Sábado, 28 de Junho de 2008

AI MANUELA, MANUELA.

 

É difícil entender o que se passa com este país ! No balanço dos mais de três anos deste governo socialista de maioria absoluta, sente-se a convicção do povo de que está a viver pior. Muito pior. E ainda vai piorar mais! Já não se fala dos últimos treze anos, com 10 de sábia governação rosa. Estamos num país de faz de conta! Tudo se apaga, tudo se manipula ! Vamos acreditar em quê ? Os portugueses são os cidadãos mais pessimistas da EU (Eurobarómetro - 2007) quanto ao seu futuro !
 
Com o país à beira de uma explosão social e depois de um recente bloqueio que levou o PM a desabafar que sentiu o país muito vulnerável, os indicadores não mentem. O país está completamente endividado. A divida ao estrangeiro deve atingir este ano os 100 % do PIB . Este em lugar de crescer a uma taxa alta para recuperarmos o atraso endémico que temos, começou a descer ! Os portugueses e as empresas nem se fala ! Já perderam o sono.
 
 
Temos um desemprego nunca antes atingido. Nas pescas, na agricultura e nos transportes , a revolta está na rua. Polícias querem imitar os camionistas. Cinquenta mil PME fecharam portas no ano passado. Nos exames do 9.º ano até um aluno da primária responderia com boa nota ! Portugal é campeão da desigualdade na UE . Funcionários públicos desmotivados, angustiados e sem trabalho. Professores agredidos e humilhados. Alunos violados e agredidos. juizes linchados em pleno julgamento num quartel de bombeiros.  A classe média deixou de o ser há muito. Escolas, universidades e hospitais sem dinheiro. Depois diz-se do alto de um saber sem mácula, que o défice pode voltar a crescer e serão necessários cortes mais profundos em todo o orçamento geral do Estado ! O povo volta a apertar mais um furo no cinto ! Se ainda houver furos. O PM insiste em clamar um clima de confiança em que ninguém acredita. Tudo isto é péssimismo doentio !
 
Este é um retrato benigno da situação que se vive, desde há três anos agravada, mas neste meio tempo temos ouvido os nossos jornalistas tecerem loas ao PM e pouco ou nada questionarem da actuação de um governo com maioria absoluta e de um país neste estado de alma. Um país com uma situação financeitra insustentável. Ao contrário, são recorrentes dois tipos de criticas à oposição : que a inexistência de uma oposição forte dificulta uma boa actuação do governo socialista e, com o mesmo efeito, a existência de um estado de degradação que consome o PSD ! É estranho, mas é assim. No PS está tudo bem !
 
Recentemente, foram feitas eleições directas no PSD para eleição do seu líder. Durante a campanha que se dirigia aos militantes ( únicos votantes ) e à situação interna do partido, não raros foram os comentários de conceituados jornalistas para que os candidatos dissessem ao país que medidas tinham para apresentar ao portugueses ! Eleita a Dr.ª Ferreira Leite, não se ouviu ninguém aplaudir a eleição de uma mulher (senhora), mesmo da parte daqueles que tanto têm pugnado por quotas mínimas para o sexo feminino! Era a primeira vez que uma mulher ia liderar um partido ! No PS era vanguardismo !
 
Durante o congresso em Braga e perante um bom discurso da nova líder, não se viu qualquer jornalista dar um pouco de apoio a quem deixava o conforto de uma vida privada, para se entregar de alma e coração ao serviço público ! Até mulheres jornalistas em serviço no pavilhão da cidade dos arcebispos, após o tal discurso, se dirigiram aos representantes do PS, presentes, interrogando-os : “não acham que foi um discurso muito vago ?” Estava dado o mote e a partir desse momento toda a gente poria na sua boca, não um elogio, mas sim essa expressão cinzenta” . Como cinzentos são os nossos jornalistas !
 
É só agarrar num jornal ao calhar e passar a citar: “ Foi um bom discurso final de FL, com grande sentido de Estado. Mas o PSD continua dividido em gomos. A líder tem muitas virtudes, mas não conseguiu fazer o que Sócrates fez no PS: uni-lo, em torno da sua liderança. E isso tem consequências dentro e fora . A presidente do PSD diz “ Basta ! ” ao PM . Foi uma bela chama, mas débil face a um sopro do gigante socialista. FL inspira-me confiança, mas confesso que se fosse minha mãe, tê- la ia aconselhado a ficar em casa. " Que responder a esta jornalista ?  Falta de decência e de sentido de rigor e imparcialidade ! 
 
Na realidade nunca um discurso naquela situação poderia ou deveria ser um discurso pormenorizado. Só poderia e deveria conter linhas gerais de orientação sobre o país. Os críticos de serviço não se ficaram por aí, e continuaram a atacar com o dito mote, desta vez a propósito do betão, que a Dr.ª Ferreira Leite disse não ser uma medida correcta nem oportuna, no estado em que o país se encontra . Prioritário seria acudir à fome e carências sociais de toda a ordem que assolam milhares de pessoas, muitas delas até há pouco consideradas da classe média. Os jornalistas disso não falam! Porque será ?
 
Era sugerido um novo balanço sobre tanto betão numa altura em que o país se encontra altamente endividado e foi, muito correctamente, lembrado que algum desse investimento deveria ser desviado para acudir a tanta aflição. Por estranho que pareça numa classe jornalística como a nossa, com estranhas sensibilidades sociais para se situarem politicamente na esquerda, esta medida social não tinha mérito !
 
Sobre o investimento público muito se tem dito e escrito, mas o tal vírus de esquerda que ataca a maioria dos jornalistas, faz com que eles não consigam entender que, em vez do estado, deve funcionar a sociedade civil. Deve ser ela a correr os riscos e investir onde o Estado achar oportuno, se nisso ela achar viabilidade económica. Com as coisas a funcionar assim, prestariam um bom serviço ao país, pois, com a sua lucidez, denunciariam todos os investimentos que fossem, como têm sido, ruinosos. A história de “ trabalhos a mais “ nunca mais acaba ! A Sociedade civil a fazer e a gerir e os portugueses com liberdade de escolher os seus prestadores de serviços. Isto, sim, é democracia . O resto é fantasia.
 
