Sábado, 4 de Abril de 2009

FARDADO DE OFICIAL

 

 

 

SANTOS SILVA - O tal que gosta de malhar na direita, melhor dizendo " a torto e a direito ", às tantas já não sabe onde está a malhar. Única excepção que segue sem falhas é para com Sócrates - " His master voice "

 

SANTOS SILVA tem um problema : a imagem que projecta é muito agressiva, a sua expressão é por vezes quase sinistra, vemo-lo com facilidade fardado de oficial de um qualquer regime totalitário.

E o que diz não foge à regra. Não que diga própriamente imbecilidades : o seu discurso é articulado, fala fluentemente, tem vocabulário.

Mas a violência que coloca no discurso chega a ser chocante.

Não foi por acaso que disse que gostava de « malhar» nos adversários : ele gosta mesmo de malhar, gosta de bater, nao gosta de discutir nem de dialogar.

Se pudesse, batia-lhe fisicamente.

O SOL 4 de Abril 2009

 

publicado por luzdequeijas às 18:35
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NOVA CENSURA


 

Augusto Santos SilvaPoderes da ERC suscitam polémica

Augusto Santos Silva garantiu ao EXPRESSO que os espaços informativos ficam salvaguardados desta legislação desde que, por exemplo, “no final de uma reportagem sobre uma manifestação da extrema-direita de natureza xenófoba o pivô se iniba de fazer comentários favoráveis à manifestação”.

Esta é provavelmente a mais grave iniciativa do actual governo do Partido Socialista e tudo aponta para que vá avançar sem grandes problemas nem resistência substancial. Com a aplicação do critério descaradamente enunciado pelo ministro Augusto Santos Silva materializa-se claramente o que antes apenas se adivinhava nas entrelinhas e no espírito das orientações politicamente correctas recebidas da União Europeia.

Sendo certo que a intervenção (directa e indirecta) do Estado na comunicação social em Portugal era já extensíssima, as novas medidas configuram a instituição explícita e inequívoca de mecanismos de censura permanente pelo governo do Partido Socialista. Quem não julgou que se pudesse chegar a este ponto em Portugal em 2006, tem aqui a clara confirmação do que já se podia intuir há algum tempo. Ficam a faltar os blogs, mas a voracidade censória dos socialistas fará certamente com que não tarde a apresentação de medidas para limitar a liberdade de expressão também neste meio.

Quem pensar que nada tem a temer por não se encontrar entre os grupos agora determinados como alvos preferenciais da censura governamental deve ter em conta duas coisas: primeiro, que quem define os critérios que configuram uma transgressão na prática é (necessariamente) a mesma entidade que institui a censura (ou seja: o Estado); segundo, que uma vez aceite explícita e abertamente o princípio da censura, como agora foi feito, nada impede que o próprio leque de transgressões seja progressivamente alargado com base nos mais diversos argumentos politicamente correctos.

Leitura complementar: Lápiz azul. Por Gabriel Silva.

publicado por luzdequeijas às 18:15
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O VENTRÍLOQUO

http://www.tvi24.iol.pt/politica/freeport-pires-de-lima-santos-silva-socrates-palhaco-tvi24/1054340-4072.html#

 

( clicar acima para ver )

 

QUEM É O VENTRÍLOQUO ?

 

UM  VENTRÍLOQUO é um indivíduo que fala com a garganta. Assim, pode falar com a boca fechada - o que significa que pode falar parecendo que está calado.

E isto permite que uma pessoa que esteja a seu lado a fazer os movimentos dos lábios correspondentes ao que ele vai dizendo pareça que está a falar ; mas quem verdadeiramente fala é o ventríloquo.

Veio-me esta ideia à cabeça a propósito de um ministro. Precisamente o ministro Santos Silva.

Toda a gente que o conhece diz que é um homem brilhante, o seu curriculo é invejável, dir-se-ia que é uma daquelas pessoas que ainda são capazes de pensar pela sua cabeça.

E, no entanto, as suas intervenções públicas são uma lástima.

SOL - 4 de Abril 2009 

publicado por luzdequeijas às 17:43
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MÃE HÁ SÓ UMA

Investigação
Empresa da mãe de Sócrates citada no processo de corrupção na Amadora
A empresa da mãe do primeiro-ministro, que está a ser investigada no âmbito do Freeport, surge envolvida num processo de corrupção na Câmara da Amadora, o qual abarca outras figuras relevantes do PS
 

Ver artigoVer comunidade

A equipa que está a investigar o caso Freeport suspeita que José Paulo Bernardo Pinto de Sousa, primo do primeiro-ministro, possa ser o parente que o arguido Charles Smith acusa de ter sido o receptor das ‘luvas’ alegadamente entregues a Sócrates para conseguir o licenciamento do projecto de Alcochete.

