Domingo, 31 de Janeiro de 2010

Falta de Engenheiros

 

 

 

 
 
publicado por luzdequeijas às 19:42
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PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA OU O ÓNUS DA PROVA?

30 Janeiro 2010 - 00h30

Dia a dia

Incentivar a denúncia

Teófilo Santiago, actual responsável pela PJ de Aveiro, que investiga o caso ‘Face Oculta’, é um histórico do combate ao crime. Em 1992, numa pacata conferência no Centro de Estudos Judiciários, apresentou medidas essenciais para combater com eficácia o crime económico.
Uma dessas medidas era a defesa de um tratamento mais favorável para quem denunciasse a prática de um crime por funcionário público ou titular de cargo político. Caiu o Carmo e a Trindade. Hoje, essas opiniões são completamente pacíficas. Vítor Constâncio veio dizer que descobriu, com o caso BPN, a necessidade de incentivar a denúncia interna.

Uma coisa é certa: em Portugal estamos tão atrasados que já nem isso chega. Basta olhar para o dito caso BPN. Escândalos em cascata, centenas de milhões desaparecidos, quatro mil milhões de dinheiro público ali enterrado e arguidos poderosos a quem basta recorrer de toda e qualquer decisão para arrastar infinitamente o processo, extrair-lhe qualquer lógica de actualidade e tornar as sanções irrisórias.

Oliveira e Costa pagou com uns meses de prisão mas a todos os outros nada acontecerá de verdadeiramente sério: a prisão, que nos EUA seria a sério, ou a imobilização do património, que, obviamente, está bem acomodado em paraísos fiscais. Acabar-se-á a discutir a presunção de inocência e os julgamentos da imprensa na praça pública...

Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto

publicado por luzdequeijas às 14:38
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NA CHINA OU EM PORTUGAL

NINGUÉM SABE QUEM É QUEM !

 

31 Janeiro 2010 - 13h08
Na China
CM-

Confundiu marido com ladrão e tentou fazer sexo

Qiu apanhou o susto da sua vida quando descobriu que o homem com quem quase manteve relações sexuais era afinal...um ladrão. A mulher estava a dormir quando ouviu alguém entrar no seu quarto. Pensando que era o seu marido, agarrou-se ao invasor e tentou fazer sexo com ele.

O insólito ocorreu no passado dia 13 de Janeiro na província chinesa de Henan.

A chinesa quis surpreender aquele que pensava ser o seu marido e, literalmente, atirou-se a ele. O ladrão correspondeu, mas a sua sorte só durou até ao momento em que a mulher percebeu que o cabelo daquele homem era mais comprido do que o do seu marido.

Quando acendeu a luz, entrou em pânico com o engano. Ouvindo os gritos desesperados de Qiu, o marido, que estava na casa do vizinho, correu de imediato para casa e conseguiu apanhar o ladrão.  

publicado por luzdequeijas às 14:30
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INVIDUAL OU COLECTIVO?

 

 

 

Foi-se criando um mito, em torno de Garibaldi e de outros homens, GRANDES HERÓIS DUM PASSADO RECENTE”. Um mito como HOMENS  portadores  de valores e  que já fazem parte do património da humanidade. Hoje, a história e o mito misturam-se. As memórias que temos são de HERÓIS positivos, de Homens que se colocaram ao serviço da humanidade, desinteressados pessoalmente, num protótipo de união entre coragem e virtude e, além disso, simpáticos. O mundo moderno, tão atormentado, necessita desses mitos como exemplo motivador a seguir.

Esperemos que os jovens de hoje sejam instruídos para compreenderem esta mensagem deixada ao mundo, entre outros, por um deles: Garibaldi. Como ensinamentos de liberdade, de democracia e do necessário sacrifício para se obter protecção desses valores. No meio de tantas vicissitudes e sofrimentos, parece que a humanidade caminha neste sentido, mas muito lentamente e com recuos.
Qual seria o enquadramento social destes HERÓIS do século XIX? Agiriam isoladamente comandando os seus legionários? Não, eles certamente tiveram o apoio de organizações que, na época, já visavam encaminhar o mundo.Mas, sem comunicações seguras e rápidas como receberiam eles as ordens de tais organizações? Se é que de ordens se trataria!
Varrendo o continente sul americano e outras regiões do mundo, espalhando sobre elas a liberdade e a independência, a cada minuto, GARIBALDI, foi obrigado a tomar as rédeas de decisões prenhes de responsabilidades. É de acreditar que, ele e os outros HERÓIS,todos eles, partiram unicamente com linhas gerais. Mesmo essas orientações,muitas vezes tiveram de ser postas em causa, na pressão gigantesca da luta por valores acima de qualquer preço e em ambientes muito hóstis.
Chegados aqui, cabe agora perguntar: onde estão os HERÓIS de hoje? Qual o limite do poder de decisão para os verdadeiros HERÓIS de sempre? Mesmo, para qualquer homem? Pode ele ver cerceado na sua liberdade e capacidade de decisão individual, de modo radical? Tratando-se de uma luta pela humanidade e para o bem comum, na qual perder era proibido? Perder significava muito sofrimento.
Daqui poderá ressaltar uma resposta; naqueles tempos esses HERÓIS visavam muito longe! Visavam uma estrada onde cabia toda a gente e que desembocaria no interesse geral.Assim acreditavam cegamente no seu projecto.De outro modo, não conseguiriam, em permanência, jorrar energias na luta travada ! Havia IDEAIS.
Hoje, os nossos heróis são pequeninos, mesmo pequeninos! Não sabem o que é a força de uma ideologia! E a estrada por onde caminham, termina logo ali! Caminham sem objectivos, sem honra nem glória, mas não caminham por caminhar! Caminham a troco de pequenas benesses, numa estrada pejada de interesses pessoais e de GRUPO ! É a baixeza dos interesses envolvidos que os leva a ter de receber ordens, sem participar na tomada de decisão. É este olhar para o próprio umbigo, que os leva a não entenderem aqueles poucos, que querem caminhar numa estrada onde caibam todos os homens de boa vontade, visando um mundo melhor no qual a dignidade humana esteja acima de tudo. São estes homens que remam por valores num mundo, onde eles são permanentemente espezinhados!
Por último a pergunta; "Individual ou colectivo?". A resposta só pode ser as duas coisas, em respeito mútuo.
Mas o valor inestimável da criatividade e da liberdade, que alguns carregam nas suas costas por condão, não pode ser ridicularizado por um "directório" de gente com uma burqa enfiada na cabeça.

"Tudo quanto esmaga a individualidade é despotismo, seja qual for o nome que lhe dêem." (John Stuart Mill)

 

Antonio Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 14:14
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PESSOAS OU FANTASMAS ?

 

 

 

 

31 Janeiro 2010 - 00h30

A voz da razão

Uma amiga dizia-me há tempos que a burqa tem as suas vantagens. "Há dias em que acordamos maldispostas e não temos vontade para arranjar o cabelo ou usar maquilhagem." Enfiar um trapo medieval, da cabeça aos pés, seria um descanso para muitas. E, convém lembrar, um direito: se uma mulher se decide enfaixar livremente, por que motivo devemos proibir o gesto?
 

Resposta: não devemos. E a lei que a França prepara sobre a matéria não pretende essa abolição total. Se as mulheres usam burqa em casa, nas ruas, nos jardins – problema delas. Mas se usam burqa nos hospitais, nos serviços públicos, nos transportes – problema de todos.

Em sociedade, o nosso respeitável solipsismo termina quando entramos em interacção com terceiros. O que implica uma capacidade de reconhecimento mútuo: de olhar para o rosto de um estranho, divisando-lhe expressões ou intenções. Esse reconhecimento é um imperativo de comunicação e confiança. Mas é sobretudo uma condição de civilidade: a civilidade que faz das sociedades ocidentais aglomerações de pessoas, e não de fantasmas. 

João Pereira Coutinho, Colunista

publicado por luzdequeijas às 14:08
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O REI DAS MANIGÂNCIAS

 

 
31 Janeiro 2010 - 00h30

Coisas do dinheiro

Contas com manigância

Sexta-feira, no Parlamento, o primeiro-ministro acusou a actual líder do PSD de manigâncias quando esteve à frente do Ministério das Finanças. A palavra pegou e foi várias vezes repetida em São Bento.

Mas os portugueses fora do Parlamento também têm todo o direito em perguntar que manigâncias é que levaram o défice de 2009 a derrapar até aos 9,3%. Um buraco de 15,3 mil milhões de euros. Em Outubro, o Governo previa 8%, o que já era um cenário péssimo. É difícil de acreditar que o ministro das Finanças não soubesse que havia o risco de no último trimestre do ano o défice aumentar em mais 1,3 pontos do PIB.

Estamos a falar de um mistério de quase dois mil milhões de euros. Um dia saber-se-á certamente a verdade sobre este insólito caso. Para já, custa acreditar na pura inocência da surpresa.

Quem ficou surpreendido com o gigantesco défice foi Vítor Constâncio. O homem que certificou o famoso número 6,83% de 2004 não esperava tanto no ano da crise.

Constâncio apressou-se a dizer à agência de notícias Bloomberg que "os próximos anos vão ser mais difíceis do que o antecipado". Mas isso não é surpresa.

Importa sublinhar que o mais preocupante deste país nem é o défice. O problema maior é mesmo o fraco dinamismo económico, que não gera riqueza nem cria empregos.

Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto

 

 

 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 13:57
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Sábado, 30 de Janeiro de 2010

MINISTRO DA ECONOMIA PARA QUÊ ?

 

CAMPOS E CUNHA

http://aeiou.expresso.pt/video-o-ministro-da-economia-nao-deveria-existir=f560456

Luís Campos e Cunha assegura que nunca seria ministro da Economia porque, no governo ideal, nunca existiria. Considera que aquele ministério "é uma agência de subsídios e, para isso, basta um director-geral".

Se fosse, de novo, ministro das Finanças começaria já a trabalhar no programa de estabilidade e crescimento. Já Nuno Arantes e Oliveira, se tivesse a cargo a pasta da Economia, reestruturaria a forma como estão a ser aplicados os fundos QREN. "Cometeram-se erros brutais", testemunha.

publicado por luzdequeijas às 16:47
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SEMPRE A MENTIRA

 

 

CM - 29-01-2010

 

 

 
30 Janeiro 2010 - 00h30

Avaliação contínua

O peso da mentira

A mentira tem perna curta. Na terça-feira, pouco antes da meia-noite, a velha asserção popular voltou a provar ser correcta. A proposta de Orçamento do Estado pôs a nu aquilo que já se sabia: que o Governo e o PS, sob a liderança de José Sócrates, andaram a esconder aos portugueses a real situação do País.

A campanha eleitoral de Setembro foi um desfile de fingimento e manipulação. Aquilo que era apontado como um défice que não ultrapassaria os 5 por cento subitamente transformou-se em 9,3. Quase o dobro. Em apenas cinco meses, a verdade acabou por chegar. A crua dimensão do problema aí está, na frieza dos números. Por entre promessas e venda de ilusões, Sócrates acabou, em 2009, por conduzir Portugal ao maior défice da nossa democracia pós-1976.

No campo das receitas, o panorama é, no mínimo, dramático. A colecta do IVA, por exemplo, mantém-se teimosamente próxima das que o Estado arrecadou há dez anos em termos reais. O que se conseguiu cobrar adicionalmente entre 2000 e agora, em grande parte devido às duas subidas da taxa de tributação (de 18 para 20 por cento com Ferreira Leite e de 20 para 22 com Teixeira dos Santos), foi comido pela inflação média do mesmo período. A estagnação na angariação do IVA corresponde a um sinal claro e indesmentível do sério abrandamento da economia, que não fica igualmente imune à enorme dívida pública, que saltou, nestes dez anos, para o dobro.

Todos devem preparar-se para o pior, a começar pelos funcionários públicos. O congelamento dos salários não surpreende, bem como o conjunto de medidas restritivas visando diminuir as despesas do Estado, condenado que está a uma implacável cura de emagrecimento. Como atitude preventiva, será bom os portugueses mentalizarem-se de que precisam de estar mais atentos às palavras que sobre eles são despejadas, sobretudo em períodos eleitorais. Gente há que está no Poder pelo Poder, com projectos de natureza pessoal e que faz questão de ignorar o que significa ser ministro, bem como a principal obrigação subjacente à função: servir.

Esta proposta de Orçamento pôs a descoberto a forma inquinada e manipulatória como a situação económica e financeira do País foi exposta e o leque de falsidades que envolveu a comunicação dos números. A verdade acabou por vir à superfície, não resistindo à transparência que a democracia exige, mesmo numa sociedade como a nossa em que o jornalismo tão fustigado tem sido, através de tentativas de controlo e silenciamento. A passividade perante quem teve a ousadia de pensar que passaria incólume neste caso, tal como o criminoso que julga que os seus actos ficarão impunes apesar das evidências, corresponde a um acto de cumplicidade. É bom, portanto, que o País acorde.

 

publicado por luzdequeijas às 16:46
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DESEMPREGO

 

 
30 Janeiro 2010 - 00h30

Dia a dia

Vítimas da crise

O Governo estima no Orçamento do Estado para 2010 uma taxa de desemprego oficial de 9,8%. Ontem, o Eurostat revelou que em Dezembro de 2009 a taxa já era de 10,4%.

O documento ainda nem sequer começou a ser discutido no Parlamento e já se sabe que uma das metas do Governo está ultrapassada. E a realidade já é pior do que os números do Eurostat, porque as estatísticas não contam todas as pessoas sem trabalho.

Infelizmente, o desemprego continuará a aumentar neste ano. Não é com a economia a crescer 0,7% e com as empresas e cidadãos com falta de confiança e o investimento em níveis baixos que se consegue criar postos de trabalho.

A agravar a situação, a crise espanhola aumenta o número de desempregados em Portugal, em concreto das dezenas de milhares de pessoas que semanalmente faziam a peregrinação para trabalhar nas obras.

Os desempregados são as maiores vítimas desta crise, e o maior choque social acontecerá depois do Verão, quando os milhares que foram perdendo o emprego a partir do Outono de 2008 ficarão sem a almofada do subsídio. Muitas destas pessoas dificilmente encontrarão um novo trabalho. A taxa estrutural de desemprego ficará mais alta depois desta devassadora crise. Há empregos destruídos que jamais serão recuperados.

 

Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto
publicado por luzdequeijas às 16:17
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Sexta-feira, 29 de Janeiro de 2010

ALDEIAS ABANDONADAS PORQUÊ?

 

A VERDADEIRA SUSTENTABILIDADE (MORAL E ECONÓMICA) DA NOSSA NAÇÃO, PASSA PELA REABILITAÇÃO DAS NOSSAS ALDEIAS.

 

Podem chegar momentos de grandes catástrofes em Portugal ou qualquer outro País e é precisamente nestes momentos, de total desespero, que vem o apelo mais profundo: REGRESSAR À NOSSA ALDEIA

É justamente esse sentimento que assalta milhares de haitianos, perdidos e profundamente amargurados na tragédia que se abateu sobre este pobre povo. Alguns relatos arrepiam e mostram à saciedade que ninguém está a salvo duma tremenda desgraça. As origens e causas podem ser as mais variadas como, o bloqueio de uma cidade por desordens naturais ou de ordem cívica e económica. A água não chega à grande cidade, nem o abastecimento regular e só por isto a vida nela, pode torna-se angustiante e medonha. Uma grave convulsão social trás as pilhagens, a total insegurança, que pode atingir irremediavelmente a ordem e a segurança tidas como garantidas. A cidade vira, de um momento para outro, uma verdadeira selva. Acontecem estas e outras situações arrepiantes, constantemente, em qualquer lugar do mundo. Todavia lá, na aldeia, o ritmo das desgraças e privações, acontece em menor grau, ou mesmo não acontece. A vizinhança funciona, a fonte deita água pura, a segurança é garantida pela distância e isolamento e, até, algumas galinhas não deixarão de pôr os seus ovinhos. Alguma hortaliça, fruta e legumes, que com boa vontade e economia, a todos podem socorrer e valer. A vida é local e os transportes não se apresentam como indispensáveis.

 

Depois, é destas aldeias, podem acreditar, que continua a irradiar para todos os eixos da vida do País, uma imensa força vital e espiritual. Mesmo quando destruídas e abandonadas. Delas, mesmo em ruínas, continua a erguer-se uma força estranha e forte, das gentes antepassadas, como benção às gentes presentes e futuras. E, deveria ser pricipalmente por isso, além do muito mais, que elas deveriam estar arranjadinhas, do jeito que sempre foram. Inalteradas, mas bonitas. 

Sem mudanças, tal e qual muitas gerações as viram e nelas viveram felizes. Poderiam ser os nossos hospitais de campanha, o lazer da juventude já perdida e o refúgio, doce, para os momentos mais amargos. Também, para todo o tipo de turismo, ou repouso de gente alquebrada pelas canseiras de uma vida de trabalho e saudosa da sua aldeia.

Vamos pois, dignificar aquilo que nunca nos sairá do pensamento, a aldeia onde aprendemos a ler e a escrever, onde espreitámos o primeiro ninho e vimos os passarinhos nascidos, de bico aberto, esperando alimento dos pais.

Se esta for uma real preocupação da União Europeia, assim poderá ser por toda esta terra de civilização cristã. E, por essa razão, nas nossas aldeias poderíamos dar guarida e apoio a gente em desepero como são actualmente as crianças, idosos e adultos haitianos. Amanhã poderá ser a nossa vez, a vida só tem razão de ser, quando todos tivermos de mãos estendidas e sorriso aberto, para aqueles que estiverem em desespero. Também para comungar os momentos bons e felizes da vida em vizinhança, na quietude da nossa aldeia.

António Reis Luz 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 17:36
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SABER DE EXPERIÊNCIA FEITO

PARTE DA ENTREVISTA DADA POR BELMIRO DE AZEVEDO À VISÃO 

 

 http://aeiou.visao.pt/belmiro-de-azevedo-diz-tudo-o-que-pensa=f545891

 

ACABE-SE COM O DEVANEIO DAS OBRAS PÚBLICAS

 A LÍDER DO PSD - "[Manuela Ferreira Leite] teve muitos anos de trabalho, mas no Estado. Nunca dormiu mal por ter a responsabilidade de saber como pagar salários".

GOVERNO - "Tenho dificuldade em saber os nomes de metade dos que estão lá"

PROMESSAS - "Muitas vezes as promessas são feitas sem o Teixeira dos Santos assinar pior baixo".

DEMOCRACIA - "Criou-se um sistema em que o povo vota pelas festas, frigoríficos e passeios".

SALÁRIOS - "Os salários são baixos. O pessoal do meio é que ganha de mais. Têm de ser aumentados o último piso e o rés-do-chão".

JORNAL "PÚBLICO" - "[José Manuel Fernandes] era acusado - e bem acusado - de não criar climas de consenso no jornal".

SÓCRATES / PRESSÕES - "O primeiro-ministro telefona ou manda telefonar com muita frequência"

MARCELO - "[Marcelo Rebelo de Sousa] é pluri-pluri. Tem dez respostas, todas boas, para a mesma pergunta. Não sofre de pensamento único".

PRESIDENCIAIS - "O Alegre devia ter juízo (...) No final do mandato já terá 80 anos, não é muito sensato".

CAVACO - "Cavaco é um ditador. Mandou quatro amigos meus, dos melhores ministros, para a rua, assim, 'com vermelho directo'".

TGV - "O TGV está desenhado em função dos interesses espanhóis".

ESPANHA - "Do ponto de vista político, o sistema espanhol é pior do que o nosso".

CONCERTAÇÃO - "Os empresários têm muita força, mas quem tem mesmo força são os trabalhadores".

SINDICATOS - "[Sindicatos] terão de se reformular se não quiserem desaparecer rapidamente".

TRABALHADORES - "Para se ter uma sociedade coesa, os trabalhadores têm de ser bem tratados, não se podem explorar".

PATRÕES - "Não há nenhum empresário sério que se reveja nas associações patronais"

publicado por luzdequeijas às 16:54
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A CONTENÇÃO DOS GASTOS

EXPLIQUEM-ME COMO SE EU FOSSE MUITO BURRO !

 

ESTADO CORTA 140 MIL EMPREGOS EM 8 ANOS ?

A contenção dos gastos com a Função Pública vai ser, mais uma vez, parte do remédio para o défice das contas públicas. O Estado deverá chegar ao fim da legislatura com 608 mil efectivos, face aos actuais 675 mil e aos 747.880 de 2005. A regra de uma entrada por duas saídas, que vai tomar a forma de lei, terá de ser aplicada pelas autarquias. Com o congelamento dos salários, o poder de compra dos funcionários do Estado vai cair pelo décimo ano.

A Administração Central do Estado gasta mais de oito mil milhões de euros por ano com as remunerações dos funcionários mas, do lado dos sindicatos - que já preparam protestos -, o argumento do peso dos salários na despesa pública não colhe. (.... )

João Paulo Madeira - SOL

 

PS: Sinceramente, acredito que sou "muito burro".Não tenho, nem preciso, de dados muito precisos para desconfiar da regra que vai tomar forma de lei.Pelos dados acima, o Estado cortou 140 mil empregos em 8 anos ! 

Será de crer que a regra nem em todos os 140

mil abatidos, funcionou. Para facilitar partamos do princípio que sim, e que todos foram para a reforma antecipada ou não. Se saíram 140 mil (entrou um e saíram dois), quer isto dizer que em vez de terem sido abatidos 140 mil, ficaram a cargo do Orçamento do Estado nos 8 anos e progressivamente, 210 mil funcionários ( um efectivo e dois reformados, 70+70+70). Mesmo "burro", sei que as reformas do Estado, ao contrário da actividade privada (financiadas pelos patrões e empregados), são quase totalmente financiadas pelo erário público. Assim, "grosso modo", a lei em vez de reduzir a despesa pública, aumentou-a em muito, se nos esquecermos daqueles que entretanto morreram, cujo montante desconhecemos.

HÁ OUTROS CAMINHOS, NUNCA ENCONTRADOS POR AQUELES QUE DEFENDEM UM ESTADO TODO PODEROSO. O RESULTADO ESTÁ À VISTA.

publicado por luzdequeijas às 15:50
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ESCOLAS À CHUVA !

ESCOLAS REMODELADAS COM TECTOS A CAIR

 

SEMPRE que chove, cai água nos soalhos da Escola Secundária Gil Vicente, em Lisboa. O edifício foi recentemente alvo de obras pela empresa pública Parque Escolar, mas o Ministério da Educação sublinha que neste e «na esmagadora maioria» dos casos detectados, os problemas «advêm da não conclusão dos trabalhos».

No entanto, desde o início do ano lectivo que as instalações remodeladas estão a ser usadas. «É visível por todos, que o que está a resultar da intervenção é uma escola sem condições, pouco segura, pouco higiénica, pouco funcional, de degradação rapidíssima», disse ao Público a direcção da Gil Vicente.

Este não é, porém, um caso isolado. Na Garcia da Horta, no Porto, o cenário repete-se com tectos a cair, fugas de gás e infiltrações. «Já caiu uma divisória numa casa de banho», denunciou ao Jornal de Notícias uma dirigente da associação de pais. Já no início do mês, tinha sido notícia a Secundária Afonso de Albuquerque, na Guarda, devido a um curto-circuito durante as obras de remodelação, que levou à evacuação da escola.

Ao SOL, o Ministério lembra que «estes são casos pontuais» e que «todas as situações foram prontamente solucionadas». Recorde-se que o Governo lançou no mandato anterior um programa de recuperação das escolas secundárias orçado em 2,5 mil milhões de euros, que o PCP vai propor que seja alvo de uma auditoria do Tribunal de Contas, por não ter havido concurso público.

