Quarta-feira, 30 de Setembro de 2009

AGUARDEMOS 2009

 

 

Dívida Pública em percentagem do PIB

1990     6,3   55,3
1991     7,2   57,7
1992     4,5   51,7
1993     7,7   56,1
1994     7,3   59,0
1995     5,0   61,0
1996     4,5   59,9
1997     3,5   56,1
1998     3,4   52,1
1999     2,8   51,4
2000     2,9   50,4
2001     4,3   52,9
2002     2,9   55,5
2003     2,9   56,9
2004     3,4   58,3
2005     6,1   63,6
2006     3,9   64,7
2007     2,6   63,6
2008     2,2   63,5
2009     2,2   64,0

Fonte: Comissão Europeia e OE 2009
 

                                              DIVIDA PÚBLICA EM 2008
Como termo de comparação, tomemos o que se passa na vizinha Espanha: Segundo o projecto de orçamento para 2009, discutido na semana passada no Parlamento, o Governo espanhol tinha definido uma dívida pública equivalente a 38,8 por cento do PIB, contra 36,8 por cento em 2008. Estes números ficam bem abaixo da dívida pública portuguesa, que supera os 60 por cento e tornam Portugal fortemente dependente do financiamento externo.
Os números que constam da nossa proposta de Orçamento apontam para uma ligeira melhoria da dívida do Estado entre 2007 e 2008, em 0,1 ( ? ) pontos percentuais, para os 63,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
No entanto, em 2009, esse rácio volta a deteriorar-se para os 64 por cento do PIB, o valor mais elevado desde 2006 (ver tabela abaixo).
As previsões do OE 2009 revêem em alta as previsões governamentais anteriores, que apontavam para uma dívida pública de 63,6 por cento em 2008 e 62,5 por cento em 2009.
Quanto mais elevada for a dívida pública, maior é o valor anual inscrito no défice para pagar os juros dessa dívida.
Com os efeitos da crise internacional prevê-se que, em 2009, a divida possa atingir os 100% do PIB!

DIVIDA PÚBLICA EM 2008
publicado por luzdequeijas às 17:55
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2010 ANO DO CONSUMISMO

 

2010  será 
O ANO DO  CONSUMISMO


ALEGRE-SE! 
 
Segundo um especialista em economia e tendências do consumidor da América Latina, devido à actual crise económica e financeira mundial, 2009 será o ano do...
C O N S U M I S M O 

Pois você terá que ficar (em bom castelhano) :


CON SU MISMO CARRO

CON SU MISMO SALÁRIO
 

CON SU MISMO IMÓVEL


CON SU MISMO VESTUARIO
 

CON SU MISMO PAR DE SAPATOS


E SOMENTE SE DEUS QUISER...


CON SU MISMO TRABALHO

 

 

 

Depois de este ano do consumismo, quem é que

você gostaria de pendurar a secar ? Pense mas não diga.....

Pista de orientação de Bom Humor !

Num manicómio, um maluco cai na piscina e começa a afogar-se.
Imediatamente, outro maluco atira-se para a piscina e salva-o da morte.
No dia seguinte, o director do manicómio vai ao quarto do maluco salva-vidas
e diz:
- Aceite os meus parabéns! Vim pessoalmente para lhe dar duas notícias.
A primeira notícia é óptima: Você vai ter alta. Depois do seu gesto heróico de salvar um interno, a nossa equipa concluiu que você está curado.
Já a segunda notícia, infelizmente, não é boa: Aquele interno que você salvou, foi encontrado morto hoje de manhã... Suicidou-se, enforcado com um cinto.
Diz então o maluco herói:
- Não, senhor director, ele não se enforcou. Eu pendurei-o para ele secar!

 

 

 

 

CONSUMISMO

luzdequeijas

publicado por luzdequeijas às 17:49
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FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS VOTARAM SÓCRATES

O NÚMERO EXAGERADAMENTE GRANDE DE FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS EM PORTUGAL, FOI DE CERTO UM GRANDE EMPURRÃO NA VOTAÇÃO DE SÓCRATES. DEPOIS DE UM AUMENTO DE 2,9% NUM ANO EM QUE NÃO HOUVE AUMENTOS, MAS DESEMPREGO NO SECTOR PRIVADO, LEVOU A TAL VOTAÇÃO; MESMO TENDO EM CONTA QUE O MINISTRO DAS FINANÇAS SE ARREPENDEU DAQUILO QUE FEZ.

REFORMA DA FUNÇÃO PÚBLICA ONDE ESTÁ ?

FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS NA UNIÃO EUROPEIA

Administração Directa e Indirecta do Estado na União Europeia (excluindo as adminsitrações regionais e locais)

PAÍS - FUNCIONÁRIOS - NÚMERO DE HABITANTES POR FUNCIONÁRIO

Portugal - 568 384 (Número actualizado pelo Governo em Setembro de 2006) - 17,6

Luxemburgo - 24 000 - 20,8

Bélgica - 444 000 - 23,4

Chipre - 29 000 - 24,1

Letónia - 90 00 - 25,5

França - 2 302 000 - 26

Malta - 14 000 - 28,5

Alemanha - 2 861 000 - 28,8

Grécia - 381 000 - 28,8

Holanda - 558 000 - 29,2

Reino Unido - 2 010 000 - 29,7

Rep. Checa - 333 000 - 30,6

Dinamarca - 173 000 - 31,2

Áustria - 254 000 - 31,8

Eslováquia - 161 000 - 33,5

Eslovénia - 59 000 - 33,8

Hungria - 292 000 - 34,5

Espanha - 1 212 000 - 34,9

Estónia - 39 000 - 35,8

Suécia - 250 000 - 36

Irlanda - 105 000 - 38

Itália - 1 463 000 - 39,5

Polónia - 901 000 - 42,3

Lituânia - 76 000 - 44,7

Finlândia - 113 000 - 46

Total UE - 14 171 000 - 32,2

Dados : Eurostat relativos ao número de funcionários públicos na Administração Central do Estado, excluindo administrações locais e regionais.

in "Correioa da Manhã"    28 Nov 2006

 

Nota: Portugal apresenta o pior número ( 17,6 habitantes por funcionário público ! )

Não está a ser considerado o valor do PIB - o que agravaria mais a situação !


publicado por luzdequeijas às 16:39
 

publicado por luzdequeijas às 17:39
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100 % VERDADE

 

É um país cheio de institucionalistas II

Publicado por JoaoMiranda em 30 Setembro, 2009

Não tenho nenhum respeito por 80% dos críticos do Cavaco. Não são institucionalistas. São socialistas. Para eles os princípios são instrumentais. Servem para fazer avançar a agenda da esquerda. Julgam que a presidência só está bem entregue se o presidente for de esquerda. Acham-se donos do regime. Quando as mesmas questões foram colocadas contra Sampaio ou contra Soares calaram-se. Não sejamos portanto ingénuos. 80% dos críticos de Cavaco não estão preocupados com as instituições, que desprezam sempre que elas os contrariam. Estão preocupados com a conquista do poder por parte da sua facção. E contra isso, Cavaco ainda é o melhor contra-poder.

publicado por luzdequeijas às 17:23
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DIZ QUEM SABE

 DESTA MATÉRIA SABE DANIEL BEÇA, COM QUE AUTORIDADE SÓCRATES IMPINGE O OPOSTO AOS PORTUGUESES ? 

Rating diminuído

Daniel Bessa (www.expresso.pt)

8:00 Quarta-feira, 30 de Set de 2009

Soube-se no final da semana passada. A Moody's, uma das mais conceituadas agências de rating a nível mundial, baixou marginalmente a notação de rating da maior parte dos grandes bancos portugueses, tendo mantido a notação dos restantes.

A decisão já era aguardada, tendo sido pré-anunciada em Abril último. Implica um agravamento do custo do crédito para as instituições atingidas, podendo implicar também, sobretudo para as mais pequenas, algum tipo de restrição ao financiamento. Para os dez milhões de portugueses: crédito mais caro, e menos crédito.

Pelo menos uma das entidades envolvidas veio a terreiro contestar a decisão. Compreendo: como diz o ditado, "quem não se sente...". Mas isso não significa que tenha razão. O juízo negativo lançado sobre a rentabilidade e sobre os balanços da maior parte das instituições do sistema financeiro português não lhes é imputável. Prejudica-as, e prejudica-nos, não por erros seus mas por problemas criados por todos nós. O crescimento esperado da economia portuguesa nos próximos anos é anémico, um dos mais baixos do mundo. Os custos e os resultados da banca vão agravar-se, por maior incumprimento de empresas e famílias. O cerco vai-se apertando. Voltaremos ao assunto, a partir de segunda-feira próxima.

Texto publicado na edição do Expresso de 25 de Setembro de 2009

publicado por luzdequeijas às 16:56
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DERRAPAGENS SISTEMÁTICAS !!!!!!

A sociedade de advogados Vieira de Almeida e Associados foi ontem alvo de buscas do Ministério PúblicoA sociedade de advogados Vieira de Almeida e Associados foi ontem alvo de buscas do Ministério Público30 Setembro 2009 - 00h30

Defesa: Estado vai pagar a alemães, em 2010, um total de 1048 milhões de euros

Submarinos derrapam 63,6 milhões de euros

Os dois submarinos adquiridos ao German Submarine Consortium (GSC) em 2004, quando Paulo Portas era ministro da Defesa, vão custar ao Estado português mais 63,6 milhões de euros do que o preço-base contratado. Os navios, cuja entrega está prevista para Fevereiro e Setembro de 2010, foram adquiridos por 769,3 milhões de euros, mas, devido a atrasos ocorridos no início do processo, esse preço disparou para 832,9 milhões de euros, sem juros, um aumento de oito por cento. Com juros, esse valor supera os mil milhões de euros.

Saiba mais na edição de hoje do jornal 'Correio da Manhã'.

publicado por luzdequeijas às 12:47
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Terça-feira, 29 de Setembro de 2009

EM PROL DO BEM COMUM

OS PILARES DA NOSSA DEMOCRACIA

Há já alguns anos , foi publicado um documento da Conferência Episcopal Portuguesa, sobre o estado em que se encontra o país e a nossa sociedade civil. Trabalho de muito mérito e de grande oportunidade. Mas os anos passaram e , até hoje, não houve vontade de mudar. Tudo continua na mesma, ou de mal a pior !

Nesse documento são apontados os chamados « 7 Pecados Sociais», como causa de tal situação, e que são :
a)      os egoismos individualistas.
b)     o consumismo
c)      a corrupção
d)     a desarmonia do sistema fiscal
e)     a irresponsabilidade na estrada
f)       a exagerada comercialização do fenómeno desportivo
g)     a exclusão social
 
Na sequência desta publicação, o então grão-mestre do GOL, António Arnaut veio a publico apoiar esse trabalho da Igreja portuguesa, introduzindo somente mais um ponto em adição aqueles que foram evidenciados pela CEP.
h)   a comercialização da vida.
 
Os sete pontos que tinham sido destacados e se mantêm, têm em vista que o Estado precisa de uma verdadeira revolução e ruptura com o passado, seja na definição do âmbito do seu papel e actividade , seja na organização e forma de trabalhar.
Não podemos aceitar da classe política, dos empresários, das polícias, dos magistrados, e dos detentores do poder , em geral, um civismo que não seja o do conjunto da população. 
Impõe-se vigilância sobre todos os tipos de funcionamento democrático que pareçam esquecer as virtudes de que a própria democracia necessita.

Os pilares da nossa democracia, têm de ser reconstruídos.
Muito mais que a vontade da maioria votante, a democracia tem necessidade de virtude, tanto para os dirigentes como para os cidadãos. Tem necessidade de uma ética que assente num sistema de valores essenciais : ou seja, aquilo a que chamamos o respeito pelos valores humanos.

Os políticos só agindo em prol do bem comum, ao serviço de todos e sem ambição de poder, podem assegurar uma verdadeira sociedade democrática.

Por fim, a democracia tem forçosamente de conduzir uma sociedade de modo a que cada ser humano reconheça todos os outros como irmãos e os trate como tal . De parte, nunca pode ficar a igualdade de oportunidades para todos. Quando organizações com a credibilidade das acima citadas, tornam publicas as suas muito legítimas preocupações sobre a nossa sociedade civil, salvo melhor opinião, não podem deixá-las cair no esquecimento . Mesmo que o poder político finja que não viu nem ouviu !    António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 23:00
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ASFIXIA DEMOCRÁTICA SEM ESCUTAS !!!

PÂNICO COM A GRIPE (A) É UM "ABSURDO"

 

« Isto tudo é um absurdo», diz o Bastonário da Ordem dos Médicos ao SOL, a propósito do alarido à volta da gripe A. Lembrando que essa gripe «até é menos perigosa do que a gripe sazonal», aquele médico considera que se «gastam milhões com uma doença banal».

Também o Presidente da Ordem dos Médicos de Espanha disse há dias : «Estamos perante uma epidemia de medo causada por uma doença fantasma que só serve interesses económicos e políticos».

SOL   22-09-2009

 

P.S. - Só serve interesses económicos e políticos !!!!

É exactamente isso, a senhora ministra da Saúde bem aproveitou este facto e com ele fez campanha eleitoral do 1.º ao último dia. Assim nasceu o pânico. Os senhores jornalistas e Agências Noticiosas, nunca dão por nada !!"

Também não repararam que os interesses instalados, apavorados com a excelente votação obtida por Paulo Portas, lançaram logo uma vaga notícia sobre "submarinos". Não falam que o problema tem para cima de seis anos, nada se provou nem vai provar, mas quanto ao Freeport e tantas outras trapalhadas estão sempre caladinhos. Então, depois do saneamento da Manuela M. Guedes, nem se ouve uma mosca !!!!

 

publicado por luzdequeijas às 22:00
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`SÓCRATES SALAZARENTO

A BASTONÁRIA DA ORDEM DOS NOTÁRIOS ACUSA O GOVERNO DE QUERER " REAVER" A ACTIVIDADE NOTARIAL. 

 

ENTREVISTA -  (.... ) Sabe-se que, segundo as investigações policiais, desapareceram as folhas dos livros do cartório relacionadas com as escrituras que identificavam a empresa offshore que vendeu o apartamento à mãe do primeiro-ministro. Como analisa este facto?

 

O que pode ter acontecido é alguém ter tido acesso àquele arquivo indevidamente, ou então algum funcionário do cartório, naquela altura, pode ter cometido o crime de tirar aqueles documentos. Este processo está entregue ao DIAP. Há dias recebi uma comunicação de que já conseguiram descobrir num cartório de Lisboa uma escritura que foi feita por aquela offshore e que tinha também arquivados aqueles documentos, que foram juntos àquela esritura. Portanto, os documentos conseguiram ser reconstruídos. Agora, quem foi responsável por aquele desaparecimento, provavelmente, nunca vamos conseguir saber.

 

Não assustam estas coincidências ?

 

Assusta-me se o DIAP não estiver atento e não tentar perceber o que é que se pretendeu esconder.

 

Já lhe pediram favores ?

 

Deixe-me pensart .... Eu acho que não.

 

Criticou severamente alguns aspectos do simplex. Agora escreveu o livro " O XVII Governo Constitucional e a Reforma dos Registos e do Notariado: "Um Erro Conceptual" : é a crítica generalizada às reformas do Governo de Sócrates ?

Se não há coisas boas nós não as podemos apontar. A única coisa boa que me parece ter surgido no Simplex foi o tentar enveredar pelas novas tecnologias.

O Governo quer atacar a actividade?

Eu acho que o Governo quer reaver a nossa actividade. Os notários eram profissionais liberais até 1949. Com o advento do Estado Novo e do Dr. Oliveira Salazar, foram transformados em funcionários públicos. Passados 56 anos, em 2005, voltaram a ser profissionais liberais. No dia 15 de Fevereiro de 2005, tomaram posse os primeiros notários liberais. Cinco dias depois foi eleito o actual Governo PS. E a partir daí a política por que se tem enveredado retoma a de Oliveira Salazar. Aquilo que se está a fazer é uma renacionalização ou uma contra-reforma do notariado.

Não há diálogo entre a Ordem dos Notários e este Executivo?

Tem havido o diálogo possível. Fui eleita a 24 de Novembro (de 2008), dia 13 de Janeiro reuni com o ministro da Justiça e com o secretário de Estado. As duas questões fulcrais foram, primeiro, denunciar as questões que implicavam a segurança jurídica e propor alternativas, e a outra perceber o que é que o ministério espera dos notários enquanto agentes da Justiça.

Quais foram as respostas ?

Em relação à segurança jurídica foi "se os portugueses tiverem algum problema de segurança dirigem-se às "instâncias devidas" - os tribunais. Em relação ao que se espera dos notários " que cumpram a Lei".

CM - domingo

 

publicado por luzdequeijas às 15:33
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O MAU EXEMPLO DE SÓCRATES !!!!!!

 

Entrevista com Medina Carreira
'Isto parece o Estado Novo'
Depois do caso TVI, Medina Carreira sente-se no estado novo, de Salazar e Caetano. Num novo livro, arrasa a classe política e dá as suas soluções para 'endireitar o País'. Dêem-lhe hora e meia de televisão, em canal aberto, que ele promete 'virar muita gente do avesso'...  
Filipe Luís
10:40 Quinta-feira, 10 de Set de 2009
 
Medina Carreira
José Carlos Carvalho

Aos 78 anos, Henrique Medina Carreira é um dos mais lúcidos observadores da realidade portuguesa. Como consegue manter o cérebro tão oxigenado? "Trabalhando, lendo, escrevendo e zaragateando", responde. Ora aí está uma receita original de um neto de um democrata republicano opositor de Salazar - Jacinto Medina - e filho de um historiador, António Barbosa Carreira. Tanto o pai como a mãe Carmen, eram de Cabo Verde e Henrique viveu a sua infância na Guiné-Bissau. Bacharel em Engenharia Mecânica, advogado, professor, considera-se "um jurista que sabe fazer contas". É um dissidente do PS, tendo sido ministro das Finanças no I Governo Constitucional, liderado por Mário Soares. E, sob a forma de uma longa entrevista, assina, com o jornalista Eduardo Dâmaso, o livro Portugal que futuro - o tempo das mudanças inadiáveis, a lançar no próximo dia 14, e onde é tão cáustico sobre o estado do País e tão cruel para com a classe política como nas célebres entrevistas na SIC Notícias.

Nasceu em Bissau. Os seus pais viviam lá?
Sim. Ambos eram de Cabo Verde, o meu pai da Ilha do Fogo, a minha mãe da Brava. Conheceram-se e casaram lá. Fiz a instrução primária em Bissau.

Manteve alguma espécie de ligação á Guiné? Tem boas recordações?Excelentes recordações. Mas não mantive a ligação. Voltei lá aos 20 anos, depois de ter saído do Instituto dos Pupilos do Exército. Um ano e tal. Depois voltei, para ficar.

Como recorda a Guiné?
Uma terra excelente, onde se vivia com grande tranquilidade. Na escola andávamos todos juntos, brancos, pretos, descalços, calçados... Aliás poucos tinham sapatos. Dez anos muito bons.

Veio para Lisboa aos 10 anos, portanto.
Sim e entrei para os Pupilos, onde estive nove anos, interno. Fiz lá dois cursos, o curso Industrial e o curso médio de Engenharia.

A vida militar nunca o seduziu?
Vida militar era a que nós tínhamos...

