Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009

A FAMÍLIA SOMMER

 

 

A Família Sommer
Família oriunda da Westfália, Alemanha, que até à época da reforma possui importantes bens no Spessart (Alta Francónia), pertencendo à nobreza daquela região.
No século XVI, aqueles bens foram divididos e a família emigrou para Inglaterra, Holanda, Palatinado e Boémia.
No último quartel do século XVIII, residia no ducado de Brunswick um ramo desta família à qual pertencia Henrique Francisco Luis von Sommer, tenente da guarda do duque de Burnswick que veio para Portugal alistado no exército liberal.
Henrique Francisco Luis von Sommer veio a ser um dos 7.500 "bravos do Mindelo", foi promovido a capitão e, depois do cerco do Porto, condecorado com a Ordem da Torre e Espada.
Naquela cidade casou com D. Rita Marcolina Fontes Garcez de Oliveira, de quem teve sete filhos que continuaram o apelido em Portugal.

 

A Família Falcão
Luis Adolfo Oliveira de Sommer, nasce em 1853. Casa com Adelaide da Costa Falcão depois de ter ficado viúvo da única irmã desta. Do casamento de Adelaide e Luis Adolfo nascem 2 filhas; Fernanda e Branca, e um único filho Luís.
Luis morre solteiro e sem descendentes, ficando herdeiras de toda a fortuna e património, as 2 irmãs.
Nos princípios do século XX, Luis Adolfo constroi a Casa Grande do Monte para dar apoio à casa agrícola e apoio, para os dias de caça.
A residência principal de Luis Adolfo e a sua mulher passará a ser o Palácio da Cardiga, que adquiriram em 1898. A Agolada torna-se com ele uma propriedade eminentemente florestal era principalmente e tinha então cerca de 5.500 hectares.
A casa que Luis Adolfo fez prosperar, permanence assim indivisa. Fernanda casa com Jorge de Mello, Conde de Murça e Branca com Rui Andrade. Grandes amigas e muito cúmplices ambas muito devotas, gerem em conjunto com os seus maridos, o património e vivem entre o Estoril, na Vila Sommer, e a Cardiga, na Golegã.
Chegados à década de 60, a Casa Agrícola é então dividida pelos dois primos, filhos e herdeiros das duas irmãs. A Agolada é dividida ao meio. A de Cima, para o lado norte da Estrada Nacional que as atravessa e a de Baixo, a Sul. A Agolada de Cima, Sommer de Mello e a Aglada de Baixo, Sommer de Andrade.
A casa é então remodelada pelo pai do proprietário actual, D. António Maria Sommer de Mello, 6º Conde de Murça.
Depois da morte de D. António Maria Sommer de Mello, em 1995, a Agolada de Cima é divida em três partes que ficam a pertencer a três dos seus 5 filhos.

publicado por luzdequeijas às 23:33
link | comentar | favorito

TESTEMUNHO HISTÓRICO

 
 
   
Cultura 

História da Quinta da Cardiga em livro

 
Começou por ser uma tese de mestrado de história regional e local mas acabou em livr ”Cardiga de Comenda a Quinta da Ordem de Cristo 1529-1630”. A obra, da autoria de Luís Miguel Batista, natural do Entroncamento, foi editada pela Câmara de Torres Novas e apresentada no passado sábado, no auditório da biblioteca municipal.

A obra resulta de um profundo trabalho de investigação do autor, professor de profissão. O trabalho já havia sido começado no âmbito da disciplina de Seminários, do último de faculdade, mas foi entretanto completada com novos elementos. Por forma a capitalizar ainda mais o esforço e o trabalho, foram feitas algumas adaptações para livro, que foi agora apresentado publicamente.

O período de investigação, referido no título do livro (1529-1630), começa por abordar a evolução da Cardiga desde o período templário até à integração da Comenda na Ordem de Cristo, bem como a acção filipina naquele território, na sequência da incorporação de Portugal na monarquia hispânica, em 1580.

O livro refere ainda as etapas de edificação do património da Quinta, as apropriações territoriais, caracterização da população, os escravos, que segundo o autor há registos de que foram bem tratados, a exploração económica e administrativa, e outros factos históricos, que atestam a riqueza agrícola da Comenda neste período histórico. ”O livro é a minha homenagem à história local, regional e nacional”, assegurou o autor.

Luís Batista é desde novo um franco admirador da Cardiga. Segundo referiu, desde pequeno que se habitou a fazer passeios frequentes à Quinta, ”para ver o rio Tejo e os ranchos de trabalhadores”.

A apresentação do livro coube a Paula Marçal Lourenço, orientadora da tese. A catedrática elogiou o rigor e o empenho que o autor empenhou no trabalho, e salientou a nota máxima atribuída por parte do júri de avaliação.

 


   Por:
Élio Batista
O presidente da autarquia torrejana enquadrou o tema da Cardiga, na história torrejana. Este é o sexto livro da colecção ”Estudos e Documentos” do gabinete de estudo e planeamento editorial da autarquia torrejana.

publicado por luzdequeijas às 22:42
link | comentar | favorito

PORKY PIG - ALI BABA BOUND - 1940

 

 

publicado por luzdequeijas às 18:26
link | comentar | favorito

CUIDADE - ESTRADAS, DERRAPAM

 

ESTRADAS DERRAPAM, e 1110 MILHÕES

FACTURA DAS CONCESSÕES SUBIU 40% ENTRE AS ESTIMATIVAS INICIAIS E OS VALORES CONTRATADOS

Os custos das últimas seis concessões de auto-estradas adjudicadas pela Estradas de Portugal agravaram-se em e 1110 milhões entre as estimativas iniciais pedidas pelo Governo e os valores finais contratados com os vencedores dos concursos. O custo total apresentado inicialmente para estas obras, incluindo o investimento inicial e as despesas necessárias ao longo da vida do projecto, era de e 2790 milhões, mas a factura acabou por derrapar para e 3900 milhões. Duas das concessões - Douro Interior e Transmontana - foram mesmo chumbadas esta semana pelo Tribunal de Contas, por terem sido detectadas diversas ilegalidades que o tribunal acredita terem vindo engordar o custo das obras. A julgar pelos acórdãos, é de esperar que a decisão do tribunal sobre as restantes concessões que ainda aguardam visto possa ir no mesmo sentido.

EXPRESSO - 07-11-2009

publicado por luzdequeijas às 17:59
link | comentar | favorito

ROBALOS NA BRAZA

INSURGENTE

 

Os robalos de Armando Vara e o Estado de Direito

Arquivado em: Justiça, Media, Política, Portugal — André Azevedo Alves @ 21:00
 

Os robalos. Por Alberto Gonçalves.

O certo, a acreditar nos jornais, é que além dos peixes do sucateiro, o dr. Vara recebeu informações privilegiadas, incluindo o aviso, nos idos de Junho, de que o seu telefone se encontrava sob escuta.

Curiosamente, nenhum dos bastiões ambulantes do “estado de direito” se indignou com esta particular violação do segredo de justiça. Ainda há dias, os bastiões rebentavam de fúria ao evocar as “fugas” do processo vindas a público. Se bem percebo, as “fugas” são medonhas quando chegam ao conhecimento geral e divulgam uma imagem desagradável do dr. Vara e sobretudo do eng. Sócrates. As “fugas” são aceitáveis quando permitem aos envolvidos precaverem-se contra as malfeitorias que um ou dois juízes teimosos lhes preparam. O venerável segredo, pois, só deve ser mantido enquanto tal para o cidadão comum, assim poupado a notícias que, em última instância, o levariam a questionar a infinita honestidade dos senhores que nos tutelam.

O engraçado é que não questionam. Ou, se questionam, o resultado é igualmente nulo. Em lugares menos folclóricos, insignificâncias assim já teriam causado a queda de alguma coisa, ou da imprensa que divulga mentiras ou dos visados nos factos que a imprensa relata. Aqui, tudo permanece intacto, provavelmente graças à firme e justificada convicção de que não resta cair mais nada e não há nada para salvar, excepto, suponho, a caixa de robalos.

 

publicado por luzdequeijas às 17:52
link | comentar | favorito

ESTATUETAS DA CARDIGA

      

       

                                                                            
Quinta de Cardiga
 

publicado por luzdequeijas às 17:16
link | comentar | favorito

CARDIGA - PAINEL DE AZULEJOS


Painel de Azulejos

Porta estilo manuelino

Estatuas nos jardins



A passar na Quinta da Cardiga

publicado por luzdequeijas às 17:07
link | comentar | favorito

TEMPLÁRIOS E ORDEM DE CRISTO

 

Esta cache leva-nos à Quinta da Cardiga, Quinta esta que se situa entre Vila Nova Da Barquinha e Golegã. Quinta com características magníficas e peculiares, tendo sido doada à Ordem dos Templários, em 1169 por D. Afonso Henriques, para arroteamento e cultivo. Extinta esta Ordem, o domínio passou para os Freires de Cristo, sendo sucessivamente doado a várias ordens até ao século XIX quando foi comprada por diversos agricultores.
A Quinta da Cardiga é hoje uma das mais notáveis propriedades do País.Tendo pertencido aos frades do Convento de Cristo tem ainda hoje como símbolo da casa a Cruz de Cristo. O conjunto arquitectónico é interessante pela mistura de estilos, a que não falta uma torre e um portal manuelino.
 

publicado por luzdequeijas às 16:45
link | comentar | favorito

PORTAL MANUELINO

 

 

Quinta da Cardiga - I.I.P. - Monumental quinta situada junto ao Tejo e que pertenceu aos Templários e Ordem de Cristo. Preserva elementos quinhentistas (portal manuelino) e azulejos seiscentistas e setecentistas. - Golegã.

 

 

 

 Blogue de nicknuska :uma máquina, um click ... fotografia é paixão..., Quinta da Cardiga ou S. Caetano
publicado por luzdequeijas às 16:39
link | comentar | favorito

JUNTO AO RIO TEJO

 

Ouvia-se na leitura do Livro do Apocalipse, no Domingo, 29 de Abril, que a Igreja dedica ao Bom Pastor, “uma multidão imensa que não era possível contar”. Foi realmente uma multidão, mas, possível de contar, mais de 2000 pessoas, que passaram pela Quinta da Cardiga, entre o Entroncamento e a Golegã, no fim-de-semana de 27, 28 e 29 de Abril. Três vezes mais do que na primeira edição desta Festa, realizada o ano passado no final deste mesmo mês.

 

Quinta da Cardiga

Festa da Família na Quinta da Cardiga

 

publicado por luzdequeijas às 16:25
link | comentar | favorito

AS PEDRAS TAMBÉM FALAM

 

publicado por luzdequeijas às 16:18
link | comentar | favorito

LUGARES NA HISTÓRIA

ANTERIOR À NOSSA NACIONALIDADE ! 

 

Domingo, 16 de Novembro de 2008

Quinta da Cardiga

Agora feitas todas as referências as Aldeias Históricas, outros lugares na historia merecem umas palavras para que não caem no esquecimento.

            É o caso da Quinta da Cardiga na Golegã, uma Quinta com vários séculos de história para contar, doada à Ordem dos Templários em 1169 por D. Afonso Henriques.
Um complexo fantástico com casas de habitação com jardim, horta, capela, cavalariças, cocheiras, casas para criados, albergarias, lagar e outras oficinas e dependências que com alguma facilidade conseguimos imaginar a vida e o fulgor de outros tempos, pena o abandono que se pode verificar numa visão de 360º a todo este conjunto, talvez por hoje em dia estar na mão de muitos agricultores da zona.

            A Quinta da Cardiga, juntamente com o castelo de Ozêzere, a torre da Atalaia e o Castelo de Almourol eram postos de vigia da milícia do Templo. Tal importância tinha a Quinta da Cardiga que em 1550, D. João III autorizou o seu irmão a proceder à mudança do percurso do rio Tejo, fazendo-o passar pela Cardiga. Em 1580, Filipe II, vindo das Cortes de Tomar a caminho de Lisboa, descansa na Cardiga.

            Por estas alturas de Sº Martinho é muita a romaria até à Golegã para a Feira Nacional do Cavalo, depois de visitar a vila da Golegã que tem como pontos fortes a Igreja Matriz do século XVI e a Casa-Estúdio Carlos Relvas, primeiro prove umas castanhas e a água-pé e depois por que não dar um saltinho à Quinta da Cardiga que fica a escassos km´s….um espaço que seguramente não vais esquecer….

Dicas

http://www.casarelvas.com
publicado por luzdequeijas às 16:08
link | comentar | favorito
Domingo, 29 de Novembro de 2009

OS TEMPLÁRIOS EM PORTUGAL

   Salvo pouco importantes modificações praticadas modernamente, o castelo apresenta a feição medieval do tempo em que lhe, promoveu a construção o célebre Gualdim Pais, Mestre da Ordem do Templo.  nalmorol1.jpg (7815 bytes)(...factus domus Templi Portugalis procurator, hoc construxit castrum Palumbare. Tomar, Ozezar, Cardiga, et hoc ad Almourol), assim mostrando que em 1171 o castelo de Almourol se achava, como os demais indicados, já construído. Essa seria, portanto, a data, na qual, ou anteriormente à qual a construção teve lugar. Uma pequena inscrição, assente sobre a porta interior, esclarece porém ter sido em 1171 (era 1209, também mencionada nesta) que Guadim Pais, com os seus confrades, edificou o castelo de Almourol.

         Uma lápide datada da era de 1209 (ano 1171), engasteda sobre a porta principal do castelo, menciona, além da naturalidade bracarense de Gualdim Pais e da sua acção militar contra os muçulmanos no Egipto e na Síria, o seu advento a chefia dos Templários portugueses e subsequente construção dos castelos de Pombal, Tomar, Zezere, Cardiga e Almourol.

Quinta da Cardiga - Portugal por Portuguese_eyes.

A Quinta da Cardiga é uma velha quinta apalaçada, a meio caminho entre a Golegã e o Entroncamento. Foi doada por D. Afonso Henriques em 1169 à Ordem Templária. Apesar de actualmente abandonada, foi outrora morada e pernoita de importantes personalidades. D. Filipe II, vindo das cortes de Tomar, foi um dos muitos ilustres hóspedes desta casa centúria.
publicado por luzdequeijas às 23:06
link | comentar | favorito

UMA QUINTA DOS TEMPLÁRIOS

 

 

imprimir   enviar  
 
Quinta da Cardiga

Quinta da Cardiga
Património, Tradição e Cultura | Edifícios de Interesse Relevante

Situada junto ao Tejo, pertenceu à Ordem dos Templários e à Ordem de Cristo. O belo edifício conserva um portal manuelino e azulejos seiscentistas e setecentistas. Próximo da grande casa, estão as antigas habitações dos trabalhadores da quinta.

publicado por luzdequeijas às 22:58
link | comentar | favorito

COMPROMISSO PORTUGAL EM 2006

O Compromisso Portugal propõe que o número de funcionários públicos seja reduzido em 200 mil, mais de um quarto dos actuais 737.774 funcionários, resultando numa poupança potencial até 5 mil milhões de euros por ano, escreve a Lusa.

 

O movimento considera que a redução pode ser alcançada facilitando as reformas antecipadas, estabelecendo incentivos à saída voluntária e transferindo actividades para o sector privado.

Os promotores António Nogueira Leite e Fernando Pacheco, autores do texto provocatório sobre o papel do Estado, defendem uma redução de 50 mil funcionários públicos através do aumento de 12 para 25 por cento da oferta de escolas privadas e de 23 para 35 por cento do peso dos hospitais privados.

Estas medidas implicariam uma poupança de 200 milhões de euros anuais, refere o Compromisso Portugal na sua proposta sobre a redução da dimensão do Estado.

Entre 150 e 190 mil funcionários da Administração Pública seriam reduzidos através de programas de reorganização e racionalização, o que permitiria uma poupança entre 3 a 5 mil milhões de euros por ano.

Entre as medidas que poderiam vir a ser adoptadas num programa de redução do número de efectivos da Administração Pública, os promotores defendem o fim do prolongamento dos contratos temporários em organismos que tenham pessoal excedentário e o preenchimento de lacunas com recursos internos.

O peso do Estado em Portugal é um dos maiores da União Europeia, representando, segundo dados avançados pelo Compromisso Portugal para 2005, 47,8 por cento da despesa pública no Produto Interno Bruto (PIB), face aos 34,5 por cento da Irlanda.


publicado por luzdequeijas às 22:24
link | comentar | favorito

O MINISTRO DAS FINANÇAS

 

 
               29 Novembro 2009 - 00h30

Coisas do Dinheiro

O destino do treinador

Se Paulo Bento tivesse saído do Sporting em Junho passado, hoje seria um treinador com uma imagem de vencedor.

Geriu muitas dificuldades orçamentais e um plantel curto, mas ficou sempre à frente do eterno rival, deu milhões a ganhar na Liga dos Campeões, ganhou alguns títulos, embora não tivesse conquistado o mais importante. Dificilmente alguém com os recursos disponíveis teria conseguido um melhor saldo. Mas os quatro meses seguintes foram penosos, e Bento, sem ser o maior culpado da agonia leonina, saiu com o ónus do fracasso. O ministro das Finanças arrisca o mesmo destino do ex--técnico leonino. Foi o ministro que conseguiu o défice mais baixo da Democracia, mas quando sair do Terreiro do Paço já poucos se lembrarão do seu feito.

Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto

publicado por luzdequeijas às 16:28
link | comentar | favorito

SEMPRE A FICÇÃO SOCIALISTA

NO INÍCIO DA ÚLTIMA LEGISLATURA (2005), O MINISTRO DAS FINANÇAS, CAMPOS E CUNHA, COM DEMISSÃO LOGO DE SEGUIDA, TINHA ESTE PLANO PARA O NOVO FUNCIONÁRIO PÚIBLICO, NO FINAL DE 2009. ESTAMOS CHEGADOS, É SÓ COMPARAR A REALIDADE COM A FICÇÃO SOCIALISTA !
No futuro, todos os outros funcionários do Estado terão regras cada vez mais parecidas com as das empresas privadas (no que diz respeito a férias, folgas e até despedimentos), uma vez que serão admitidos, tendencialmente, através de contratos individuais de trabalho. É esse o futuro reservado aos profissionais de Educação, Saúde e restantes carreiras da folha de pessoal do patrão Estado.

Esta mudança implicará que todos os que até hoje entraram no Estado por nomeação, para exercer outras funções que não as chamadas «nucleares», tenham um regime transitório, mantendo a protecção social, o direito de não serem despedidos e a possibilidade de entrar no Sistema de Mobilidade Especial.

Se usarmos uma lente de aumentar, esta reforma permite traçar um retrato aproximado do «funcionário público ideal»: menos de 40 anos, licenciado ou com formação especializada, leal, zeloso, empenhado e flexível, com espírito de equipa e adaptabilidade de horários, bom domínio de línguas e novas tecnologias, sujeito a avaliação de desempenho criteriosa e progressão na carreira consoante o mérito, tendencialmente admitido em regime de Contrato Individual de Trabalho. Parece um anúncio de jornal a oferecer trabalho, mas não é.
Este é o retrato-robô dos funcionários públicos que o Governo quer ter a partir de 2009, como resultado da reforma da Administração Pública (AP). Embrionária, mas em curso.

Até ao final da legislatura, o Executivo mantém ainda outro objectivo: diminuir, em 75 mil, o número de recursos humanos, reduzir as cerca de mil carreiras existentes na Função Pública e criar uma tabela salarial para todos (à excepção dos magistrados). Para chegar a este «Estado moderno», como o Governo gosta de lhe chamar, estão a decorrer conversações com os sindicatos, que levarão a grandes mudanças no sistema de contratações, de remuneração e de progressão na carreira.

A concertação social em torno dos «princípios orientadores» desta reforma deverá ficar encerrada até 11 de Junho deste ano, altura em que as ideias serão vertidas para propostas de lei. Mas Luís Campos e Cunha, ex-ministro das Finanças de José Sócrates, já alertou para o contra-relógio: «É agora ou nunca», escreveu num artigo de opinião, no jornal Público.

Palavras que foram tomadas como um aviso sério, por partirem de um homem que conhece bem a importância desta reforma para o programa socialista (uma vez que foi ele quem a iniciou). Campos e Cunha mantém-se atento ao desenrolar dos trabalhos, mas não presta mais declarações. «Não quero comentar aspectos muito concretos da política do Ministério das Finanças», admite à VISÃO.

A lista negra

O Sistema de Mobilidade Especial (SME) – normalmente designado por lista de supranumerários (nome que nunca aparece na legislação) – é um dos pilares da reforma da AP e um dos processos que mais cedo começará a funcionar. Em traços gerais, o SME vai consistir numa lista, actualizada anualmente, onde estarão todos os funcionários considerados «a mais» nos seus serviços de origem.

A lista de excedentários deste ano só será conhecida depois de as leis orgânicas dos serviços públicos (que foram recentemente aprovadas em Conselho de Ministros) serem publicadas em Diário da República, o que, por sua vez, depende da promulgação, por Cavaco Silva.

O que aconteceu até agora, mais precisamente até 28 de Fevereiro, foi que os organismos de todos os ministérios desencadearam processos de averiguação dos mapas de pessoal, para chegarem à conclusão de quantas pessoas precisam (e quantas dispensam).

Nesta fase, que equivale à primeira parte do PRACE (Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado), o Governo já reduziu os organismos públicos de 518 para 257. Os funcionários, esses, foram sujeitos a entrevistas e inquéritos para classificar as suas funções, salários e necessidades de formação e para averiguar a sua disponibilidade de passarem, por iniciativa própria, para o quadro de supranumerários.

Uma funcionária da extinta Direcção-Geral do Turismo, que participou num desses processos, realizado pela Hay Group, uma consultora externa, aceitou, sob anonimato, falar à VISÃO. «Começámos por preencher um questionário que nos foi enviado por e-mail e que pedia informações curriculares», explica a funcionária. Seguiu-se uma entrevista individual, de 50 minutos, com questões mais específicas. «Aí perguntaram-nos se sabíamos o que ia acontecer, na sequência da reestruturação de serviços públicos. Quiseram saber se teríamos problemas em ir para as listas de excedentários e como víamos a possibilidade de perdermos o vínculo de nomeação à Função Pública.»

A intervenção da consultora terminou com um relatório e não chegou ao ponto de determinar quem seriam as pessoas dispensáveis naquele serviço. Os nomes serão decididos pela tutela, segundo os critérios de mérito e a gestão por objectivos definidos no SIADAP (Sistema de Avaliação do Desempenho da Administração Pública) ou noutro tipo específico de avaliação criado para esse efeito.

Quantos ficarão pelo caminho?

Só depois de avaliados é que os trabalhadores darão entrada nesta lista em que ninguém quer estar. Mais tarde, serão alvo de formação profissional e reiniciarão funções noutros sectores do Estado, consoante as necessidades e as habilitações.

Em tese, o sistema funcionará na perfeição se todos os excedentários forem recolocados em trabalho compatível. Caso isso não aconteça, pode dar-se uma de duas situações: ou o funcionário foi admitido em regime de Contrato Individual de Trabalho e, após um ano sem conseguir colocação, inicia-se o processo do seu despedimento; ou o funcionário tem vínculo efectivo por nomeação e mantém-se indefinidamente em casa à espera de nova colocação e a ganhar menos (redução de 16% no salário ao fim de dois meses e de 33% a partir do primeiro ano). Em qualquer dos casos, a porta está sempre aberta para a desvinculação voluntária, a reforma ou mesmo a demissão com «justa causa» (após dois anos de avaliações negativas e mediante instauração de processo disciplinar).

A mobilidade especial aparece, assim, como uma das formas de cumprir uma promessa eleitoral: reduzir, até 2009, 75 mil funcionários públicos dos actuais 737 774.

Na última segunda-feira, 12, o Correio da Manhã avançava, porém, com um objectivo substancialmente maior. O dobro: «A reforma da AP poderá implicar, nos próximos quatro anos, uma redução da ordem de 150 mil postos de trabalho nos serviços do Estado», de forma a poupar os 4 950 mil milhões de euros inscritos no «Plano de Estabilidade e Crescimento já aprovado pela Comissão Europeia».

A VISÃO fez um pedido formal de entrevista ao secretário de Estado da área, João Figueiredo, mas a resposta foi negativa por se considerar que o tempo é de negociação, e assim será até ao final do primeiro semestre. Restam os sindicatos e especialistas em AP para falar, sem rodeios, sobre as mudanças que aí vêm.

Linhas ocupadas

Todos os sectores – Governo, sindicatos e trabalhadores – querem uma Administração Pública mais eficaz e ágil, mas os caminhos da reforma estão longe de ser conciliadores. «Andamos a clamar a mudança, no sentido da maior eficiência, desde os anos 80», explica Nobre dos Santos, dirigente da Frente Sindical da Administração Pública (FESAP), afecta à UGT. «Neste momento, há voluntarismo de toda a gente, mas a reforma é vista como uma coisa vaga.»

Na opinião deste sindicalista, o que falta à AP não são funcionários competentes, mas uma gestão objectiva, real e transparente. «Num momento em que o trabalho é um bem escasso, é preciso acalmar a consciência dos trabalhadores e explicar-lhes que não é culpa deles, mas da gestão», afirma.
As últimas notícias relacionadas com a reforma da AP, algumas contraditórias, não ajudam a sossegar as hostes. «Dois anos de avaliação negativa dá despedimento», «Sócrates cede à Função Pública», «Horário de trabalho pode aumentar», «Funcionários públicos podem perder regalias nas férias e folgas», «Poupança ameaça 150 mil até 2010» – títulos como estes entupiram os sindicatos. «As 12 linhas que temos aqui na FESAP têm estado permanentemente ocupadas», revela Nobre dos Santos. Quem liga está preocupado, sobretudo, com a possibilidade de despedimento, o futuro das carreiras, as remunerações, a manutenção dos direitos e a mobilidade especial. No fundo, os instrumentos da reforma.

Ao nível das carreiras, já é certo que deixarão de existir as mais de mil actuais, mas ainda não se sabe o número mínimo a que o Governo pretende chegar. A intenção é também que deixe de se fazer sentir «o motor interno automático» (em que a progressão acontece obrigatoriamente por antiguidade) e que se passe a ter em conta o mérito profissional e a avaliação por objectivos (com os respectivos prémios de desempenho, se for caso disso, já em 2008).

No capítulo das remunerações, a proposta do Executivo vai no sentido de reduzir as mais de 500 posições salariais existentes actualmente na Função Pública, criando uma única tabela salarial (aplicável a todos, menos aos magistrados). Há ainda a ideia de acabar com suplementos e complementos especiais, integrando-os no ordenado-base.

Estes «princípios orientadores» permitem aos sindicatos fazer um balanço, ainda que incipiente, da reforma. Contentes por estarem a ser ouvidos, aborrecidos por saberem de muita coisa através da comunicação social, os rostos da habitual contestação ao Governo lamentam que se esteja a caminhar no sentido da precariedade.

Bettencourt Picanço, dirigente do Sindicato de Quadros Técnicos do Estado (STE), chama a atenção para o facto de, até ao momento, o «móbil do Governo» ter sido «a redução do défice». Nobre dos Santos, da FESAP (afecta à UGT), sublinha: «Eles ainda não perceberam que esta maior precariedade de emprego não conduz a maior eficiência.»

Do lado da CGTP, a resposta deverá fazer-se ouvir, nas ruas, durante o mês de Maio. Na quarta-feira, 7 de Março, Ana Avoila, da Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública, deixou no ar a promessa de uma manifestação nacional, pouco tempo antes de Portugal assumir a presidência da União Europeia.

 

publicado por luzdequeijas às 16:04
link | comentar | favorito

A GRANDE MENTIRA

 

A GRANDE MENTIRA, ENTRE OUTRAS, SERÁ A PROPAGANDEADA REFORMA DA FUNÇÃO PÚBLICA FEITA PELO GOVERNO

Sejamos claros e muito simples, naquilo que dizemos e fazemos: Qualquer reforma da FP só estará feita, quando a despesa com pessoal baixar significativamente. Sem isso, haverá sempre um país atrofiado, sem competitividade e com clamorosos endividamentos, internos e externos.

A corrida às reformas no Estado, não revela sinais visíveis de abrandamento: em 2009, aposentaram-se 23192 pessoas, número que é praticamente igual ao registado no ano passado. Em 2008, a pensão média na CGA era de 1200 euros. No final de Outubro passado, a CGA pagava pensões de aposentação, velhice, sobrevivência e outros abonos a um total de 562 708 pessoas. O número de beneficiários da CGA com pensões acima de quatro mil euros por mês tem aumentado nos últimos anos: entre 1997 e o final de 2008, a CGA atribuiu reformas milionárias a 4054 funcionários do Estado ! Entre 2004 e 2009, reformaram-se 132 200 funcionários ! Por dia, a despesa com as reformas dos funcionários públicos ascende a 18,7 milhões de euros!!!!

Lê-se, com espanto, a decisão do Governo de admitir 5000 estagiários licenciados, no Estado.

Com o mesmo espanto se ouve anunciar a entrada de mais 2000 enfermeiros, também no Estado.

A falácia do Governo, é descarada, quando no início do seu mandato afirmou, que a redução do número de funcionários públicos, seria feita na proporção de 1 a entrar, por cada dois a saírem para a reforma!

Facilmente se depreende que isto não dá redução nenhuma (só por morte), entra 1 saem 2, resulta que ficam 3 à mesa do Estado. Paga o contribuinte.

 

Ora os défices excessivos do Estado e o gigantesco endividamento público obrigarão a futuras intervenções externas. Se tal não acontecer por força do Pacto de Estabilidade e Crescimento, serão os nossos credores internacionais a forçar uma rigorosa disciplina das Finanças Públicas. Foi assim no passado, desgraçadamente continuará a ser assim no futuro. Perante a real situação financeira do País, a nossa élite política faz lembrar a orquestra do "Titanic", que continuou a tocar serenamente, enquanto o navio se afundava.  

publicado por luzdequeijas às 15:17
link | comentar | favorito

SEM SUBSÍDIO DE NATAL

" ANTES ASSIM QUE FECHAR AS PORTAS"

Trabalhadores estão revoltados, mas consideram a medida um mal menor

PORTALEGRE - SELENIS ADIA SUBSÍDIO DE NATAL

Os trabalhadores da Selenis, fábrica de Portalegre com cerca de 300 funcionários que se dedica à produção de polímeros, estão descontentes com o facto de a empresa ter suspendido o subsídio de Natal deste ano, tal como noticiou ontem o CM. Ainda assim, para os operários este um mal menor. "O Natal vai ser mais apertado, mas antes assim que fechar as portas", disse ao nosso jornal fonte da empresa.

Paulo Cardoso, do Sindicato dos Fogueiros, Energia e Industrias Transformadoras, criticou esta decisão para a saída do comunicado interno. "Os trabalhadores só foram informados no dia em que eram para receber. A empresa poderia ter falado desta situação com os sindicatos, e não o fez", O comunicado da Selenis explica que o subsídio de Natal será pago em seis prestações mensais. A redução de encomendas está na origem desta medida.

Correio da Manhã  29-11-2009

 

PS: Aqui temos mais um exemplo, de entre muitos possíveis, de trabalhadores e patrões que, com grande sacrifício, mantêm postos de trabalho, criam riqueza e ainda pagam impostos consumidos por uma máquina esbanjadora e improdutiva que é o actual ESTADO, defendido pelo actual primeiro-ministro. São eles que, sem receber subsídio de Natal, ainda pagaram o aumento de 2,9% que o Governo concedeu este ano à FP, com o único objectivo de se manter no poder !!!!

Numa verdadeira "REFORMA DA FUNÇÃO PÚBLICA", é a mentalidade destes trabalhadores da SELENIS que o Governo tem de incutir em todo o pessoal da Administração Pública, pois, se comparar os vencimentos dos trabalhadores da FP, com os da SELENIS, eles têm, de certeza, uma média salarial bem superior!!

publicado por luzdequeijas às 14:44
link | comentar | ver comentários (1) | favorito

TRABALHADOLRA DE ARCOS DE VALDEVEZ

CONCEIÇÃO PINHO PODERIA TER CASADO COM UM DIPLOMA DAS NOVAS OPORTUNIDADES? PODIA; MAS NÃO ERA A MESMA COISA.

 

COMPROU UMA FÁBRICA POR UM EURO !!!

A fábrica de confecções de Arcos de Valdevez comprada por um euro por uma trabalhadora, após uma tentativa de deslocalização para a República CHECA, há cinco anos, resistiu à crise e já quase triplicou a facturação.

"O segredo? O segredo está no trabalho, na qualidade e na procura incessante de novas encomendas e novos  nichos de mercado", garante Conceição Pin hão, a trabalhadora que liderou a luta contra a descolonização da empresa e que conseguiu convencer os patrões alemães a venderem-lhe a fábrica por um euro.

A Afonso - Produção de Vestuário, funciona há 20 anos na Zona Industrial de Paçô, em Arcos de Valdevez, sendo a sua gestão assegurada por Conceição Pinhão, desde 29 de Novembro de 2004, dia em que os patrões, dois alemães, "desapareceram" depois de uma tentativa frustrada de deslocalização.

Correio da Manhã    29--11-2009

PS: Antes de mais, muitos parabéns a Conceição Pinhão pelos cinco anos (comemorados hoje) de grande êxito.

Depois, chamar a atenção do nosso primeiro-ministro para aquilo que é o exemplo, do que deve ser fomentado em Portugal, de modo a sairmos da crise. Portugal precisa de muitas(os) Conceição Pinhão. São eles num enorme esforço, contra tudo e todos, e principalmente contra aqueles políticos que vivem alimentando e defendendo um"ESTADO" moribundo e improdutivo, que dão alguma indicação do exemplo a seguir pelo país!!!. Tal ESTADO é um travão enorme para esta boa gente, que tem de manter empregos e pagar impostos, gastos numa máquina gigantesca (Estado) e quase totalmente parasita.

  

publicado por luzdequeijas às 14:09
link | comentar | favorito

BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOME

                                                        29 Novembro 2009 - 00h30
 

Dia a dia

Atender a quem precisa

Há quem diga que a família não conta para nada. Os dois últimos séculos idolatraram o Estado como solução para todos os problemas. É notório, porém, tratar-se de uma ideia precipitada. Mesmo em Portugal, onde com o regime democrático saído do 25 de Abril se alargaram os apoios da Segurança Social, com pensões, subsídio de desemprego, reformas, criação do Serviço Nacional de Saúde e depois, em 1996, do Rendimento Mínimo Garantido.

A realidade é que muitos portugueses se confrontam com carências graves. São obrigados a trabalhar até muito depois dos 70 anos, como é frequente ver nos táxis de Lisboa, porque reformas de 200 e tal euros não dão para viver. Para os que acham que o Estado resolve tudo e há apenas que aprovar leis, os efeitos da crise económica deviam motivar a reflexão. O problema é que, quando os problemas se agravam, o Estado encolhe-se. É uma máquina. Hoje, domingo, dia de descanso e também de encontros mais ou menos alargados de famílias, vale a pena reflectir onde se educa, se aprende a tolerância, o respeito, e ainda a sonhar e criar. E já que decorre uma recolha de produtos para o Banco Alimentar Contra a Fome, que cada um mostre a si próprio que é capaz de um passo à frente na solidariedade e que as pessoas são sempre mais importantes do que o Estado.

