de um ajuste directo ao abrigo do presente regime excepcional deve ser publicitada, pela respectiva entidade adjudicante, no portal da Internet dedicado aos contratos públicos, através de uma ficha de publicitação conforme modelo constante do anexo ao presente decreto -lei e do qual faz parte integrante.

 

3 - A publicitação referida no número anterior é condição de eficácia do respectivo contrato, independentemente da sua redução ou não a escrito, nomeadamente para efeitos de quaisquer pagamentos.

 

O Portal da Internet é este , e não se encontram os ajustes directos para as prestações de serviços das Fases 0, 1 e 2. São milhões de euros distribuídos sem cumprir os critérios de transparência impostos pelo liberal regime de contratação.

 

[também publicado aqui ]

EXPRESSO - 27-03-2010 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 16:14
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"CONHECIMENTO OFICIAL"

A ministra da Educação, Isabel Alçada, disse hoje não ter “conhecimento oficial” de qualquer investigação da Provedoria de Justiça aos procedimentos da Parque Escolar na adjudicação de obras, mas assegurou que a empresa “cumpriu estritamente a lei”.
A Provedoria de Justiça pretende analisar os procedimentos adoptados pela empresa A Provedoria de Justiça pretende analisar os procedimentos adoptados pela empresa (Paulo Pimenta (arquivo))

 

“Não tenho informação segura sobre esse assunto. Não existe ainda informação” e “não tenho conhecimento oficial” de uma investigação da Provedoria de Justiça, disse Isabel Alçada.

A governante, que falava em Évora, depois de presidir à entrega de medalhas da final das Olimpíadas Portuguesas de Matemática, foi questionada pelos jornalistas a notícia avançada hoje pelo PÚBLICO.

A Provedoria de Justiça pretende analisar os procedimentos adoptados pela Parque Escolar (PE) relativamente às contratações das equipas projectistas feitas no âmbito do projecto de requalificação e modernização das escolas secundárias.

Apesar de afiançar não dispor de informações sobre este assunto, a ministra Isabel Alçada defendeu hoje o cumprimento da lei por parte da empresa. “Sei que a empresa Parque Escolar agiu sempre e em todas as circunstâncias dentro da lei. Cumpriu estritamente a lei”, garantiu a ministra da Educação, sem mais declarações sobre esta matéria.

SOL - 26-03-2010

publicado por luzdequeijas às 16:05
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SAEM DOIS ENTRA UM ?

Emprego
 
Estado criou 25 mil postos de trabalho em 2009
O Estado criou quase 25 mil postos de trabalho em 2009, mais do dobro dos que foram criados no ano anterior. A maioria dos lugares foram criados na Administração Local, segundo dados da Bolsa de Emprego Público (BEP)
SOL - 26-03-2010
publicado por luzdequeijas às 16:01
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LINGUAGEM DO "BURACO DA FECHADURA"

Face Oculta
O que disseram Sócrates e Vara
Numa conversa telefónica interceptada pelos investigadores do processo Face Oculta, a 6 de Agosto de 2009, já depois de Armando Vara saber que estaria sob escuta, José Sócrates e Vara falam numa estranha linguagem cifrada. O SOL reproduz a conversa
 
publicado por luzdequeijas às 15:57
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PAULO RANGEL

Défice
Paulo Rangel afirma que ‘o Governo tem governado muito mal’
Paulo Rangel disse hoje que o país «tem que estar muito preocupado» com o aumento do défice em Fevereiro de «cerca de 40% relativamente ao mês anterior», considerando que isto «significa que o Governo tem governado muito mal»
SOL- 26-03-2010
publicado por luzdequeijas às 15:55
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FACE OCULTA

‘Temos dois anos para fazer dinheiro’, disse Paiva Nunes
Procurador de Aveiro confrontou o arguido Paiva Nunes, gestor da EDP, com telefonemas que referem um plano de obtenção rápida de negócios, tendo em conta que o novo Governo PS já não tem maioria absoluta.
SOL - 26-03-2010
publicado por luzdequeijas às 15:51
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OS SUFISTAS - Humildade e Trabalho

 


A Iniciação _  Ano de Mevlana.

 

derviches06.jpgA Iniciação de um Sufista demanda humildade e trabalho, muito trabalho. Mas não se trata de trabalho intelectual; de estudos ou meditações profundas. Em um mosteiro ou Centro Sufista, o noviço começa mesmo é com o balde a vassoura na mão. Não importa a que classe social pertença, se tem tradição familiar ou uma gorda conta bancária.

 

A Iniciação, igual para todos e que pode parecer sem sentido para as mentes mais rasteiras é, na verdade, um método praticamente infalível de ─ 1. tomar posse do Si-mesmo, da personalidade ou Eu inferior; 2. Fortalecer a Vontade Inteligente para que o Homem Inteligente possa prevalecer sobre o Homem-pedra [o mineral], o Homem-planta, vegetal e, finalmente o Homem-bicho, o instintivo, a apaixonado, o animal.

 

A metodologia dessa Iniciação é simples: são os mil e um dias de provas [ou três anos em calendário lunar]: O jovem noviço deverá se conformar às ordens de seus superiores e realizar um grande número de tarefas [em geral, consideradas] desagradáveis: lavar roupa, limpar as latrinas, manter a casa etc.. [SIGNIER/THOMAZO, 2008]

 

Analisando esse método de Iniciação, o estudioso do ocultismo reconhece imediatamente as orientações prescritas pelos mestres da Magia Ocidental, que vieram muito depois das Ordens Sufistas. Também identifica-se facilmente a influência dos 1. iogues orientais da Índia e da Ásia central; 2. do sistema de disciplina adotado no dia-a-dia dos mosteiros budistas onde uma das regras é: Quem não trabalha não come. Essas referências parecem confirmar a antiguidade dos Sufistas na teoria e na prática das ciências ocultas. Não é necessário revirar bibliotecas centenárias para achar esses indícios. Eliphas Levi escreve em seu Dogma e Ritual:

 

Sois pedinte e quereis fazer ouro: ponde-vos à obra e não cesseis mais... O que é preciso fazer primeiramente? Agir como? Levantar-vos todos os dias à mesma hora e cedo; lavar-vos em qualquer estação... nunca trazer roupas sujas e, para isso, lavá-las vós mesmos, se for preciso; submeter--se a privações voluntárias para melhor suportar as involuntárias; impor silêncio a todo desejo. ...Um preguiçoso nunca será mago. A magia é o exercício de todas as horas e de todos os instantes. É preciso que o operador das grandes obras seja senhor absoluto de si mesmo; que saiba vencer as atrações do prazer, do apetite e do sono; que seja insensível tanto ao sucesso quanto à afronta... Toda sujeira atesta uma negligência e, em magia, a negligência é mortal.[LEVI, 1993 ─ p 42]

 

Depois dos três anos de noviciado o discípulo participa de uma cerimónia de iniciação. Depois, ficará recluso na sua cela por 18 dias ao fim dos quais recebe o chapéu cónico vermelho, o sikke, significando que o Iniciado alcançou a estágio de Dervixe e poderá participar dos ritos de danças sagradas.

 

 

publicado por luzdequeijas às 12:52
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Sábado, 27 de Março de 2010

AUTORITÁRIO E IRASCÍVEL

Subject: Sócrates no "Liberation"

Finalmente abriram os olhos lá fora. Parece que só os Chavez deste mundo é que se atreveriam a chamá-lo de "mon ami..."

Ainda o mês passado, o jornal francês Libération fotografava um José Sócrates sorridente, seguro de ter descoberto a receita que salvará o mundo (e, en passant, Portugal).
Hoje a versão do jornal é diferente. Portugal é o país em que a democracia vai nua:
Líder intransigente, autoritário e irascível, que pratica o culto da permeabilidade entre a esfera política e negócios privados (Jorge Coelho é referido), a corrupção, o intervencionismo (caso TVI), a censura. José Sócrates é abertamente retratado como um ditador democrático, uma versão energética e sedutora de um tirano, algo na onda do Salazar meet Sarkozy. Portugal, o parque de atracções do sr. Eu e os meus boys, é caracterizado como um país pior que a Grécia no que toca ao mal estrutural de que padece. Fiasco económico, crise política e asfixia democrática. Bem-vindos à modernidade.
in O Insurgente

 

publicado por luzdequeijas às 23:58
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DESDE PEQUENINOS !!!!

Arquivado em: Comentário, Política, Portugal, Teoria — André Azevedo Alves @ 17:39

Hoje o PSD acordou com um elevado número de militantes e simpatizantes que descobriram que são passistas desde pequeninos !!!

 

 

INSURGENTE

publicado por luzdequeijas às 23:47
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FORTE ENVOLVIMENTO DE RUI SOARES

27 Março 2010 - 00h30

Face Oculta

Patrões da PT deixam cair ‘boy’

Henrique Granadeiro e Zeinal Bava garantem que a PT não teve qualquer ligação com o negócio da compra da TVI através do Taguspark.

Zeinal Bava e Henrique Granadeiro recusaram qualquer ligação da PT à tentativa de comprar uma parte da TVI através do Taguspark. Os dois ‘patrões’ da PT já foram ouvidos pelo Ministério Público no caso em que é investigado o contrato celebrado pelo Taguspark com o ex--futebolista Luís Figo e deixaram claro que o então administrador da PT Rui Pedro Soares terá agido por sua conta e risco. E ontem fonte oficial da PT garantiu que a PT 'nunca teve intenção de adquirir a Media Capital através do Taguspark'.

Os indícios já recolhidos apontam para um forte envolvimento de Rui Pedro Soares na tentativa de comprar 40 por cento da empresa detentora da TVI logo a partir de 2008. O CM sabe que nas buscas à PT e a casa de Rui Pedro Soares foram apreendidos vários documentos, entre os quais um parecer feito pelo escritório de José Miguel Júdice a defender aquele modelo de negócio. O parecer estava dentro de um sobrescrito endereçado ao ‘boy’ de Sócrates na PT. Uma das questões que se colocam à investigação é saber quem pediu e quem pagou tal parecer.

Certo é que a PT, segundo fonte oficial da empresa de telecomunicações, garantiu ontem que não só 'nunca teve intenção de adquirir a Media Capital através do Taguspark' como 'não compreende mesmo como tal seria possível, uma vez que detém uma participação minoritária de apenas cerca de 5,9 por cento no Taguspark'. Câmara de Oeiras, Instituto Superior Técnico, BPI, CGD, BCP e Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores têm mais acções do que a PT.

