A fraude da eleição presidencial
Não é negligência: é fraude eleitoral. Não estamos no séc. XIX onde a forma de comunicação entre o poder e os cidadãos era o edital pespegado na porta da freguesia ou da igreja. Estamos no tempo da informática, das comunicações fluidas, da internet, da tlevisão e rádio. Este processo fraudulento foi planeado e orquestrado e culmina uma campanha de promoção da abstenção realizado pelos serviços governamentais e pelas suas antenas nos media, quando se tornou claro que os candidatos socialistas, e especialmente Manuel Alegre não atingiam valores honrosos para os socialistas.
O Governo não promoveu, como devia, por que não quis, uma campanha maciça de esclarecimento dos eleitores, prevenindo os que trocaram o bilhete de identidade por Cartão do Cidadão, directamente (por carta) e através dos meios de comunicação sobre a alteração do número de eleitor, dos locais de voto para o local de residência e de mudança de secção de voto para os que continuaram a residir na mesma freguesia. E não quis por que lhe dava jeito que o novo presidente tivesse uma legitimidade diminuída por abstenção mais elevada. ( .... )