A propósito do meu anterior post, pelo tipo de comentários existentes, vejo que a desinformação promovida pela Ministra Isabel Alçada continua a ter eco.
Vamos a factos:
As escolas com contrato de associação são, maioritariamente situadas em zonas economicamente carenciadas estão abertas a todos os alunos, em igualdade de circunstâncias, como qualquer escola estatal. São escolas que não cobram propinas e tal como uma vulgar escola pública, estão abertas a todas as crianças – ricas e pobres, gordas e magras, feias e bonitas. As escolas com contrato de associação não são supletivas às existentes integram a rede de serviço público de educação em igualdade de circunstâncias com as restantes. Adicionalmente, o argumento financeiro apresentado pela Ministra é totalmente falso. Quando compara os custos de uma escola com contrato de associação com uma escola pública, a Ministra foi intelectualmente pouco séria e esqueceu-se de utilizar a mesma base comparativa. Isto é, custo por aluno numa escola com contrato de associação resulta de uma fórmula de cálculo conhecida de todos. Pelo contrário, o custo por aluno numa escola estatal não é conhecido, nem me parece que alguma vez tenha sido calculado.
Por fim o argumento que o PS e a Ministra ainda não perceberam. A decisão de onde e como educar as crianças é um direito dos Pais. Estes não são propriedade do Ministério que os usa e abusa para acções de promoção mas, fica incomodado quando estes, em defesa dos seus interesses, protestam contra uma decisão unilateral e injusta do Ministério.
Deveríamos estar a caminhar para um sistema onde os Pais poderiam escolher a escola dos filhos, pelo seu curriculum profissional,pelas suas valencias desportivas, pela sua situação geográfica ou qualquer outro argumento relevante, que que não fosse apenas o critério monolítico definido pela 5 de Outubro. Não é a propriedade da escola que deverá ser a base dos critérios mas sim os resultados apresentados por esta. E até hoje não houve ainda ninguém que demonstrasse que os alunos ( e o contribuinte) saem beneficiados pela transferência da escola com contrato de associação para a escola publica.
Desde há uns anos assistimos á crescente estatização e progressiva nacionalização do ensino, o que representa a perda da liberdade de escolha. Hoje, apenas quem tem dinheiro para suportar propinas, tem verdadeiramente capacidade em escolher a melhor escola para o seu filho. Os restantes alunos, infelizmente ficam limitados á escola mais próxima da sua zona de residência. Seja esta boa ou má, seja esta adequada ou não às valências, ambições ou limitações de cada criança. Isto não é liberdade de oportunidades, nem diversidade de opções. É Estado e mais Estado a entrar na vida dos cidadãos.
. O CONCEITO DE SERVIÇO PÚB...
. ENDIVIDAMENTO PÚBLICO E P...
. A SACRALIDADE DA PESSOA H...
. 200 000
. A VERDADE PODE SER DOLORO...
. IMAGINEM
. PORTUGAL, UM PAÍS DO ABSU...
. CIVILIZAÇÃO Pré-histórica...
. UMA SOCIEDADE SEM "EXTRAV...
. O POVOADO PRÉ-HISTÓRICO D...
. AS INTRIGAS NO BURGO (Vil...
. MANHOSICES COM POLVO, POT...
. NOTA PRÉVIA DE UM LIVRO Q...