A república da Irlanda, com uma história de sucesso na EU, considerada um “ tigre europeu “, não tem uma única auto-estrada ! Apostou primeiro na criação de riqueza ! Portugal, altamente endividado, é o país da UE com mais auto-estradas por Km 2. Não seria de perguntar ao PM porque é que o filho de Khadafi veio procurar investimento em Portugal e tentar atrair empresários portugueses, com a ajuda do nosso PM, José Sócrates ? Este investimento, dos nossos empresários, não poderia e deveria ser feito, de preferência, no nosso país ? Aliviando o Estado de tanta despesa e permitindo-lhe fazer aquilo que nunca mais faz; a reforma da função pública?
 
Entretanto, e para finalizar, fica a informação de que a jornalista Eduarda Maio lança na segunda feira, em Lisboa, um livro sobre a vida de José Sócrates intitulado .... “ O menino de ouro do PS”. A quem interessar fica a informação ..... jornalistas não faltarão !

António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 20:12
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Terça-feira, 24 de Junho de 2008

RENASCER NA PÁSCOA

Aos poucos, vê - se a natureza renascer e o solo começar a respirar.Um renascer contínuo trazendo sempre a primavera, mostrando-nos que tudo renasce num ritmo contínuo. É um renascer de milhões de vezes e de milhões de anos ! Como se pode renascer tanta e tanta vez ? Na primavera renova-se a natureza, brotam dos troncos as folhas novas, a terra tinge-se de cores e a beleza lembra aos poetas trovas e poemas de encantar ! A vida renasce nos verdes campos, nos ares ecoam as aves trinando nos seus ninhos, Os coelhos macios entre as moitas, saltitam velozmente pelos caminhos!
Lembramos então daquele Ser que na cruz, nos deu a vida eterna e essa luz, insiste em mostrar-nos, em cada ano, a nova via … com a alegria e o Renascer na Páscoa.
A grande ênfase da Páscoa não pode ser somente a morte de Jesus e a sua ressurreição. Mas o motivo pelo qual isso aconteceu! O que se deseja deixar passar para vós é que a Páscoa conta uma história linda de coragem, altruísmo, força, determinação, esperança, fé, vitória e principalmente de amor!
Disse - nos Jesus : "Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas." 
Para os cristãos, a Páscoa é a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida : a Ressurreição. A passagem de Deus a viver entre nós na terra e a nossa passagem para Deus além morte. É considerada a festa das festas, a solenidade das solenidades, e não se celebra dignamente senão na alegria . É este mistério e esta alegria que ficam em nós de crianças ao fim dos tempos !
O Ovo da Páscoa simboliza a ressurreição, o nascimento para uma nova vida, a unidade.De todos ossímbolos, é o mais lembrado das Páscoas da nossa infância. Era a festa mais bonita para as crianças de meados do último século. Pintar ovos com cores da primavera, para celebrar a páscoa, foi adoptado pelos cristãos, nos século XVIII. Era ver magotes de crianças, no seu “ fatinho pascal”, afadigados na procura de um ovo .Estavam habitualmente disfarçados em arbustos pouco altos, nos jardins. Esta festa fazia a alegria de todos em geral e das crianças em particular! A igreja doava aos fiéis os ovos bentos. Com esta a alegria se celebrava uma grande festa. Jesus tinha vencido a morte e nunca mais nos iria deixar. Por sempre e para sempre estaria vivo connosco de uma forma espiritual, mas intensamente viva.
O Círio Pascal, é outro símbolo na forma de uma grande vela que se acende na igreja, no sábado de aleluia. Significa que "Cristo é a luz dos povos".Nesta vela, estão gravadas as letras do alfabeto grego "alfa" e " ômega ", para nos dizer : “ Deus é princípio e fim “. O Círio Pascal simboliza também o Cristo que ressurgiu das trevas para iluminar o nosso caminho. O caminho do cristão.       O caminho de amar o próximo como a nós mesmo.
A grande ênfase da Páscoa não pode ser somente a morte de Jesus e a sua ressurreição. Os símbolos são deveras importantes, mas, com os tempos alguma coisa foi mudando no formalismo pascal. Asubstituição dos ovos cozidos e pintados por ovos de chocolate, pode ser justificada pela proibição do consumo de carne animal, por alguns cristãos, no período da quaresma. A versão mais aceita é a de que o surgimento da indústria do chocolate, em 1830, na Inglaterra, fez o consumo de ovos de chocolate aumentar.
 O coelho é um mamífero roedor que passa boa parte do tempo comendo. Ele alimenta - se de cenouras e vegetais. Quando surge a primavera é o primeiro a saltar para o prado e a fazer lembrar o renascer a vida e alegria desta estação. Pela sua grande fecundidade, o coelho tornou-se o símbolo mais popular da Páscoa. É que ele simboliza a Igreja que, pelo poder de cristo, é fecunda na sua missão de propagar a palavra de Deus a todos os povos.
  O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa, é o símbolo da aliança feita entre Deus e o povo judeu, na páscoa da antiga lei.
Outros símbolos existem e têm cada um o seu significado, como : a Cruz, o pão e o vinho.
António Reis Luz
publicado por luzdequeijas às 18:53
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Segunda-feira, 23 de Junho de 2008

SER OPOSIÇÃO

 

Com relativa frequência o actual governo de Portugal, pede à oposição que lhe dê ideias sobre o modo como se deve governar. Dêem ideias ! Muitas e muitas vezes atira, sistematicamente, a culpa de tudo que está mal para cima das costas da oposição ! Mesmo depois de em campanha eleitoral ter dito que não o faria nunca. Até os órgãos de informação, perguntam à oposição que fariam se estivessem a governar o país ! Seria isto normal se lhes concedessem metade da atenção e espaço que concedem às opiniões do governo. Seria ainda normal, se também fizessem essas mesmas perguntas ao governo. Perguntas sobre os imensos problemas que tem entre mãos para resolver e não resolve ! Problemas do povo . Povo que lhe confiou a governação!
Os jornalistas de serviço, no último congresso do PSD, depois do discurso de encerramento, feito pela líder eleita, perguntavam sistematicamente a toda a gente se não tinham achado o discurso muito vago. É muito estranho, porque um discurso de uma pessoa acabada de tomar posse no partido, naturalmente, só poderia e deveria conter linhas gerais de orientação. E já é muito bom.
 