SOL  - 29-01-2010 

publicado por luzdequeijas às 12:07
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CARTA ABERTA À ONU

Sismo
O seu donativo pode fazer a diferença no Haiti
Para ajudar as vítimas do sismo e as organizações que estão no terreno pode fazer um donativo nas contas abertas pelas instituições reconhecidas, como a AMI, Médicos do Mundo, Cáritas Portuguesa, Cruz Vermelha e OIKOS

 

CARTA ABERTA A GUTERRES (.... )

No princípio dos anos 50 conheci na vila dos meus pais um pré-adolescente que na voragem da Segunda Guerra Mundial fora acolhido por dois professores primários. Chamava-se Manfred. Não foi adoptado -e, quando a poeira assentou, regressou ao seio da sua família. Mas em cada período de férias fazia uma visita à casa e às gentes que o haviam acolhido.

Talvez o facto de não termos vivido directamente a Segunda Guerra Mundial tenha deixado resistências que ainda hoje são evidentes quando se trata do problema da adopção, quer seja ou não causada por catástrofes. ( .... ) Catalina Pestana 

publicado por luzdequeijas às 11:40
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HÁ MAIS CRISE PARA ALÉM DE......

 

Em Directo
DITO&FEITO 29/01/2010
29 January 10 10:01 AM
«Há mais crise para além do Orçamento», poderia dizer agora Jorge Sampaio, glosando a sua crítica frase de 2003. No horizonte, há mesmo muito mais crise. Mais duradoura, mais profunda e que este Orçamento tenta disfarçar com paliativos, sem conseguir inverter: desemprego a subir, salários a crescer, endividamento do país sem parar, competitividade da economia a declinar, divergência em relação à riqueza média da União Europeia a acentuar uma década de afastamento e empobrecimento português.
Percebe-se que CDS e PSD tenham decidido viabilizar o Orçamento com a abstenção, para não acrescentarem à crise económica e financeira uma crise política e de governabilidade do país. Mas a trajectória do défice excessivo, da dívida pública galopante não é alterada com este OE de meias-tintas: a insustentável despesa corrente do Estado prossegue, os juros dos empréstimos pesam cada vez mais na economia do país. Entre estes, as parcerias público-privadas (para construções rodoviárias e ferroviárias, infra-estruturas energéticas ou Saúde) a que o Governo recorre, sendo o recordista europeu a socorrer-se desse método, começam a gerar custos elevadíssimos que ultrapassam os mil milhões de euros anuais nas contas do Estado. Sócrates utiliza as parcerias público-privadas com a mesma leveza e vertigem com que muitos portugueses acorrem às empresas de crédito rápido e telefónico cujos anúncios enxameiam as televisões – a pesada factura virá mais tarde...
O ministro Teixeira dos Santos, face ao diagnóstico arrasador do Tribunal de Contas sobre a insustentabilidade de tal expediente, prometeu agora criar uma estrutura para acompanhar os custos e benefícios das parcerias público-privadas... que substituirá uma outra estrutura, a Gaspec, já existente para o mesmo fim... O PSD considerou essa promessa satisfatória e suficiente. Eis um retrato esclarecedor do estado da Nação. E da precariedade, política e económica, deste Orçamento para 2010.
 
Com as abstenções do CDS e do PSD evita-se acumular uma crise de governabilidade à prolongada crise de endividamento em que o país tem vivido. Mas com estes Orçamentos que, no fundo, mantêm tudo como está, sem visão de futuro nem coragem política para fazer rupturas, não será só a crise económica que se agravará. Ela arrastará consigo, a prazo de um ano e meio a dois, uma inevitável crise política. Há, pois, mais crise para além do Orçamento. Muito mais.
 José António Lima
publicado por luzdequeijas às 11:29
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Quinta-feira, 28 de Janeiro de 2010

ESTAMOS NUM BECO SEM SAÍDA

Não necessariamente. O grande problema é de educação. Somos marcados por algum seguidismo. Criou-se um sistema em que o povo vota pelas festas, frigoríficos e passeios. É muito mau. Há que impedir que se arrebanhem votos assim. O povo é ignorante, mas não é estúpido. Fazer inaugurações, ir a uma fábrica em que não se pagam os salários, não despedir em períodos de eleições, é uma maneira mais ou menos descarada de comprar votos. Enquanto o povo não for mais crítico, existe o risco do caciquismo, não é? O povo elege maus ministros, maus parlamentares, caçadores de votos, não é exigente. Temos um sistema populista como o diabo, que paga mal aos funcionários públicos, incluindo governantes. Um ministro ganha muitíssimo menos do que um quadro de uma empresa média-grande.

Belmiro de Azevedo - Visão

publicado por luzdequeijas às 17:46
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UM SEGUNDO "BOOM"

 

Na política ficaram, e cada vez são mais, os oportunistas e incompetentes que se servem e estão ao serviço de interesses inconfessáveis, mas que não são os do povo português ! Se fossem, o País não estaria na situação em que se encontra. Com os actuais partidos, será muito difícil que o povo respeite, do coração, os titulares de órgãos políticos, apesar de alguns o merecerem.

Sem um patriotismo alicerçado na história e na dignidade, não evitaremos o trágico adiamento dos desafios de Portugal.Finalmente deixo a pergunta :Alguém, neste momento, respeita em Portugal a história e a dignidade de cada pessoa ? Essa não é certamente uma constante, como deveria ser.Os atropelos a esses paradigmas, são contínuos ! Com o trágico adiamento dos desafios que se colocam a Portugal, muito pacatamente, dentro de momentos, a quase totalidade da população portuguesa estará atolada no “ Limiar da Pobreza “ material e moral. Não é pessimismo e também não é fingindo que tudo está bem que se consegue dar a volta aos inúmeros problemas que afligem Portugal. É urgente um grande projecto mobilizador, depois de uma grande vassourada em todas as causas que originam este contínuo flagelo de cada vez mais se pedir ao povo redobrados sacrifícios.Um projecto mobilizador só vem através de uma sábia mobilização de todos nós, levada a cabo por quem tiver autoridade e carisma para a fazer. Enquanto isso, não poderemos perder tempo a prepararmo-nos para a globalização. Ela está aí em força! Se nos atrasarmos, nunca mais acertaremos o passo com o futuro que alguns dizem estar para vir: Qual o Futuro no Mundo ? Não fiquemos de boca aberta. A Nova Economia não está morta. Temos que acreditar nela. Se deixarem o povo participar, muito para além do voto.

Diz-se que vai haver um segundo "boom" a partir de 2010. A Internet, a Web, o telemóvel e a banda larga entrarão num percurso imparável - passarão a valores próximos da total penetração nos mercados dos países mais desenvolvidos, atingindo mesmo a massificação por volta de meados/final desta segunda década do século XXI.

AntónioReis Luz

 

 

publicado por luzdequeijas às 15:49
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OS RELATIVISTAS

Só aqueles, que mais não podem ver que as sombras provocadas e impostas pelos defensores do ensino e da saúde unificados, e de uma política estruturada de cima para baixo, farão questão de classificar o caminho descrito, como mera utopia.

Não querem a mudança e por isso são relativistas. Por isso querem continuar a dizer que todos os valores ( o bem, o trabalho, a lealdade, a justiça, a verdade, a família etc. ), são arbitrários e relativos. Continuam a querer um «Homem Novo», à semelhança do produto de uma clonagem.

Todos iguais. Moldados à sua vontade.

Porém, uns acabam sempre por ser mais iguais que outros. No fundo, todos diferentes.

Querem o Homem, produto de um ensino dirigido pelo Estado sem interferência da família. Eu acredito nos valores, sendo a família o maior de todos. A ela cabe o maior quinhão na educação.

Eu não quero ignorar o passado, nem os meus antepassados. Sou aquilo que sou, e com muito orgulho, a eles o devo.   

O país precisa de um projecto nacional, erguido por homens de boa vontade.

O país precisa de acção, transparência e de medidas corajosas.

Confiança e auto – estima, virão com elas.

O respeito também.

Que fique bem entendido :

§ Não, a um sistema orientado de cima para baixo, ou exactamente o seu contrário. Defendo uma perfeita interligação entre as duas realidades, posta em prática com muita dignidade e respeito.

§ Não, a uma ditadura de uma maioria, nem ao aniquilamento das elites. Defendo novamente o respeito mútuo entre dois saberes que se não podem substituir.

§ Defendo por último que se saiba articular tudo isto, sem perda da capacidade de decisão em tempo oportuno.

Também sei que na política portuguesa existem pessoas sérias !

Porque andam metidas em tamanho lodaçal já é mais difícil de perceber ! Na sua grande maioria os homens honestos e competentes há muito saíram dos partidos e da política.

Até porque se não saíssem, seriam empurrados.

António reis Luz 

publicado por luzdequeijas às 15:29
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OS VALORES E A FAMÍLIA

As instituições publicas têm sido em Portugal “monstros sagrados”. Esmagam a Sociedade civil, através do pagamento de impostos que ela não pode pagar !

Nada têm a ver com ela. Existem, não para servir a sociedade civil, mas para servir os inúmeros interesses e aligeirar as estatísticas. 

Por lá passam todo o tipo de interesses. Também a corrupção e os vícios do sistema político. Também a falta de transparência que é nacional. Também os privilégios dos defensores do “Estado Patrão”.

Tudo isto não é pessimismo, é ir ao fundo do poço, e sem essa viagem, as coisas não se alteram.

Foi o povo mais desprotegido, que se habituou a resistir e a desconfiar de um Estado professoral e intrometido, que manteve sentimentos correspondentes ao que hoje a esquerda chama, com horror, de “neoliberalismo”. Desde sempre foi este poder estatal o causador do endividamento crónico do Estado, da inflação e das ameaças de bancarrota. Não o povo.

Só em 2006 a nossa divida pública cresceu cerca de 7 mil milhões de euros!

De facto este país subsiste. Felizmente também subsistem aqueles que pagam o esbanjamento dos políticos. A sua incompetência. Os custos materiais e morais da corrupção! É este o povo autêntico. É este povo anónimo que os políticos devem saber ouvir, entender e respeitar. A razão e a verdade está com ele. Mas continua a ser sobre ele que o travão da despesa pública está a funcionar, arrasando o poder de compra das famílias! E a derrapagem das contas públicas lá vai, pelos vistos, de despiste em despiste até ao desastre inevitável.

Os exemplos da possibilidade de entrega das decisões à “Sociedade Civil” podiam-se desdobrar até à exaustão. Com o seu aumento viria a confiança dessa “Sociedade Civil” .

Já foi dito.

Viria a sua auto - estima e com ela viria também um enorme capital social. Viria a inovação. Até viria a produtividade na economia.

Os valores desaparecidos no gigantismo das instituições públicas e de um Estado irrealista, ressurgiriam indubitavelmente também, tanto a nível dos serviços prestados, como no desempenho de cada cidadão servidor da comunidade. Estaríamos de regresso aos verdadeiros valores e ao mérito, com a possibilidade constante do seu aproveitamento e reconhecimento. António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 15:19
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A SOCIEDADE CIVIL

 A “Sociedade Civil”, mesmo intoxicada pela informação que lhe chega, acabará por perceber e escolher entre quem a serve melhor e mais barato.

Não ignoro as lutas que se levantarão com esta nova forma de fazer política. Ainda mais manifestações de rua, greves, boicotes etc. E indubitavelmente sempre o mesmo argumento :

Isso é servir o capital.

Dirão isto, todos aqueles que gerem o dinheiro do povo de forma incompetente e irresponsável. Dirão isto, todos aqueles que dizem representar o povo, mas somente representam mesquinhas ideologias muito afastadas do verdadeiro povo.

Aqueles que até hoje não conseguiram construir o «Homem Novo», que tanto apregoam e tanto se deseja. Aqueles que querem acabar com, ou deixar morrer, o que ficou da “ Geração de Ouro”.

Por último atrevo-me a perguntar que peso tem a nossa Sociedade Civil, hoje ?

Não consigo descortinar nenhum, para além de meter o voto na urna. Gratuitamente! Ou seja, sem qualquer proveito nem consciência. Os cidadãos e a sociedade civil estão esmagados pelas estruturas que lhes são impostas por aqueles em quem eles votaram !

Chamam a isto democracia ?

Defendo a Democracia Representativa. Naturalmente que ainda é cedo para a dita Democracia Participativa, ela, nestes tempos, mais não seria que um sonho eternamente adiado.

Portugal tem pressa. Há largos passos a dar neste sentido. Por enquanto a sociedade civil e cada um dos cidadãos, encarcerados na “caverna”, só vêem sombras da realidade. Mas têm um sentir !

Por cansaço, desânimo e algum comodismo, parecem adormecidos. Que o povo tenha os seus representantes e os eleja com convicção é indispensável, mas é muito pouco. Tais representantes têm de sê – lo mesmo. Não podem continuar a enganar o povo!

Os Partidos têm de mudar. Não podem legislar a sua própria existência, desviarem-se da democracia e dela desviarem o país, sem que ninguém tenha poder de corrigir tais desvios. É preciso inventar qualquer “Entidade Reguladora” (não controlada por Sócrates) para controlar a saúde dos procedimentos praticados dentro dos partidos! Com gente acima de qualquer suspeita. É fundamental que os eleitos saibam e possam erguer uma Sociedade Civil organizada de forma a que os cidadãos no seu dia a dia possam dizer, através das várias opções que tomam, o que querem e o que não querem .

Se não puderem escolher, por inexistência de opção séria, não são livres. Se não forem livres, ninguém tem o direito de lhes pedir seja o que for. O seu subconsciente, por instinto de defesa, atira-os para a apatia. Comodamente deixam andar, mas não acreditam em nada. Aparentemente estão adormecidos. Os apelos passam-lhes ao lado. A nação vai definhando.

O «Homem Novo» nunca virá, porque é um ser contranatura. Temos que viver com aquele que existe, que está a dar continuidade aos seus avós e outros dignos antepassados. O Homem de sempre vai resistindo a tudo, até à perda daquilo que mais sagrado existe para ele : A SUA DIGNIDADE E A SUA FAMÍLIA

publicado por luzdequeijas às 15:02
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"O CHICO-ESPERTISMO" CONTINUA

 

 

Para onde vamos caminhando

 

No auge da crise financeira várias vozes se ergueram a favor da ética e transparência, verberando a ganância e o dinheiro fácil. Agora, que o mundo financeiro estabilizou, não voltámos ao mesmo ponto?

Imagine-se alguém com uma doença grave, motivada por um qualquer hábito errado. Às primeiras melhoras volta à vida anterior. Como lhe chamaríamos? Tonto? Estúpido?

Pois é isto exactamente o que estamos a fazer com a nossa economia. Não só em Portugal, mas por todo o mundo.

A crise começou no sistema financeiro, alargou-se à economia e estabeleceu-se com violência na sociedade, atirando milhões para o desemprego. Mas, para os especuladores, jogadores de bolsa, financiadores a curto prazo, agências de rating, consultores, etc., a crise já passou. Como se pode verificar num artigo de "The Economist" (publicado na pág. 10 do Caderno de Economia do Expresso), as bolsas já subiram 70% em relação ao ano passado e, apesar de não terem atingido ainda o máximo histórico, estima-se que o mercado americano esteja sobrevalorizado em cerca de 50%.

Estes números são aterradores. Indicam que vivemos numa constante bolha provocada por especulação e más práticas onde - o que torna tudo ainda pior - quase todo o risco está do lado dos pagadores de impostos.

Tomemos, como exemplo doméstico, o caso BPN. No auge da crise, o Governo decidiu nacionalizá-lo porque haveria um risco sistémico. Hoje, como então, eu duvido que o dinheiro aplicado no BPN tenha servido para alterar uma única prática errada. O que me é dado ver é que as piores práticas - que, felizmente, a maioria dos grandes bancos a operar em Portugal não seguiram - continuam em muitos sectores e que o dinheiro investido no BPN (que sendo da CGD é de todos) serviu apenas para proteger um modelo gasto e tão vulnerável como se mostrou há quase ano e meio, quando faliu a Lehman Brothers.

Vejamos os factos: quem tinha dinheiro no BPN, auferindo lucros muito maiores do que a média do mercado, continua com o seu dinheiro garantido, agora pela Caixa. Recompensou-se o 'chico-espertismo' (o que podia ter sido um mal menor) sem se criar um único mecanismo visível que impeça a repetição da doença.

Ao contrário do que os bem pensantes do costume querem fazer crer, nada disto tem a ver com ideologias, com liberalismo, neoliberalismo, keynesianismo ou shumpeterismo. Tem apenas a ver com coisas simples e concretas de elementar bom senso. Por exemplo: deve ser permitido o crédito imediato pelo telefone? Devem continuar a ser incentivados os impostos baixos sobre os rendimentos de capital e altos sobre os rendimentos de trabalho? Deve poder dar-se como garantia acções compradas com o empréstimo que elas garantem?

Claro que não se resolvem estes problemas num só país. Mas precisamos de falar deles, se os queremos resolver com urgência.

Texto publicado na edição do Expresso de 16 de Janeiro de 2010

publicado por luzdequeijas às 14:51
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COMBATER A POBREZA

A sociedade dos pobres e excluídos

Há frases banais que nunca é de mais repetir. Uma delas é que todas as ideias têm consequências, algumas indesejadas. O Estado social europeu, que foi uma excelente ideia, também teve as suas consequências funestas.

2010, que se decidiu ser o Ano Europeu de Luta Contra a Pobreza e a Exclusão Social, é uma boa altura para se reflectir sobre alguns desses efeitos não desejados.

Os europeus acreditaram e construíram uma sociedade de inclusão suportada por um bom crescimento económico, pela garantia do emprego, pela defesa dos trabalhadores organizados em sindicatos, tudo enquadrado por direitos políticos gerais, universais e benefícios diversos (férias, subsídios de doença, reformas, abonos de família, etc.). Hoje, que a economia cresce pouco ou nada, que o desemprego aumenta, que os benefícios são reduzidos e desiguais e é maior o número dos que descrêem ou se afastam dos direitos políticos, vemos sublinhada uma tendência que vinha já de há muito: a sociedade que construímos baseou-se numa espécie de bipolaridade política e social que foi marginalizando cada vez mais gente: imigrantes, desempregados, biscateiros, todos os que não têm representação política ou social, estão arredados das preocupações dos Governos e das concertações sociais.

Acontece que estas margens são cada vez maiores e têm um potencial cada vez mais explosivo. Apesar de ser uma sociedade de desperdício, o fosso social alargou-se brutalmente. A mais recente crise em Portugal evidencia como é diferente estar ou não estar empregado. Os primeiros, nada ou quase nada sentiram; os restantes vivem situações dramáticas. Enquanto corporações sindicais lutam por mais e mais benefícios, os que dormem na rua, trabalham sem férias, sem subsídios, sem direitos de maternidade, sem nada, não têm sequer a quem se queixar.

Reconhecer que a organização social está hoje assente numa realidade que já não existe é o primeiro passo para podermos combater a pobreza. Persistir num modelo que funcionou bem mas que está esgotado é brincar com o assunto.

Não é fácil reconhecer o fim de uma era, sobretudo de uma era de ouro. Não é simples abdicar de direitos garantidos, mesmo que para alargá-los a quem não os tem. A sociedade actual é tribal, polarizada, sem sonhos, causas ou esperanças que a unam (o desprezo pelas tradições, o endeusamento do novo, a ridicularização da moral, são ideias que para tal contribuíram).

Por mim, não sei sair deste labirinto, indicar um modelo. Mas gostava que o combate à pobreza não se reduzisse apenas a um espectáculo de boas intenções.

Texto publicado na edição do Expresso de 23 de Janeiro de 2010  - Henrique Monteiro

 

 

 

 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 14:38
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SÓ COM BENZINA

 

 

 

 
28 Janeiro 2010 - 00h30 - CM

Da vida real

25ª hora

No mais, há que relembrar Eça: este Governo só sai com benzina porque é uma nódoa.

Enquanto a imprensa e as instituições internacionais sublinham a dificílima situação económica e social portuguesa (‘Der Spiegel’ refere Portugal como um dos casos mais problemáticos da zona Euro), por cá continuamos entretidos numa novela cujo fim todos conhecem e cuja qualidade ninguém parece querer escalpelizar, sendo certo que o conteúdo do Orçamento, entregue na 25ª hora, ainda não está totalmente estabilizado. Já me custa que o Orçamento seja entregue tão em cima da hora. Documentos entregues à última hora revelam má utilização do tempo ou ideias insuficientemente maturadas.

Horroriza-me tudo o que é feito em cima do joelho.

A situação económica é conhecida, o diagnóstico está feito, as medidas terapêuticas há muito que deviam estar maduras.

À primeira vista, as explicações públicas do ministro das Finanças não trazem nada de novo ou que permita olhar para o futuro com alguma esperança.

E, claro, por muito que fossem desejáveis medidas que indiciassem um projecto para além de um mero ano, ninguém as discute, quando precisamos de recuperar mais de uma década, para ser um pouco mais precisa, cerca de década e meia. Se a contenção salarial na função pública é perceptível, não é apenas ela (ou a redução do investimento) que é incentivo à nossa crónica falta de produtividade ou à falta de eficiência das nossas estruturas públicas e privadas. Nem mesmo as anunciadas privatizações que sempre significam a afirmação de alienação de património em tempos de dúvida e insegurança. Para mim, privatizações só têm sentido num quadro mais amplo de um concreto projecto de desenvolvimento do País. É preciso saber ao que se destinam e qual o futuro impacto. Não são um mero meio de arrecadação de receitas, ou não devem ser. Vender património para financiar despesas diárias é errado.

Em todo o processo de elaboração do Orçamento, o Governo mostrou-se sem rumo, ao sabor de alianças tácticas, e já segue com a ameaça de crise nas finanças regionais. Politicazinha.

Tal como sucedeu em determinada época da história da Roma antiga, estará na altura de o povo agradecer a alguns ‘patrícios’ os serviços prestados (ou não) e gerar novos dirigentes (refiro-me a novos pelas suas ideias, pois há muitos que são novos em idade, mas que são tão antigos em ideias e há antigos em idade, novos em ideias).

No mais, há que relembrar Eça: este Governo só sai com benzina, porque é uma nódoa.

Paula Teixeira da Cruz, Advogada
publicado por luzdequeijas às 11:23
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O SOBE E DESCE OUTRA VEZ

DÉFICE - SÓCRATES

 

"JÁ CONSEGUI FAZER (DESCER O DÉFICE), SEI COMO FAZÊ-LO E ESTOU EMPENHADO EM CONSEGUI-LO."

Declarou José Sócrates, ontem, reiterando a rejeição de comparações com a Grécia.

CM  28-01-2010

publicado por luzdequeijas às 11:12
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GRANDE MISTÉRIO

 

 

 

 
28 Janeiro 2010 - 00h30

Dia a dia

Um valor inacreditável

Um défice de 15,36 mil milhões de euros, correspondente a 9,3% do PIB em 2009, é um número tão assustador e inacreditável que até dá para desconfiar que o Governo empolou o valor de forma propositada para este ano conseguir o brilharete de mostrar a redução em um ponto percentual do buraco das contas públicas e, com alguma sorte, conseguir um registo inferior a 8%, o que não sendo brilhante pode servir como um trunfo eleitoral.

Se há matéria em que este Governo é competente é precisamente na gestão política das expectativas. Depois de se saber agora a dimensão da derrapagem das contas em 2009, não deixa de ser estranho o facto de Sócrates ter conseguido ocultar o problema da campanha das legislativas em Setembro passado.

A primeira avaliação dos mercados internacionais ao Orçamento foi negativa. A Fitch, uma das mais importantes casas de rating, ficou impressionada com o elevado défice e admite cortar na nota atribuída a Portugal. As notícias que chegam da Grécia são preocupantes. A credibilidade helénica agrava-se de dia para dia e Portugal corre o risco de ser arrastado. Teixeira dos Santos e Sócrates dizem que a situação dos dois países é muito diferente. Agora, essa afirmação ainda é verdadeira, mas a continuar por este rumo pouca gente vai saber qual a diferença.

Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto
publicado por luzdequeijas às 11:07
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Quarta-feira, 27 de Janeiro de 2010

O REGRESSO À ALDEIA

AO FORTE DESEJO DE LIBERTAÇÃO DA CASA DOS PAIS, SENTIDO PELA FORÇA PUJANTE DA JUVENTUDE, OCORRE, EM PERÍODOS MAUS DA VIDA, UM DESEJO ARDENTE DE A ELA REGRESSAR E NELA ENCONTRAR REFÚGIO, QUANDO A VIDA SE TRANSFORMA EM ANGÚSTIA E SE TORNA MADASTRA.