José Paulo Bernardo está também referenciado num outro processo, que desde 2001 corre no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), onde se investigam indícios de tráfico de influências, corrupção, financiamento a partidos e branqueamento de capitais, e que tem como figura principal o actual presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo.

Raposo é um dos vários suspeitos deste vasto processo, cuja investigação se tem arrastado apesar de já terem sido constituídos oito arguidos. Em causa, soube o SOL, estão os actos ilícitos praticados por uma rede de pessoas ligadas à Câmara da Amadora e a empresas de construção civil, e que envolve também elementos da Direcção Regional de Ambiente e Ordenamento do Território, a que presidiu Fernanda Vara.

Esta arquitecta – uma das arguidas no processo da Amadora – integrou a comissão que deu parecer favorável ao Estudo de Impacto Ambiental que permitiu o licenciamento do projecto Freeport, em Alcochete.

Nas buscas desencadeadas pela Polícia Judiciária, em 2004, às empresas suspeitas neste processo e a vários serviços da Câmara da Amadora, o computador do presidente, Joaquim Raposo, foi um dos que mais provas deu aos investigadores. Foi aqui, soube o SOL, que surgiu a referência à Mecaso – uma das empresas de Maria Adelaide Carvalho Monteiro, mãe de José Sócrates, e José Paulo Bernardo, o primo de quem agora se suspeita.

Joaquim Raposo, que o SOL não conseguiu contactar antes do fecho da edição após várias tentativas, ao ter conhecimento da notícia afirmou que «o único computador que foi levado era o do presidente da Assembleia Municipal, António Preto», e não o seu.

Confrontado com uma escuta que existe no processo, o presidente da Câmara de Amadora adianta ainda que «nunca» ouviu falar da MECASO nem conhece o primo do primeiro-ministro. «Logo, não lhe podia ter telefonado», afirma.

Em relação a Fernanda Vara, Raposo diz apenas ter tido contacto enquanto autarca, para lhe «pedir alguns pareceres»

publicado por luzdequeijas às 17:25
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CICCIOLINA

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04 Abril 2009 - 00h30

A Voz da Razão

Os humores de Sócrates

José Sócrates apresentou uma queixa-crime contra João Miguel Tavares, do ‘DN’. Motivo? A seguinte frase: "Ver José Sócrates apelar à moral na política é tão convincente quanto a defesa da monogamia por parte da Cicciolina."

Quando li o aforismo, confesso que já imaginava represálias. Não de Sócrates; mas da sra. Cicciolina, que durante longos anos teve casamento estável e consta que fiel. Enganei-me. Foi Sócrates, e não Cicciolina, quem se sentiu ofendido. E, ofendido, o primeiro-ministro decidiu inaugurar um novo capítulo na relação do governo com a opinião: processar qualquer colunista que duvide sobre uma carreira que parece mais esburacada do que um queijo suíço.

Só espero que o eng. Sócrates não amue por eu comparar o seu passado a um queijo. O mesmo já não posso dizer do queijo.

João Pereira Coutinho, Colunista
publicado por luzdequeijas às 17:02
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COVA FUNDA

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Natália Ferraz  António José Morais diz que aguarda há sete meses que o Tribunal da Relação de Lisboa decida sobre o recurso que interpôs no processoAntónio José Morais diz que aguarda há sete meses que o Tribunal da Relação de Lisboa decida sobre o recurso que interpôs no processo
                                                  04  Abril 2009 - 00h30

Caso Cova da Beira: Antigo casal foi constituído arguido no processo

Morais acusado de querer fugir

A ex-mulher de António José Morais, o professor de José Sócrates na Universidade Independente que é arguido no processo Cova da Beira por suspeitas de corrupção, denunciou à Polícia Judiciária (PJ) do Porto, na noite de 6 de Março passado, que o antigo marido se preparava para fugir de Portugal com destino à Rússia. Ana Simões, que é também arguida no mesmo processo judicial, garantiu ter uma informação segura dessa intenção do ex-marido; mas, ontem, António José Morais deixou claro ao CM que "isso [intenção de fuga] não tem pés nem cabeça".