João Vaz, redactor principal

publicado por luzdequeijas às 12:53
link | comentar | favorito

A DOSE LETAL

 

 
29 Novembro 2009 - 00h30
A voz da razão

A ressaca

O governo mostrou sinais de apoplexia com o comportamento da oposição. Mas que fez a oposição para gerar semelhante crise? Simples: opôs-se. Para sermos exactos, aprovou 13 diplomas que, entre outras benesses, adiam o novo Código Contributivo e prometem suspender, ou até extinguir, o admirável pagamento especial por conta, uma espécie de saque fiscal antes do tempo.
Por outras palavras: se a nossa política económica se resume a um assalto contumaz ao bolso do contribuinte, a oposição fez o favor de a interromper. Um gesto caridoso que devia obrigar o governo a puxar pela cabeça e a mudar de vida. Como? Repensando as suas despesas e a forma como atrapalha ou condiciona a livre criação de riqueza entre nós.

Infelizmente, o governo optou pela lamúria. É a típica reacção do toxicodependente quando privado da sua dose.

Correio da Manhã - João Pereira Coutinho


João Pereira Coutinho, Colunista
publicado por luzdequeijas às 12:43
link | comentar | favorito

VARA E O SEGREDO DE JUSTIÇA

VARA VIOLOU O SEGREDO DE JUSTIÇA

Armando Vara confirmou ontem ao CM que nas buscas da operação "Face Oculta" a PJ lhe apreendeu um processo em investigação no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP). Confrontado com o assunto, Vara tentou desvalorizar o facto de ser suspeito de violação de justiça, uma arma esgrimida por alguns sectores da justiça e pelo PS sobre as escutas de Vara com Sócrates. O processo em causa deveria estar em segredo de justiça, pelo que o procurador de Aveiro, Marques Vidal, emitiu já uma certidão para o departamento da procuradora-geral ajunta Cândida Almeida.

Correio da Manhã  29-11-2009 

publicado por luzdequeijas às 12:29
link | comentar | favorito

VIH/SIDA EM PORTUGAL

Segundo o relatório anual da ONUSida, Portugal é o país da Europa Ocidental que regista mais novos casos de infecção PELO VIH/sIDA, COM 1510 CASOS EM 2006 E 894 EM 2007, sobretudo em indivíduos  que têm relações com homosexuais, consumidores de drogas e imigrantes. Apesar destes dados, há menos casos. O relatório refere mesmo que a tendência global é a decida de novas infecções. Actualmente há 2,7 milhões de novos infectados, o que representa uma descida de 17% relativamente aos últimos oito anos.

Correio da Manhã  29-11-2009 

publicado por luzdequeijas às 12:16
link | comentar | favorito
Sábado, 28 de Novembro de 2009

CAIU A MASCARA DA MENTIRA

 

 

 

Prioridade socialista: aumentar impostos

Arquivado em: Economia, Política, Portugal — André Azevedo Alves @ 19:05
 

Não há spin que dê a volta a esta evidência: Caiu a máscara da mentira. Por António de Almeida.

Durante a campanha eleitoral o Partido Socialista prometeu até à exaustão não aumentar impostos. O executivo tem sempre desmentido as denúncias da oposição que o Código Contributivo representa um encapotado aumento de impostos. Agora que a A.R. aprovou o fim do disparate, o governo alerta para o perigo de desequilíbrio das contas públicas. A conclusão a retirar é óbvia, estava a ser contada uma mentira aos portugueses.

 

(via João Miranda

publicado por luzdequeijas às 23:54
link | comentar | favorito

CASA DE FÉRIAS E PROMOÇÕES

AS DUAS NOMEAÇÕES E A CASA DE FÉRIAS

Em Novembro de 1995, quando era professor de Sócrates na independente, António José Morais tornou-se assessor de Armando Vara, então secretário de Estado Adjunto do ministro da Administração Interna, Alberto Costa. Em Março do ano seguinte (e um mês depois de o seu ateliê ter sido contratado para assessorar o concurso do aterro da Cova da Beira), Morais foi nomeado por Vara director-geral do Gabinete de Estudos e Planeamento de Instalações (GEPI) do Ministério da Administração Interna.

Em 1999, segundo um artigo do "Público", Morais terá coordenado a construção de uma moradia de Vara em Montemor-o-Novo. A casa foi desenhada pela então mulher de Morais, Ana Simões, com a ajuda de dois engenheiros do GEPI e construída por uma empresa, a Constrope, ligada a Carlos Manuel Santos Silva.

Expresso   21-11-2009

publicado por luzdequeijas às 23:36
link | comentar | favorito

SÓCRATES E A JUSTIÇA

Quem viu o "Prós e Contras" desta semana na esperança de esclarecimento sobre os meandros processuais do "Face Oculta" ficou ainda mais baralhado. Isto apesar de lá estarem dois insignes professores de Direito, o bastonário da Ordem dos Advogados e um Juiz  desembargador dos mais mediáticos.

Ficou claro, isso sim, que as leis são um novelo inexplicável - não sabemos se por mera incompetência, ou se quem as concebe tem a intenção deliberada de as tornar inoperantes. E também ficou claro, quer no programa em causa quer num comunicado posterior da Associação Sindical dos Juízes, que a Justiça está a ser palco de uma guerra aberta em dois planos: entre agentes da própria Justiça, que se questionam e até já pedem explicações públicas uns aos outros: entre os políticos quer do Governo quer da oposição, e esses mesmos agentes da Justiça. Os do Governo desconfiam dos magistrados que ouviram nas escutas Vara-Sócrates matéria passível de incriminar o primeiro-ministro: os da oposição desconfiam do procurador-geral e do presidente do Supremo, que entenderam não haver matéria incriminatória e declaram o caso encerrado.

Quanto ao ministro da Economia lança a suspeita de "espionagem política" a propósito do "Face Oculta" está a fazer uma acusação gravíssima aos magistrados responsáveis pelo inquérito. Quando a líder da oposição afirma que todos os dias temos "um pouco menos de Justiça" está a sugerir uma ideia oposta: a de que os altos responsáveis da Justiça manobraram para livrar Sócrates de sarilhos.

No fundo, o país segue estas duas linhas de opinião contrárias. As dúvidas só seriam esclarecidas se as escutas fossem divulgadas, mas isso corresponderia ao abandalhamento total do sistema. Assim, cada qual fica na sua, enquanto o descrédito se abate em doses iguais sobre a política e a Justiça. Pelo que já se percebeu, o Parlamento vai chamar a si esta questão. É bom que o faça, desde que não se limite a reeditar o "Prós e Contras". Uma comissão de inquérito, se for por diante, durará meses. A questão que se vai colocando é a de saber se, com fundamento ou sem ele, alguma vez o primeiro-ministro deixará de estar sob suspeita. E por quanto tempo mais o país aguentará  esta situação.

Fernando Madrinha - Expresso  28-11-2009

publicado por luzdequeijas às 19:04
link | comentar | favorito

LAPIDAR

" SALTAR À VARA POR CIMA DE PENEDOS DÁ MAU RESULTADO"

 

 

 

Alto Funcionário do Estado a propósito do Face Oculta

publicado por luzdequeijas às 18:59
link | comentar | favorito

FUNÇÕES DOS GOVERNADORES CIVIS

 

Governadores Civis: Representantes do governo devem cair em caso de regionalização

O governador civil representa administrativamente o governo da República em cada distrito, mas, segundo um especialista em ciência política, a figura tem vindo a perder importância e poderá cair em caso de regionalização. "Actualmente é uma função política esgotada e anulada pelas circunstâncias da política moderna", disse hoje à Lusa o politólogo Manuel Meirinho, salientando que "está reduzido a funções que, do ponto de vista das instituições, são meramente simbólicas e cuja existência não tem qualquer sentido do ponto de vista político".
Hoje, o Conselho de Ministros nomeou 18 governos civis, sendo que 10 nomes são novos, mantendo-se oito nos cargos que já desempenhavam.
Os governadores civis foram criados no século XIX e na altura tinham um leque alargado de competências como representantes do governo central.
Apesar desta função continuar prevista no actual estatuto, o governador civil, na prática, tem actualmente como principais funções tratar da segurança pública e protecção civil, além da emissão de passaportes e gestão de processos eleitorais.
Segundo o politólogo, para esta perda de importância contribuiu muito a rapidez das tecnologias, que permite ao governo ter acesso a todo o país, sem necessidade de um representante distrital.
Numa altura em que a Regionalização faz parte do programa do governo, a adopção do sistema de divisão por regiões deverá acabar com esta figura.
"Com a regionalização, essa é a primeira figura a cair", considerou Manuel Meirinho.
"Como é inexistente, nem sequer é substituída. O problema só se coloca do ponto de vista formal, porque não representa qualquer impedimento à regionalização", concluiu.
Segundo o decreto-lei 213/2001, que contém o estatuto do governador civil, cabe a esta figura divulgar políticas sectoriais do Governo, nomeadamente em relação à protecção civil, segurança interna, questões económico-sociais e investimentos a realizar no distrito.
É responsável pela manutenção ou reposição da ordem, da segurança e tranquilidades públicas e, no âmbito da protecção e socorro, compete-lhe desencadear e coordenar acções de protecção civil perante a iminência ou ocorrência de acidente grave ou catástrofe.
É o governo civil que dá pareceres vinculativos para licenciamento de restaurantes e bares com salas ou espaços destinados à dança e determina o seu encerramento provisório por questões de segurança.
Também atribui financiamentos a associações do distrito, concede licenças de actividade de armeiro e preside às juntas médicas quando se trata de confirmação de doenças de funcionários e de pensões de preço de sangue.
Além de emitir passaportes, decide sobre a aplicação das sanções às contra-ordenações muito graves por infracção ao Código da Estrada, autoriza rifas, concursos publicitários e outros passatempos e recebe requerimentos ou petições dirigidos ao Governo.

 

publicado por luzdequeijas às 17:45
link | comentar | favorito

NOVOA GOVERNADORES CIVIS

 

Mariline Alves  Rui Pereira na tomada de posseRui Pereira na tomada de posse
                 28 Novembro 2009 - 00h30

Nomeação: Executivo deu posse aos novos Governadores Civis

Derrotados nos governos civis

As derrotas nas autárquicas e a perda de votos nas legislativas conduziram vários socialistas aos governos civis. Dos 18 governadores, que ontem tomaram posse em Lisboa numa cerimónia presidida por Rui Pereira, apenas oito foram reconduzidos no cargo. Três regressam ao lugar após a derrota eleitoral e sete vão estrear-se no cargo.

António Galamba é o novo governador civil de Lisboa e irá estrear-se no cargo após ter perdido o lugar na Assembleia da República. O ex-deputado socialista era 20º da lista da capital e o PS só conseguiu eleger 19.

Mas há mais. Sónia Sanfona, ex--vice-presidente da bancada socialista, vai liderar o governo civil de Santarém, depois de ter perdido as eleições para a presidência da Câmara de Alpiarça. Já Isabel Santos, que disputou em nome do PS, a presidência da Câmara de Gondomar, é a nova governadora civil do Porto. Situação idêntica à de Miguel Ginestal, governador civil de Viseu.

Por outro lado, há quem tenha regressado ao cargo após uma derrota eleitoral. Fernando Moniz (Braga) e Isilda Gomes (Faro) deixaram os respectivos governos civis para serem candidatos às legislativas. Sem sucesso, regressam agora ao lugar que ocupavam antes das eleições. O mesmo aconteceu com Jorge Gomes que volta ao governado civil de Bragança após ter perdido as autárquicas.

O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, que ontem presidiu à cerimónia de tomada de posse ao lado de José Sócrates, destacou a importância do papel dos governadores civis como "elementos de ligação entre o poder central e as populações".

NOVOS GOVERNADORES

José Barbosa Mota, Aveiro

Manuel Monge, Beja

Fernando Moniz, Braga

Jorge Gomes, Bragança

Maria Serrasqueiro, Castelo Branco

Henrique Fernandes, Coimbra

Fernanda Ramos, Évora

Isilda Gomes, Faro

António Pacheco, Guarda

Humberto Carvalho, Leiria

António Galamba, Lisboa

Jaime Estorninho, Portalegre

Isabel Santos, Porto

Sónia Sanfona, Santarém

Manuel Malheiros, Setúbal

José Pita Guerreiro, V. Castelo

Alexandre Chaves, Vila Real

Miguel Ginestal, Viseu

publicado por luzdequeijas às 17:35
link | comentar | favorito

ISTO É DEMOCRACIA

 

 

 Eduardo Dâmaso 28-11-2009

   

 

 

    
 
    28 Novembro 2009 - 00h30

Dia a dia

Governo da Assembleia

Ontem foi o primeiro dia do resto da legislatura. A Oposição em bloco impôs o adiamento da entrada em vigor do Código Contributivo, a extinção do pagamento especial por conta, a antecipação do reembolso do IVA e a obrigatoriedade de juros de mora pelo atraso de pagamentos do Estado. Sócrates diz que não pode haver um "Governo de Assembleia", e não aceita a ideia de que o Parlamento aumenta a despesa, cria um problema orçamental e o Governo a única coisa que tem de fazer é executar.

O eurodeputado socialista Vital Moreira comentava que "a principal arma das oposições unidas contra o Governo vai ser a arma orçamental, por via de propostas que aumentam a despesa pública e diminuem a receita, fazendo disparar o défice orçamental e o endividamento público". Vital lança um apelo ao Presidente da República para que não se conforme com a "estratégia suicidária de estoirar com as finanças públicas".

Ficou claro que a Oposição é que tem a maioria no Parlamento e que o PS não está habituado a lançar pontes para evitar situações de bloqueio. Neste cenário de governação por iniciativa parlamentar, o poder do Presidente da República sai reforçado, e o Governo com o poder diminuído vai ter de gerir um Estado com um défice gigantesco e suportar o ónus de uma economia anémica.

 

publicado por luzdequeijas às 17:27
link | comentar | favorito

UMA SÓ VOZ

A ESPANHA QUER PENÍNSULA IBÉRICA A UMA SÓ VOZ

 

Madrid gostaria de formalizar relações com Portugal na Europa.

 

CERTAMENTE COM ZAPATERO A FALAR?

publicado por luzdequeijas às 17:00
link | comentar | favorito

CASA PIA DE SANTA ENGRÁCIA

5ANOS DEPOIS, 1825 DIAS DEPOIS, O JULGAMENTO DO PROCESSO CASA PIA AINDA DECORRE. A ISTO PODE CHAMAR-SE MUITA COISA MAS DIFICILMENTE SE PODE CHAMAR FAZER JUSTIÇA.

EXPRESSO  _  28-11-2009

 

 

publicado por luzdequeijas às 16:48
link | comentar | favorito

PREFERIU SER EMPURRADO

FACE OCULTA

Depois de o ouvir como arguido, o tribunal decretou a suspensão de funções de José Penedos na presidência da REN. Penedos perdeu  uma boa oportunidade de mostrar como é a ética republicana e afastar-se voluntariamente do cargo. Preferiu ser empurrado.

EXPRESSO - 28-11-209

publicado por luzdequeijas às 16:41
link | comentar | favorito

O MONSTRO

Desde 2001 que o tema do défice e do controlo das finanças públicas nos entrou pela casa dentro e decidiu calçar as pantufas e ficar lá a viver. O nosso endividamento em termos de défice das contas do Estado está (ou vai estar, se o Orçamento for cumprido, o que também é duvidoso a julgar pelos exemplos pretéritos) pelos 15 mil milhões de euros. 15.000.000.000 de euros 

 

 

SEXPRESSO   28-11-2009

publicado por luzdequeijas às 16:30
link | comentar | favorito

ASSISTENTE NO PROCESSO DE ESCUTAS

EXPRESSO28-11-2009

 

O PGR alega, segundo o que o Expresso apurou junto de fontes do processo, que o assunto foi por si arquivado, não tendo dado origem a um inquérito ao qual o pivot da TVI poderia participar na qualidade assistente.
A decisão do PGR surgiu depois de Manuela Moura Guedes e o seu advogado, Francisco Pimentel, terem elaborado uma carta aberta ao próprio procurador que será divulgada, amanhã, na edição do Expresso.
Na carta são exigidas explicações sobre a decisão do arquivamento deste processo.

EXPRESSO   28-11-2009

Moura Guedes deixa de poder participar como assistente no processo das escutas
Moura Guedes deixa de poder participar como assistente no processo das escutas
Ana Baião

publicado por luzdequeijas às 16:24
link | comentar | favorito

NEGÓCIO RENDOSO

 

LIXEIRAS A CÉU ABERTO POR TODO O PAÍS

Não se sabe ao certo quantas lixeiras existem no país. Quando são em terra de ninguém e os fiscais não apanham um descarregamento em flagrante, não há culpados. Quando estão situados em terrenos particulares, alguns até licenciados para a gestão de resíduos, e violam a lei, as autoridades podem actuar. A lixeira desta foto, num terreno da Jototulhos, em Alcochete, sobre a qual a Inspecção-geral do Ambiente já avançou com vários processos. A empresa comprometeu-se a limpar o local. A Agência Portuguesa do Ambiente estima que sejam produzidas 7,5 milhões de toneladas de resíduos de construção e demolição por ano. Um dos operadores oficiais do sector, Pedro Marçal, da Trianovo (Torres Vedras), calcula que à sua unidade - que transforma o entulho em base para estradas - apenas chegue 5 a 10% do entulho produzido na região. O restante vai parar a locais isolados como a antiga pedreira municipal de Bolhos, em Peniche.