 

 

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Sábado, 19 de Junho de 2004
Regresso à aldeia
 
 
Chegaram pela manhã de uma longa jornada.
 
O tempo era ameno e de repente lembraram-se do Verão onde tantas manhãs foram suas.
Pararam, nada disseram um ao outro, como esperassem que algo acontecesse e de repente toda a Aldeia fosse ao seu encontro.
Já tardam tão cedo as manhãs, que ainda só agora começam, e os seus pés, tão pesados, já não são da viagem…
Finalmente quebraram o silêncio:
- Lembras-te Isabel da queda… no musgo que crescia à beira do curral!
Olharam em redor!
Tudo parecia demasiado pequeno, distante, ao alcance de um braço.
Notei, na quietude, as fragilidades com que tentavam disfarçar a insegurança daquele breve momento.
Então, vi no rosto dos meus pais:
“olhos de água cristalina,
da mais pura nascente da serra,
correndo em levada”
Cheios de recordações, como se mais nada existisse que os fizesse ficar, partiram.
(A meus pais: Isabel Martins de Assunção e José Augusto Simões)
Rogério Martins Simões
 
publicado por luzdequeijas às 21:37
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Como matar este monstro ?

Se quisermos escutar o «País Profundo» todo o tempo será pouco.

De resto é esta imensa multidão que paga os esbanjamentos dos que nunca são julgados pela sua desonestidade e incompetência. Senhor primeiro-ministro, enquanto não tiver chegado a esperada Revolução Tecnológica, o país não pode continuar na mesma . Ela só, não resolve tudo, e vai demorar a dar frutos.

O povo sente quem o serve e sabe agradecer.

Todas as instituições civis : as famílias, a vizinhança, as igrejas e as associações voluntárias em geral , desde que não estejam “ contaminadas “ pelo “ sistema apodrecido “, são pequenos pelotões nos quais a população participa e confia, e de onde podem emanar os “alertas” tão necessários para que os poderes instituídos não se desviem do sentir, que é sabedoria, do povo que os elegeu.

Para que a sociedade civil atinja os altos níveis de confiança, tão necessários, temos que nela acreditar. Como? Ouvindo-a e desenvolvendo mecanismos de captação da opinião geral da população. Nunca lançar ruído sobre ela .

Um político tem de ter esse dom.

Isto nada tem a ver com a famigerada governação por sondagens. Porque conhecer o sentir que vem da população deve servir principalmente como modelo de aferição face às tomadas de decisão justas e não populares.

Este é um caminho que se faz andando. Andando depressa .

Precisamos de Homens de Estado que saibam olhar para a vasta multidão de portugueses e sem medo lhes afirmar: Se ninguém precisa de ti, eu venho procurar-te. Se não serves para nada , eu não te posso dispensar.

São estes milhões de portugueses que detêm a opinião geral do País !

São eles que parecem estar sozinhos, mas são de longe a maioria.

São estes milhões de cidadãos anónimos que pagam as portagens daqueles que não as querem pagar!

São estes milhões de portugueses que pagam as propinas universitárias daqueles que também não as querem pagar . Mesmo sem terem filhos, ou tendo-os, cedo começaram a trabalhar !

São estes milhões de gente boa, que não têm a defesa das corporações, das organizações secretas, das teias, dos lobbies, dos partidos e dos seus aparelhos, mas que são o Portugal autêntico. Um dia se verá.

Não aqueles que em vez de estudarem andam todo o ano em manifestações de rua , gastando o nosso dinheiro.

Não aqueles que despudoradamente fazem buzinões, manipulados por partidos.

Não aqueles que passam toda a sua vida em sindicatos, ou os que nos aparecem nas televisões, sistematicamente a exigir serem ouvidos, quando o povo já não os pode sequer ouvir. Ouçam-se as vozes da gente simples que vêm das famílias, dos vizinhos , das igrejas, dos pequenos clubes , das colectividades, das associações, dos ranchos folclóricos, dos dadores de sangue etc.

São estas as vozes que ninguém ouve e precisam ser ouvidas.

Mas cuidado com as vozes dos que dizem representá-los.

Essas estão contaminadas ! As redes que por aí andam são a fingir.

São as vozes desta gente anónima, que não fala nos telejornais, que derrubam os governos . Embora não pareça. Explique-se à população que é mentira haver, entre outros, sistemas gratuitos como a educação e a saúde. Publiquem-se nos jornais, em linguagem simples, os números astronómicos que os portugueses pagam por eles.

Os números que os portugueses pagam para gáudio das corporações.

Pagam e vêm péssima qualidade de ensino, atrasos de anos na justiça, longas listas de espera para se ser operado, e cada vez viver pior.

Pagam quando liquidam os impostos que podiam ser bem mais leves.

Para permitir melhor compreensão dos factos, diga-se quanto custa cada aluno ou cada doente, ou cada julgamento ao erário público.

Assuma-se criticar a gestão dos milhões e milhões do financiamento feito no ensino e saúde, de natureza pública. Ou nos tribunais.

Permita-se que ao lado do publico funcione o privado, sem medo. Não se privilegie nem um nem outro. Inverta-se o modo de financiamento, entregando o dinheiro aos utentes ( ou família), em vez de financiar as instituições.

Isto é que é democracia, é pôr as pessoas a decidir todos os dias onde devem gastar o seu dinheiro.

Fazer-nos pagar impostos e depois gastar o dinheiro em opções erradas, é não dar ao povo a possibilidade de participar na democracia muito para além do voto. Muito para além do candidato que lhe querem impingir.

Esta será a grande “Reforma da Função Pública”.

publicado por luzdequeijas às 18:18
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CONCERTAÇÃO ESTRATÉGICA

 

Os Tempos da Concertação Estratégica

Há uns tempos atrás estes erros eram chamados de “trapalhadas”, hoje com o ex - primeiro ministro que mais se queixou das “Forças de Bloqueio” e solicitou que o “Deixassem Trabalhar” como Presidente da República, as mesmas coisas são chamadas de erros. É isto a concertação estratégica !

Contas erradas no orçamento de Estado VS. Trapalhadas

Os valores das transferências para os municípios no orçamento de Estado para 2007, não correspondem ao mapa publicado no “ Diário da República”. As autarquias ficam assim sem saber as verbas a que têm direito em 2007.

O Primeiro Ministro José Sócrates

 

Mesmo beneficiando das alterações aprovadas pela UE no sentido do crónico défice português poder baixar aos valores recomendados em três anos, continua com imensas dificuldades em controlar o monstro.

O primeiro-ministro sabe bem que voltar a "aproximar Portugal do nível de vida dos países mais desenvolvidos da Europa", objectivo que definiu na intervenção de Natal do ano passado, depende menos dele e da sua equipa que da sociedade portuguesa e da própria Europa. Por muito optimismo que se queira imprimir à sociedade, há estruturas que não se consegue mudar nem em duas legislaturas.

O Presidente Cavaco Silva, seu companheiro e cúmplice nas actuais reformas, enfrentou essas dificuldades nos seus dez anos de Governo. As mudanças que dependiam da actuação legislativa, como foram a reestruturação do sector financeiro, a privatização e a desregulamentação da economia, concretizaram-se. Aquelas que estavam nas mãos da sociedade, como a qualificação educativa e profissional de cada um e a organização mais produtiva das empresas e do Estado, falharam. E é destas que depende hoje como nunca o desenvolvimento do País. E é nestas que estão hoje centradas as actuações do Governo de José Sócrates.

Todos sabemos que a situação que se vive em Portugal não é fácil. Podemos estar condenados a ser uma das regiões pobres da União Europeia. Pior do que isso, ainda não estamos fora do perigoso caminho do retrocesso, de acabar pior do que começámos esta legislatura.

publicado por luzdequeijas às 18:11
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O MONSTRO

 

"É meu dever, perante Portugal, evitar esse pântano político".
Ao proferir esta frase António Guterres abandonou o governo e deu origem a novas eleições que viriam a ser ganhas por Durão Barroso.
Os portugueses tinham interiorizado o estado em que estava o país, embora o Presidente da República não o tivesse feito! Não houve dissolução da A. R., em devido tempo!
Durão Barroso recebe um presente envenenado, principalmente quando é obrigado a reduzir o défice público abaixo dos três por cento num só ano, quando ele se encontrava em 4.2 %. Queixou-se então o primeiro-ministro Durão Barroso de ter encontrado o país de “ tanga” e desta expressão se aproveitou a oposição para denegrir o 1. º Ministro até, aos poucos, banalizar essa verdade e fazer esquecer tal facto, que de resto ainda hoje continua. Desviando a sua atenção, os portugueses foram induzidos a procurar os responsáveis no lugar errado.
A ministra das finanças é obrigada a inventar receitas com a venda de bens do Património do Estado, às vezes, até fazendo óptimos negócios, mas a feroz oposição socialista e comunista fazem de novo aquilo que sabem fazer, oposição impiedosa, acusando a ministra de estar a “ vender os anéis “. O próprio Presidente da República lembrou que “ há mais vida para além do défice”, insinuando que queria mais do governo, mesmo na situação herdada.
Pelos vistos o “ Monstro” que amedrontava Cavaco, não metia medo a Sampaio!
Durão Barroso é convidado para ser o Presidente da União Europeia e depois de várias consultas aceita.
O Presidente da República nomeia para primeiro-ministro a pessoa que o partido, que tinha ganho as últimas eleições indicou, ou seja, Santana Lopes.
Decorridos menos de seis meses dissolve a Assembleia da República e convoca novas eleições. Havendo uma larga maioria!
Esta medida ocasionou muita contestação, quando o último governo de Guterres não foi por ele demitido, apesar do pântano e da falta de uma maioria, e o de Santana Lopes o foi, quando havia uma larga maioria! O Presidente da República afirma ter intuído a vontade do povo. Mas o povo vota sempre contra qualquer governo que o faça apertar o cinto.
O povo julga sempre, quando descontente, que mudando, as coisas melhoram!
José Sócratesliderou o PS nas eleições legislativas de 2005 e foi cabeça de lista pelo distrito de Castelo Branco. Ganhou as eleições com maioria absoluta, tornou-se primeiro-ministro de Portugal a 12 de Março de 2005.
O novo primeiro-ministro tinha sido um dos principais colaboradores na governação de António Guterres. Esqueceu o pântano e o monstro que ajudou a crescer e engordar. Agora vai ter que agarrar um e outro, mesmo com uma máquina de grande habilidade propagandística, não vai ser fácil. A vida dá muitas voltas!
 
publicado por luzdequeijas às 18:06
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PORTUGAL SEM POTENCIAL

Portugal com o potencial mais baixo da União Europeia.

O crescimento potencial da economia portuguesa está actualmente ( 2006) ao nível mais baixo desde 1970. Nos primeiros anos da década de 70, o valor rondava os 6%. Para 2006 e 2007, as previsões da Comissão Europeia não vão além de 1,2 %. Entre os países da União Europeia Portugal tem mesmo a mais baixa capacidade de crescer.

No documento “ Portugal ´s Bom and Bust : “Lessons for European Newcomers” é referido que um erro na estimativa do produto potencial poderá ter estado por trás de alguns erros na política orçamental portuguesa no final da década de 90. Isto porque o governo terá nessa altura com base em números que mais tarde se vieram a revelar exagerados. Em 2001, por exemplo, o último ano da governação socialista que terminou com a demissão de Guterres, são bem visíveis as dircrepâncias estatísticas. Nos dados apresentados no final de 2002, o défice corrigido do ciclo do ano anterior era de 4,3% dom produto. Quatro anos mais tarde foi revisto para 5,5%. O mesmo acontece em relação aos últimos anos da década de 90, quando o ministro das finanças é acusado de não ter aproveitado a conjuntura favorável para consolidar as contas públicas. Para 1998, por exemplo, as estimativas do crescimento potencial foram revistas de 3,2% para 2,8%.

Estes erros estatísticos e outras decisões pouco acertadas ajudaram a encaminhar a economia portuguesa para uma situação difícil de resolver. Contas públicas desequilibradas, endividamento excessivo das famílias e empresas e um elevado défice da balança corrente foram as consequências para as quais o documento da Comissão Europeia pretende alertar.

O primeiro ministro António Guterres, depois de um mandato bem ao jeito dos socialistas, aumento do consumo e do bem-estar a qualquer preço, consegue ganhar o segundo mandato que almejava, mas sem maioria absoluta.

Entretanto o ex - primeiro ministro Cavaco Silva do alto da sua experiência vinha alertando em declarações públicas para os perigos da “ Despesa Pública”, à qual chamava de “ Monstro”. Não era ouvido e por vezes até era escarnecido !

Começa aqui a sua caminhada de seis anos à frente do Governo, que irá terminar na noite de 16 de Dezembro de 2001, ao demitir-se após a derrota eleitoral do PS nas eleições autárquicas, uma decisão que justificou com a necessidade de evitar que o país, "num momento de crise internacional", caísse num "pântano político". "É meu dever, perante Portugal, evitar esse pântano político", afirmou na altura.      

publicado por luzdequeijas às 17:27
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A GERAÇÃO DE OURO

Viu aparecer milhares de inovações, nunca antes vistas. Viu cada uma delas evoluir, não parar de evoluir. Habituou-se a aceitar que tudo muda, nem sempre para melhor, mas só pode evoluir na continuidade e com muito suor. Recusou deixar para trás os mais velhos, a vida só pode existir com eles. Sempre com eles, se alguém esteve a divergir foram os mais novos, que se licenciavam sem saber escrever correctamente, na sua própria língua! A culpa não é só deles . É da geração revolucionária.

 
Foi uma geração que nasceu nos anos trinta e quarenta do século passado. E que começou a trabalhar, respectivamente nos anos cinquenta e sessenta, sempre antes de ir às “sortes” (inspecção) como se dizia então.
Apanhou, sem preparação, toda a evolução já referida e sem ter tido condições de ir para a universidade ou mesmo  secundário, a tudo se adaptou, fora e dentro do país. Mas, nos anos em que estudou ou trabalhou, aprendeu muito. Se lhe juntarmos a experiência adquirida, em valor relativo, têm uma licenciatura e em civismo, um doutoramento. 
Não lutou contra as propinas, embora tivessem pago os estudos a muitos alunos. Aprendeu a arranjar e a trabalhar tudo que havia, computadores, televisões, máquinas de lavar, frigoríficos, automóveis, aviões etc., tudo, tudo  ( milhares de coisas) que Portugal nunca tinha visto e que em meia dúzia de anos nos invadiram.
Devem ter sido a última geração, a ter ouvido alguém dizer para se :  “ Produzir e Poupar”.
As seguintes, foram incentivadas a recorrer ao crédito até atingirem o endividamento, que é hoje dos mais elevados e escandalosos do mundo! Alguns acreditaram, depois da revolução dos cravos, que o consumismo trazia a abastança ao país. Mesmo sem produzir !
Tiveram uma alimentação deficiente e ainda ouviram falar de “ uma sardinha para três”. Não tiveram médicos, nem professores, nem tudo aquilo que agora se esbanja para apresentar indicadores de gente rica.
Os professores, médicos, juizes etc. , que havia, não pensavam nos interesses de classe. Pensavam no serviço público, que muito os honrava.
Sairam de casa dos pais cedo, muito cedo, às vezes para muito longe e muitas outras vezes para nunca mais voltar. Roíam as saudades, mas era preciso poupar para enviar “dinheiro” que assegurasse algum sustento aos país já velhinhos e ajudassem a equilibrar as finanças da mãe pátria, já que ela não os tinha podido ajudar.
Sempre com Portugal no coração, mesmo sem dinheiro para vir de férias, íam mandando para cá o pouco que sobrava, ou fazíam sobrar, apertando o cinto. Soubemos mais tarde que era esse pouco de cada um e o muito porque eram muitos, que ia permitindo ao nosso país manter uns senhores doutores a ganhar bem e a dizer que a culpa do estado do país era deles, porque não tinham estudos! Não há melhor universidade que a vida! Os maiores empresários portugueses e do mundo, não tinham cursado, ainda hoje assim é, mas Deus deu-lhes o dom de saberem reproduzir a riqueza!
Iam mantendo um país que comia muito mais do que aquilo que produzia e assim desequilibrava, anos a fio, a sua balança de pagamentos e as contas do Estado.
Deram-nos empresário espalhados pelo mundo e que foram admirados e respeitados pelo comportamento cívico que souberam ter.
Eles que suportaram guerras da Guiné, de Angola, de Timor, de Moçambique, da Índia etc. Quantos deles lá morreram? Quantos ficaram feridos para sempre ? Quantos perderam o sossego e ganharam noites de insónias sem fim ?
Quantos deles viram desaparecer o conceito de pátria que lhes tinham ensinado! Partes de Portugal como Goa, Damão e Dio, Macau, Timor, Angola etc. Eles que até sabiam que esses povos, supostamente independentes, iriam passar um longo calvário e que, no fundo, se consideravam também portugueses, porque nos bancos da escola foi isso que aprenderam.
Quantos anos têm é o que menos importa, pois, o que mais importa é que têm uma experiência de vida nunca antes alcançada por outra geração anterior ou posterior. Polivalentes, experientes e com uma alma de “ antes quebrar que torcer”.
Eles que do pouco que ganhavam, sempre descontaram e pouparam para na velhice terem uma reforma e um «pé de maia». Hoje assistem a uns "senhores doutores" reduzirem e porem em perigo  tudo aquilo que todos eles honestamente conquistaram. Eles que agora arrecadam reformas chorudas, em 4 ou 5 anos de pouco ou nulo trabalho.
Eles que acumulam erros graves na governação do país a todos os níveis, não os assumem, nem há quem os faça assumir. Erros que são eles, a geração de ouro, que paga em sacrifícios, muito sofrimento e uma reforma de miséria.
Os mesmos senhores doutores que nos atiraram para reformas antecipadas, que não queríamos. Nós sempre quisemos trabalhar até poder. Quiseram dar o nosso lugar a jovens que dizem ter cursos superiores, mas na realidade pouco sabem e por essa razão o país está e continuará a estar, como todo o mundo sabe. Sempre a pedir cada vez mais sacrifícios. E na cauda da Europa!
Os donos das tais universidades que leccionam cursos sobre tudo e sobre nada, têm os bolsos cheios. Pela sua influência atiraram e continuam a atirar trabalhadores honestos e competentes para a pré-reforma, de modo ao negócio continuar a render milhões. Por este andar, ficaremos como o Brasil, onde todos são “doutores” e as favelas proliferam, num país rico!
Entretanto, recebemos milhares de emigrantes porque os portugueses não sabem, ou não querem, arranjar torneiras, televisões, barcos etc. Os alunos das estatísticas nacionais do ensino, sabem de tudo e não sabem de nada. O mercado de trabalho não os quer! E eles não querem o mercado de trabalho.
A Geração de Ouro não pertence às que se lhe seguiram e às quais disseram que o 25 de Abril lhes daria tudo, mesmo sem trabalharem e, disso, muito se orgulha.
As gerações seguintes também não têm culpa, são igualmente vitimas. A culpa será dos poderes de decisão deste país, estejam eles onde estiverem. Mesmo que sejam as tais "Forças Ocultas" de que fala o primeiro-ministro!
publicado por luzdequeijas às 16:33
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Alguém Fez Crescer Portugal

Dentro da União Europeia, no último período em análise, passámos de Bom a Mau Aluno e a exemplo nada recomendável para os países do leste que tiveram ultimamente entrada nesta organização, conforme recomendações expressas da própria UE.

É ponto assente que muitas foram as oportunidades da UE desperdiçadas ingloriamente por incompetência ou seriedade de processos. Podíamos e devíamos estar junto dos países da frente, e infelizmente já fomos ultrapassados pela maioria dos novos aderentes .
É hoje ponto assente que a principal riqueza de um País ou de uma instituição, seja empresa ou serviço público, são as pessoas que nelas vivem e trabalham.

A geração mais antiga ( nascida de 1930 a 1945 ) foi demasiado “castigada” com o desvio da actividade económica portuguesa para a área dos serviços ( 69% do PIB ), não dispondo o país de recursos humanos para este efeito, por inadequação do sistema de ensino e erros da revolução. Mas ainda foi ela ( a geração de ouro) que suportou estoicamente, não só os desvarios da dita revolução, como os níveis de produção conseguidos, mesmo sendo insuficientes.
publicado por luzdequeijas às 16:28
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Relatório Elucidativo sobre 2001

Do Boletim Económico BdP - Março de 2002, em 30 de Abril de 2002

 

 

