"A Linha do Cidadão Idoso da Provedoria da Justiça reabriu a 9 de Novembro. Isto depois de estar suspensa três meses por ordem do novo provedor e por ilegalidade na contratação de funcionários. Nos primeiros sete meses do ano, houve mais de 1700 chamadas."
O problema da SOLIDÃO está intimamente ligado ao Cidadão Idoso. Também o está, a muito mais gente atingida por infortúnios de todo o género. Manter milhões de portugueses enfraquecidos, dependentes de uma linha no intrincado mundo da justiça, é mantê-los metidos entre montanhas de papéis encharcados de burocracia! É dizer-lhes fiquem para aí.... . Nos tempos que correm, e com os imensos recursos dos meios informáticos, não é difícil imaginar como realidade, um amplo contexto de apoios interligados, na ajuda a quem se vê atingido pelo maior sofrimento imaginável: A SOLIDÃO!
Um humanitário banco de dados informático, poderia interligar bombeiros, polícias, hospitais, associações humanitárias, órgãos sociais públicos, finanças, segurança social, CTT, Juntas de Freguesia, Câmaras, Centros Sociais, comunicação social etc. - Começando por serem inscritas nele todas as pessoas que atingissem a idade de reforma (ou qualquer idade por excepção). Nesse banco de dados seriam também incluídos nomes de pessoas vigilantes, indicados pelo próprio; familiares ou outros, vizinhos etc, respectivas moradas e contactos. Os alertas de perigo viriam de uma rede bem estudada, activada e responsabilizada, perante sinais evidentes e detectáveis. Correspondência devolvida, desaparecimento da vida normal, reformas por receber, incumprimentos fiscais ou civis etc. De entre tanta gente pouco aproveitada na Função Pública, e tantas "Fundações Mistério", deveriam vir os recursos para esta inadiável tarefa humanitária. Sem isto posto a funcionar com muito zelo, carinho e competência, ninguém se poderá considerar, de facto, um cidadão de bem.
Quanto ao NOME a dar a tudo isto e pela banalização actual, os "Idosos e Fragilizados" desta sociedade em que vivemos, merecem muito mais do que uma simples linha no "PROVEDOR DA JUSTIÇA "ou a tutela desse PROVEDOR, totalmente mergulhada em casos por resolver e ausência de meios. Alguém que, por exemplo, se poderia chamar PROTECTOR DA SOLIDÃO. Tal figura teria de ter um estatuto de alto relevo na hierarquia nacional. Só depois disto, poderíamos ter a ousadia de falar em humanidade, liberdade ou ESTADO SOCIAL.
Num país onde uma idosa está morta nove anos na cozinha, com as autoridades de braços cruzadas, ninguém tem o direito de se julgar GENTE.
António Reis Luz
. O CONCEITO DE SERVIÇO PÚB...
. ENDIVIDAMENTO PÚBLICO E P...
. A SACRALIDADE DA PESSOA H...
. 200 000
. A VERDADE PODE SER DOLORO...
. IMAGINEM
. PORTUGAL, UM PAÍS DO ABSU...
. CIVILIZAÇÃO Pré-histórica...
. UMA SOCIEDADE SEM "EXTRAV...
. O POVOADO PRÉ-HISTÓRICO D...
. AS INTRIGAS NO BURGO (Vil...
. MANHOSICES COM POLVO, POT...
. NOTA PRÉVIA DE UM LIVRO Q...