Expresso - 28-11-2009    

publicado por luzdequeijas às 15:45
link | comentar | favorito
Sexta-feira, 27 de Novembro de 2009

OS ESTUDOS DESTE GOVERNO

OS ESTUDOS DESTE GOVERNO E DE MÁRIO LINO

 

AÉROPORTOS COM MENOS 4% DE PASSAGEIROS

 

O Tráfego de passageiros nos aeroportos nacionais geridos pela ANA deverá registar, este ano, uma quebra de 4% em termos homólogos, revelou o presidente da entidade gestora das infra-estruturas, Guilhermino Rodrigues. «Depois de uma quebra no início do ano, o decréscimo do número de passageiros tem vindo a atenuar-se e, em Outubro, já se verificou um aumento em relação ao mesmo mês de 2008», avança. O presidente da ANA afirmou que «no terceiro trimestre, a quebra foi de 5% face a 2008».

As estimativas do responsável da ANA apontam para uma quebra homóloga de 4% do número de passageiros transportados no final do ano. Guilhermino Rodrigues adiantou ainda que o aeroporto de Lisboa vai ter, em Dezembro, mais três mangas de acesso aos aviões, com objectivo de dar resposta ao aumento do tráfego no período natalício.

SOL  27-11-2009

publicado por luzdequeijas às 23:47
link | comentar | favorito

A FIGURA

DE DITADO EM DITADO

O ministro das Finanças admitiu, finalmente, que o país está sem dinheiro.

Diz o ditado que «mais vale tarde do que nunca», mas, neste caso, Fernando Teixeira dos Santos podia ter-se poupado a ver a sua credibilidade posta em causa, na medida que já em Maio era razoavelmente evidente que o dinheiro não chegaria até ao final do ano. Mais importante: o antigo presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários podia ter poupado o país a uma novela que dura há meses, com economistas, políticos e ex-ministros a garantirem aquilo que, até há poucas semanas, o portuense negava com uma certeza inabalável. O facto é que o dinheiro acabou e, não havendo permissão do Parlamento para que o Estado se endivide em mais 50% do que previa precisar, a "máquina" nacional ficaria (ainda mais) perra. Até aqui, o antigo professor universitário era um técnico com perfil  político. Agora, o comendador da Grande Ordem Oficial do Infante D. Henrique passou a ser mais um político, de quem o povo vai desconfiar: Desfez todas as previsões pessimistas de organismos internacionais que não batiam certo com o que insistia ser a verdade das contas públicas, desprezou os alertas internos e externos e, no fim do dia, alimentou um debate semântico sobre a denominação do orçamento. É penoso imaginar que o antigo secretário de Estado do Tesouro e das Finanças "omitiu" a verdade por causa das eleições. E mais triste é conceber que o homem que colocou em ordem as contas públicas perdeu qualidades, enganando-se nos cálculos. Por isso, o melhor é esquecer as causas e olhar para o futuro, sendo certo que, daqui para a frente, o ditado a que os portugueses devem "agarrar-se" quando o ministro falar de contas é que «a verdade vem sempre ao de cima».

Ricardo David Lopes  

publicado por luzdequeijas às 23:15
link | comentar | favorito

NENHUMA RAZÃO OFICIAL

DITO & FEITO

Assis veio assegurar-nos que, depois da nota do procurador-geral da República, ilibando José Sócrates de indícios incriminatórios nas escutas em que foi interceptado com Armando Vara, «não há agora nenhuma razão para que subsista a mais pequena dúvida» ou suspeita sobre o primeiro-ministro.

Ora, utilizando a terminologia do próprio José Sócrates, o mais que se poderá dizer é que não há nenhuma razão oficial, dada a posição do PGR, para que subsista qualquer dúvida formal sobre a conduta e o teor das conversas do primeiro-ministro.

José António Lima  27-11-2009

publicado por luzdequeijas às 12:02
link | comentar | favorito

A CABALA

DITO & FEITO

O líder parlamentar do PS veio a público, no domingo, lançar a tese de mais uma cabala congeminada contra os socialistas: «Assistimos nas últimas semanas à tentativa de decapitação política do Governo e do PS». Tese essa entremeada de acusações disparadas em todas as direcções e visando, em particular, os magistrados juidciais. O regressado Francisco Assis regressou, pois, meia-dúzia de anos ao passado: aos pantanosos tempos das desnorteadas reacções do PS às "cabalas" que intentou imputar ao processo Casa Pia.

José António Lima

publicado por luzdequeijas às 11:53
link | comentar | favorito

PRESSÕES POLÍTICAS À IMPRENSA

 

Media

ERC abre inquérito sobre pressões políticas à imprensa

Por Luís Rosa

A Entidade presidida por Azeredo Lopes decidiu abrir inquérito sobre notícias dando conta de pressões políticas e económicas sobre jornais, designadamente o SOL e o Público. As suspeitas envolvem também processos mediáticos como o ‘caso Freeport, avança a edição do SOL desta sexta-feira

 

publicado por luzdequeijas às 11:50
link | comentar | favorito

REDUÇÃO DO DÉFICE

SÓ COM REDUÇÃO DO DÉFICE HAVERÁ CRESCIMENTO - Almunia no SOL

OS PAÍSES da União Europeia têm de consolidar as contas públicas para saírem do cenário de recessão económica - defende nesta edição o comissário europeu para os Assuntos Económicos, Joaquin Almunia. Para Portugal, o desafio passa por baixar o défice (que vai ser superior a 8% este ano) para 3% em 2013.

Segundo economistas ouvidos pelo SOL, a solução passa por cortar oito mil milhões de euros na despesa, ou obter um aumento equivalente da receita pública. Num cenário de crescimento económico anémico, a criação de novos impostos é uma possibilidade, bem como o corte em projectos como o TGV ou o novo aeroporto de Lisboa.

SOL  27-11-2009

publicado por luzdequeijas às 11:36
link | comentar | favorito

FACE OCULTA

SUSPEITOS foram avisados das escutas

NO DIA 25 de Junho - curiosamente um dia depois de Sócrates ter dito no Parlamento desconhecer o negócio PT/TVI - vários suspeitos do processo "Face Oculta" trocaram os telemóveis.

E fizeram-no porque foram avisados de que estavam a ser escutados. Neste movimento colectivo houve, porém, uma falha: Manuel Godinho não trocou de aparelho mas apenas de cartão. E isso permitiu às autoridades referenciá-lo e através das suas chamadas voltar a localizar os outros suspeitos.

SOL    27-11-2009

publicado por luzdequeijas às 11:27
link | comentar | favorito

ESPANHOIS CRITICAM

ESPANHOIS CRITICAM MOTA - ENGIL NO TGV

Os espanhois que lideram consórcio acusam a Mota-Engil de «pressão inadmissível sobre o Juri que vai decidir sobre as propostas para a construção do TGV entre Lisboa e Poceirão. Há uma semana, um responsável da Mota-Engil acusara o consórcio espanhol de «não cumprir o caderno de encargos». Está assim aberta uma guerra Portugal-Espanha em torno do TGV que liga as capitais dos dois países.» 

O SOL 27-11-2009 

 

publicado por luzdequeijas às 11:16
link | comentar | favorito
Quinta-feira, 26 de Novembro de 2009

DÍVIDAS DA ALTA FINANÇA

Carlos Santos Ferreira

 

A instituição liderada por Santos Ferreira cumpre todas as regras. Mas a concentrasção de crédito existente em seis clientes não deixa de constituir uma fragilidade. Ainda mais quando esse crédito é concedido a alguns dos accionistas que mais lutaram para que a gestão do banco fosse entregue precisamente ao actual líder da instituição.

Público - 26-11-2009

publicado por luzdequeijas às 19:05
link | comentar | favorito

DIVIDAS DA ALTA FINANÇA

Seis clientes devem ao BCP o equivalente a 80% do seu valor em bolsa.

Só a Mota Engil, empresa liderada por Jorge Coelho, tem um crédito contraído no BCP de  1,2 mil milhões de euros, cerca de 28% da capitalização bolsista do banco.

 

Dívida - Mota Engil, Teixeira Duarte, Soares da Costa, Cimpor, Berardo e Joaquim Oliveira

mil

Seis clientes do BCP devem ao grupo financeiro cerca de 3,5 mil milhões de euros, o equivalente a aproximadamente 80 por cento da capitalização bolsista do grupo, que ontem totalizava 4,3 mil milhões de euros. Só a construtora Mota Engil tem responsabilidades assumidas para com o banco, da ordem de 1,2 mil milhões de euros, cerca de 28% do seu valor de mercado.

" O BCP não comenta relações com potenciais clientes. Em todo o caso, todas as operações respeitam os rácios impostos pelo banco presidido por Carlos Santos Ferreira.

(.... ) Público - Economia  26-11-2009

publicado por luzdequeijas às 18:44
link | comentar | favorito

BALANÇA AVARIADA

 

Tratou dos dez mil euros para Vara

A arguida Maribel Rodrigues, funcionária de uma empresa de Manuel Godinho, foi ontem indiciada por um crime de associação criminosa e dois de burla qualificada na qualidade de cúmplice. O Juiz de instrução aplicou-lhe o pagamento de 15 mil euros de caução e está proibida de contactar com os restantes arguidos. Poderá continuar a trabalhar na Sociedade Comercial e Indústria Metalomecânica, em Ovar.

A arguida, que, segundo a investigação, aceitou pactuar no plano delituoso do patrão, Manuel Godinho, tinha entre as tarefas movimentar dinheiro para os subornos. Terá sido Maribel quem em Maio de 2009, a mando do empresário, colocou dez mil euros num envelope, destinado a Armando Vara.  Manuel Godinho entregou este mesmo envelope em mãos ao vice-presidente do BCP, nas instalações do banco, em Lisboa. Maribel é também responsável por proceder à adulteração da pesagem de resíduos adjudicados às sucatas de Godinho por empresas públicas.

O advogado da arguida, Artur Marques, admite que os indícios por burla qualificada na qualidade de cúmplice são fortes mas descarta o crime de associação criminosa. Ainda assim, não vai recorrer da decisão do Juiz. Maribel Rodrigues não prestou ontem declarações ao processo.

Correio da Manhã - 26-11-2009 

publicado por luzdequeijas às 12:43
link | comentar | favorito

EMPOBRECER PARA RELANÇAR

26 Novembro 2009 - 09h00
Da vida real

Enquanto dormia

Aparentemente o sistema político parlamentar adormeceu e só se lhe escuta o ressonar profundo.

Se há algo de salutar para a Democracia e para o crescimento dos povos, é a saudável divergência dos projectos, de ideias, e a transparência e eficácia das Instituições.

Pode suceder – e sucede com muita frequência – que num País democrático inexistam divergências estruturais, ou inexistam até projectos ou as Instituições sejam opacas, ineficazes e pouco transparentes. Tudo junto é que é fatal. Não fica nada ou quase nada a opor resistência aos vírus democráticos. As democracias hoje em dia vivem crivadas de vírus. Nós assim estamos, crivados de viris, pese as excepções que temos.

Aparentemente o sistema político parlamentar adormeceu e só se lhe escuta o ressonar profundo. O ponto é que enquanto dorme tudo se degrada à volta: o deficit, o desemprego, as receitas em forte quebra; o risco de deixar de haver financiamento externo a médio prazo (quem emprestará a um País cuja dívida pode vir a atingir o dobro do PIB?); o aumento de impostos com a entrada em vigor do novo Código Contributivo; a projectada redução de pensões dos trabalhadores que se reformem no futuro; a demissão face às dúvidas que não poupam o Governo; a indiferença pelas térmitas que corroem o interior do que é público...

Já com o Governo passa-se o contrário: esvai-se, excedendo-se num diálogo tão permanente quanto destituído de rumo e efeitos, envolto em caso atrás de caso, casos que o fragilizam e destituem de credibilidade. Cercado de dúvidas, absorvido por elas e à defesa, o Governo esvai-se em insónia. E é assim.

O ponto é que persistimos em ignorar o que nos espera e estamos nesta quietude incompreensível.

Com um Governo em insónia permanente e um parlamento em sono profundo, autodestituído da competência fiscalizadora que a Constituição lhe comete, só resta percebermos que temos de ser nós próprios, desde o apoio no ensino aos nossos filhos, às nossas vidas profissionais, empresariais e cívicas (para os que têm a sorte de as ter), a fazer este País. Temos de ser nós a reconstruir a Cidadania que permita criar uma bolsa de resistência e exigir uma densidade social diferente, uma responsabilidade ética com a consciência clarinha de que também teremos de ter a coragem de empobrecer primeiro, para poder relançar este País tão desnorteado e condicionado.

Temos de começar a operar a metamorfose que nos permita pôr a caminho da construção de uma identidade económica e social. E se tudo isso acarreta muitos custos, também abre o Futuro.

Paula Teixeira da Cruz, Advogada

publicado por luzdequeijas às 12:34
link | comentar | favorito

PRIORIDADES

 

             26 Novembro 2009 - 00h30
 

Dia a dia

Pulgas e luvas de boxe

A primeira acusação do Ministério Público no caso BPN é um trabalho notável da justiça. Para os que gostam muito de encher a boca com vacuidades sobre o funcionamento da justiça ali está uma bela peça de leitura.
Reflecte um trabalho aturado, minucioso e feito dentro do prazo legal. Pode vir a ser um verdadeiro paradigma do que está em causa no combate à criminalidade económica. Lendo a acusação percebe-se a sofisticação, a complexidade financeira, a habilidade de quem andou quase uma década a desafiar a justiça, a supervisão bancária, o sistema político. O dinheiro rodava às centenas de milhões para longe de qualquer mecanismo de escrutínio.

As acusações são obviamente por alguns dos patamares máximos mas adivinha-se um julgamento demorado, muitos pareceres pagos a peso de ouro, bons advogados e, sobretudo, com grande capacidade de intervenção mediática e política. Adivinha-se, aliás, uma defesa com muitos mais meios do que aqueles que a justiça teve, obrigada a caçar as pulgas com luvas de boxe. Adivinha-se, por isso, que em sede de julgamento as penas – se as houver – possam ficar aquém das expectativas geradas. Não por falta de prova, sim por falta de moldura penal, razão directa da ausência de vontade política em sancionar este tipo de criminalidade. Coisa que, já se sabe, não está nas prioridades do poder político.

Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto

publicado por luzdequeijas às 11:53
link | comentar | favorito
Quarta-feira, 25 de Novembro de 2009

PROMESSAS ELEITORAIS

 

Publicado por PauloMorais em 19 Novembro, 2009

Uma promessa recorrente na política em Portugal foi a de acabar com os governos civis. Já foi prometido pelo PS, em 2001 quando perdeu e em 2004 quando ganhou. Foi também bandeira do PSD, na vitória de 2001 e na derrota de 2004. Em 2009, nem por isso…
Como os directórios partidários, que são quem verdadeiramente manda no país, estão alicerçados numa base distrital, continuará a haver distritos (e governadores civis!). Hoje é já a organização do país que se submete aos estatutos dos partidos,

Há novos governadores civis

publicado por luzdequeijas às 22:29
link | comentar | favorito

É SEMPRE A SOMAR

 

Só um independente entre 18 novos governadores civis

01/04/2005- Diário de Notícias- F. S. C.
 

A lista dos novos governadores civis foi ontem aprovada em Conselho de Ministros e, dos escolhidos, apenas um não tem cartão de militante do PS. Manuel Soares Monge, militar na reserva, próximo governador civil de Beja, é o único independente entre os 18 nomes que tomam posse na terça-feira, dia 5.

Dos 17 militantes escolhidos pelo ministro da Administração Interna, António Costa, a grande maioria tem funções partidárias ao nível distrital e/ou concelhio, havendo mesmo três presidentes de federações do PS, Henrique Troncho (Évora), José Miguel Medeiros (Leiria) e Paulo Fonseca (Santarém).

Troncho e Medeiros foram eleitos deputados, cargo a que terão que renunciar, assim como Fernando Moniz, novo governador civil de Braga. Também Maria do Carmo Borges, indicada para a Guarda, terá que renunciar ao seu actual mandato, pois é presidente da câmara da capital daquele distrito. Mais meia dúzia de autarcas (vereadores e deputados municipais) foram promovidos a governadores e vão renunciar aos cargos que ocupam actualmente.
Dos 18 escolhidos, cinco são mulheres, destacando-se Maria Alzira Serrasqueiro, mulher de Fernando Serrasqueiro, líder da federação de Castelo Branco e secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor.

A lista completa dos governadores civis é a seguinte: Filipe Neto Brandão (Aveiro), Manuel Monge (Beja), Fernando Moniz (Braga), Jorge Gomes (Bragança), Maria Alzira Serrasqueiro (Castelo Branco), Henrique Fernandes (Coimbra), Henrique Troncho (Évora), António Pina (Faro), Maria do Carmo Borges (Guarda), Miguel Medeiros (Leiria), Maria Adelaide Rocha (Lisboa), Jaime Estorninho (Portalegre), Isabel Oneto (Porto), Paulo Fonseca (Santarém), Teresa Almeida (Setúbal), Pita Guerreiro (Viana do Castelo), António Martinho (Vila Real) e Acácio Pinto (Viseu).

publicado por luzdequeijas às 18:30
link | comentar | favorito

È DIFÍCIL REDUZIR A DESPESA ?

 

 

publicado por Rui Crull Tabosa às 18:59

 

Quinta-feira, 19 de Novembro de 2009

O Governo aprovou hoje em Conselho de Ministros a lista dos novos Governadores Civis.

Entre estes humildes representantes do poder central contam-se António Galamba, candidato a deputado pelo PS não eleito pelo círculo de Lisboa, José Mota, candidato do PS derrotado nas eleições para a Câmara de Espinho, ambos possuidores de invejáveis curriculos académicos e profissionais, e, claro, reconduz Maria Alzira Serrasqueiro, mulher do amigo Fernando Serrasqueiro.

Jobs for the boys, remember?