Parece que era um bom jogador de futebol...
Sim, jogava futebol. Era guarda-redes. Jogava futebol no Inverno, remava na Pirmavera e fazia atletismo no verão. Sempre a praticar desporto.

Tem algum clube da sua preferência?
Sou benfiquista. Era o sócio 15148. Mas deixei de ser sócio, depois de me aborrecer com aquelas má-criações indecorosas... mandei-os à fava!

Gosta de ler, para além da área da Política e da Economia?
Já não leio ficção. Mas gosto muito de biografias. Estou agora a ler o último livro do Vasco Pulido Valente, Portugal - ensaios de História e de Política e um da Fátima Bonifácio. Biografias e politiquice. Mas poucos jornais...

Não tem netos...
Não, mas tenho pena. Às vezes sinto falta de um, aqui, às cavalitas...

Mas atendendo ao que diz do País, não é muito prudente pôr uma criança neste mundo...
Se os pais tiverem juízo, vale a pena. Eu, se fosse pai, tentaria que o meu filho aprendesse qualquer coisa, nem que fosse para sapateiro. E que falasse bem Inglês e uma das línguas que farão falta no futuro: russo, chinês ou árabe. Toda a influência do mundo vai passar para esses países.

O senhor dá a ideia de ser uma pessoa disciplinada e disciplinadora. Tem a ver com essa sua formação, nos Pupilos?
Tem a ver com o meu pai, que era um educador a sério, exigente. A escola militar terá tido a sua influência mas eu sou também um homem de ordem. Tenho muita ordem na cabeça e pouca ordem nas mãos...

Entretanto, saiu, foi à Guiné e voltou. Veio para Portugal fazer o quê?
A escolha era entre ir para o Técnico ou não. Como não me apetecia, estava mais virado para as questões sociais, queria ir para Economia. Mas não tinha forma de ir, porque era da área de engenharia. E como admitia ter de fazer uma parte dos estudos a trabalhar, inclinei-me para Direito, que era mais compatível. Só que, vindo do ramo de Engenharia, não dava para ir para Direito. (Fazia confusão ao dr. Salazar...) Andei então para trás. Fui a Coimbra fazer um curso de Ciências Pedagógicas (CP), que me permitia saltar para qualquer curso.

Quanto tempo?
Um ano, cinco cadeiras. Mas saú então um decreto a dizer que os de CP não podiam, afinal, inscrever-se em qualquer curso...

E o que fez?
Fui ao Ministério da Educação e arranjei logo uma questiúncula. Estava lá um padre, que foi atendido primeiro do que eu, não achei bem, enfim...

Tem alguma crença religiosa?
Não, sou agnóstico. Já o meu pai era. A minha mãe é que era católica.

Voltando ao Ministério da Educação...
Disseram-me que tinha de fazer o liceu todo, se quisesse ir para Direito. Bom, foi um regateio. Eu que já dava aulas de matemática ao 5.° ano, não fazia sentido. Só me dispensaram do 1.° ciclo. Veja lá a diferença: não era como hoje, que é assim: "Tome lá um diploma e um abraço do primeiro-ministro, você é um tipo bestial..." Bem, matriculei-me e fiz o liceu. Ao mesmo tempo que trabalhava no Barreiro. Fiz a secção de Letras do 5.°, num ano, de Ciências, no outro e a alínea de Direito no terceiro.

Casou com que idade?
Com 23 anos. Acabei o tal liceu aos 26 anos, no Liceu Camões. Dava aulas, fui empregado de escritório e técnico fabril.

No Barreiro...
No Barreiro. Era chefe do sector da produção de aço.

Para isso tinha de ter ordem nas mãos...
Para desenho e essas coisas tive sempre muito jeito. Finalmente, acabei Direito com 31 anos, comecei a advogar, etc..

Mas ainda foi para o ISEG.
Sim, o então ISE, para tirar Economia. Mas já era advogado, tinha muito trabalho e acabei por não completar.

Herdou do seu pai, que foi historiador, o sentido da História, na sua observação do País?
Herdei, sobretudo, o sentido do rigor, da disciplina, da honra, da fidelidade à palavra e o desinteresse pelo dinheiro. A coisa que me custa mais é discutir dinheiro.

Que percepção é que tinha, em jovem adulto, do Estado Novo?
A República teve de chamar o Salazar. Tinha de ser aquele ou outro qualquer. Até 1945 não era fácil ter feito muito melhor. Mas, a partir da guerra, percebi que o Salazar estava fora do tempo.

Mas já tinha alguma vocação, ou actividade política?
Actividade, não. Mas sempre tive muito interesse pela política. Enfim, estive na greve de 1962, embora mais velho que os meus colegas.

Com 27 anos, como viu a candidatura de Humberto Delgado?
Viu-se que o regime ia descambar. Mas o desmoronamento foi em 1960, 1961. E eu vejo hoje Portugal a desmoronar-se de forma parecida: sem norte, sem chefia esclarecida, sem elasticidade, sem capacidade de adaptação... Sinto hoje um Portugal tão trémulo como nos últimos dez anos do Estado Novo.

O 25 de Abril apanha-o com 42 anos. E motiva a sua intervenção política?Eu entrei para o PS antes do 25 de Abril, pela mão do meu colega e amigo José Magalhães Godinho, em 1973. Já conhecia o Mário Soares. Havia, na Baixa, um restaurante, com uma mesa sempre reservada para os advogados, e parávamos lá os que não concordavam com o regime. E foi lá que conheci o Soares. Voltei a vê-lo quando o fui esperar a Santa Apolónia, incógnito, no meio de milhares de pessoas,.

Mas o senhor alguma vez foi socialista? Quem o ouve hoje...
Aquele socialismo, que era viável naquele tempo, não é viável hoje. Esse é que é o problema. Hoje, é uma burla.

Entrou, então, no VI Governo provisório, de Pinheiro de Azevedo, para sub-secretário de Estado do Orçamento. Num período completamente convulsivo...
Eu entrei em Outubro, a pedido do Salgado Zenha, que não tinha ninguém para tratar dos impostos...

Zenha que era o seu ministro das Finanças, apesar de ter dito que não percebia nada de Finanças...
Não percebia nada daquilo, coitado, mas tinha uma boa cabeça. E era um homem honrado. E tinha uma grande equipa. O Artur Santos Silva, o Vítor Constâncio, o António Sousa Gomes, o Sousa Franco, a Manuela Morgado... A equipa de ouro, como se chamava. Fui eu - ninguém sabe, mas já agora, conto-lhe - quem propôs cadeia para a fraude fiscal. Que não havia.

E quantas pessoas foram presas até hoje?
(Risos) Talvez um desgraçado, um tal Viola, ou lá quem foi, por descuido. A partir desse momento eu percebi que isto não vai longe. Nunca irá para a cadeia nenhum trafulha por razões fiscais...

E como encontrou o Ministério das Finanças, naquela época?
A primeira vez que lá entrei era só gente, muita gente nos corredores, uma grande confusão... À porta do ministro havia uma espécie de caixote de sabão, com uma máquina de café. Um contínuo numa secretária de torcidos e tremidos, um tampo de vidro todo partido e, em cima, as imagens de umas senhoras ligeiramente despidas... Foi o meu baptismo.

No I Governo de Mário Soares, vai a ministro.
Um dia, o Zenha manda-me chamar. No gabinete dele estava o Soares. 'Você não quer ir almoçar connosco?' Fomos a uma tasquinha, em Belém, eu, o Sousa Gomes, o Zenha e o Soares. Eu estava a arrumar a minha trouxa para abandonar o ministério, tinha havido eleições ia formar-se o I Governo Constitucional. O almoço era para me convidarem para ir para ministro das Finanças. Olhe, o meu pai não gostava de política. A minha mulher via isto com muito maus olhos. Mas aquilo da política era, na altura, uma espécie de serviço militar obrigatório. E lá aceitei. Até hoje, ainda perco dinheiro com a política!

Ficou como tendo sido o artífice da negociação com o FMI...
Mas não é verdade. Quem esteve nisso foi depois o Vítor Constâncio e o Silva Lopes. Eu nem concordava com o acordo com o FMI. Aliás, vi logo que estava mal no Governo, porque não conseguia fazer a minha política, ninguém concordava comigo.

Mais tarde, Soares teve de dar carta branca ao Ernâni Lopes...
Pois, mas aí, o Soares já era outro, já tinha percebido a importância das finanças e estava apertado... E o Ernâni fez um grande lugar.

O senhor sai do PS em 1978...
Sim, em ruptura contra o chumbo, na AR, do Governo do Nobre da Costa. Depois, por influência do Mário Soares e do Almeida Santos, voltei, em 1983. Mas saí de novo, em 2000, ou 2001, por causa daquela trafulhice da reforma do património, no tempo do Guterres. Percebi que aquele partido era dirigido por gente sem palavra e eu não me dou com gente sem palavra.

Como se vê nas suas intervenções, e neste novo livro, continua zangado - e um pessimista inveterado.
Sou um pessimista sob condição. Se continuarmos com estas instituições a funcionar tal como estão, os dirigentes políticos que para aí andam e mais o seus acólitos, que vivem da política, eu sou um imenso pessimista.

Mas como não se vê grande alternativa é mesmo um...
...Pessimista! Mas imagine que aparece uma pessoa, com uma ideia política...

Um homem providencial?
Deus me livre! Não, um homem preparado...

Ou uma mulher...
Ou uma mulher, claro. Se calhar, até prefiro uma mulher. Mas que tenha uma profissão e preparação. O mal é que grande parte dos nossos políticos não tem preparação.

Os políticos profissionais também estão no poder noutros países da União, que estão melhor que nós...
Sim, é essa a diferença. Nós somos mais pobres e estamos a ficar ainda mais pobres, em relação à Europa.

Mas mais ricos do que éramos antes, não?
Trinta anos depois, tínhamos de estar um bocadinho, com qualquer regime, até com o Salazar. Mas a verdade é que nos abrimos à Europa como tínhamos de abrir, fizemos algumas coisas meritórias, mas há muito da nossa vida que é uma aparência. Daqui a cinco anos, o meu amigo pode estar a dever, sem dar por isso, 42 mil euros ao estrangeiro, quando, em 2000, devia 4 mil. Há uma parte da nossa vida que é ficção.

Mas todos os países estão endividados... Qual é o endividamento dos EUA?
Não compare. Os EUA têm moeda própria e, logo aí, têm um instrumento...

Mas o nosso problema foi a adesão ao Euro?
Nada disso, eu concordei com a adesão. Mas isso introduziu um grau de rigidez na nossa competitividade que nos está a matar.

Então foi mau...
Não foi mau. Teríamos é de fazer coisas que não fizemos, depois da adesão. Aderimos bem. Mas temos vindo competitividade, que é a capacidade de vender os nossos produtos. Dantes, disfarçava-se com o facto de termos uma moeda própria. Fazia-se a desvalorização. Lembro-me de uma sexta-feira, era eu ministro das Finanças, fui à RTP anunciar uma desvalorização de 15 por cento. Na segunda-feira seguinte, aquilo que comprávamos ficou 15% mais caro. E o que vendíamos, 15% mais barato. Ao perder o instrumento de manobra cambial introduzimos uma rigidez a que os políticos não ligaram suficientemente.  Diz que eu estou pessimista? Olhe, no outro dia, depois de ter ido à SIC, houve um grande economista que me ligou e me disse: "A única coisa em que discordo de si é que eu estou um bocado mais preocupado..."

Mas o senhor já fazia previsões catastróficas há dez ou 15 anos. Nesta altura Portugal já não devia existir. O que correu menos mal?Catastróficas, não! O que eu digo - e se calhar, essa mensagem não passa - não é para "amanhã". A sociedade portuguesa está viciada em falar "ontem" para "amanhã". Ora, a direcção que o nosso País leva não se mede entre dois centímetros, mas em dois metros. E se vir como estávamos em 2000 e como estaremos em 2010, verá. A longo prazo, anda não errei nada! Em 1995 escrevi um livro sobre políticas sociais. E disse que era absolutamente necessária uma reforma da Segurança Social antes do séc XXI. Ela só se fez agora, em 2006... Este ministro fazia parte da equipa que engonhou aquilo tudo. Disseram ao Guterres que isto estava garantido até ao fim do séc. XXI! Quem percebe isto dez anos depois, não deve ser ministro!

Mas olhe que os economistas falham muito nas suas previsões. Viu-se na crise e está a ver-se nas previsões sobre a retoma...
O problema é diferente. Temos de olhar para os gráficos. Para a evolução da nossa Economia. A tendência de estagnação e empobrecimento. É perante esta tendência que eu digo "cuidado". Porque, ao mesmo tempo que temos uma economia menos produtiva, temos um estado que exige cada vez mais meios para sustentar os seus compromissos sociais! E a despesa social está a crescer três vezes mais do que a Economia!

Mas num país em que as pessoas já passam tantas dificuldades, podemos prescindir das despesas sociais do Estado? Não seria ainda pior, para as pessoas?
Mas isso não serve de nada! O senhor não pode fazer política social com dinheiro emprestado!

Mas o senhor, que já critica tanto os serviços públicos, o que diria se o Estado fechasse ainda mais a torneira?
Eu não critico os serviço públicos por uma questão de falta de dinheiro. Critico, por exemplo a Educação, que é uma vergonha e um crime que os políticos estão a cometer. Critico o funcionamento da Justiça. A burocracia.

Mas melhorou  um pouco... hoje podemos pagar os nossos impostos pela internet, por exemplo... Não podemos estar sempre a dizer mal de tudo...
Não quero subestimar essas coisas! Isso é óptimo! É um salto qualitativo dos serviços públicos! Mas isso não tem a ver com o sistema  fiscal, que  não está melhor. Está cada vez pior. Nesta área, o sistema legal está péssimo. O de execução melhorou muito, graças ao Paulo Macedo [ex-director-geral dos Impostos]. Mas o dos tribunais está, também, péssimo. As minhas críticas são de estrutura.

Se lhe pedissem que lhe salvasse as Finanças do País, faria um discurso similar ao de Salazar, quando lhe pediram o mesmo? É que o diagnóstico que faz do estado do País é idêntico ao que ele fazia...
Há uma parte do diagnóstico que é parecido. Nós chegamos a um ponto em que gastamos muito mais do que aquilo que fazemos. O contexto do Salazar era muito próprio. Quando foi convidado, a primeira vez, esteve cá cinco dias. Percebeu quem era aquela gente. Mas em 1928 estávamos estrangulados. E o Salazar vinha escrevendo que isto só tinha uma solução, mexer no Orçamento. Com os empréstimos externos cortados, tiveram de ir buscá-lo. Portanto, isto dá-nos uma lição: ou percebemos a tempo a nossa doença, ou um dia teremos um Salazar.

Então, é de uma pessoa dessas que está à espera.
Não, não estou à espera. É verdade que ele, entre 1928 e 1945, tirando as tropelias politiqueiras, foi o tipo de que o País precisou. Mas a desgraça recomeça em 1945. E, a partir de 1960, foi o fim. Nós, hoje, para mantermos uma política orçamental, mantendo as despesas sociais, temos de arranjar outra economia. E temos de reduzir as despesas.

Despesas sociais?
Inevitavelmente, algumas. Só o dinheiro que a malta recebe do Estado leva 78% do bolo... A única coisa que podemos fazer é fazer com que a Economia dê mais dinheiro. Senão, temos de reduzir despesas, a doer.

Compara muito estes tempos com o estertor final da monarquia. Em que havia, se descontarmos a efémera ditadura de João Franco, dois partidos, esgotados e corruptos, que se alternavam no Poder - os progressistas e os regeneradores. Como o PS e o PSD de hoje?
Esta democracia não funciona. Os partidos fecharam-se porque não querem gente de qualidade lá dentro.

Ou é a gente de qualidade que não quer ir para os partidos?
Talvez, também. Mas é mais provável a primeira hipótese. Os partidos tomaram conta do dinheirito e as pessoas lá dentro esgatanharam-se para disputar a mesa do Orçamento. E o pessoal de qualidade está a governar-se por fora. O que tem a ver com as grandes obras que este Governo quer fazer, para dar dinheiro a ganhar a alguém. Estes projectos são criminosos.

O TGV, o novo aeroporto...
Todas essas porcarias! Não são absolutamente essenciais, em primeiro lugar. E precisamos é de um Governo que crie as condições para atrair investimento estrangeiro e interno.

Mas um País sem produtos naturais, petróleo, diamantes, etc., o que deve fazer para enriquecer? Que clusters deve explorar?
Não me interessam os clusters. Preciso é de ter um conjunto de condições que atraiam investimentos. externos e internos.

Os internos... enfim, há quem diga que os nossos empresários são tão fracos como o próprio país...
Costumamos dizer quer os empresários são sempre incompetentes, os advogados uns gatunos, etc... Tudo isso tem uma parcela de verdade, todos nós temos uma certa rasquice incorporada... Temos que viver com ela. Mas não estamos cingidos aos empresários nacionais. Temos é de arranjar condições para que quem queira investir, invista. Essa coisa dos clusters é tudo conversa. Numa economia de mercado é o investidor que escolhe.

Mas num País sem recursos, o Estado tem de revelar alguma imaginação para estimular isso...
O Estado tem de ter caco: os tribunais a funcionar bem e impedir que só haja imbecis a sair da escola. Isto é que são funções do Estado. A sua é escrever, a minha papaguear e a dos empresários investir! E eles investirão, se ganharem dinheiro. Ora, com o sistema de Justiça, a funcionar como funciona, o sistema fiscal também, e a corrupção a alastrar, ninguém vem para cá. Se o Estado fizer isto bem feito - e não é pouco - já actuará bem.

Mas a deslocalização do investimento não afecta só Portugal. Também afecta os nossos parceiros, onde há mais protecção aos trabalhadores.
Os governos têm de dizer: 'Meus senhores, ou querem os empregos e passam a ganhar menos, ou querem mais dinheiro e não há tantos empregos'. As pessoas podem optar - e a democracia é isto. O País pode dizer: ' Ah, então antes queremos ser pobrezinhos, enrascados, passar o tempo na praia a apanhar sol' e tal. Pronto, então tudo bem. Ou então as pessoas querem viver melhor - e a malta quer viver melhor, coitada! E com toda a legitimidade.

Há uma ideia sua, neste livro, em que lembra que outros, na Ásia, ganham menos, não têm contratos vinculativos nem poder reivindicativo, nem são defendidos por organizações sindicais. E o senhor acha isto bem?
Eu não acho bem!

Mas quer que se faça igual!
Não. O que eu digo é que se o senhor não tiver nada, nenhum trabalho e, portanto, nenhum rendimento, como é que vive?

Temos de optar pelo mal menor?
O que eu digo é que as pessoas, ou o Governo, não fazem a mínima ideia do mundo em que vivem.

Mas uma das soluções é pôr o País a funcionar, em termos laborais, como a Ásia...
Não é como a Ásia! Os outros países da Europa funcionam!

Mas estão com problemas similares aos nossos, desse ponto de vista do emprego...
Mas já viu populações ricas num país pobre, que não produz? Isso é que nunca existe.

E nos programas eleitorais, viu alguma proposta que o entusiasmasse?
Não. Os programas eleitorais, com a dimensão que têm, são uma falcatrua.