O Taguspark terá sido mesmo um dos assuntos abordados por José Sócrates e Armando Vara numa conversa cifrada no dia 6 de Agosto de 2009, segundo as escutas ontem reveladas pelo semanário ‘Sol’. De férias em Menorca, Espanha, José Sócrates diz a Vara que 'aqueles exames médicos, que eram para ser feitos no dia 1, não se fizeram'. E, a certa altura, Vara, questionado pelo primeiro-ministro sobre a relação de Rui Pedro Soares com os 'exames', responde que 'é Tagus'.

CM - 27-03-2010

publicado por luzdequeijas às 23:41
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VERGONHOSO !

 
Louçã diz que Vara ganha o dobro de Barack Obama
O líder do Bloco de Esquerda afirmou hoje que Armando Vara ganhou em 2009 duas vezes mais do que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o ex-administrador da PT Rui Pedro Soares «oito vezes mais»
publicado por luzdequeijas às 23:04
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CHOCANTEMENTE IMORAL

Acresce que em época de crise, quando se pedem sacrifícios às pessoas, é imoral saber-se que um gestor ganha 5 mil euros (mil contos!) por dia.

Se a igualização é indesejável, o contrário é revoltante: para uma pessoa que trabalha oito horas todos os dias e leva para casa 500 euros ao fim do mês deve custar muito ver, na mesma empresa, pessoas que passam o dia de costa direita receberem todos os meses 70 ou 80 mil euros – e mais um milhão ao fim do ano.

Estas situações geram um clima que funciona como uma panela de pressão – e se arrisca um dia a explodir.

Os contrastes brutais provocam a revolta – e acabam por desmotivar os que se sentem injustiçados.

 

Mas ainda não é este, para mim, o ponto decisivo.

A questão decisiva é a seguinte: que contributo dão à sociedade algumas destas pessoas?

Elas dão à sociedade mais do que recebem – ou, pelo contrário, recebem mais do que dão?

Tenho as mais fundadas dúvidas de que muitos destes administradores que recebem principescos ordenados e prémios dêem mais à sociedade do que recebem.

A maioria deles dá menos.

Ou seja: são pessoas que dão prejuízo à sociedade.

Em lugar de ser a sociedade a dever-lhes o contributo do seu saber, do seu empenho, da sua dedicação, são elas que devem à sociedade um nível de vida artificial, que não está de acordo com o que produzem.

 

Numa linguagem crua, mas verdadeira, estas pessoas são parasitas da sociedade.

Alguns desgraçados (e desgraçadas) que ganham 500 euros por mês, e levam uma vida inteira a trabalhar sem passarem da cepa torta, têm de contribuir para sustentar o nível de vida desses senhores que se passeiam em carros de luxo, vão para hotéis de 6 estrelas, viajam de avião em primeira classe e vivem em casas de cinco ou mais milhões de euros.

Isto é que é chocantemente imoral.

E nenhum regime o deve aceitar.

Publicadopor JAS |
publicado por luzdequeijas às 22:58
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VENCIMENTOS ESCANDALOSOS !

 

Diferente, porém, é o caso de alguns gestores cujos ordenados e prémios foram divulgados.

José Penedos será único e insubstituível? Rui Pedro Soares será único e insubstituível?

A favor dos seus robustos ordenados, há quem alinhe vários argumentos:

1. Os vencimentos que recebem são inferiores àqueles que se praticam a nível internacional no respectivo sector;

2. Estes gestores contribuem para os elevados lucros das suas empresas, devendo ser premiados por isso;

3. Se não lhes pagarem bem, as empresas arriscam-se a perdê-los.

 

Ora, nenhum destes argumentos é válido.

Vejamos:

1. A maioria destes quadros de que estamos a falar não chegaria a ocupar na Alemanha, em Inglaterra ou em França os cargos que ocupa aqui. Alguns dos nossos presidentes de empresas não seriam mais do que chefes de secção no estrangeiro. Além disso, o nível de vida na maioria desses países é muitíssimo superior ao nosso, pelo que os ordenados não são comparáveis: a vida em Lisboa é duas ou três vezes mais barata do que em Berlim, Londres ou Paris;

2. Com raras excepções, as empresas de que estamos a falar teriam os mesmos lucros com estes gestores ou com outros; além de que se pagam prémios de gestão em empresas que dão prejuízo;

3. Estes quadros não representam uma mais-valia para as empresas – as empresas é que representam uma mais-valia para eles. Se alguns deles saíssem, as empresas não perderiam  nada e eles perderiam muito.

JAS - SOL

publicado por luzdequeijas às 22:53
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ORDENADOS CHORUDOS

O que ganha o país com estes homens?
Os jornais revelaram recentemente os principescos vencimentos de alguns gestores de empresas. Sempre achei miserabilistas as posições daqueles que mostram grande indignação perante os ordenados chorudos – posições que, por vezes, denunciam uma certa inveja. Assim, nunca alinhei no coro dos que se revoltam contra o que ganham Mourinho, Cristiano Ronaldo & companhia. A verdade é que Ronaldo,  Mourinho e poucos mais são praticamente únicos no mundo.  Muito pouca gente (ou ninguém) no planeta consegue fazer o que eles fazem. E isso torna-os insubstituíveis e tem um valor.
JAS - SOL 
publicado por luzdequeijas às 22:49
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LÍDER MUITO MAIS SÓ

A verdade é  que  este  PEC  representa,  para o  PS,  o  fim  das  ilusões.  É  a  machadada  final,  e  liberal,  numa  governação  que  perdeu  qualquer  marca  de  esquerda,  que  aumentou  o  desemprego,  os  impostos  e  o  endividamento  do  país. Consuma  a  descrença  numa  liderança  que  arrastou  o  partido  para  uma  teia  de  suspeições  e casos  obscuros,  incapaz  de  lidar  com  a  liberdade  imprensa  e  de  crítica.  Anuncia  o  desmanchar da  feira  de  um  circuclo  de  poder  que  se  vai esvaindo  nas suas  perversões  e  contradições.

 

Para Sócrates, as brechas que se abrem no PS e no Governo são o sinal de que o seu caminho está a chegar ao fim. Debilitado no plano pessoal  pela  sucessão  de  episódios  mal  esclarecidos, desacreditado no plano nacional pelos resultados medíocres de seis anos de Governo (e mais um PEC de  austeridade  e  empobrecimento),  também  no plano  partidário  Sócrates  começa  agora  a  ser  um líder cada vez mais só. Como se vê.

Não sendo provável, a nove meses de eleições presidenciais, uma convulsão política que leve à queda do Governo, Sócrates está obrigado a permanecer em S. Bento até 2011. Por força das circunstâncias e em lenta agonia política.  

jal@sol.pt

Publicadopor JAL |
publicado por luzdequeijas às 22:43
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A CASA VEM ABAIXO

Com a apresentação do PEC, que é a negação em toda a linha do programa eleitoral com que o PS se apresentou aos portugueses ainda há seis meses, a casa socialista começa a vir abaixo. «Não podemos estar assim a desbaratar o nosso próprio património», protesta Soares. É «um custo social excessivo que vai recair sobre a classe média e média baixa», acrescenta Alegre. «O PS  entrou numa deriva à direita», diagnostica Cravinho. «Confesso a minha incapacidade em aceitar que um Governo de centro-esquerda tome esta opção», proclama Pedroso. E até no interior do Governo já aparecem ministros como Vieira da Silva a confessarem publicamente: «Esta situação que nós vivemos, obviamente, não é uma situação que me deixa feliz».

Enquanto a casa socialista vem abaixo, José Sócrates mantém-se em estado de negação permanente e numa atitude de irremediável obstinação: «O PEC é credível. É o PEC de que o país necessita. Dizer que o PEC não aposta no crescimento não é verdade», repete o chefe do Governo em entrevistas e intervenções sucessivas.

 JAL - SOL

publicado por luzdequeijas às 22:39
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MATAR UMA PESSOA

Em geral, as pessoas têm-se em boa conta. Consideram-se educadas, justas, talvez até simpáticas. Por isso, o Mandamento "Não Matarás", de tão distante, não lhes diz nada. O que talvez não considerem é que, em determinadas circunstâncias, são capazes de tudo.  Basta ver uma pessoa que suba na vida. Mais tarde ou mais cedo ver-se-á rodeado de pressões para que entre em esquemas nebulosos. Se ceder, terá que assumir atitudes questionáveis. Se continuar, terá que defender-se mentindo e enganando outros. E, um dia, poderá surpreender-se a perguntar: "Não percebes que é melhor para nós que morra um só homem que dar cabo de todo o nosso projecto?".  Em geral, as pessoas são boas e não matam. Mas há muitas maneiras de matar uma pessoa. Por isso, nunca digas "Eu não matarei". Olha antes para as pessoas e bens a que estás agarrado e pergunta-te a quem podes andar a matar para os proteger.
João Delicado sj  - Rádio Renascença
publicado por luzdequeijas às 22:29
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Sexta-feira, 19 de Março de 2010

TEIXEIRA dos SANTOS

O MINISTRO das Finanças insiste que não há aumento da carga fiscal, revelando uma capacidade notável para fazer contas que as famílias vão acabar por ganhar menos este ano, por via da redução das deduções em sede de IRS. Entretanto, a entrega do PEC, tal como a do Orçamento de Estado (OE), voltou a ser feita já depois das 11 da noite, o que é incompreensível, ainda que bem português. Será que o OE de 2011 se tornará "notícia" por ser entregue a horas "normais"? Se o fizer, o ministro merecerá aqui, só por isso, uma "setinha" para cima .

RICARDO DAVID LOPES

publicado por luzdequeijas às 12:13
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A ALGUNS DOI MAIS

PORTUGAL será - como o SOL revela esta semana - o terceiro da União Europeia com maior agravamento da carga fiscal até 2013, o que é proporcional ao défice e à divida que o país cerrega. Para grandes males, grandes remédios e a verdade é que o Governo tinha poucas soluções para tentar resolver o problema das contas públicas. Mais difícil de perceber é que o Governo continue a dizer que as famílias não verão reduzido o rendimento disponível, atirando "areia para os olhos" dos portugueses e revelando falta de coragem paea assumir aquilo que, afinal, todos sabem: a factura tem de doer. E vai doer, a todos.