Adenda: agradecendo, penhorado, a colaboração a que alguns comentadores amavelmente se prestaram, juntam-se novos nomes de boys and girls à lista dos novos governadores (não é lapso...) civis:

  • Sónia Sanfona, que teve de ficar fora das listas do PS às legislativas por ser candidata à câmara municipal de Alpiarça, eleição que perdeu;

  • Jorge Gomes, candidato do PS à câmara municipal de Bragança, eleição que também perdeu;

  • Miguel Ginestal, deputado do PS na passada legislatura que perdeu igualmente as eleições para a câmara municipal de Viseu;

  • Isabel Coelho Santos, candidata pelo PS à câmara municipal de Gondomar, eleição, outrossim, perdida por esse partido;

  • Isilda Vages Gomes, que foi presidente da concelhia do PS de Portimão e acabou agora de ser eleita`deputada pelo mesmo partido.

  •  

publicado por luzdequeijas às 18:21
link | comentar | favorito

UM GRUPALISTA

UM GRUPALISTA

posted by FNV on 10:15 AM # (0) comments

 

Terça-feira, Novembro 24:

 
O GRUPO NACIONAL:

Vejo muita gente preocupada com o PSD, ao qual muitos anos de carne assada roubaram nervo e classe, mas pouca preocupada com o PS. E é estranho.
O actual PS é um grupo na defensiva há três anos. Defende-se dos professores, dos agricultores, dos media ( dos que não domesticou) e dos magistrados, esses que agora acusa de espionagem política. Ataca os críticos na lógica do gangue: só contam os nossos.
Suportou um governo, no qual a maioria dos ministros dispunha de menos autonomia do que os vendedores de enciclopédias, que reagiu à crise escondendo-a primeiro ( para não alarmar) e enforcando-a depois. Subscreveu essa megalopata mentira dos grandes investimentos públicos sabendo que não há dinheiro nem para o sabonete. Um partido socialista? Um partido de um grupo, um grupalista:
Sócrates trabalha com um comando de tropas reservadas e fiéis, que vai enroscando em empresas públicas e institutos à medida que vão perdendo a validade. Quanto mais acossado mais recorre à reserva. Nos media reuniu um pacote de hoplitas com provas dadas. Quem não se lembra do nojento Correio da Manhã e da sua campanha negra dirigida por João Marcelino contra Paulo Pedroso e Ferro Rodrigues? Não faz mal, agora dá jeito e até é medalhado.
No plano pseudo-partidário, ninguém ouve os exilados Carrilho e Cravinho, Alegre murmura umas coisas e a parada está tão vazia que Soares é o encarregado dos resumos para a soldadesca. Em Lisboa nutriu um exuberante conjunto de irrelevâncias que não se destaca propriamente pelo pensamento político. São funcionais na ponte para outras irrelevâncias e ascenderam ao estrelato pimba com Sócrates. Ocupam-se de sexo e crucifixos. Nos intervalos abastecem-se em lojas caras e dizem que lêem livros.
O Grupo Nacional é uma ficção e uma ficção não deve estar no poder.
posted by FNV

MAR SALGADO

publicado por luzdequeijas às 18:09
link | comentar | favorito

DÉFICE ZERO

É DO LADO DA DESPESA QUE SE CORRIGE O DÉFICE. QUEM NÃO TEM CORAGEM, NÃO PODE SER POLÍTICO.

QUANDO SE TEM CAPACIDADE DE GESTÃO E DE EFECTUAR AS GRANDES REFORMAS, SABE COMO, SEM DESPEDIR OU MANDAR PARA A REFORMA, PODE REDUZIR O DÉFICE.

AGORA QUEM QUER ESTAR AGARRADO AO PODER NUNCA MAIS O FAZ:

           8 de Maio de 2007

Défice Zero

Bruxelas diz que Portugal não tem condições para cumprir o plano de redução do défice; Portugal, que sim!
Bruxelas diz que Portugal não tem condições para cumprir o plano de redução do défice; Teixeira dos Santos diz que Bruxelas não tem toda a informação sobre a economia portuguesa.
 
Estará ele a referir-se às receitas extraordinárias resultantes de alienação de capital, à integração de receitas a realizar no futuro, ao abandono do Sistema Nacional de Saúde, à subvenção dos privados que substituem o Estado, ao roubo de direitos sociais, à privatização do Ensino Superior e à manipulação de todo o género de estatísticas?
 
Bruxelas, de facto, não sabe o que se passa aqui... TEIXEIRA DOS SANTOS É QUE SABE?
 

publicado por luzdequeijas às 17:51
link | comentar | favorito

O EPISÓDIO DAS ESCUTAS

 

 

Usem o Magalhães, porra!

 

 O episódio das escutas está a indignar o país. Uns porque acham que o primeiro-ministro não tinha nada que ser escutado, outros porque querem saber o que ele disse nas conversas escutadas e mais uns quantos para quem a simples presença de José Sócrates na cena política nacional já é motivo bastante para indignação.

Como não podia deixar de ser também eu revelo níveis significativos de desagrado relativamente a toda esta matéria. Por todos os motivos acima expostos. Não gosto que escutem o homem, acho até que ninguém o devia fazer, não tenho interesse nenhum em saber o que ele disse ao seu amiguinho – falaram, com certeza, do Benfica e do grande momento que atravessa – e, finalmente, porque estou farto do gajo. O que por si só constitui razão mais que suficiente não já não suportar noticias relacionadas com a criatura.

Há, no entanto, algo em toda esta história que me decepciona. Parece que as ditas escutas envolvendo o nosso primeiro prolongaram-se por quatro meses. É tempo demasiado. Para além de ser um espaço de tempo suficiente até para tirar duas ou três licenciaturas, ao que noticiam alguns órgãos de comunicação social, deu para encher mais de cinquenta cassetes com conversas em que, supostamente, participará o engenheiro. E é precisamente o meio de suporte das gravações que me decepciona ainda mais. Em pleno choque tecnológico, que tem constituído uma das medidas mais emblemáticas do governo, guardar as conversas do homem que mais tem feito pela massificação das novas tecnologias em Portugal em meios de armazenamento completamente obsoletos, como é o caso das cassetes, constitui uma verdadeira ofensa. Para todos. Até, acredito, para José Sócrates. Pelos menos usem o Magalhães, porra!

 KRUZES KANHOTO

 

 

sábado, 14 de Novembro de 2009

publicado por luzdequeijas às 15:46
link | comentar | favorito

UM GRUPALISTA

posted by FNV on 10:15 AM # (0) comments

 

Terça-feira, Novembro 24:

 

O GRUPO NACIONAL:

Vejo muita gente preocupada com o PSD, ao qual muitos anos de carne assada roubaram nervo e classe, mas pouca preocupada com o PS. E é estranho.
O actual PS é um grupo na defensiva há três anos. Defende-se dos professores, dos agricultores, dos media ( dos que não domesticou) e dos magistrados, esses que agora acusa de espionagem política. Ataca os críticos na lógica do gangue: só contam os nossos.
Suportou um governo, no qual a maioria dos ministros dispunha de menos autonomia do que os vendedores de enciclopédias, que reagiu à crise escondendo-a primeiro ( para não alarmar) e enforcando-a depois. Subscreveu essa megalopata mentira dos grandes investimentos públicos sabendo que não há dinheiro nem para o sabonete. Um partido socialista? Um partido de um grupo, um grupalista:
Sócrates trabalha com um comando de tropas reservadas e fiéis, que vai enroscando em empresas públicas e institutos à medida que vão perdendo a validade. Quanto mais acossado mais recorre à reserva. Nos media reuniu um pacote de hoplitas com provas dadas. Quem não se lembra do nojento Correio da Manhã e da sua campanha negra dirigida por João Marcelino contra Paulo Pedroso e Ferro Rodrigues? Não faz mal, agora dá jeito e até é medalhado.
No plano pseudo-partidário, ninguém ouve os exilados Carrilho e Cravinho, Alegre murmura umas coisas e a parada está tão vazia que Soares é o encarregado dos resumos para a soldadesca. Em Lisboa nutriu um exuberante conjunto de irrelevâncias que não se destaca propriamente pelo pensamento político. São funcionais na ponte para outras irrelevâncias e ascenderam ao estrelato pimba com Sócrates. Ocupam-se de sexo e crucifixos. Nos intervalos abastecem-se em lojas caras e dizem que lêem livros.
O Grupo Nacional é uma ficção e uma ficção não deve estar no poder.
posted by FNV

MAR SALGADO

publicado por luzdequeijas às 15:31
link | comentar | favorito

LIBERDADE RESPEITOSA

 

A FENPROF acusa Emídio Rangel de ódio aos sindicatos. E sentiu-se a FENPROF tão agravada que apresentou queixa contra Emídio Rangel.  Emídio Rangel prepara-se para ter de explicar por que não ama a FENPROF coisa que sem dúvida fará história no mundo da opinião. De caminho temos processos de Armando Vara contra Miguel Sousa Tavares e Henrique Monteiro; de Noronha do Nascimento contra José Manuel Fernandes e de José Sócrates contra João Miguel Tavares. Lendo os textos que causaram as iras dos queixosos apenas se encontra opinião. Nada mais do que isso.  E opiniões que noutros países ou noutros tempos em Portugal poderíamos definir como muito moderadas. Mas os tempos vão assim: liberdade respeitosa.  Vamos acabar todos a escrever em novilíngua umas coisas que não querem dizer nada, a meter umas buchas para que alguns entendam mas sem nos comprometermos e, pior do que tudo, termos depois de os aturarmos a porem-se a jeito para uns textos que os elogiem.

BLASFÉMIAS

Daqui segue já uma declaração de amor à FENPROF

Publicado por helenafmatos em 25 Novembro, 2009

publicado por luzdequeijas às 15:25
link | comentar | favorito

25 de NOVEMBRO

 

http://31daarmada.blogs.sapo.pt/

 

 

Não serve de consolo que – ao abrigo dos “nobres” ideais do “25 de abril” – um sector militar e grupos civis que tiveram responsabilidades directas na destruição do corpo físico e moral da Nação (com todas as letras: refiro-me, por exemplo, ao “descolonizador exemplar”, um tal Mário Soares) apareçam no dia 25 de novembro de 1975 como salvadores da Pátria porque conseguiram afastar os seus antigos companheiros no desastre nacional, tendo-lhes reservado, contudo, um lugarzito de honra na galeria dos “heróis” da revolução abrilina.

Marcos Pinho de Escobar

publicado por luzdequeijas às 15:05
link | comentar | favorito

UM DOS RESPONSÁVEIS PELO ESTADO DO PAÍS

 

Tudo menos reduzir a despesa pública!

Arquivado em: Economia, Política, Portugal — Miguel @ 15:55 
Teixeira dos Santos:

“Aumento de endividamento visa tão somente cobrir a falta de receita”

Gostei bastante do “tão somente”.

publicado por luzdequeijas às 14:53
link | comentar | favorito

LEGALIDADE DUVIDOSA !!!!

 

Falando ao PÚBLICO, o vice-presidente da bancada do PS argumentou que os socialistas viabilizaram a audição, depois de o próprio ministro ter admitido dar explicações aos deputados da comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.E explicou a abstenção: “As opiniões são livres e não devem ser sindicáveis pela Assembleia da República”.

A audição de Vieira da Silva foi proposta pelo PSD, a votação foi adiada na reunião da da comissão, na semana passada, a pedido da bancada socialista. Desde então, o procurador-geral da República arquivou as escutas de Armando Vara e José Sócrates por entender que não existem indícios criminais. Todas as bancadas da oposição votaram a favor da audição e o PS absteve-se. Ainda não há data para Vieira da Silva ir ao Parlamento.
A 13 de Novembro, numa entrevista à Antena 1, o ministros Vieira da Silva considerou que as escutas em que são identificados Armando Vara e José Sócrates têm “legalidade duvidosa” e supeitava de ¬“pura espionagem política”.
O PÚBLICO

O PS absteve-se e permitiu as explicações no Parlamento do ministro da Economia, Vieira da Silva, que qualificou de “pura espionagem política” as escutas em que José Sócrates surge a conversar com Armando Vara no processo Face Oculta.

Daniel Rocha

Vieira da Silva poderá ir ao Parlamento
publicado por luzdequeijas às 12:37
link | comentar | favorito

COISAS ASSAZ ESTRANHAS !

MÁRIO SOARES - PREOCUPADO COM O PSD !!!!!!!

O ex-Presidente da República Mário Soares mostrou-se ontem preocupado com a situação do PSD, mas confiante de que o parido vai recuperar. " O PSD faz falta", sublinhou.

CORREIO DA MANHÃ - 25-11-2009

PS: Nos últimos anos o ex-presidente tem brindado os portugueses com "tiradas deste jaez". Os portugueses devem todo o respeito à figura de um ex- Presidente da República, mas estes senhores, também devem todo o respeito aos portugueses, principalmente depois de terem sido os representantes de todos eles. Não estando, pelos vistos, nada preocupado com a situação actual do seu PS e do País, o ex-Presidente da República também deixa todos os portugueses altamente preocupados!

publicado por luzdequeijas às 12:13
link | comentar | favorito
Terça-feira, 24 de Novembro de 2009

COISAS INACREDITÁVEIS

 

 

publicado por luzdequeijas às 22:35
link | comentar | favorito

ATACAR A DESPESA -SERÁ DESTA VEZ ?

 

 

 

Veremos

Arquivado em: Economia, Política, Portugal — Miguel @ 09:12
 
publicado por luzdequeijas às 15:36
link | comentar | favorito

FOTOGRAFIA ARTÍSTICA

 

http://static.publico.clix.pt/docs/mundo/100fotografiasdecada/

 

JORNAL PÚBLICO

publicado por luzdequeijas às 15:28
link | comentar | favorito

ENCOBRIMENTO DESLEAL

Manuela Ferreira Leite acusou hoje directamente o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, de se ter aliado “ao jogo da mistificação própria do Governo do PS” a propósito do orçamento rectificativo.

publicado por luzdequeijas às 15:17
link | comentar | favorito

A COMPETITIVIDADE EM CAUSA

 

economia

Carga fiscal com o maior aumento desde 1999

por <input ... >17 Abril 2006<input ... >

Sérgio Aníbal

 

A carga fiscal cresceu durante o ano passado ao ritmo mais alto desde 1999, fazendo com que Portugal tenha sido o segundo país com uma variação mais acentuada deste indicador em toda a União Europeia.

Segundo dados divulgados pela Direcção-Geral do Orçamento, no âmbito do acordo de divulgação de dados com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a carga fiscal em Portugal - que mede o peso das receitas fiscais e das contribuições efectivas para a Segurança Social no produto interno bruto (PIB) - passou de 34,2% em 2004 para 35,2% em 2005.

Esta subida de um ponto percentual no peso dos impostos e contribuições na economia é uma das mais fortes registadas em Portugal. Nos últimos 20 anos, de acordo com a Comissão Europeia, apenas por quatro vezes a variação anual deste indicador foi idêntica ou superior a um ponto percentual do PIB. A última vez que foi superior foi em 1999, ano em que a carga fiscal portuguesa aumentou 1,1 pontos percentuais do PIB.

Em comparação com os outros países da União Europeia, Portugal está entre os que viram a pressão fiscal exercida sobre as empresas e os particulares crescer mais. As estimativas mais recentes da Comissão Europeia mostram que apenas na Holanda a carga fiscal conquistou mais espaço no total do PIB do que em Portugal. Entre as economias que em 2005 viram a carga fiscal diminuir, destaque para as do Leste europeu, notando-se a tentativa de países como a Polónia, Lituânia e Estónia se tornarem competitivos em termos fiscais. A Alemanha, Itália e a Grécia, que, tal como Portugal, enfrentam problemas orçamentais graves, registaram ainda assim uma redução da carga fiscal durante o ano passado.

Consolidação inicial à base de impostos

Esta subida da carga fiscal em Portugal é o resultado directo da estratégia de consolidação orçamental adoptada pelo Governo. Como reconhecem os seus próprios responsáveis, para cumprir o objectivo de redução do défice para um valor abaixo de 3% até 2008, o Executivo decidiu apostar num aumento da receita nos primeiros anos, deixando os efeitos da redução da despesa ganhar mais importância na fase final do período. A razão, explicam, está no facto de o impacto das medidas do lado da receita se fazerem sentir de forma mais rápida.

Assim, em Junho de 2005, as Finanças procederam desde logo a uma subida da taxa normal de IVA de 19% para 21%. Esta medida teve um efeito muito importante na subida da carga fiscal em Portugal. Outro factor, mais difícil de quantificar, está relacionado com as medidas de combate à fraude e à fuga ao fisco e ao sistema da Segurança Social. O Governo tem defendido que grande parte do aumento de receita registado se deveu a uma maior eficácia na cobrança.

No entanto, o aumento da carga fiscal, dizem os mais críticos, tem um efeito de retracção da actividade económica. O Banco de Portugal diz que as medidas de consolidação orçamental foram responsáveis por um crescimento menor em 0,5 pontos durante o ano passado.

publicado por luzdequeijas às 15:10
link | comentar | favorito

CARGA FISCAL

da média a 27 países (29,8%).

publicado por luzdequeijas às 15:02
link | comentar | favorito

IRS E OS DEPENDENTES

IRS 2009 - Atenção à actualização da relação dos seus dependentes!  

Actualize a sua lista de dependentes na DECLARAÇÃO ANUAL DE RENDIMENTOS - IRS

Por definição, são seus dependentes, todos aqueles que você é OBRIGADO, POR LEI, A SUSTENTAR!