O do PSD é mais sintético.
Está bem, mas tenho ouvido o que a dra. Manuela Ferreira Leite tem dito e chega-me. Os programas são uma burla. Feitos para ninguém ler. São como as apólices de seguro: feitos para o eleitor nunca ter razão. Estão a fazer do pagode idiotas chapados.

Mas o CDS propõe baixa de impostos, o PSD quer acabar com o pagamento especial por conta... coisas que o senhor também defende.
O CDS não percebeu que diminuindo os impostos, o Estado tem um défice maior.

Mas o senhor também defende essa baixa, neste livro.
Mas quando for viável.

Mas isso é o que diz a líder do PSD!
Está bem. Mas neste momento não é possível nem vai ser tão cedo.

Nem para atrair o tal investimento estrangeiro?
Isso é outra coisa. Se fizermos as contas e tivermos a certeza de que resulta, então sim, é um toma lá dá cá. Mas dar borlas para depois eles não virem para cá, isso não. Se a Economia não mudar, os problemas financeiros agravam-se, os problemas sociais também e os políticos. A economia é o suspensório.

O senhor preconiza um governo de iniciativa presidencial com dirigentes que venham das profissões...
... Ou dos partidos.

Mas isso é fazer tábua rasa de eleições.
Não é. Claro que os partidos teriam de concordar com esta solução transitória, para poderem fazer uma limpeza, renovar-se. A ideia era atirar para outra entidade a solução que os partidos não encontram.

Mas tanto Guterres como Sócrates foram buscar independentes e pessoas vindas, por exemplo da Academia.
Essas coisas, normalmente, são para apanhar uns oportunistas. Têm sido uns pára-quedistas.

Mas veja o prof. Sousa Franco, por exemplo. Um académico, que não era aparatchik de nenhum partido. Ou no Governo Sócrates, que também teve figuras com este perfil. E as coisas não mudaram muito...
Veja: no Governo Sócrates, o Campos e Cunha saiu quatro meses depois. Porquê?

Mas como avalia o desempenho do seu sucessor, Teixeira dos Santos?Avaliei positivamente até ao momento, há um ano e meio, dois anos, em que ele também começou a ser politiqueiro.

Mas um Governo de iniciativa presidencial tem mesmo pernas para andar?Não. Mas o que quero dizer é uma coisa parecida, alguém com o consenso do PS e do PSD.

Um Bloco Central sem Bloco Central?
Exactamente. Alguém a quem se confira um mandato de confiança.

É quase um concurso público e a melhor oferta governava o País...
Não, era dar a possibilidade de os partidos terem quatro ou cinco anos para se arrumarem e correrem com a escumalha que para lá anda.

E se o País sair ingovernável das eleições? Cavaco - que o senhor apoiou - não deverá ter alternativas em cima da mesa?
O que eu sei é que se nenhum partido tiver maioria, entramos num caminho em que o dinheiro que vem lá de fora vai acabar. O primeiro solavanco que teremos, já na próxima legislatura, será um problema de crédito externo.

Mas se for tirar a um português de classe média o seu segundo carro, as férias em Cancoon e o pequeno-almoço fora todos os dias, porque ele que deve não sei quanto ao estrangeiro, como acha que ele lhe responde? Não dirá 'quero lá saber'?
Se me derem uma hora e meia em televisão, em canal aberto, garanto que viro muita gente do avesso. Basta começar a falar na qualidade da educação e de onde isso nos levará.

Mas, no seu tempo, a Educação tinha melhor qualidade? Com meio país analfabeto? E se tinha, como chegámos à situação actual?
Lá está você a confundir! Para as pessoas aprenderem não era preciso estarem lá todos! O abandono escolar, quando é feito por aqueles que não andam lá a aprender nada, é uma coisa boa! Nem gastam dinheiro à gente nem chateiam os outros! Esta ideia imbecil da escola inclusiva serve para depositar dentro de quatro paredes uns tipos! Para que o eng.° Sócrates e a Maria de Lurdes Rodrigues lhes passem, depois, um papelucho! Um tipo com cabeça devia perguntar, olhando para o papelucho: 'E isto serve para limpar o quê?'

Mas exagera um bocadinho. No seu tempo, em que a escola era tão "boa", havia 30 ou 40% de analfabetos. Hoje não há uma criança que não saiba aceder à internet. Não acha que melhorámos?
Se a criança souber ler, escrever, ler, contar, pensar, expor, tudo bem. O Magalhães vai morrer por si próprio. As crianças escangalham aquilo tudo rapidamente ou vendem-no na Feira da  Ladra...

Mas os paradigmas do conhecimento mudaram, em relação ao seu tempo. É melhor ter computador do que não ter...
Sim, mas as coisas têm o seu tempo. Eu prefiro que eles estudem a tabuada. O problema é que isto é dirigido por gente que apanhou uns diplomas. Se tivessem estudado 30 anos, como eu estudei... Esta gente, a Lurdes Rodrigues, o Sócrates, etc., são do tempo do diploma fácil... É como as Novas Oportunidades, uma trafulice que ptretende dar em seis meses formação que só pode adquirir-se em três anos. Os patrões não vão engolir isso, quando se tratar de empregar as pessoas. Os asiáticos estão a progredir porque exigem muito mais do sistema educativo.

Mas alguma vez tivemos tanta gente qualificada como hoje, em Portugal?As elites são mais qualificadas do que no meu tempo. Mas o resto é muito pior. Eu deixei de ensinar, porque era um horror. Um dia encontrei um moço a quem perguntei: 'Mas, afinal, quando é que se vai embora? Quanto exames já fez comigo?' 'Fiz dez', disse ele. Quem quer estudar deve estudar. Quem não quer, mais vale fazer outra coisa. O que critico, no ensino inclusivo, é não dar alternativas na saída profissional, para quem não tem capacidade para chegar à universidade.

Falou das eleites. No livro acusa os banqueiros, que se supunham fiáveis, de se mostrarem indignos de confiança. E aponta o dedo ao País. Mas isto não sucedeu, ainda com maior acuidade, nos outros países?
Sabe que o Madoff já está atrás das grades. E os EUA são os EUA. E eles, enquanto tiverem uma moeda que é aceite em todo o mundo...

Nós também temos...
Não é bem nossa. Nós somos uns penduras que estamos lá. Mas os EUA têm a nota verde. Enquanto a tiverem, e o potencial de riqueza que têm, não tenha pena deles. Mas essa história dos banqueiros é completamente chocante. Eu não sou contra as altas remunerações para quem, realmente produz em conformidade. Mas, tirando um ou outro, os que estão na alta finança, e que vêm, muitas vezes, dos partidos, são uns aselhas como os outros. E estas pessoas ganhavam milhões por serem gestores geniais! E sérios!

Neste livro, o senhor decreta o fim da social-democracia e do Estado social.
Eu não decreto. A realidade é que decretou. Não há democracia válida se os países não tiverem sustentabilidade económica. Acha que temos uma democracia a sério? Olhe, eu queria uma democracia como esta: o senhor Olmert, primeiro-ministro de Israel, foi acusado de se ter abotoado com uns dinheiros. Vai ser julgado. O presidente da República envolveu-se num escândalo sexual. Foi despejado. O senhor Nixon fez aquela pantominice do Watergate e foi-se embora. Uma democracia tem de ter um sistema judicial que funcione. E em Portugal? É o Freeport, são os sobreiros, os submarinos, os bancos... Tudo! Em Portugal, o Poder não quer que a justiça funcione. porque isso lhe trará dissabores.

Mas voltemos ao Estado social e à social-democracia...
A social-democracia tenta igualar o mais possível a dstribuição de riqueza e desenvolver um conjunto de mecanismos que protege as pessoas em dificuldades. Foi um óptimo sistema enquanto houve dinheiro. E havia poucos reformados, e os estados tinham política económica. Agora, os estados receberam o passivo das políticas sociais, mas não os aspectos positivos: riqueza, pleno emprego, etc.. Se desapareceram os alicerces do Estado social, este passou a ser ficção. Estamos a fingir. Ou os políticos social-democratas repõem a economia, ou nada feito.

Mas o senhor profere estas afirmações numa altura em que o neo-liberalismo falhou mais clamorosamente e as ideias do socialismo democrático parecem regressar...
O que se passou foi o abuso da liberdade contratual.

Por ineficácia do Estado como regulador...
Exactamente! E eu não sou nada contra a intervenção do Estado! Mas a razão por que esta crise não me preocupou tanto como à maior parte das pessoas, foi porque, em 1929, os estados ficaram quietos. Desta vez, agiram.

Mas agiram num sentido mais esquerdizante...
Fizeram o que tiveram de fazer.

O que nos remete para o regresso ao papel do Estado social...
Pois, mas isso é um regresso de um instrumento da social democracia, não da social-democracia.

Mas o senhor professor não indica, neste livro, uma alternativa válida a esse sistema de Estado social a que as pessoas se habituaram a viver.
Não há ainda alternativa. Estamos a caminhar para qualquer coisa que ainda não é bem definida, tal como a internacionalização da Economia não é ainda clara. Estamos numa nublosa e ninguém sabe qual é a ideologia que vem a seguir. O que eu digo é que terá de ser conforme as novas circunstâncias.

À luz destas reflexões, o que pensa das políticas de Barack Obama?
Eu sou suspeito porque tenho por ele grande admiração.

Ele está a gastar mais com políticas sociais.
Mas eu estou de acordo com ele. Nomeadamente no que diz respeito á reforma na Saúde.

Mas então está a entrar em contradição com as suas próprias convicções...
Não. Nós temos é de ter um Estado social de dimensão conforme com a Economia. E os EUA têm ainda muito poucos encargos sociais e uma carga fiscal muito baixa. Em Portugal, temos de talhar o fato a partir daquilo que a Economia render. Mas temos de ter um Serviço Nacional de Saúde e Educação pública de qualidade.

Diz, no, livro, que entrámos no período de maior decadência depois do 25 de Abril. Mais do que no PREC ou os tempos de quase banca rota do início da década de 80?!
São contextos diferentes. Agora estamos em velocidade de cruzeiro, e não sob perturbações políticas decorrentes da revolução. E é com ese critério que eu defendo essa tese.

O que achou desta polémica sobre a TVI?
Senti-me a viver no Estado Novo. Não me lembro de nada tão estranho, em democracia. Primeiro tentam comprar a estação. Depois desistem. Depois correm com um tipo. Depois alguém telefona de Espanha... Bem, eu, como desconfiei sempre do Estado Novo, também desconfio disto.

O senhor professor vai votar?
Não sei, é uma angústia que tenho. Ainda não decidi nada. Mas estou com muito medo dos próximos quatro anos.

 

 

publicado por luzdequeijas às 15:15
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A MISTIFICAÇÃO SOCIALISTA

 

” (…) O sistema de saúde português está entre os piores da Europa. Tempos de espera elevados e falta de acesso rápido ao médico de família atiram Portugal para o 25.º lugar entre 33 países europeus. O melhor exemplo é a Holanda (…) “.

 

(Ver também a notícia do Público)

 

Comentário : Nada disto admira. Temos uma Ministra da Saúde que nem sabia o montante da dívida da saúde, do seu ministério ! Mas, passou largos meses aos microfones, enumerando um a um os casos de pessoas atingidas com a Gripe A. Com isso, criou tal alarmismo que, disparou o pânico, quando a gripe normal é muito mais perigosa !!!!

 

Arquivado em: Diversos — Rodrigo Adão da Fonseca @ 11:44 
É PENA QUE ESTES CASOS SÓ VEJAM A LUZ DO DIA NESTA ALTURA, PORQUE MOSTRAM BEM O QUE FOI A MISTIFICAÇÃO SOCIALISTA AO LONGO DA CAMPANHA !

publicado por luzdequeijas às 14:46
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SAI SEMPRE AO MESMO ....

NESTE PAÍS DE GENTE "CANHOTA" MAS COM CANETA AFIADA PARA "CASOS" E COISAS DE SOMENOS, RARAMENTE VÊEM AQUILO QUE NO ESTRANGEIRO PUBLICAM. O PARTIDO SOCIALISTA AGRADECE, RECONHECIDO........ 

Relatório

Sistema Nacional de Saúde mal classificado por organização europeia de consumidores 

29.09.2009 - 10h11 Alexandra Campos

Portugal tem um dos piores sistemas de saúde da Europa, concluiu a Health Consumer Powerhouse (HCP), uma organização sueca que desde 2005 constrói um índice a partir da avaliação da informação fornecida aos doentes, das taxas de mortalidade e de uma série de outros indicadores. A organização diz que o seu objectivo é "tentar medir e avaliar o desempenho dos sistemas de saúde do ponto de vista do consumidor".
No relatório de 2009 - que inclui a avaliação de 33 países e ontem foi divulgado em Bruxelas -, Portugal surge no fim da tabela, no 25.º lugar, à frente apenas de países como a Polónia, Malta, Eslováquia, Lituânia, Albânia, Roménia e Bulgária. Mas a má classificação nacional neste ranking - que tem desencadeado controvérsia desde que foi criado - não é propriamente novidade. Depois de em 2006 ter surgido em 16.º lugar, no ano seguinte Portugal baixou para a 19.ª posição e em 2008 caiu para a 26.ª.

Este ano até houve uma ligeira melhoria, mas nem isso terá sido suficiente para convencer os autores do estudo, que se mostram muito críticos relativamente ao desempenho do sistema português. Com 574 pontos em mil possíveis, Portugal tem "um desempenho absolutamente insuficiente", consideram, numa nota ontem enviada à imprensa.

"Desde que começámos as nossas comparações há cinco anos, Portugal tem-se mantido em estagnação em relação a outros sistemas de cuidados de saúde que têm melhorado", defende Arne Björnberg, responsável pelo índice. "É um país que necessita de uma profunda reforma dos cuidados de saúde. Portugal tem o desempenho mais ineficaz da Europa Ocidental. Esta situação difícil poderá até piorar com a crise financeira", avisa.

Ministério não comenta

O Ministério da Saúde recusou-se a comentar os resultados do relatório e os responsáveis por dois movimentos de utentes de saúde consideraram que estas conclusões não correspondem à realidade nacional ou são, no mínimo, exageradas. "Não tenho indicações de que estes indicadores estejam tão maus", diz Castro Henriques, do Movimento de Utentes dos Serviços de Saúde. "Rejeito essa classificação. Tomara muitos países do mundo terem um Serviço Nacional de Saúde como o nosso", corrobora Santos Cardoso, do Movimento de Utentes de Saúde. A HCP adverte também que é necessário interpretar estes dados com cautela, até porque há problemas na qualidade da informação trabalhada.

Seja como for, nem todos os indicadores são maus para Portugal, que tem boa nota graças à progressiva redução da mortalidade infantil e ao bom desempenho nos transplantes renais. Já no capítulo relativo ao direito dos utentes à informação, Portugal está mal classificado em quase todos indicadores: tem insuficiente no direito a uma segunda opinião médica, na consulta dos processos clínicos e nas informações sobre tratamentos fora do país. Nota negativa merece também o acesso a médico de família no próprio dia, tal como o acesso a médicos especialistas. A taxa de mortalidade associada a ataques cardíacos também nos empurra para os piores lugares do ranking. Relativamente aos gastos com a saúde, Portugal aparece em 18.º lugar (em paridade de poder de compra), com uma despesa anual per capita superior a dois mil dólares.

Comentário: Os nossos jornalistas e Agências de Informação, só abordam a título informativo, "casos", criados para iludirem a real miséria da Governação.

publicado por luzdequeijas às 14:41
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FENÓMENO ESTRANHO

TUDO SE DESCULPA A SÓCRATES E AO PS ! PORQUE SERÁ ? O POVO PORTUGUÊS, É MUITO ESTRANHO...

 

29 Setembro 2009 - 00h30

Heresias

Sócrates a prazo

O PS vai tentar governar sozinho. Mas é obrigado a fazer acordos parlamentares. Ninguém tem vontade de forçar novas Legislativas antes das Presidenciais (que sucederão em Janeiro de 2011) – ou seja, o próximo Governo tem mais de um ano e meio de intervalo antes que o partido(s) que escolheu como parceiro parlamentar o deixe cair.
Tudo indica que Paulo Portas terá o papel de fiscal governativo durante esse período. Com um Cavaco Silva politicamente quebrado e um José Sócrates num equilíbrio instável e perigoso com a ala esquerdista do seu eleitorado mas coagido a fazer cedências à direita, Portas tem, para já,o caminho aberto para tentar consolidar o crescimento do CDS. Pelo menos, enquantoo PSD permanecer neste teimoso estado de inércia política e mental.

Carlos Abreu Amorim, Jurista
publicado por luzdequeijas às 14:08
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" O CENTRÃO"

 

29 Setembro 2009 - 00h30
 

Dia a dia

Democracia e política

Para lá de quem ganhou e perdeu as eleições de domingo, uma coisa parece evidente: os eleitores votaram contra a bipolarização do sistema político no PS e no PSD, valorizando as margens à esquerda e à direita. A maior fragmentação parlamentar desenhada por este resultado significa uma valorização de pilares essenciais da democracia, como a abertura à negociação e ao diálogo, e um apelo a uma política plural, com mais arte na procura de consensos.
Este recado dos eleitores é para Sócrates e o PS mas não apenas para eles. O PSD, que vive na insustentável dependência da fulanização absoluta das lideranças, está a tornar-se um partido sem património político. O velho traço reformista desvaneceu-se. A identificação com o melhor dos portugueses já lá vai. Está a ficar apenas com pontos de contacto com o ‘pior dos portugueses’, a intriga, a inveja, a ambiguidade e duplicidade de valores.

Esse ‘centrão’ feito pelo PS e PSD que tem desenhado o Estado e o sistema político à sua imagem e semelhança foi fustigado por um resultado que tem implícito o reforço do protesto e da fiscalização. Convenhamos, de resto, que é cada vez mais saudável ser governado por alguém que tem de namorar com um parceiro – correndo o risco de uma zanga que deixe os podres a nu – do que por quem manda em tudo e nos esconde tudo.

Eduardo Dâmaso, Director-adjunto

publicado por luzdequeijas às 14:03
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Segunda-feira, 28 de Setembro de 2009

PIONOCRATES - PM RELATIVO

OS POLÍTICOS TÊM MEMÓRIA CURTA

 

publicado por luzdequeijas às 19:07
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VITÓRIA OU DERROTA ?

 

 

 

 
28 Setembro 2009 - 00h30

Crónica de...

Uma derrota com sabor a vitória

Tanta gente deu a derrota de Sócrates por adquirida, que a noite passada o PS pôde ser o primeiro partido em Portugal a comemorar uma vitória depois de perder muitos deputados e uma maioria absoluta.

A verdade é que ficou à frente. Retrospectivamente, este resultado deveria ter sido previsível. Por muitas razões: a crise deixou o Governo fazer de Pai de Natal durante um ano; o PSD nunca se entendeu sobre o que queria e quem queria; Sócrates esforçou-se na campanha; e – mais importante de todas – o PS soube evitar as reformas dolorosas (a administração pública, a justiça, etc.). Conhecem a história em que Sherlock Holmes resolve um caso ao reparar que o cão não ladrou? O mesmo se aplicou nestas eleições: ninguém ouviu os cães que não ladraram. Deu-se toda a importância aos 10% de desempregados, e não aos 90% de empregados que têm aproveitado os juros baixos.

