Reconhecer constrangimentos e espaços de liberdade pessoal.
Ag. E assim, pergunto-te: Existe em nós alguma vontade?
Ev. Não o sei dizer.
Ag. E queres sabê-lo?
Ev. Também o ignoro.
Ag. Então, nada mais me perguntes de agora em diante.
Ev. Por quê?
Ag. Porque não devo responder às tuas perguntas, a não ser que queiras conhecer as respostas. Além de mais se não queres chegar à sabedoria, é inútil conversar contigo sobre tais questões. Enfim, não mais poderás ser meu amigo, se não me quiseres bem. Pelo menos, considera o seguinte, em relação a ti mesmo: não tens vontade alguma de levar uma vida feliz?
Ev. Vejo que não se pode negar que todos tenhamos desejo disso. Continua, vejamos o que queres concluir por aí.
Ag. Eu o farei. Mas, antes, diz-me ainda: tens consciência de possuir uma boa vontade?
Ev. O que vem a ser uma boa vontade?
Ag. É a vontade pela qual desejamos viver com rectidão e honestidade, para atingirmos o cume da sabedoria. Considera, agora, se não desejas levar uma vida recta e honesta, ou se queres ardentemente ser sábio. Ou pelo menos, se ousarias negar que temos uma boa vontade, ao querermos essas coisas.
Ev. Nada disso nego, porque admito que não somente tenho uma vontade, mas, ainda, uma boa vontade.
Santo Agostinho, O livre-arbítrio
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