   

Assim, são SEUS DEPENDENTES:

- FC Porto e seus morcões;

- Benfica e seus lampiões;

- Pinto da Costa;

- Sp. Braga e seus seguidores;

- Pretos;

- Ciganos;

- Vagabundos;

- Presidência da República e assessores;

 - Governo e assessores (até mesmo os familiares nomeados por clientelismo político);

 - Câmara Municipal e assessores (idem);

 - Águas de ... (consumos mínimos e estimado);

 - EDP (consumos mínimos e consumo estimado);

 - Beneficiárias da taxa de saneamento básico (recolha de lixo, etc);

 - Centros de inspecção de veículos;

 - Companhias seguradoras (seguro automóvel obrigatório);

 - BRISA - Portagens;

 - Concessionárias de parques e estacionamento automóvel;

 - Concessionárias de terminais aeroportuárias e rodoviários;

 - Mais de 250 deputados da Assembleia da República, com os respectivos ESQUEMAS de apoio.  

... Para o ano é provável que tenha ainda MUITO  MAIS!!! 

 

 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 14:39
link | comentar | favorito

A CARGA FISCAL ESMAGA TUDO E TODOS!!!

                     24 Novembro 2009 - 00h30

Dia a dia

Carga fiscal pesada

O governador do Banco de Portugal disse que é preciso aumentar impostos até 2013 por causa do défice excessivo. Como gostam de dizer alguns economistas, não há almoços grátis, e o défice ou se paga imediatamente com mais impostos ou aumenta o endividamento, pagando-se assim mais encargos fiscais no futuro.
A subida de impostos penalizará ainda mais a frágil economia e é um travão ao dinamismo empresarial. Numa economia que já paga de impostos quase 40 cêntimos por cada euro gerado de riqueza, qualquer acréscimo representa um peso brutal.

Mas, tragicamente, nem tributos draconianos são suficientes para equilibrar as contas públicas. Como explicou ontem Constâncio, "para trazer o défice do valor em que está este ano (8% ?) para menos de 3% vão ser precisas novas medidas, quer do lado da despesa quer do lado da receita". Com uma estrutura tão rígida de despesa, com salários e reformas dos funcionários, juros da dívida e despesas de funcionamento, é doloroso cortar custos. A outra alternativa é reduzir o investimento, o que pode significar cortar músculo em vez da gordura a quem precisa de emagrecer. Por isso, o Governo deveria pensar no futuro do País e decidir se projectos faraónicos como as novas auto-estradas e outras parcerias público-privadas se justificam.

Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto

publicado por luzdequeijas às 11:11
link | comentar | favorito

UMA SAUDÁVEL LOUCURA

O país tem consumido mais do que é capaz de produzir. Consumir em vez de poupar é um erro. O ajustamento teria de chegar. Cá está ele com a entrada deste novo século. O pior está ainda para chegar. Neste confronto com a realidade, eis o desemprego devastador, o feroz endividamento que bloqueia a procura. O país está menos livre!

Portugal tornou-se uma enorme contradição, quando precisava de elevar o nível de qualificação dos seus recursos humanos, vê esses quadros fugirem para o estrangeiro. São dados aterradores! No início desta década, 146 mil licenciados tinham emigrado, de acordo com o Banco Mundial. Quase 15% da nossa população qualificada vive no estrangeiro. Portugal está na cauda e o mundo está em crise. A nossa doença é mais grave! A democracia está em perda acelerada de qualidade. O povo sofre e não entende porquê. Sonhou com o socialismo e em troca ficou de rastos! E agora?
Agora, com graves problemas a atormentar o mundo (escassez de água potável e matéria-prima, elevação do preço do petróleo em escalada até à sua extinção etc.), o problema não é só nosso, mas é muito mais nosso. Agora talvez só o génio saudável de uma loucura afoita possa fazer rumar a humanidade a um outro plano de vivência. Não há que ter medo de ser louco! Todos os génios o foram. Só num rasgo para lá dos limites e conclusões dos catedráticos estudiosos, para lá das conclusões unânimes das mais famosas universidades mundiais e de permeio com uma vontade indómita, o caminho possa ser iniciado.
Os grandes problemas, tais como o desemprego, o défice, a produtividade e a competitividade, a inovação e outros obstáculos que nos enredam e quase bloqueiam, talvez possam ruir que nem castelo de cartas. Se os sistemas socialistas caíram esmagados pelo peso do Estado que defendiam, vamos soltar as pontas e pensar no “Estado Mínimo”. Sem medo daqueles que dele se têm servido, para viverem à rica. Daqueles que com ele têm enganado o povo.
Vamos viver à volta do “défice zero”, sem medo. Ele não é um bicho medonho! É isso que as famílias pobres fazem nas suas casas. Na política não o fazem porque julgam que os políticos têm poderes que, de facto, não têm.
Vamos aproveitar os enormes recursos informáticos para facilitar ao tal “Estado Mínimo” um quadro de referências para toda a economia do país. Os salários flutuarão ao sabor desse quadro e ajustados ao défice. A sociedade civil será forte e livre e entenderá que crescer e criar riqueza é no benefício de todos, depois de contribuir com margens financeiras para apoiar as “franjas frágeis dessa sociedade” e criar fundos para pesquiza, investimento e inovação.
Um novo conceito de emprego será criado e estabelecido. Andar de mão estrendida à procura de emprego é humilhante. Não respeitar o seu emprego é crime. Novos conceitos de "ensino à distância" ou trabalho na área de residência devem ser explorados. Provavelmente com redução de horas de trabalho laboral e algum serviço voluntário extra. No quadro salarial do país, as referências não serão rigidas, nem fixas. Tudo se deve articular dentro de limites aceitáveis. Contudo, quem não o fizer de forma consciente será, de algum modo, penalizado. Fala-se do mundo dos gestores. O objectivo da economia, em si, não será só o lucro (também o será), mas principalmente a pessoa. O SER HUMANO. 
Será uma sociedade sem extravagâncias, mas não será uma sociedade com injustiças sociais. A livre iniciativa (tudo girará à sua volta), teria todo o apoio, tanto financeiro como no campo da pesquisa, inovação e estudo de mercados. O povo sentir-se-ia responsável e participativo, e não, como agora, simplesmente utilizado.
ONDE ESTARÁ O GÉNIO LOUCO QUE AGARRE O PROJECTO?
António Reis Luz
publicado por luzdequeijas às 00:13
link | comentar | ver comentários (2) | favorito
Segunda-feira, 23 de Novembro de 2009

"À BALDA"

Em Maio de 2008, o Presidente da República Cavaco Silva solicitou ao Governo os estudos económico-financeiros das subconcessões rodoviárias que a Estradas de Portugal (EP) estava então a lançar. Dois meses depois, e conforme revelou então o SOL, o Executivo ainda não respondera - acabando por fazê-lo apenas dias depois desta notícia. O dossiê que Sócrates levou a Cavaco, porém, não incluía o estudo que veio agora a ser considerado fundamental pelo Tribunal de Contas. E que, segundo o Tribunal, nunca foi feito pela Estradas de Portugal (EP), apesar da lei o preconizar: aquele que deveria determinar se a opção pelo modelo das parcerias público-privadas era o que melhor servia o interesse público na construção e exploração das novas auto-estradas.

Segundo disse, na altura, ao SOL uma fonte oficial do Ministério das Obras Públicas, os estudos custo-benefício das novas auto-estradas iriam ser feitos pelos privados após as adjudicações da EP. Ou seja, tal como denunciou então a oposição e confirmou agora o TC, o Governo não realizou qualquer estudo antes de lançar os respectivos concursos.

Num dos acórdãos de recusa de visto prévio, o TC cita, a este propósito, um relatório do Parlamento Europeu onde se afirma que «a solução das PPP não é milagrosa: para cada projecto há que avaliar se a parceria conduz realmente a um valor acrescentado, comparada com outras opções como a celebração de um contrato mais tradicional».

SOL   13-11-2009

publicado por luzdequeijas às 22:11
link | comentar | favorito

UM SINTOMA CERTO DE PODRIDÃO

  

 O "SUCATAGATE" é o sinal mais claro de uma promiscuidade revoltante entre política, negócios e gente sem escrúpulos. É um sintoma de podridão e uma machadada na credibilidade do Estado"

HENRIQUE MONTEIRO

 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 21:57
link | comentar | favorito

QUEEN

 

 

publicado por luzdequeijas às 18:36
link | comentar | favorito

HOMEM FRONTAL

 BLOG  - tomarpartido.blogs.sapo.pt

 

 

PúBLICO

 

Jorge Ferreira, numa fotografia de 1996, ao lado de Manuela Moura Guedes e Manuel Monteiro, na bancada parlamentar

Jorge Ferreira, 48 anos, morreu esta manhã, em Lisboa, vítima de doença prolongada. O velório realiza-se hoje, a partir das 20h00, na igreja da Penha de França, em Lisboa. E o funeral sai amanhã, às 15h00, da igreja para o cemitério de Oeiras.

Na passada semana enviou aos seus alunos do Instituto Politécnico de Tomar, onde dava aulas há dez anos, uma carta de despedida. E no blogue que criou em Dezembro de 2006, o último texto que escreveu (sobre os cálculos do Governo para o défice deste ano) data da última quinta-feira, dia em que publicou 11 “posts”.

Através deste blogue, que actualizava quase diariamente, os leitores ficaram a conhecê-lo um pouco melhor: gostava dos Queen, de coleccionar postais antigos, e do filme “Era uma vez na América”, de Sergio Leone.

publicado por luzdequeijas às 17:49
link | comentar | favorito

COISAS DA SÁBADO

 

 ESPREITANDO OUTROS BLOGGS

 

 CLIQUE ABAIXO PARA VER OUVIR E MEDITAR

 

 http://abrupto.blogspot.com/2009/11/coisas-da-sabado-e-tao-simples-como.html

publicado por luzdequeijas às 17:13
link | comentar | favorito

ATAQUE À LIBERDADE DE IMPRENSA

 

José António Saraiva, director do semanário ‘Sol’, em entrevista ao Correio da Manhã:

Correio da Manhã – O ‘Sol’ foi coagido pelo Governo para não publicar notícias do Freeport?

José António Saraiva – Recebemos dois telefonemas, por parte de pessoas próximas do primeiro-ministro, dizendo que se não publicássemos notícias sobre o Freeport os nossos problemas se resolviam.

– Que problemas?

– Estávamos em ruptura de tesouraria, e o BCP, que era nosso sócio, já tinha dito que não metia lá mais um tostão. Estávamos em risco de não pagar ordenados. Mas dissemos que não, e publicámos as notícias do Freeport. Efectivamente uma linha de crédito que tínhamos no BCP foi interrompida.

– Depois houve mais alguma pressão política?

– Sim. Entretanto tivemos propostas de investimentos angolanos, e quando tentámos que tudo se resolvesse, o BCP levantou problemas.

– Travou o negócio?

– Quando os angolanos fizeram uma proposta, dificultaram. Inclusive perguntaram o que é que nós quatro – eu, José António Lima, Mário Ramirez e Vítor Rainho – queríamos para deixar a direcção.

(…)

– Houve então uma tentativa de ataque à liberdade de imprensa?

– Houve uma tentativa óbvia de estrangulamento financeiro. Repare–se que a Controlinveste tem uma grande dívida do BCP, e portanto aí o controlo é fácil. À TVI sabemos o que aconteceu e ao ‘Diário Económico’ quando foi comprado pela Ongoing – houve uma mudança de orientação. Há de facto uma estratégia do Governo no sentido de condicionar a informação. Já não é especulação, é puramente objectiva. E no processo ‘Face Oculta’, tanto quanto sabemos, as conversas entre o engº Sócrates e Vara são bastante elucidativas sobre disso.

INSURGENTE

Entrevista de José António Saraiva ao Correio da Manhã

Arquivado em: Economia, Justiça, Media, Política, Portugal — André Azevedo Alves @ 17:07
 
publicado por luzdequeijas às 17:07
link | comentar | favorito

SEM APERTAR O CINTO !!!!

 CLICAR ABAIXO

http://aeiou.expresso.pt/imagens-que-estao-a-marcar-o-dia=f549061

 

EXPRESSO --  21-11-2009

publicado por luzdequeijas às 16:53
link | comentar | favorito

APERTAR MAIS O CINTO !!!

Constâncio diz que impostos podem voltar a aumentar

O governador do Banco de Portugal diz que para se controlar o défice até 2013 será preciso implementar novas medidas, que podem passar pelo aumento dos impostos

Constâncio prevê que a inflação se situe abaixo dos 2% nos próximos dois anos
Constâncio prevê que a inflação se situe abaixo dos 2% nos próximos dois anos
Ana Baião
O governador do Banco de Portugal (BdP), Vítor Constâncio, afirmou hoje que será necessário pôr em prática novas medidas até 2013 para controlar o défice orçamental, que podem passar por um aumento dos impostos.

Vítor Constâncio, que falava à margem do V Fórum Parlamentar Ibero-americano, admitiu que vai ser necessário "um aumento de impostos, não em 2010, mas até 2013", tendo em conta o nível do défice orçamental.

O Governador do BdP referiu ainda "não acreditar num aumento espontâneo das receitas" que seja suficiente para reduzir o défice orçamental para menos dos 3 por cento nesse período, avançando com a hipótese de ser preciso um aumento nos impostos a partir de 2011 e até 2013.

"Para trazer o défice do valor em que está este ano para menos de 3 por cento vão ser precisas novas medidas, quer do lado da despesa, quer do lado da receita", garantiu.

Constâncio admitiu que a expansão da economia portuguesa poderá "não ser suficiente", apontando que podem ser precisas medidas complementares para combater o défice, que a Comissão Europeia prevê que possa chegar aos 8% em Portugal.

"Quando se verificar uma recuperação consolidada [da economia portuguesa] terá de haver um esforço maior de redução dos défices orçamentais", acrescentou.

 

publicado por luzdequeijas às 16:47
link | comentar | favorito

"UM CHINFRIM"

Henrique Monteiro (www.expresso.pt)
8:00 Segunda-feira, 23 de Nov de 2009
 

Aprendemos todos a máxima latina dura lex, sed lex (a lei é dura, mas é a lei). Porém, em Portugal, a frase deveria ser reformulada. Porque a lei nem é dura para todos, nem clara, nem a maior parte das vezes lei.

A lei devia ser clara e compreensível para todos. Devia, mas não é. Em Portugal ninguém se entende e não sei se haverá país democrático onde o grau de incompreensão na Justiça vá tão longe como o nosso.

Juristas discutem se o presidente do Supremo tem ou não jurisdição para mandar destruir as escutas em que intervém o primeiro-ministro; peritos tentam, sem êxito, decifrar as enigmáticas palavras do PGR; gastam-se meninges para compreender o que cada interveniente quer dizer com frases indirectas que em nada se destinam ao esclarecimento de quem quer que seja. Os próprios crimes têm nomes estranhos como "atentado ao Estado de Direito", sendo que isto tanto pode ser matar o Presidente da República, como manipular um magistrado ou dar dinheiro a um amigo para comprar uma televisão, ou salvar um jornal falido. E as leis são tortuosas, parecem propositadamente feitas para que jamais se entendam sem a adequada gritaria, o chinfrim.

O primeiro-ministro indigna-se e recusa-se a responder a qualquer pergunta, dizendo que não interfere na Justiça. Mas, duas horas depois, uns ministros dizem que aquele assunto do âmbito da Justiça, do qual a política devia andar arredada é, afinal espionagem política, esperando que acreditemos que espionagem política se faz investigando um sucateiro (e agora me ocorre que, se calhar, o país ainda é pior do que eu supunha).

Os casos sucedem-se; apoiantes de Sócrates apresentam-no como um Cristo; Dias Loureiro é cristíssimo; Armando Vara é injustiçado; Oliveira Costa, um desgraçado. E, claro, todos são inocentes até prova em contrário; e até haver prova todos são vítimas. No fim, no meio da confusão instalada, todos acabam absolvidos. Portugal não tem, afinal, um corrupto que se veja!

No dia-a-dia o país encolhe os ombros e já não distingue honesto de vigarista, homem honrado de videirinho. Paga assim o justo pelo pecador, e safa-se o pecador por justo.

Só há um consenso alargado entre políticos e magistrados. Um consenso que abarca quem está envolvido em escândalos e quem não está: a culpa é da violação do segredo de Justiça.

De facto, sabemos que a Justiça não funciona e que a corrupção grassa porque nas redacções dos jornais se viola o segredo de Justiça! Se não se violasse, nada disto se saberia... Ora aí está uma evidência!

E digo mais: basta ler os dois comunicados de Sexa, o PGR, e de Sexa, o presidente do Supremo Tribunal, para ficar elucidado... de absolutamente nada.

Mas, também, que raio temos a ver com o que se passa no país?

Henrique Monteiro

publicado por luzdequeijas às 16:39
link | comentar | favorito
Domingo, 22 de Novembro de 2009

INQUÉRITO-CRIME?

Dia a dia

Onde pára o Direito?

Sejamos claros: o procurador-geral da República arquivou as escutas ao primeiro-ministro mas não dissipou todas as dúvidas.
O seu despacho foi dado em sede de quê? Inquérito-crime? É expediente administrativo? Estes esclarecimentos são essenciais para que se perceba que a solução aplicada ao primeiro-ministro não é de mera secretaria, o que, como se sabe, comporta um elevado ónus em processo penal. É que se o expediente é administrativo o despacho corre o risco de ser inexistente. Não tem força legal. Aplica-se a quem? Vincula quem? Quais são os efeitos?

Se é um mero documento administrativo qualquer cidadão pode reclamar uma cópia. Se foi dado em inquérito-crime, que é a sede natural, então qualquer pessoa que se constitua assistente no processo tem condições de reagir a este despacho, recorrendo para as secções criminais do Supremo. Por fim: o procurador-geral está solidário com magistrados e polícias de Aveiro, mas pede ao STJ para averiguar a legalidade das escutas. Para quê? Será para abrir a porta a processos disciplinares?

