A comparação, como o próprio nome indica, consiste na associação entre dois termos diferentes, mas entre os quais há algo que permite aproximá-los.
Exemplos:
"Dentro da casa o mar ressoa como no interior de um búzio." (Sophia M. B. Andresen);
"O silêncio pesava como chumbo."
"As árvores pareciam velas desfraldadas ao vento."
"Os olhos de ambos reluziam como pedras preciosas."
"... de face mais escura que a noite e coração mais escuro que a face"
"A rua [...] parece um formigueiro agitado" (Érico Veríssimo)
Pode, pois, concluir-se:
__ que as metáforas sublinham as similitudes entre as coisas, mas não alteram o sentido das palavras;
__ que existe na associação entre as duas realidades comparadas (termo comparante e termo comparado) uma partícula, ou expressão (como, parecer, ser semelhante a, etc.), que marca explicitamente essa mesma associação;
__ e que a riqueza da comparação deriva da sensibilidade e experiência do sujeito para construir associações lógicas, originais e sugestivas.
Guilherme Ribeiro
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