RICARDO DAVID LOPES

publicado por luzdequeijas às 12:01
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COMETER OUTRO ERRO É DE MAIS

Paulo Rangel é candidato

Luís Rodrigues, deputado do PSD, foi um dos poucos rostos conhecidos na sala do parque Mayer do Hotel Tivoli. Rangel fez questão de sublinhar que não convidou personalidades, militantes, nem amigos

©José Sérgio/SOL

publicado por luzdequeijas às 11:55
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É VERDADE

 

 

Estado tem excessiva cultura de poder
O ministro da Economia, Vieira da Silva, afirmou que o Estado tem uma excessiva cultura de poder e não de serviço, considerando ainda que existem alguns serviços estatais «capturados».

 

publicado por luzdequeijas às 11:48
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Quinta-feira, 18 de Março de 2010

SEM DINHEIRO SERIA MELHOR?

CERTAMENTE HAVERIA MENOS CORRUPÇÃO; MENOS IMPOSTOS E MENOS DESEMPREGO... TODOS TERIAM DE FAZER PELA VIDA, CRIANDO VALORES DE TROCA, COMO HOJE SE DIRIA "BENS TRANSACIONÁVEIS! O ESTADO CONTROLADOR LEVAVA UM GRANDE ROMBO!

O Escambo

A moeda, como hoje a conhecemos, é o resultado de uma longa evolução.

No início não havia moeda. Praticava-se o escambo, simples troca de mercadoria por mercadoria, sem equivalência de valor.

Assim, quem precisasse de mais peixe do que o necessário para si e seu grupo trocava este excesso com o de outra pessoa que, por exemplo, tivesse plantado e colhido mais milho do que fosse precisar. Esta elementar forma de comércio foi dominante no início da civilização, podendo ser encontrada, ainda hoje, entre povos de economia primitiva, em regiões onde, pelo difícil acesso, há escassez de meio circulante, e até em situações especiais, em que as pessoas envolvidas efetuam permuta de objetos sem a preocupação de sua equivalência de valor. Este é o caso, por exemplo, da criança que troca com o colega um brinquedo caro por outro de menor valor, que deseja muito.

As mercadorias utilizadas para escambo geralmente se apresentam em estado natural, variando conforme as condições de meio ambiente e as atividades desenvolvidas pelo grupo, correspondendo a necessidades fundamentais de seus membros. Nesta forma de troca, no entanto, ocorrem dificuldades, por não haver uma medida comum de valor entre os elementos a serem permutados.

Moeda-Mercadoria

Algumas mercadorias, pela sua utilidade, passaram a ser mais procuradas do que outras.

Aceites por todos, assumiram a função de moeda, circulando como elemento trocado por outros produtos e servindo para avaliar-lhes o valor. Eram as moedas–mercadorias.

 

publicado por luzdequeijas às 22:42
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SEM FAMÍLIA É A SELVA

Estado, escola e família

 André Azevedo Alves @ 17:42
 

Um excelente comentário de Eugénia Gambôa a este artigo de João Rosas: Vilanias

Afirmar que a escola tradicional não educava e apenas ensinava, é um erro. Sempre educou. Em meios rurais, o professor educava os alunos para regras básicas de higiene e de civismo, era um veículo no reforço do comportamento social, ético e moral vigente e desenvolvido pelas famílias. Um excesso, dirão muitos, que justificou durante anos, na época da massificação do ensino, que a escola fosse encarada pelos pedagogos como o veículo para contrariar o autoritarismo familiar. É desta época que singra a já velha ideia da família castradora, anti-democrática, a antítese e o empecilho à sociedade de todas as liberdades. O movimento de interferência contínua da escola – Estado na esfera de actuação da família não surge por retracção voluntária da família, mas por uma intenção política deliberada de programas escolares centralmente desenhados. Era necessário formar, educar o novo cidadão da nova sociedade.

Afirmar que a família é o problema,é desonesto e injusto para milhões de famílias. A “nova sociedade” das engenharias sociais, que durante tanto tempo esteve de costas voltadas para as famílias, ante o descalabro pede agora contas às mesmas. Porquê? Não era isso que almejavam?

insurgente

publicado por luzdequeijas às 22:29
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ACABOU-SE A DIRECÇÃO COMERCIAL DE LUXO

Entretanto o Governo parece ter decidido "sair" da economia, anunciando privatizações em barda. Está dito e redito que não é por convicção mas por necessidade que Sócrates se tornou, de súbito, um liberal. Na verdade, nada há de errado em vender o que resta na GALP, ou na EDP, ou na REN, ou noutras das empresas que presumivelmente serão postas no mercado.

O Estado perde dividendos, é um facto, mas alivia a divida publica, e com isso ganhamos todos. Espera-se, contudo, que a nova "veia liberal" o seja de facto e que o Estado venda aos privados não mantendo «golden share» que, na prática, lhe permite mandar e influenciar sem lá pôr um tostão. A coerência é bonita. E Bruxelas gosta.

RICARDO DAVID LOPES 

publicado por luzdequeijas às 16:51
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GOVERNO DE PROMESSAS FANTASIOSAS

Março 18, 2010

É uma promessa ou um objectivo?

Arquivado em: Economia, Política, Portugal — Miguel @ 16:30 
O Governo aprovou hoje a Estratégia Nacional para a Energia até 2020, plano que define como objetivos a criação de 120 mil empregos e a redução de dois mil milhões de euros em importações de petróleo

Como daqui a dez anos já não devem lá estar nenhum dos actuais governantes, não faz diferença. E, de qualquer forma, daqui a um ou mais anos esta magnifica estratégia já deve estar esquecida ou abandonada por força das circunstâncias.

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publicado por luzdequeijas às 16:42
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RESULTADO LIQUIDO

Por - Ricardo David Lopes

O que se conhce do programa de Estabilidade e Crecimento (PEC) sabe a pouco. Não quantifica o impacto da maior parte das medidas, não apresenta políticas de crescimento económico e não traça caminhos para que Portugal vença o maior desafio de todos: ganhar competividade. Mas o PEC tem, também um sabor amargo, porque representa, de alguma forma, um corte com o Estado social, ou solidário com quem mais dele precisa: os desempregados e, sobretudo, os mais pobres dos pobres, que perderão mais poder de compra do que os funcionários públicos até 2013. Numa altura em que poucos acreditam que a situação melhore a curto prazo (o próprio Governo - e bem, é cauteloso nas projecções de crescimento económico), o sinal que passa é que quem já está mal, pior ficará. E quem não está mal mas venha a ficar - entrando no desemprego, por exemplo - terá de se "safar" depressa, porque não há dinheiro para prolongar subsídios. ( ... )

 

publicado por luzdequeijas às 16:24
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JOSÉ SÓCRATES

O TGV era, até há pouco tempo, fundamental para relançar a economia e criar emprego mas, agora, o Governo admite não haver condições para avançar com todo o projecto, adiando as linhas Lisboa - Porto e Porto - Vigo. É cada vez mais difícil perceber este Executivo em matéria de política económica, assim como em termos de fiscalidade. A redução dos benefícios fiscais e, sobretudo, o congelamento das prestações sociais numa altura em que é previsível o aumento de desemprego e o aumento das bolsas de pobreza é surreal e revela insensibildade social.

Por - Ricardo David Lopes


 

publicado por luzdequeijas às 16:09
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INFLUENCIAR QUEM TOMA DECISÕES

INFLUENCIANDO A POLìTICA NACIONAL

É recorrente ouvirmos, diariamente, sobre tomadas de decisão governamentais, expressões tais como:SÓCRATES decidiu ……. Isto aquilo e aqueloutro !

Existe um pressuposto de que nas democracias as pessoas que governam o Estado devem considerar todas as pessoas governadas como iguais, isto é, como dotadas de igualdade política. Como apenas pessoas muito ricas ou organizações dotadas de grandes recursos financeiros, podem dispor de recursos monetários suficientes para influenciar as pessoas que tomam decisões governamentais, alguns teóricos argumentam que regimes de governo que são actualmente considerados regimes democráticos pela maioria das pessoas, na realidade, não o são. Esta é uma grande verdade.Corporocracia ou Corporatocracia, ou ainda "O governo das grandes empresas", é a denominação de um governo presumível em que o poder seria transferido do Estado (ou seja, de exercido em nome do povo) para o controle por empresas privadas. Não existe até hoje um país reconhecidamente submetido a uma corporocracia, apesar de existirem evidências de que muitos países estejam sujeitos a esse modelo.Era exactamente isto que o povo deveria perceber para poder votar na defesa dos seus próprios interesses! Mas, como operar essa autêntica revolução? Se nos situarmos no caso do Governo português, e pela profunda acção dos “média” que temos, o povo entende que tudo é decidido pelo primeiro-ministro José Sócrates. Assim, é frequente ouvirmos da boca do “povo”: Sócrates fez isto, Sócrates decidiu aquilo etc. Em boa verdade Sócrates não decide praticamente nada. A “democracia” que temos, funciona em sintonia com os poderosos! Não só a nossa, mas a nossa está pior! De resto, quem se preocupar em analisar o perfil do nosso primeiro-ministro e a sua história de vida conhecida, percebe que ele não tem currículo nem preparação para decidir. Tem, e isso também interessa aos poderosos que comandam os “lóbis”, um excelente “dom de palavra”, embora quando acabe de falar, não tenha dito praticamente nada.É por esta razão que alguém com um perfil diferente e muito competente, dificilmente chegará a primeiro-ministro! Só por acaso ou distracção! Ao povo, deixo um conselho amigo: que desconfie, sempre, mas sempre de alguém dotado de muita verborreia. Esse alguém utiliza-a e desenvolve-a para encobrir a sua incompetência. António Reis Luz    

publicado por luzdequeijas às 15:52
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INOVAÇÃO MONETÁRIA

ABAIXO O ALFINETE

20 YTL - 20 Nova Lira Turca

 

O Banco central começou a trabalhar em uma inovação de qualidade revolucionária depois da transição para a nova lira turca. Se o custo for razoável depois do ano 2006, os Turcos usarão como notas um "dinheiro de plástico" (polímero) em vez do dinheiro em papel. Notas de plástico laváveis acabarão com o costume Turco de prender dinheiro ao colarinho do noivo e na roupa da noiva no casamento. Embora a vida útil das notas de plástico sejam mais longas que as das notas de papel, as notas de plástico ficariam inúteis se perfuradas por alfinetes nos casamentos.

publicado por luzdequeijas às 15:23
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MORRER DE FRIO

É O PIOR INFERNO

Num estudo comparado entre 14 países europeus, Portugal é o país que regista a maior taxa de excesso de mortalidade no Inverno, sete pontos acima dos países que ocupam o segundo lugar, Espanha e Irlanda, ambos com 21%. Por falta de condições de isolamento e aquecimento nas casas !