Falou-se muito dos 100 mil professores, e não de todos os 700 mil funcionários que tiveram um aumento este ano. Mas, perguntarão, foi mesmo uma vitória? Houve logo quem tentasse ver o PS, sem maioria absoluta, despido de arrogância. Mas José Sócrates ficou à frente – e bem à frente do PSD –, o que não fará mal à sua auto-estima, e também com margem para jogar com outros partidos na Assembleia da República. Quem quiser 'influenciar a governação' terá de se entender com Sócrates. Para fazer o quê? Perguntem ao défice e ao endividamento externo – a esses é que ainda ninguém tirou a arrogância.

Rui Ramos, Historiador
publicado por luzdequeijas às 18:35
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UMA ANÁLISE A FRIO

28 Setembro 2009 - 00h30

Dia a dia

Anestesia social

Os números do desemprego atestam a dimensão da gigantesca crise que varreu Portugal. Os números oficiais contam mais de meio milhão, mas na verdade já serão perto de 650 mil.
Há ainda centenas de milhares de pessoas com emprego precário. Os jovens sub-30 são os principais afectados por este fenómeno, o dos eternos recibos verdes. Porém, a sociedade portuguesa vive aparentemente tranquila. Há várias razões para esta calma social, uma delas é a injecção de milhões em apoio social. E na classe média o principal factor de sossego é a histórica baixa das taxas de juro.  Com as taxas do mercado próximas de 1%, uma família com um empréstimo de 100 mil euros poupa 250 euros por mês face a 2008. Quem manteve o trabalho ou quem recebe pensões também viu o poder de compra aumentado com a baixa inflação.

O apoio social, os juros baixos e a inflação controlada  tiveram o efeito de anestesia social. Mas estas almofadas não duram para sempre. No próximo ano, continuará a haver mais desemprego e dezenas de milhares de pessoas vão perder o subsídio. Os juros vão continuar controlados por algum tempo, mas o dinheiro não ficará para sempre a saldos. O problema mais grave é a anémica economia: não é com décimas de crescimento do PIB que se cria empregos. Isto vai ficar ainda pior.

Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto
publicado por luzdequeijas às 15:52
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QUARTEL GENERAL EM ABRANTES

 

 

 

 
28 Setembro 2009 - 09h00

Estado do Sitio

Tudo como dantes

O partido do senhor presidente relativo do Conselho ganhou as eleições. Parabéns. Perdeu votos, perdeu deputados e perdeu a maldita maioria absoluta.

A vitória do partido do senhor presidente relativo do Conselho com maioria relativa não vai mudar nada neste sítio cada vez mais pobre, muito manhoso, cheio de mentirosos, recheado de larápios e obviamente cada vez mais mal frequentado. É natural que hoje muitos indígenas estejam com uma enorme ressaca. Professores, funcionários públicos, agricultores, desempregados sem qualquer subsídio, os novos pobres e os pobres envergonhados.

A economia está de rastos, o endividamento disparou, o défice das contas públicas vai atingir valores inimagináveis e o partido do senhor presidente relativo do Conselho já mostrou que é incapaz de resolver os problemas estruturais do sítio. Engane-se pois quem pensa que a perda da maioria absoluta irá provocar uma mudança de estilo e de políticas. Engane-se quem pensa que a perda de votos e deputados do partido do senhor presidente relativo do Conselho irá torná-lo mais dialogante, menos arrogante, menos autoritário, menos vingativo, mais amigo das liberdades.

O senhor presidente relativo do Conselho não muda de estilo e muito menos de carácter. Pior. Com maioria relativa na Assembleia da República irá entrar no jogo da chantagem com as forças políticas à esquerda e à direita na esperança de que alguém o derrube e provoque eleições antecipadas, o melhor caminho para recuperar a maioria absoluta de 2005. Com maioria relativa e com as forças políticas adversárias com medo de o derrubarem, o senhor presidente relativo do Conselho vai dedicar-se a outra tarefa que já marca a sua agenda política há mais de ano e meio.

Vai, obviamente, prosseguir com grande tenacidade a guerrilha contra o Presidente da República e, se puder, intensificá-la já com as  Presidenciais de 2011 no horizonte. O senhor presidente relativo do Conselho não vai descansar enquanto não conseguir uma maioria, um Governo e um Presidente. E como não costuma olhar a meios para atingir os seus fins, o sítio vai viver momentos cada vez mais asfixiantes. E quem lhe andou a fazer a vida negra nestes quatro anos e meio vai pagar com juros a ousadia.

O senhor presidente relativo do Conselho não esquece, não perdoa e gosta imenso de se vingar a preceito de quem ousa fazer-lhe frente. E assim o sítio lá vai cantando e rindo das suas desgraças.

António Ribeiro Ferreira, Jornalista
publicado por luzdequeijas às 15:47
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Domingo, 27 de Setembro de 2009

A ASFIXIA RELEVANTE

FIM DE FESTA:

As duas coisas mais relevantes da campanha foram:

1) A nobreza de MFL. Nunca mencionou os casos que envolveram Sócrates nos últimos anos. Parafraseando o meu amigo Pedro Caeiro (nos comentários aqui no blogue ao episódio da loira do PSD), Sócrates não teria durado um dia se estivéssemos nos EUA.

 

2) O nº 3 do CDS por Moura é cigano e foi preso por roubar palha

posted by FNV on 3:49 PM

publicado por luzdequeijas às 17:02
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É UMA REALIDADE !!!!!


(JPP)

 
NOTAS SOLTAS QUASE SEM TEMPO: FOI MESMO ASSIM


 

Apresento por este meio o meu veemente protesto.

A forma como a SIC abordou estas eleições, como acompanha e transmite as acções de campanha é, a todos os níveis, tendenciosa, deplorável, infame e atentatória aos elementares deveres de isenção.

Os jornalistas que acompanham as caravanas, que constroem as noticias e que as transmitem estão completamente comprometidos com o poder instituído. A isenção está totalmente arredada da vossa redacção.

Todas, mas todas, as reportagens da campanha do PSD são sempre compostas por incidentes, idosas a insultar a líder, escaramuças, gente que quer ver quem é o primeiro ministro, entrevistas patéticas sobre hipotéticas coligações, etc, etc. As imagens são sempre dos pequenos espaços, os comentários da jornalista sempre jocosos ou depreciativos. Repugnante!

Este comportamento contrasta com as reportagens do PS, sempre sem casos, sempre limpa de quaisquer incidentes, sempre com grandes planos e sempre, mas sempre, com comentários jornalísticos a enaltecer a ocasião.

É deplorável a falta de isenção.

(...)

(Ricardo Nuno Cotrim)
 

 

publicado por luzdequeijas às 16:45
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ESSA É A VERDADE SALAZARENTA


(JPP)

 
NOTAS SOLTAS QUASE SEM TEMPO: PERSEGUIÇÕES ÀS PESSOAS


 

Alvo: o director do Público. Como diz o Vasco Graça Moura:
Espera-se que a lição tenha escarmentado José Manuel Fernandes e que, para a próxima, ele não se esqueça de pedir autorização, livre-trânsito e passaporte ao Partido Socialista ou a algum dos seus responsáveis mais grados. Porque o respeitinho é muito bonito, este Governo é muito poderoso e quem se atreva a não bajular devidamente o PS leva nas trombas ou na carreira profissional…
 

publicado por luzdequeijas às 16:42
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A MAIORIA DOS JORNSALISTAS SÃO INCOMPETENTES E SOCIALISTAS

(JPP)

 
NOTAS SOLTAS QUASE SEM TEMPO:
QUANDO É CONNOSCO PERCEBEMOS MELHOR. COMO SERÁ COM OS OUTROS?



Esta "notícia" é uma completa invenção. Nunca disse nada disto, nem pouco, nem muito, nada. Senhor jornalista diga lá a sua fonte? Diga lá quando é que eu o disse, porque deve ter sido em público, não é?

Mas convém ficar registados outros exemplos de ignorância, negligência, ajustes de contas e má fé : a Anabela Neves da SIC a dizer que eu era o típico candidato "paraquedista", quando sou o único candidatos dos cinco principais partidos a viver no Distrito há mais de quinze anos. Será que nunca ouviu falar da Vila da Marmeleira, concelho de Rio Maior, Distrito de Santarém? A LUSA a apresentar-me como candidato à Câmara de Santarém, um exemplo de rigor. As confusões entre Torres Novas e Torres Vedras, outro exemplo de rigor. A ignorância sobre Alexandre Herculano, em cuja casa apresentei a candidatura. Etc., etc. Ainda não li a maioria dos jornais nos últimos quinze dias, mas não vão faltar outros exemplos.

Quando as asneiras e as invenções (o que é pior) são connosco, percebemos muito bem como as coisas se fazem. Como será com os outros?
publicado por luzdequeijas às 16:39
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A IRRESPONSABILIDADE SOCIALISTA

 

 

 O descalabro socialista

Arquivado em: Economia, Política, Portugal — André Azevedo Alves @ 16:56 
 O que interessa. Por Gabriel Silva.

- Desde 1999 o país tem vindo a ficar mais pobre, afastando-se da média de rendimento dos seus parceiros da União Europeia
- Todos os anos, a despesa corrente do Estado tem crescido, acima da taxa de inflação.
- A carga fiscal aumentou nos últimos anos.
- O endividamento público atingirá este anos os 85% do PIB e em 2010 passará dos 100%,
- O peso do Estado na economia é de 50%, tendência crescente há anos;
- Todos os anos, o peso das receitas extraordinárias do Estado (venda de património e antecipação de receitas futuras) foi superior a 1% do PIB;
- Dentro de 2 ou 3 anos, chegará ao orçamento de Estado o grosso da factura de compromissos assumidos ou prometidos assumir (tgv, aeroporto, scuts, parcerias, auto-estradas) com sério risco de bancarrota;

 

publicado por luzdequeijas às 16:32
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A CAMPANHA FOI CIRCO MONTADO PELO PS

A campanha e a realidade

Arquivado em: Comentário, Política, Portugal — Bruno Alves @ 18:50

Tem-se tornado hábito, nas últimas campanhas eleitorais, assistir-se a lamentos da intelligentsia acerca de como as campanhas dos principais partidos são incapazes de “mobilizar os portugueses”, acerca de como falham nas suas tentativas de “ultrapassar a descrença” dos portugueses. Em parte, têm razão em lamentar. Mas por outro, este é um facto que só abona a favor dos portugueses. Quando o país enfrenta problemas que, se não forem defrontados, nos deixarão um futuro negro, e a resolução desses problemas nos obrigará a enfrentar dificuldades hoje, a “descrença” e a “falta de esperança” são sinais de que os portugueses, ou pelo menos, uma parte significativa deles, compreendem a realidade. Algo que não se pode dizer, por exemplo, de José Sócrates. Pena que, com o começo do circo das duas últimas semanas, se tenha falado pouco disso.

publicado por luzdequeijas às 16:27
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...

"A sustentabilidade dos mecanismos de protecção social vai depender em grande medida do sucesso da reforma da regulação do sector financeiro."

Luís Pais Antunes, advogado, "Jornal de Negócios

publicado por luzdequeijas às 16:21
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9,4 Milhões de ELEITORES

LEGISLATIVAS - 2009-09-27

Hoje   Mais de 9,4 milhões de eleitores podem votar hoje nas eleições legislativas, de onde sairá o novo Governo e a composição da Assembleia da República na XI Legislatura 

 

 

(A) - A um ex-Presidente da República, talvez não fosse exigir muito, ele ter a preocupação no apuramento do melhor Governo em lugar do seu Governo partidário !!!

Exige-se a uma figura de Estado uma mentalidade de Estado.

publicado por luzdequeijas às 16:06
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AS OPÇÕES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

As opções para a formação do novo governo 

27.09.2009 - 08h40 São José Almeida

Quando logo à noite forem apurados os votos e estabelecido um resultado eleitoral, o país ficará a saber quem ganha e quem perde estas legislativas, mas também o quadro parlamentar que terá de ser lido e interpretado pelo Presidente da República para dar início ao processo de formação de Governo.

Esse processo reserva muito pouca margem para improvisos e para a autonomia de decisão por parte de Cavaco Silva, já que a sua acção está determinada no "livrinho" que contém as regras que estruturam o sistema democrático português, a Constituição. Aí, o artigo 187.º indica que "o primeiro-ministro é nomeado pelo Presidente da República, ouvidos os partidos representados na Assembleia da República e tendo em conta os resultados eleitorais".

publicado por luzdequeijas às 16:02
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AS OPÇÕES DO PRESIDENTE I

Maioria absoluta
Ainda que sem grande autonomia e sem espaço para improvisos, o que pode acontecer a partir de logo à noite tem múltiplos caminhos. Como linha divisória básica para saber como será constituído o próximo Governo está a existência ou não de uma maioria absoluta no Parlamento, o que significa que podem eleger metade mais um dos 230 deputados que constituem a Assembleia da República.

Será ao Parlamento que sair hoje das urnas que caberá servir de base de apoio ao Governo durante a próxima legislatura que durará no seu ciclo normal quatro anos.

Do ponto de vista teórico, todos os partidos concorrentes podem obter a maioria absoluta dos deputados, já que a palavra final é do soberano, que é como quem diz os eleitores, através da expressão do seu voto. Mas a tradição eleitoral portuguesa indica que os partidos que se posicionam para disputar essa vitória são o PS e o PSD.

É claro que havendo maioria absoluta a margem de ponderação e de iniciativa do Presidente diminui. A situação é então clara e Cavaco Silva terá de chamar o partido ganhador para que este indique o nome do primeiro-ministro que deverá ser nomeado para formar Governo.

Se as urnas voltarem a dar 116 ou mais deputados a um dos partidos que se candidatam, tudo está então decidido, como já aconteceu no passado com vitórias quer do PSD (1987 e 1991), quer do PS (2005).

 

 


 

publicado por luzdequeijas às 15:58
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AS OPÇÕES DO PRESIDENTE II

Minorias e acordos
No caso de os resultados não apontarem para uma maioria absoluta de nenhum partido, a leitura que o Presidente venha a fazer depende do tipo de maioria relativa que venha a existir. Explicando melhor, uma coisa é um partido ganhar sem maioria absoluta mas com uma maioria expressiva. Caso disso foi, por exemplo, a vitória do PS de António Guterres em 1999: o PS obteve 115 mandatos parlamentares e ficou no limiar da maioria absoluta, pelo que não havia dúvidas sobre a certeza da vitória.
Mas um partido pode obter uma maioria relativa baixa, ou seja, cujo resultado se aproxime do partido que fica em segundo lugar. Aí cabe ao Presidente da República ponderar sobre a forma como deve indigitar o primeiro-ministro a formar Governo. Isto é, se deve aconselhar o partido ganhador a iniciar conversações para garantir uma maior base de apoio parlamentar.

É certo que, neste caso, o próprio partido vencedor tem capacidade de decisão e é sobretudo a ele que cabe optar por apresentar sozinho o programa de Governo no Parlamento, ou se prefere conversar e negociar com outro partido um acordo.

No caso de querer governar sozinho, é certo que terá de ir negociando na assembleia apoios que permitam a sua sobrevivência institucional e política e a governação. Mas se quiser negociar com um partido parlamentar parceiro a questão não é fechada.

Isto porque um partido ganhador pode convidar um outro partido para formar uma coligação com direito a ter lugares no Governo e a indicar ministros. Como podem estabelecer um acordo apenas de incidência parlamentar e sem participação no Governo.

publicado por luzdequeijas às 15:57
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AS OPÇÕES DO PRESIDENTE III

Falências e iniciativas
No entanto, há ainda um terceiro círculo de caminhos para a obtenção de soluções de governo, os quais dão um maior poder de iniciativa ao Presidente.

É que, se face a uma minoria relativíssima de um partido, o vencedor insistir em governar sozinho e em não fazer qualquer acordo com outro parceiro parlamentar, o Presidente da República está obrigado a nomeá-lo. Só que este dificilmente sobreviverá no Parlamento.

A primeira prova é o momento da apresentação do programa de Governo. É certo que este documento não é votado. E só será indirectamente votado se o primeiro-ministro avançar para um voto de confiança ou a oposição apresentar uma moção de censura. Se nada acontecer, o Governo continua a tentar sobreviver parlamentarmente, o que será difícil, sobretudo nos momentos chave, como o da aprovação dos orçamentos do Estado.

Ora, como o Parlamento não pode ser dissolvido nos seis meses a seguir à tomada de posse dos deputados, o Presidente não pode, numa situação dessas, convocar novas eleições e terá então de optar por uma solução de recurso.

Nesse caso, pode pedir de novo ao mesmo partido que forme Governo, mas que negoceie um acordo com outros partidos e o Presidente pode mesmo ter uma participação activa nas negociações para a formação do executivo. Ou pode até convidar os partidos minoritários a formarem entre si um governo com viabilidade parlamentar e dar posse a um primeiro-ministro que não seja membro do partido vencedor das eleições. Ou seja, há múltiplas hipóteses de saída para o processo eleitoral que hoje vive o momento decisivo da ida às urnas. E, dentro destas hipóteses, há diversas combinações resultantes do número de partidos concorrentes. Daí que tudo esteja em aberto e na mão do eleitor.

publicado por luzdequeijas às 15:50
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AQUILO QUE O PS ESCONDE

A FRASE

 

"Os problemas do desemprego galopante e de uma economia que vive demasiado confortável na sombra (e na ausência de risco) do assistencialismo estatal serão as fronteiras do debate político futuro."

Eduardo Dâmaso, director-adjunto, "Correio da Manhã", 27/09/2009

 

publicado por luzdequeijas às 15:36
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A FOME SÓ EXISTE NO BIAFRA !!!!!

 

Editorial 25/09/09
25 September 09 12:00 AM

Sempre nutri pelo bispo D. Manuel Martins uma enorme consideração. Contra tudo e contra todos nunca se calou perante as injustiças a que assistia. Aquando da sua longa passagem por Setúbal denunciou a fome em que viviam muitos milhares de pessoas, tendo recebido do então primeiro-ministro, Mário Soares, uma reprimenda por não saber o que era fome. Isso era coisa que se passava no Biafre.
Numa longa entrevista ao SOL, D. Manuel mostra a sua lucidez a falar dos males de que enferma a sociedade. Tal como no passado, não tem receios em dizer de sua justiça. Lamenta que os «sindicatos sejam correias de transmissão, manifestações ou clubes partidários que dependem de ideologias. Está a acontecer com os sindicatos o que aconteceu com os partidos: nem os partidos têm ideologias ou filosofias, são clubes de interesses, nem os sindicatos têm filosofias próprias, têm a filosofia do partido».
Enfrentou a hierarquia religiosa quando defendeu Timor, e em tantas outras ocasiões, e não se arrepende de ter deixado a diocese de Setúbal antes de completar 75 anos: «É melhor dizermos ‘que pena ter saído’ do que ‘fez um bom trabalho, mas agora...’».
Não creio que alguma vez D. Manuel Martins tenha lutado contra os ricos. Mas sempre o vi lutar contra a pobreza e a miséria.
P.S. A partir desta edição e durante 14 semanas publicaremos a história de Alípio de Freitas que se fez padre em Trás-os-_-Montes antes de partir para o Brasil em 1957, onde foi dar aulas numa universidade e lá encontrou o sentido da sua vida: ajudar os camponeses, os pobres e os esquecidos. Acabou na prisão, deixou a Igreja e esteve exilado em Cuba. No regresso ao Brasil tornou-se amigo de Elis Regina e Gilberto Gil, entre muitos outros. Aos 80 anos, acedeu contar as suas memórias à jornalista do SOL, Ana Cristina Câmara. Um trabalho que poderá ver nas páginas finais da Tabu.
vitor.rainho@sol.pt
Publicadopor vrainho |
publicado por luzdequeijas às 15:23
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PROJECTO DE PODER PESSOAL

Balsemão no fecho da campanha do PSD. "Se querem um PM colérico e arrogante, empenhado no seu projecto de poder pessoal, votem PS". "Se querem respirar liberdade votem PSD". Clique para visitar o dossiê Portugal 2009.