 
AJUSTAMENTO ECONÓMICO E CONSOLIDAÇÃO ORÇAMENTAL
A publicação deste Boletim Económico constitui uma oportunidade para realizar uma primeira apreciação do comportamento da economia portuguesa no ano passado usando os dados por enquanto disponíveis. Um primeiro balanço da evolução da economia permite-me identificar três grupos de problemas que defrontamos neste momento:
1)     uma desaceleração da actividade económica, que partilhamos com o resto da Europa, mas que tem factores internos próprios;
2)     uma difícil situação orçamental que requer uma redução significativa do défice em     pouco tempo;
3)     um défice estrutural de competitividade a que temos que fazer face com novas soluções que alterem o lado da oferta da economia, por forma a vencer os desafios que nos coloca o alargamento da União Europeia. 
O ano de 2001 fica marcado por uma significativa redução da taxa de crescimento do produto de 3,6% em 2000 para 1,8%, valor ainda assim superior ao da média europeia. Este desempenho acompanhou a evolução da economia mundial, caracterizada também por uma forte redução do crescimento e por um afundamento do comércio internacional que implicou, no nosso caso, uma desaceleração da procura nos nossos mercados externos de 11,8 % em 2000 para apenas 1,2% em 2001. Para além deste factor, no entanto, há que sublinhar que a quebra do crescimento em Portugal se ficou a dever ao andamento da procura interna que aumentou apenas 0,9% após um incremento de 3,0% em 2000. Esta quebra do crescimento do consumo e do investimento, iniciada já em 2000 em menor grau, representa o ajustamento da economia após um período de forte crescimento que implicou uma forte progressão do endividamento dos agentes económicos. Assim, desde a segunda metade de 2000 que as famílias têm vindo a aumentar a respectiva taxa de poupança e a conter o consumo que cresceu apenas 0,8% no ano passado contra 2,8% em 2000. Este comportamento, apesar da continuação do aumento do Rendimento Disponível (1,9%) e da manutenção da situação de pleno emprego, constitui uma reacção normal ao endividamento atingido e às expectativas entretanto geradas num sentido mais negativo sobre o futuro da economia. No mesmo sentido, as empresas reduziram também o investimento que apresentou uma taxa globalmente negativa de 0,8% apesar do aumento do investimento público. 
A desaceleração da procura interna foi entretanto compensada por um aumento do contributo das exportações líquidas de importações para o crescimento da economia. Na verdade, as exportações cresceram mais do que a procura internacional e, desse modo, verificou-se um ganho de quota de mercado das nossas exportações. Em consequência, o défice da balança de bens e serviços reduziu-se significativamente em 2 pontos percentuais. Por sua vez, o saldo conjunto da balança corrente e da balança de capital (equivalente à antiga balança de transacções correntes) reduziu-se para 8,1%. A desaceleração da procura interna contribuiu para esta melhoria do equilíbrio externo que deve, aliás, prosseguir este ano. Com efeito, continuam presentes os factores que determinaram a evolução recente da procura interna, possivelmente acentuados pelas inevitáveis medidas de consolidação orçamental. É, assim, natural que a economia portuguesa venha a crescer este ano abaixo da média europeia. 
Nos próximos anos vai ter que continuar a reduzir- se o défice da balança de bens e serviços. Os limites ao défice e ao endividamento são introduzidos pelos próprios agentes privados ou pelos mercados que asseguram, assim, o funcionamento de mecanismos de autocorrecção dos défices, mecanismos que são naturalmente de natureza restritiva. Quanto mais tarde começasse este processo de desaceleração, mais abrupta poderia ser a paragem e maiores os riscos recessivos. Por essa razão se pode considerar como positiva a desaceleração que se começou a verificar na despesa interna, uma vez que isso significa o caminho de um ajustamento suave da economia portuguesa. Desde a segunda metade de 2000 a desaceleração da despesa interna deu-se no contexto de uma situação de pleno emprego, de uma subida dos salários reais e de um aumento do Rendimento Disponível dos particulares. O crescimento deste último, tendo sido superior ao do consumo, significa que houve uma subida na taxa de poupança, o que revela que as famílias começaram elas próprias a corrigir os excessos de crescimento da despesa.
Evidentemente que isso implicou uma quebra do crescimento da economia, mas a desaceleração da despesa interna não tem que se traduzir linearmente na redução do crescimento do produto, visto que há sempre a possibilidade das empresas desviarem mais produção para a exportação. Isso deve ter acontecido o ano passado, uma vez que, como referi antes, houve ganho de quota de mercado, incluindo nas exportações tradicionais. É necessário que esse processo continue nos próximos anos e este é um factor a ter em conta na gestão das expectativas dos agentes económicos por forma a evitar um pessimismo excessivo e injustificado sobre o futuro da economia.
Em suma, o que tudo isto significa é que necessitamos de um outro padrão de crescimento, menos assente na procura interna e mais baseado em aumentos de produtividade que dêem maior solidez à nossa competitividade externa. O que nos remete para o terceiro problema que enunciei acima. Precisamos de um profundo choque estrutural do lado da oferta, que depende de algumas políticas públicas mas que terá que resultar, sobretudo, de mais iniciativa empresarial. Infelizmente, nem a generalidade dos agentes privados nem o Estado parecem ter interiorizado suficientemente as novas regras de funcionamento da economia de um país membro de uma união monetária. São regras que requerem a alteração de comportamentos, algumas reformas estruturais e um novo regime de regulação macroeconómica.
A questão mais séria e imediata é a situação das finanças públicas. No ano passado recordei a necessidade de cumprir o Pacto de Estabilidade e afirmei então que : "Esta exigência significa que, mais do que com uma crise económica, o país está confrontado com uma crise orçamental." O que está em causa são os compromissos que assumimos sobre a evolução a médio prazo do défice orçamental. Não existe, como é conhecido, um problema técnico de sustentabilidade das finanças públicas portuguesas. Temos um rácio da dívida em relação ao PIB de 55%, inferior à media europeia e as regras do Pacto de Estabilidade quanto aos défices asseguram que terá que continuar a diminuir.
O respeito pelas grandes orientações contidas no Programa de Estabilidade é essencial à credibilidade internacional da nossa política económica. O agravamento do défice orçamental em 2001 torna a tarefa mais difícil, sendo indispensável um elevado nível de consenso nacional quanto aos objectivos a atingir, sem dramatismos mas de acordo com um sentido de responsabilidade geralmente partilhada relativamente aos interesses do país. Nomeadamente, a referida credibilidade externa requer a manutenção do objectivo de um défice próximo do equilíbrio em 2004 dada a necessidade de darmos visibilidade a um esforço sério de consolidação orçamental. Para reduzir o défice terão que ser tomadas algumas decisões difíceis no sentido da contenção das despesas e evitar quaisquer medidas que possam reduzir as receitas do Sector Público Administrativo. A situação poderá mesmo justificar um aumento de alguns impostos indirectos com efeitos mais imediatos na recuperação das receitas do Estado. 
Todas estas medidas têm, no curto prazo, consequências restritivas que se torna imperioso compensar com um maior dinamismo das exportações, impulsionado pela recuperação económica internacional e pelo redireccionamento da produção para mercados externos. Para possibilitar essa evolução torna-se necessário inverter a tendência dos últimos anos de aumentos salariais superiores ao crescimento da produtividade. Não se justifica propriamente um congelamento salarial, mas precisamos de uma maior moderação dos aumentos salariais. Todos devem ter consciência que, na situação actual, isso é uma condição para manter níveis elevados de emprego e evitar, assim, o agravamento de factores de exclusão e maior desigualdade na sociedade portuguesa.
 

 

PS:Entretanto todo o funcionalismo público havia sido contemplado com o ganho de um nível na tabela salarial reportado a um ano de retroactividade, ficando com ganhos salariais superiores aos dos trabalhadores da actividade privada, que, com os seus trabalhadores, pagam os impostos para a manutenção da Administração Pública !
publicado por luzdequeijas às 16:13
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A SR.ª MINISTRA DA SAÚDE VIROU LOCUTORA TV !

27 Janeiro 2010 - 00h30

Cozido à portuguesa

As gripes da treta

Os governos caem que nem patinhos na armadilha e desatam a comprar vacinas a granel.
Graças a um corajoso médico, que é deputado do Parlamento Europeu, o Mundo inteiro está a debater se a gripe A é de facto uma "pandemia", ou se isto não passou tudo de uma enorme treta, uma "pandemia forjada", como lhe chama o corajoso médico, onde a Organização Mundial da Saúde se prestou ao papel de campeã do alarmismo, provavelmente influenciada pela indústria farmacêutica, com o único objectivo de manipular os governos no sentido de comprarem milhões de vacinas... totalmente inúteis.

Pela minha parte, estou com o médico. Há muitos anos que desconfio destas "megadoenças" que vão alastrar pelo Mundo e matar milhares ou milhões de pessoas e que depois não passam de tretas. Tudo começou com a célebre "doença das vacas loucas". Ainda se lembram? Era suposto irmos morrer todos, com o cérebro a transformar-se numa horrível esponja, deixando-nos a babar, moribundos, com os pés para a cova. O "Mal" era nesse caso a carne de vaca, e havia que escorraçar esse mal para as profundezas do inferno. E assim foi. Milhares, ou mesmo milhões, deixaram de comer carne de vaca, apavorados com a coisa. Mas, como se verificou depois, tudo não passava de uma colossal treta que não matou ninguém, e só lixou os comerciantes de carne durante uns anos.

Uns anos mais tarde, veio a "gripe das aves". Lembram-se? Os pássaros, do sul ou do norte; as galinhas, os perus, enfim tudo o que tivesse asas, foi transformado em inimigo mortal, capaz de nos matar só com as suas penas. Histeria colectiva, terror planetário, e no final, uma enorme treta, não houve "pandemia" nenhuma!

E agora isto, a gripe A, uma coisa aterradora, capaz de matar crianças, jovens, grávidas, enfim uma verdadeira ceifeira diabólica... e mais uma treta monumental! Claro que, pelo caminho, toda a gente caiu na armadilha. Se a OMS diz, a Comunicação Social lança-se de corpo e alma na tarefa de salvar o Mundo da mortandade geral, os governos caem que nem patinhos na armadilha e desatam a comprar vacinas a granel, e as populações têm terrores nocturnos e correm para ser vacinadas à pressa! E quem ganha com esta magnífica farsa? Pois claro, a indústria farmacêutica e as farmácias, está bom de ver, que facturam como nunca.

É preciso acabar de uma vez por todas com estas "megaburlas". E não me venham com a estafada história do "mais vale prevenir do que remediar". A coberto dessa suposta "prevenção", toda ela falinhas mansas e boas intenções, as multinacionais vão enchendo os bolsos à nossa custa.

Domingos Amaral, Director da 'GQ'

publicado por luzdequeijas às 16:04
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UMA HISTÓRIA DO DIA A DIA

 

 O tempo esse maroto implacável!!!


Já me aconteceu sentir-me culpada ao olhar para as pessoas da minha idade e de pensar "não posso estar assim tão velha!"?

  Então, vai gostar desta:


"Eu estava sentada na sala de espera, para a minha primeira consulta com um novo dentista, quando observei que o seu diploma estava pendurado na parede. Ao ler o nome, de repente, eu me recordei de um moreno alto, que tinha esse mesmo nome. Era da minha turma de liceu, uns 40 anos atrás, e eu me perguntava se poderia ser o mesmo rapaz por quem eu tinha me apaixonado à época?


Quando entrei no consultório, imediatamente afastei esse pensamento do meu espírito. Este homem grisalho, quase calvo, e o rosto marcado, profundamente enrugado, era demasiadamente velho para ter sido o meu amor secreto... quê que é isso!?


Depois que ele examinou o meu dente, perguntei-lhe se ele tinha sido do Liceu D. Duarte. "Sim", respondeu-me. "Quando se formou?", perguntei.

"1970." Porquê a pergunta?", respondeu. "Eh... bem... você era da minha turma ", exclamei sorrindo...

E então aquele velho horrível, anormal, cretino, filho de uma "p..a", me perguntou:


"A Sra. era professora de quê?"

 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 15:21
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O POVO BEM CORRIGIU, MAS !!!!

«Credibilidade»

Publicado por Gabriel Silva em 27 Janeiro, 2010

«Está em condições de garantir o cumprimento do défice orçamental de 5,9 por cento do PIB no final deste ano?

Estou. A informação da execução orçamental do mês de Junho mostra que a despesa está sob controlo, com um grau de execução de 47,7 por cento. Estamos abaixo do padrão de segurança de 50 por cento. E a receita, apesar da quebra, está a evoluir com o perfil previsto no início do ano. Não vejo neste momento sinais de risco que comprometam a meta.»

Teixeira dos Santos, ao Público, 4 de Julho de 2009

publicado por luzdequeijas às 12:56
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O ANJO REDENTOR

 

A queda do anjo redentor

Arquivado em: Economia, Internacional, Nanny State Watch, Política — Miguel @ 09:39
 

“Haight -Ashbury, 1967″ de Fernando Gabriel (Diário Económico)

Ouçam-no e contemplem o futuro da América. Era assim em 2008, quando o historiador Simon Schama viu um continente feito país unido na expectativa messiânica da eleição de Obama, o agente evolucionário enviado por Deus, dotado de um poder misterioso para criar o novo homem americano.

Em 2010, na suposta alvorada da nova Era do Aquário, Obama é o presidente mais impopular dos EUA neste ponto do mandato e acaba de ver um Republicano eleito para um lugar crucial do Senado, num estado onde venceu há um ano com 26% de vantagem sobre McCain. O clima Dionisíaco deu lugar a uma raiva difusa;

publicado por luzdequeijas às 12:50
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BOA OU MÁ DESPESA

Credores “mais exigentes”
Saldanha Sanches: cortes orçamentais fazem “perder peso” mas não reduzem gordura
27.01.2010 - 10h58
Por Lusa 

O fiscalista Saldanha Sanches considerou hoje que os cortes previstos na proposta de Orçamento do Estado para 2010 não ajudam a diminuir as despesas supérfluas do Estado, limitando-se a fazer perder peso sem diminuir a gordura.

Saldanha Sanches afirmou que as medidas anunciadas “são muito genéricas e como tal não distinguem a boa da má despesa”.

O economista salientou que o “Estado está recheado” de despesas supérfluas que devem ser localizadas e denunciadas, mas adiantou que este trabalho não foi feito. “Foi-se para uma espécie de dieta geral, como alguém que tentasse emagrecer sem perder gordura e perdendo peso no seu corpo inteiro, incluindo o coração”.

Sobre o cenário macroeconómico, comentou que “os números são maus, mas são realistas”, incidindo no congelamento da despesa, redução do investimento, tentativa de redução do défice.

“A questão principal é saber se há acordo entre os partidos para haver política de contenção”, frisou Saldanha Sanches, acrescentando que o orçamento é cada vez mais elaborado “com os olhos no exterior” e que “os credores que estão a ficar cada vez mais exigentes”.

publicado por luzdequeijas às 12:43
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ELEVAR O ESPÍRITO

CONSERTE O HOMEM E O MUNDO SE TORNA UM PARAÍSO

Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de melhorá-los. Passava dias no seu laboratório, em busca das suas dúvidas. Certo dia, seu filho de sete anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo a trabalhar. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou que o filho fosse brincar noutro lugar. Vendo que seria impossível removê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho, com o objetivo de distrair a sua atenção. De repente, deparou-se com o mapa do mundo, era o que procurava! Com o auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços, e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:
 - Você gosta de quebra cabeças ?... Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está o mundo todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Faça tudo sozinho! Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa.
Passadas algumas horas, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente: - Pai, pai,... já fiz tudo!... Consegui terminar tudinho! A princípio, o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível, na sua idade, recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos das suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares.
- Você não sabia como era o mundo, meu filho. Como conseguiu?
- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas, quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem, que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha, e vi que havia consertado o mundo.
Como pode o homem elevar-se ou descer somente por si mesmo? Verdadeiramente nenhum ser pode agir sem influenciar o que o cerca. Não somente com cada acção sua, ele agita as diferentes camadas da atmosfera, mas, literalmente, arrasta consigo os que lhe estão próximos.
 Tanto mais que o homem deve consciêncializar a sua responsabilidade diante do universo. Um homem eleva-se no pensamento e, com isto, prestou uma grande ajuda a alguém. Um homem caiu em espírito e, com isto, possivelmente matou alguém. Além dos pensamentos conscientes, ocorre uma constante cooperação inconsciente, abrangendo amplos círculos de acordo com a lei do carma e da aura. Não é fácil decidir quando alguém é um assassino ou um benfeitor. Somente os iluminados podem revelar o trabalho justo e livrar-nos do caos do nosso pensamento; mas, para isto, é necessário dedicar-se de maneira abnegada... Porém, não são muitos os que gostam dos perigos da abnegação; por isso o que foi dito agora é compreensível apenas para poucos.
Por isso, a florescência de benéficos pensamentos é uma flor ardente do espírito.
Obs: Já foi provado cientificamente que TUDO está interligado. Todas as pessoas, plantas, objetos são energias condensadas, energias que se interagem a todo momento. O que acontece com uma pequena partícula, repercute-se em tudo.

www.caminhosdeluz.org/A-262.

publicado por luzdequeijas às 12:14
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Segunda-feira, 25 de Janeiro de 2010

OUTRA VIRGEM OFENDIDA

Estupro presumido pela idade. Ofendida contando quase 14 anos completos, não virgem, na data do suposto facto, a qual teria praticado, anteriormente, relação sexual com outro homem, seu namorado. Negativa coerente do réu, vigia da rua onde morava a sedizente vítima, sem antecedentes criminais. Palavra da ofendida eivada de contradições no decorrer do processo, ora dizendo que foi constrangida à força, à prática sexual, pelo réu, e ora narrando que acabou cedendo ao favor sexual por ter sido chantageada pelo acusado. Credibilidade de suas informações abalada pelo depoimento da sua avó, que diz ser ela acostumada a mentir. Envolvimento posterior da ofendida em tentativa de furto em loja. Ausência de testemunhas presenciais ou de vestígios de violência. Prova manifestamente precária para servir de alicerce para um juízo condenatório. Apelo defensivo provido, prejudicada a inconformidade acusatória.

 

A VIDA É ISTO - Anónimo 

publicado por luzdequeijas às 18:16
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A “VIRGEM OFENDIDA”

Não confundir nunca pura maldade com traição. Por vezes andam juntas, mas podem andar sozinhas. A maléfica vai mais longe, invoca Lúcifer, fala com corvos, enfeitiça reinos e belas herdeiras... Mas qual é a verdadeira razão de tanto trabalho? Merece a pena condenar um bebé à morte só porque não se foi convidado para o seu baptizado? A verdadeira razão é encontrar e juntar-se com a traição.

Não é o tormento de saber que “queria, mas não queria”, mas agora já quer. Ela sabe que ataca quem a ajudou e que, depois, se submete aqueles que transportam em si, o signo de mandar nos outros. Sem direito a renúncia!
É uma pena que a vilã mais requintada de toda a TRAMA seja a menos sofisticada.

Toda a cabra que se preze sabe que a vingança é um excelente motivo para cometer actos pérfidos, horrendos, reprováveis e malcheirosos. Toda a cabra que se preze sabe também da importância de mandar nas vozes que tantas vezes fazem eco nas cabeças mais despenteadas. Porque “ o ataque sórdido” não é (só) maluqueira, a nossa “Virgem” teria dado uma excelente cabra se não fosse precisamente isso, é doida. É doida mas não VIRGEM, PORQUE AMANHÃ VOLTA A PECAR. Tantas vezes quantas forem precisas.
A VIRGEM que vimos despertar do nada tem maldade, sede de vingança, é invejosa, mentirosa, retorcida, silenciosa e conhecedora dos medos angelicais que disfarça. É uma cabra de livro? O problema é que não é dela este ódio sobrenatural. A verdadeira cabra deste filme não está morta e chama-se ASSALTO.
Pois é, não é cabra é bode! A URDIDURA não passa de um fantoche tresloucado, de uma pobre velha histérica perseguida por um fantasma que a domina, que se lhe mete na cama e lhe molha os sonhos. É um monstro o que traz no corpo e a ofensa aos outros o que trás na alma. Alma que nunca chegará ao céu, mesmo ao inferno, duvido muito. É o ataque a quem é competente, honesto, amigo, transparente e se endireita com os monstros da escuridão. A nossa VIRGEM OFENDIDA sabe de tudo isto e mais ainda, mas tem de obedecer a Lúcifer. Tem de trair os justos, porque se não, nunca haverá lugar para ela no reino da podridão.
António Reis Luz
 
publicado por luzdequeijas às 16:19
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" JOSÉZITO JÁ TE TENHO DITO"

 

 

 

 Janeiro 31, 2009

A virgem ofendida ataca de novo

Arquivado em: Comentário, Política, Portugal — Maria João Marques @ 17:43

Poderia o Zezito (petit nom familiar do PM), por obséquio, esclarecer quem são os “poderes ocultos” que orquestram a “campanha negra” que o persegue? Fica implícito que estes funestos poderes são de cariz partidário, já que o autor de tão felizes frases os avisa que não é assim que derrotam o nosso valoroso PM. Claro que o PM quer recordar a campanha triste de boatos sobre a sua orientação sexual (o que, de resto, a tão grande defensor do casamento gay e, supõe-se, de opinião que a homossexualidade é equivalente à heterossexualidade, não deveria ofender) que toda a gente imputou a Pedro Santana Lopes. Mas agora nada disso é claro – desde, no máximo, a saída de Santos Cabral que a investigação ao caso Freeport está parada em Portugal, tendo-se reanimado por instigação da investigação inglesa – e se há coisa clara é que o PSD não manda no Serious Fraud Office. Logo, além do PM e do PS ninguém vislumbra uma conspiração

que o PM escolha inventar uma cabala aparenta falha de argumentos.

Também que se considere uma investigação à sua actuação enquanto governante – qualquer investigação – como um ataque pessoal (de resto muito comum na nossa esquerda que é, como se sabe, moralmente inatacável e insusceptível de acusação de qualquer vício) revela a falta de entendimento de uma democracia de Sócrates. De uma vez por todas, é conveniente que os políticos cresçam, percebam que o seu ego não interessa a ninguém, realizem que toda a sociedade deve esperar que o poder corrompa (porque o faz) e estar especialmente atenta às decisões dos que o exercem, que a diversidade de opiniões é essencial e o escrutínio agressivo (que nem existe em Portugal) é saudável. Caso não se queiram submeter ao escutínio, será melhor rumarem a outras profissões. O que não se admite de um governante é que rasgue as vestes de indignação e clame contra “poderes ocultos” quando submetido a uma investigação criminal ou jornalística.

publicado por luzdequeijas às 15:27
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“UM SUPOSTO ENGENHEIRO”

 

 
Brasil e Portugal vão-se afastando nos conceitos e nas realidades, embora países irmãos. No Brasil toda a gente é “Engenheiro” ou “Doutor”. Esta foi a forma que o povo brasileiro encontrou de agir perante diplomas, cada vez mais desvalorizados. Como por lei não o poderiam fazer, de há muito que tratam “todo o mundo” por “Doutor”. Fizeram a massificação do ensino. Os próprios licenciados brasileiros, perante esta realidade tão cáustica, nem se atrevem a exibir o “seu diploma”.
Em Portugal tudo tem seguido o mesmo caminho! O DIPLOMA perdeu quase toda a credibilidade!
Ao invés dos brasileiros, ainda há entre os licenciados portugueses, quem esteja alheio à nova realidade. Ainda há quem não tenha percebido que, depois das polémicas havidas com um diploma do primeiro-ministro e a distribuição gratuita de “Diplomas” pelas NOVAS OPORTUNIDADES, hoje, um diploma pouca credibilidade acrescenta a um licenciado. Ainda há licenciados portugueses que são capazes de exibir, com cólera e grande ruborização, o seu “DIPLOMA”. Amigos, perante o que tem acontecido nos últimos anos, na actualidade, e tal como os brasileiros, somos todos “DOUTORES”. Melhor, aqueles que não têm um “papel”, servem ainda melhor o país. Muitas vezes sabem uma profissão digna, sem terem obrigado os outros portugueses a despender em impostos somas incomportáveis para pagar os “Diplomas”, daqueles que puxam por eles. Mais ainda, para pagar o “subsídio de desemprego” a milhares de licenciados desempregados!
Se aqueles que têm um “diploma” qualificando-os de licenciados, quiserem ser respeitados e admirados, terão de o fazer pela via do seu comportamento. Mostrando que o dinheiro gasto pelo povo, produziu um valor acrescentado na moral e na dignidade de tais senhores “de papel passado”. Mas para isso, eles terão de ser os mais escrupulosos cumpridores da “CONSTITUIÇÃO”, da “LEI” dos “ESTATUTOS” e dos “REGULAMENTOS”. Não podem, nem devem, por pertencer a alguma “organização secreta”, vir para a rua, agarrar no carro e “CONDUZIR PELA ESQUERDA”, ACIMA DA LEI.
António Reis Luz  
publicado por luzdequeijas às 12:53
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Domingo, 24 de Janeiro de 2010

QUEM TERÁ FEITO MAIS MAL?

 

INSURGENTE

 

QUEM TERÁ FEITO MAIS MAL AO PAÍS, SANTANA (em 4 meses) OU SÓCRATES DESDE 1995 ?

 

 PSL e a Grã-Cruz da Ordem de Cristo

Arquivado em: Diversos — Rodrigo Adão da Fonseca @ 01:12
 

É indigna a forma como na comunicação social e nos blogues se diminui a condecoração de Pedro Santana Lopes por Cavaco Silva. PSL serviu como conseguiu o país, num quadro político que lhe foi absolutamente desfavorável. O resultado não foi famoso, mas ele acabou por ser o elo mais fraco de uma teia com múltiplos protagonistas: Durão Barroso, Ferro Rodrigues, Sampaio, e até José Sócrates, que soube bem gerir os timings do PS e a onda dos media em seu benefício.

Numa sociedade democrática saudável, há respeito por quem a serve, estes actos mais solenes não são postos em causa. Eu considero não só justíssima como merecida a entrega a Pedro Santana Lopes da Grã-Cruz da Ordem de Cristo.

 

 

 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 17:43
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CALAR QUEM PENSA DIFERENTE

Caracas Televisión já só emitia no cabo

Venezuela proíbe de novo televisão crítica de Chávez

24.01.2010 - 13:36 Por Reuters, PÚBLICO

As autoridades venezuelanas proibiram as redes de cabo de transmitir a estação Caracas Televisón, que tinha já sido relegada para o cabo, numa decisão de 2007, que a afastou do sinal aberto, causando fortes críticas internacionais ao Presidente, Hugo Chávez.

 

 

A oposição diz que Chávez quer calar os críticos A oposição diz que Chávez quer calar os críticos (Reuters)
publicado por luzdequeijas às 17:36
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Sexta-feira, 22 de Janeiro de 2010

OS MALFADADOS PIN

 

Quem quer RAN ou REN quando se tem PIN?

 

 
Um excelente texto sobre o saque ao território nacional:

PINs : Sucesso ou Descalabro ?

"Passadeira vermelha para aprovação. Prestígio. Milhões em investimento. Opção política. Desrespeito pelas normas ambientais e de ordenamento do território. Qualquer uma destas ideias é imediatamente associada aos projectos de Potencial Interesse Nacional (PIN).