Quanto ao governo, não se sabe bem porquê, continua a merecer um estado de graça que outro governo nunca teria! Se Portugal tivesse melhorado, vá que não vá. Se analisarmos o trabalho e resultados obtidos por cada ministério, o nível de vida do povo nestes três anos, a caminho dos quatro, e os pesados impostos que teve de suportar, com tendência para agravamento, só podemos concluir por uma actuação desastrosa. Seria bastante lógico perguntar ao primeiro – ministro algo sobre as promessas, feitas e não cumpridas. Seria, igualmente lógico, perguntar – lhe onde estão as ideias de sua autoria para melhorar o país ! Aquelas poucas que foram encetadas, praticamente, todas tiveram origem em medidas já tomadas noutros países ! Flexisegurança, simplex, aborto, casamentos de homossexuais, plano tecnológico, legislação laboral etc. , foram cópia de outros países e , na sua maioria, não estão a funcionar ! Serão a solução ?
 
Dizem os órgãos de informação que o nosso primeiro – ministro é corajoso. É insultado e vai em frente. Bom, tomemos como exemplo um dos países no qual tanto se inspirou, a Irlanda : a ilha tem 6 milhões de habitantes ( um pouco mais de 4 na República da Irlanda). Mais de um milhão de irlandeses estão emigrados, em Portugal estarão mais de 5 milhões ! O seu milagre económico iniciado nos anos 90 ( crescimento médio de 7,2 % ) fez com que muitos regressassem. Sem qualquer milagre económico os portugueses continuam a emigrar aos muitos milhares por mês ! Continuam com níveis de confiança cada vez mais baixos. Os irlandeses oferecem às empresas que se quiserem radicar no seu país 12,5 % de IRC e nós 25 %. Os irlandeses conseguiram através de um ensino de muito rigor e altíssima qualidade, uma mão – de - obra das mais qualificadas no mundo e nós, continuamos a querer disfarçar as estatísticas da educação, para iludir os quase impossíveis investidores que queiram instalar-se em Portugal ! Quanto a mão – de – obra, estamos falados. Barata é, só que normalmente sai cara.
 
A República da Irlanda é um país tornado independente em 1922 e Portugal em 1139. Tivemos mais que tempo de ter antecipado e , até, de ter ultrapassado este novo “ tigre europeu” que soube ombrear com os famosos “ tigres asiáticos”, em pouco mais de uma meia - dúzia de anos ! Tínhamos estruturas como país antigo e eles tinham acabado de nascer como gente livre.
 
Lamentavelmente o nosso primeiro – ministro foi copiar muitas ideias à República da Irlanda, mas que ainda não conseguiu erguer neste Portugal. Tinha tantas lições a aprender na Irlanda, mas parece que muitas delas quis olvidar, como sendo o eterno problema do “ Betão”. Portugal é o país da EU com mais auto-estradas por quilómetro quadrado e na Irlanda praticamente não existem ! Eles sabem que primeiro que tudo é preciso criar riqueza e, só depois, investi-la. Nós, fazemos obra improdutiva, sem ter dinheiro para isso!
Assim, os irlandeses repudiaram um modelo de desenvolvimento assente no famigerado “ betão “ que, no nosso caso, nos atira para uma divida pública a pagar até aos nossos netos! As grandes obras do "betão" enganam. Parece a alguns "opinion makers" que animam a economia, mas tal , não passa de um engano. Fazem aumentar os impostos pagos pelo povo e pelas empresas e, com isso, aumentam os preços dos artigos produzidos tornando-os altamente incompetitivos, num mundo altamente competitivo. O caminho mais seguro é exactamente apoiar de todas as formas as pequenas e médias empresas e, com elas, virá a riqueza.
Não admira que este povo irlandês se mostre pouco encantado com o “ Tratado de Lisboa”, que ninguém lhe soube explicar- lhes, mas do qual desconfiam, até por causa de matérias como o casamento de homossexuais, aborto e eutanásia . Também não podem esquecer quanto lhes custou obter a sua independência e com ela querem, agora, defender a sua identidade. Acabarão por assinar esse “tratado “, imperioso para uma EU, da qual tão bem souberam potenciar os muitos fundos estruturais que durante anos foram recebendo, por terem sido um dos países do Fundo de Coesão tal como a Espanha, Grécia e Portugal. Depois de bem esclarecidos, assinarão . E nós ? Fizemos o Tratado ? Porreiro, pá.
António Reis Luz
publicado por luzdequeijas às 22:06
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Domingo, 15 de Junho de 2008

O SECTARISMO

O sectarismo é o espirito de “seita”, de grupo pequeno, de grupo fechado. O mesmo termo, sectarismo (usado geralmente com conotação pejorativa) pode ser definido como a visão estreita, intolerante ou intransigente. ... algumas atitudes de grupos ideológicos também podem ter comportamentos sectários na defesa ferrenha dos seus ideais ou interesses !

 
O sectário é o praticante das ideias de uma "seita" e, por isso, apresenta um comportamento típico do sectarismo ideológico. "Seita" é um conceito originariamente sociológico e é utilizado para designar, em princípio, simplesmente qualquer doutrina, ideologia ou sistema que divirja da doutrina ou sistema dominante e, ainda, o próprio conjunto de pessoas que aderem às suas práticas.
 
