Sou um crítico assumido por entender que as coisas no sistema político nacional e partidário não estão nada bem, mesmo nada bem.
É por essa razão que não quis deixar de colaborar com o PPD/PSD e, apesar do descontentamento, enviei - lhe os pontos principais que considero merecedores de atenção neste tema, depois de ler os actuais estatutos insertos na net (www.psd.pt ).
Em jeito de comentário expresso o meu sentir, para de seguida fazer algumas sugestões que me parecem mais oportunas e, apresentar as alterações que reputo de indispensáveis, com moderação, para poderem mexer com o País profundo sem molestar ninguém.
Analisarei “Um País Aprisionado” por dois partidos aprisionados e divididos, que é o nosso País, que está realmente prisioneiro e quase moribundo, tomado de inacção e a viver, neste momento, de um tratamento de choque que o pode deixar ainda mais próximo da sua total descaracterização.
Ou talvez não.
Sem qualquer exagero, é como se um poder misterioso o comandasse na sombra e comandasse também o ritmo de moribundo a que ele está a funcionar. Os dois partidos são, naturalmente, o PS e o PPD/PSD que estão aprisionados por poderosas forças que parecem residir a seu montante! A figura física de tais forças será muito semelhante à figura do colossal gigante “ Adamastor”. Forte e feia.
Uma figura monstruosamente enorme e disforme, que sobressaía do duro e volumoso Cabo das Tormentas., que hoje, os portugueses querem de novo dobrar, mas os actuais “Adamastores ” não deixam ! O nosso Cabo da Boa Esperança não está ainda à vista. este estado de coisas interessa sobremaneira, sempre aos mesmos, que vão coleccionando benesses anos a fio. Não interessa aos portugueses em geral, nem à grande maioria dos militantes dos partidos (meros espectadores) e muito menos a PORTUGAL!
Por pura cegueira e sentimentos antidemocráticos? De outro modo seria melhor para todos e não só para alguns.
Entretanto, o povo português vive sem auto - estima e ainda menor motivação individual ou colectiva.
Apesar de na sua maioria desconhecer a existência dos tais “ Adamastores”, de uma forma subconsciente, pressente-os, o que se reflecte na sua acção, ou inacção, e na situação lastimável em que se encontra o nosso País.
Ao nível das pessoas mais conscientes da realidade em que vivemos, e apesar de haver muitos jornalistas muito "domesticados", alguns já começam a perder o medo e a publicar coisas como esta:
“ Por este andar, a prazo mais ou menos distante ( .... ) , teremos não quatro, nem três, nem dois, mas apenas um grande partido nacional com quatro cabeças “,
Fernando Madrinha – Expresso