Desde a sua criação em 2005, o Governo de José Sócrates apresenta os PIN aprovados com pompa e circunstância, acenando com milhões de euros de investimento em nome do interesse nacional. (....)
Por seu lado, os promotores embandeiram o galardão que lhes dá “ prestígio e visibilidade “ como uma passadeira vermelha sem a qual teriam “mais dificuldade em alcançar aprovação para os projectos”. (....)

Há ainda a visão dos ambientalistas que lembram que os PIN são “muitas vezes atropelos à legislação nacional e comunitária”, nas palavras de Helder Spínola, da Quercus, que acha que se deviam chamar “VIN – vergonhoso investimento nacional”. Ou os “PEN – projectos de especulação nacional”, segundo Eugénio Sequeira da Liga para a Protecção da Natureza (LPN), que lembra que “um PIN aprovado para um terreno em Rede Natura faz disparar o preço do metro quadrado de 20 cêntimos para 2000 euros”.

De facto, muitos destes projectos têm no seu currículo indícios de especulação fundiária. “ Ao permitir que um terreno em reserva ecológica ou agrícola nacional (REN ou RAN) passe a urbanizável, o Estado, com uma mera decisão politico-administrativa, multiplica por vezes por 20 mil por cento o valor desse terreno “, refere Pedro Bingre, docente do Instituto Politécnico de Coimbra que investiga estes assuntos. Por exemplo, “ um hectare de pinhal na península de Tróia que valia 2500 euros passou a valer cinco milhões de euros com um alvará de loteamento”.

Dos 82 PIN aprovados, cerca de um terço afectam de algum modo áreas protegidas: oito localizam-se em zonas de Reserva Natura (que não é considerada « non aedificandi») ; quatro obrigaram à desafectação oficial de 877 hectares de REN; um obteve o Reconhecido Interesse Público (RIP) para implementar um projecto nos seus 100 hectares de REN/RAN ( Plataforma Logística do Ribatejo); outro obrigou à suspensão do Plano Director Municipal (PDM) para alteração do uso do solo ( Hotel Central em Loulé). E pelo menos duas dezenas de projectos PIN integram áreas de REN ou de RAN que não foram desafectadas por exercerem os chamados “usos compatíveis”, ou seja, colocarem o campo de golfe ou espaços verdes nessas zonas ...

É impossível saber a área total de REN e de RAN englobada nestes projectos. Nem o ministério do Ambiente nem a CAA-PIN têm informação sistematizada sobre o assunto. A REN e a RAN são definidas nos PDM e nos planos de pormenor dos projectos e não existe um mapa nacional com a sua utilidade.

O secretário de Estado do Ordenamento do Território, João Ferrão, lamenta que esta informação ainda não esteja disponível e espera que não falte muito para que as cartas de REN digitalizadas sejam uma realidade para todo o país. Para tal “vai avançar uma medida simplex em 2009”. Expresso 31-01-2009

Algumas questões muito importantes :
1 - Quantos milhões desembolsou o país nestes projectos ? Governo e Autarquias.

2 - Que benefícios já colheu o país destes PIN lançados pela mão de um ex-Ministro do Ambiente e primeiro-ministro ? Nomeadamente quantos postos de trabalho ? Sem mentira.

3 - Como se pode mexer nas coisas mais sagradas do nosso país, a natureza que nos envolve, da forma mais autocrática e com a menor transparência e respeito por aquilo que é de todos nós ? Quem pagará a factura de um falhanço ?"

in http://luzdequeijas.blogs.sapo.pt/100026.html

 

 

Sábado, Março 07, 2009

publicado por luzdequeijas às 19:27
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ONDE ESTE PAÍS CHEGOU !!

 a 21 de Janeiro de 2010 às 22:50

Apesar de não ser sócia da ACQ , esta situação tão incrivelmente planeada é na verdade uma morte rápida, que nem anunciada foi. Houve quem soubesse e não acreditasse. Mas a ACQ não morre, talvez mude de nome, talvez mude os seus orgãos sociais, outras coisas como ordenados, ou mesmo quotizações, até talvez mudem os subsídios , mas morrer não morre. Talvez até possam mudar a sua localização para um local mais digno, com mais potencialidades, com mais espaço, talvez até um espaço verde, á sua volta, salas próprias para cada modalidade, como no desporto e gabinetes para dirigentes e formadores, recepção, jornal mensal, reuniões e contactos permanentes com os sócios.
Façam o que fizerem, a ACQ vai ter sempre a alma de António Reis Luz, isso, ninguém pode eliminar .
Só não percebo se ainda tem sócios...ou se estão já todos mortos. Eu se fosse sócia não me calava! Só quando morresse. Vão ver que morreram todos e nem me convidaram para os funerais. É que até hoje a ACQ serviu interesses de todos que lá ensinaram, que lá aprenderam, que a utilizaram para expor as sua obras e parece que agora ninguém tem nada a ver com o assunto. Será que o poder que desmantela também consegue amordaçar?Se não morreram, manifestem-se, digam pelo menos se estão todos de férias porque, está a fazer-me uma certa confusão. É que afinal a ACQ tem muitos sócios, não é só ao Reis Luz que a CMO dava subsidio, nem era a ele, era para todos, todos usufruíram Primeiro sorriram, depois apoiaram, a seguir abandonaram e agora ...onde é que estão? Solidários, sim senhor, e muito...
Os meus respeitosos cumprimentos a todos os sócios.

Em nome da verdade deixo este comentário ao ZÉ TRIPEIRO


 

 
publicado por luzdequeijas às 19:13
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PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS

Estas parcerias criam despesa insustentável

 TRIBUNAL DE CONTAS não poupa política de Sócrates

 

O ESTADO vai ter que pagar 50 mil milhões de euros até 2050 pelas grandes obras do Governo de José Sócrates. Este valor representa mais de 30% de toda a riqueza produzida por Portugal em 2009 e é uma séria ameaça à sustentabilidade das contas públicas - o alerta é  dado pelo Juiz conselheiro Carlos Moreno, responsável pela área de auditoria do Tribunal de Contas (TC) que se jubilou no ano passado.

No documento, distribuído pelos conselheiros do TC e a que o SOL, teve acesso, constam ainda críticas à «desorçamentação» dos encargos das grandes obras que, em 2008, chegou aos «4.800 milhões de euros» a à «falta de «transparência» do Governo na divulgação dos encargos plurianuais. Por outro lado, os encargos indicados pelo Governo no OE de 2009 apenas totalizam cerca de 25 mil milhões de euros para o período 2009-2039 - e, neste ponto, as contas do Governo e do TC divergem em todos os encargos anuais apresentados.

Os avisos deixados pelo relatório Moreno vão ao encontro dos sucessivos alertas que o Presidente da República, Cavaco Silva, tem feito sobre os investimentos do Governo em grandes obras e o perigo que as mesmas representam para o equilíbrio das contas públicas.

José Sócrates, por seu lado, tem feito do aumento do investimento público em infra-estruturas uma das suas prioridades na sua governação. O TC calcula que o programa anticrise do Governo, parcialmente constituído pelas novas auto-estradas e pela rede de alta velocidade, tem encargos estimados de 28 mil milhões de euros - ou seja, metade do custo total estimado para todas as parcerias público-privadas.

Se a estes somarmos os custos com as auto-estradas de portagens virtuais (criadas pelo Governo de António Guterres), chegamos a um total de 43 mil milhões de euros.

SOL - 22-01-2010

publicado por luzdequeijas às 16:48
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A VERDADE ACIMA DE TUDO

 

 

 

IMPUGNAÇÃO
O proponente solicita à Direcção da Junt´arte (democraticamente eleita) que impugne as propostas que foram afixadas nas instalações da ACQ (12), com os seguintes fundamentos:
FUNDAMENTAÇÃO: É feita com base no art.º 15.-º, N. Os. 4 e 5.
art.º 15.º DOS REGULAMENTOS
4. A proposta será afixada durante oito dias, em local bem visível das instalações da sede, podendo a admissão ser impugnada por qualquer sócio que alegue razões fundamentadas.
5. Findo o prazo indicado no ponto 4. A proposta será presente à reunião seguinte da Direcção, que a aprovará, se não houver impugnação, ou enviará ao Conselho Fiscal para dar parecer, no caso de ter sido impugnada.
Reforçada com infracções sistemáticas aos seguintes art.ºs:
A) - Art.º 11.º A Direcção suspenderá, temporariamente, a admissão de sócios, nas seguintes condições:
1.     Por prazo indeterminado, com fundamento na degradação previsível da acção cultural da Associação e da fruição dos direitos dos sócios estatutariamente consignados, decorrentes do aumento incontrolado da massa associativa.
Temos de considerar o clima que existe dentro da Associação promovido pelo casal SARDELA, em particular:
TORNA-SE EVIDENTE QUE A MARCAÇÃO DESTA ASSEMBLEIA, BEM COMO A MANUTENÇÃO EM FUNÇÕES DE UMA PRESIDENTE DEMITIDA, CONTRA OS ESTATUTOS, MAIS A APRESENTAÇÃO DE 12 PROPOSTAS UM DIA ANTES DA ASSEMBLEIA DE GENTE LIGADA À JUNTA DE FREGUESIA, MAIS UMA CONSULTA ILEGAL PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATOS, TORNAM EVIDENTE UM PROCESSO ILEGAL E FRAUDULENTO DE DEMITIR ÓRGÃOS ACABADOS DE ELEGER E NA PLENITUDE DA SUA LEGITIMIDADE.
B - art.º 13.º - 2. O indivíduo que tenha perdido a qualidade de sócio e tente readquiri-la de forma fraudulenta, não pode voltar a ser associado da Junt´arte.
Fala-se de ASSALTO, porque ele foi sentido de dentro e de fora da ACQ.
Dentro, em comportamentos estranhos e inexplicáveis de algumas pessoas. É de salientar o péssimo ambiente de há muito desenvolvido pelo casal SARDELA do qual existem provas inequívocas, de difamações nojentas a pessoas intocáveis. Os Estatutos punem, com expulsão, tais atitudes que degradam o ambiente da ACQ e a sua actividade. As propostas que juntamos, são todas assinadas por eles!
 A uma professora da ACQ, Maria de Fátima Machado Fragoso, pediram que entrasse para sócia, porque a associação precisava de dinheiro (existem mais de 25 mil euros!), mas que devia vir votar na próxima assembleia. Esconderam a sua maldosa intenção.
De fora, principalmente da parte de alguns elementos da JUNTA, afectos ao casal SARDELA, notoriamente contra os responsáveis da ACQ , bem vincada na atitude praticada, de nunca terem concedido qualquer auxílio financeiro, ou outro, a esta ACQ. Antes pelo contrário, praticaram a discriminação. Talvez na única colectividade de Queijas que se mantém de cabeça erguida e independente. São tudo menos “INDEPENDENTES”.
C - art.º 19 – 8. Por não terem solicitado à Associação a suspensão do pagamento de quotas, nos termos definidos no RGI.
Estamos sem saber porque deixaram de pagar quotas nem se demitiram.
D - art.º 19 – Por nunca terem reclamado ou recorrido para o ÓRGÃO Social competente das decisões ou deliberações sempre que estas sejam consideradas contrárias às disposições deste RGI.
Propagando nas aulas e fora delas, constantes atoardas, que prejudicaram muito a ACQ os sócios e os alunos, nos seus direitos.
E – art.º 21.º, 1. Honrar a qualidade de sócio e defender, intransigentemente, o prestígio e a dignidade da Associação, dentro das melhores normas da educação cívica.
Ao invés do cumprimento deste art.º, promoveram uma Assembleia Geral, infringindo as normas da “ordem do dia”, com a exibição de uma suposta “carta anónima”, nunca mostrada e desaparecida, na qual acusavam a Direcção de ter sonegado dinheiro dos subsídios da CMO, com publicação fraudulenta na revista da CMO. Na própria assembleia foi provada a falsidade da acusação e o mesmo aconteceu com o envio pela CMO de um ofício com a prova da justeza das nossas contas. Um dos peticionários das propostas entradas, desapareceu sem dar mais justificações nem mostrar a tal carta anónima, nem indicar quem lha fez chegar às mãos. Agora propõe-se regressar. DESCARAMENTO.
F – art.º 21- 2. Cumprir os Estatutos e Regulamentos, assim como as decisões dos Dirigentes. Quando discordarem, o direito de reclamar ou recorrer, deverá ser reservado para os órgãos sociais competentes.
A campanha sórdida do casal SARDELA, sempre foi feita às escondidas dos órgãos sociais eleitos. Insubordinando tudo e todos na rua e nos corredores.
H – art.º 21- 5 - Pagar quotas e outras contribuições obrigatórias, dentro dos prazos estabelecidos.
Sete dos assinantes das novas inscrições, deixaram de pagar quotas e abandonaram a ACQ, há vários anos. Nada disseram, nem foram expulsos.
I – art.º 21. 7 – Manter bom comportamento moral e cívico dentro das instalações da ACQ.... Muitas foram as sessões de mentirosa e falsa propaganda feita nas instalações e nas próprias aulas. Degradando o ambiente e prejudicando os eleitos e a ACQ. Sempre o casal SARDELA.
J – art.º 21. 8 - Representar a ACQ, quando dessa função forem incumbidos, actuando em harmonia com a orientação definida pelos Dirigentes ou Órgãos sociais.
Um dos proponentes, de nome SARDELA, indicado para representar a ACQ na Junta (Forças vivas e Rede Social), nunca deu, nem quis receber, informações à DIRECÇÃO. Foi pedida a sua suspensão, para evitar a manipulação feita por elementos do Executivo da Junta (ROCHA e RODRIGUES), ao representante "independente" da ACQ.
L – art.º 41. 1. São nulas e de nenhum efeito as deliberações tomadas sob matéria alheia à ordem de trabalhos da reunião da Assembleia. Muitos foram os casos de desrespeito por esta norma. A última levou o Presidente da Mesa a instigar a eleita Presidente da Direcção (ainda não empossada) a mentir aos outros membros da Direcção, forçando um pedido de retirada de documentos enviados para serem discutidos na Assembleia Geral. Isto feito na “tomada de posse”, irregularmente!
M – art.º 18.º - Os sócios Efectivos poderão solicitar à Direcção a suspensão do pagamento de quotas, com fundamento nas seguintes situações e enquanto estas durarem.
A)   Cumprimento do serviço militar obrigatório
B)    Desemprego comprovado
Nenhum dos actuais peticionários, para reentrar como sócios, deu qualquer justificação para o seu abandono da ACQ!
N – art.º 17 -1. Os sócios eliminados por falta de pagamento de quotas, nos termos do art.º 24, n.º 1., deste RGI, só poderão ser readmitidos mediante o pagamento de todas as quotas em débito, que motivaram a baixa de sócio e após parecer favorável da DIRECÇÃO (de todos os membros do executivo).
Os órgãos da Junt´arte foram eleitos há pouco tempo (menos de um mês), estão em pleno funcionamento existindo “quórum”, apesar da estranha demissão da eleita presidente, pedida por carta, que nunca foi dada a conhecer, mas confirmada pela própria, deixando-a por força dos Estatutos, de imediato, afastada da Direcção. Assim, não pode estar presente nas reuniões da DIRECÇÃO, nem votar, mas o presidente da AG insiste em impou-la. Com base em que parte dos estatutos/Regulamentos?
Muito estranhamente, insistimos, o presidente da Mesa da Assembleia, mandou-a continuar em funções (??? ) e marca novas eleições, fazendo convite aos sócios, para encontrar candidatos. Isto com os órgãos em pleno funcionamento e com total legitimidade democrática.
Quanto às propostas, a presidente da direcção, que já não era, foi colocar nas instalações da ACQ as ditas propostas (fotocópias), em exposição. Como pode a Direcção contar os 8 dias? Onde estão os originais?
Estatutariamente: Devemos concluir:
As ditas propostas devem ser classificadas em duas espécies:
Abrangidas pelo art.º abaixo estão 7 Propostas
 
a)     Art.º 13 – 2- Os sócios que queiram pedir a sua readmissão, desde que não o façam de forma fraudulenta, e desde que paguem as quotas desde o seu abandono. Não precisam de proposta mas da aprovação em reunião de Direcção (Nunca foram demitidos).
É curial, pedir a estes sócios que indiquem o motivo do seu afastamento e a razão que a leva, agora, a querer entrar de novo. Não necessitam de propostas para entrar, mas sim de aprovação em reunião de Direcção (de todos os membros presentes) e do pagamento integral das quotas devidas.
1-    Para os outros 5 (são necessárias propostas), que devem ser apresentadas numa reunião de Direcção e aí serem aprovadas se não houver qualquer impugnação, porque pode ter havido ou não pedido da suspensão de pagamento de quotas, com base:
a-     Cumprimento do serviço militar obrigatório
b-    Desemprego comprovado
Todo este processo tem de ser muito bem avaliado, tendo em conta o exposto no art. 11 do Regulamento (suspensão temporária de sócios).
Todas as propostas apresentadas, apresentam algum ou alguns dos artigos aqui invocados como infringidos, pelo que solicitamos à DIRECÇÃO DA ACQ, democraticamente eleita, que seja suspensa, temporariamente, a entrada de novos sócios e se proceda à análise das propostas considerando esta IMPUGNAGNAÇÃO, o que implica o seu envio para despacho do Conselho Fiscal, sendo posteriormente aprovadas ou não, em reunião de DIRECÇÃO. E porque tudo o que tem acontecido, configura uma movimentação estranha, digamos quase “MAFIOSA”, com origem na JUNTA DE FREGUESIA DE QUEIJAS, mais necessária se torna, uma profunda e demorada apreciação, pela Direcção e Conselho Fiscal.            
O SÓCIO n. 1 - António Reis Luz – 19-01-2010
Assinatura ------------------------
 
publicado por luzdequeijas às 16:44
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Atentados á liberdade

 

 

 

Alguma coisa a dizer ?!

publicado por luzdequeijas às 16:01
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Quarta-feira, 20 de Janeiro de 2010

ENTRE OS DOIS ....

 

 

  Resposta brilhante !!!!!
 

Millôr Fernandes lançou um desafio através de uma pergunta:
 

- Qual a diferença entre Político e Ladrão ?

Chamou muita atenção a resposta enviada por um leitor :
- Caro Millôr, após longa pesquisa cheguei a esta conclusão : a diferença entre o político e o ladrão é que um eu escolho, o outro me escolhe. Estou certo ? Fábio Viltrakis, Santos-SP.

Eis a réplica do Millôr :
- Puxa, Viltrakis, você é um gênio... Foi o único que conseguiu achar uma diferença!


publicado por luzdequeijas às 11:14
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Terça-feira, 19 de Janeiro de 2010

ASSALTO À CULTURA

COM A COLABARAÇÃO DA "PRIMEIRA-DAMA" de Queijas

 

 

ASSALTO VERGONHOSO À ASSOCIAÇÃO CULTURAL DE QUEIJAS
 
Com a participação da “Primeira-dama” de QUEIJAS
 
IP: 77.54.210.124) disse sobre UM COMENTÁRIO DE GENTE DECENTE na Segunda-feira, 18 de Janeiro de 2010 às 23:23:
Estou incondicionalmente consigo no que respeita á ACQ, fundada por si, que a sua força levou a existir por muitos anos, mas não os suficientes para valorizar Queijas. É que não temos mais nada. Agora não temos nada. Apenas um pavilhão onde se fazem uns jogos quando é preciso.
Mas, por favor, nem todos os autarcas são iguais. Em Queijas há gente de muito valor, outros de somenos importância. Há os que se importam e palmilham ruas á procura do que se deve fazer, há os que trabalham na sombra, mas trabalham, e há, como em todo o lado, os que não se dão ao incómodo de se misturar com o povo. Usam gravata, não têm as mãos sujas, fazem o trabalho de gabinete. E há aqueles que dentro dos gabinetes se preocupam, tentam aflorar as necessidades dos fregueses, interessam-se, mas, não estão muito bem informados.
Não sabem, por exemplo, que em Queijas não há uma escolinha de artes, para as nossas crianças, não há um centro onde as pessoas se possam encontrar, trocar valores, até ajudar quem precisa de uns minutos de atenção. Não há uma escolinha de dança, tão útil para a postura. Não há um quartel de bombeiros decente, não há um centro de saúde, prometido a si há tantos anos (eu estava lá), não há um aproveitamento das zonas verdes com parques para as nossas crianças, não há uma casa para convívio de idosos úteis e válidos, sem ser no centro paroquial, a pagar. Não há em Queijas uma fiscalização aos jardins que se espraiam pelos passeios de forma a termos de nos desviar para não levar com os ramos na cara. Não há uma fiscalização sobre as pessoas, mal educadas que levam (continuam a levar) os cães para os cafés. Nem há quem se importe com os dejectos dos animais de grande e pequeno porte, á porta de quem se preocupa com o asseio e vai limpar. Não há quem decida verificar o que estão as lojas da JFQ a fazer no mercado, sem vida (pelo menos uma) á espera do S.Miguel para se fazer uma exposição de qualquer senhora de mais importância de Queijas. Não há quem incentive e motive as pessoas a fazer uma marcha, uma exposição, porque não bailes mensais, para menos de 80 anos, por exemplo. Vamos para onde? ficamos em casa agarrados ao computador? Talvez que a população válida possa ajudar a acordar a população adormecida. Ninguém se importa senão com o ordenado ao fim do mes.
AACQ era, embora não para todos, a única coisa que motivava as pessoas a criar. Tenho muita pena por o nosso PJ não ter reparado no valor que a ACQ tinha para alguns. E, que podia  estender-se a muitos mais. Assim, morre na praia.·
Mas nem todos são iguais. Alguns autarcas têm muito valor. Talvez não possam é demonstrar esse valor. Mas eu acredito em alguns, acredito que eles vão acordar desse sono letárgico e vão empreender coisas que nos vão espantar, a despeito de todas as contrariedades que os outros possam querer pôr-lhes no caminho.·
Temos de acreditar em alguém. Eu acredito. E acredito que os nossos autarcas não vão deixar cair a ACQ, mas, se for para continuar com os mesmos dirigentes, então vale mais cair. As provocações acabam por cair em cima de quem as faz. Um dia as pessoas acordam e o nosso PJ, pode ser novo, mas não é parvo. Também o Dr. Isaltino é um homem inteligente. Ele sabe e se não sabe vai ficar a saber, quem é que fez isto e porquê. Eu confio na nossa PJ, acima de tudo sei que é honesto, recto e não vai corroborar com artimanhas de despeitados. Confie nele. Eu confio!
 
publicado por luzdequeijas às 10:28
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Segunda-feira, 18 de Janeiro de 2010

UM COMENTÀRIO DE GENTE DECENTE

 

 a 18 de Janeiro de 2010 às 18:42
Sr. Reis Luz, lamento ter sido espectadora deste desfecho. Garanto-lhe que se eu estivesse lá, isto não tinha acontecido sem que eu escalpelasse alguém. Eu SEI quem foi o motor da traição de que foi alvo. Sei quem emprenhou pelos ouvidos e porque a ACQ era uma sombra na vida de determinadas pessoas. Agora só quero ver se essas pessoas conseguem mesmo acabar com ACQ ou se lhe vão dar continuidade com os seus próprios familiares. Lamento tudo o que lhe disse antes. Fui traída também. Lamento que ao seu redor tenham estado pessoas tão indignas. Nem sequer tiveram a
dignidade de lhe dizer, cara a cara, o que pretendiam fazer. O senhor tem razão, a ACQ devia ter dirigentes de mais carácter, agora, como todas as AC devem ter. Pena tenho eu de não estar lá. Devia estar. Estou enervada, sinto o que lhe fizeram como se mo tivessem feito a mim. Mas louvo a sua atitude, depois disto é esquecer e foi de HOMEM, o que publicou. Garanto-lhe o meu respeito incondicional, lamento que tenha sido traído de maneira tão ignóbil e sinceramente, depois disto, se eu lhe puder ser útil, faça o favor de contar comigo.
A ACQ não é património de meia dúzia, era um bem público a ser respeitado. Se havia divergências sentavam-se a uma mesa, discutiam-nas, mas fazerem tudo na sombra, sinceramente foi politicamente INCORRECTO. NÃO ACREDITO QUE O Dr.. ISALTINO DEIXE, SIMPLESMENTE DE APOIAR A acq .
NÃO TEMOS MAIS NADA. Temos lojas que não servem para nada. Onde ninguém pode expor e locais para trabalhar e conviver, não há Se não gostavam de si, não era assim que faziam isto. Lamento mesmo muito, mas gostei muito da atitude que tomou. Só tenho de lhe pedir, publicamente, desculpa por tudo o que a minha boa fé me levou a dizer-lhe. Fui muito injusta. Peço desculpa, o senhor não mereceu. O Reis Luz foi pai e mãe da ACQ, porque a mãe baldou-se para o lado dos inúteis. Esse mérito ninguém lhe pode tirar. Ganhou uma amiga! Pode crer, e renovo o meu pedido de desculpas. Também fui usada, com as piores intenções, para destruírem o que o senhor construiu. Não estou a querer defender-me, se pudesse voltar atrás, estaria ao seu lado. Um abraço
 
responder a comentário

De luzdequeijas a 18 de Janeiro de 2010 às 21:01
Agradeço as suas palavras amigas. A mim não meatinge quem quer, muito menos quem é oportunista e de mau carácter. Eu nada perco, antes, ganho e muito. Queijas com estes autarcas está na lama. A sua população também
Reis Luz


publicado por luzdequeijas às 21:10
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MORTE ANUNCIADA

 COM O PATROCÍNIO DA 1.ª DAMA

 

Associação Cultural de Queijas - Junt' arte

 

 É, desde princípios de Setembro de 1999, uma realidade legalmente constituída.