 

 

 

LUÍS LIMA

publicado por luzdequeijas às 12:25
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CONSELHO MUITO AVISADO

A CONTENÇÃO da expansão insustentável do endividamento externo exige a suspensão imediata dos grandes (?) projectos (auto-estradas, TGV, aeroporto), que têm um elevado impacto nas importações, não contribuem para o crescimento do PIB porque não são rentáveis nas circunstâncias actuais, não fizeram até agora, nem farão, reduzir a taxa de desemprego, e não geram exportações, que é a variável mais importante para sair da crise.

Abel Mateus -  Professor Universitário

publicado por luzdequeijas às 12:16
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MENSAGEM DE APOIO

Nuno Morais Sarmento anunciou o seu apoio a Paulo Rangel no programa Contraste, na SIC Noticias.

 Morais Sarmento elogiou a qualidade intelectual e política e a independência e energia reveladas por Paulo Rangel em anteriores combates eleitorais e no exercício do cargo de líder parlamentar.

Segundo Morais Sarmento, líder no partido e no pais será aquele que for capaz de dar sentido aos sacrifícios que se pedem aos portugueses, de explicar aos portugueses que vale a pena, que não devem desistir, que há um destino, um projecto, um caminho para este país que justifica os sacrifícios e que nos diz que a esperança não morre nesta repetição de crise – arrumação da casa – nova crise – nova arrumação da casa - ...

Na opinião de Morais Sarmento, de entre os vários candidatos, Paulo Rangel foi aquele que até agora melhor procurou apontar pistas para lá da tempestade que nós sabemos que temos pela frente, uma tempestade de dificuldades e sacrifícios. A necessidade de encontrar um destino, um projecto, dar um sentido ao caminho difícil que temos pela frente é condição de liderança e Paulo Rangel foi aquele que apresentou uma visão de mudança e de futuro e um Projecto ganhador para o país.

Para Morais Sarmento, pela clareza e pela força da sua mensagem, Paulo Rangel é o candidato que tem mais condições de vencer claramente esta desistência e esta descoordenação, este pais sem rumo e sem leme em que nós vivemos, derrotando o PS e José Sócrates.

 

Juntos, vamos Libertar o Futuro!

Com Lisboa, Rangel vai Ganhar!

publicado por luzdequeijas às 12:13
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A DIMENSÃO TERRENA

AS INJUSTIÇAS SÃO COISAS DO DIA-A-DIA:

EL premio no se lo lleva siempre el que más se lo merece

 

Irena Sendler

Uma senhora de 98 anos chamada Irena acabou de falecer.
Durante a 2ª Guerra Mundial, Irena conseguiu uma autorização para trabalhar no Gueto de Varsóvia, como especialista de canalizações.
Mas os seus planos iam mais além... Sabia quais eram os planos dos nazis relativamente aos judeus (sendo alemã!)
Irena trazia meninos escondidos no fundo da sua caixa de ferramentas e levava um saco de sarapilheira, na parte de trás da sua camioneta (para crianças de maior tamanho). Também levava na parte de trás da camioneta, um cão a quem ensinara a ladrar aos soldados nazis quando entrava e saia do Gueto.
Claro que os soldados não queriam nada com o cão e o ladrar deste encobriria qualquer ruido que os meninos pudessem fazer.
Enquanto conseguiu manter este trabalho, conseguiu retirar e salvar cerca de 2500 crianças.
Por fim os nazis apanharam-na e partiram-lhe ambas as pernas e os braços e prenderam-na brutalmente.
Irena mantinha um registo com o nome de todas as crianças que conseguiu retirar do Gueto, que guardava num frasco de vidro enterrado debaixo de uma arvore no seu jardim.
Depois de terminada a guerra tentou localizar os pais que tivessem sobrevivido e reunir a familia. A maioria tinha sido levada para aa camaras de gás. Para aqueles que tinham perdido os pais ajudou a encontrar casas de acolhimento ou pais adoptivos.
No ano passado foi proposta para receber o Prémio Nobel da Paz... mas não foi seleccionada. quem o recebeu foi Al Gore por uns diapositivos sobre o Aquecimento Global 
Não permitamos que alguma vez, esta Senhora seja esquecida!!


 

publicado por luzdequeijas às 11:50
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OBJECTIVO A PERSEGUIR, SEMPRE

Em vésperas do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, que se assinala sábado, o comissário europeu dos Assuntos Sociais defendeu, numa declaração à agência Lusa, que, "no curto prazo, é vital prevenir um círculo vicioso de desemprego de longa duração que conduza à exclusão social".

"Os nossos sistemas de protecção social ajudaram a mitigar os piores impactos da actual recessão, mas são muitas vezes aqueles mais vulneráveis que são mais atingidos em situação de crise: além das perdas de postos de trabalho, muitos enfrentam dificuldades para cumprir os seus compromissos financeiros, ter uma habitação decente ou ter acesso ao crédito", apontou Vladimir Spidla.

O comissário europeu considera que, paralelamente, é necessário continuar a trabalhar no sentido de desenvolver modelos sociais sustentáveis a longo prazo, "para que as gerações futuras também possam beneficiar deles".

Recentemente, a Comissão Europeia apelou à modernização dos sistemas de protecção social, que têm contribuído para proteger os europeus contra as consequências da crise actual, mas que são considerados insuficientes para contrariar os riscos de pobreza e exclusão social.

Um relatório apresentado há duas semanas em Bruxelas conclui que a protecção social, por si só, não é suficiente para prevenir a pobreza e a exclusão e apela a uma maior focalização em objectivos como a luta contra a pobreza infantil e a promoção de medidas de "inclusão activa".

Uma palavra-chave repetida no "discurso" europeu sobre o combate à pobreza é "solidariedade", entre os Estados-membros e entre os membros de cada sociedade.

"Todos os membros da sociedade devem partilhar os benefícios em tempos de prosperidade e o fardo em tempos de dificuldades", defende o comissário europeu.

Segundo Spidla, o combate à pobreza é uma luta que deve ser travada em conjunto e em vários níveis, com o objectivo de promover a "inclusão activa", através de políticas integradas que combinem e equilibrem medidas que proporcionem mercados de trabalho inclusivos, o acesso a serviços de qualidade e um salário mínimo adequado.

O comissário observou que esse é, de resto, o tema central da oitava mesa redonda anual, sobre pobreza e exclusão social, organizada em conjunto pela Comissão e pela presidência sueca da UE, que termina hoje, em Estocolmo.

Destacando a importância que a UE dá à questão da erradicação da pobreza, o comissário europeu lembrou também que, dentro de três meses, a União vai lançar o Ano Europeu da Luta Contra a Pobreza e a Exclusão Social", a começar a ser celebrado em 2010.

"O objectivo geral é gerar um novo ímpeto na luta contra a pobreza e a exclusão social, com vista a construir, em conjunto, uma sociedade para todos", disse Vladimir Spidla.

Em 2000, a UE lançou o seu método aberto de coordenação das políticas nacionais de luta contra a pobreza e a exclusão social, tendo todos os 27 Estados-membros elaborado planos de acção nacionais plurianuais.

A UE defende padrões elevados, decididos em comum acordo, podendo, porém, cada país aplicar medidas adaptadas ao contexto nacional.

Público

publicado por luzdequeijas às 00:24
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Quarta-feira, 17 de Março de 2010

MAIS OBRAS NÃO POR FAVOR

 

Será que o Governo tem a coragem de recuar?

O Governo lançou umas migalhas para a opinião pública, suspendendo a construção do TGV entre Lisboa-Porto-Vigo. Mas não teve a coragem de suspender outras construções faraónicas, como o novo aeroporto de Lisboa, a terceira travessia do Tejo e o TGV entre Lisboa e Madrid. É lamentável que apenas tenha suspendido as obras que afectam directamente o Norte do país, quando a situação exige que se faça o mesmo relativamente a outros investimentos. 

 

Paulo Rangel tem toda a razão quando defende que também estes três mega-investimentos devem ser suspensos. Mas tenho dúvidas se este PS tem liberdade para recuar nestas obras, depois dos compromissos que terá assumido com alguns agentes económicos. O que não tenho dúvidas é que a sua construção será catastrófica para Portugal.

 

 

publicado por Nuno Gouveia às 19:42

publicado por luzdequeijas às 19:44
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A EVOLUÇÃO DA ESCRITA NO TEMPO

Não é de hoje que o homem escreve, sempre que pode ou sabe. Os meios e as formas da escrita evoluíram muito lentamente. Por mais incrível que possa parecer, nos dias actuais, os motivos porque se escreve são os mesmos de há 4 mil anos atrás.

Inicialmente, escrevia-se usando figuras - a escrita pictográfica - uma figura para cada objecto. Esta parece ter sido a origem de todas as formas de escrita. Este tipo de escrita, apesar do grande número de símbolos que a compõem, pode ser utilizada para qualquer língua falada.

Ainda não se sabe com certeza absoluta, porém, qual terá sido a primeira forma escrita que apareceu na região entre os rios Tigres e Eufrates, na Mesopotâmia, locais onde surgiram as primeiras civilizações urbanas, cidades de Lagash, Umma, Nippur, Ur e Uruk, entre o sexto e o primeiro milénio AC.

Sabe-se que o sumério era uma língua aglutinante, monossilábica, composta de palavras que não se modificavam, e os documentos mais antigos escritos nesse idioma datam do IV milénio A . C. . O acádio que apareceu na metade do III milénio a . C. . no sul da Mesoptâmia, é uma língua semítica, flexionada. 