Balsemão: Temos PM colérico e arrogante
Balsemão: “Temos PM colérico e arrogante
Alberto Frias

"Se querem um primeiro-ministro colérico e arrogante que mostrou estar sobretudo empenhado no seu projecto de poder pessoal votem PS. Mas se querem respirar as liberdades próprias de uma democracia madura, votem PSD". Ao fechar a campanha do PSD, Francisco Pinto Balsemão, o militante n.º1 do partido legitimou em absoluto o tema que Manuela Ferreira Leite espalhou pelo país sob acesa polémica: o da asfixia democrática.

Clique para aceder ao índice do Dossiê Portugal 2009
publicado por luzdequeijas às 15:02
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MENSAGEM PRESIDENCIAL

FRASES

"Do primeiro ao último dia do meu mandato serei sempre Presidente de todos os Portugueses."

"O que está em jogo é demasiado importante para que nos possamos dar ao luxo de ficar em casa."

"A situação do País é motivo de sérias preocupações."

Cavaco Silva Pres. da República

publicado por luzdequeijas às 11:23
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Sábado, 26 de Setembro de 2009

PARA MEDITAR NO DIA DAS ELEIÇÕES

 

 

publicado por luzdequeijas às 23:45
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A Obsessão do PS

18 Setembro 2009 - 10h01

31 milhões são de fundos comunitários

TGV: Estudos custaram 92 milhões de euros

Entre 2001 e 2008, a Rave, a empresa que está a promover o projecto português da Alta Velocidade Ferroviária, gastou 92 milhões de euros em estudos para este projecto, avança a edição desta sexta-feira do 'Jornal de Negócios'.

De acordo com a publicação, Portugal gastou 31 milhões de euros de Fundos Comunitários para avaliar as condições e delinear a construção da Alta Velocidade.

CM

Comentário: Estes custos deveriam ser remetidos para o Governo de Espanha pagar, dado o alto interesse que tem neste projecto.

publicado por luzdequeijas às 20:12
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MOBILIZAÇÃO GERAL

 

Sérgio Lemos  Sócrates apelou à "mobilização total"Sócrates apelou à "mobilização total"

                       25 Setembro 2009 - 18h45
 

Último dia de campanha em Lisboa

Sócrates apela ao "voto útil"

O PS cumpriu esta sexta-feira a tradicional almoço de encerramento de campanha na Cervejaria Trindade, em Lisboa. José Sócrates apelou ao "voto útil" e avisou os apoiantes que "isto ainda não acabou".
"Há para aí muitos a falar de voto útil. Mas quero dizer-vos uma coisa: o voto é útil quando constrói alguma coisa, não quando destrói, mas quando constrói. O voto é útil quando serve para unir e não para dividir. E o voto é útil quando esse voto faz parte da solução dos problemas, e não parte dos problemas do país. É por isso que apelo ao voto no PS", afirmou o secretário-geral do PS aos presentes.

Durante o almoço, Sócrates mostrou um carta do Conselho da Europa a distinguir o PS com o "prémio da igualdade". "Este prémio distingue um partido pelas políticas que desenvolveu no governo", começou por dizer o líder socialista, sublinhando que "nas eleições legislativas e nas autárquicas vai ser eleito o maior número de mulheres desde o 25 de Abril. E sabem porquê? Porque houve um partido, que foi o nosso, que apresentou uma lei na Assembleia da Republica e que se chama lei da paridade".

Depois de uma arruada no Chiado, onde já esteve hoje o PSD, o PS vai terminar a campanha eleitoral com um comício na antiga FIL.

 

 

Comentário: PODEM perceber um apelo ao voto das MULHERES, depois de os vultos tidos como "referências" do PS terem ofendido e enxovalhado a candidata da OPOSIÇÃO; MFL:

publicado por luzdequeijas às 11:28
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UMA MAIORIA ABSOLUTA PARA " O ENG " SÓCRATES

SEI QUE A GRANDE MAIORIA DOS PORTUGUESES NÃO TEM ACESSO À INTERNETE, MESMO ASSIM; DEIXO AQUI UM APELO:

CHEGOU A HORA, A HORA DE VOTAR EM MASSA NO SÓCRATES. PELA SEGUNDA VEZ O PS DEIXA ESTE PAÍS DE RASTOS, PARA A FOME GERAL NÃO FALTA MUITO, MAS MUITOS JÁ A SENTEM.

 

NÃO É JUSTO VOTAREM NOUTRO PARTIDO QUE VAI PAGAR A INCOMPETÊNCIA DE SÓCRATES E DO PS, PARTIDO DE POLÍTICOS QUE MAIS NÃO FAZEM QUE VIVER À CONTA DO ESTADO E DA POLÍTICA.

 

VOTEM SÓCRATES, TERÁ DE SER ELE A EXPLICAR AOS PORTUGUESES COMO VAI FAZER DESTE PAÍS UMA NAÇÃO EUROPEIA E NÃO UM FEUDO DE HUGO CHAVEZ, SEM PETRÓLEO.

 

NÃO PERCAM A OPORTUNIDADE, DÊEM - LHE UMA GRANDE MAIORIA ABSOLUTA; DE UMA VEZ POR TODAS, QUEM VOTA TEM DE ASSUMIR AS SUAS RESPONSABILIDADES.

NESTE PORTUGAL, QUANTO MAIS SE ROUBA E INCOMPETENTE SE É; MAIS IMPORTÂNCIA SE TEM.

publicado por luzdequeijas às 11:11
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Sexta-feira, 25 de Setembro de 2009

ESTE É O MOMENTO DO AJUSTE

Só para lembrar

Aos 140 000 Professores de PORTUGAL

   

A DERROTA DAS MAIORIAS 

   

 Assim chegará aos 140 000 mil

Professores e educadores... 

 


O governo governa com a maioria e não com as manifestações da Rua,  

Diz o Sr. Primeiro-ministro.

É verdade, se o PS não tivesse a maioria, o Governo nunca
teria tido a coragem de insultar os professores, nem de aprovar o novo estatuto da carreira docente, que é um insulto a quem presta tão nobre serviço à Nação.   

Já foi votada no Parlamente por três vezes a suspensão do novo estatuto da carreira docente e das três o PS votou contra suspensão.
As maiorias só favorecem os poderosos, as classes trabalhadoras que produzem riqueza saem sempre a perder. É fácil para quem tem vencimentos chorudos vir à televisão pedir para que apertemos o cinto.

 

Chegou o momento de ajustar contas com o PS. Se este partido tivesse menos de 1% dos votos expressos nas últimas eleições, não teria a maioria e nunca teria tido a coragem de promover esta enorme afronta aos professores. Somos 150.000, o equivalente a 3% dos votos nacionais expressos. Se nas próximas eleições, todos os professores votarem em massa em todos os partidos excepto no PS, este partido nunca mais volta a ter a maioria e será a oportunidade soberana de devolver ao Sr. Sócrates as amêndoas amargas que ofereceu aos professores. 
 

Colegas, quem foi capaz de ir do Minho, Trás-os-Montes, Algarve, Madeira e
Açores a Lisboa, também consegue nas próximas legislativas dirigir-se à sua assembleia de voto e votar a derrota do PS.
Em Portugal há partidos para todos os gostos, quer à direita quer à esquerda do PS, é só escolher, maiorias nunca mais.
Os professores, para além de terem a capacidade de retirarem a maioria ao PS, têm a capacidade de o derrotar, basta para isso que os professores convençam metade dos maridos ou mulheres, metade dos seus filhos maiores, metade dos seus pais e um vizinho a não votar PS, e já são mais de 500.000, foram os votos que o PS teve a mais que a oposição.  

Os professores estão pela primeira vez unidos, esta união é para continuar, e têm uma ferramenta poderosa ao seu alcance, a Internet, que nos põe em
contacto permanente uns com os outros.

Façamos contas:

Esta mensagem vai ser enviada a cinco colegas. Se cada um dos colegas enviar a mais cinco dá 25.

Se estes enviarem a mais cinco dá 125.  
 Se estes enviarem a mais cinco dá 625.

Se estes enviarem a mais cinco dá 3.125.
Se estes enviarem a mais cinco dá 15.625.

Se estes enviarem a mais cinco dá 78.125. se estes enviarem a mais cinco dá 390.625... isto é, o dobro dos professores que há em Portugal.

À sétima vez que esta mensagem for reenviada todos os colegas ficarão a saber a informação que ela contém.

Começou oficialmente

a campanha eleitoral dos Professores 

 Contra o PS

Não votes PS

 

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 20:02
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UM MODELO A SEGUIR

AS "NOVAS OPORTUNIDADES" SÃO O TRABALHO E A COMPETÊNCIA DEMONSTRADAS

Os nossos professores que se cuidem, eles vãso ficar.......

 

 

Rendi-me... Sou a favor do governo, como ele o quer, eu também quero que o nosso ensino seja como o da Finlândia...


Fala quem sabe

Mensagem para Sra Ministra da Educação:

Como a Sr.ª gosta muito do sistema de Ensino da Finlândia, aqui fica um pequeno contributo elucidativo do que por lá se faz:

1. Na Finlândia as turmas têm 12 alunos;

2. Na Finlândia há auxiliares de acção educativa acompanhando constantemente os professores e educandos;

3. Na Finlândia, os pais são estimulados a educar as crianças no intuito de respeitarem a Escola e os Professores;

4. Na Finlândia os professores têm tempo para preparar aulas e são profissionais altamente respeitados.

5. Na Finlândia as aulas terminam às 3 da tarde e os miúdos vão para casa brincar, estudar, usufruir do seu tempo livre;

6. Na Finlândia o ensino é totalmente gratuito inclusivamente os LIVROS, CADERNOS E OUTRO MATERIAL ESCOLAR (tal como em CUBA ).

7. Na Finlândia todas as turmas QUE TÊM ALUNOS com necessidades educativas especiais, têm na sala de aula um professor especializado a acompanhar o aluno que necessita de apoio.

8. Na Finlândia não há professores avaliadores, professores avaliados nem Inspectores.!!!!!

9. Na Finlândia não há professores de primeira e de segunda.

Notas alguma diferença???

Eu não notei nada...

 

 

 

publicado por luzdequeijas às 19:57
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VERGONHOSO COMPORTAMENTO

COM O PARTIDO SOCIALISTA TEM SIDO UMA CONSTANTE ! !!!!

 

publicado por luzdequeijas às 19:52
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PORTUGAL DE LUTO

A PARTIR DE DOMINGO PORTUGAL VAI FICAR DE LUTO PROFUNDO

Pelos resultados das sondagens o destino de Portugal fica traçado a partir do dia 27 de Setembro. Fica demonstrado para os portugueses de boa vontade e relativamente esclarecidos, que não vale a pena ser honesto em Portugal. Não vale a pena um esforço pessoal para tirar um curso superior. Para ser competente e trabalhador. Não, são os oportunistas, os desonestos e vigaristas que vingam e atiram este país para as profundezas do atraso e da miséria !

Há uma máquina apoiada na comunicação social que asfixia totalmente os valores neste país (?), se é que ainda o é. Esta máquina funciona pelo medo, pela incompetência e pelo oprtunismo ! Esta máquina foi responsável pelo crime de Sócrates não ter sido confontado com uma governação completamente falhada. Por ter seguido toda a parte má da democracia. O GOLPE, constante. HÁ SIM, ASFIXIA E MUITA. De muito má qualidade.

É também a democracia que está em causa. A democracia só pode funcionar com democratas, sem eles não passará, nunca, de um bando de mal-feitores a empobrecerem o povo constantemente.

A partir de agora, a este povo só pode resultar, aquilo que os professores compreenderam. A RUA é o caminho.

A democracia só pode funcionar com o povo a dar oportunidade aos dois lados de uma sociedade civil, que Portugal não tem, A DIREITA E A ESQUERDA. Em alternativa. Aqui, e cada vez mais, só dá ESQUERDA e da pior ! O caminho é fácil saber onde vai dar !

Depois, e ainda, o miserável estado a que chegaram os PARTIDOS no seu interior. Estão fechados e entregues, como o país, a gente sem pudor. Pretender-se encontrar neles um bom primeiro-ministro é procurar agulha em palheiro. Falar-se de António Preto, é esquecer-se os muitos que por aí andam. Bem colocados. Administradores de bancos! Com cursos dados num Domingo qualquer. Os maiores partidos estão cheios deles !

Por fim a seriedade de Cavaco Silva, resulta só em proveito de quem é desonesto ! Tudo faz supor que ele deteria matéria suficiente para repor o equilíbrio democrático, mas vai dizê-lo na próxima semana. Isto é rídiculo. Ainda vai ser mais enxovalhado !

Portugal está confrontado com uma vergonha chamada FREEPORT e muitas outras !!!! Os ingleses não retiram a sua acusação e a vida corre em PORTUGAL, como se nada houvesse. Não foi isto que fizeram Mário Soares e Jorge Sampaio. Quem estará certo ? Já tenho dúvidas.

Estou no declinar da vida e nada mais espero, mas este país deixou de ter sentido para mim, acredito que ele me vai incomodar, até, depois de morrer. Vou remexer-me na cova com pena dos vivos.

publicado por luzdequeijas às 08:27
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Quinta-feira, 24 de Setembro de 2009

ADIAR - ATRASAR- RASGAR

Obras Públicas

 
por © 2009 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
 

 "Estudos sobre TGV não me convencem muito" - Silva Lopes

publicado 19:55 19 Junho '09

Lisboa, 19 Jun (Lusa) -- O ex-ministro das Finanças José Silva Lopes considerou hoje acertada a decisão do Governo de adiar a construção do TGV para a próxima legislatura e desafiou o Executivo a "olhar mais para a parte da análise técnica destes projectos".

 

"O Governo já decidiu, e muito bem, adiar isto (TGV). O que eu penso é que o Governo devia olhar melhor para a parte da análise técnica destes projectos. O Governo diz que há estudos mas aqueles que eu conheço não me convencem muito", afirmou o economista, à margem do colóquio "A Moderna Gestão Financeira Pública: Uma Resposta à Crise Económica", que decorre hoje em Lisboa no âmbito das comemorações dos 160 do Tribunal de Contas.

José Silva Lopes, ex-ministro das Finanças e ex-governador do Banco de Portugal, defendeu ainda que deve ser criado um organismo independente que analise os custos e os benefícios dos grandes investimentos, de forma mais profunda e mais técnica.

 

publicado por luzdequeijas às 22:01
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O BOM E OS MAUS

VERNIZ (II):
Até há coisa de ano e meio, tudo corria bem a Sócrates. Os episódios da licenciatura - que atingiram laivos de estupidez como, por exemplo, analisar o número de linhas do ponto de inglês - dos palheiros-maisons e da Cova Beira foram todos mediáticos, mas apenas abriram o apetite . O prato principal foi a segunda vida do caso Freeport, também ele 100% jornalístico. Numa segunda fase, o jornal Público e a TVI mantiveram o tom, embora com Sócrates no contra-ataque.
O que há de comum em tudo isto é evidente: as dificuldades, exceptuando o caso dos professores, vieram sempre da arena mediática.
Não deixa de ser uma picante coincidência que o caso desta campanha - as escutas de Belém - tenha sido todo ele mediático. Um jornal bom, dirigido por João Marcelino - o único aluno que passou no exame do PM - , entala um jornal mau.

Não digam que não dá que pensar.
 
 

posted by FNV on 9:13 PM

publicado por luzdequeijas às 21:51
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A HORA DE FALAR É DO PRESIDENTE

18 Setembro 2009 - 12h30

Governo estaria a vigiar Presidência da República

'Caso das Escutas': Cavaco falará depois das eleições (COM REACÇÕES)

O Presidente da República, Cavaco Silva recusou esta manhã aprofundar a questão do 'Caso das Escutas', garantido no entanto que após as eleições voltará a este tema.
À margem da inauguração do Museu Paula Rego, que aconteceu esta manhã em Cascais, Cavaco Silva lembrou que 'se trata de um período de campanha eleitoral' recusando fazer comentários, no entanto sustentou que 'um Presidente da República deverá preocupar-se com questões de segurança', deixando desta forma em aberto as suspeitas em torno da alegada troca de impressões entre o seu assesssor, Fernando Lima e o jornalista do 'Público'. 

Por outro lado, o primeiro-ministro, José Sócrates, veio a público negar qualquer comentário sobre esta matéria: 'Li a notícia mas esta não é a altura ideal para comentar. Estou em campanha eleitoral e é nisso que me concentro', sublinhou o secretário-geral do Partido Socialista.

Já os Serviços de Informações de Segurança (SIS) emitiram a meio da manhã um comunicado, no qual repudiam as declarações do director do 'Público', José Manuel Fernandes e negam qualquer intervenção na difusão do e-mail no qual um dos seus jornalistas avança com o nome de Fernando Lima como a pessoa que liderou o 'Caso das Escuta

Na base deste caso está a alegada autoria de   Fernando Lima, assesssor do Presidente da República, Cavaco Silva,  como responsável pelo 'Caso das Escutas', de acordo a edição desta sexta-feira do 'Diário de Notícias'.O jornal diz que Fernando Lima revelou ao jornal 'Público' que suspeitava estar a ser espiado pelo Governo.

O encontro entre Fernando Lima e Luciano Alvarez, do 'Público', terá acontecido em Abril de 2008, num café em Lisboa, no qual o jornalista recebeu um dossier com informação.

Posteriormente Luciano Alvarez enviou um e-mail ao correspondente do 'Público' na Madeira, Tolentino Nóbrega, que é publicado hoje no 'Diário de Notícias', no qual conta toda a história: O Presidente da República achava que José Sócrates o andava a espiar e que por isso tinha enviado numa visita de Estado à Madeira um elemento do Ministério da Administração Interna para espiar os passos do Presidente.

No e-mail o jornalista do 'Público' diz ainda que é mais seguro falar por e-mail com Fernando Lima do que pelo telefone, uma vez que alegadmente os telefones da Presidência estariam sob escuta.

Recorde-se que o líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã já tinha revelado no dia 9 de Setembro que este 'Caso das Escutas' havia surgido de Belém através da pessoa de Fernando Lima.

publicado por luzdequeijas às 21:40
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INSTANTE FATAL

 

CAVACO FALOU À NAÇÃO EM CENÁRIO PAVOROSO

 

http://instantefatal.blogspot.com/2009/01/cavaco-fala-nao-em-cenrio-pavoroso.html

 (clicar acima para ouvir)

ERA SOBRE O ESTADO DA NAÇÃO ANUNCIADO PELO SENHOR PR, NO INÍCIO DO ANO, QUE OS SENHORES JORNALISTAS DEVERIAM TER INTERROGADO OS CANDIDATOS A PRIMEIRO-MINISTRO.... E NÃO SOBRE CASOS FABRICADOS PARA DISTRAIR ATENÇÕES ESCLARECEDORAS

publicado por luzdequeijas às 19:13
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DISSE QUE NÃO DISSE QUE DISSE

Citar
Gabinete esclarece que palavras de Sócrates sobre «novos ministros» não significam remodelação total

Hoje às 12:25 / TSF

 O gabinete do primeiro-ministro esclareceu que as palavras de José Sócrates em que este indicou que um novo governo significa novos ministros não querem dizer que vá existir uma total remodelação do Executivo. Fonte deste gabinete diz que é natural que se mantenham alguns ministros.
 