 

Contudo, ela nasceu efectivamente algum tempo antes, precisamente, na altura em que a Junta de Freguesia fez as comemorações do seu 6.º aniversário, Fevereiro de 1999.

Nas andanças do Presidente da Junta de então, em resposta a convites de outras freguesias, ele tinha sempre o maior prazer em encontrar gente de Queijas participando de exposições de pintura e artes plásticas noutras freguesias. 
Foi então que todos perguntámos; porquê aqui e não na nossa terra ?
Palavra passa palavra, e aconteceu o maior acontecimento cultural de Queijas, a sua primeira Exposição Colectiva de Pintura e Artes Plásticas, que reuniu mais de 40 participantes.

 

Foi bonito de se ver durante dez dias, registando a visita de centenas de visitantes..... até ministros !!!

 

E agora ?
Foi outra pergunta que colocámos uns aos outros. Perder todo este trabalho e capital de experiência, tão arduamente amealhado, nem pensar !
Apertámos mais as mãos, que ainda estavam dadas, e em uníssono decidimos, vamos em frente.
A Junta cedeu instalações, apoiou, e o projecto lindo nasceu, chamando-se Junt'arte - Associação Cultural de Queijas.
Todos éramos gente sem fortuna à mão, por isso haveríamos de ser fortes e criativos. Fomo-lo, e a obra sonhada passou também a ter Estatutos, Regulamentos e Corpos Associativos.
Teve também legalização formalizada com escritura e respectiva publicação em Diário do Governo.
Nos nossos estatutos e regulamentos, aparecem gravados alguns princípios cheios de idealismo associativo.
Qualquer pessoa pode aparecer e inscrever-se, independentemente dos conhecimentos que tenha ou das suas possibilidades económicas.
A idade não conta, pode ser, de maneira pouco rígida, dos oito aos oitenta..
Os professores são os que sabem, os outros são alunos. Mas como ninguém sabe tudo, um formador numa valência pode ser aluno noutra, e o contrário também é verdadeiro. Com o tempo, será com mestres.
Com esta linha de orientação foi sempre a somar sócios e êxitos. Muitos êxitos em muitas exposições colectivas, na nossa terra e pelos arredores.
Exposições em pintura, cerâmica e artes decorativas estiveram à disposição da população em Queijas, no concelho de Oeiras e outros concelhos.

 

Talvez a que mais nos tenha marcado, tenha sido uma realizada no Palácio dos Anjos em Algés, com o patrocínio da Câmara Municipal de Oeiras. 
Também surgiram dificuldades, mais derivadas de gente que não consegue fazer a separação entre cultura e política. É a vida ... por vezes com altos custos e danos morais e materiais, para as pessoas e respectiva freguesia! Hoje volta a acontecer . É um crime hediondo!
Na actualidade, os alicerces estão sólidos, o edifício está indestrutível (sem intromissão de gente com pouca dignidade), e Queijas, tem a sua Associação Cultural.

 

Alguma coisa foi entretanto mudando, os ideais da fundação tiveram que ir dando lugar a uma orientação mais realista.
Assim, temos hoje, monitores muito competentes e algo profissionais, as estruturas financeiras deixaram de crescer, para estabilizarem.

 

A autarquia (CMO) foi apoiando numa responsabilidade que é sua, ajudando a propiciar propiciar uma actividade cultural à sua população.  A Junta de Freguesia só destruiu !!! E continua, infelizmente.
Nós continuamos a sonhar, mas com os pés no chão, nem que para isso haja, como há, membros da direcção a fazerem a limpeza das exíguas instalações que o Centro Social de Queijas, por intermédio do seu Pároco, nos cedeu. Hoje na Rua Júlio Diniz n.º 20A.
As pessoas de Queijas têm tido à sua disposição, um lugar onde podem conviver e praticar cultura, a preços módicos, nalguns casos até, sem necessidade de pagar.
Ao abrigo de um protocolo, as monitoras da Junt’ Arte, deram também acompanhamento cultural adequado aos utentes do Centro Social em Queijas e Linda a Pastora.

 

Muitas peças valiosas, degradadas, da Igreja local, têm sido recuperadas pela nossa associação e devolvidas à paróquia.

 

Temos igualmente acarinhado o teatro, através do Grupo de Teatro Fersuna, com exibições em vários palcos, nomeadamente nas “Mostras de Teatro do Concelho”. 
Um grupo de gente quase anónima, teve sobre os seus ombros a responsabilidade de fazer a cultura caminhar nesta freguesia de Queijas, sem qualquer apoio da autarquia local (JUNTA), só eles poderão dizer porquê, mas até há pouco, felizmente, com o apoio da nossa Câmara Municipal.

 

É a ela que continuamos a pedir um espaço cultural digno e, essa é a razão pela qual tanto temos lutado na defesa da Casa de D. Miguel, imóvel degradado, central e historicamente ligado à cultura. Despeço-me de todos com muita amizade e alguma inquietude, talvez porque veja no céu muitas nuvens negras. Sinto que algo não vai acabar bem.

 

 

António Reis Luz

 

visite o nosso site: www.freewebs.com/juntarte 

 



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ANTES DA GOLPADA I

NOS DIAS DE HOJE MUITO POUCAS PESSOAS SE PRESTAM A EXERCER UM VERDADEIRO "SERVIÇO PÚBLICO", COM ABNEGAÇÃO E ALTO SENTIDO  DE HUMANIDADE E SOCIAL.

A EXPERIÊNCIA MOSTRA, AO MAIS INCAUTO CIDADÃO, QUE OS "ABUTRES", MATAM PARA COMER CARNE PODRE

 

CONTAS DE 2009
 
RECEITAS
 
Valores
Quotas
761,00
Mensalidades
5.935,75
Vendas de Louça
516,76
Subsídios
6.807,15
Queimas
68,50
Depósitos a Prazo
, 00
Juros
119,24
Donativos
0,00
Dívidas à ACQ (n/pagamento da 4.ª tranche do Subsídio da CMO)
2269.05
 
 
 
 
TOTAIS
16.477,45
DESPESAS 
 
 
Rendas das Instalações
2.000,00
Monitoras
9.000,00
Compras de Móveis
579,25
Compras de Louças
660.03
Donativos
20,00
Depósitos a Prazo
, 00
Visitas e Convívios
200,00
Electricidade
75,00
Novas Técnicas
0,00
Diversos
406,16
Fornos
520.00
Transportes / Instalações e Reparações
335.00
Assembleias
193,94
 
 
Total
13.989,38
AO FIM DE 10 ANOS DE FALTA DE APOIO DAS ENTIDADES QUE DEVIAM APOIAR, SEM UM MINIMO DE CONDIÇÕES NEM ESTÍMULOS, MEIA DÚZIA DE "AUTARCAS" E  AFINS DA JFQ, RESOLVEM ASSALTAR ESTA ASSOCIAÇÃO  DA FORMA MAIS DESPUDORADA E ANTI - SOCIAL. DEIXAMOS-LHE UM SALDO 22.268.14 EUROS, UM VALOR PATRIMONIAL DE 5.196,00 EUROS E UMA DÍVIDA PARA COBRAR  JUNTA DA CÂMARA  NO VALOR DE

2.269.00  EUROS

 

TAMBÉM UM SERVIÇO PÚBLICO INESTIMÁVEL

 

DÍVIDA DA CMO -------------------2.269.05

 

Saldo Anual---------------------     2.488,07
Depósito bancário-------------------12.268.,14
Depósito a Prazo -------------------10.000.00
Total de disponibilidades Financeiras  -- 22.268.14
Valores Existenciais e Património + Louças (4.480.00 + 716.00) ----- 5.196,00
O Presidente do Conselho Fiscal                            O Presidente da Direcção
 
 
 
 
publicado por luzdequeijas às 16:36
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ANTES DA GOLPADA

FALTAM POUCOS DIAS PARA A GOLPADA QUE ENCHE DE LAMA QUALQUER PRIMEIRA DAMA, MESMO VESTIDA DE NEGRO !!!!

 

 

RELATÓRIO E CONTAS DA ACQ EM 2009
A -No ano em que se comemoram os cem anos da República, elaboro este documento, baseado na legislação em vigor, inserta na CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA, quanto aos “Direitos e deveres culturais”, artigo 73.º:
1- Todos têm direito à educação e à cultura;
2- O Estado promoverá a democratização da cultura, incentivando e assegurando o acesso de todos os cidadãos, em especial dos trabalhadores, à fruição e criação cultural, através de organizações populares de base, colectividades de cultura e recreio e outros meios adequados.
 A- A legislação aplicável ao “Poder Autárquico”Lei 169/99 de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5 A /2002 de 11 de Janeiro, podemos ler:
Câmaras Municipais: art.º 64.º -
4- Compete à CM no âmbito do apoio a actividades de interesse municipal:
b) Apoiar ou comparticipar, pelos meios adequados, no apoio a actividades de interesse municipal, de natureza social, cultural, desportiva, recreativa ou outra;
Juntas de Freguesia: art.º 34.º
6- Compete ainda à Junta de Freguesia;
l ) Apoiar ou comparticipar, pelos meios adequados, no apoio a actividades de interesse da freguesia de natureza social, cultural, educativa, desportiva, recreativa ou outra:
n) Prestar a outras entidades públicas toda a colaboração que lhe for solicitada, designadamente em matéria de estatística, desenvolvimento, educação, saúde, acção social, cultural e, em geral, em tudo quanto respeite ao bem-estar das populações;
No entender de qualquer pessoa, significa isto, que o dinheiro arrecadado pelo Governo dos impostos pagos, é também posto ao serviço dos autarcas, para ajudarem aqueles que trabalham gratuitamente no apoio às populações. A tais autarcas não pode competir introduzir neste apoio interesses de “grupo”, ou outros, que discriminem quem quer servir a população.
Também às Câmaras Municipais competirá estarem atentas para que quando transformarem um simples lugarejo (50 casas) numa vila, se empenhem para que todos estes apoios expressos na lei não faltem aos novos moradores.
DEPOIS DESTAS CONSIDERAÇÕES, SEGUE A DESCRIMINAÇÃO DAS NOSSAS ACTIVIDADES:
1 – Actividades culturais – Na sequência de anos anteriores, a ACQ promoveram a prática da cultura, da acção recreativa e do convívio social dentro das suas capacidades financeiras.
2 – Actividades sociais – Igualmente na sequência anterior, acarinhou pessoas excluídas, possibilitando-lhes um convívio social e ambiental muito saudável.
3- De todas estas actividades são enviadas à CMO, relatórios anuais, descritivos.
4- Naquele que é o ano em que a ACQ completa 10 anos de actividade, esperámos apoios da CMO, relativamente a instalações que não temos, depois de sermos obrigados a sair das que vínhamos utilizando na Igreja. A continuidade da nossa acção cultural está dependente, como fizemos sentir à CMO, de apoios para pagamento dos custos das novas instalações.
5 – Inaugurámos em Setembro estas novas instalações, com uma festa muito bonita, e do fato enviámos à CMO documentação dos pagamentos que estamos a fazer mensalmente.
Sem mais ajuda da CMO, o futuro desta associação está de todo comprometido, e esta é a principal referência que quero deixar aos nossos praticantes e associados, naquele que foi o meu último mandato.
Com os meus cumprimentos para todos os associados,
O EX Presidente da Direcção
 António Reis Luz
8-01-2010
 
 
 
publicado por luzdequeijas às 16:28
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VALE A PENA LER E MEDITAR

Sob coordenação de José Manuel Moreira, Carlos Jalali e André Azevedo Alves.
Almedina, Coimbra, 2008

POR RODRIGO ADÃO DA FONSECA

MESTRANDO NO INSTITUTO DE ESTUDOS POLITÍCOS DA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA

Nas democracias ocidentais, com as suas mãos de veludo, agitando a bandeira da Liberdade e abraçando os cidadãos, o Estado foi penetrando no tecido social até se enraizar e confundir com o próprio manto. A marca do Estado, porém, em vez de inspirar hoje os valores para que supostamente foi criada, passou a estar associada a burocracia, alienação, ineficiência e excesso de regulamentação.

Todas as correntes políticas – socialistas, liberais, sociais-democratas e conservadoras – põem o dedo nas feridas, diagnosticam males e prescrevem remédios para um Estado que consensualmente está doente.

Foi a partir deste consenso que a 20 e 21 de Abril de 2006, o CEGOPP, da Universidade de Aveiro, reuniu diversos especialistas em políticas públicas para debater o “Estado, a Sociedade Civil e a Administração Pública em Portugal”, fomentando uma discussão aberta – “entre os meios-termos e as alternativas mais radicais” – em busca “de um novo paradigma do serviço público, do papel do Estado e das políticas públicas”. Sob coordenação de José Manuel Moreira, Carlos Jalali e André Azevedo Alves é agora publicado pela Almedina a obra Estado, Sociedade Civil e Administração Pública – Para um Novo Paradigma de Serviço Público.

 A leitura desta obra convida-nos a repensar o papel que está reservado ao Estado, à sociedade civil e à regulação independente, ao serviço dos cidadãos. Quais as funções nucleares do Estado? Qual o valor da escolha nas sociedades de mercado? Que impacto ela tem no quotidiano dos cidadãos? Haverá novos paradigmas na governação pública? Que desafios incorpora a New Public Management? Haverá ainda no sector público espaço para assumir uma ideia de missão? Para lá dos estereótipos, haverá traços distintivos que marcam na Europa Meridional as reformas administrativas e estatais? Que papel traz a globalização aos processos políticos? Que influência acarreta em matéria de disseminação das práticas de governança? Haverá, no contexto aberto em que vivemos, uma relação entre boas práticas de governação e apropriação dos benefícios da globalização? Serão democracia, governação e desenvolvimento económico factores separados, ou interdependentes, necessários para a consolidação das democracias liberais? Haverá em Portugal uma sociedade civil exigente que aspire a reformas na Administração Pública? Como se comportam os cidadãos perante as reformas? Haverá interesse dos partidos nas reformas? O que é o capital social? Qual a importância das autarquias? Será que as redes sociais incorporam a resposta para fugir da alienação estatal e para aliviar o peso da burocracia na prestação? Top-down ou bottom-up? Solidariedade social ou familiar? Como vamos cuidar dos idosos? E estaremos a trilhar adequadamente o caminho para a regulação? Em que é que ela se traduz? É possível governar sem governo, regular sem regulador?

publicado por luzdequeijas às 16:21
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PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO

 

EM QUE ETAPA DO DESENVOLMENTO CAPITALISTA SE ENCONTRA PORTUGAL ?

A Classe Trabalhadora VS DESEMPREGADOS
Nessa evolução, a produção manual que antecede à industrial conheceu duas etapas bem definidas, dentro do processo de desenvolvimento do capitalismo:
  • O artesanato foi a forma de produção industrial característica da Baixa Idade Média, durante o renascimento urbano e comercial, sendo representado por uma produção de carácter familiar, na qual o produtor (artesão) possuía os meios de produção (era o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalhava com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até ao acabamento final; ou seja, não havia divisão do trabalho ou especialização para a confecção de algum produto. Em algumas situações o artesão tinha junto a si um ajudante, porém não assalariado, pois realizava o mesmo trabalho pagando uma “taxa” pela utilização das ferramentas.
    • É importante lembrar que nesse período a produção artesanal estava sob controle das corporações de ofício, assim como o comércio também se encontrava sob controle de associações, limitando o desenvolvimento da produção.
  • A manufactura, que predominou ao longo da Idade Moderna e na Antiguidade Clássica, resultando da ampliação do mercado consumidor com o desenvolvimento do comércio monetário. Nesse momento, já ocorre um aumento na produtividade do trabalho, devido à divisão social da produção, onde cada trabalhador realizava uma etapa na confecção de um único produto. A ampliação do mercado consumidor relaciona-se directamente com o alargamento do comércio, tanto em direcção ao oriente como em direcção à América. Outra característica desse período foi a interferência do capitalista no processo produtivo, passando a comprar a matéria-prima e a determinar o ritmo de produção.
A partir do aparecimento da máquina, fala-se numa primeira, numa segunda e até terceira e quarta Revoluções Industriais. Porém, se concebermos a industrialização como um processo, seria mais coerente falar-se num primeiro momento (energia a vapor no século XVIII), num segundo momento (energia eléctrica no século XIX) e num terceiro e quarto momentos, representados respectivamente pela energia nuclear e pelo avanço da informática, da robótica e do sector de comunicações ao longo dos séculos XX e XXI (aspectos, porém, ainda discutíveis).

 

AFINAL, ONDE PODEREMOS ENCAIXAR PORTUGAL, NESTA ESTRADA QUE  FOI COMUM AOS OUTROS PAÍSES EUROPEUS? SERÁ JUSTO FALAR DE CLASSE TRABALHADORA NUM PAÍS A CAMINHO DE UM MILHÃO DE DESEMPREGADOS?

PARA TRÁS FICARAM GRANDES PROJECTOS INDUSTRIAIS, DESTRUÍDOS ENTRETANTO, E CAMINHAMOS COM QUE OBJECTIVO NO SENTIDO DE UMA ECONOMIA COMPETITIVA E GERADORA DE RIQUEZA?

 

 

 

 

 
publicado por luzdequeijas às 15:02
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DESTRUIRAM OS AFORROS

18 Janeiro 2010 - 00h30

Dia a dia

Aforro sem rendimento

Há milhares de portugueses que ainda aplicam as suas poupanças em certificados de aforro, apesar dos juros muito baixos que o Estado paga por este produto. Em 2009, o montante de dinheiro aplicado foi de 847 milhões de euros. No entanto, foram resgatados 1,173 mil milhões de euros, o que significa que no saldo do ano a aplicação de poupança mais popular de Portugal foi de 326 milhões de euros.
Esta quebra registou-se num ano em que as famílias com rendimentos voltaram a poupar, o que significa que os bancos ganharam com a baixa remuneração oferecida pelos certificados, já que se registou uma notória transferência do aforro, quer para os depósitos bancários quer para outras aplicações mais sofisticadas oferecidas pela Banca.

Quem aplicar este mês a sua poupança num certificado de aforro pode contar com uma taxa de juro bruta de 0,85%, o que em termos líquidos significa apenas 0,683%. Muito pouco para quem conta com a poupança para complementar o rendimento.

Num período em que os mercados financeiros internacionais pressionam os juros da dívida pública, aumentando o prémio de risco para Portugal, os certificados de aforro poderiam ser uma reserva para a tesouraria do Estado, mas com taxas tão baixas e tão pouco competitivas o próprio Estado está a desprezar uma arma tão importante de captação de poupança.

Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto

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Domingo, 17 de Janeiro de 2010

O Sonho e as Previsões “Absurdas”

O mundo lá ia evoluindo mas as condições de vida das populações e os seus direitos sociais eram praticamente inexistentes.

Havia porém quem sonhasse com um novo mundo a sério e para isso servia-se da sua imaginação!

No caso de Leonardo da Vinci, não sei dizer se foi o mais artista de todos os cientistas ou o mais cientista de todos os artistas. Acho que foi as duas coisas. Leonardo foi matemático, engenheiro, arquitecto, projectista, mecânico, anatomista, botânico, zoólogo, cientista, futurólogo, pintor, poeta, físico, inventor e sobretudo um génio que viu o que ninguém foi capaz de ver em sua época e transformou-se em uma personalidade sem igual na galeria dos pensadores humanos. Foi também um grande cozinheiro e empresário. Em sociedade com Botticelli, abriu um restaurante. Para comodidade e higiene dos seus clientes, inventou o guardanapo.

Olhando do nosso tempo, é difícil imaginar alguém pensando em máquinas voadoras no final do século XV. Fosse outra a tecnologia da época e Leonardo da Vinci teria voado. Claro que não disputa o título do primeiro voo mas mesmo assim é o pai da aviação.

 

publicado por luzdequeijas às 16:58
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NÃO, NÃO É PUBLICIDADE

 

http://tube.aeiou.pt/clck-a-lego-short-film/

 

 

ACREDITO QUE O PODER CRIATIVO DOS PORTUGUESES NÃO TEM MEÇAS.......

A situação económica portuguesa é muito preocupante. Muito para além de diagnosticar as origens da nossa crise, é importante referenciar as potencialidades que o povo português evidencia à flor da pele e, criar condições, rapidamente , para que sejam exponenciadas. Naturalmente que o criador terá dado qualidades e defeitos a todos os povos do mundo e, assim sendo, também nós portugueses, as teremos.

Acredito não estar longe da verdade, se indicar como vocação lusitana, uma acentuada criatividade. Pelo menos em muitos de nós, ela existe no nosso tão reconhecido, "poder de «desenrascanço»". Este "desenrascanço" tem tudo de concreto para desaguar em criatividade. 

Também, somos reconhecidamente um povo muito critico. Então, juntando este dois lados bem portugueses, certamente, teremos encontrado o caminho certo para detectar os casos a reinventar e, por outro, descobrir as soluções ideais, tornando-as exequíveis.

Este seria um projecto que bem assentaria na realidade portuguesa, levando ao caminho da necessária expansão comercial além fronteiras. Seria, em si mesmo, uma grande aposta do Estado. Com êxito assegurado.

O resto viria com o tempo, nomeadamente a auto-estima do povo lusitano, por ora, tão em baixo. E não há país que possa progredir se não tiver um confiança muito grande na sua identidade e cultura, tal como prova a história das grandes nações.

publicado por luzdequeijas às 15:29
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DINHEIRO FICARÁ MAIS CARO

17 Janeiro 2010 - 00h30

Coisas do dinheiro

Os riscos da má nota

É verdade que as mais importantes casas de rating que agora lançam alertas sobre Portugal falharam na crise económica internacional. Mas as empresas de avaliação de risco de crédito ainda têm poder nos mercados financeiros e são elas que ditam os prémios de juros a pagar por quem precisa de empréstimos.
E uma má nota de qualquer uma destas casas ainda é um anátema sobre o emitente de dívida, quer seja sobre um Estado ou uma empresa. Portugal é um país de boas contas nos mercados financeiros internacionais, mas os últimos relatórios mostram preocupação quanto ao futuro. Não vale a pena insultar as empresas de rating, porque o problema é nosso. Se Teixeira dos Santos não convencer os mercados, o resultado será catastrófico. O dinheiro com destino a Portugal ficará mais caro.

Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto

publicado por luzdequeijas às 15:05
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O SANTO CASAMENTEIRO

 

 

Jorge Godinho  António Costa garante que não haverá alteração ao modelo sem ser acertado com a IgrejaAntónio Costa garante que não haverá alteração ao modelo sem ser acertado com a Igreja
17 Janeiro 2010 - 00h30

Lisboa: Autarquia não quer desrespeitar sentimentos religiosos

St.º António sem casamentos gay

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, não vai permitir que pessoas do mesmo sexo celebrem matrimónio no âmbito da iniciativa Casamentos de Santo António, corrigindo assim informação anterior da autarquia sobre a possibilidade dos homossexuais se inscreverem.

"Não é intenção do presidente da Câmara Municipal de Lisboa propor à Igreja qualquer alteração ao actual modelo em decorrência da entrada em vigor da legislação que permite o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo", esclarece a Câmara em comunicado.

Tal posição visa, segundo a nota da autarquia, "respeitar os sentimentos religiosos associados à figura de Santo António, um santo da Igreja Católica, Apostólica Romana".

"Para que não haja equívocos" – acrescenta a nota – "não haverá qualquer alteração ao actual figurino dos Casamentos de Santo António, que não seja previamente acertada com a Igreja".

Os Casamentos de Santo António são uma iniciativa municipal e resultam de um entendimento anual com a Igreja Católica.

Alterações mais recentes como a introdução dos casamentos civis e de outras confissões religiosas, foram acertadas com a Igreja, provocando algum descontentamento entre católicos.

O cónego Luís Manuel Pereira, pároco da Sé de Lisboa onde são celebrados os casamentos católicos, já fez saber que não faz sentido celebrar casamentos civis e de outras religiões pelo Santo António.

Por sua vez, o porta-voz do Patriarcado de Lisboa, Edgar Clara, adiantou que os "fiéis têm também revelado junto da diocese não concordarem com o casamento civil de pessoas divorciadas que já foram casadas pela igreja". Critica ainda o espectáculo mediático na Sé.

A Igreja aguarda agora a proposta da Câmara Municipal de Lisboa para a realização dos Casamentos de Santo António deste ano, divulgando, posteriormente, "se aceita ou não celebrar os matrimónios", disse Edgar Clara ao CM.

GAYS PROMETEM BATALHA POR SANTO CASAMENTEIRO

A comunidade homossexual de Lisboa promete encetar uma batalha legal para que casais do mesmo sexo possam dar o sim nos Casamentos de Santo António. "A partir do momento que o casamento civil autorize os casamentos entre pessoas do mesmo sexo, a Câmara de Lisboa não pode vedar a inscrição de homossexuais", disse Paulo Corte-Real. O presidente da Ilga encara a decisão de António Costa como um acto de exclusão e discriminatória. "Os Casamentos de Santo António são um evento da cidade e não religioso", adiantou.

CM - 17-01-2010

 

publicado por luzdequeijas às 14:49
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ENCAPUZADOS

 

d.r.  Os cinco assaltantes empunhavam várias armas de fogoOs cinco assaltantes empunhavam várias armas de fogo
17 Janeiro 2010 - 13h34

Furto terá rendido entre 25 a 30 mil euros

Encapuzados assaltam supermercado em Pombal

As instalações do supermercado Intermarché de Carriço, no concelho de Pombal, foram assaltadas na noite de sábado por cinco indivíduos encapuzados.

O roubo ocorreu perto das 21h00, numa altura em que o hipermercado ainda não tinha encerrado ao público, tendo rendido entre 25 a 30 mil euros aos assaltantes.

Fonte da GNR de Leiria afirmou que os cinco indivíduos empunhavam várias armas de fogo, entre caçadeiras, revólveres e uma metralhadora, não se registando, no entanto, ferimentos ou incidentes com clientes ou funcionário.

Após o acto criminal, o grupo de encapuzados terá escapado para parte incerta.
 

Já na quinta-feira à noite, também o Intermarché de Montemor-o-Velho, no distrito de Coimbra, foi alvo de furto. Antes deste, também os hipermercados da mesma cadeia, em Condeixa  e Miranda do Corvo, registaram assaltos nos últimos meses.

L.M.N. com Lusa

publicado por luzdequeijas às 14:25
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MÁFIAS EM PORTUGAL

 

Bases criminosas no País

Máfias de Leste associam-se a africanos do Magrebe e do Sul do Sara e a brasileiros. Organização faz-se nas cadeias.
Corrreio da Manhã'.

 

 

 

 

     17 Janeiro 2010 - 00h30

Carlos Barroso  Além de invadirem residências, roubarem obras de arte, armas e traficarem droga em associação com grupos de outros continentes, as máfias de Leste em Portugal poderão estar a transportar explosivos.Além de invadirem residências, roubarem obras de arte, armas e traficarem droga em associação com grupos de outros continentes, as máfias de Leste em Portugal poderão estar a transportar explosivos.


 

Máfias em Portugal

publicado por luzdequeijas às 14:17
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O NOVO É VELHO DE SÉCULOS

17 Janeiro 2010 - 00h30

Dia a dia

As velhas novidades

A tragédia do Haiti e a maneira como as forças militares dos EUA assumiram o controlo daquele país, onde um terramoto provocou o caos absoluto, constituem uma lição de história. E a forma como Obama e o presidente brasileiro Lula da Silva se impõem como líderes do concerto das ajudas é outra solução prevista na história.

A política mundial é uma realidade em que as novidades são raras. Marketing à parte, muito do que se apregoa como novo é velho de séculos. Em Portugal, temos o drama da dívida pública. Hoje fazemos as contas em euros, que não é uma moeda só nossa, mas a angústia de quem não sabe como dar a volta ao País está escrita logo na abertura do primeiro documento tipo Orçamento do Estado que um ministro da Fazenda apresentou em 1836 aos deputados do reino. E a situação financeira de Portugal já era a mais grave de sempre.

Entre a independência do Haiti, há 206 anos, e o Orçamento do Portugal endividado, um presidente dos EUA, James Monroe (1817-1825), definiu, com apoio da Inglaterra, que as potências europeias não poderiam criar novas colónias na América, nem intervir nos seus conflitos. Por isto, os militares americanos reinam no Haiti e a França não teve autorização para desembarcar um hospital.

João Vaz, Redactor principal

publicado por luzdequeijas às 14:08
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Sábado, 16 de Janeiro de 2010

EPISÓDIO DA RTP

Sexta-feira, Janeiro 15:

 

MARCELO SAI A CUSTO ZERO???

O último episódio da RTP, embora trágico, é uma verdadeira anedota. Trágico para o Partido Socialista, em primeiro lugar, pois parte do princípio de que no PS não há ninguém para fazer um simples programa de comentário e substituir António Vitorino. Uma vergonha, portanto.

Mas trágico também para todos os portugueses contribuintes (somos cada vez menos, é verdade). Qualquer televisão que se reja minimamente por objectivos comerciais desejaria ter nas suas hostes o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, pessoa que cativa um share e audiências assinaláveis com o seu programa de comentário e, necessariamente, publicidade e proveito comercial para a estação de televisão.

A RTP não. A RTP deita fora um activo destes. A RTP dá-se a esse luxo. Só que com o nosso dinheiro. Com efeito, a RTP rege-se por objectivos muito mal explicados e a única coisa que verdadeiramente sabemos é que é paga em larga medida com o dinheiro dos contribuintes. Ora, se pagamos à RTP para esta deitar fora, pela janela, os seus activos, o melhor seria começar a pensar se a RTP merece o nosso dinheiro.

E é inacreditável que ainda ninguém se tenha indignado com este tipo de gestão que a RTP faz do nosso dinheiro.

 

 posted by VLX on 6:22 PM

publicado por luzdequeijas às 19:25
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A PRAIA DE MADRID

 

31 DA ARMADA
tags: joaompinto

 Um futuro ministro da República sai de casa num solarengo dia de Agosto. Usa uns calções rosa e calça os seus chinelos para um belo dia de praia. Ruma a Tavira, aparca o automóvel e apanha o comboio para atravessar a ria que é formosa. Está em Pedras d'el Rei e gosta da ideia. O tom monárquico do local não é irrelevante para o que meses mais tarde viria a acontecer. A capital República teria enfim um desígnio e o TGV seria o veículo do novo sonho. «Lisboa pode transformar-se na praia de Madrid».joaompinto
publicado por luzdequeijas às 19:17
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DESPREZO PELO DÉFICE"

 

É preciso “mais que uma visão contabilística e tecnocrática”.“É preciso uma visão política, com abertura de espírito, inovação e criatividade. Mudar a economia, mudar o sentido da política, mudar a vida. Capacidade de invenção, poder de inspiração” – As candidaturas presidenciais são férteis em frases redondas. Esta seria apenas mais uma e não certamente das piores caso não ecoasse nela o célebre “há vida para além do défice” de Jorge Sampaio. Pois havia mas está a ser muito difícil vivê-le. Como se sabe Jorge Sampaio não ficou cá para a viver e muito menos para a pagar e, para cúmulo, a vida para além do défice caracteriza-se por ser toda feita em função do défice.  Assim e na eventualidade de Manuel Alegre ser PR e para não levarmos as próximas décadas a ver como pagamos uma vida para além do défice que seja mais “que uma visão contabilística e tecnocrática” importar-se-iam os alegristas de explicar o que quer dizer isto exactamente? É que neste lado do mundo que tem uma visão contabilística não páram de chegar facturas enviadas por políticos que têm “uma visão política, com abertura de espírito, inovação e criatividade”.  Um dia na vida seria bom que nos libertassem da canga de termos de pagar o seu desprezo pelo défice.

Blasfémias

Vivem de quê? Pagarão impostos?

Publicado por helenafmatos em 16 Janeiro, 2010

publicado por luzdequeijas às 19:05
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"NO TENGO DINERO"

 

 

 PS: Falando agora a sério, Sr. Ministro, sabe que mais? TGV? Lembra-se daquela, “No tengo dinero”? Se não lembra, ouça e veja este vídeo com atenção: nós estamos a começar a ficar tesos, e as praias da Costa já estão cheias. Deixe os espanhóis irem para Loret del Mar, e esses sítios, que eles gostam, e que até ficam – para eles – mais pertinho.

Carta aberta ao Senhor Ministro das Obras Públicas

Arquivado em: Diversos, Videos — Rodrigo Adão da Fonseca @ 00:13
 

Caro Sr. Ministro das Obras Públicas, Dr. António Mendonça,

Venho por este meio, respeitosamente, dar-lhe nota da minha profunda admiração pelo esforço de criatividade em que se traduz antecipar que a nossa Lisboa querida e seus arredores se podem tornar, a breve trecho, na “Praia de Madrid”. Na verdade, há dezenas de anos que “nuestros hermanos” da capital espanhola vivem o sonho de um dia poderem banhar-se na sua própria praia, tendo-se tornado tal colónia balnear na maior utopia dos cidadãos madrilenos, algo que faz parte do imaginário colectivo espanhol.

Com humildade democrática, junto uma sugestão musical que bem poderia inspirar as próximas campanhas publicitárias junto dos “nuestros hermanos”: eles ficaram com Olivença, mas a praia de Madrid, essa, é “nuestra”, aliás, “nossa”!

Bem haja por ver tão longe!

 

publicado por luzdequeijas às 18:38
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UM ADVOGADO DO PORTO

 

Marcelo Rebelo de Sousa seria, ainda assim, o nome mais viável.
Só que, para lá da sua condição de ex-líder, tem outra limitação: é alguém que o país vê como um comentador, como uma pessoa que faz análises, que escalpeliza os comportamentos dos outros – e, de um dia para o outro, ver essa pessoa no lugar daqueles que antes analisava, sendo vítima das críticas que antes era ele a fazer, não é nada fácil.
Excluindo os ex-líderes, sobram três nomes: Pedro Passos Coelho, Paulo Rangel e José Pedro Aguiar-_-Branco.
Pedro Passos Coelho também tem um estigma: é sempre olhado como um eterno jovem.
Por mais que faça, as pessoas vêem--no como um júnior, ainda sem estaleca nem experiência para se ocupar dos assuntos dos adultos.
Não sei se alguma vez o país deixará o ver assim, mas por enquanto vê – e, também por isso, é difícil imaginá-lo no papel de líder do PSD nacional.
O problema de Paulo Rangel é de outra natureza.
É olhado como uma espécie de ‘delfim’ de Manuela Ferreira Leite – e o partido, neste futuro próximo, vai querer cortar com a herança de Ferreira Leite.
Paulo Rangel seria como que um prolongamento do ‘consulado ferreirista’, com outro rosto e calças no lugar das saias.
Daí não ser ainda um bom candidato.
Deixem-no estar no Parlamento Europeu – e daqui a uns anos poderá aparecer como um D. Sebastiãozinho laranja.
 
Sobra, assim, José Pedro Aguiar-_-Branco.
Não o conheço nem é pessoa com cujo estilo simpatize.
Acho-o um pouco peru – e a fugaz passagem pelo Governo de Santana Lopes também não o beneficiou.
Mas o seu mergulho mais recente – e insistente – na política fez-me mudar de opinião.
É um homem seguro, que diz com alguma frontalidade o que pensa, e que nestes tempos de desvario e loucura tem mostrado moderação e sensatez.
Além disso, tem a vantagem de não ter andado envolvido nas lutas intestinas pela liderança do PSD, dispondo de uma imagem mais fresca, passível de despertar alguma expectativa.
 
Last but not least, é um homem do Norte.
É um homem com pronúncia do Norte.
Um advogado do Porto.
E isso poderá levar o PSD a um reencontro com as suas raízes.
Não é bem o ressuscitar do mito Sá Carneiro – é qualquer coisa anterior a isso, de que o próprio Sá Carneiro já era expressão.
É um certo espírito liberal, identificado com a livre iniciativa, com o empreendedorismo, com a não dependência do Estado – que o Porto mal ou bem corporiza.
Enquanto os políticos de Lisboa são associados aos corredores do poder, às politiquices, às refeições à mesa do Orçamento, ao peso opressivo do Terreiro do Paço, os políticos do Norte não carregam consigo esse rótulo, estão mais identificados com o país não político, com a população activa e o empresariado que aceita o risco.
Por tudo isto, admito que Aguiar-_-Branco pode ser o líder de que o PSD precisa.
E sendo este palpite naturalmente falível – até porque só o conheço da televisão – o passado diz-me que, de uma forma geral, a intuição não me engana.
Publicadopor JAS |
publicado por luzdequeijas às 14:32
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"VOZES LÚCIDAS E DESASSOMBRADAS"

Não admira que João Salgueiro afirme que o Governo de Sócrates se agarra a «um discurso cor-de-rosa» e fora das realidades. E a realidade é que o endividamento do Estado, das empresas e das famílias atingiu níveis insustentáveis.

A breve prazo, tornar-se-á inevitável um tratamento de choque no país: congelamento ou redução de salários, contracção das despesas sociais do Estado (reformas, subsídios de desemprego, rendimento mínimo, etc.), extinção de serviços públicos e dispensa em larga escala de funcionários do aparelho de Estado. Só com uma redução drástica e estrutural da despesa pública será possível travar a dívida galopante. Há-de aparecer um primeiro-ministro que – mais do que falar verdade aos portugueses – não tenha outra alternativa que não a de aplicar medidas duras e uma política de emergência.
O problema é que o país não está preparado para ouvir esse discurso e, muito menos, para aceitar essa política. Vozes lúcidas e desassombradas como as de Ernâni Lopes, Vítor Bento, Medina Carreira ou João Salgueiro, entre outros, têm alertado para a antevisão do que aí vem. E são apontados a dedo como lunáticos ou pessimistas inveterados, quando não mesmo como malucos de todo...
jal@sol.pt
Publicadopor JAL |
publicado por luzdequeijas às 14:24
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NOVO LÍDER

Seja como for, o tempo que mediou entre as eleições de 11 de Outubro e o dia de hoje já deu alguns frutos.

Quando se começou a falar do assunto, só havia dois candidatos à sucessão de Ferreira Leite: um assumido (Pedro Passos Coelho), outro não assumido mas ‘presente’ (Marcelo Rebelo de Sousa).

Ora, dois meses e meio depois, há muito mais alternativas: Paulo Rangel, José Pedro Aguiar-Branco, até mesmo Marques Mendes, que reapareceu.
Creio que o PSD faria mal em escolher um antigo líder: essa solução raramente funciona e, na actual encruzilhada, o partido tem de dar a ideia de que está projectado para a frente e não debruçado sobre o passado.
A opção por um ex-líder surgiria como um déjà-vu.
Ora isso afasta a hipótese Marques Mendes – como afasta as hipóteses Marcelo, Santana ou Menezes.
O que não significa que os quatro não venham a ter um importante papel no futuro do partido.
Mas nenhum deles pode ser o rosto da mudança.

 SOL  - 15-01-2010
publicado por luzdequeijas às 14:21
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"DÍVIDA IMPARÁVEL"

Vítor Constâncio divulgou as previsões do Banco de Portugal para 2010 (que admitiu desde logo vir a rever em baixa...), apontando para mais 65 mil desempregados e um crescimento económico mínimo de 0,7%. As agências de rating internacionais avisam que a economia portuguesa está em risco de «morte lenta» por dedicar uma fatia cada vez maior da riqueza que produz para pagar a sua imparável dívida – e porque Portugal, tal como a Grécia caída em desgraça, tem «uma competitividade económica estruturalmente baixa». Um estudo do BPI, divulgado por Fernando Ulrich, adianta que a dívida pública consolidada já atinge 100% do PIB e pode chegar aos 120% em 2013.

Face a este cenário sombrio e preocupante, como reagem os responsáveis políticos? José Sócrates critica, irritado e com rispidez, o BPI e o seu presidente: «Não deixa de ser irónico que aqueles que foram os causadores da crise internacional sejam agora os primeiros a queixarem-se dos défices». O ministro da economia, Vieira da Silva, que parece viver noutro planeta desde que mudou de pasta, insiste que Portugal «conseguiu minimizar o efeito da crise» e que, «agora, o objectivo é superar as estimativas para 2010».
 SOL - 15-01-2010
publicado por luzdequeijas às 14:17
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"FUTURO LÍDER" ?

 

Política a Sério
A hora de Aguiar-Branco
15 January 10 10:00 AM
        
Há dois meses, quando o PSD e muitos comentadores gritavam pela necessidade de o Partido Social Democrata eleger urgentemente um novo líder, escrevi que não havia pressa nenhuma.
Sem eleições à vista, com um Governo recém-eleito, que vantagem tinha o PSD em escolher um líder à lufa-lufa, sem ponderar bem o assunto, sem deixar assentar a poeira levantada por três eleições seguidas, sem uma pausa para reflexão?
Nos dias que correm, faz-se muita coisa sem pensar.
Muitos dos chamados líderes de opinião, à força de falarem tanto e tão frequentemente, falam mais do que pensam.
Um diz uma coisa e muitos vão atrás, com medo de perderem o comboio.
Parece uma parada de tolos.
 
Mas o bom senso prevaleceu – e o PSD acalmou.
Um dirigente até veio repetir uma frase que eu escrevi nesse artigo: «Desta vez o PSD não pode falhar».
E não pode mesmo.
O próximo líder não pode ser mais um para queimar.
 A escolha do novo presidente tem de ser séria, ponderada – feita com a convicção de que ‘agora é que é’.
Santana Lopes veio (aqui, na sua crónica no SOL) dar um bom contributo neste sentido, propondo um Congresso extraordinário antes das ‘directas’.
Acusado muitas vezes de ser irreflectido, Santana deu uma boa ajuda ao partido: é óbvio que um Congresso aprofundará a reflexão sobre a escolha do futuro líder, evitando novas precipitações.
E até poderá proporcionar surpresas. (.... )
 SOL
publicado por luzdequeijas às 14:05
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ARGUIDO DE CORRUPÇÃO

15 Janeiro 2010 - 00h35

 

Joaquim Raposo: Autarca arguido

O presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo (PS), é arguido num processo de corrupção entre a autarquia e os empreiteiros. As investigações iniciaram-se há nove anos.

CM - 16-01-2010



 
publicado por luzdequeijas às 13:53
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"ESTADO DA JUSTIÇA"

16 Janeiro 2010 - 00h30

Correio da Justiça

Processo Penal

Processo penal dá muito jeito a certo tipo de advocacia e seus clientes arguidos.
A reacção de alguns advogados à divulgação das propostas de revisão do CPP, com acusações de ser uma reforma para "calar magistrados insatisfeitos", foi elucidativa.

Não foi por ignorância que tais vozes omitiram que aquelas propostas foram feitas, de forma consensual, por uma comissão composta por dois advogados, um deles secretário de Estado da Justiça, três docentes universitários, dois magistrados do MP e um juiz. Tais reacções têm um objectivo: tentar manter um processo penal que dá muito jeito a certo tipo de advocacia e seus clientes arguidos.

Porém, o processo penal não pode ser um instrumento de qualquer classe profissional.

O processo penal deve ser apenas o conjunto de regras que permitem ao Estado investigar os crimes cometidos e punir os seus autores, fazendo justiça com respeito pelos direitos constitucionais dos cidadãos. Mas realizar uma justiça material e não formal de forma célere e credível, para que valores como a vida, a liberdade, a honra e o património dos cidadãos sejam efectivamente respeitados.

É para um processo penal assim que os juízes querem contribuir, com sugestões resultado do saber prático.

António Martins, Presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses

publicado por luzdequeijas às 13:46
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"SPREADS DAS OBRIGAÇÕES"

16 Janeiro 2010 - 00h30

Dia a dia

O custo da má fama

Nos mercados financeiros internacionais, a má fama paga-se de forma muito cara. As dúvidas sobre as contas públicas portuguesas e a capacidade de o Governo minoritário conseguir um Orçamento equilibrado, com contenção do défice, levaram os especuladores a atacar a dívida portuguesa, na mira de ganhar fortunas com a degradação financeira de Portugal.
Os spreads das obrigações do Tesouro portuguesas dispararam nas últimas três sessões e é exigido a Portugal um prémio de 0,90% face à dívida alemã, quando há 15 dias esse prémio era de apenas 0,67%.

Os especuladores apostam num Orçamento que aumente a despesa e a dívida públicas e que leve as agências de rating a baixar a nota de Portugal, provocando assim uma subida dos juros não só da dívida pública como dos empréstimos que os bancos nacionais vão aos mercados externos buscar para financiar a economia. A pressão dos especuladores levou o instituto que gere a dívida do Estado, o IGCP, a emitir um comunicado onde alerta que a situação financeira portuguesa não é assim tão desesperada e pode haver um Orçamento que combata o défice. Mas se não houver entendimento entre o Governo e o maior partido da Oposição sobre a redução do défice, Portugal ficará numa situação vulnerável perante os mercados financeiros.

Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto

publicado por luzdequeijas às 13:39
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Sexta-feira, 15 de Janeiro de 2010

ORÇAMENTO DE ESTADO

 

 

O antigo ministro do Trabalho e das Finanças nos Governos de Durão Barroso e Santana Lopes defende que o próximo Orçamento de Estado deve dar sinais de redução da despesa, embora reconheça que o «esforço não pode ser muito grande porque a situação ainda é muito débil do ponto de vista do crescimento».

«Nós não podemos fazer um Orçamento que agrave os impostos ou que agrave o endividamento. Esta ideia de crescer lentamente mas endividados depressa, porque sobretudo consumimos o que não produzimos, não tem qualquer viabilidade futura», frisou o economista.

Lusa / SOL

«Estamos já perto do final de Janeiro e ainda não sabemos qual foi o défice de 2009. Esse é um ponto importante para se saber qual é o esforço que se pode fazer já em 2010 no domínio da consolidação orçamental», afirmou o antigo governante.