Estas civilizações estavam formadas por pequenas comunidades sob a autoridade de um soberano e perante a necessidade de controle administrativo surgiram os primeiros registos da escrita que foram os registos contáveis relacionados com as quantidades de sacos de grãos ou cabeças de gado. Este tipo de contas estava reservada a um grupo privilegiado: os escribas, que ocupavam também importantes cargos sacerdotais. Esses registos contáveis realizavam-se sobre tábuas de argila, que uma vez escritas, eram secas ao sol. Utilizavam para escrever, objectos de metal, osso e marfim, largos e pontiagudos numa das extremidades e na outra, plano, em forma de paleta com a finalidade de poder cancelar o texto, alisando o material arranhado ou errado.

Em princípio, as tábuas só serviram para registros contáveis, posteriormente foram utilizadas para inscrições sobre votações, comemorativas, narrações históricas, relatos épicos, exemplo disso são as estrelas babilónicas e o código de Hammurabi e o poema de Gilgamesh, estes elaborados com material muito mais duradouro.

António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 17:52
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NOVOS CONCEITOS

A geração de ouro, enfrentou tudo e tudo venceu, queria era trabalhar e poupar para que nada faltasse aos seus filhos.
 
De repente, em Abril, começaram-nos a dizer para não trabalharmos tanto e pedirmos aumento de vencimento. Muitos ingenuamente fizeram-no.
Algum tempo depois, no final dos meses os vencimentos começaram a estar em perigo. Havia boatos de que era preciso reduzir custos e despedir ou pré – reformar os mais velhos, aqueles que nunca quiseram fazer greve. Aqueles que só queriam que os deixassem trabalhar.
Aos cinquenta anos o António, e o seu primo da Lisnave, que sabia reparar barcos muito grandes, estavam os dois sentados no jardim. Aos poucos vinham chegando cada vez mais e mais.
Foi a ruptura com uma "geração de ouro". Tinha de ser ela a pagar a crise, mesmo sem fazer greves e poupando muito.
 
Naturalmente sentiu-se mal tratada, desprezada, até.

António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 17:37
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CADA VEZ A PIOR

 
17 Março 2010 - 00h30

Heresias

Amanhã o capitalismo

Quando a crise chegou (a que veio de fora e não as que por cá residem há muito) ergueram-se as vozes que esconjuravam o sistema capitalista, responsabilizando-o por tudo o que de mal acontecia.
 

Tornou-se politicamente correcto vaticinar o fim da liberdade económica e o regresso da intervenção estatal intensiva para pôr as coisas na boa e velha ordem.

A crise foi passando em quase todo o lado (entre nós, resolveu fazer companhia às duas ou três crises que já cá estavam) e procuraram-se formas de estimular a economia.

Mas, em vez da tal ‘mudança de paradigma’, a solução é a aposta nos mercados e nas privatizações. Até em Portugal – contrariando a retórica vazia de Louçã que Sócrates plagiou durante algum tempo, o Governo, afinal, quer privatizar e diminuir o peso do Estado…

 

Carlos Abreu Amorim, Jurista

publicado por luzdequeijas às 17:14
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A CAMINHO DO SOCIALISMO?

Alterar tamanho de letra
D.R.  Zeinal Bava Zeinal Bava
16 Março 2010 - 12h26

Incluindo Granadeiro e Bava

PT: Bava recebeu 1,5 milhões e Granadeiro 700 mil euros

Os administradores da Portugal Telecom (PT), incluindo o presidente, Henrique Granadeiro, e o presidente executivo, Zeinal Bava, receberam em salários fixos, variáveis e prémios cerca de 7 milhões de euros em 2009, anunciou a empresa.
 

A PT, que divulgou pela primeira vez, no seu relatório e contas de 2009, os valores das remunerações individuais dos seus gestores, cumprindo a nova  lei, revelou que os seus gestores, executivos e não executivos, receberam 3,2 milhões de euros em salários fixos e variáveis e um prémio de 3,799  milhões de euros pelo mandato no triénio de 2006 a 2008.  

A empresa anunciou que Henrique Granadeiro foi remunerado em 650.900 euros enquanto que Zeinal Bava atingiu, entre remuneração fixa e variável  cerca de 1,5 milhões de euros. Ambos receberam um prémio de mandato de  cerca de um milhão de euros pelo trabalho realizado no triénio 2006-2008. 

O relatório e contas da empresa refere também que "a remuneração fixa anual de todos os membros da comissão executiva para o mandato de 2009 a  2011 foi reduzida em 10 por cento face ao valor do mandato anterior", uma proposta feita por Zeinal Bava o ano passado, devido à conjuntura económica. 

CM

publicado por luzdequeijas às 17:09
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ERRO NAS CONTAS

 
                       
Fotomontagem CM  Armando Vara e Manuel Godinho (à dta.)Armando Vara e Manuel Godinho (à dta.)
17 Março 2010 - 00h30

Investigação

EDP paga nove vezes mais

Remoção de sucata na rua do Ouro, no Porto, custou 700 mil euros. MP diz que custava 80 mil euros.
CM

 

publicado por luzdequeijas às 16:54
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OS "BOYS" de TEIXEIRA dos SANTOS

                        
Tiago Petinga/Lusa  Zeinal Bava diz desconhecer plano para controlar comunicação socialZeinal Bava diz desconhecer plano para controlar comunicação social
17 Março 2010 - 00h30

Bolsa

Empresas cotadas dão prémios milionários

Zeinal Bava e Henrique Granadeiro ganharam mais de 4,1 milhões de euros. 

CM 

publicado por luzdequeijas às 16:50
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A PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX

Era o saber de uma geração que viu morrerem-lhes os pais depois de uma velhice sem reforma e sem segurança social, ou quaisquer apoios estatais.
 
Lares não havia, nem era de supor vir a haver. Morriam de quê? Ninguém sabia. Morriam. Mesmo sem certidão de óbito!
Depois de uma vida a trabalhar de sol a sol, sem férias, nem conforto !
E eram felizes quando assim era. Davam graças a Deus, agradecidos !
Morriam olhando os filhos com ar de agradecimento pelas migalhas e alguns beijos recebidos deles.
 
Beijos dos filhos de então, que em simultâneo, tiveram que dar carinho e apoio mútuo a duas gerações enfraquecidas por razões opostas.
Aos avós  e aos seus próprios filhos. Alguns desses filhos já estudavam, para aprenderem mais e fugirem à vida que os pais tiveram! Mas a grande maioria trabalhava desde criança! Chamavam-lhe "trabalho Infantil!"
 
Para milhares e milhares de pessoas o emprego não aparecia. Esses, legalmente ou a “salto “ debandavam outras terras longínquas, umas vezes para as grandes cidades do país, outras, para onde não conheciam ninguém. Nem a língua, nem os hábitos!
Muitas vezes para morar em barracas, gelados de frio, como nos “bidon ville” de Paris, a fim de mandarem para Portugal as suas remessas em dinheiro. Aos poucos o pecúlio ia crescendo, mas o país, que não lhes deu a mão, já não podia passar sem eles para comprar o crude utilizado na nossa economia, velha e atrasada, em cada dia que passva!
 
Pela metrópole, como diziam, assistia-se ao começo de guerras, que levavam os nossos jóvens. Elas foram aparecendo na Índia, na Guiné,  Angola, Moçambique e em Timor. Mais soldados iam morrendo. Muitos. Outros, ficaram para sempre inutilizados ou sofredores de pesadelos por matarem ou por medo de serem mortos.
 
Assim chegámos ao começo da segunda metade do século XX! 

António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 15:37
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NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XX

Antes, nas suas aldeias não havia quem tivesse carro. Na vila só duas ou três pessoas! Havia quem falasse numa "sardinha para três" !
 
Milhares morriam prematuramente de tuberculose, também isso pouco importava perante uma esperança de vida tão baixa. Com outras epidemias outros milhares deixavam filhos órfãos, sem sustento nem qualquer apoio.
 
Enquanto o tempo passava e o século XX dobrava, Portugal apareceu de repente invadido com milhares de coisas que não existiam.
O mundo também.
Algumas até falavam e noutras podíamos ver o mundo inteiro, primeiro a preto e branco e depois a cores.
Eram tantas coisas que nos deixavam de boca aberta.
Esta geração não se assustou e em pouco tempo já as ligávamos e desligávamos e mais uns meses à frente até as sabíamos consertar.
Computadores e tudo. Até programar !
Portugal não ficou envergonhado e até tínhamos dos melhores técnicos, segundo diziam os nossos emigrantes de férias em Portugal!
Quando se quer muito tudo se resolve, mas é preciso que acreditem em nós.
Num momento Portugal também ficou cheio de carros, barcos de recreio , férias no estrangeiro etc. A sua posse tornou-se banal. Agora dizem-nos que estamos a viver bem acima das nossas posses! Como é possível?
 António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 15:28
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É UMA ÓPTIMA IDEIA

Nuno Vaz da Silvaa 03 Fev 2010 as 11:44

Digamos que não sou apologista da governação pelas e para as estatisticas porque há sempre estatisticas para todos os gostos e todos os pretextos.
No entanto, não posso deixar de referir que Portugal está (como bem demonstram os dados que apresenta) numa situação dificil e que urge resolver (espero que as agências de rating estejam distraídas porque esta situação nos vai começar a sair bem cara).
Agora, o problema em si não são as estatisticas mas sim o modelo de governação que priveligia a manutenção do status quo do politico despesista enquanto que promove a perda de poder do politico preocupado com o Bem-Estar-Social. E isso acontece no Governo e nas Autarquias, como acontecerá nas regiões se estas acabarem por ser instituidas.
A politica actual continua a não estar interessada em custos de oportunidade, relações custo-beneficio ou mesmo think-tanks para análise das politicas públicas. Já se acabaram com Mestrados que pretendiam formar pessoas para essas àreas e tudo se fará para manter a situação tal como ela é, e com os mesmos intervenientes na esfera do poder.

Deixo apenas uma reflexão no ar: Uma vez que se fala de uma eventual reforma constitucional, não seria melhor introduzir uma norma em que a divida pública não poderia ultrapassar uma determinada percentagem das receitas? É que se as familias não se podem (devem) endividar acima da taxa de esforço, porque continuamos a deixar que o Estado o possa fazer?

publicado por luzdequeijas às 14:58
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DIZ O ROTO PARA O NU...

Será o artigo 94º dos Estatutos do PS “estalinista”?