Pensemos agora na “ Democracia Representativa” e em alguém eleito, oriundo, por exemplo, de uma seita e convicto dos seus ideais ou interesses . Ora, esse alguém sabia que, em princípio, e face às ideias consideradas dominantes, as suas convicções divergiam das da maioria e deviam, portanto, ser rejeitadas, salvo quando ele compreendesse que tinha que ser abrangente. É preciso saber viver com uma maioria relativa. Mesmo com uma maioria absoluta, o respeito implica cautelas redobradas .
 
Está, aqui, o perigo de se poder eleger um candidato sectário. Estes conceitos e realidades sobem - nos á cabeça, com algum calor, por exemplo, quando os nossos olhos se põem a ler uma entrevista dada por um autarca nesta precisa situação ! E quando esse candidato passa a Presidente de Junta e mente descaradamente nessa entrevista. Vamos então supor que a uma pergunta de um jornalista sobre a situação da cultura na sua freguesia, ele responde ; “ não vai muito bem, mas a que existe é feita pela Junta e pela Igreja. É pouca mas é a que há !” Falta de respeito e consideração. Atirou lixo para baixo do tapete para confundir, sabendo que estava a defender a mesma realidade ( Junta e Igreja) e a prejudicar a Associação Cultural. É muito feio !
 
Com esta omissão tenta, ainda, a provocação. O caso complica-se quando a população sabe e percebe que ele está a faltar à verdade, dado que existe uma Associação Cultural, que dedicadamente leva até junto da população, com poucos meios e sem a ajuda da Junta, a prática de cultura de boa qualidade! Até, junto de gente desfavorecida da sorte em todos os sentidos! Aos quais a Junta fecha os olhos ! Não têm sensibilidade social! Só fazem qualquer coisa com intuitos propagandisticos. Gastando, sem critério, o dinheiro público.
Acontece que esta Associação Cultural não tem instalações e socorre-se da ajuda da Igreja. Ela, Igreja, facultou-lhe um espaço, exíguo, para a prática da cultura. Esta situação é, ainda, mais grave, na medida em que o presidente da junta é o culpado desta situação ! Por nada ter feito para sanar esta lacuna, antes, a tenha agravado. Como? Bom, ao ter dois pesos e duas medidas, retendo uma sala no mercado que ajudaria a desagravar a situação e nela, diz que faz cultura de longe em longe (risos). Uma Junta não tem que fazer cultura, mas tão somente que apoiar os agentes culturais que a façam.
 
Com colectividades que lhe estendem a mão e ajoelham, já procede de outra maneira ! Nomeadamente com dois clubes a quem foram confiados: uma sede luxuosa ( cem mil contos ? ) e as instalações do pavilhão desportivo da freguesia e mais obras dispendiosas na sua sede ! Isto só pode ser compreendido pela falta de respeito que ele demonstra por esta Associação, que é livre e Independente, e não pertence à Igreja. Talvez porque o seu presidente não queira aderir a “ seita “ nenhuma e não pactue com quem rouba. Se o fizesse, estaria instalado no mercado ou outro lugar qualquer dominado pela "seita", talvez, até, com um bom salário, mas sem nada para fazer !
É aqui que entra o sectarismo e a falta de respeito para com alguém que muito o deveria merecer ! Esta é a nova geração à qual se juntou parte da má  geração anterior! É outra geração rasca ! Sem cura.
 
De todas as colectividades da freguesia, a cultural é aquela que mais enraizada está com a sua população e que mais carinho lhe dispensa. Principalmente aos velhos que a ele, presidente da junta, tanto incomodam por viverem na sua terra. Junto dos seus. Sem nada que fazer !
 
Ao contrário das outras colectividades, os corpos sociais da A. C. são filhos da terra e os seus sócios/praticantes, também. Por fim, parece ter ficado demonstrada a mentira e a má fé para com esta associação. Ao contrário de outras atitudes e comportamentos altamente desculpabilizantes para com elementos da sua “seita”, está a sanha persecutória em relação a quem não se deixa instrumentalizar. Este é um presidente de Junta que não consegue, nem quer conseguir perceber, que deveria ter uma elevada atitude de salutar abrangência. Admite-se ser um problema de juventude a mais. Isso, talvez explique que o mandato esteja a chegar ao fim e o saldo seja francamente negativo.
Enquanto isso, para disfarçarem, os membros da "seita" andam vestidos com a mesma camisola de Independentes, que a CMO usa. Mas o ritmo é outro. Muito mais lento e pouco ético!  Vivem na dependênia .      
António Reis Luz
 
 
publicado por luzdequeijas às 18:32
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Terça-feira, 10 de Junho de 2008

O POVO E OS " APARELHOS "

 

Ele, POVO, sabe aquilo que os pseudo iluminados, fazedores de opinião, fingem não saber.
Conhece na sua terra o modo como aqueles que dominam as estruturas partidárias locais, fecham o partido à sociedade para se apropriarem de uma infinidade de interesses. Interesses esses que são os grandes responsáveis pela degradação da classe política. Também sabe de outros grandes interesses representados por alguns senhores do seu burgo, que ele bem conhece, em promíscua relação de cumplicidades negociais com o poder, central, regional ou local.
Percebe, por fim, que os dois tipos de interesses que enxameiam os partidos, grandes e pequenos, degradam o regime, retirando-lhe eficácia e desta maneira arruinam o País. Percebe tudo isso melhor que a enorme multidão de iluminados que pulula nos órgãos de informação, pois percebe que castigar dois ou três arguidos, antes de condenados, de quem por vezes o POVO gosta e têm obra feita, nunca resolverá problema algum, bem pelo contrário.
 