José Sócrates fala que em «em todas as pastas» haverá «novos ministros»

O gabinete do primeiro-ministro indicou que as palavras de José Sócrates proferidas após o debate com Manuela Ferreira Leite, no sábado, em que este confirmou que «em todas as pastas novos ministros» não significam uma mudança em todo o Executivo.

Segundo fonte deste gabinete, é natural que se se verificar uma vitória do PS nas legislativas de 27 de Setembro é natural que surjam novos nomes em alguns ministérios, mas também é natural que se mantenham alguns ministros.

Quando questionado sobre se a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, se iria manter no seu cargo, José Sócrates sublinhou que com «novo governo novos ministros, é mesmo assim». «Em todas as pastas haverá novos ministros», frisou.

 

publicado por luzdequeijas às 19:03
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SÓCRATES ENTREVISTADO EM 1999

RUI COSTA PINTO

 

«E tu acreditas?».
Foi a pergunta que José Sócrates me fez, insistentemente, durante uma longa e tardia conversa que se foi revelando tensa, muito tensa.
Na última semana de Janeiro de 1999, mais precisamente no dia 28, uma quinta-feira, fui incumbido de telefonar ao então ministro adjunto do primeiro-ministro para o confrontar com o resultado de um pré-inquérito da Polícia Judiciária. (...) José Sócrates nunca deixou em mãos alheias a iniciativa de evitar a publicação de uma
notícia. Os telefonemas, as ameaças e as pressões multiplicaram-se até altas horas da madrugada seguinte, depois de lhe ter telefonado.
Há mais de dez anos, já era assim.
O resultado foi surpreendente: a notícia foi adiada, apesar de ter chegado a estar planeada e paginada para mais uma manchete. (...)»

publicado por luzdequeijas às 18:51
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CIRCULO VICIOSO

Porque são os portugueses de esquerda?

 

 

Toda a gente quer perceber porque é que a maioria dos portugueses é de esquerda. Ou: porque é que, segundo as sondagens, a maioria dos portugueses está a “virar” à esquerda, pronta para sem um embaraço ou uma indecisão ir depositar o seu voto em Jerónimo de Sousa ou Francisco Louçã?

Não há muito tempo, estudos de opinião situavam o português médio no centro-esquerda. Faziam um retrato conservador daquilo que somos em política: moderados, compromissórios, mas levemente inclinados para a esquerda pela importância que concedemos ao Estado em garantir esquemas vários de assistência social. O “centrão” de que tanto se fala não nasceu só da vontade de PS e PSD se perpetuarem à frente do regime. O “centrão” assentava em toda uma base sociológica. Éramos “nós”. (.... )

Comentário: É fatal que quem está mal pago vota, normalmente, na esquerda. Também é normal num país como o nosso que está em constante empobrecimento, por causa da esquerda, que cada vez mais gente vote na esquerda. Ora esta situação vai, também, assustando os investidores que passam a investir cada vez menos ou noutros países. Com menos salário, menos empresários e com menos emprego, este sentido não é invertido pelo investimento do Estado, que se traduz normalmente em insucesso económico. Não cria riqueza ! Vai deixando de dar regalias sociais e emprego.

Desta maneira votar à esquerda arrasta qualquer país para o empobrecimmento de toda, ou quase toda, a população. Salvam-se aqueles que apregoam o socialismo, como o Sócrates, que agora já manda recados dizendo ao mundo que é milionário !!! O avô deixou-lhe uma grande fortuna adquirida com o volfrâmio há cem anos. O povo português vai ficando cada vez mais pobre !!! Ele é esperto e o povo é burro, porque pensa que foi dinheiro do  freeport.

publicado por luzdequeijas às 18:20
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VALE TUDO

 

 

publicado por Rui Crull Tabosa às 22:26
link | Emissão especial 31 da Armada: "o dia seguinte"

 Acabo de ouvir esta cinzenta criatura, que dá pelo nome de José Junqueiro, a insultar Manuela Ferreira Leite e a fazer um discurso de ódio em que escolhe o lado da mentira.

Isto é já o PS em total desespero. O ataque crispado e reles aos adversários não conhece limites com esta gente.

E esta provocação é no mínimo espantosa quando parte de quem foi conivente com a política do ainda Governo/PS no encerramento de dezenas e dezenas de serviços de saúde por todo o País...

publicado por luzdequeijas às 18:04
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MENOS INVESTIGAÇÃO

 

Portugal é um dos países da União Europeia com menos emprego na área de investigação e desenvolvimento mas as despesas de investimento nestas áreas têm crescido, segundo dados hoje divulgados em Bruxelas pelo gabinete de estatísticas europeu.

Segundo o Eurostat, Portugal registou entre 2001 e 2007 uma das mais altas taxas de crescimento das despesas do Produto Interno Bruto (intensidade) em investigação e desenvolvimento (R&D, na sigla inglesa) de 0,80 para 1,18 por cento.

Já em termos de emprego, apenas 0,9 por cento do total de empregados portugueses trabalhavam em R&D, sendo que a média dos 27 Estados-membros situa-se nos 1,6 por cento.

Por outro lado, 41,3 por cento das empresas portuguesas têm actividade em inovação, acima da média europeia, nos 38,9 por cento.

O Eurostat revela ainda que Portugal gastou 1921 milhões de euros em R&D, segundo dados de 2007.

A média europeia é de 228.682 milhões de euros de despesa em R&D, com uma intensidade de 1,85 por cento em 2007 (1,86 por cento em 2001).

 

Portugal é um dos países da UE com menos emprego na área de investigação e desenvolvimento

por Agência Lusa, Publicado em 08 de Setembro de 2009
publicado por luzdequeijas às 17:30
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GOVERNAÇÃO SOCIALISTA DESDE 1995

Estudo da Comissão Europeia
Portugueses entre os mais pobres da União Europeia 

20.02.2007 - 07h55 Isabel Arriaga e Cunha, Bruxelas

Portugal é um dos países da União Europeia onde o risco de pobreza é mais elevado, sobretudo entre as pessoas que trabalham, apesar de vários Estados-membros terem níveis de riqueza muito inferiores.

De acordo com dados ontem publicados pela Comissão Europeia, 20 por cento dos portugueses viviam em 2004 abaixo do limiar de pobreza - fixado em 60 por cento do rendimento médio nacional depois de incluídas as ajudas sociais - contra uma média comunitária de 16 por cento.

Entre os Vinte e Sete países da União Europeia (UE), apenas a Polónia e a Lituânia estavam em pior situação, com 21 por cento de pobres. Estes são, no entanto, países com níveis de riqueza particularmente baixos: o produto interno bruto (PIB) por habitante da Polónia ascendia no mesmo ano a 50,7 por cento da média comunitária e o da Lituânia a 51,1 por cento. Em Portugal, o PIB por habitante representava na mesma altura, 74,8 por cento da UE.

No extremo oposto está a Suécia, com 9 por cento de pobres, e um PIB por habitante equivalente a 120 por cento da média europeia.

A taxa de pobreza em Portugal confirma uma situação que se mantém relativamente estável desde o fim dos anos 1990, com uma curta excepção em 2003 (ver quadro).

Fraca consolação, o risco de pobreza em Espanha, Irlanda e Grécia, os antigos pobres da UE, está exactamente ao mesmo nível de 20 por cento que Portugal, apesar de os seus níveis de rendimento serem muito superiores: o PIB irlandês ascendeu, em 2004, a 141 por cento da média da UE, o espanhol a 100 por cento e o grego a 84,8 por cento.

Mas Portugal tem o pior resultado da UE num outro indicador, o dos trabalhadores pobres, o que significa que o salário não protege contra a precariedade: segundo os mesmos dados, 14 por cento dos portugueses com um emprego vivem abaixo do limiar de pobreza, contra 8 por cento no conjunto dos Vinte e Sete.

Na República Checa, cujo PIB é muito próximo do português (75,2 por cento da UE), os trabalhadores pobres são apenas 3 por cento da população.

Em Portugal, afirma Bruxelas, "o risco de pobreza após transferências sociais, e as desigualdades na distribuição dos rendimentos (rácio de 8,2 em 2004) são das mais elevadas na UE". As crianças - 24 por cento - e os idosos com mais de 65 anos - 28 por cento - "constituem as categorias mais expostas ao risco de pobreza", acrescenta.

Para a Comissão, o risco de pobreza é agravado com o aumento do desemprego - que subiu em Portugal de 4 por cento da população activa em 2000 para 7,6 por cento em 2005. Mas igualmente com a elevada taxa de abandono escolar (38,6 por cento em 2005 contra 42,6 por cento em 2000) - e o baixo nível de escolaridade dos jovens (48,4 em 2004 contra 42,8 por cento em 2000), dois indicadores em que Portugal está "muito abaixo da média da UE".

Bruxelas aconselha assim o país a garantir "a efectiva inserção social dos grupos de risco", através da adopção de medidas ligadas ao rendimento mínimo, e melhorar os níveis de qualificação dos desempregados, sobretudo dos menos qualificados e dos jovens.

Do mesmo modo, e tendo em conta que o envelhecimento da população será mais rápido em Portugal que em muitos outros Estados e que os seus custos com a saúde são mais elevados, Bruxelas aconselha o Governo a aplicar a reforma das pensões, melhorar a eficácia do sistema de saúde e resolver o problema do financiamento "regressivo" da saúde, incluindo através da redução dos custos financeiros com os grupos mais desfavorecidos.

publicado por luzdequeijas às 17:24
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SEMANA DE COLIGAÇÃO PS/BE

ANTEVISÃO DA PRÓXIMA SEMANA COM O BE e PS COLIGADOS 

http://31daarmada.blogs.sapo.pt/

 ( clique acioma e ouça)

 

NUM TRABALHO DO BLOG 31 DA ARMADA, NA SEGUNDA FEIRA  28 DE SETEMBRO A ORDEM È PARA

AVANÇAR ....................................................................................

PELAS  10 HORAS HUGO CHAVEZ DESEMBARCA NA PORTELA. A REVOLUÇÃO EM MARCHA .... OUÇA....

 

 

publicado por luzdequeijas às 16:37
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SONDAGEM INSUSPEITA

Situação económica é «má» para maioria dos portugueses

 

Bruxelas – segundo um Eurobarómetro divulgado esta quarta-feira em Bruxelas, a maioria dos portugueses (88 por cento) considera que a situação económica de Portugal é «má».

 

Só 10 por cento dos portugueses consideram a situação económica do país «boa» a «muito boa», sendo o grau de satisfação com a situação económica muito abaixo da média europeia, de 52 por cento.
A quantidade de portugueses insatisfeitos aumentou desde o Outono passado um ponto percentual. Com o mesmo grau de insatisfação está a Bulgária, apenas ultrapassado pela Hungria, onde só nove por cento dos habitantes estão satisfeitos com a situação económica do seu país.
No outro extremo da tabela estão os dinamarqueses, com um grau de satisfação com a economia nacional de 99 por cento, seguidos pelos holandeses, com 93 por cento.
A sondagem foi realizada entre 10 de Abril e 15 de Maio último nos 27 estados-membros da UE, pela empresa TNS Opinion & Social que, em Portugal, fez 1.011 de um total de 29.222 entrevistas a maiores de 15 anos.

 

 

Comentário: Nesta sondagem feita em todos os países da UE, em junho de 2007, só dez % dos portugueses achavam a nossa economia entre boa a muito boa ( pessoas dependentes do Governo, certamente !). Hoje, que a economia está de rastos, o desemprego assustador, a vida mais cara, insegurança etc., pelas nossas sondagens, a 2 dias das eleições, vão votar no PS e em Sócrates. Alguma coisa não bate certo, uma delas é a nossa comunicação social que em vez de informar desinforma. 

 

publicado por luzdequeijas às 15:51
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É O DINHEIRO DO POVO

 

Fartinho da Silva disse

O valor desta sondagem é exactamente o mesmo que dava 35% das intenções de voto ao PS para o Parlamento Europeu e depois de se contarem os votos reais se chegou à conclusão que afinal o PS tinha tido apenas 26% dos votos…!

O valor desta sondagem é ainda exactamente o mesmo que as realizadas antes das eleições para o Parlamento Europeu que davam a vitória ao PS e o segundo lugar ao PSD e depois de se contarem os votos reais se concluiu que afinal as sondagens tinham tido um pequeno erro de … 10%!!!

Gostava de saber quem paga estas sondagens…

publicado por luzdequeijas às 15:09
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EVITE OUSADIAS

 

Embora…

Publicado por Gabriel Silva em 22 Setembro, 2009

…me pareça muito mais grave, e se dúvidas houvesse, comprovando a tão actual «asfixia», que um juiz que investigou elementos do Partido Socialista veja a sua carreira profissional condicionada por mera vingança praticada por iniciativa do dito partido.

Isso, sim, é condicionamento e dos mais sérios: o do sistema judicial, correndo-se o risco de se poder pensar que daqui para a frente, os magistrados e as policias terão de pensar duas vezes antes de decidirem investigar qualquer elemento ligado ao Partido Socialista e/aos actuais governantes, sob pena de poderem vir a pagar pessoalmente tal «ousadia».

E não haverá nada de mais grave do que se pensar que os governantes, não apenas possam se sentir impunes, como sejam detentores dos meios para se vingarem e/ou punirem de quem lhes faça frente ou meramente os incomodem. Como se tem visto.

publicado por luzdequeijas às 14:33
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POLÍTICA DE BAIXO NÍVEL

24 Setembro 2009 - 00h30

Heresia

Votar em quem?

Nenhum partido parlamentar me cativa. Não vou votar PS porque governou mal. Porque exibiu como ministros figuras trágico-cómicas: Jaime Silva, Lino & Pinho e aquele senhor que anda pela Justiça. E porque não se admite um primeiro-ministro com um passado tão dúbio, formal e moral.
Não votarei PSD porque não soube ser Oposição. Porque desuniu em vez de congregar. Porque Ferreira Leite é má demais para ser levada a sério.

Não vou votar no CDS porque não se soube reciclar após a derrota de 2005. É o mesmo Paulo Portas apenas mais embaciado, repisado e cansativo.

Não votarei à esquerda porque BE e CDU são forças conservadoras que só sabem idolatrar o Estado.

Ganhe quem ganhar continuaremos a ser mal governados. Vou votar, mas, por cá, até isso é difícil.

Carlos de Abreu Amorim, Jurista
publicado por luzdequeijas às 12:47
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INFORMAÇÃO SALAZARENTA

 Abrupto

 
     (JPP)

 
TUDO ESTÁ A MUDAR, TUDO ESTÁ NA MESMA (2):
REGRAS DA CAMPANHA TELEVISIVA



Nada é permanente, salvo a mudança. (Heráclito)

 


A entrevista aos populares – Chega-se a uma localidade, a um jantar de campanha, a um comício, a um ajuntamento, escolhe-se a pessoa que mais pareça boçal, alheia a tudo, idosa, e vai-se perguntar se está ali para “apoiar A ou B”, se sabe quem é este ou aquele, e está feita a peça. Se um popular não responder com ignorância, procura-se outro, até se encontrar alguém que dê a resposta certa qualquer coisa do género “ó minha senhora eu não sei, disseram-me para vir aqui e eu queria passear e vim”. Se alguém se mostra articulado e souber muito bem o que está lá a fazer, não tem interesse, fica pela montagem da peça. Conclusão: tudo é falso na acção política e os populares estão arregimentados.

publicado por luzdequeijas às 11:59
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PARTIDO SOCIALISTA É TODO SALAZARENTO

 


      (JPP)

 
TUDO ESTÁ A MUDAR, TUDO ESTÁ NA MESMA (2):
REGRAS DA CAMPANHA TELEVISIVA



Nada é permanente, salvo a mudança. (Heráclito)


A entrevista aos populares – Chega-se a uma localidade, a um jantar de campanha, a um comício, a um ajuntamento, escolhe-se a pessoa que mais pareça boçal, alheia a tudo, idosa, e vai-se perguntar se está ali para “apoiar A ou B”, se sabe quem é este ou aquele, e está feita a peça. Se um popular não responder com ignorância, procura-se outro, até se encontrar alguém que dê a resposta certa qualquer coisa do género “ó minha senhora eu não sei, disseram-me para vir aqui e eu queria passear e vim”. Se alguém se mostra articulado e souber muito bem o que está lá a fazer, não tem interesse, fica pela montagem da peça. Conclusão: tudo é falso na acção política e os populares estão arregimentados.

Abrupto

 

publicado por luzdequeijas às 11:52
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EM QUE OUTRO PAÍS ISTO SERIA POSSíVEL ?

 

 Setembro 24, 2009

A “superioridade moral” da esquerda

Arquivado em: Política — Miguel @ 11:24
 

“Os Incorruptíveis” de Rui Albuquerque (Portugal Contemporâneo)

O Prof. Cardoso Rosas tem ultimamente abusado da paciência dos leitores do i com uma abundância generosa. Mas, hoje excedeu os limites, ao estabelecer mais uma das suas já célebres dicotomias sociológicas entre esquerda e direita, desta feita caracterizada pela falsa “moralidade” supostamente reclamada pela direita e por uma evidente superioridade intelectual da esquerda.(…) [o] exemplo maior da superioridade moral na política, de que ele se deve, de resto, orgulhar: o velhinho Maximilien Robespierre, o “Incorruptível”, o virtuoso dirigente do Comité de Salvação Pública, homem acima de qualquer suspeita que apenas queria moralizar a República, e que, entre 1794 e 1795, se entreteve a guilhotinar centenas de “corruptos” sem moral. Gente estúpida de direita, sem dúvida, guilhotinada pela melhor inteligência da esquerda.Andam por aí, de resto, alguns virtuosos que o fazem lembrar, e que sacrificadamente se sentarão ao lado do Eng. Sócrates, caso ele venha a chefiar o governo saído das próximas eleições, para generosamente se dedicarem a distribuir as nossas liberdades e riquezas.

publicado por luzdequeijas às 11:43
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A SER VERDADE É UMA VERGONHA NACIONAL

 

Sondagem reforça vitória do PS que fica oito pontos à frente do PSD

 

Uma nova sondagem ontem divulgada vem dar uma nova vitória ao PS nas eleições legislativas que se realizam já este domingo. De acordo com o barómetro da Marktest realizado para a TSF e o “Diário Económico”, se o escrutínio fosse hoje os socialistas conquistariam 40 por cento das intenções de voto, seguidos dos social-democratas que ficavam pouco abaixo dos 32 por cento.

 

PÚBLICO  23-09-2009  

publicado por luzdequeijas às 11:32
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ELES ANDAM POR AÍ. BEM PAGOS !!!!