Bagão Félix falava aos jornalistas, na quinta-feira à noite, no final do jantar/palestra sobre ‘Economia hoje, vida e ética sempre’, promovido pelo Conselho de Empresários de Coimbra e cuja receita reverteu para a Associação Portuguesa de Crianças Desaparecidas.

publicado por luzdequeijas às 20:13
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GRÃ_CRUZ DA ORDEM DE CRISTO

Em nota divulgada na sua página na Internet, a Presidência da República adianta que Santana Lopes será agraciado com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo, que distingue “destacados serviços prestados ao País no exercício das funções dos cargos que exprimam a actividade dos órgãos de soberania ou na Administração Pública, em geral, e na magistratura e diplomacia, em particular”, de acordo com a justificação oficial.
O ex-primeiro-ministro era o único antigo chefe de Governo que não tinha sido ainda agraciado.
Na cerimónia, que terá lugar na terça-feira no Palácio de Belém, serão também condecorados o antigo presidente do Supremo Tribunal Administrativo Manuel Fernando dos Santos Serra (com a Grã-Cruz da Ordem do Infante Dom Henrique) e os antigos presidentes da Assembleia Legislativa dos Açores Alberto Romão Madruga da Costa e Fernando Manuel Machado Menezes (Grã-Cruz da Ordem do Infante Dom Henrique).

CM   15-01-2010

publicado por luzdequeijas às 19:59
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CASAMENTO GAY

15 Janeiro 2010 - 00h30

A voz da Razão

Aceitam-se apostas

Irá Sócrates permitir uma fraude legislativa e política?

Na passada semana, o Parlamento aprovou, entre lágrimas e suspiros, o casamento gay. Portugal entrava no século XXI, ou talvez no XXII, com um ‘casamento de segunda’, feito à medida da cobardia política do PS, ou seja, sem adopção.

Uma semana depois, já há choro e ranger de dentes. Tudo porque, segundo a Constituição (um pormenor), cabe ao Presidente a apreciação do diploma, a sua promulgação – ou não. Este terrível ‘suspense’ arrasa com o sossego de socialistas, gays e simpatizantes. Uns, entre a histeria e a ameaça, exigem rapidez na decisão, provavelmente para acudir ao sofrimento em que vive a comunidade gay celibatária. Outros, mais moderados, avisam as tropas que o Parlamento vai martelar a adopção no diploma caso o Constitucional não goste da sua ausência. Resta saber o que fará o engº Sócrates perante este último cenário: respeitará o ‘compromisso’ assumido com os portugueses, adiando o casamento para nova legislatura? Ou estará disposto a rasgar o ‘compromisso’ e a permitir esta gigantesca fraude legislativa e política? Aceitam-se apostas.


João Pereira Coutinho, Colunista

publicado por luzdequeijas às 19:52
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MITOS DO ESTADO SALVADOR

Um triste destino

A poeira da propaganda começa a ser levada pelos fortes ventos de Inverno e a realidade cai em cima dos portugueses de uma forma cada vez mais brutal. Os tremendistas de ontem são os realistas de hoje, e os poucos optimistas que restam assumem posições patéticas de quem ainda não compreendeu que as políticas de plástico têm os dias contados. As verdades, nuas e cruas, aparecem de todos os lados.

As agências de rating alertam que Portugal está ameaçado de morte lenta e diversos economistas começam finalmente a libertar-se e a falar verdade aos cidadãos deste País. A dívida pública é enorme, o endividamento externo perigoso, o défice das contas do Estado dispara e o desemprego atinge níveis nunca antes verificados. O diagnóstico é terrível e a cura vai ser muito dolorosa. Os portugueses têm andado a viver acima das suas possibilidades e agora chegou o tempo de poupar a sério, a bem ou a mal, provavelmente a mal. Os mitos do Estado salvador, criador de riqueza e de empregos estão, felizmente, a ser desmascarados. Só a economia privada pode criar riqueza e trabalho. Portugal precisa de atrair investimento estrangeiro, mas para isso é preciso aumentar a produtividade e pôr a Justiça a funcionar. Sem estes dois factores o futuro será, como sempre foi, a emigração. Triste sina esta a dos portugueses.


António Ribeiro Ferreira, Grande Repórter  - 15-01-2010

publicado por luzdequeijas às 19:48
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Quinta-feira, 14 de Janeiro de 2010

A POLÍTICA DE HUGO CHÁVEZ

QUE Mário Soares considerou um "fenómeno",  uma "coisa extraordinária" ou um exemplo para a esquerda, começa a dar resultados na Venezuela. No início da semana, Chávez anunciou a desvalorização da moeda e o fim da especulação nos preços. Uns dias depois mandou o exército - sim, o exército - fechar 70 lojas privadas que subiram os preços. Na Terça-feira, impôs cortes no consumo de energia que irão provocar apagões diários, em média, de quatro horas em todo o país e a redução obrigatória do horário de funcionamento de restaurantes, centros comerciais (abrirão apenas entre as 11h e as 21h) e os organismos públicos (passarão a trabalhar só cinco horas por dia, entre as 8h e as 13h). Tudo isto, mais a recessão de 2,9% e a inflação de 26,9% em 2009 (a maior entre as 78 economias acompanhadas pela Bloomberg), pode ser explosivo: desde 1999, os impostos sobre o petróleo subiram vertiginosamente, a produção caiu drasticamente, a corrupção disparou e a industria privada e a rede de supermercados estatal passa mais tempo fechada do que aberta. Chávez está a afundar-se juntamente com a Venezuela - e Soares desapareceu. 

SÁBADO   14-01-2010

publicado por luzdequeijas às 21:21
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LEMBRAM-SE DO IPE? I

 

QUE FAZER AO GRUPO IPE

Tem-se questionado nos últimos meses (2002), o futuro a dar às empresas do grupo IPE-AdP, isto é às dezenas de empresas que o Governo PS criou para gerir os sistemas multimunicipais de águas, esgotos e resíduos sólidos urbanos. Tanto se tem falado em privatizá-las, como em entregá-las às aurarquias, ou mesmo, em manter tudo como está.

Dado que o actual Governo ainda não definiu o seu futuro e que não existe um consenso quanto ao destino a dar a estas empresas, considera-se que é pertinente uma ampla discussão sobre a matéria.

Começando por salientar que o objectivo de qualquer governo no campo do saneamento básico deverá ser o de servir a totalidade da população portuguesa com qualidade, a um preço adequado, a quetão presente não deve ser o que fazer das empresas AdP mas sim, se estas são o melhor meio para o atingir.

O anterior Governo considerou que sim, que empresas públicas detidas maioritariamente pelo IPE eram a melhor solução. Municípios e Privados não partilham da mesma opinião. Uns, consideraram que era uma redução das suas atribuições e por isso defenderam a gestão municipal; outros, que era uma nacionalização com reflexos negativos na economia nacional e por isso defenderam a gestão privada.

A opção pela forma de Gestão dos Sistemas tende a politizar-se e a centralização e a centralizar a discussão, relegando para segundo plano a verdadeira questão, como servir melhor?

Retomando este objectivo, as diversas alternativas de Gestão devem ser avaliadas segundo aqueles três critérios: «a população a servir»; «a qualidade» e «o preço», e não por razões políticas.

CM - 17-08-02 - João Quinhones Levy

publicado por luzdequeijas às 21:15
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LEMBRAM-SE DO IPE ? II

QUE FAZER AO GRUPO IPE ?

( .... )

Retomando este objectivo, as diversas alternativas de Gestão devem ser avaliadas segundo aqueles três critérios: «a população a servir»; «a qualidade» e «o preço», e não por razões políticas. Tomando o primeiro critério, a opção coloca-se na dimensão dos sistemas a gerir. Isto é, se devem gerir muitos sistemas de pequena dimensão ou se devem privilegiar sistemas regionais.

A opção por sistemas regionais permitirá ter custos por habitante mais baixos e ter pessoal melhor preparado, tal como equipas com as diversas valências de formação. Com estes sistemas torna-se mais fácil conseguir melhor qualidade e preço, além de se servir um maior número de habitantes. Sistemas de abastecimento de água e de resíduos sólidos regionais são por estas razões mais favoráveis. Sistemas de águas residuais terão de ser vistos, caso a caso.

Uma gestão assente em sistemas regionais não põe um ponto final na questão pois que é necessário garantir os necessários mecanismos de gestão que assegurarão a a qualidade e que minimizam os preços do serviço.

CM - 17-08-02

João Quinhones Levy  

publicado por luzdequeijas às 21:12
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Lembram-se do IPE ? III

QUE FAZER AO GRUPO IPE - AdP ?

 

 

Para que se garanta a qualidade, deverá verificar-se o triângulo satisfação de serviço que coloca os actores do  sistema - o utilizador, o servidor e o fiscalizador, um em cada vértice. Sistemas em que estes actores não estejam em vértices distintos, ou em que falta um deles, não funcionam.

Atendendo a este triângulo, qualquer estrutura da gestão tem que ter estes três vértices.

Quanto ao preço, deve tomar-se em conta que este é um mercado muito especial, em que não existem mecanismos de oferta e da procura, e que a haver concorrência, ela só será possível no caso de concursos públicos que antecedam a gestão do serviço. Em consequência, é tão importante a entidade que gere os sistemas de saneamento básico como a que os regula.

Estabelecidos os objectivos, vejamos as características das empresas AdP segundo os princípios enunciados.

CM - 17-02-2002   João Quinhones Levy 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 20:54
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ILUSIONISMO POLÍTICO

 

 

 

 

 

Jerónimo de Sousa acusa Sócrates de «ilusionismo político»

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, acusou hoje em Viseu o primeiro-ministro de fazer um «número de ilusionismo político» para ocultar «ostensivamente» a gravidade da situação do país e branquear as suas responsabilidades

 

SOL

publicado por luzdequeijas às 16:13
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O GOVERNO ACEITA PROPOSTA DE ACORDO

PÚBLICO

jorge Lacão acredita que o OE pode ser viabilizado por mais de um partido


Nessa entrevista, o ministro disse que o Governo está disponível para "perspectivar as grandes orientações do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) com os partidos políticos". Com esta discussão, Jorge Lacão quer que haja uma "previsão de perspectiva relativamente ao modo como estes indicadores tenderão a evoluir no futuro não apenas repercutidos neste Orçamento em concreto mas num futuro dilatado".

Apesar de esta ser uma proposta do PSD, Lacão disse que o objectivo é chegar a consensos com todos os partidos, embora "os partidos mais à esquerda do hemiciclo parlamentar tenham uma atitude mais céptica".

O ministro, que acredita que o Orçamento pode ser viabilizado por mais de um partido, disse ainda que é "preciso partir de uma evidência: há um Governo que governa com total disponibilidade que tem um programa que é preciso ser executado".

publicado por luzdequeijas às 14:31
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AGÊNCIAS DE RATING

14 Janeiro 2010 - 00h30

Dia a dia

As vítimas do costume

Portugal é comparado à Grécia num relatório ontem divulgado pela casa de rating Moody’s. Embora ressalve a diferença entre os dois Estados, considerando que Portugal tem mais tempo para corrigir a situação, a instituição frisa que ambos são candidatos a uma ‘morte lenta’.
O frágil crescimento da economia é o maior problema do País, ainda mais preocupante do que a crise financeira do Estado. Mas essa discussão só tem um interesse teórico, porque os défices gigantescos e a dívida elevada asfixiarão a economia. E sem contas do Estado equilibradas haverá ainda mais limitações ao crescimento do PIB, fundamental para travar o dramático flagelo do desemprego.

Parece que este País entrou numa cultura de gestão de contas públicas semelhante à dos clubes de futebol que gastam sem limites razoáveis: acumulam défices, aumentam a dívida, e um dia alguém terá de pagar as contas. No caso do Estado, os contribuintes e a economia é que pagarão. Quando é preciso fazer acertos nas contas públicas, os funcionários são as vítimas do costume. Foram eles os principais contribuintes na luta contra o défice encetada em 2002 e que culminou no bom resultado de 2007. São os alvos mais fáceis, mas o problema de custos do Estado é de má gestão, e isso não é culpa dos funcionários.

Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto

publicado por luzdequeijas às 12:25
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Quarta-feira, 13 de Janeiro de 2010

UMA GRANDE REFERÊNCIA

 

Mar Salgado

Quarta-feira, Janeiro 13:

 

CICLO ORWELL.

"No dia 21 de Janeiro de 2010 passam 60 anos sobre a morte de George Orwell, um dos ícones emblemáticos da literatura, política e história do século XX. O seu percurso e produção literária continuam a ter uma relevância incontestável na actualidade: vários desenvolvimentos sociopolíticos recentes recuperaram algumas das suas ideias centrais, lembrando-nos da importância de uma postura conscientemente crítica e intelectualmente honesta. Por isso, neste ciclo de seminários homenageamos o homem e a sua obra, já que em Portugal, Orwell e as suas ideias não têm sido alvo de merecida discussão".


 

Cada um faz o que pode. Eu bem tenho tentado, aqui, em directo da província.
 

publicado por luzdequeijas às 11:28
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REABILITEM OS CERTIFICADOS DE AFORRO

 

Resolver dívidas com dívidas

Publicado por JoaoMiranda em 12 Janeiro, 2010

Escreve Medeiros Ferreira:

O Prof.Engenheiro Tribolet salvou ontem o programa Prós e Contras ao propor que se aproveitasse o centenário da República para lançar um empréstimo interno, possívelmente sob a forma de Obrigações do Tesouro, para fazer face aos problemas financeiros do Estado.Retomo aqui a ideia, aliás inspirada no que o presidente Sarkosy avançou para a França.Como aqui já referi o projecto de um empréstimo interno devia já ter passado pelas cabeças dos nossos peritos em finanças públicas, sobretudo agora que tanto se fala de agências de rating.Mas como iria reagir a banca a essa nova opção para a poupança dos portugueses? Imaginem.

O grande desígnio da República é o endividamento. Não há nada de novo nisto. Os certificados de aforro já existem há muito tempo, mas parece que ficaram descredibilizados desde que o governo alterou as regras a meio do jogo. O rating externo da República é mau, o interno não é melhor. Como é evidente, a República desrespeitará muito mais facilmente um compromisso interno que um externo.

publicado por luzdequeijas às 11:24
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CONTAS PÚBLICAS CONTROLADAS?

 

As contas públicas estão controladas

Publicado por JoaoMiranda em 12 Janeiro, 2010

“É preciso cortar, desde já, o défice” (act.)

Teixeira dos Santos sublinhou ser fundamental alicerçar um “crescimento sustentável”, e para isso é “imperioso” que se mantenham os estímulos à actividade económica, mas também que se comece “desde já” a reduzir o défice orçamental.

Manter estímulos à economia e cortar no défice? Depois de tanto tempo a mentir, Teixeira dos Santos começa a dar sinais de que vive a tempo inteiro na realidade paralela que ele e o eng. Sócrates criaram.

publicado por luzdequeijas às 11:18
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A FOBIA DOS ESTÁDIOS

ESTÁDIO DO ALGARVE DESPEDE QUADROS SUPERIORES

A empresa Parque das Cidades, responsável pela gestão do Estádio Algarve, vai diminuir o número de quadros superiores que tem ao seu serviço, devido à falta de verbas. A Câmara de Faro deve à empresa gestora cerca de três milhões de euros. O presidente do município, Macário Correia, mandou "reduzir ao mínimo" a equipa de colaboradores que garantem a manutenção do estádio e da zona envolvente.

Rui Gaudêncio (arquivo)

A Câmara de Faro deve à empresa gestora cerca de três milhões de euros

publicado por luzdequeijas às 11:09
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ALIMENTAR ESPECTATIVAS ?

13 Janeiro 2010 - 00h30

Dia a dia

Estado da Nação

O discurso de Cavaco Silva perante o corpo diplomático tinha outros destinatários que não estavam presentes no Palácio de Queluz.
O Presidente falou sobre o Estado da Nação quando, a propósito da crise financeira internacional, evidenciou os perigos da falta de transparência, que "torna possível alimentar expectativas sem correspondência com a realidade e que permite ocultar comportamentos eticamente reprováveis". Cavaco sublinhou que "precisamos, agora, que a retoma que se anuncia se consolide e seja gerida de forma sustentável", e avisou que "a forma como sairemos da crise será determinante para que não nos voltemos a encontrar em situação semelhante à que vivemos e com custos ainda mais elevados".

Como prevê o Banco de Portugal, a economia vai crescer ao ritmo do caracol, e em 2010 continuaremos a assistir à destruição de emprego; o rendimento disponível das famílias vai encolher e deixamos de ter a almofada dos juros em mínimos históricos e inflação negativa. Aquilo a que chamamos crise vai continuar e fazer novas vítimas. Não é com operações de ilusionismo que esta crise acaba. É com trabalho árduo e de qualidade.

Só quando o investimento que reproduz riqueza e as empresas exportadores forem os motores do crescimento é que a retoma chegará de forma sustentada.

Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto

publicado por luzdequeijas às 10:55
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O AVISO DA GRÉCIA

GRÉCIA ENGANA BRUXELAS

A Comissão Europeia afirmou ontem ter encontrado "irregularidades graves" nos dados estatísticos compilados pelas autoridades gregas que não lhe permitem afiançar qual a real situação das finanças públicas do país. No rescaldo, os títulos da dívida pública grega voltaram a cair.

Num relatório em que sintetiza as conclusões da missão técnica enviada na semana passada, Bruxelas refere a "falta de consistência e deficiências nos dados que suportam os números do défice" reportados ao Eurotast em Abril e depois em Outubro, concluindo que é todo o retrato estatístico das finanças públicas do país que está "em causa". Uma equipa do FMI chegou ontem ao País para ajudar a reduzir o défice.

CM - 13-01-2010 

publicado por luzdequeijas às 10:38
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TRANSBORDAVA DE ARROGÂNCIA

13 Janeiro 2010 - 00h30

Heresias

Vitória do ‘guterrar’

O Governo anterior transbordava arrogância, sobretudo na Educação. Na Justiça, Alberto Costa tinha a redução das férias judiciais e a reforma penal como as suas únicas bandeiras. O ministro Gago verberava os reitores. A ASAE, Margarida Moreira (DREN) e os ‘malhanços’ de Santos Silva eram o exemplo de um estilo de governação. Mudou o Governo (?) e tudo começou a ser feito ao contrário: os sindicatos da Educação passaram a ter toda a razão, as férias judiciais regressaram aos (quase) dois meses, afinal a reforma penal estava cheia de asneiras, as universidades são acarinhadas, a ASAE converteu-se numa divisão de relações públicas e Santos Silva anda caladinho.

Não pode existir melhor confissão de que a prévia encarnação do Governo Sócrates era mesmo muito má.

Carlos de Abreu Amorim, Jurista

publicado por luzdequeijas às 10:30
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Terça-feira, 12 de Janeiro de 2010

SUPOSTO INTERESSE NACIONAL

 

 

O Presidente da República alertou hoje para necessidade de se gerir de forma "sustentável" a retoma que se anuncia, considerando que se deve evitar medidas proteccionistas ou políticas voltadas exclusivamente para "um suposto interesse nacional imediato".

Pedro Cunha

Presidência

Cavaco recusa políticas viradas para "suposto interesse nacional imediato"

12.01.2010 - 12:58 Por Lusa

publicado por luzdequeijas às 22:40
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TODOS PAGAREMOS

 

12 Janeiro 2010 - 00h30
 

Dia a dia

Orçamento vigiado

A proposta de Orçamento do Estado a apresentar este mês pelo Governo vai estar sob um apertado escrutínio dos mercados financeiros internacionais.
Ontem, o ‘Financial Times’ citava declarações de um analista sénior da Moody’s, uma das mais importantes casas de notação de risco, em que avisava que se Portugal quer evitar uma descida da nota terá de tomar medidas significativas e credíveis para baixar o défice. Uma descida da nota significa que o Estado português passará a pagar mais juros pela dívida, o que significa mais responsabilidades para os contribuintes e menos dinheiro disponível para garantir as funções do Estado. Mas não é só a República que pagará mais juros pela dívida.

As empresas e os particulares também pagarão mais, porque a poupança em Portugal não chega para alimentar o crédito, e com uma descida do rating os bancos terão de pagar um prémio de risco maior para financiarem a economia real portuguesa. Este cenário será real a curto prazo se o Governo e os partidos da Oposição não conseguirem sinalizar um caminho de bom senso para as finanças públicas. Mas é difícil fazer um bom Orçamento quando são necessárias medidas difíceis que podem custar votos. Se os partidos ficarem reféns do calculismo de vistas curtas, todos pagaremos muito caro a factura. 

Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto

publicado por luzdequeijas às 22:36
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SOCIALISMO I

PARA ENTENDER O QUE É O SOCIALISMO

O que é? Em que consiste? O que significa? Quais são os seus princípios básicos?

Tenho aqui alguns argumentos explicados de forma simples, para que se entenda porque em todo o mundo tal sistema não deu certo.

Esta é uma analogia simples, com uma explicação escolar, na qual iremos rever as complicadas raízes do socialismo. Não citaremos Karl Marx, Lenin e muito menos trataremos as intricadas doutrinas emanadas do Kremlin.

Nada disso.

Aqui somente nos situaremos numa universidade imaginária e, narraremos o ocorrido no interior de uma das suas salas de aula.

Imagine que você é um aluno nesta sala de aula e tome acento. Aqui está a sua carteira.

Na citada sala surgiu uma acalorada discussão entre o professor de Economia e os seus alunos. Os alunos defendiam que o socialismo era bom, funcionava bem e que era a melhor forma de governo, pois nele não existiam as terríveis diferenças das classes sociais, não havia noções de pobreza nem riqueza, já que todos eram iguais.

" A produção, se gerasse riqueza, seria repartida equitativamente entre todos para benefício comum", arguiram.

O professor que escutava com atenção, resolveu então fazer uma experiência com todos os alunos e, propôs este plano:

                     - Muito bem-

- De agora em diante faremos uma experiência: as notas detidas por cada um de vocês em suas provas serão somadas e repartidas entre todos os alunos. Assim cada um obterá o benefício "do estudo e do esforço comum".

Ainda que a maioria dos estudantes não entendessem muito bem o novo plano, aqueles que estavam mais atrasados nos seus estudos e, que eram em maior número na classe, aceitaram de imediato!

Ao terminar a correcção de todas as provas, viu-se que as notas apuradas e divididas, somaram a média de 7,8 para todos. Como é natural, os estudantes que NÃO se tinham preparado bem para a prova, ficaram FELIZES E SATISFEITOS, enquanto os que haviam estudado bastante ficaram inconformados.

 Obter mais sem maior esforço?

           Excelente ideia !

                    Quem lhe propicia o pão que chore!

  (Uma adaptação de Francisco Aránburo Salas)

(autorizado pelo autor) Geraldo Nogueira

publicado por luzdequeijas às 18:53
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SOCIALISMO II

ERA DE SE ESPERAR!

Quando realizam a segunda prova, os estudantes que pouco estudaram, estudaram menos ainda; os que haviam estudado muito, decidiram não se empenhar tanto já que não iriam conseguir obter uma nota dez ..... Para quê dormir pouco estudando, se de quaisquer modos não levariam em conta os seus esforços?

A média da segunda prova dividida por todos foi de 6,5!

Sem se darem conta, estavam estabelecendo os princípios básicos do Comunismo.

Mas, quando terminaram a terceira prova foi a gota d´água: a média foi de 4.0 (quatro)!

TODOS FICARÍAM REPROVADOS!

Os estudantes começaram a brigar entre si culpando-se uns aos outros pelos fracassos obtidos, até chegarem aos aos ressentimentos e insultos, inclusive aos golpes, já que nenhum estava disposto a estudar para que se beneficiassem os outros que não estudavam.

E iniciaram uma pequena revolução

E ocorreu o que já se esperava. As notas não melhoraram no último bimestre e obviamente todos ficaram de recuperação na matéria de Economia.

O professor perguntou então se todos compreendiam agora o significado do Socialismo, no qual tudo é de todos e ao mesmo tempo de ninguém, em particular.

Assim é. As notas que foram obtidas, pertenciam a toda a classe e não não a cada aluno, indevidamente.

A lição da aula terminou. 

(Uma adaptação de Francisco Arámburo Salas)

(autorizado pelo autor) Geraldo Nogueira

publicado por luzdequeijas às 18:50
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