Publicado por jmf1957 em 16 Março, 2010

 

Vou divertir-me quando o PS discutir no Plenário da Assembleia a idiotice da alteração estatutária do PSD. Não porque ela seja muito mais do que isso – idiota e iliberal – ou porque não mostre que os candidatos laranja a liderar o país estão impreparados ao ponto de não terem ligado à proposta de Santana Lopes. O que me divertirá será escutar os argumentos do PS para estas disposições estatutárias:


“A pena de expulsão só pode ser aplicada por falta grave, nomeadamente o desrespeito aos princípios programáticos e à linha política do Partido, a inobservância dos Estatutos e Regulamentos e das decisões dos seus órgãos, a violação de compromissos assumidos e em geral a conduta que acarrete sério prejuízo ao prestígio e ao bom nome do Partido”; “Considera-se igualmente falta grave a que consiste em integrar ou apoiar expressamente listas contrárias à orientação definida pelos órgãos competentes do Partido, inclusivé nos actos eleitorais em que o PS não se faça representar”.


Leram bem, não leram? Se duvidarem podem consultar os Estatutos do PS e procurar o artigo 94º. Aqui, ao menos, não há prazo de 60 dias: a “inobservância” das decisões dos órgãos do partido dá logo direito a expulsão.
Certamente que nos saberão explicar que nada, nestas disposições, é “estalinista”.

BLASFÉMIAS

publicado por luzdequeijas às 12:54
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O CERCO VAI-SE APERTANDO

terça-feira, 16 de Março de 2010  
A tomada do BPI pelo socratismo?... .

Consta por aí que se prepara uma fusão entre o BPI e o BCP. Na versão angélica que corre, o BCP seria integrado no BPI, ficando o BPI com o comando do novo grupo.

 
Quem já compreendeu o estilo totalitário de José Sócrates sabe que, no seu consulado, nenhuma grande operação financeira, política, mediática, judicial e de inteligência, é feita no País, com a sua permissão, se não favorecer o seu poder e for controlada pelos seus operacionais. Isso significa que uma operação financeira do género da alegada, ainda por cima envolvendo uma instituição financeira considerada hostil,  resultará sempre, por mais que se disfarce e inverta, na tomada de mais um banco pelo socratismo. Depois do BCP, o BPI?!...


* Imagem editada daqui.
 

publicado por luzdequeijas às 12:46
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PAULO RANGEL

«Falha na linha do financiamento externo, da dívida externa, falha na linha do crescimento - este plano é só de estabilidade, não tem nenhuma medida para o crescimento», disse.

«Nós (PSD) propusemos uma nova redistribuição dos fundos comunitários, retirando-os de projectos como o TGV e entregando-os para apoio às empresas, para criar esse dinamismo de crescimento, às empresas que exportam, às empresas que concorrem com as importações», acrescentou Paulo Rangel.

Confrontado com as declarações do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, que considerou o PEC «credível», o candidato à liderança do PSD começou por dizer que o problema começa logo no que disse ser a «falta de credibilidade do governo português».

«O governo Português começa por dizer que não há aumento de impostos, quando há aumento de impostos. A questão não está só no PEC, também está em quem é o autor do PEC e a forma como fala dele», disse.

«Há aspectos que são muito negativos: a previsão do desemprego está claramente abaixo daquilo que vai acontecer, o que significa que vai haver mais gastos sociais do que aquilo que o governo está a prever», afirmou.

Outro aspecto muito importante, segundo Paulo Rangel, é não haver nenhuma redução da dívida externa.

«Não há qualquer tentativa de limitar o endividamento externo, que poderia ser feito com a suspensão do TGV para Madrid, ou com a suspensão do aeroporto, o que vai aumentar muito o financiamento externo e, portanto, a dívida externa», disse aos jornalistas o candidato à liderança do PSD.

«O PEC, quando muito, serve para reduzir o défice, mas em termos de crescimento é medíocre o que está estimado, e não há nenhuma medida para estimular o crescimento da economia», frisou, defendendo que o aumento de impostos vai ter um efeito contrário, aumentando o desemprego e prejudicando o crescimento económico.

O candidato social-democrata, que falava ontem aos jornalistas durante uma visita ao porto de pesca de Sesimbra, aproveitou ainda para apontar o sector das pescas, dos transportes marítimos e de outras actividades ligadas ao mar, como uma das áreas com maior potencial para o crescimento da economia portuguesa.

Questionado pelos jornalistas sobre a proibição de os militantes social-democratas criticarem o líder do partido 60 dias antes das eleições, disposição que foi aprovada no congresso do passado fim-de-semana, Paulo Rangel disse que se trata de uma medida que pode ser revogada já no próximo congresso do PSD.

«Aquilo que me parece é que temos a oportunidade de revogarmos isto já no próximo congresso que será feito em Abril, para eleger os corpos dirigentes. Talvez se consiga introduzir isso na ordem de trabalhos e submeter à revogação», disse, assegurando que votaria sempre contra uma medida deste género.

Lusa / SOL


 

 

publicado por luzdequeijas às 12:39
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POR CÁ NÃO! PORQUE SERÁ?

Crise
FMI diz que economia mundial está a recuperar «melhor do que o previsto»
O director geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) admitiu hoje que a recuperação da economia mundial está «melhor do que o previsto», estimando um crescimento de 4 por cento este ano, após a recessão de 2009

SOL -

publicado por luzdequeijas às 12:34
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Terça-feira, 16 de Março de 2010

POLÍTICO CORAJOSO!

SE O PAÍS DESLIZA PARA A RUÍNA A OLHOS VISTOS, FAZER DIFERENTE SÓ PODE SER O CAMINHO!

Discursando em Abrantes perante algumas dezenas de apoiantes, Rangel afirmou «não compreender» que no Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) não haja um adiamento do novo aeroporto, da terceira travessia e, eventualmente, do TGV entre Lisboa e Madrid, obras que apelidou de «megalómanas» e que, acrescentou, «só vêm aumentar os impostos dos portugueses, penalizando-os em necessidades básicas como a saúde e a educação».

«É uma contradição pedir mais sacrifícios aos portugueses e depois continuar a insistir em obras que ninguém compreende», afirmou Paulo Rangel, tendo acrescentado que o aeroporto de Lisboa «está operacional» e que o aeroporto de Beja também pode ser rentabilizado no transporte de mercadorias.

«Este PEC não tem ao longo de 30 páginas uma única medida que aponte para o crescimento, só para a estabilidade», disse.

Confrontado com as críticas internas ao PEC mas com a posição favorável da Comissão Europeia ao plano apresentado, Rangel afirmou que «o PEC pode ser credível para o exterior mas o Governo não o é internamente».

«A Europa quer é que cumpramos com as metas orçamentais, nomeadamente no défice, sem ter de se preocupar se é à custa dos portugueses, ou não».

«O que nós propomos são outros caminhos, receitas alternativas que vão permitir chegar aos mesmos números, e porventura com mais eficácia, e não ter de exigir o aumento da carga fiscal nem o aumento de impostos», concluiu.

O debate sobre o PEC no Parlamento está agendado para o dia 25 de Março.

Lusa / SOL


 

 

publicado por luzdequeijas às 22:57
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O SOCIALISMO DE DIREITA

Excerto do artigo
 
<input ... >Há 1 hora   As críticas vão-se somando. Alegre, Soares, Vítor Ramalho e João Cravinho insurgem-se contra as privatizações previstas. Governo divulgou esta terça-feira uma lista de 18 empresas. TAP, REN e CTT são as mais polémicas.

INSURGENTE

publicado por luzdequeijas às 22:50
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ROMPER COM CORAGEM E PRUDÊNCIA

Ruptura com o "eduquês"

tem razão num ponto: a educação precisa de uma ruptura. Aliás, a polémica suscitada pelas ideias 'pedagógicas' de Rangel tem sido a parte mais interessante da campanha interna do PSD. Rangel, ao contrário de Passos Coelho, não tem medo de pisar o risco desenhado pela esquerda; não tem receio de romper o cerco do politicamente correcto. Por isso, este candidato a líder do PSD tem enfrentado, de forma desempoeirada, os dogmas do generalíssimo 'eduquês'. No fundo, Rangel tem defendido que o aluno não é o centro da escola. O centro da escola é, isso sim, o conhecimento que o aluno deve assimilar. Com uma previsibilidade pavloviana, os fiscais do antifascismo já soltaram os cães. Para estes profissionais da indignação, Rangel não passa de um defensor malévolo do 'antigamente'. O próprio Passos Coelho, sempre muito sensível às alergias da esquerda, também fez soar este alarme antifascista contra a 'escola' de Paulo Rangel.

Em Março de 2008, numa das primeiras crónicas aqui do Expresso, afirmei que a escola pública não ensina as crianças a desenvolver as capacidades básicas: ler e escrever. Isto porque o 'menino' é rei e senhor. O professor não pode repreender o 'menino', porque isso é fascismo travestido. E esta hiperprotecção do 'menino' acaba por ter um efeito ridículo, quase cómico: muitos alunos acabam o curso superior sem saberem escrever em condições. Ora, ainda hoje recebo e-mails de pessoas que me felicitam por "ter a coragem de dizer isto". Ao mesmo tempo, esta boa gente (quase sempre professores) diz-me que tem medo de falar deste assunto em público. Ou seja, em privado, e só em privado, as pessoas já dizem que os miúdos não aprendem nada na escola. No recato do seu e-mail, e só nesse recato, os portugueses consideram que 'ir à escola' é apenas um hábito social, que não contribui para o desenvolvimento de capacidades e de conhecimentos (são os pais, em casa, que ensinam as crianças). Mas, em público, toda a gente tem ainda medo de criticar esta farsa. Eu percebo: se afrontarem o 'eduquês', as pessoas são, de imediato, rotuladas de 'salazaristas'. Portanto, neste ambiente malsão, Rangel fez a ruptura necessária, porque trouxe para a superfície um debate subterrâneo.

Os pedagogos podem não apreciar as ideias de Rangel, mas o português normalíssimo sabe que este jovem político tem razão. O português ali do 3º direito vê, todos os dias, a escola primária a falhar na tarefa de ensinar o seu filho a escrever e a fazer cálculos matemáticos. O português do 5º esquerdo vê, todas as semanas, a escola secundária a não preparar a sua filha para a faculdade. Aliás, todos os portugueses vêem o ensino secundário a transformar-se, sob a complacência do poder político, numa linha de montagem de preguiça e de desonestidade intelectual. Há dias, descobri que os miúdos completam os trabalhos de casa com um mero copy/paste da Internet. E, pior ainda, descobri que os professores, quando recebem estes copy/paste, não podem chumbar os alunos prevaricadores. Perante esta farsa, só podemos dizer que Rangel tem toda a razão. A escola pública não está a formar cidadãos com capacidade para subir na vida. A escola pública está a formar digitadores de SMS destinados a permanecer na prisão do seu 'contexto sociofamiliar' (para usar uma expressão muito querida do 'eduquês').