 Setembro 24, 2009

Um “abrantes” apanhado a trabalhar

Arquivado em: Política, Portugal — Miguel @ 11:09
 

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Manuel Castelo-Branco (31 da Armada)

Foi um dos momentos mais difíceis da campanha de Paulo Portas na rua: em Guimarães um homem travou-se de razões com o líder do CDS, por causa dos cortes no rendimento mínimo defendidos pelos centristas.Logo nesse momento os responsáveis pela campanha do CDS desconfiaram do argumentário daquele cidadão que espontaneamente se tinha atravessado no caminho de Portas. “Cheira a PS”, comentavam. Agora, o CDS diz que tem a prova: o mesmo homem aparece em fotos da arruada de José Sócrates em Guimarães, integrado na multidão que seguia o secretário-geral do PS, poucos passos atrás deste e da deputada socialista Sónia Fertuzinhos.”Bem me parecia que não era um espontâneo. Afinal, era um enviado especial do PS”, disse Paulo Portas ao Expresso.

 

 

publicado por luzdequeijas às 11:27
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FALTAM AO RESPEITO AO PR !!!!!

 

 

 

 ONDE JÁ CHEGÁMOS !!!!!!   

 

   24 Setembro 2009 - 09h00
 

Da vida real

O voto

A intriga em que pretenderam envolver o Presidente da República raia o sórdido. O Presidente foi fiel aos seus valores e aos seus princípios, Cavaco Silva não disse uma palavra e, como é evidente, não é pressionável seja por quem for.

A última coisa que um Chefe de Estado poderia fazer era formalmente e/ou materialmente imiscuir-se numa campanha eleitoral para outros órgãos de soberania. E o Presidente é profundamente institucional. Também não me parece que tenha de justificar na praça pública as razões do recrutamento ou afastamento dos seus colaboradores. Falará quando o entender como institucionalmente adequado. E tem demonstrado que o sabe fazer no tempo certo.

É ilegítimo o uso da figura presidencial por quem quer que seja, para mais num contexto eleitoral.
E se alguém pretende aproveitar o episódio vai dar-se mal nas urnas. Os Portugueses percebem bem quem gosta e utiliza uma boa intriga e penalizam quem o faz, mesmo vitimizando-se. As falsas vítimas percebem-se à distância.

Vamos é discutir o País e deixar-nos de questões que neste momento não são centrais e leituras que de tão rebuscadas se afastam da verdade.

Em nome de uma declaração de interesses, deixo bem claro que sou militante social-democrata, o que nunca me impediu a crítica livre, nem a divergência em obediência à minha própria consciência. Prezo a liberdade como o Valor.

Olhemos para a sociedade portuguesa, profundamente castigada e metastizada pelo Partido Socialista e no dever que é afastar o actual Primeiro-Ministro da governação, para que reconheça o peso da sua arrogância, a ausência de uma política sólida e o deficit democrático em que nos colocou a todos. A funcionalização da sociedade empobrece-a.

Ao Primeiro-Ministro não deveria ser dada mais uma possibilidade para governar. Mas para atingir esse desiderato, só existe uma alternativa: o PSD, sem prejuízo da necessidade, da afirmação e do papel que os demais partidos desempenham no sistema democrático. Mas nenhum dos demais partidos tem possibilidade de competir eleitoralmente com sucesso com o PS, senão o PSD.

Para todos aqueles que não se revêem na actual governação, só existe como voto realmente útil para afastar o Engº Sócrates, o no Partido Social-Democrata. Mas para governar melhor, sem confusões, suspeitas e compadrios. Todos são escrutinados e responsabilizados nas urnas, mais tarde ou mais cedo.

Paula Teixeira da Cruz, Advogada

 

publicado por luzdequeijas às 11:12
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É MUITO ESTRANHO

 

 Ministério confirma primeira vítima mortal

A gripe A fez a primeira vítima mortal em Portugal na manhã de ontem. Trata-se de um emigrante português de 41 anos que morreu no Hospital de Santo António, no Porto, onde contraiu o vírus H1N1. (...)

Comentário: É muito estranho que a senhora ministra da saúde se tenha aproveitado dos órgãos de comunicação social, informando "um a um" os já muitos casos de gente infectada com a Gripe A, fazendo disto uma promoção pessoal e política, desabrida. Com as pessoas que ficaram cegas não aconteceu o mesmo !É a descredibilidade total da sua forma de fazer política !!!!

 

publicado por luzdequeijas às 10:59
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Quarta-feira, 23 de Setembro de 2009

COMO É POSSÍVEL ?

Um homem poderoso (e perigoso)

Publicado por JoaoMiranda em 22 Setembro, 2009

Estas eleições estão a correr particularmente bem a José Sócrates. José Eduardo Moniz já não está na TVI, o Jornal de Manuela Moura Guedes acabou, o Público tem uma margem de manobra limitada, diz-se que José Manuel Fernandes está de saída e o Presidente da República está encurralado. Se, como as sondagens prevêem, Sócrates ganhar, consolidará o seu poder. Terá inimigos mais fracos e um mandato renovado. As eleições limparão o Freeport e o conflito com os professores e validarão o TGV e todo o modelo de obras megalómanas. Para ficar numa melhor posição do que há 4 anos, Sócrates precisará apenas de meter o Bloco de Esquerda no bolso. Os bloquistas fazem questão que seja o bolso esquerdo.

publicado por luzdequeijas às 22:49
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CONTAS PÚBLICAS PIORES QUE EM 2004

Blasfémias

Sócrates e as contas públicas

Publicado por JoaoMiranda em 13 Setembro, 2009

Sócrates repetiu várias vezes ao longo dos debates que “as contas públicas estão controladas”. Esta fantasia é contrariada pela realidade e só possível num mentiroso compulsivo que acredita nas próprias mentiras. Sócrates chega ao fim do mandato com um défice da ordem dos 7%, dívida pública de 80%, peso do Estado na economia de 50%. Este é o mesmo Sócrates que ontem tentou passar a ideia de que só aumentou o IVA e que até já chegou a defender que o PS durante este mandato baixou os impostos. Na verdade, Sócrates aumentou o IVA, o ISP, o imposto sobre tabaco e o IRS. Estes aumentos de impostos acrescem ao aumento do IVA pelo governo CDS/PSD. Ou seja, Sócrates não só não controlou as contas públicas como reduziu a margem para resolver as contas públicas pela via do aumento dos impostos. As contas públicas estão piores do que há 4 anos e a margem para as resolver é menor que há 4 anos.

publicado por luzdequeijas às 22:15
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UMA DÉCIMA DO PIB

PORTUGAL EM QUATRO ANOS NÃO PASSA DE UMA DÉCIMA DO PIB

 

publicado por luzdequeijas às 19:30
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PORTUGAL AMORDAÇADO

 

Não nos tomem por parvos, sff (parte 1)

Arquivado em: Media, Política, Portugal — Maria João Marques @ 15:04 
É muito divertido (num registo agri-doce) ler e ouvir jornalistas e comentadores muito escandalizados com a manipulação política a que o Público se deixou submeter, neste caso das escutas, pelo facto de ter noticiado as desconfianças de Belém. Vamos deixar de lado a discussão sobre tal manipulação – que pressupõe que não haveria nenhum interesse na notícia, independentemente da fonte, o que se torna estranho depois de todos os órgãos de comunicação social terem ecoado a notícia do Público depois desta surgir – para nos debruçarmos neste escândalo de classe por um possível jornalismo engagé do Público.

Devem querer tentar uma encenação daquela série dos Monty Python das piadas que provocam a morte por riso, não querem? É que eu, para todo o lado que olhe, só vislumbro jornalismo politicamente conotado. E não é necessário ir para extremos do género da jornalista de causas Fernanda Câncio. Alguém no seu juízo não considera que em 2005 todos os media não fizeram activamente e deliberadamente campanha por José Sócrates contra Pedro Santana Lopes? Alguém considera jornalismo isento o tom meloso que o DN usa para noticiar algo relacionado com o governo e com o PS? Alguém duvida que a RTP, com a má vontade com que noticiou os casos Freeport ou da licenciatura de Sócrates ou os seus lindos projectos de casas beirãs, com os favores de debater os temas que interessam ao governo e nos timings que interessam ao governo no Prós e Contras, por exemplo, quer proteger o actual governo? Ninguém considera estranho, outro exemplo, que António Borges não seja mais convidado para programas televisivos a partir do momento em que se torna vice-presidente do PSD? Ninguém questiona a escolha de comentadores que pululam nas televisões, maioritariamente empenhados em nos explicar porque, apesar de tudo, José Sócrates é um bom governante? Ninguém vê uma estranha consistência entre as opiniões  que os jornalistas publicam nos seus blogues ou colunas de opinião e o teor das suas notícias (supostamente isentas)? Alguém tem dúvidas que a publicação dos e-mails do Público pelo DN, em cima das eleições, foi uma encomenda (usando o léxico do próprio DN) para beneficiar o governo, manchar o Presidente da República e influenciar a campanha eleitoral?

Se quiserem, escandalizem-se com a parcialidade alheia, ignorando valentemente o próprio enviesamento, mas façam-no com recato e longe dos olhos e ouvidos dos restantes cidadãos. O espectáculo da hipocrisia é indecoroso e nós temos a obrigação de exigir que nos poupem a tais indignidades.

publicado por luzdequeijas às 19:09
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FUNDOS PERDIDOS

PÚBLICO23-09-2009

 

Portugal perdeu no ano passado 71 milhões de euros de fundos estruturais comunitários por falta de absorção no prazo previsto, o que representa o valor mais elevado dos 27 países da União Europeia (UE).

publicado por luzdequeijas às 18:58
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PORQUÊ ???

 

Interesses obscuros

Publicado por Gabriel Silva em 22 Setembro, 2009

Seria bom que o governo socialista explicasse que interesses justificam a sua preferência por um ministro da ditadura egípcia para Director da Unesco, em detrimento da candidata búlgara, membro da UE.

A atitude de Carrilho pode parecer «simpática», mas é totalmente incompatível com a posição de embaixador do seu governo. Se queria mesmo ser sério, deveria ter-se demitido. E terá de ser demitido, sob pena de o governo nunca saber se poderá confiar nos seus representantes, o que seria o descrédito total.

publicado por luzdequeijas às 18:50
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MANOBRA DE DIVERSÃO ?

 

 

Fracasso de António Costa na regulação do trânsito

Publicado por JoaoMiranda em 23 Setembro, 2009

António Costa organizou ontem uma estranhíssima acção de campanha. Numa corrida entre o Metro, uma bicicleta, um táxi e um carro de alta cilindrada ganhou a bicicleta, seguiu-se o Metro, depois o táxi e finalmente o carro de alta cilindrada. A velocidade dos dois primeiros não depende das políticas da câmara. A velocidade dos dois últimos depende. O que é que António Costa pretendia provar?

publicado por luzdequeijas às 18:46
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QUEM QUER SER MILIONÁRIO ?


(JPP)

 
NOTAS SOLTAS QUASE SEM TEMPO:
A "OPERAÇÃO DIÁRIO DE NOTÍCIAS"


 

É preciso saber mais sobre as "questões de segurança" que refere o Presidente? É. E é preciso saber muito mais sobre a "operação Diário de Notícias". Muito do que é a "asfixia democrática" está presente na "operação Diário de Notícias", em que um jornal para obter um efeito político deliberado, enfraquecer o Presidente, cometeu vários crimes e violou todas as regras do jornalismo. Para quem a preparou valeu certamente os custos, que até agora têm sido poucos, porque há muita desatenção, muita leviandade e muita má fé, ou seja vale tudo.

Sempre quero ver se esta nota é citada.
 

publicado por luzdequeijas às 18:42
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FORÇA ESTRANHA CONTROLA A COMUNICAÇÃO SOCIAL !!!!


(JPP)

 
NOTAS SOLTAS QUASE SEM TEMPO: FAZER O MAL E A CARAMUNHA


 

Na campanha em que eu sou candidato, fizemos uma sessão sobre questões de cultura, em Constância, e sobre o programa do PSD da defesa junto do campo militar de Santa Margarida. Ambas foram anunciadas à comunicação social. A LUSA apareceu numa e disse que faria uma notícia. Se o fez não o vi em lado nenhum. Who cares? É sempre mais cómodo fazer de conta que os partidos só falam de "casos" e omitir tudo que contraria a paisagem. A isto chama-se fazer o mal e a caramunha. Não tenho qualquer esperança que esta atitude tão sobranceira mude, é apenas para ficar registado para memória futura.
Sempre quero ver se esta nota é citada.
 

publicado por luzdequeijas às 18:38
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SÓ UMA GRANDE MULHER

Terça-feira, 18 de Agosto de 2009
Isabel Meirelles entrega listas no Tribunal de Oeiras

Isabel Meirelles, candidata do Partido Social Democrata à presidência da Câmara Municipal de Oeiras, acompanhada pelo mandatário Bruno Carreiro Pires (Tesoureiro da Secção de Oeiras do PSD) e pelo representante do CDS/PP, Pedro Mota Soares, à saída do Tribunal de Oeiras, após a entrega formal e oficial das listas da coligação às Autarquicas 2009.

 

 

 

Listas essas cujos nomes divulgarei oportunamente, mas que sei não serem do agrado de muitos Militantes oeirenses, aos quais pretendo deixar apenas uma mensagem: Não são, certamente, as listas ideais... mas as possíveis, neste conturbado processo "laranja-verde alface" que perdura desde 2005.

Desengane-se, quem pensa que estão apaziguadas e esquecidas as divergências, mal-entendidos e ofensas entre quem decidiu trair o PSD e quem preferiu manter-se fiel ao ideário Social Democrata.

Só que, este, é o momento de optar entre a eventual vitória IOMAF/PS em Oeiras e a mais do que possível vitória do PSD.

Depois de 11 de Outubro, serenamente, todos não seremos demais para ajudar a separar o "trigo do joio"...

Isabel Meirelles, está bem ciente de com quem pode ou não pode contar!


publicado por luzdequeijas às 16:02
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MILIONÁRIO PÉ DESCALÇO


Terça-feira, 22 de Setembro de 2009  
A deriva ditatorial socratina


Do Dossiê Sócrates (da 2.ª edição), pp. 36-37:

 

«O que não tinha acontecido anteriormente, eram mails de ameaça. E ameaças de morte, nomeadamente na caixa de comentários do blogue. Lembravam-me, a propósito e sem subtileza, que “o número de suicídios está a aumentar”…

Mas a pressão não era apenas por correspondência. Em meados de Julho de 2007, à noite, num bar na cidade de Alcobaça, onde estava acompanhado por minha mulher. Preparava-me para sair e minha mulher despedia-se ainda das amigas. Sou interpelado por um indivíduo. Cumprimenta-me de forma estranha, com um aperto de mão excêntrico, indicador estendido sobre o meu pulso e umas cócegas esquisitas no polegar, e disse, com ar sinistro e superior:

- Sabe, fiz-lhe um cumprimento especial. O senhor não correspondeu. A organização de que faço parte, mandou-me perguntar-lhe se, relativamente ao caso do diploma de Sócrates, está seguro do que escreve?

Respondi:

- A resposta que deve dar à sua organização é: “Eu estou seguro! E ele: está?...”

O indivíduo retorquiu.

- Eu não vou dar nenhum recado seu. Trago-lhe apenas esta pergunta…

Insisti:

- O senhor não leva recados e eu também não os aceito.

Explicou-me, com pausas expressivas e olhar de soslaio, significando gravidade e mistério, a periculosidade da deriva autoritária do primeiro-ministro. Como se eu não soubesse e até sentisse… Eram tempos em que o Dr. António Arnault e o Dr. Jorge Coelho também vocalizavam preocupação com a perseguição das liberdades públicas.

- Sabe, a situação está muito difícil. Nem nós já conseguimos controlá-lo…

Corrigi-o:

- Os senhores devem poder…

Repetiu:

- Já não conseguimos… Temos receio do que possa acontecer…

Percebi a insinuação e repliquei:

- Oiça, eu estou à espera até da perseguição profissional. Portanto, isso não é surpresa… O que é que me pode acontecer mais: matarem-me?!...

Fez um silêncio malicioso… E eu sou um homem pacífico. Aconselhei-o a limpar a organização.»


O Dossiê Sócrates - 2.ª Edição
Download gratuito
ou compra do livro em papel na Lulu.com

(O ISBN da 2.ª edição vem mais tarde porque se esgotaram os ISBNs gratuitos da Lulu) Publicado por António Balbino Caldeira em 9/22/2009 10:29:00 PM

 

publicado por luzdequeijas às 15:14
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O SUOR DO POVO

A maior parte dos eleitores não conhece Fernando Lima, mas em eleições tão disputadas qualquer alteração de sentido de voto conta. Na semana passada o PS estava à frente em todas as sondagens, mas ainda havia muitos indecisos e o PSD podia aspirar a vencer. A acção de Cavaco teve interferência na campanha, mas ainda é uma incógnita se terá interferência nos votos. Para já, os investidores bolsistas acreditam que a acção de Belém beneficia o PS.

 

Armando Esteves Pereira, Director-adjunto

 

 

                           

23 Setembro 2009 - 00h30

 

MILHÕES DE INVESTIMENTOS E SUOR AMARGO PARA O POVO

Dia a dia

Sinais do mercado

As acções da Mota-Engil, construtora que tem Jorge Coelho como presidente executivo, dispararam ontem na Bolsa. Os títulos fecharam o dia a ganhar 5,99%, mas chegaram a atingir uma valorização de 7%.
Analistas de mercado consideram que a subida se deve ao facto de os investidores acreditarem que José Sócrates vai ganhar as eleições, o que significa a promessa de milhões em obras públicas. A convicção dos investidores financeiros na vitória socialista baseia-se no efectivo acto de cooperação estratégica que levou o Presidente a demitir o seu principal assessor de comunicação, abrindo assim uma brecha no principal cavalo-de-batalha eleitoral da líder da Oposição: a “asfixia democrática”.

Ontem, Manuela Ferreira Leite passou o dia ofuscada pela polémica decisão. Resta saber qual será o impacto real deste triste caso na decisão de voto.

publicado por luzdequeijas às 14:47
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DINHEIRO DEITADO À RUA :::

23 Setembro 2009 - 08h47
CM   23-09-2009

Fundos comunitários

Portugal desperdiçou 71 milhões de euros

Portugal desperdiçou em 2008, 71 milhões de euros em fundos estruturais da União Europeia. A notícia é avançada esta quarta-feira pelo jornal 'Público'.
Destes valores, cerca de 64 milhões referem-se a ajudas à agricultura, cinco milhões a ajudas regionais e dois milhões para a área das pescas. Estes valores foram aprovados em 2005 e deveriam ter sido utilizados até ao final de 2008. Ainda assim, a Comissão Europeia desdramatiza estes valores revelando que o desperdício destes fundos correspondia apenas a dois por cento das verbas totais destinadas a Portugal.

publicado por luzdequeijas às 14:42
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TIRAR AOS POBRES E DAR AOS RICOS

23 Setembro 2009 - 02h00

Impostos: Mais de metade das declarações de IRS é “lixo” para a DGCI

Fisco ataca pensionistas

O Fisco cobrou aos pensionistas, em 2007, mais 104 milhões de euros em IRS do quem 2006. Uma subida de 33,5%. Os dados divulgados pela Direcção-Geral das Contribuições e Impostos (DGCI) sobre as receitas de IRS cobradas em 2007 mostram que a taxa efectiva de tributação bruta sobre os rendimentos das pensões subiu de 4,1 (em 2006) para 4,9% em 2007. Um aumento de 20,4%, explicado pela diminuição da dedução específica que beneficiava todos os reformados e pensionistas.
Fique a saber todos os pormenores na edição de quarta-feira do jornal 'Correio da Manhã'.

publicado por luzdequeijas às 14:36
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Terça-feira, 22 de Setembro de 2009

A CAMINHO DO TERCEIRO MUNDO

Subject: FW: Relato de uma professora - matemática


  
Relato de uma Professora:

 Na semana passada comprei um produto que custou 1,58€.
 Dei à balconista 2,00€ e peguei na minha bolsa 8 centimos, para
 evitar receber ainda mais moedas.
 A balconista pegou no dinheiro e ficou a olhar para a máquina
 registadora, aparentemente sem saber o que fazer.
 Tentei explicar que ela tinha que me dar 50 centimos de troco, mas ela
 não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la.
 Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e
 ela aparentemente continuava sem entender.
 Por que estou a contar isto?
 Porque me dei conta da evolução do ensino da matemática desde 1950,
 que foi assim:
 
1. Ensino da matemática em 1950:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por 100,00.
 O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de venda .
 Qual é o lucro?
 