Os agentes de tanta sabedoria, em exclusividade, e pretensos tutores dum povo cada vez mais empobrecido, só não querem perceber que são exactamente os “ Aparelhos Partidários” os causadores de tudo isto! Os causadores das negociatas, da promiscuidade política e do baixo nível em que se encontra a política em Portugal. Claro que há quem se aproveite desta situação, alguns até se chegam a considerar donos da Pátria, chamando de reaccionários àqueles que sentem vergonha e denunciam tudo aquilo que faz os patrões do “sistema” taparem os olhos para não ver.
Quem ousa constituir em arguidos os membros dos Aparelhos partidários ? Ninguém! Porque será? Porque será que o órgão “Aparelho” não consta dos estatutos de qualquer partido e ninguém sabe sequer os nomes dos seus membros, mas que, afinal, são eles quem tudo controla no partido, na política, nos negócios e no País? Porque será que qualquer político que a ele (aparelho) não se submeta é literalmente afastado ou constituído arguido, mesmo com o povo do seu lado ? Os mansos, os dóceis, os inócuos, os corruptos que servem com desvelo o Aparelho, esses, nunca sabem o que é ser arguido ! São os candidatos ideais para o aparelho, mesmo sem terem o agrado da população!
 
É por esta via que os partidos são cada vez mais a causa notória e limitativa do já pobre exercício da nossa democracia representativa. Nos partidos nacionais a lei de Gresham ( a boa moeda expulsa a má), funciona exactamente ao contrário, pois o baixo nível das pessoas que por lá andam, não permite a coexistência com alguém que mantenha princípios, obrigando ao seu afastamento. Milhares de pessoas que passaram pelos partidos saíram frustados com o que viram e viveram ! Constantes atropelos à democracia, ausência de regras claras, votos amestrados ,decisões políticas de órgãos jurisdicionais, representatividade meramente virtual, prioridade a mesquinhas lutas internas, quotas pagas por sindicatos secretos, organização deficiente e longe dos padrões médios europeus.
  
Os “Aparelhos” e os seus partidos são pois a verdadeira blindagem que bloqueia o nosso sistema político, impondo-nos candidatos sem perfil adequado e pouco preocupados com ideais ou com o serviço público. Estão lá para outros fins menos nobres e, os tais iluminados não percebem, ou não querem perceber isto? E isto não denunciam ! Preferem apedrejar pessoas já indefesas e de reconhecido valor !
E disto não falam, mesmo vendo Portugal há anos em plena via descendente! Pois é, mas o povo percebe e sabe. Também percebe que uma lei para candidaturas independentes existe, mas se alguém quiser defender os interesses da sua freguesia terá que arranjar um financiamento “ por fora”, pois essas candidaturas independentes às freguesias, não são financiadas pelo Estado Português ! As dos partidos são !
 
As eleições para as freguesias deveriam ser o berçário de autênticos políticos locais servidores da causa pública e não do “ Sistema” ou dos “ Aparelhos”. Gente conhecida e respeitada. De facto os “autênticos” Independentes parecem incomodar todos aqueles que se alimentam do “ Sistema”. Põem em causa o monopólio dos partidos, volto a repetir. É pena que estas coisas não interessem aos supostos intelectuais, unicamente preocupados com assuntos mediáticos, com sabor a novela. O povo parece que está a dormir mas vai dando sinais claros de uma sabedoria que escapa às elites bem pagas.
António Reis Luz
publicado por luzdequeijas às 21:00
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Segunda-feira, 9 de Junho de 2008

Associação Cultural de Queijas - Junt' arte

É, desde princípios de Setembro de 1999, uma realidade legalmente constituída.

Contudo, ela nasceu efectivamente algum tempo antes, precisamente, na altura em que a Junta de Freguesia fez as comemorações do seu 6.º aniversário, Fevereiro de 1999.
Nas andanças do Presidente da Junta de então, em resposta a convites de outras freguesias, ele tinha sempre o maior prazer em encontrar gente de Queijas participando de exposições de pintura e artes plásticas noutras freguesias. 
Foi então que todos perguntámos; porquê aqui e não na nossa terra ?
Palavra passa palavra, e aconteceu o maior acontecimento cultural de Queijas, a sua primeira Exposição Colectiva de Pintura e Artes Plásticas, que reuniu mais de 40 participantes.
Foi bonito de se ver durante dez dias, registando a visita de centenas de visitantes..... .
E agora ?
Foi outra pergunta que colocámos uns aos outros. Perder todo este trabalho e capital de experiência, tão arduamente amealhado, nem pensar !
Apertámos mais as mãos, que ainda estavam dadas, e em uníssono decidimos, vamos em frente.
A Junta cedeu instalações, apoiou, e o projecto lindo nasceu, chamando-se Junt'arte - Associação Cultural de Queijas.
Todos éramos gente sem fortuna à mão, por isso haveríamos de ser fortes e criativos. Fomo-lo, e a obra sonhada passou também a ter Estatutos, Regulamentos e Corpos Associativos.
Teve também legalização formalizada com escritura e respectiva publicação em Diário do Governo.
Nos nossos estatutos e regulamentos, aparecem gravados alguns princípios cheios de idealismo associativo.
Qualquer pessoa pode aparecer e inscrever-se, independentemente dos conhecimentos que tenha ou das suas possibilidades económicas.
A idade não conta, pode ser, de maneira pouco rígida, dos oito aos oitenta..
Os professores são os que sabem, os outros são alunos. Mas como ninguém sabe tudo, um formador numa valência pode ser aluno noutra, e o contrário também é verdadeiro. Com o tempo será com mestres.
Com esta linha de orientação foi sempre a somar sócios e êxitos. Muitos êxitos em muitas exposições colectivas, na nossa terra e pelos arredores.
Exposições em pintura, cerâmica e artes decorativas estiveram à disposição da população em Queijas, no concelho de Oeiras e outros concelhos.
Talvez a que mais nos tenha marcado, tenha sido realizada no Palácio dos Anjos em Algés, com o patrocínio da Câmara Municipal de Oeiras. 
Também surgiram dificuldades, mais derivadas de gente que não consegue fazer a separação entre cultura e política. É a vida ... por vezes com altos custos e danos morais e materiais, para as pessoas e respectiva freguesia!
Hoje, os alicerces estão sólidos, o edifício está indestrutível, e Queijas tem a sua Associação Cultural.
Alguma coisa foi entretanto mudando, os ideais da fundação tiveram que ir dando lugar a uma orientação mais realista.
Assim, temos hoje, monitores muito competentes e algo profissionais, as estruturas financeiras deixaram de crescer, para estabilizarem.
A autarquia (CMO) não deixou de apoiar uma responsabilidade que é sua, propiciar actividade cultural à sua população.
Continuamos a sonhar, mas com os pés no chão, nem que para isso haja, como há, membros da direcção a fazerem a limpeza das exíguas instalações que o Centro Social de Queijas, por intermédio do seu Pároco, nos cedeu.
As pessoas de Queijas têm hoje à sua disposição, um lugar onde podem conviver e praticar cultura, a preços módicos, nalguns casos até, sem necessidade de pagar.
Ao abrigo de um protocolo, as monitoras da Junt’ Arte, dão também acompanhamento cultural adequado aos utentes do Centro Social em Queijas e Linda a Pastora.
Muitas peças valiosas, degradadas, da Igreja local, têm sido recuperadas pela nossa associação e devolvidas à paróquia.
Temos igualmente acarinhado o teatro, através do nosso Grupo de Teatro Fersuna, com exibições em vários palcos, nomeadamente nas “Mostras de Teatro do Concelho”. 
Um grupo de gente quase anónima, tem sobre os seus ombros a responsabilidade de fazer a cultura caminhar nesta freguesia de Queijas, sem qualquer apoio da autarquia local (JUNTA), só eles poderão dizer porquê, mas, felizmente com o apoio da nossa Câmara Municipal.
É a ela que continuamos a pedir um espaço cultural digno e, essa é a razão pela qual tanto temos lutado na defesa da Casa de D. Miguel, imóvel degradado, central e historicamente ligado à cultura.
António Reis Luz
 