Texto publicado na edição do Expresso de 6 de Março de 2010 - HENRIQUE RAPOSO

publicado por luzdequeijas às 22:33
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JOSÉ TROCAS - TE

 

Primeiro-ministro apresentado como José Trocas-te

 
Primeiro-ministro apresentado como José Trocas-te

Antes de falar sobre a Estratégia Nacional para a Energia até 2020, José Sócrates foi apresentado pelo speaker, a uma audiência de 200 pessoas no Pavilhão de Portugal, com um apelido que não era o dele. (Veja o vídeo no fim do texto) Vítor Andrade (www.expresso.pt)
Última actualização há 16 minutos

 
http://www.cmjornal.xl.pt/Noticia.aspx?channelid=00000011-0000-0000-0000-000000000011&contentid=18ED4738-2B58-4CEA-B683-7F6E3250841C&h=2

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publicado por luzdequeijas às 22:26
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SANTANA TEM RAZÃO

Santana Lopes tem razão quando critica os que se calaram no congresso sobre a chamada lei da rolha que levou a votos e viu aprovada em Mafra. E tem razão em criticar especialmente os candidatos a líder, que agora se apresentam como virgens ofendidas e, entre as paredes do congresso, a deixaram passar.

Alegam Rangel e Aguiar-Branco que não tinham direito a voto. Diz Passos Coelho que esteve entre os que se abstiveram. E o direito à palavra que tinham no congresso e não usaram? Não usaram porque, como diz Santana Lopes, “ou não estavam informados ou não se prepararam”. Ou seja, não leram, ou leram mal, as alterações que estavam propostas aos estatutos que é só o documento basilar do partido. Porque se tivessem lido, qualquer um deles se teria levantado e indignado no pavilhão de Mafra, até porque isso poderia valer alguns votos nas directas.

Deviam pois pedir desculpa aos militantes a quem pedem os votos, antes de criticarem, mesmo com razão, a lei da rolha santanista. Porque, como diz Santana, “quem faz discursos de candidato, quem fala sobre tudo, tem a obrigação de conhecer as propostas que estão em cima da mesa”. E o que estava em cima da mesa eram alterações importantes aos estatutos dos partidos.

Quanto aos outros mais de 300 delegados que votaram a favor ou se abstiveram e cuja maioria anda agora calada, ou a alegar “confusão” nas votações também não leu coisa nenhuma. Votaram pelo método que existe na maioria dos partidos portugueses: o da “Maria vai com as outras”, também conhecido por método do voto por facção, em que não interessa o que está escrito, mas sim quem apresenta a proposta e que valor é que podem retirar para si por levantarem o braço ao lado do militante “A” ou “B”.

COM O PSD DIVIDIDO A MÁ MOEDA NUNCA SAIRÁ DO GOVERNO, POR MUITOS ESCANDALOS QUE CONTINUEM A APARECER

E agora, alguns sociais-democratas, Passos Coelho incluído, querem voltar a alterar os estatutos no congresso pós eleitoral de Abril para de lá retirarem a tal cortiça santanista. E que vão conseguir com isso, além do mais que provável triste espectáculo dos mais de 300 que votaram a favor irem agora levantar o braço contra entre eufóricos aplausos? Dar o congresso que deveria ser aclamação do novo líder a Santana Lopes. Brilhante estratégia de quem anseia chegar ao Governo ao virar da primeira esquina.

No largo do Rato ainda não pararam de rir.

 

QUEM NÃO RI É O POVO, MAS NUNCA MAIS APRENDE NADA SOBRE O SOCIALISMO!

 

publicado por luzdequeijas às 22:19
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ENTÃO SENHORES JORNALISTAS ?

 

 

 

A crise não chegou aqui

Arquivado em: Double standards, Economia, Justiça, Media, Política, Portugal — André Azevedo Alves @ 14:37
 

PT: Rui Pedro Soares ganha prémio de 600 mil euros

O antigo administrador da Portugal Telecom, arguido no caso Face Oculta, recebeu um prémio da empresa de 587 mil euros em 2009, pelo seu desempenho durante o triénio de 2006 a 2008.

Quanto ganham os gestores da PT? Saiba aqui

No total, o chairman e os sete gestores executivos da Portugal Telecom ganharam 3,2 milhões de euros em 2009.

INSURGENTE

publicado por luzdequeijas às 22:14
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UM PAÍS DE LOUCOS !

Março 16, 2010

A lei da rolha do PS

Arquivado em: Política, Portugal — Maria João Marques @ 18:30
 

As virgens ofendidas do PS estão escandalizados com o estatuto que foi aprovado no congresso do PSD. Apesar desse estatuto ser uma imbecilidade (se se mantiver, eu serei com certeza expulsa nas próximas eleições em que participar o PSD), o escândalo do PS é ainda mais ridículo que a norma aprovada. É que no PS, mesmo sem estatuto (?), o carneirismo e a falta de espírito crítico com o líder de momento são norma, inclusivé antes dos sessenta dias anteriores dos actos eleitorais. E só assim se explica que um vergonhoso primeiro-ministro, que em surdina os socialistas reconhecem ser um mentiroso compulsivo e sabe-se lá mais o quê, tenha tão pouca contestação no PS. Sejamos claros: se fosse o PSD o partido do governo e o seu pm fosse suspeito de ter tirado a licenciatura com favores, de ter assinado projectos de arquitectura de outros, de ter fugido ao pagamento da siza na compra do seu apartamento, de ter recebido subornos para licenciamento de um centro comercial, de acabar com um jornal televisivo que lhe era hostil, de conceber um plano para, aí sim, pôr uma rolha na comunicação social, se isto sucedesse com o PSD, meio partido andaria em estado de guerra contra o governo. Há as reações a Santana Lopes (um menino de coro comparado com Sócrates) a atestar o que digo.

Senhores socialistas, dêem lições, se vos apetecer, a Hugo Chavez. Para lições ao PSD são claramente pouco qualificados.

INSURGENTE

publicado por luzdequeijas às 22:10
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A COMUNICAÇÂO SOCIAL DELICIADA

ATÉ PARECE QUE  NÃO EXISTEM EM PORTUGAL PROBLEMAS GRAVÍSSIMOS PARA COLOCAR AO PRIMEIRO-MINISTRO. POUCO SE FALOU DO CONGRESSO E DURANTE TRÊS DIAS SÓ EXISTIU A "LEI DA ROLHA".
COM ESTA CS NÃO VAMOS LONGE!
 
"Lei da rolha" divide Rebelo de Sousa e Jorge Miranda
 
Inserido em 16-03-2010 19:59

 


 
A norma que prevê sanções aos militantes do PSD que critiquem a direcção é constitucional, para Marcelo Rebelo de Sousa, uma opinião que não é partilhada por Jorge Miranda.

"O PSD cometeu o erro de copiar e ir a reboque do PS, incluindo uma matéria disciplinar especificamente nos estatutos e prevendo uma sanção que é a mais grave, a expulsão", afirmou Rebelo de Sousa, à margem de um congresso sobre o Tratado de Lisboa, na Faculdade de Direito de Lisboa. 

A chamada “lei da rolha”, aprovada no congresso do fim de semana, em Mafra, pune com a suspensão de membro de partido até dois anos ou com a expulsão os militantes que violem o dever de lealdade para com o programa, estatutos, directrizes e regulamentos do partido, especialmente nos 60 dias anteriores a eleições. 

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, o PS "era o único caso de partido que tinha uma regra" deste tipo nos seus estatutos, prevendo "expressamente a expulsão por violação de programa, de estatutos, de linha política e até de decisão de um órgão do partido".
 
O antigo líder social-democrata disse que esta norma não é inconstitucional, alegando que "senão a regra do PS seria inconstitucional". 
 
O professor destacou no entanto "duas vantagens" da aprovação desta norma. Uma delas é a "possibilidade de emendar a mão" no próximo congresso do PSD, e a outra é, sublinhou, "dar a oportunidade ao PS de também ele corrigir no próximo congresso a sua regra".

Norma “põe em causa a liberdade de expressão”

Opinião diferente tem Jorge Miranda, que considera a “lei da rolha” inconstitucional, defendendo a sua alteração, sob pena de os tribunais poderem recusar a sua aplicação.

Em declarações aos jornalistas à margem de um encontro sobre o Tratado de Lisboa, o especialista em Direito Constitucional salientou que "os partidos políticos não são meras associações privadas, são associações de direito constitucional, e portanto as normas
dos estatutos dos partidos políticos têm de se conformar com a Constituição".

Para Jorge Miranda, esta norma "põe em causa a liberdade de expressão dos militantes" e "o princípio do artigo 51 da Constituição, que é o princípio da organização democrática dos partidos, com participação de todos os seus membros".



 

publicado por luzdequeijas às 22:04
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BELMIRO DE AZEVEDO

http://www.rr.pt/Multimedia_Audio.aspx?fid=1138&fileID=154883

publicado por luzdequeijas às 16:45
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Segunda-feira, 15 de Março de 2010

BURACO SEM FUNDO

Cumprir Portugal
 
Inserido em 15-03-2010 08:12

 


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nos últimos dias, a discussão política no país tem-se feito em torno do Plano de Estabilidade e Crescimento e da má notícia que, no fundo, já todos esperávamos: vamos mesmo ter de pagar mais impostos.

O Governo põe pose de Estado e diz que não são mais impostos - é só o fim de privilégios de que goza a classe média.

Mas a pior notícia para o país, por incrível que pareça, não é o aumento da carga fiscal, mas o ambiente de desânimo e de falta de esperança que o PEC, o Governo e o PSD nos trazem.

No fundo, realisticamente, o que desanima os contribuintes é o facto de saberem que estão a contribuir para um buraco sem fundo.

Ninguém promete um futuro de esperança aos portugueses e os mais jovens, os que ainda não pagam impostos, se quiserem ter um futuro, têm na emigração o destino mais do que certo.