2. Ensino de matemática em 1970:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por 100,00.
 O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de
 venda ou 80,00.
 Qual é o lucro?
 
3. Ensino de matemática em 1980:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por 100,00.
 O custo de produção desse carro de lenha é 80,00.
 Qual é o lucro?
 
4. Ensino de matemática em 1990:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por 100,00.
 O custo de produção desse carro de lenha é €80,00.
 Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
 ( ) 20,00 ( )40,00 ( )60,00 ( )80,00 ( )100,00
 
5. Ensino de matemática em 2000:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por 100,00.
 O custo de produção desse carro de lenha é 80,00.
 O lucro é de 20,00.
 Está certo?
 ( )SIM ( ) NÃO
 
6. Ensino de matemática em 2008:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por €100,00.
 O custo de produção é € 80,00.
 Se você souber ler coloque um X no 20,00.
 ( ) 20,00 ( )40,00 ( )60,00 ( )80,00 ( )100,00
   

publicado por luzdequeijas às 17:19
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FIGURA CONTRADITÓRIA

22 Setembro 2009 - 00h30

Heresias

Não são trolhas

Marinho Pinto é uma figura contraditória, sobretudo consigo mesmo. Ou é o improvável paladino de José Sócrates – com visões tão tendenciosas acerca do Freeport que até devem ter deixado enciumados os assessores do Governo – como investe contra o poder de modo bem mais acutilante do que o "falecido" Pinho no Parlamento.

Agora agrediu o estado da Justiça pela pouca idade dos magistrados e pedindo a proibição do sindicalismo: "Não são operários da construção civil", disse. Tão longe mora o antigo lutador pelas liberdades dos trabalhadores…

Quanto à condição imberbe dos magistrados, assiste-lhe alguma razão, desde que se tenha bem presente que a idade não é sinónimo de mais e melhor juízo – como, aliás, Marinho Pinto deveria saber por exaustiva experiência própria.

Carlos Abreu Amorim, Jurista
publicado por luzdequeijas às 17:14
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MOZART

 

 

publicado por luzdequeijas às 17:05
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ANDREA BOCELLI

 

publicado por luzdequeijas às 16:54
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VA PENSIERO SUL

 

 

publicado por luzdequeijas às 16:42
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DEIXAR FUNCIONAR O MERCADO ?

Mercado confia na vitória do PS

Publicado por JoaoMiranda em 22 Setembro, 2009

mota_engil

Os especuladores estão bastante confiantes na vitória do PS. As acções da Mota Engil estão neste momento a subir 5%.

Publicado em Geral

 

Blasfémias

publicado por luzdequeijas às 16:37
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SOARES PASSOU-SE ?

UM BOCADO FORTE:

Soares chamou irresponsável e fanático a Sócrates. Ontem, o ex-PR foi claro: "Quem confunde a crise de 2003 com a de agora , ou é fanático ou é irresponsável".
Confusos? Então revejam o debate no qual Sócrates, com o seu risinho malicioso, diz que em 2003 também havia recessão, mas MFL apostou no TGV.
posted by FNV on 9:04 AM
MAR SALGADO

publicado por luzdequeijas às 16:31
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COMO SOARES, SÓCRATES CHEGARÁ AOS 10% ?

 

MAIS, MAIS:

"MFL fez muito bem em não responder a Soares.
Soares fez muito bem em falar. Devia falar mais."

 

posted by FNV on 1:18 PM

publicado por luzdequeijas às 16:27
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GUERRA SUJA ESTÁ Aí !

O DN-CONTRAGATE (III):

MAR SALGADO

O Expresso diz que tem os documentos malditos há muito tempo, mas não quer entrar numa guerra suja de denúncia de fontes anónimas alheias.
Guerra suja? O que nos tem sido vendido é diferente: um PR mau e um governo bom, um jornal mau e um jornal bom. Isto faz-me lembrar o campeão da ilusão, Tony Blair : This is not the time for soundbites. I feel the hand of History on my shoulder *.
Sigamos Orwell - atentos e de pé atrás.
 
publicado por luzdequeijas às 16:23
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O PARTIDO DA MODERNIDADE

VERNIZ (I):

O partido da modernidade queria que Carrilho votasse, para secretário-geral da UNESCO, num homem que quis queimar todos os livros hebraicos. Carrilho fez um manguito.
Isto sim, é moderno, culto, sei lá, tipo século XXI.

 

MAR SALGADO 
posted by FNV on 10:42 AM

publicado por luzdequeijas às 16:16
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ZAPATERO E O TGV

 

O Papa não gosta de Zapatero, esse herege de sobrancelhas satânicas, que destrói a família tradicional. O presidente do Governo espanhol condenou o país a ser uma Sodoma com praias, onde homossexuais se podem casar e, como nesse pesadelo do Planeta dos Macacos, os heteros se tornarão numa espécie inferior pronta a extinguir-se.

O clero espanhol, depois de organizar manifestações a favor da família tradicional antes das eleições, e de participar activamente na campanha, mostrou esta semana o perigo que representa Zapatero. Primeiro, a rádio Cope, propriedade da conferência episcopal, afastou uma jornalista lésbica. Não basta que os homossexuais deixem as listas de casamento no Corte Inglés, agora também querem acesso aos meios de propaganda - quem já escutou a Cope sabe que, a seu lado, a Rádio Renascença tem a inocência do menino Jesus nas palhas deitado. (.... )

DN

internacional

O Diabo veste Zara

por <input ... >19 Abril 2008<input ... >

Hugo Gonçalves

correspondente

 

publicado por luzdequeijas às 16:10
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VÍDEO INDISCRETO

 

http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/495288

 

Vídeo: Off-shore vendeu casa a mãe de Sócrates com prejuízo - Expresso - 31-01-2009 22:01

Uma investigação SIC prova que a empresa que vendeu o apartamento onde vive a mãe de José Sócrates perdeu dinheiro no negócio. A mãe do PM é um dos nomes que consta do processo e os investigadores estão a procurar elementos sobre a empresa off-shore Stolberg Investments Limited. > Full notícias

publicado por luzdequeijas às 15:49
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A DEMOCRACIA DE MÁRIO SOARES

PAÍS PIDESCO

 

 a frase

"Nunca pensei que um jornal em Portugal publicasse e-mails internos de outro. (...) Estamos perante um comportamento pidesco"

Vicente Jorge Silva, “Correio da Manhã”, 19-09-2009

 

publicado por luzdequeijas às 15:45
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HUGO CHAVEZ JÁ CHEGOU


(JPP)

 
NOTAS SOLTAS QUASE SEM TEMPO: A REVELADORA INDIFERENÇA


 

A generalizada indiferença dos jornalistas, salvo raras e honrosas excepções, ao que fez o Diário de Notícias, - uma violação grosseira e sem precedente de todos os códigos do jornalismo, - lança uma luz muito perturbadora sobre o auto-respeito que têm sobre a sua profissão. Ela é equivalente à do católico que acha normal um padre revelar na praça pública o segredo da confissão. A "noticia ", longe de transparente na sua origem ou nos seus métodos, pode ter efeitos políticos a curto prazo, mas terá sem dúvida efeitos sobre o jornalismo a muito mais longo prazo.
Acresce ainda que o silêncio e a ausência de uma condenação firme revelam uma tomada de posição por um lado nas eleições, porque permitem suspeitar que preferem a "utilidade" política da "notícia" a condenar sem equívocos o modo como ela foi construída.
 
A

BRU

PT

O

publicado por luzdequeijas às 15:41
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AS ESCUTAS ESTÃO À FRENTE DO NARIZ

PARA SE PERCEBER A “ASFIXIA DEMOCRÁTICA”
 


 


 


Um trabalho de Vasco Ribeiro, a que o Público fez referência há dias, lança uma luz particularmente preocupante sobre o jornalismo português. Nele se escreve, citando o Público, que
 

mais de 60 por cento do noticiário é induzido por assessores de imprensa, relações-públicas, consultores de comunicação, porta-vozes. Não cabem aqui apenas comunicados de imprensa e conferências de imprensa. A categoria abrange actos como acções de campanha, assembleias, cerimónias oficiais, eleições, inaugurações, visitas oficiais, manifestações, sondagens... Vasco Ribeiro sublinha a "incapacidade" de os leitores detectarem a intervenção de tais técnicos de comunicação e relações públicas. É que só muito raramente surge qualquer referência à sua existência (1,3 por cento das notícias analisadas). Eles "não gostam" de aparecer. E os jornalistas não gostam de os mostrar.

 

Numa altura em que máquina de desinformação governamental e do PS está a funcionar em pleno, sem a capacidade dos leitores “detectarem a intervenção de tais técnicos de comunicação e relações públicas”, estes dados mostram como muito pouca coisa acontece como acontece, mas como é “induzido por assessores de imprensa, relações-públicas, consultores de comunicação, porta-vozes”. Hoje que o governo, as empresas públicas e o PS contratam quase todas as grandes empresas deste tipo, que grau de fiabilidade pode existir na comunicação? Como é que eu explico que duas notícias exactamente do mesmo tipo, uma sobre o PS e outra sobre o PSD, uma esteja na décima quinta página de um jornal e outra abra os telejornais? E ainda por cima se somarmos a isto operações mais sofisticadas de manipulação, que se detectam há muito nos blogues, vindas de assessores governamentais, há razões para dizer que falta ar.
Falta cada vez mais ar, o ar da liberdade.

publicado por luzdequeijas às 15:34
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HUGO CHAVEZ

SAUDAÇÃO A SÓCRATES

"O Presidente da Venezuela lançou ontem, oficialmente, os portáteis portugueses (?) Magalhães nas escolas  venezuelanas, e enviou uma saudação especial a José Sócrates"

CM 22-09-2009

  

 

publicado por luzdequeijas às 15:27
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É A FOME MEUS SENHORES !!!!

                    CM   22 Setembro 2009 - 00h30

Dia a dia

Os rostos da fome

Uma parte do País político anda em campanha eleitoral a discutir o que se terá passado mais ou menos ao nível das catacumbas do poder de Estado. Uma conspiração que mete jornais e jornalistas, serviços secretos ou só o seu fantasma e que apenas serve para agravar a já muito débil saúde do sistema político. A agenda do País, porém, é outra. A Caritas tem registo de três mil famílias a enfrentar graves problemas de fome. O défice das contas públicas atinge números astronómicos. O desemprego não pára de subir. As falências de empresas estão a entrar numa velocidade imparável. Muitas famílias estão a deixar de ter dinheiro para pagar despesas escolares. Os agricultores têm uma quebra radical de rendimento e os pescadores são cada vez menos uma indústria, que é uma pobre caricatura do esplendor de outros tempos. Os mais velhos são votados a um escandaloso abandono pelo Estado, o que se traduz, tantas vezes, em insuportáveis carências na saúde e na alimentação.

Com excepções, a agenda da campanha eleitoral não contempla os rostos da fome e de outros dramas que grassam na sociedade portuguesa. Ou, quando o faz, não sai da mais absoluta banalidade ou meras declarações de intenções que qualquer pessoa de bom senso subscreveria. Estamos, portanto, a descer mais do que nunca.

Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto
publicado por luzdequeijas às 15:23
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ENQUANTO O PS DISCUTE "CASOS" !!!

 CM   22-09-2009

 

Sandra (nome fictício) tem 36 anos, é casada e tem três filhos, de 4, 7 e 10 anos. Já não trabalha há quatro anos e o marido perdeu o emprego há oito meses. Desde Março que, duas vezes por mês, bate à porta da Cáritas, no Porto, para pedir ajuda. "Tenho de pedir para dar pão aos meus filhos. Eu já não tenho subsídio de desemprego e o único dinheiro que entra em casa é o do subsídio do meu marido, cerca de 500 euros. Para cinco pessoas, não chega a nada", diz Sandra, lembrando que é pouca a esperança de que as coisas melhorem. "Ao almoço os meninos comem na escola, mas, ao fim do dia, quando chegam a casa, vêm com fome e eu, mesmo com muita vergonha, peço para lhes dar de comer", explica. E, todos os dias, ela e o marido procuram trabalho.

"TENHO DE PEDIR PARA DAR PÃO AOS MEUS FILHOS"

publicado por luzdequeijas às 15:15
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FOME, PARAÍSO DE SÓCRATES

Todos os dias surgem novos casos de famílias em desespero, sem dinheiro para comerTodos os dias surgem novos casos de famílias em desespero, sem dinheiro para comer22 Setembro 2009 - 00h30

Crise: Instituições contabilizam um maior número de lares carenciados

Três mil famílias passam fome

O número peca por defeito, mas revela um aumento considerável dos casos de fome e miséria em Portugal. A Cáritas Portuguesa está a fazer um levantamento das situações mais dramáticas e, apesar de não ter ainda o trabalho concluído, já contou mais de três mil lares onde não se come um mínimo de duas refeições completas por dia.
Os distritos com mais casos de famílias a passar fome são os de Setúbal, Porto, Lisboa e Braga, onde os pedidos de alimentos aumentaram mais de 30 por cento nos últimos três meses.

"Apoiamos uma média de 200 famílias por mês e, nos últimos tempos, abrimos mais de uma centena de processos", disse ao CM Daniela Guimarães, da Cáritas do Porto, sublinhando que "está a tornar-se muito difícil arranjar alimentos suficientes para todos os pedidos que chegam".

Também José Carlos Dias, da Cáritas de Braga, nota que "são cada vez mais as pessoas que se dirigem à Cáritas a pedir roupa, comida e medicamentos".

"Os sinais que vemos no terreno são inversos aos da eventual recuperação económica de que ouvimos falar. Estamos a apoiar mais de 500 famílias e todos os dias deparamos com novos casos de grande necessidade", disse José Carlos Dias, acrescentando que, "para além dos alimentos, roupas e medicamentos, pedem-nos ajuda para pagar as rendas, a água e a luz e muitas vezes para fraldas e papas para os bebés".

Fonte da Cáritas Portuguesa disse ao CM que o levantamento das situações mais críticas deve estar concluído em Março de 2010.

CM 22-09-2009

publicado por luzdequeijas às 15:10
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O BURACO JÁ É CRATÉRA

 

 

Miguel A. Lopes/Lusa  Teixeira dos Santos diz que despesa não excederá limites fixados no Orçamento de Estado Teixeira dos Santos diz que despesa não excederá limites fixados no Orçamento de Estado
                         22 Setembro 2009 - 00h30

Défice: Diferença entre receitas e despesas sobe a 8,712 mil milhões de euros

Buraco do Estado de 36 milhões/dia

O défice do Estado regista uma média diária próxima de 36 milhões de euros, o que significa que em cada hora que passa o buraco entre as receitas e as despesas é de 1,5 milhões de euros. O ritmo do défice aumentou este ano 153% face aos primeiros oito meses de 2008. No ano passado o saldo negativo do Estado registava 3,436 mil milhões, este ano já ascende a 8,712 mil milhões.

A culpa é da abrupta quebra de receitas de 15,4%. A recessão económica tem efeitos devastadores nos cofres fiscais, com o IVA, o imposto que mais reflecte o andamento da economia real, a perder 23,6%.

A redução de receitas do IVA é dramática. De Janeiro a Agosto tinha rendido 9,28 mil milhões, enquanto em igual período de 2009 só gera receitas de 7,09 mil milhões. O imposto sobre veículos também sofre uma quebra de 28,1%.

O Ministério das Finanças tem uma visão optimista da evolução do défice. Diz o comunicado do gabinete de Teixeira dos Santos que em Agosto registou-se uma "desaceleração muito significativa". Explica ainda o Ministério que este "aumento do défice foi inferior, em termos relativos e absolutos, aos verificado entre os mesmos meses de 2008. O Governo acredita que a recuperação da conjuntura económica já se "estará a reflectir positivamente sobre as contas públicas". Segundo o Ministério das Finanças, a manter-se este ritmo de evolução, a despesa não excederá os limites fixados no Orçamento de Estado para 2009.

DESPESA COM O DESEMPREGO SOBE 27%

A despesa do Estado com o subsídio de desemprego, social de desemprego e apoios ao emprego, subiu 27 por cento entre Janeiro e Agosto de 2009, face ao período homólogo de 2008. Foram gastos mais de 1,3 mil milhões de euros com os trabalhadores que perderam o seu emprego.

Outro factor importante que influenciou o aumento da despesa da Segurança Social (mais 10,3 por cento) foi o acréscimo das pensões e complementos (que levaram 8,6 milhões de euros dos cofres do Estado), em particular as pensões de "velhice" e "sobrevivência" que aumentaram 5,3 e 6,5 por cento respectivamente.

Armando Esteves Pereira / M.A.G.

 

publicado por luzdequeijas às 12:40
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Segunda-feira, 21 de Setembro de 2009

AVANÇAR PORTUGAL

 

 

 

Investimentos estratégicos

publicado por luzdequeijas às 22:23
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Freeport

Destaques » Portugal

Caso Freeport

Nova carta anónima no caso Freeport

Por:António José Vilela

2 SETEMBRO 2009

 

“É expectável que no processo sejam constituídos mais arguidos”. A afirmação à SÁBADO é de uma fonte que participa na investigação do caso Freeport, recusando pronunciar-se se essa situação poderá estar associada ao facto de a PJ de Setúbal ter mandado juntar ao processo, que investiga indícios de corrupção na viabilização do outlet de Alcochete, uma carta anónima que visa directamente José Paulo Bernardo Pinto de Sousa, 46 anos, primo de José Sócrates. Na denúncia, que entretanto foi junta ao inquérito pelo Ministério Público, faz-se referência à empresa Mecaso, uma sociedade de participações sociais criada em 1999 pela mãe de José Sócrates, Maria Adelaide, e detida maioritariamente pelo tio paterno de Sócrates, António Pinto de Sousa, mas gerida por José Paulo Bernardo.
Os investigadores do caso Freeport terão também adiado a viagem de trabalho a Londres que estava inicialmente marcada para os primeiros dias deste mês. A SÁBADO não conseguiu apurar os motivos exactos do adiamento ou sequer quais os objectivos concretos da viagem, mas sabe que o MP e a PJ previam participar em “inquirições” na capital britânica. A investigação do caso encaminha-se para o fim, mas não estará concluída antes das eleições legislativas, marcadas para 27 deste mês.

Leia o artigo completo esta semana na revista SÁBADO

 

publicado por luzdequeijas às 21:12
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