publicado por luzdequeijas às 13:51
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CASA D. MIGUEL

 

                                                    
A Casa D. Miguel foi adquirida pela família de Cacilda de Jesus Rosa em 1887, era então Queijas uma pequena localidade com algumas dezenas de famílias, a viverem da agricultura e da sua rica área cinegética.
Teria sido pela caça, mas muito especialmente pelo apoio e carinho que D. Miguel dedicou a N. Senhora da Rocha, que este rei terá ficado ligado até hoje, à freguesia de Queijas.
 
Passados alguns anos a família proprietária resolveu construir uma casa nova para viver e dividiu a Casa D. Miguel , por dentro, de modo a comportar mais inquilinos, arrendando esses espaços.
Até aos nossos dias não haverá muito mais a dizer para além do que consta do processo de classificação, a não ser que antes e depois de classificada como “ Imóvel de Interesse Municipal”, a degradação continua a aumentar, mesmo na área envolvente de 50 m que a Lei obriga a cuidados redobrados e em conformidade.
 
O legado de Cacilda de Jesus Rosa foi assim a Casa D. Miguel e mais um terreno anexo que no seu conjunto vale a pena dividir em três realidades, que o tempo consolidou.
1 – Terreno denominado de “Terras da Ermida” – Tinha uma área de 4360 m2 e foi vendido à CMO, nos anos 80/90, para obtenção de espaço para a construção do “Novo Mercado de Queijas”.
Estranhamente continuam nesse terreno, agora da CMO, duas casas “abarracadas” !
2 – Casa D. Miguel – Apresenta uma degradação cada vez maior sem que os termos da lei que considerou este imóvel de “ Interesse Municipal”, tenham até hoje, sido cumpridos. Igualmente se tem perdido a oportunidade de realojar as famílias que aqui moram, com rendas desprezíveis, mas sem um mínimo de condições. Os donos da casa já nada podem fazer !
3 – ANEXOS, ( cocheiras e estábulos) – Foi executado um “pedido de expropriação” sobre os donos, que esbarrou no arrendatário do espaço comercial ali existente. A CMO propôs – lhe sair, por troca de duas lojas no Mercado de Queijas, o que foi por ele recusado e remetido para tribunal.
Entretanto a CMO recusou um pedido de transformar esta área num restaurante, “estilo antigo”, mas acabou por autorizar obras de melhoramento, no mini - mercado existente.
 
Contrariamente ao disposto na lei que classificou este imóvel de “ Interesse Municipal”, e à necessidade de realojar condignamente estas famílias, a Junta de Freguesia, com dinheiro da Câmara, põe nela antenas de televisão e faz buracos nas paredes ! Sem tomar medidas de protecção ao legado de azulejaria de reconhecido interesse, que aos poucos desaparece ! Resumindo, agrava a situação !
 
Queijas que por força do lançamento, nos anos 60, do projecto da “ Auto – Construção”, se tornou numa localidade de crescimento acelerado, viu os anos passarem sempre com um défice enorme de equipamentos sociais. Continua !
É uma terra diferente a exigir cuidados especiais e diferenciados.
Pior ainda, é a falta de coesão social entre a população, o que só o tempo, por um lado, e equipamentos sociais por outro, poderão resolver ao facilitarem o estabelecimento de convívio, laços e sentimentos comuns entre a sua população. 

Raízes fortes levam tempo a desenvolver, mas sem elas Queijas continuará a ser uma vila de dez mil habitantes, resultado da soma um a um, dos seus moradores, e não um conjunto de uma dezena de milhar de habitantes com sentimentos comuns em relação à terra onde moram há muitos anos e onde muitos já nasceram.

António Reis Luz

 

publicado por luzdequeijas às 12:29
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Domingo, 8 de Junho de 2008

O SALTO DE PÁRA - QUEDAS

 

                                            
O Presidente da Câmara de Oeiras, que já foi já foi autarca modelo do PSD, saltou de pára - quedas, para inaugurar com pompa e circunstância as Festas do Concelho.
Normalmente estes saltos ou dão um salto no abismo ou, forçosamente, dão muito nas vistas, quer-se dizer, dão uma visão mais ampla das realidades..... Não será de acreditar na primeira hipótese, já, quanto à segunda, parece muito mais provável .
 