Ana Simões disse à PJ do Porto, em telefonema feito às 22h40 de 6 de Março passado, que o antigo marido estava no Porto e, apesar de aguardar o julgamento do processo Cova da Beira, pelo qual estará sujeito a termo de identidade e residência, não tinha informado as autoridades da sua intenção de sair de Portugal na companhia de uma cidadã russa. "Eu continuo onde estou e não penso em fugir", afirmou António José Morais. E rematou: "Para fugir, tinha de haver alguma coisa que me preocupasse, e muito menos [fugia] para a Rússia, que é um país muito frio."

O processo Cova da Beira foi desencadeado por uma denúncia anónima, em 20 de Maio de 1997, sobre alegadas práticas de corrupção na construção da estação de tratamento de lixos daquela zona. A denúncia dizia que a HLC – Higiene e Limpeza de Coimbra terá disponibilizado 300 mil contos (1,5 milhões de euros) para pagar ‘luvas’.

COMPLEXIDADE FOI RECUSADA

A juíza do caso Cova da Beira recusou qualificar este processo como "de excepcional complexidade". Clarice Gonçalves fundamentou esta decisão no número de arguidos, que são três, e os elementos constantes nos autos. Mesmo assim, a juíza concedeu aos arguidos a prorrogação do prazo para a apresentação da contestação e meios de prova por 20 dias.

Em Março, os arguidos António José Morais, Ana Simões e Horácio Carvalho haviam solicitado, com base no nº 6 do artigo 107º do Código de Processo Penal (CPP), a prorrogação do prazo de contestação por 20 dias. A defesa de António José Morais fundamentava até o pedido com a duração do inquérito por mais de dez anos.

A prorrogação do prazo de 20 dias começou a contar ontem, com a notificação dos arguidos da decisão da magistrada.

SAIBA MAIS

INQUÉRITO

O inquérito do caso Cova da Beira durou mais de dez anos, na sequência de uma denúncia anónima em Maio de 1997.

1,5 milhões de euros, segundo a denúncia, foi quanto a HLC, vencedora do concurso da estação de tratamento de lixos, terá pago em ‘luvas’.

750 000 euros, do total de 1,5 milhões de euros alegadamente pagos em ‘luvas’, terão sido, segundo a denúncia, para o secretário de Estado do Ambiente (então José Sócrates). Sócrates foi ilibado no caso.

 

António Sérgio Azenha
publicado por luzdequeijas às 16:51
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" O ZÉ POVINHO "

