A Ordem dos Cavaleiros do Templo de Jerusalém - TEMPLÁRIOS - nasceu da ideia de cruzada, que justificou e legitimou uma instituição ao mesmo tempo religiosa e militar, votada à "guerra santa".
Fazer a "guerra santa" encontra a sua legitimidade num dos maiores Doutores da Igreja, Santo Agostinho (345- 430), o qual distingue a "guerra injusta", que condena, da "guerra justa" que é lícita e na qual qualquer cristão deve participar.
A primeira cruzada (1096-99) fez nascer quatro estados na Síria-Palestina: o condado de Edessa, o principado de Antioquia, o condado de Trípoli e o reino de Jerusalém. É sentida uma enorme vontade de povoar e defender esses estados contra os emires de Alepo e de Damasco, e bem, assim, contra o califado Fatímida do Egipto, mas acima de tudo a necessidade de dar protecção aos peregrinos e aos lugares santos, o que obriga a que em 1120 Hugo de Payns, cavaleiro da Champagne, a tomar a decisão de criar com os seus companheiros na Terra Santa uma milícia para proteger os peregrinos e guia-los nos lugares santos.
O grande objectivo é combater os muçulmanos dentro de uma regra religiosa. Dá-se deste modo a fundação da ordem do Templo sob o nome oficial de “Fratres Militiae Templi”, na Terra Santa em 1119, com o objectivo de combater os infiéis.
O rei de Jerusalém, Balduíno II, aprova o projecto e instala-os na cidade e na mesquita de al-Aqsa erguida sobre as fundações do Templo de Salomão, estando sob a autoridade do patriarca de Jerusalém e dos cónegos do Santo-Sepulcro.
Em 1128 a ordem é confirmada pelo papa devido à intercessão directa de S. Bernardo de Clairvaux que escreve “ De laude nova militae ad milites Templi” na qual exalta os novos cavaleiros e levanta todas as dúvidas sobre a legitimidade das suas acções na Terra Santa.
«A oliveira é a árvore de Jerusalém, do Médio Oriente... O símbolo dos Templários era uma folha de oliveira.
Em 1129 Hugo de Payns fez introduzir no concílio de Troyes a regra da nova ordem, emancipando-se, assim, do patriarcado de Jerusalém. Grandes doações permitem à nova ordem criar uma rede de comendas no ocidente, cujas receitas são enviadas para o oriente, tal como muitos homens livres (nobres ou não) que pronunciam os três votos (obediência, pobreza e castidade) e partem para a Terra Santa para defende-la do infiel.
O processo dos Templários (1307-14) simboliza a afirmação da política do estado moderno face ao poder da igreja. Em 1312 a coroa francesa, na pessoa do rei Filipe IV, o Belo, principal opositor dos Templários, leva o papa Clemente V a abolir a Ordem do Templo, mas sem a julgar ou condenar, no concílio de Viena.
Em 1307 são acusados de renegar Cristo, práticas mágicas, e práticas sexuais devassas, as clássicas acusações contra heréticos, prenunciando o seu fim. A reacção dos Templários é inútil e a fogueira é o castigo para 54 membros em Paris, talvez em 1310.
Os seus bens são atribuídos á ordem do Hospital ou passaram para a coroa francesa. O mestre da Ordem, Jacques de Mollay, após uma conduta hesitante por parte das autoridades inicialmente, termina na fogueira em 18 de Março de 1314.
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