Entretanto, a multidão aglomerava-se para ver cair o seu Presidente ! Em boa verdade, por se ter esquecido do pára - quedas, isso já tinha acontecido anteriormente. Para evitar falsas especulações, Isaltino apressa-se a dar uma entrevista. Nada de confusões ! Considera positivo o actual mandato. Nisso estamos todos de acordo . O homem tem obra feita e para fazer. Resta saber onde fez e onde vai fazer ?
 
O objectivo é, como está na moda, construir a favor do “ social “, lares, residências assistidas, creches, infantários, muitas excursões com idosos, pois com isso está-se a garantir o futuro. Dizemos nós, principalmente daqui a um ano. Para tal fala de parcerias público - privadas como solução para esses problemas.
 
Sobre parcerias, estamos a lembrar-nos daquela que fez com umas "figuras" de Queijas para a Junta de Freguesia desta vila. O pessoal de que se fala é experiente nestas coisas de parcerias, pois, pelo 2.º mandato, são independentes ! Curiosamente sem nunca se preocuparem com os altos custos de uma campanha independente! Alguém irá pagar e eles não estão muito preocupados com isso. Estão lá com outras preocupações !
Desde que os deixem ir tapando uns buracos nas ruas e passeios, para eles já chega .... ! Trair é coisa que para eles também não é de muita dificuldade ! A população e as suas necessidades são simples quimeras, que eles traíram e trairão sempre. É questão de princípios !
 
Diz o senhor presidente, na sua entrevista, que o Centro de Saúde de Queijas ; ..... “ isso é para outra fase...“.
As nossas outras necessidades também, ao que se supõe ! Quem não se lembra de um dia de Outubro do ano de 2001, no qual a SIC esteve em directo para todo o país, ( manhã e tarde )com o Presidente da Junta, alguns autarcas e a população de Queijas, em massa, a dizerem da sua revolta pelo modo como são esquecidos pelos poderes decisórios ? Muita gente se lembra da transmissão ser interrompida para pôr frente a frente a CMO ( seu presidente) e o Ministério da Saúde. Igualmente em directo foi fechado um acordo para a construção do dito Centro de Saúde de Queijas ! Como as promessas são esquecidas !
 
Enquanto isso, o senhor presidente da CMO fazia campanha eleitoral pelo PSD, contra o então Presidente da Junta de Queijas que, para defender os seus concidadãos, teve que organizar a primeira candidatura independente no concelho! Como os tempos mudam as coisas !
O Senhor chegou ao ponto de escrever a todos os eleitores de Queijas pedindo-lhes que votassem no candidato que o PSD ( ? ) havia nomeado. Jurava que os dois, o senhor e ele, iriam fazer coisas boas.... . Enquanto o Presidente da Junta era pura e simplesmente esmagado por defender aquilo que hoje continua a defender. Não os seus interesses. mas o bem – estar da população de Queijas.
 
Lembra-se do que aconteceu aos dois ? O seu eleito caiu da forma mais humilhante nas próximas eleições. Com uma votação ao nível do Partido Comunista, mas sem a mesma dignidade deste ! E quanto ao senhor ? Lembra-se? Caiu com estrondo, por o pára - quedas não ter funcionado !
Pelas qualidades de gestor que se lhe conhecem e reconhecem, espera - se, bem, que isso não volte a acontecer .
Quanto aos outros que traíram, a esses, com algum dinheiro, deve oferecer – se - lhes um pára - quedas e ficar à espera que o dia esteja muito ventoso quando forem lançados. Trair a população nunca. Que vão cair longe.
 
António Reis Luz
publicado por luzdequeijas às 20:46
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Terça-feira, 3 de Junho de 2008

O Movimento IOMAF no Concelho

     

                                               

  

    

 

( Clique Aqui Para Aumentar )

 

 

Considerando esta proposta do Movimento IOMAF à Assembleia de Freguesia de Paço de Arcos como um óptimo serviço prestado à população desta vila e simultaneamente às suas colectividades e aos serviços por elas prestados nas várias áreas da sociedade civil, a Associação Cultural de Queijas lamenta que este "Movimento Político" tenha dois pesos e duas medidas na sua forma de encarar estes dignos servidores públicos em todo o concelho de Oeiras. Em Queijas, o mesmo Movimento, ou não apoia ou pede facturas para dar apoio, ignorando que a lei não lhe confere o direito de intromissão na gestão das colectividades !   Quanto à sua articulação com a CMO para servir as colectividades locais, a JFQ ignora tal função,  prefere aproveitar os recursos camarários ( autocarros) para com os dinheios públicos fazer, em exclusivo , passeios em série para sua propaganda eleitoral ! É conhecida, a JFQ, para muita gente, como a Agência de Viagens de Queijas. O IOMAF não presta um bom serviço por se tornar evidente o aproveitamento da situação .....

publicado por luzdequeijas às 20:13
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Domingo, 1 de Junho de 2008

Prever Não é Pecado

É de acreditar que este novo século, forçosamente, trará de volta uma nova ordem social e política. Por que com ela, serão finalmente repostos o respeito e os tradicionais valores humanos. Quase desaparecidos!

 

Não, sem que antes o mundo pareça desabar.

 

Representará esta conquista uma vitória contra o crime organizado, a criminalidade económico – financeira, o oportunismo e o materialismo selvagem, que têm vindo a revelar-se uma ameaça grave contra a democracia, a sociedade civil e a economia mundial.

Quem tiver por hábito manter-se informado sobre o mundo, sabe de previsões de organismos internacionais, cheios de credibilidade, no sentido de uma certeza absoluta: escassez, dentro de duas ou três dezenas de anos, de bens essenciais à manutenção do nível de bem estar actual, dado como adquirido na Terra, pelos países mais desenvolvidos.

Serão os casos, além de outros, do petróleo e, mais ainda, de água potável !

A confirmarem-se tais previsões, e se outras soluções não forem encontradas, o caos poderá tornar-se demasiado perigoso. O mundo recuará, sem dúvida.