Quando pela primeira vez alguém me disse que a culpa do estado em que está o país era do povo, fiquei indignado. Então ele sofre cada vez mais e ainda é o culpado ? Os portugueses que vão para o estrangeiro são cidadãos e trabalhadores exemplares, e aqui são os culpados desta situação calamitosa ?
De uma coisa temos a certeza; todos nós temos alguma culpa, mas sem uma mudança radical e profunda, não vamos lá ! Ouvidos moucos àqueles que se indignam com os chamados “ profetas da desgraça”, com o “ bota-abaixo”, sem estes, já teríamos chegado ao fim da linha, ou seja, à bancarrota. Essa é a verdade ! Uma sociedade deve ser crítica quanto baste. O nosso “Zé Povinho” é demasiado acomodado e cordato! Entretanto os políticos ( os de esquerda ) esfregam as mãos de contentes. A vida corre-lhes bem ! Basta dizerem-se de esquerda e os votos aparecem nas urnas ! O dinheiro do povo é gerido por  eles sem responsabilidade, nem critério, mas com total desprezo por aquilo que não lhes custou suor ou risco algum. Quem será que vota na esquerda, além dos grandes empresários ? Infelizmente gente demais e vezes de mais !
José Adelino Maltês vê em Portugal o « País mais à esquerda da Europa». Aqui, diz, « até a direita é social-democrata e os empresários vivem no conúbio devorista que gerou a casta bancoburocrática de que falava Antero de Quental» ! Parece ser uma realidade e, agora, com a crise, ainda mais. Por outro lado, « os cidadãos tendem a preferir um emprego no Estado e a esperar que seja o poder público a resolver todos os problemas, do mesmo modo que revelam uma atitude de reverência perante esse poder ou quem o personifica». É estranho muito estranho. Há menos de setenta anos o nível de vida no mundo, em Portugal ainda mais, era baixíssimo. As experiências socialistas ocorridas no início do último século foram desastrosas. Os povos saídos dos regimes comunistas ( expoente máximo do poder Estatal ), apareceram à luz da liberdade mundial despidos de tudo quanto se pode classificar de qualidade de vida.
Por outro lado, a economia de mercado trouxe aos povos, dos chamados países democráticos, uma qualidade de vida impressionante. Quase inimaginável! Também liberdade e democracia !
Tal economia deu lugar ao chamado empresário, como motor deste desenvolvimento ! Sem ele não há economia de mercado e sem esta não pode existir “ sociedade civil ”, nem mesmo democracia ! O desenvolvimento no mundo foi deslumbrante. É verdade, que nem em todo o mundo. Ao invés, um Estado forte ( musculado ) é sempre devorador para uma sociedade civil fraca, e atentatório das infracções mais comuns às liberdades individuais. A Europa do norte, percebeu isso, tem uma sociedade civil forte . Ao sul, principalmente em Portugal, ainda não. Aqui o povo é culpado por forçar a que a esquerda esteja no poder. Fá-lo por instinto ! Não tem quem lhe facilite um conhecimento mais real da verdade. A esquerda e alguns oportunistas da direita introduzidos na esquerda, colaboram, sem remorsos, enganando o povo. A comunicação social, também ela imbuída do mesmo pendor esquerdista, nada contribui para fazer o povo trabalhador perceber que ganharia muito, em fazer alternância . O socialismo há muito que está metido na gaveta pela Internacional Socialista !
Não tem havido um esforço sério para fazer o povo entender o que é o Estado. Alguns dizem; o Estado somos nós. É verdade, mas é curto. O estado é muitas outras coisas comprovadas :a)     É mau empresário, b) É esbanjador sem limites, c) Tem de ter funções bem especificadas e limitadas e não tem, d) Pode, e deve, dentro delas ter um papel regulador de parceria com outras realidades da sociedade, nunca só, e) A despesa  que o delicía, deve ser aquela que os impostos dos trabalhadores e das empresas pode suportar, sem entraves para a sua competitividade, f) Não pode ser nunca um “Estado Patrão”, tem de saber conviver com todas as outras variáveis sociais que, por sua vez, convivem na sociedade civil . g) Não sabe o que é criar riqueza, só faz despesa ,para os nossos netos pagarem. h) Agora até dizem que são eles ( netos ) que irão usufruir dessa despesa. Pouca vergonha. A vida deles ( netos) terá de resultar das suas opções, nunca poderão nascer  com um saco de 50 quilos amarrado às suas costas! O saco deixado pelos socialistas já mortos.
Nada, nem ninguém, está acima de interesse geral da população, a força motora do país tem de sair de uma comunhão conjunta de esforços tendo em vista o bem comum. Ninguém pode tomar decisões graves, como criar despesa insuportável, para hoje e aman hã, sem um consenso nacional.
Chegados a este ponto, é confrangedor assistir neste momento de crise, a um Governo gastando sem “Rei nem Roque”, definindo prioridades absurdas e criando despesa, até para efeitos da sua campanha eleitoral, sem que ninguém lhe deite a mão e possa gritar, basta ! Os grandes empresários aceitam o esbanjamento, porque também comem do saco. O povo é quem paga e julga que está no bom caminho ! Isto não é democracia, mesmo daquela chamada de representativa, que existe há milhares de anos, sem evoluir. Está bem assim, para os senhores que controlam o "sistema político" . É vê-los em poucos anos a gozarem de enriquecimento ilícito ! Sem crime nem castigo.
A verdadeira democracia está congelada pelos interesses ditos "socialistas". Nem quero lembrar que, da mesma idade, foi concebida a democracia participativa ! Deveríamos caminhar nesse sentido. Da participação do povo, muito para além do voto enganador que lhe permitem. Lentamente, é certo. Mas sem patrões do dinheiro alheio ! Pobres com tiques de rico. Socialistas de bolso cheio.
Como pode alguém sentar-se numa cadeira do poder e decidir tudo, sem a colaboração das outras esferas siciais ? Que o não são, mas deveriam ser também, poder. Por vezes, alguém que nos mente, que nos intruja, que nos despreza e que, apesar disso, o povo quer no poder porque julga que ele tem uma varinha de condão e com ela faz dinheiro. É este o engano em que cai o povo . Não, não há varinha nenhuma. É o dinheiro do povo e dos empresários pago em impostos, porque o país está mal gerido. Gerido por incompetentes !São esses incompetentes que se apoderam do nosso dinheiro ilegalmente ! São homens que sem o actual Estado (  o dinheio do povo ), nada eram. E nada são.
