PÚBLICO - CADERNOS DE ECONOMIA 5 de Julho de 1999
A teoria Keynesiana que estava perfeitamente adequada à situação dos anos 30 não é solução para os nossos dias. Com a globalização dos mercados e, fundamentalmente com a União Económica e Monetária, fazer um défice público significa gerar procura num espaço muito mais alargado do que o próprio país, mas obrigar as gerações futuras desse país a pagar a respectiva dívida e os seus juros. Enquanto em autarcia, o país que faz o défice tem de o pagar, mas colhe sozinho os benefícios em termos de crescimento económico e criação de emprego, num mercado global, os benefícios distribuem-se internacionalmente, mas quem vai ter de pagar futuramente esse défice vão ser os contribuintes desse país. Por isso, o cumprimento do Pacto de Estabilidade não deve ser visto como uma imposição de Bruxelas, mas sim como uma inadiável necessidade em termos de defesa do interesse nacional e do bem-estar das nossas gerações futuras.
. O CONCEITO DE SERVIÇO PÚB...
. ENDIVIDAMENTO PÚBLICO E P...
. A SACRALIDADE DA PESSOA H...
. 200 000
. A VERDADE PODE SER DOLORO...
. IMAGINEM
. PORTUGAL, UM PAÍS DO ABSU...
. CIVILIZAÇÃO Pré-histórica...
. UMA SOCIEDADE SEM "EXTRAV...
. O POVOADO PRÉ-HISTÓRICO D...
. AS INTRIGAS NO BURGO (Vil...
. MANHOSICES COM POLVO, POT...
. NOTA PRÉVIA DE UM LIVRO Q...