Uma coisa é certa: nem este procurador-geral da República nem nenhum outro podem tratar uma matéria desta relevância como se fosse segredo de Estado. O Estado de Direito tem regras de aplicação geral e abstracta que não cedem à vontade de um imperador de circunstância. Pelo menos, até ver...

Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto

publicado por luzdequeijas às 17:42
link | comentar | favorito

DIVULGAR AS ESCUTAS

 

 

No meio deste tango, reputados penalistas entram em cena: para começar, o Supremo não tem competência para anular as escutas, muito menos para destruí-las (Costa Andrade); e o PGR, mais do que arquivar, devia divulgar as escutas ilegitimamente anuladas (Pinto de Albuquerque). A nossa Justiça é como a vacina da gripe A: os especialistas pedem-nos para termos confiança no sistema. Pena que os especialistas não tenham confiança uns nos outros.

 

João Pereira Coutinho, Colunista

A voz da razão

Um espectáculo

É um belo espectáculo: o PGR mandou arquivar as escutas entre Sócrates e Vara por não ver nelas qualquer elemento incriminatório para o primeiro-ministro. E acompanha a opinião do Supremo, que ordenou a destruição das ditas.
Fim de história? Longe disso: a magistratura de Aveiro discorda da jurisprudência lisboeta. As conversas, que revelavam ilícitos, não serão destruídas por lá.

publicado por luzdequeijas às 17:39
link | comentar | favorito

E AGORA, JOSÉ?

 

 

                     
 
22 Novembro 2009 - 00h30

Coisas do Dinheiro

E agora. José?

O Governo de Sócrates depois de Setembro de 2008, quando os mercados financeiros estavam à beira do desastre e a crise financeira contagiou dramaticamente a economia real, resistiu teimosamente a assumir cenários pessimistas.

Em pleno turbilhão apresentou um orçamento do Estado fictício, em que previa para 2009 um défice de 2,2% do PIB. Em Janeiro reviu a previsão para 3,9%. Em Maio, o Governo já assumia 5,9 por cento. Passou o Verão e a campanha eleitoral sem se atrever a falar no buraco negro das contas públicas.

Agora, com dados das receitas fiscais de dez meses, já assume um descalabro de 8%, muito acima da polémica herança de 6,83% de Santana Lopes. É caso para citar Cardoso Pires e perguntar: “E agora. José?”

Os dados da execução orçamental são assustadores. O défice subiu 22 milhões de euros por dia face ao ano passado e já regista 38 milhões em cada dia. Ou seja em cada hora que passa são quase 1,6 milhões de euros que aumentam o buraco orçamental do Estado. Especialmente preocupante é a evolução do saldo da Segurança Social. 

Porém, o maior drama da economia é o do desemprego e da destruição de postos de trabalho. Este ano, o saldo de empregos perdidos está em quase 500 por dia. 

Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto

publicado por luzdequeijas às 17:34
link | comentar | favorito
Sábado, 21 de Novembro de 2009

UM CASO DE CLEPTOMANIA

Tem 27 anos e é engenheiro !

" Comecei a roubar desde que me lembro. Tirava bonecos, bolos ou pastilhas. Na escola, nunca comprava canetas, era tudo ....... (assobia). Houve uma altura em que fazia colecção de calculadoras. Aos meus irmãos nunca faltou nada, mas não lhes ensino a roubar, quero dar um bom exemplo. Na adolescência, roubei uma professora de quem gostava muito, inclusive namorei com a filha dela. Era riquíssima. Quando saía durante as aulas para ir fumar pedia-me para tomar conta da turma. Deixava-me na secretária dela e eu ia tirando. Mas os alvos mais apetecíveis são pessoas arrogantes e injustas. Tinha uma colega de faculdade armada em "Chica esperta" que se esqueceu da pen USB na mesa. Foi roubada.

Quando os meus amigos vão lá a casa , vejo se tenho alguma coisa que se identifique com eles para oferecer. Converso sobre isto com as minhas namoradas e elas dizem-me que sou "um maluco do caraças". Sempre que apanho brindes, anéis, fios de fantasia, lenços ou ganchos, ofereço-lhes. Quando vou a uma bomba de gasolina, roubo três ou quatro pacotes de pastilhas. A ultima vez que roubei foi há uma semana e meia, um isqueiro de 20 euros porque a empregada estava armada em parva. Dá-me pica. Quando me ponho a pensar nisto, chego sempre à mesma conclusão: "Como vou sentir angustia se nunca fui apanhado? "Por isso, nunca ponho muito em questão parar.

SÁBADO - Raquel Lito

publicado por luzdequeijas às 19:31
link | comentar | favorito

COM A VERDADE ME ENGANAS

Sócrates mentiu ao Parlamento sobre o negócio TVI/PT, quando disse desconhecê-lo? Disse uma inverdade? Desconhecia-o apenas oficialmente, mas conhecia-o oficiosamente? Quando é que um membro do Governo "sabe" uma coisa, quando lha escrevem em papel timbrado? Houve um tempo em que a verdade era apenas a verdade e uma mentira era isso mesmo, uma mentira. Bem diz Belmiro de Azevedo, isto mais parece uma novela da TVI. Literalmente.

Pedro Santos Guerreiro - Director do Jornal de Negócios

publicado por luzdequeijas às 19:19
link | comentar | favorito

RAINHAS DA SUCATA

Chegámos ao ponto em que, como dizia Fernando Ulrich, não sabemos mais em quem podemos confiar. Ao ponto em que começámos a ser cuidadosos com o que dizemos ao telemóvel. Ao ponto em que mudámos da teia dos ladrões para a teia dos polícias, perdendo-nos no labirinto em que se emaranha o sistema de Justiça. A tudo chegámos por via da operação Face Oculta, uma investigação policial a um esquema de corrupção disseminado entre grandes empresas do Estado, durante anos a fio.

Segundo o processo, Manuel Godinho prosperou à custa de concursos viciados sem que ninguém o topasse durante mais de uma década, escapando impunemente a fiscalizações e ao Fisco. Como uma ténia enorme que se esconde dentro do corpo e se alimenta: de nada se sabia.

Manuel Godinho não é, no entanto, o cabecilha de um esquema de alta corrupção de Estado. É, se for culpado, um espertalhão da sucata, que corrompeu pessoal maior e menor. A seriedade das empresas do Estado soçobra por tuta e meia. O problema não é a falta de estatuto de Manuel Godinho, cada país tem os bandidos que merece. A dúvida é que, se é assim tão fácil, temos de nos perguntar: quantos Godinhos e magrinhos ainda por aí andam, instalados na fraca carne da gente que se vende?

Pedro Santos Guerreiro

Director do Jornal de Negócios   

publicado por luzdequeijas às 18:52
link | comentar | favorito
Sexta-feira, 20 de Novembro de 2009

OBRAS DE SANTA ENGRÁCIA

 

 

CLARA FERREIRA ALVES  (artigo demolidor)


Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.

Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.

Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido. Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.

Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.

A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.

Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros. Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto  final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.

Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.

Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.

Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.

E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.

Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?

Vale e Azevedo pagou por todos?

Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?

Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?

Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?

Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?

Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?

Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.

No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?

As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.

E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?

E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?

Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.

E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?

E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?

O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.

E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?

E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.

Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.

Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.

Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças  em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.

Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.


Este é o maior fracasso da democracia portuguesa


       Clara  Ferreira  Alves - "Expresso"

 




 

 

 
publicado por luzdequeijas às 22:56
link | comentar | favorito

REGULAÇÃO SÓ COM ISENÇÃO

19 Novembro 2009 - 09h00
Da vida real

Reguladoras

As entidades reguladoras têm de ser independentes de partidos políticos, empresas ou Governo.
É suposto certas actividades e respectivos agentes públicos e privados serem regulados/fiscalizados por entidades comummente designadas por reguladoras.

Ora, as entidades reguladoras querem-se independentes do poder político, cuja administração também regulam e fiscalizam. Daí que os seus membros gozem de um conjunto de prerrogativas que supostamente visam garantir a sua total independência.

Recentemente, um membro do gabinete do primeiro-ministro foi nomeado para uma entidade reguladora. Independentemente das qualidades pessoais e profissionais das pessoas que transitam dos gabinetes ministeriais para ‘entidades independentes’, a verdade é que não é a melhor forma de garantir a natureza e características que deveriam ter. É quase impossível ser-se independente do que se foi.

A nomeação de agentes políticos directamente dos gabinetes ministeriais – pelo menos no imediato – para entidades reguladoras é uma má prática e veicula a ideia de colocação das clientelas políticas e partidárias de que as Instituições estão enxameadas.

As reguladoras têm de ser absolutamente independentes de partidos políticos, empresas ou Governo: de outra forma as respectivas actuações estarão sempre sob suspeita. Essa suspeita que, a mais variados títulos, larva hoje pela nossa Sociedade sem dó nem piedade, aliada a uma falta de clareza de procedimentos, que tudo coloca em crise, mesmo quando nada ou quase nada se passa. O desencanto já é tanto, a desconfiança tal, que se criou um juízo prévio negativo sobre as Instituições, valha a verdade que públicas ou privadas. Do meu ponto de vista, apesar de tudo, hoje as perversões conhecem-se, o que não sendo muito, já é um pequeno passo. Pena é que, em Portugal, mesmo quando se importam Instituições de outros países onde até funcionam bem, há logo forma de dar cabo delas.

Em geral, entre nós, as entidades reguladoras estão transformadas em meras extensões da Administração Pública, funcionando mal e de forma lenta. Muito longe do figurino das suas congéneres anglo--saxónicas. Verdade que muitas vezes lhes faltam os meios. Mas essa, como se vê, não é a génese do problema. A génese do problema é a cultura dominante.

Ah, e se a cultura dominante tende a pressionar quem revela e aponta as perversões do sistema, também há muito quem não seja impressionável e muito menos pressionável.

Paula Teixeira da Cruz, Advogada

publicado por luzdequeijas às 22:43
link | comentar | favorito

RAMALHO EANES E A JUSTIÇA

 

 CORREIO DA MANHà  20-11-2009

 

Pedro Ferreira/Record  O antigo Presidente da República Ramalho Eanes, ao lado da esposaO antigo Presidente da República Ramalho Eanes, ao lado da esposa

  20 Novembro 2009 - 19h25
 

 

 

http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=E02563B9-DA59-42D0-A0E0-899E04C10379&channelid=00000021-0000-0000-0000-000000000021&h=3

Ramalho Eanes comenta processo ‘Face Oculta’

Eanes: "Justiça não está a funcionar" (COM; VÍDEO)

O antigo Presidente da República Ramalho Eanes revelou esta sexta-feira estar preocupado com processos como o caso ‘Face Oculta' por serem exemplos do mau funcionamento da Justiça.

'Preocupa-me fundamentalmente porque revela que um dos subsistemas fundamentais que é a Justiça não está a funcionar na maneira rápida, pronta, legalmente justa', disse o antigo Chefe de Estado em declarações à agência Lusa, em Madrid.

Para Ramalho Eanes é preciso melhorar a Justiça para que a sociedade portuguesa encontre a paz. 'Há que tentar melhorar todos os subsistemas, saúde, a educação, a justiça. Mas a justiça fundamentalmente porque o primeiro fim da institucionalização da sociedade política foi garantir a paz. E é difícil encontrar uma paz justa, se não houve uma justiça pronta', sublinhou.

Ramalho Eanes considerou que o fenómeno da corrupção sempre existiu e que não está a aumentar, a diferença é maior visibilidade dada. 'Sempre houve corrupção. Hoje o que é maior visibilidade, é publicitada de uma maneira mais frequente e as pessoas têm a percepção de que é maior. Não creio que seja muito maior, apesar de estar a afectar todas as sociedades modernas, todas as democracias', sustentou.

publicado por luzdequeijas às 22:35
link | comentar | favorito

PÉSSIMO SERVIÇO

Por falar em urgência, haja quem, também depressa, ponha ordem nos casos que enlameiam o país.

A ‘Face Oculta’, esta semana, conheceu novos e preocupantes desenvolvimentos.
Afinal, o presidente do Supremo Tribunal de Justiça e o procurador-_-geral da República enredaram-se sem razão alguma nem sentido em declarações públicas sobre as conversas gravadas entre Armando Vara e José Sócrates, no âmbito das escutas realizadas ao primeiro pelos investigadores de Aveiro.
Noronha do Nascimento – ficou finalmente a saber-se – já tinha decidido no princípio de Setembro qual o destino que devia ser dado às certidões extraídas do processo que lhe tinham sido enviadas por Pinto Monteiro.
Mandou-as destruir. Às certidões e não às escutas, porque essas, como explicou o penalista Costa Andrade em sábio artigo de opinião publicado no Público de quarta-feira passada, são «irritantemente» válidas para o processo da ‘Face Oculta’.
Noronha do Nascimento e Pinto Monteiro não andaram simplesmente num jogo de pingue-pongue de responsabilidades ou a atirar a batata quente das mãos de um para o outro, como aqui escrevi na semana passada.
Confrontados com as escutas ao primeiro-ministro e chamados a intervir, demonstraram não estar à altura dos cargos que desempenham.
Pinto Monteiro levou quase dois meses a despachar para Aveiro a decisão que Noronha do Nascimento já lhe comunicara em 3 de Setembro sobre as duas primeiras certidões em causa. De permeio, em 27 de Setembro, houve eleições legislativas e, em 11 de Outubro, eleições autárquicas. E a decisão de Noronha do Nascimento sobre as ditas certidões só foi conhecida no sábado passado. Dois dias depois da reeleição do presidente do Supremo Tribunal de Justiça (ele, claro).
Coincidências.
Permanecem, porém e bem, as querelas e discussões jurídico-constitucionais sobre o acerto do comportamento do pocurador-geral da República e do presidente do Supremo.
Noronha do Nascimento decidiu sobre matéria para qual não teria competência? Responde o presidente do supremo que «o tribunal é que fixa a sua competência» – leia-se, in casu, ele próprio, como decisor único.
Desde quando os tribunais podem ignorar a lei e a Constituição e fixar a sua própria competência?
E, perante tamanha insensatez, o procurador-geral deixou passar o prazo de recurso? Com que propósito?
Sem mais respostas, o que um e outro fizeram foi sobrevalorizar-se e ceder a interesses que ambos consideraram mais altos do que a Justiça.
E a ela, assim, prestaram um péssimo serviço.
Publicadopor MRamires | O SOL
publicado por luzdequeijas às 22:26
link | comentar | favorito

IVESTIMENTO PUBLICITÁRIO

 

 

 

O SOL   20-11-2009

De acordo com Rui Assis Ferreira, a «questão não foi apresentada [à Entidade Reguladora para a Comunicação Social - ERC], mas, se der entrada, o conselho regulador terá de se debruçar», sendo que poderá mesmo avançar com uma investigação por iniciativa própria.

«O investimento publicitário pode ser importante para criar condições à actividade dos órgãos de comunicação social», defendeu, acrescentando que, por isso, «o órgão regulador estará atento» à questão.

A Lusa tentou contactar o prsidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, mas não foi possível até ao momento.

Os partidos PSD e CDS-PP pediram hoje a intervenção da ERC no esclarecimento de informações divulgadas quinta-feira pela revista Sábado, que adiantava ter havido discriminação por parte do Governo e organismos públicos na distribuição de publicidade institucional por jornais nacionais, enquanto que o Bloco de Esquerda pediu a disponibilização das listas de distribuição dessa publicidade.

Segundo a Sábado, o Governo (ministérios, organismos e empresas públicas) reduziu o investimento publicitário nos jornais que publicaram escândalos envolvendo o nome do primeiro-ministro, José Sócrates, apontando os casos concretos do Independente, Público e SOL.

O texto da revista acrescenta que o director do SOL, José António Saraiva, afirmou: «Uma pessoa do círculo próximo do primeiro-ministro e que conhecia muito bem a situação do jornal e a nossa relação com o banco BCP disse-nos que os nossos problemas ficariam resolvidos se não publicássemos a segunda notícia do Freeport».

Perante a denúncia, o deputado do PSD Luís Campos Ferreira exigiu que a intervenção da ERC esclareça o assunto «de forma cabal».

Por seu lado, o CDS-PP requereu a presença da ERC no Parlamento para esclarecer a questão, tendo o deputado Pedro Mota Soares adiantando pretender questionar a ERC sobre se «está ou não disponível e se tem a capacidade» para «fazer a monitorização da publicidade que o Estado coloca».

Questão que Rui Assis Ferreira respondeu, em declarações à Lusa, afirmando que o organismo regulador «tem meios técnicos residentes», além de poder «ainda recorrer a meios externos se for preciso».

Esta não será, aliás, a primeira vez que a ERC analisa uma questão desta área, já que em Janeiro do ano passado publicou uma deliberação sobre os critérios de distribuição da publicidade institucional pelo Governo Regional dos Açores.