Sabe-se ainda que todo o pensamento é adivinhação, como referia Miguel Tamen na sua obra “ Maneiras da Interpretação”. Dizia ele que só agora os homens começam a compreender o seu poder divinatório. Também dizia que só aquele que pode compreender esta idade, ou seja : - dos grandes princípios de rejuvenescimento geral – conseguirá apreender os pólos da humanidade,  reconhecer e conhecer a actividade dos primeiros homens, bem como a sua natureza. Com a " Idade de Ouro "que há - de renascer .... o homem tornar- se - á consciente daquilo que consegir : compreenderá a Terra e o Sol !

Quando nos servimos da ficção o nosso pensamento pede adivinhação! É um facto. Gente entendida e sabedora admite como provável que o surgimento do próprio ser humano tenha ocorrido há cerca de 1 700 000 de anos.

Até hoje, sempre a Terra deu ao Homem meios de sobrevivência. Certamente assim continuará.

É na lógica de uma próxima escassez de bens essenciais por exaustão, que será de admitir a vinda de um caos mais acentuado. Tanta coisa vai mal no seu consumo, gestão e preservação !

O primado do individual sobre o bem comum, por exemplo, é outro ponto de rotura. Embora o individual seja igualmente muito importante, o ponto essencial de equilíbrio é indispensável à nossa sobrevivência.

Parece, contudo,  que depois desse caos, em crescendo, surgirá uma renascida “ Idade de Ouro”.

Podemos chamar-lhe também de “Paraíso”, ou seja, alguma coisa bem melhor do que tudo aquilo que tem existido até hoje. Mas diferente.

Esse “ Paraíso” virá, de uma força universal a unir as pessoas. Resultará de uma nova cultura adquirida pelo Homem, que sem ofuscar a individualidade conseguirá sobrepor - se a ela, fazendo desabrochar um interesse colectivo, quase perfeito, em resultado de o mundo ter atingido um grau superior da sua civilização. Será a sociedade global em pleno, que ultrapassou a criação iniciada pelo humano, se ajustou, ganhou forma e se fixou de um modo harmonioso! O sonho também faz parte desta realidade ! Sonhar é preciso.

António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 16:52
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O DIA DO VIZINHO

O artigo 1366º, n.º 1 do Código Civil,determina que “é lícita a plantação de árvores e arbustos até à linha divisória das propriedades ; mas ao dono do prédio vizinho é permitido arrancar e cortar as raízes que se introduzirem no seu terreno e o tronco ou ramos que sobre ele propenderem, se o dono da árvore, sendo rogado judicialmente ou extrajudicialmente, o não fizer dentro de três dias”. Tudo seria muito simples se as relações entre vizinhos pudessem ser legisladas com toda esta simplicidade, muito embora nos casos legislados também surjam grandes problemas. Apesar das dificuldades inerentes aos problemas das vizinhanças , na passagem do Dia do Vizinho, convém reflectir numa realidade que temos à entrada e saída da nossa porta, no dia a dia. Há muitos anos atrás apareceram as juntas nomeadas pelos vizinhos da Paróquia e encarregadas de promover e administrar todos os negócios que fossem de interesse permanente local”. A partir de então passaram as Paróquias/Freguesias a fazer parte, como autarquias locais, do sistema administrativo público do Estado. Era o reconhecimento da rede de vizinhos e da sua necessidade. Ao longo dos últimos 180 anos, e apesar de várias tentativas para extinguir as freguesias , estas, ao contrário, revitalizam-se. A criação das freguesias foi, assim, obra dos vizinhos que confiavam a defesa dos seus interesses a uma Junta constituída por pessoas da sua confiança e ao Regedor, pessoa experiente e muito respeitada. Para tal, necessariamente, os vizinhos trocavam entre si opiniões e promoviam a sua união em torno de um objectivo; a sua segurança e a defesa dos seus interesses individuais e colectivos e dos desprotegidos da sorte ( crianças abandonadas e mendigos). Os tempos mudaram, tudo atingiu uma escala gigante, os vizinhos quase não se conhecem, mas os problemas são os mesmos. Quando se fala de vizinhança há sempre uma história triste a contar, os títulos dos jornais não têm mãos a medir. Embora haja assassinatos na província por um fio de água para regar, é sobretudo nos grandes centros urbanos que aparece maior incidência de conflitos entre vizinhos. A bem de uma vida melhor na sociedade civil, nos tempos que correm, é preciso descobrir novos conceitos nas capacidades humanas e sociais dos modernos vizinhos. Se em cada lar começar a haver novas aberturas de tolerância, e em vez de se ver no vizinho alguém que tem um carro melhor que o nosso, conseguirmos ver nele uma pessoa que nos pode acudir primeiro que ninguém numa aflição, o nosso vizinho começa a ser para nós um complemento da nossa família. A proximidade nas aflições, com sentido reciproco. Pode até tudo isto nos parecer totalmente utópico, irrealista, mas, em boa verdade, alguma solidariedade poderá começar, aos poucos, a despontar mais perto da nossa casa. Envolvendo as famílias . Se nós quisermos. De resto, já tanta coisa mudou no mundo até hoje e muitas outras irão continuar em mutação constante, que ao cidadão comum, nada mais restará que estender a mão ao seu vizinho deixando transparecer para ele todos os dias um franco e aberto sorriso, de permeio, com uma palavra amiga. O resto virá depois . Quanto às quezílias do quotidiano ( ruído, condomínio, infiltrações, escadas, vasos etc.), acabarão por ser cada vez mais resolvidos nos recém - criados “julgados de paz”. Fora dos tribunais! A solução passa muito por fazer dos vizinhos uma parte da solução e não do problema. Advogados ? Não obrigado. Se tudo isto não chegar, nada de desanimar, temos sempre à mão um mediador que elimina toda a subjectividade do conflito entre as partes e, com toda a neutralidade, faz aparecer a conciliação. Só em último e dispendioso recurso será necessário o Tribunal. António Reis Luz

publicado por luzdequeijas às 15:08
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