A parte principal da factura do despesismo socialista ainda está para chegar. Como habitualmente, os portugueses pagarão a conta: Originalidades. Por Gabriel Silva.
Quase todos os países europeus tem vindo a anunciar medidas para diminuir os seus astronómicos deficites públicos. Sem excepção, as medidas incidem na diminuição da despesa pública, nalguns casos de forma muito acentuada.
Um país há que destoa dessa tendência: Portugal. Foi o único governo que centrou a acção na via do aumento da receita mediante um aumento de impostos.
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Ninguém se espante portanto que demais parceiros europeus venham exigir reais cortes (e quanto mais tarde, mais profundos serão) e uma redução efectiva da despesa. E não simplesmente espremer continuamente o contribuinte. É que as garantias prometidas tem o seu preço, e nenhum estará disposto a suportá-las sem esforço de quem delas beneficia.