 

Na altura, a análise concluiu que existiram, em 2006, «discrepâncias» entre «os volumes das mensagens distribuídas e a tiragem dos órgãos da imprensa escrita que os veicularam», recomendando que fossem adoptados «princípios de igualdade» e «divulgação atempada» para garantir a «transparência do sistema».

publicado por luzdequeijas às 22:20
link | comentar | favorito

HISTÓRIA AINDA NO INÍCIO

DITO&FEITO – 20/11/2009
20 November 09 12:01 PM
Com tudo isto, a figura de Sócrates corre o risco de se tornar incómoda não só para o Governo do país como para o próprio PS. Contrariando a estratégia política do primeiro-ministro, o socialista Carlos César veio esta semana defender que o Governo deve «encontrar um parceiro responsável na Assembleia da República para aprovar o Orçamento e outros diplomas fundamentais», sob pena de o país não ter um plano, mas «uma manta de retalhos sem nexo e um leilão dos seus escassos recursos». E César demarca-se, ainda, das «teorias da conspiração» que abundam no PS sobre a investigação ‘Face Oculta’. Já António Costa, há uma semana na Quadratura do Círculo, mais do que defender Sócrates dos ataques de que estava a ser alvo, preferiu enfatizar a sua confiança no poder judicial: «Estou calmo e tranquilo. Sei que a magistratura actuará com isenções e competência». António Costa e Carlos César, dois potenciais candidatos à sucessão na liderança do PS, começam a distanciar-se de Sócrates. Porque será?
Publicadopor JAL |

publicado por luzdequeijas às 22:13
link | comentar | favorito

FACE OCULTA

 

DITO&FEITO – 20/11/2009
20 November 09 12:01 PM
O quinhão de autoridade perdida e de credibilidade desgastada que José Sócrates parecia ter recuperado com a vitória minoritária nas legislativas de 27 de Setembro esfumou-se em pouco mais de um mês com os danos colaterais com que foi atingido pelo processo ‘Face Oculta’. Não é só a confirmação de que seguia, interessada e pessoalmente, os negócios da TVI e outros órgãos de comunicação antes de o ter negado no Parlamento. Nem é apenas a dúvida que permanecerá sobre o facto de os magistrados de Aveiro terem encontrado razões para extraírem certidões sobre as suas conversas telefónicas. O problema de Sócrates é, sobretudo, a rede de corrupção e tráfico de influências desvendada pela ‘Face Oculta’ envolver um círculo de personagens e fidelidades, de Armando Vara a Paiva Nunes, que lhe é muito próximo. É mais uma mancha, a juntar a outras de processos com ele relacionados
e sempre mal explicados, na abalada imagem do primeiro-ministro.
E a verdade é que não há memória de um chefe de Governo com tantos incidentes e casos pendentes a cada pedra que se levanta do seu percurso. Nunca se viu nada semelhante, por exemplo, com Guterres ou Cavaco, que estiveram longos anos em S. Bento e sujeitos ao mesmo tipo de escrutínio.

publicado por luzdequeijas às 22:10
link | comentar | favorito

A BOA E A MÁ MOEDA

 

PR

Santana fala da boa e má moeda e interpela Cavaco
Santana Lopes lança um repto a Cavaco Silva ao perguntar o que pensará hoje da ‘boa e da má moeda’. E o que irá fazer perante a actual crise. O social-democrata dirige-se ao Presidente da República na sua página Equinócios e Solstícios.

Recorde-se que, quando Santana era primeiro-ministro, Cavaco publicou no Expresso um artigo sobre a lei de Gresham, segundo a qual a má moeda tendia a expulsar a boa moeda – e esse era um risco que o país corria. Esse artigo seria importante para a demissão de Santana Lopes, decidida pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio.

 

online@sol.pt

 

publicado por luzdequeijas às 22:00
link | comentar | favorito

CONTROLE DA COMUNICAÇÃO SOCIAL

QUANDO o PS perdeu o poder, estes homens (VARA E SÓCRATES) ficaram momentaneamente desocupados.

Mas, quando o recuperaram, quiseram ocupá-lo a sério.
Montaram uma rede para tomar o Estado.
José Sócrates ficou no topo, como primeiro-ministro, Armando Vara tornou-se o homem forte do banco do Estado – a CGD –, com ligação directa ao primeiro-ministro, José Penedos tornou-se presidente da Rede Eléctrica Nacional, etc.
Ou seja, alguns secretários de Estado do tempo de Guterres, aqueles homens vindos da Província e deslumbrados com Lisboa, eram agora senhores do país.
MAS, para isso ser efectivo, perceberam que havia uma questão decisiva: o controlo da comunicação social.
Obstinaram-se, assim, nessa cruzada.
A RTP não constituía preocupação, pois sendo dependente do Governo nunca se portaria muito mal.
Os privados acabaram por ser as primeiras vítimas.
O Diário Económico, que estava fora de controlo e era consumido pelas elites, mudou de mãos e foi domesticado.
O SOL foi objecto de chantagem e de uma tentativa de estrangulamento através do BCP (liderado em boa parte por Armando Vara).
A TVI, depois de uma tentativa falhada de compra por parte da PT, foi objecto de uma ‘OPA’, que determinou a saída de José Eduardo Moniz e o afastamento dos ecrãs de Manuela Moura Guedes.
O director do Público foi atacado em público por Sócrates – e, apesar da tão propalada independência do patrão Belmiro de Azevedo, acabou por ser substituído.
A Controlinvest, de Joaquim Oliveira (que detém o JN, o DN, o 24 Horas, a TSF) está financeiramente dependente do BCP, que por sua vez depende do Governo.
SUCEDE que, na sua ascensão política, social e económica, no seu deslumbramento, algumas destas pessoas de quem temos vindo a falar foram deixando rabos de palha.
É quase inevitável que assim aconteça.
O caso da Universidade Independente, o Freeport, agora o ‘Face Oculta’, são exemplos disso – e exemplos importantes da rede de interesses que foi sendo montada para preservar o poder, obter financiamentos partidários e promover a ascensão social e o enriquecimento de alguns dos seus membros.
É isso que agora a Justiça está a tentar desmontar: essa rede de interesses criada por esse grupo em que se incluem vários boys de Guterres.
Consegui-lo-á?
Não deixa de ser triste, entretanto, ver como está a acabar esta história para alguns senhores que um dia se deslumbraram com a grande cidade.
Publicadopor JAS | O SOL 20-11-2009
publicado por luzdequeijas às 21:54
link | comentar | favorito

ASCENSÃO METEÓRICA

 
A QUESTÃO que agora se põe é a seguinte: por que razão estas pessoas apareceram todas na política ao mais alto nível pela mão de António Guterres?O SOL  20-11-2009     JAS

A explicação pode estar na mudança de agulha que Guterres levou a cabo no Partido Socialista.
Guterres queria um PS menos ideológico, um PS mais pragmático, mais terra-a-terra.
Ora estes homens tinham essas qualidades: eram despachados, pragmáticos, activos, desenrascados.
E isso proporcionou-lhes uma ascensão constante nos meandros do poder.
Só que, a par dessas inegáveis qualidades, tinham também defeitos.
Alguns eram atrevidos em excesso.
E esse atrevimento foi potenciado pelo tal deslumbramento da cidade e pela ascensão meteórica.
publicado por luzdequeijas às 21:50
link | comentar | favorito

IRMÃOS SIAMESES

CURIOSAMENTE, várias pessoas ligadas a este processo ‘Face Oculta’ (e também ao ‘caso Freeport’) entraram na política pela mão de António Guterres, integrando os seus Governos.
O SOL 20-11-2009

Armando Vara começou por ser secretário de Estado da Administração Interna, José Sócrates foi secretário de Estado do Ambiente, José Penedos foi secretário de Estado da Defesa e da Energia, Rui Gonçalves foi secretário de Estado do Ambiente.
Todos eles tiveram um percurso idêntico.
E alguns, como Vara e Sócrates, pareciam irmãos siameses.
Naturais de Trás-os-Montes, vieram para o poder em Lisboa,inscreveram-se na universidade, licenciaram-se, frequentaram mestrados.
Sentindo-se talvez estranhos na capital, procuraram o reconhecimento da instituição universitária como uma forma de afirmação pessoal e de legitimação do estatuto.
publicado por luzdequeijas às 21:45
link | comentar | favorito

DESLUMBRAMENTO

 

Política a Sério
Os boys de Guterres
20 November 09 12:01 PM
O PROCESSO chamado ‘Face Oculta’ tem as suas raízes longínquas num fenómeno que podemos designar por ‘deslumbramento’.
Muitos dos envolvidos no caso, a começar por Armando Vara, são pessoas nascidas na Província que vieram para Lisboa, ascenderam a cargos políticos de relevo e se deslumbraram.
Deslumbraram-se, para começar, com o poder em si próprio.
Com o facto de mandarem, com os cargos que podiam distribuir pelos amigos, com a subserviência de muitos subordinados, com as mordomias, com os carros pretos de luxo, com os chauffeurs, com os salões, com os novos conhecimentos.
Deslumbraram-se, depois, com a cidade.
Com a dimensão da cidade, com o luxo da cidade, com as luzes da cidade, com os divertimentos da cidade, com as mulheres da cidade.
ORA, para homens que até aí tinham vivido sempre na Província, que até aí tinham uma existência obscura, limitada, ligados às estruturas partidárias locais, este salto simultâneo para o poder político e para a cidade representou um cocktail explosivo.
As suas vidas mudaram por completo.
Para eles, tudo era novo – tudo era deslumbrante.
Era verdadeiramente um conto de fadas – só que aqui o príncipe encantado não era um jovem vestido de cetim mas o poder e aquilo que ele proporcionava.
Não é difícil perceber que quem viveu esse sonho se tenha deixado perturbar.
O SOL  20-11-2009
publicado por luzdequeijas às 21:40
link | comentar | favorito
Quinta-feira, 19 de Novembro de 2009

PERIGOSA INCONSCIÊNCIA

                    18 Novembro 2009 - 09h00

Cozido à portuguesa

O Nando e o Zé

No final da semana passada, com os microfones e as câmaras à frente, José Sócrates explicou ao país que “uma coisa era o Primeiro-Ministro a falar no Parlamento; outra coisa eram as conversas privadas dele com um amigo”. Ou seja, Sócrates justificou-se com a velha história da dupla personalidade, tão do agrado dos portugueses.
Uma coisa é ele “como Primeiro-Ministro”, outra coisa é o “Nando Vara e o Zé”, amigos de longa data e de muitas patuscadas, a trocarem umas larachas e umas ideias ao telelé. São obviamente duas pessoas diferentes, certo? Sócrates “como primeiro-ministro” não é a mesma pessoa que “o Zé amigalhaço”. Aquilo que se aplica a um, em termos de regras e deveres, não se aplica necessariamente ao outro.

Isto, é preciso dizer, é tipicamente português. Quantas vezes já ouvimos alguém dizer na televisão: “Bem, a minha opinião pessoal é diferente, mas como director deste serviço penso que...”, ou “como pai, penso isso, agora como advogado, é preciso levar em conta que...” Para se justificarem, ou para se safarem de situações incómodas, os portugueses usam muitas vezes este artifício, este leve sintoma de esquizofrenia, esta pequena manifestação de dupla personalidade.

Como se fossem seres divisíveis, e pudessem existir inconsistências entre as várias partes. Ele é o pai, o marido, o director da empresa, o fã de clube de futebol, mas obviamente o pai e o marido, que são uma e a mesma pessoa, podem ter opiniões contraditórias; e claro que o mesmo se passa entre o director da empresa e o pai. Como quem diz, “eu enquanto pai até posso pensar assim, mas como sou director, pá, estás lixado e vai mas é trabalhar!”

Infelizmente para ele, José Sócrates não é um português qualquer, e pertence mesmo àquele pequeno grupo de portugueses a quem não se pode aplicar estes conceitos tão lusitanos de dupla personalidade ao sabor das circunstâncias. Ele é primeiro-ministro, e é primeiro-ministro sempre.

Esteja ele a falar com os amigos, com os filhos, com a namorada ou com o carteiro, é sempre primeiro-ministro, e não pode suspender os seus deveres e a sua ética só porque está a ter uma “converseta” com um amigo. A dupla personalidade é um luxo de que muitos portugueses gostam de usufruir, mas não é um luxo utilizável por um primeiro-ministro. Não sei se o que os amigalhaços Nando e Zé disseram entre si é grave ou criminoso, mas sei pelo menos que Sócrates revelou uma perigosa inconsciência.      

Domingos Amaral, Director da GQ

publicado por luzdequeijas às 20:36
link | comentar | favorito

SEM EMPREGO

                   18 Novembro 2009 - 00h30

Dia a dia

Empregos destruídos

Por cada dia que passou no último ano, o INE contabiliza mais de 310 pessoas sem emprego. Mas a realidade é pior. O INE não conta as pessoas que já desistiram de procurar trabalho ou quem só faz pequenos biscates. A taxa real do desemprego já ultrapassou a barreira dos 10% da população activa.
Nas estatísticas do INE, há um número mais próximo da realidade que é a evolução da população empregada, que sofreu uma diminuição de 178,3 mil pessoas. Este é o ritmo da destruição de emprego, quase 500 pessoas por dia. Alguns vão para a reforma, outros vão trabalhar por conta própria e a maioria engrossa a lista dos desempregados, mas numa economia em ritmo normal os postos de trabalho libertados na empresa seriam substituídos.

A crise não atinge apenas as grandes empresas como Delphi e Qimonda, que, quando fecham as portas, são notícia. Todas as semanas há dezenas de pequenas empresas que encerram e em conjunto valem, em termos de emprego, várias Qimondas. Também ontem o Banco de Portugal revelou dados da economia, revelando que Portugal não perdeu tanta riqueza como a média europeia. Mas a revisão em alta do Banco de Portugal não impede que hoje se percam mais 500 empregos. E enquanto o PIB não acelerar para mais de 2% ao ano, a hemorragia não parará.

Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto

publicado por luzdequeijas às 20:29
link | comentar | favorito

.Fevereiro 2018

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3

4
5
6
7
8
9
10

11
12
13
14
16
17

18
19
20
21
22
23
24

25
26
27
28


.posts recentes

. O CONCEITO DE SERVIÇO PÚB...

. MUDAR SÓ POR MUDAR.

. CENTRO DE DIA DE QUEIJAS

. ALMOÇO MUITO INDIGESTO

. FUMO BRANCO E NEGRO

. ENDIVIDAMENTO PÚBLICO E P...

. A POLÍTICA COR-DE -ROSA

. OS QUATRO IMPÉRIOS

. O ASSOCIATIVISMO

. DOUTOR DA MULA RUÇA

. A CLASSE MAIS CASTIGADA

. AS VITIMAS DA CIGARRA

. O NOSSO ENTARDECER

. A SACRALIDADE DA PESSOA H...

. SABER TUDO ACERCA DE NADA

. A NOSSA FORCA

. A MORTE ECONÓMICA

. GERAÇÃO DE OURO

. OS TEMPOS ESTÃO A MUDAR

. SEDES DE RENOVAÇÂO “

. 200 000

. DO PÂNTANO A SÓCRATES

. O ESTADO PATRÃO

. A MENTIRA

. O SILÊNCIO DOS BONS

. ARMAR AO PINGARELHO

. ENSINO À DISTÂNCIA

. A CIÊNCIA DO BEIJO

. A VERDADE PODE SER DOLORO...

. COSTA V.S MERKEL

. PROTEGER O FUTURO

. RIQUEZA LINCUÍSTICA

. A MÃO NO SACO

. DOUTRINA SOCIAL CRISTÃ

. GRANDE SOFRIMENTO

. IMAGINEM

. LIBERDADE COM SEGURANÇA

. COSTA CANDIDATO

. DEBATES PARTIDÁRIOS NA TV

. NA PÁTRIA DO ÓDIO

. PORTUGAL, UM PAÍS DO ABSU...

. NÓS, NÃO “PODEMOS”

. CIVILIZAÇÃO Pré-histórica...

. AS REGRAS DA VIDA REAL

. UMA SAUDÁVEL "LOUCURA"

. UMA SOCIEDADE SEM "EXTRAV...

. O MUNDO DOS ANIMAIS

. A CRISE NO OCIDENTE

. O POVOADO PRÉ-HISTÓRICO D...

. AS INTRIGAS NO BURGO (Vil...

.arquivos

. Fevereiro 2018

. Agosto 2015

. Julho 2015

. Junho 2015

. Maio 2015

. Março 2015

. Dezembro 2014

. Novembro 2014

. Outubro 2014

. Setembro 2014

. Agosto 2014

. Julho 2014

. Junho 2014

. Maio 2014

. Abril 2014

. Março 2014

. Fevereiro 2014

. Janeiro 2014

. Dezembro 2013

. Novembro 2013

. Outubro 2013

. Setembro 2013

. Agosto 2013

. Julho 2013

. Junho 2013

. Maio 2013

. Abril 2013

. Março 2013

. Fevereiro 2013

. Janeiro 2013

. Dezembro 2012

. Novembro 2012

. Outubro 2012

. Setembro 2012

. Agosto 2012

. Julho 2012

. Junho 2012

. Maio 2012

. Abril 2012

. Março 2012

. Fevereiro 2012

. Janeiro 2012

. Dezembro 2011

. Novembro 2011

. Outubro 2011

. Setembro 2011

. Agosto 2011

. Julho 2011

. Junho 2011

. Maio 2011

. Abril 2011

. Março 2011

. Fevereiro 2011

. Janeiro 2011

. Dezembro 2010

. Novembro 2010

. Outubro 2010

. Setembro 2010

. Agosto 2010

. Julho 2010

. Junho 2010

. Maio 2010

. Abril 2010

. Março 2010

. Fevereiro 2010

. Janeiro 2010

. Dezembro 2009

. Novembro 2009

. Outubro 2009

. Setembro 2009

. Agosto 2009

. Julho 2009

. Junho 2009

. Maio 2009

. Abril 2009

. Março 2009

. Fevereiro 2009

. Janeiro 2009

. Dezembro 2008

. Novembro 2008

. Outubro 2008

. Setembro 2008

. Agosto 2008

. Julho 2008

. Junho 2008

. Maio 2008

.favorito

. COSTA V.S MERKEL

. MANHOSICES COM POLVO, POT...

. " Tragédia Indescritível"

. Sejamos Gratos

. OS NOSSOS IDOSOS

. CRISTO NO SOFRIMENTO

. NOTA PRÉVIA DE UM LIVRO Q...

. SEMPRE A PIOR

. MEDINDO RIQUEZAS

. A LÁGRIMA FÁCIL

.mais sobre mim

.pesquisar

 
blogs SAPO

.subscrever feeds

Em destaque no SAPO Blogs
pub