O Estado não nos dá nada : educação, saúde, reformas, portagens, cemitério, etc. nada nos dá de graça , dão-nos aquilo que nós já pagámos com os impostos a que nos brigam ! É falso que ele, Estado,  nos dê alguma coisa ,como aparece Sócrates a prometer e, por isso, é socialista e de esquerda. A  verdade é que tudo isto é mentira. Provavelmente, se todos estes cuidados fossem realizados por empresas privadas, teríamos melhor qualidade nos serviços prestados e não pagaríamos tanto. É com esta mentira e com esta ocultação ao povo da realidade,  que as gentes de esquerda se vão mantendo no poder e atirando este país para a pobreza. É por isso que não querem menos Estado. O Estado é o seu ganha pão ! Quanto maior e improdutivo, melhor.
Foi a economia de mercado que modificou o mundo para uma vida com qualidade para todos, não foi o Estado ou o socialismo ! Onde há socialismo, há miséria.
O Estado será sempre aquilo que a nossa economia o permitir. Se o Estado quiser gastar para além disso, como está a acontecer neste momento, Portugal cairá na  bancarrota. Estamos perto dela, e este abismo vem de mais Estado, em lugar de menos e melhor Estado. Sócrates, há meses atrás, pôs em prática medidas rotuladas de direita em qualquer parte do mundo, muitas. Para servir o capital, agora, com uma crise à porta, que poderia servir para um salto em frente, diz-se de esquerda, nunca parando de mentir ao povo. De gastar os parcos dinheiros do Estado.
Que este povo vai perceber isto um dia, não tenho dúvida, quando já não sei. Espero que falte pouco, para que, o mesmo povo, não tenha que sofrer muito. Este momento de crise deveria ser aproveitado para a sociedade dar um salto em frente. Com respeito pelos empresários. Indispensáveis numa economia de mercado. Mas com muito mais repeito pelo povo. Dar um salto qualitativo. Melhorar e dignificar o "sistema político". A proveitar para criar uma maior união entre os empresários, tendo em vista, pô-los a pensar, também, em fins sociais e não só em lucros. Seriam eles, voluntariamente, que deveriam garantir fundos sociais a favor dos mais necessitados, saídos da riqueza que eles e os trabalhadores criaram. Sócrates não cria riqueza nenhuma. Saído do poder vai acolher-se nas empresas de algum capitalista, dos muitos que ele está a financiar ! Os políticos estão a mais na forma como actuam. Têm de mudar de vida.
Que o mundo mude depressa, para bem de todos, agora, o socialismo é uma mentira maior que foi o defunto comunismo. Aceitemos todos, as regras de uma economia de mercado, que nos tiraram da miséria vivida até à primeira metade do último século. Vamos aperfeiçoar o nosso sistema político, dar-lhe mais verdade e transparência. Mais sentido humanitário. De resto, o socialismo, é uma requintada mentira. Portugal vai votando à esquerda e está cada vez pior ! Melhor, só para os políticos socialistas e os capitalistas ! Para os corruptos também. O povo piora sempre ! Até quando ?
Os outros países irão sair da crise mundial. nós portugueses também. Só que Portugal ficará mergulhado, por muitos anos, noutra crise. Nossa, muito nossa, a crise do socialismo que nos governa desde 1995 ! A crise do Estado esbanjador.
Para terminar parece lógico concluir de que se temos de mudar de povo, também temos de mudar de políticos !!! Eles refinam os defeitos do povo.
António Reis da Luz
publicado por luzdequeijas às 12:43
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SER PORTUGUÊS

 

EDUARDO PRADO COELHO, ANTES DE FALECER (25/08/2007), TEVE A LUCIDEZ DE NOS DEIXAR ESTA REFLEXãO, SOBRE NóS TODOS, POR ISSO FAçAM UMA LEITURA ATENTA.

Precisa-se de matéria prima para construir um País
EDUARDO PRADO COELHO - IN PúBLICO


A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.

Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates. O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria prima de um país. Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.

Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.

Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos ....e para eles mesmos.

Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.

Pertenço a um país:
- Onde a falta de pontualidade é um hábito;
- Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.
- Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.
- Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.
- Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.
- Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.

Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.
- Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.
- Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.
- Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.

Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.

Não. Não. Não. Já basta.

Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa. Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTICE PORTUGUESA' congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...

Fico triste.

Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.

E não poderá fazer nada...

Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.

Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.

Qual é a alternativa?

Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror?
Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados....igualmente abusados!

É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...

Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias. Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.

Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:

Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, francamente, somos tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez. Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.

Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.
AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.

E você, o que pensa?.... MEDITE!

EDUARDO PRADO COELHO

publicado por luzdequeijas às 12:40
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