É isto que os portugueses não perdoam aos que estão na política: a falta de esforço e empenho em tornar Portugal um país mais próspero e desenvolvido, onde seja possível ter um projecto de vida.

Já dizia Fernando Pessoa no século passado: Falta cumprir Portugal.
Nestes tempos, mais do que antes, procuram-se políticos que nos prometam isto.




publicado por luzdequeijas às 20:34
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Domingo, 14 de Março de 2010

PSD - LUTA A DOIS

PSD
E o derrotado do congresso é... Aguiar-Branco
 
<input ... >Hoje   Marcelo não avançou e também já ninguém se lembrará que Santana Lopes criou o congresso para discutir os estatutos do PSD ou a revisão constitucional. O que houve foi palco para os três candidatos. E Aguiar-Branco ficou para trás. O duelo vai ser mesmo entre Passos e Rangel

SOL

publicado por luzdequeijas às 23:23
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QUE QUEREMOS NO FUTURO?

Estabilidade e Crescimento?
 
Inserido em 12-03-2010 08:44

 


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Governo acaba de divulgar o Plano de Estabilidade e Crescimento, destinado a reequilibrar as finanças e a projectar a economia.

Com o argumento da crise, o Governo desfaz opções anteriores como o TGV, cuja necessidade defendera exactamente com o mesmo argumento - o da crise. Dar o dito por não dito, em questões desta importância e em tão pouco espaço de tempo, não ajuda àquilo de que a governação mais precisa – verdade e responsabilidade.

Quanto ao Plano de Estabilidade e Crescimento é indispensável que seja credível, para que outras medidas, porventura mais duras, não tenham que ser adoptadas.

O país não pode continuar a gastar e a desperdiçar, acima, claramente acima, das suas possibilidades.

Mas não basta fazer contas e tomar algumas medidas. Há mais país para além do défice e desse ninguém quer falar. Vamos reequilibrar as finanças públicas: mas para que modelo de desenvolvimento caminhamos? Que país queremos ser no futuro? Que desígnios e esperanças tem Portugal?

Afogar a discussão no défice, é ficar pela aspirina sem cuidar da doença.

RR

publicado por luzdequeijas às 23:18
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PASSOS COELHO E RANGEL

Pedro Passos Coelho lá tinha as suas razões para não morrer de amores por este congresso. Passos sai de Mafra mais atento ao verdadeiro adversário - Paulo Rangel - que ganhou gaz para os 15 dias que faltam. E os rangelistas acreditam que o apagamento de Aguiar Branco e o apelo ao voto útil ainda lhes pode permitir virar o jogo.

"Estou muito confiante", afirmou Rangel no fim dos trabalhos. Nos próximos dias vai mergulhar em força na campanha "de proximidade" que lhe deu a vitória nas europeias. "Os presidentes das concelhias não são donos dos votos", avisa José Luís Arnaut, apoiante do eurodeputado. Rangel confia mesmo "no polegar e no dedo indicador com que cada militante de base pega na caneta para votar".

Pedro Passos não vai dar tréguas. O candidato que as sondagens dizem ir à frente vai jogar forte no norte do país onde há a maior concentração de votos e, não por acaso, termina a campanha com um mega-jantar em Famalicão, uma das concelhias mais populosas do PSD. Os passistas estão atentos à crescente afirmação de Rangel em Mafra, mas acreditam que ela não vai chegar para afectar a vantagem do candidato que apoiam. E contam com a não desistência de Aguiar Branco.

O líder parlamentar é acusado pela candidatura de Paulo Rangel de favorecer Passos Coelho, mas nem por isso atira a toalha ao chão. Também cumprirá o seu programa de deslocações pelo país, disposto a ir até ao fim. "É uma questão de honra pessoal", explicam na candidatura.

Até dia 26, os candidatos ainda têm pela frente dois momentos mediáticos importantes: esta semana, cada um deles será entrevistado por Judite de Sousa na RTP; e no dia 22 terão um debate a quatro na mesma estação. As directas são quatro dias depois.

Para a história deste congresso também fica o regresso, 11 anos depois, de Marcelo Rebelo de Sousa. O professor foi super-aplaudido, dominou nas televisões, esbanjou beijos e abraços. E marcou. Deixou conselhos estratégicos para o futuro. Se se confirmar o prognóstico que ele próprio fez num recente entrevista ao Diário Económico - que o próximo líder do partido será "transitório" - quem sabe se ele não está de volta daqui a dois anos.

 

 

 

EXPRESSO -

publicado por luzdequeijas às 23:07
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RAZÃO ANTES DO TEMPO

14 Março 2010 - 00h30

A voz da razão

Creche e aparece

Quantos dias terá o Congresso do PSD? Pessoalmente, o Congresso podia acabar poucas horas depois de começar. Com o discurso de Manuela Ferreira Leite. O que virá a seguir será com certeza babugem eleitoralista e inútil.
 

O discurso de Ferreira Leite, pelo contrário, foi simultaneamente triunfal e trágico. Triunfal, porque foi possível ver, talvez pela última vez, uma mulher sem carisma mediático a repetir o que hoje é consensual: o Estado caminha para a falência; os partidos estão em descrédito; o regime está atolhado em falsidades. Mas quem, há cinco meses, esteve interessado em ouvir este sermão?

O lado trágico está aqui: as eleições não se ganham com verdades; ganham-se com mentiras porque os portugueses preferem-nas. E se existiu erro no consulado de Ferreira Leite foi o de sobrevalorizar a maturidade dos portugueses; a crença ingénua de que era possível falar para adultos. Não é. Para regressar ao poder, não basta ao PSD eleger um líder e esperar que o eng. Sócrates caia da cadeira. É preciso nivelar o discurso com a idade mental do eleitorado.

João Pereira Coutinho, Colunista

publicado por luzdequeijas às 23:01
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Sábado, 13 de Março de 2010

QUEM AJUDA O POVO A PERCEBER A LIÇÃO?

 

13 Março 2010 - 00h30

Visto da Direita

Malditas sondagens

O congresso extraordinário do PSD arranca hoje amaldiçoado por várias sondagens que dão uma clara vitória ao PS e a José Sócrates. Pois é. ‘Faces Ocultas’, mentiras no Parlamento, comissões de ética sobre a liberdade de expressão e comissões de inquérito sobre negócios na comunicação social valem o que valem ao PSD. 
Isto é, não valem nada. Os congressitas reunidos em Mafra vão olhar para Pedro Passos Coelho, Paulo Rangel e Aguiar-Branco com o pensamento em São Bento. É natural que tentem descortinar qual deles será capaz de convencer o eleitorado a mandar o engenheiro Sócrates para casa. Qual deles será capaz de romper o ciclo infernal de derrotas em eleições legislativas. Quatro em cinco actos eleitorais. É dose de cavalo para qualquer militante que se preze e que sonha há muito com as mordomias e prebendas do Estado.

António Ribeiro Ferreira, Jornalista

publicado por luzdequeijas às 15:17
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SÓCRATES NO GRELHADOR

12 Março 2010 - 20h24

A Voz da Razão

Profissionais e amadores

Gostei da entrevista a Cavaco Silva. O Presidente falou pouco e prometeu não fazer muito? Não é defeito. Defeito é esperar que o senhor surja em público para deplorar o governo e prometer eleições para o dia seguinte. O gesto, além de suicida, seria redundante: que Cavaco não aprecia o governo é coisa evidente. Mais: ao falar do negócio PT/TVI (que Sócrates, obviamente, tinha de conhecer) e ao aplaudir a comissão de inquérito que se prepara por aí, Cavaco mostrou o nível de confiança que tem no primeiro-ministro. Zero. Nenhuma.
 

Isto implica eleições mais cedo? Não pensem nisso. Primeiro, a Oposição que arrume a casa. Depois, que faça o seu serviço, desgastando este governo e este primeiro-ministro. E, finalmente, que ajude à reeleição presidencial. Em 2011, se a situação económica estiver perto da catástrofe (como se prevê), então falaremos de eleições antecipadas. Não antes. Aliás, antes para quê? Para fazer um favor ao eng. Sócrates e retirá-lo caridosamente do grelhador?

Aprendam, meninos. Na nossa política de amadores, profissional há só um.

 

João Pereira Coutinho, Colunista

publicado por luzdequeijas às 15:12
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POUPAR PARA QUÊ?

 
13 Março 2010 - 00h30

Dia a dia

Corte na poupança

O Estado colocou nesta semana uma emissão obrigacionista nos mercados internacionais com a taxa de 4,17%. O mesmo Estado paga nos certificados de aforro 0,65%.
 

 É certo que os custos administrativos da colocação dos certificados são mais elevados que os de obrigações e os prazos das emissões são diferentes - mas não deixa de ser injusta tamanha diferença, com a agravante de que quem é penalizado com a baixa remuneração dos certificados são os pequenos aforradores, com menor acesso aos instrumentos financeiros mais sofisticados. A baixa remuneração da mais popular aplicação de poupança em Portugal é uma oferta do Estado aos bancos. Tradicionalmente, o principal concorrente dos depósitos bancários era este produto adquiridoaosbalcõesdos Correios. Agora, quem investe na Série C está, rigorosamente, a perder dinheiro. Os bancos aproveitam para colocar produtos concorrentes, com taxas mais atractivas, mas os juros anunciados são, por vezes, enganadores, anunciando apenas a taxa do final do contrato, e o que interessa é o rendimento anual líquido da aplicação.

P.S. - O Orçamento do Estado foi aprovado com os votos do PS e a abstenção do PSD e CDS. É um mau orçamento mas pior que isso teria sido o chumbo, que tornaria Portugal um alvo ainda mais frágil dos mercados internacionais.

 

Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto

publicado por luzdequeijas às 14:58
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QUANDO SE TELEFONA SÓ A RICOS!

Em Janeiro, os portugueses retiraram dos certificados 106 milhões. E só houve 59 milhões em subscriçõesEm Janeiro, os portugueses retiraram dos certificados 106 milhões. E só houve 59 milhões em subscrições13 Março 2010 - 00h30

Poupança

Certificados em mínimo histórico

As novas subscrições contam com um juro líquido de apenas 0,65%, o valor mais baixo de sempre. A Deco alerta que os depósitos são mais rentáveis.


Conheça todos os pormenores sobre os certificados de aforro na edição papel do jornal 'Correio da Manhã'.


 
publicado por luzdequeijas às 14:54
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