Ontem, na entrevista à TVI o chefe máximo da propaganda voltou a estar bem consigo mesmo: anunciou que se quer amigar num consenso com o PSD (que a toda a hora é criticado com ferocidade por si mesmo e pelos subordinados) e jurou que ia pedir ajuda financeira depois das eleições. A pergunta que importa fazer é: alguém dúvida ainda dos dotes sobre-humanos da criatura? É que antes de pedir a demissão, já sabia a data das eleições e da necessidade do pedido de ajuda. A necessidade de alguma verdade no discurso e na prática…é que está quieto.
Neste contexto narrativo, tão peculiar, vale a pena ler o David Levy.
Os socialistas consideram a ideia de reduzir direitos nas pensões uma ideia perigosa. O partido que faliu o país, que empobreceu os portugueses como há muito não se via, e que fez a maior redução de pensões da história, consegue produzir este tipo de declarações com o maior à-vontade e com uma impunidade quase absoluta.É impressionante a forma como os socialistas estão a fazer o mal e a caramunha, a ponto de Portugal se arriscar a entrar no anedotário europeu – e até mundial – de reeleger um Governo que o levou à bancarrota. Se isso acontecer, a responsabilidade será unicamente dos eleitores que, dispondo de todas as evidências, parecem ser incapazes de escrutinar as enormidades propagadas pela máquina de propaganda do Governo.