Se permanecerem os agravos no interior do PPD/PSD, continuaremos enfraquecidos e nunca alcançaremos uma vitória eleitoral nas próximas eleições.
As feridas que não são saradas têm a tendência a agravar cada vez mais. Do ponto de vista ético é necessário que cooperemos com toda a lealdade, não continuando a alimentar guerrilhas, que somente impedirão a credibilização do partido .
O caminho que tem vindo a ser seguido levará à obtenção de resultados, ou seja : eleições directas para a eleição do líder e apaziguamento entre militantes. Contudo está a ser lento e é ainda muito insuficiente.
Perante o País e os eleitores, o PSD ainda não conseguiu a credibilização suficiente para merecer a escolha, sem reservas, dos portugueses, pese embora o desgaste que se começa a sentir na governação.
Tenhamos a força de vontade e a coragem moral para, juntos no partido, podermos mudar e salvar o nosso País levando-o aos níveis de bem – estar dos nossos parceiros europeus !
Depois, de não haver feridas abertas no partido, em profusão, e ressarcindo quanto possível os mais atingidos pelos danos colaterais das guerrilhas, é forçoso lutar pela credibilização do PPD/PSD, enfrentando todos os moinhos de vento, para acabar de vez com a falta de transparência interna e externa.
Guerra aos caciques, pois o tempo é da coragem. Não é possível sarar seja o que for, se não houver sinais claros de mudança. Se aqueles que levaram o partido ao estado a que ele chegou, não cederem e se quiserem manter líderes.
A guerra ao pagamento de quotas arregimentado e aos financiamentos envenenados, visando o tráfico de influências e passos menos claros, é outro combate indispensável. Todos os militantes sabem quem pulverizou o partido com tais práticas e, se esses não forem afastados, nada mudará. Para sarar, tem de doer e se não doer, ficar-se-ão a rir aqueles que fizeram mal aos seus companheiros.
Guerra a tudo que não seja lealdade, competência e sentido do dever de servir com altruísmo.
Estas e muitas outras conhecidas manobras de baixo nível dentro do partido são um assunto sério, pois minam a credibilidade do partido e do regime político, e devem ser combatidas com determinação e sem demagogias.
Os seus fautores são bem conhecidos e todos os militantes terão de assumir as consequências dos actos que causaram danos ao partido, descredibilizando-o.
Por estranho que possa parecer, quanto maior o afastamento e o desinteresse pela política dos cidadãos, provocado pelo conhecimento público de tais diatribes imorais de militantes sem escrúpulos, mais os partidos têm de gastar nas suas actividades eleitorais para mobilizar os eleitores, de si, totalmente descrentes no sistema político.
Lá bem no fundo todos sabemos que é o povo eleitor que, além de pagar, acaba sempre por ser o prejudicado com os caminhos ínvios daqueles que só procuram na política aquilo que ela lhes pode dar.
Os eleitores, vão dando provas de saberem isso, fazendo da abstenção o maior partido.
António Reis Luz
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