Esta crise vem-se manifestando de mil e uma formas. São os salários dos gestores públicos nomeados pelo poder que ultrapassam milhares de euros por mês, numa estúpida afronta à pobreza. É o Governo a endividar o país de forma oculta através da desorçamentação e a empenhar o futuro dos nossos filhos, sem que o país se revolte. São as câmaras a autorizar construções em altura que rebentam com as cidades, em benefício sabe-se lá de quem. São os jornais e as televisões a publicarem sondagens fantoches e à margem da lei, sem que a Alta Autoridade para a Comunicação Social faça o que quer que seja. São até notícias "corriqueiras" a sobreporem-se a declarações importantes do Presidente da República. São ministros a insultarem o Alto Magistrado da Nação, segundo se acredita a mando do primeiro-ministro, que se esconde no silêncio. Tudo isto e muito, muito mais, revela uma profunda crise de valores. Tudo isto revela que o país e o seu denominado regime democrático estão profundamente doentes. Parece ser impossível aspirar a resolver todos estes estrangulamentos sem uma ruptura com tudo o que de podre existe entre nós.
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